sexta-feira, julho 21, 2023

Sondagem: Ministro Galamba de mal a pior depois do episódio "deplorável"

João Galamba já era o ministro mais castigado do Governo em abril passado, mas o “deplorável” episódio ocorrido no seu gabinete leva-o ainda mais para as profundezas da avaliação dos portugueses. Não é o único em maré vaza: Manuel Pizarro é outro governante que, a cada barómetro da Aximage para o JN, DN e TSF, vai piorando o registo. O ministro das Infraestruturas estreou-se nestas avaliações em janeiro deste ano com saldo negativo de 13 pontos, depois de substituir Pedro Nuno Santos, caído em desgraça no rescaldo do episódio da indemnização de meio milhão de euros a Alexandra Reis. Em abril, afundava-se num saldo negativo de 42 pontos e passava a ser o pior ministro do Governo. Neste mês de julho, prova-se que o inferno é o limite. António Costa resistiu à pressão presidencial para o demitir, mas a opinião pública não perdoa: cai para um saldo negativo de 58 pontos. São cada vez menos os que se refugiam numa avaliação neutra ou que fogem a dar uma opinião. Ou seja, a notoriedade está em máximos. Mas, para Galamba, ao contrário do que se costuma dizer na política, isso não é uma coisa boa.

Sempre a descer

O ministro da Saúde não está no mesmo patamar de rejeição do seu colega das Infraestruturas, mas partilha a tendência: desde que assumiu funções na Saúde, e a cada barómetro que passa, a avaliação fica cada vez pior. Só em setembro do ano passado, quando era um notável desconhecido, é que conseguiu saldo zero. Daí em diante foi sempre a descer, até ao saldo negativo atual de 22 pontos. Como prémio de consolação, Manuel Pizarro tem pelo menos o suporte dos eleitores socialistas.

Pior do que Pizarro está Fernando Medina, com um saldo de 26 pontos negativos. No entanto, o ministro das Finanças pode desta vez argumentar que travou a espiral recessiva que inaugurou em abril do ano passado. À sexta avaliação, e pela primeira vez, recupera alguns pontos. São os eleitores socialistas os únicos que lhe dão um saldo positivo. Mas entre os mais velhos está quase a chegar a saldo zero (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)

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