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terça-feira, outubro 30, 2018
Brasil: os erros do PT (e de Lula e Dilma) e as razões de Balsonaro
O recém eleito presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, é um produto do PT de Lula e de Dilma, da corrupção vergonhosa que legaram ao país, da manipulação do poder, do agravamento da crise social e económica, do recuo na alfabetização e no acesso à educação (apesar dos bons passos dados no início do mandato de Lula), do aumento do desemprego e do agravamento da criminalidade que atinge números alucinantes.
Não nos esqueçamos que o Brasil registou mais de 26 mil assassinatos no 1º semestre de 2018 mas este número não é real dado que Maranhão, Paraná e Tocantins não divulgam as suas estatísticas completas. Em 2017 foram registadas no Brasil quase 60 mil pessoas assassinadas
Bolsonaro é fruto da conjugação de tudo isso, da insegurança que se apoderou da sociedade brasileira, sejam os ricos ou os pobres, e com números cada vez maiores.
Bolsonaro pode ser um potencial vazio de propostas, de programas, de ideias políticas consistentes e coerentes, pode não ter deixado nenhuma solução concretas e exequível para os grandes problemas do Brasil. De política externa então é mais que zero!
Mas bastou-lhe enfatizar o discurso de prioridade pessoal no combate ao crime e aos corruptos para que este militar, que andou durante 20 anos dos corredores do poder parlamentar em Brasília, sem que ninguém tivesse dado por ele, se tenha proposto como candidato e desde início tenha subido em todas as sondagens.
O seu adversário na segunda volta - para além de ter sido protagonista destacado do ciclo petista no poder, e de estar a braços com potenciais processos judiciais no quadro dos megas processos que envolvem Lula e a não reeleita Dilma, entre outros, cometeu um erro terrível, desde início da sua campanha.
Desde logo ele nunca foi o candidato ideal para combater Bolsonaro. A esquerda brasileira tinha outras alternativas menos queimadas, tinha outros nomes, situados acima dos partidos, mas é público que Lula e Dilma recusaram todos eles, facto que levou o PT a insistir, patética e provocadoramente na pretensa candidatura de Lula, preso por corrupção, quando era sabido que a justiça brasileira nunca cederia e que essa candidatura era uma espécie de mito usado pelo PT para manipular a opinião pública adepta dos petistas e conduzir o PT para uma situação de ilusão que acabou penalizando a sua campanha, enquanto Bolsonaro ia reunindo apoios e "tropas" à sua volta e radicalizando o discurso e a mensagem eleitoral.
Haddad foi um falhanço desde início, provavelmente por ter sido escolhido pelo próprio Lula e por nunca se ter desligado do ex-Presidente e amigo. Haddad era visita de Lula durante a pré-campanha e campanha eleitoral, e não havia discurso que não falasse no antigo Presidente, na expectativa de que isso se revelasse uma mais-valia eleitoral para o PT, partido que, enquanto tal, nunca conseguiu mais do que 20% em qualquer eleição no Brasil.
Haddad não resistiu ao facto da eleição presidencial se ter transformado numa disputa entre os pró-PT e os anti-PT, e nem sequer conseguiu conter o facto de ter sido, já durante a campanha, e segundo as sondagens, o petista com menor apoio no Nordeste brasileiro desde 2002. Ora o Nordeste sempre foi fundamental para o PT e em qualquer eleição e em certa medida voltou a ser, quer na garantia da segunda volta ao candidato do PT, quer na obtenção dos 45% de votos na segunda volta. Haddad demorou demasiado tempo a perceber que essa colagem a Lula o penalizou de forma decisiva, incapacitando-o de recuperar a significativa diferença eleitoral para Balsonaro, apesar das bacoradas, das asneiradas e dos estragos causados ele e pelos seus absurdos filhotes.
Balsonaro sabia que com maior ou menor dificuldade estaria na segunda volta e que seria nessa que tudo se decidiria. Por isso adoptou uma estratégia eleitoral pessoal que, mais do que uma provocação aos adversários, apostou em introduzir, nalguns casos estranhamente, novas questões ao fenómeno político das eleições nas democracias e em pleno tempo das redes sociais. Questões essas que, estou certo vão suscitar nos próximos tempos um debate muito interessante e longe de ser consensual - aliás tal como aconteceu com Trump e a sua obsessão pelas redes sociais - com destaque para o Twitter - destinado a identificar as principais ameaças à democracia e aos métodos mais tradicionais das campanhas eleitorais e da comunicação entre candidatos e eleitores (LFM)
Funchal: porque não mostram os estudos sobre impacto das decisões no trânsito urbano?
Pode a Câmara Municipal do Funchal negar todos os dias, mil vezes, que o trânsito no Funchal não está pior - devido a obras e a alterações na circulação com estradas encerradas, etc - que ninguém acredita. Sobretudo quem anda na cidade, quer usando o carro próprio, quer recorrendo aos transportes públicos nos quais é cada vez mais visível o stress dos motoristas pressionados pelo cumprimento de horários apesar dos atrasos imputáveis a terceiros.
Ou seja, a CMF sabe, mas não assume, que há problemas no trânsito citadino funchalense. Aliás, ontem mesmo, reparei que desde muito cedo alguns jovens foram colocados em pontos determinantes da cidade - provavelmente considerados mais complexos em termos de tráfego automóvel - a controlar o movimento automóvel, claramente um trabalho destinado a dar indicações mais seguras, a quem de direito, para eventuais mudanças. Penso, e espero, que os dados recolhidos, que não se devem limitar apenas a um dia e a horário específico matinal, possam ajudar a CMF a alterar o que tiver por ser alterado, a assumir os erros se eles forem identificados e a mudar o discurso, tentando negar o que é uma evidência. Claro que as coisas podem ser melhoradas. Mas com fundamentalismos idiotas ou "cegueiras" auto-impostas só por conveniência, as coisas tendem a agravar-se, nunca a melhorar.
E, já agora, divulguem os resultados dos estudos realizados (?) sobre o trânsito na cidade - creio que o povo funchalense os desconhece - e divulguem também os estudos sobre o impacto das alterações introduzidas na cidade em termos da circulação automóvel (LFM, fotos do JM e DN, com a devida vénia)
segunda-feira, outubro 29, 2018
Os "paridores" de partidos...
Em Portugal parece que voltamos, de novo, a uma espécie de psicose patética de criar partidos por tudo e por nada, particularmente por motivos resultantes de amuos pessoais ou divergências políticas. Os casos mais recentes surgiram no centro-direita, ou mesmo na direita portuguesa, com Santana Lopes a dar o primeiro sinal com o seu abandono do PSD e a criação da (ou do?) Aliança - que apenas vai complicar a vida aos social-democratas, eleitoralmente falando, embora se desconheça em que medida e com que amplitude. Seguiu-se André Ventura um desconhecido comentador desportivo de televisão (Benfica) na CMTV, que ficou conhecido por se ter candidatado à liderança da Câmara de Loures (perdeu para o comunista Bernardino Soares), empurrado pelo Passos e que ficou logo negativamente mercado, já em 2017, por um discurso radicalmente algo xenófobo. Mais recentemente diz ter abandonado o PSD e, a reboque disso, ter saído da edilidade de Loures para a qual tinha sido eleito como vereador sem pelouros.
Madeira: TAP virou empresa aldrabona?
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Será que a nossa TAP, para além da roubalheira com as passagens entre o Funchal e Lisboa, juntou outra habilidade ao seu vergonhoso curriculo - ou não se tratasse de uma empresa verdadeiramente...artista! - a de aldrabar as pessoas ou de gozar com elas?
Vamos a factos depois de uma projecção de reserva que hoje formalizei e que mostra como esta empresa se está a cagar para os madeirenses. A TAP é mentirosamente chamada de empresa pública, quando na realidade apenas estamos a falar de uma patifaria feita pela geringonça, ou seja um frete sindical que por via da reversão da privatização, permitiu manter as mordomias dos sindicatos que temiam que com a privatização da TAP nos moldes decididos pelo Passos e pelo Portas perdessem:
a) reservei uma viagem entre o Funchal e Lisboa, no dia 31 de Outubro, e escolhi um voo que marca 62,09 euros (imagem 1);
b) marquei o regresso, Lisboa-Funchal, no dia 6 de Novembro, escolhendo uma viagem que custa, segundo o site, 159,09 euros (imagem 2);
c) em vez de pagar 221,18 euros, o somatório dos dois preços indicados no site a TAP obriga-me a pagar 461,18 euros (imagens 3 e 4)
E ninguém denuncia esta merda? Ninguém obriga estes cabrões a se comportarem como devem? Ou o Estado está sem rei nem roque e as empresas alegadamente públicas viraram covil de bandalhos geringonçados?
TdC: Estudo sobre os impactos da evolução demográfica da população residente na RAM na área da educação
O que auditámos?
Com base na informação produzida pelo Instituto Nacional de Estatística sobre a Região Autónoma da Madeira perspetivaram-se os impactos da evolução demográfica sobre o sistema regional de educação e em que medida a administração pública regional avalia e antecipa essa evolução.
O que concluímos?
- No cenário central (tido como o mais provável), a Região perderá população ao longo de todo o período de projeção cerca de um terço dos seus habitantes, passando de uma população de 254,9 mil residentes, em 2016, para 165,7 mil, em 2080, sobressaindo, a par de uma expressiva queda da população em idade ativa, a redução da população jovem, e um significativo aumento da população idosa;
- Nesse cenário, a população em idade escolar (43,4 milhares, em 2018) sofrerá uma significativa queda ao longo de quase todo o período da projeção, atingindo o seu ponto mínimo em 2064, com apenas 22,3 mil indivíduos. O período mais critico, decorrerá até 2030, com as taxas de decréscimo a oscilar entre 3,3% e 1,1%, ao ano, resultando, em termos absolutos, numa diminuição média anual superior a mil indivíduos até 2029;
- O volume da redução do número de alunos, e em especial a reduzida dimensão da população estudantil total em alguns concelhos, levam a antever que em muitos casos estará em causa a viabilidade de alguns estabelecimentos de ensino por falta de alunos suficientes para garantir a sua dimensão critica. Em certas situações poderá também estar em causa a viabilidade da oferta de alguns ciclos educativos com a mesma malha geográfica atualmente existente, mormente no que se refere ao ensino secundário;
- Ao contrário do previsto para o pessoal não docente, a comparação da estimativa de evolução do atual quadro de docentes com a estimativa para as necessidades futuras, assumindo que os rácios de alunos por professor se mantêm estáveis, leva a concluir que durante toda a década de vinte existirá um considerável excedente face às necessidades do sistema educativo (cerca de 1400 docentes no ensino público e 200 no ensino privado);
- O desafio que se coloca em cada decisão de reajustamento dos recursos do sistema de ensino, é o de encontrar-se o ponto de equilíbrio entre os critérios de natureza pedagógica, de carácter social, e de racionalidade económica. O risco existente é o de não se atuar de forma proactiva, não tomando as decisões necessárias em devido tempo, levando ao aumento de ineficiências que, face à evolução expectável, tenderão a surgir naturalmente no sistema (TdC - leia aqui este importante relatório)
A queda estrondosa da antiga "rainha" da Europa
A antiga "rainha" da Europa e alegadamente uma das mulheres mais influentes do mundo, sobretudo durante a crise financeira de 2008 a 2012, caiu com um estoiro. Sem honra e sem glória.
A mulher que condicionou durante anos a política europeia, mas a quem todos os políticos de direita - ou os que estavam a braços com crises financeiras (Portugal, Itália, Espanha, Grécia, entre eles) - iam beijar a mão subservientes - Passos então foi "exemplar", tristemente "exemplar", embora Sócrates não tenha ficado atrás nesta "campeonato" da beijoquice hipócrita... - e que ameaçava países usando aquele absurdo ministro das finanças que depois de ter sido posto a andar em 2016, todos diziam ser quem realmente mandava no governo alemão, levou três socos políticos no estômago que a puseram KO.
Brasil: dez "fake news" contra Haddad
1 - Kit Gay para crianças de 6 anos que foi distribuído nas escolas
Tratou-se da deturpação de um projeto chamado Escola Sem Homofobia, que o Ministério da Educação, então sob a gestão de Fernando Haddad, apresentou em 2011 com o apoio de diversas ONGs, mas não chegou a ser implantado. O objetivo do “kit gay”, como foi apelidado por seus detratores, seria oferecer formação aos professores para lidarem com os direitos LGTB, a luta contra a violência e os preconceitos e o respeito pela diversidade entre os jovens e adolescentes. De forma alguma propunha “sexualizar as crianças” e “ensinar a ideologia de gênero nas escolas do Brasil”, como afirmou Bolsonaro numa entrevista.
2 - Vêm aí os cubanos!
Aproveitando uma foto em que apereciam alguns apoiantes de Haddad com boinas verdes e um deles com uma estrela vermelha, nasceu o boato de que o candidato do PT teria uma equipa de seguranças vindos diretamente de Cuba, pagos, obviamente pelo regime comunista.
3 - Artistas e políticos isentos de impostos
Nest post de Facebook, que também circulou no Whatsapp, dizia-se que entre os beneficiários de indemnizações pelos efeitos da ditadura estariam uma série de grandes artistas e poíticos brasileiros, entre os quais os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula e os múscos Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil . Para além de receberem uma "Bolsa Ditadura", estariam também isentos do pagamento de impostos. Falso!
Um dia na vida dos venezuelanos que fugiram para o Alentejo
Há 30 lusodescendentes a trabalhar na Herdade do Vale da Rosa. Vieram para escapar a uma crise que os deixou à míngua. Como é o seu dia-a-dia em Alfundão, aldeia alentejana, onde vivem em contentores? A VISÃO passou o dia com estes emigrantes que não dominam a língua, mas que estão cheios de garra para se integrarem e começarem uma nova vida, em segurança
Olhamos para a foto do nascimento de Manuel Maurício, que aconteceu há um dia, e está lá a mãe, claro, com ele nos braços, e a irmã de quatro anos a seu lado, de cabeça encostada em modo ternurento. Sorriem ambas, mas menos do que se espera na data em que nasce um filho e um irmão. Pudera: o pai, Leonardo de Abreu, 25 anos, está a seis mil e seiscentos quilómetros, a distância que separa Maracay, na Venezuela, onde o bebé acaba de vir ao mundo, e Ferreira do Alentejo, a localidade mais próxima da Herdade do Vale da Rosa, onde Leonardo se encontra agora a trabalhar. Perdeu o nascimento do filho e não vê a restante família desde o dia 2 de julho, data em que atravessou o Atlântico, rumo ao Funchal, em busca de uma vida melhor para todos. Quinze dias depois, voltou a partir, de barco, para Portimão, e seguiu de camioneta até ao Alentejo. "Lá não havia trabalho. Assim que apareceu esta oportunidade, eu agarrei-a." Passam poucos minutos das quatro da tarde, e esta é a altura em que o lusodescendente consegue trocar umas palavras com o sogro, Jorge Jardim, 50 anos. Leonardo está a pegar no trabalho, na câmara de frio; Jorge a sair do turno como operador de máquina no armazém onde se embalam seis mil toneladas de uva de mesa, especialmente sem grainha. Foi com o sogro que saiu da Venezuela, deixando para trás, além da companheira grávida e da primogénita, a mãe. Jorge também tem, em Maracay, outra filha, de 11 anos, e a mulher. Dantes viviam todos juntos, e ninguém perde a esperança de isso voltar a acontecer no Alentejo. "É duro, mas há que aguentar. Se Deus quiser, daqui a dois meses elas virão ter connosco, menos a minha mãe, que terá de esperar mais um pouco até conseguirmos o dinheiro os voos custam cerca de 1 300 euros." Planos não lhes faltam, e esses passam por alugar uma casa em Ferreira do Alentejo ou em Beja ou, quem sabe, pedir um empréstimo para comprar uma habitação. "É aqui que quero viver, já tratei do título de residência e meti os papéis para me tornar português", afirma, cheio de convicção. Lá também trabalhava na área de frio, numa grande multinacional, e até gostava do que fazia. "Não rendia nada. Num mês, ganhava 18 euros, agora recebo 34 por dia." Quantia que chega para enviar dinheiro para casa, num esquema que permite contornar a inflação galopante. Deposita os euros na conta portuguesa de um amigo venezuelano, e ele dá o equivalente à família em bolívares, a moeda corrente. "Se não mandasse nada, como é que elas comiam?"
As fake news mais virais da campanha no Brasil
O site Boatos, que analisa as informações que correm na Internet para saber se são ou não verdadeiras, reuniu as dez histórias que se tornaram virais durante a campanha eleitoral no Brasil. As cinco histórias falsas relacionadas com Jair Bolsonaro que mais viralizaram foram:
- O ataque com arma branca ao candidato do PSL tinha sido engendrado pelo próprio para ganhar notoriedade;
- A prova de que esse ataque tinha sido combinado era de que não havia sangue na roupa de Bolsonaro no momento do ataque;
- Além disso, havia um áudio de Bolsonaro a gritar com uma enfermeira do hospital Albert Einstein para “acabar com o teatro”;
- Bolsonaro tinha sido preso em 1987 após admitir que estava a planear um ataque terrorista, o que o levou a ser expulso do Exército;
- Tanto ele como o filho, Eduardo Bolsonaro, tinham votado contra a criação da lei de inclusão de pessoas com deficiência na Câmara
As cinco histórias falsas relacionados com Fernando Haddad que mais virais se tornaram foram:
- Uma capa com imagens gráficas de um casal homossexual na intimidade que supostamente ilustrava um kit gay criado por Haddad quando era ministro da Educação.
- O deputado federal Jean Wyllys tinha sido convidado por Fernando Haddad para ser ministro da Educação dele, caso fosse eleito.
- Fernando Haddad tinha afirmado que qualquer criança com mais de cinco ano era propriedade do Estado e que, portanto, tinha de ser o governo a escolher se era rapaz ou rapariga.
- A Brigada Militar de Serafina Corrêa tinha apreendido quatro urnas eletrónicas corrompidas, três das quais tinham 81% dos votos para Haddad.
- Uma sondagem BTG dizia que Bolsonaro estava com 77% dos votos e Haddad com 23% (Observador)
domingo, outubro 28, 2018
Vinho da Madeira dos séculos XVIII e XIV vai a leilão
Numa adega
fria no Bronx, há duas semanas, um famoso vinicultor português retirou rolhas
antigas de garrafões de vidro de 19 litros de vinho da Madeira do século XIV. E
ainda se podia consumir aquele vinho? O vinho da Madeira envelhece mais tempo
do que outros vinhos, mas será que sobrevive mais de 150 anos?
Não vou
manter o suspense. Surpreendentemente, a resposta foi sim.
Um
garrafão continha um vinho da Madeira sercial seco de 1846. Seco, picante,
ácido e saboroso, tinha uma acidez penetrante e aromas frescos e picantes que
permanecem até mesmo numa taça vazia. Outro vinho da mesma época, um verdelho
meio seco de cor âmbar, tinha aroma de damasco, tabaco e pétalas de rosa e
ainda apresentava um frutado opulento com várias camadas que fazia querer beber
mais. E ambos os vinhos têm mais de 170 anos. Eles vêm
de uma colecção de vinhos da Madeira dos séculos XVIII e XIV que foi descoberta
no ano passado durante uma reforma do Liberty Hall Museum em Nova Jersey. E, em
7 de Dezembro, a Christie’s vai oferecê-los em conjunto com algumas garrafas de
tamanho normal de vinho Madeira que datam de 1796, numa venda em Nova Iorque.
sábado, outubro 27, 2018
Violência e crise preocupa portugueses na África do Sul
A comunidade portuguesa que vive na África do Sul está preocupada com a violência no país, a forte crise financeira e a subida do desemprego. Na semana passada, o lusodescendente Roberto Carlos da Silva foi morto no restaurante de que era proprietário nos arredores de Joanesburgo. Foi o segundo português morto na África do Sul no espaço de um ano.A reportagem é do enviado especial da RTP Pedro Martins.
Cenário macro: a economia e as contas públicas portuguesas em 2019
O ministério das Finanças tem folga orçamental para aumentar a despesa pública no próximo ano. Neste segmento, destaca-se a eliminação da sobretaxa do IRS e a alteração dos escalões do IRS, bem como o descongelamento de carreiras na função pública. Há, no entanto, segmentos que compensam. O exercício de revisão da receita e da despesa pública e a poupança com juros são fatores que pesam na redução do défice. Por seu turno, do lado da receita, os dividendos do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Depósitos também ajudam (Infografia do Jornal Economico, por Mário Malhão)
Saldo orçamental: o menor défice de sempre em democracia
O Governo vai fechar a legislatura com o défice mais baixo da democracia e com as contas públicas próximas do equilíbrio orçamental. Menor despesa com prestações sociais e juros, maiores receitas com impostos e cativações à execução orçamental deverão voltar a ajudar (Infografia do Jornal Economico, por Mário Malhão)
Petróleo: a arte sensível de prever as variações do brent
Numa economia dependente das importações para se abastecer, o preço do Brent tem impacto significativo na inflação, no consumo e no crescimento económico. O histórico mostra, no entanto, que os governos raramente acertam nas previsões sobre a cotação do ‘ouro negro’ (Infografia do Jornal Economico, por Mário Malhão)
sexta-feira, outubro 26, 2018
Madeira: tromba de água assustou em Santa Cruz
Ilha da Madeira está sob aviso amarelo por causa da chuva. O IPMA diz que as trombas de água podem ocorrer quando há muita instabilidade atmosférica.
Se a demência fosse uma empresa seria a maior do mundo
Há quase dez milhões de novos casos de demência no mundo. E prevê-se que estes números tripliquem nos próximos anos. Portugal está no topo da tabela no conjunto de países da OCDE. Jornalismo de dados em dois minutos e 59 segundos. Para explicar o mundo (Expresso)
Colômbia quer travar migração da Venezuela
Ivan Duque deu uma entrevista à Euronews, onde explica a posição do país quanto à migração oriunda da Venezuela.
quinta-feira, outubro 25, 2018
República diz que novo Hospital da Madeira custará 266 milhões de euros
Li no relatório do OE-2019 que a obra de construção do novo Hospital da Madeira ascende a 266 milhões de euros (o novo hospital de Lisboa será construído com recurso a uma parceria público-privada lançada pela geringonça em 2017, apesar da pretensa "aversão" - para consumo eleitoralista - da esquerda do PS relativamente a estas soluções...). Registo a frase "o Estado deverá assegurar um apoio financeiro para essa construção de 50% do respectivo valor, incluindo a assessoria à fiscalização da empreitada e o equipamento médico e hospitalar..."
Transferências do OE: verbas da segurança social é que distanciam Madeira e Açores
No relatório do OE-2019 constata-se que são sobretudo as transferências da segurança social que afastam a Madeira dos Açores em termos das transferências directas do Estado em 2019. Segundo este quadro, a Madeira receberá 323,7 milhões de euros (60,3 milhões de euros da segurança social) contra 402,6 milhões de euros para os Açores, dos quais 104,9 milhões da segurança social. A diferença entre as duas Regiões, em termos de transferências ao abrigo da lei de finanças regionais é de cerca de 38 milhões de euros, não me parecendo francamente que seja motivo de conflitualidade.
Défice orçamental das RA´s em 2018 será de 93 milhões de euros
O relatório do OE-2019 estima que as administrações regionais (Madeira e Açores) terão um défice orçamental de 93 milhões de euros em 2018, apesar de tudo menos 92 milhões de euros face a 2017. Em 2019 as estimativas apontam para um défice orçamental das administrações regionais de 66 milhões de euros.
República reserva 70 milhões para subsídio de mobilidade
A República anuncia que reserva para 2019 um total de 70 milhões de euros para subsídio de mobilidade (Madeira e Açores)
Cultura: taxa reduzida de IVA diferente nas Regiões
Não sabia que o IVA (taxa reduzida) nas entradas de espectáculos de canto, dança, música, teatro e circo ser diferente nos Açores e na Madeira... Qual o motivo para esta diferenciação?
quarta-feira, outubro 24, 2018
Autonomia: (re) construir pontes é essencial
Participando há dias num programa de opinião
política na Antena-1 da Madeira, afirmei - e mantenho - que uma das principais
carências que se têm notado nos últimos anos tem a ver com a falta de
"pontes" entre a RAM e a República, "pontes" passíveis de
se antecipar às decisões, evitando que a Madeira vá a reboque do que já está
decidido, em princípio.
Continuo a pensar que apesar dos avanços
autonómicos, continuam a ser muitas as matérias que directa ou indirectamente,
passam pela República, dependendo sempre dos bons ou maus bofes dos ministros
das finanças e da capacidade de solidariedade dos primeiros-ministros,
incapazes, regra geral, de se colocarem acima de questiúnculas partidárias e
de decidirem em conformidade com as suas responsabilidades institucionais.
A ausência dessas pontes e de diálogo, sempre
úteis, sobretudo nos bastidores da política e da governação, acaba por gerar
conflitualidades desnecessárias, choques institucionais, desavenças políticas,
etc
Durante anos, Guilherme Silva - que se
movimentou sempre muito bem nos corredores do poder em Lisboa - assumiu esse
papel em relação a João Jardim, tendo sido capaz de resolver,com maior ou menor
dificuldade e eficácia, muitos problemas que poderiam penalizar a Madeira e
antecipando-se se inclusivamente a muitas decisões que apontavam numa direcção
mas acabaram por divergir para outra. Um dia se Guilherme Silva escrever as suas
memórias de tudo o que se passou nos bastidores da política nacional
"versus" Madeira, acho que seriam extraordinariamente interessadas para
percebermos o outro lado da política regional, o outro lado dos calafrios da
autonomia madeirense, e muito do que se passou nas relações entre o Estado e a
Região, independentemente da natureza partidária dos governos.
terça-feira, outubro 23, 2018
ERSE: Pereira chumbado!
Previsível. Uma coisa que lançou a desconfiança entre os partidos na Assembleia da República prende-se com a possibilidade desta indigitação ter sido uma solução laboratorial, engendrada no eixo Funchal-Lisboa e relacionada com as regionais de 2019 e com a necessidade, de Cafofo e Emanuel Câmara, em manterem Pereira à distância. Dificilmente o derrotado (nas directas) líder do PS madeirense será candidato à Assembleia da República e duvido mesmo que seja convidado para a Assembleia Regional depois da polémica que envolveu as duas parta na disputa interna socialista. Este episódio da ERSE parece um tijolo oportunamente colocado num buraco que era preciso tapar...
Orçamento dos ministérios: maior verba para Vieira da Silva, maior subida para Ana Paula Vitorino
O Ministério do Mar continua a ser um pequeno gabinete face aos seus
congéneres de áreas mais tradicionais, mas o facto de estar alocado a um setor
inovador e com futuro (Marcelo Rebelo de Sousa disse-o em plena Assembleia
Geral da ONU) terá feito disparar as verbas que Mário Centeno aceitou
conferir-lhe. Os ministérios mais ‘gordos’ continuam a ser o do Trabalho e
Segurança Social e o da Saúde, em relação aos quais o ministro das Finanças não
demonstrou preferências: o crescimento das verbas é praticamente igual. Pior
sorte teve a Educação, com o crescimento anémico (infografia de Mário Malhão,
Jornal Económico)
Hospital da Madeira: irreversibilidade de uma obra fundamental
O Governo Regional da Madeira anunciou que vai proceder esta semana à abertura do concurso internacional para a construção do novo Hospital da Madeira. Independentemente das divergências, que subsistem, essencialmente de natureza financeira, como não podia deixar de ser, entre a Região e a República, seria altamente desaconselhável, e mesmo perigoso em termos políticos e orçamentais, atrasar mais um processo que já não pode conhecer mais recuos.
Eu explico.
O Hospital a Madeira transformou-se numa arena partidária onde todos reclamam medidas, onde todos reivindicam méritos e onde todos parecem concentrar o seu discurso. Durante anos foi o JM, o Ferry, o heli de combate a incêndios e não sei que mais.
Resolvidas, total ou parcialmente, essas questões - e mesmo que se saiba que tudo o que se transforma numa arena partidária acaba penalizado num qualquer debate bipolarizado, entre poder e oposição, neste caso, mais agravado ainda devido aos constrangimentos decorrentes de processos de decisão política da República dependentes do ciclo eleitoral de 2019 (e particularmente por causa das eleições regionais e da expectativa, que acredito sairá gorada, de que isto muda por decreto ou graças a boicotes cirúrgicos, e não apenas por vontade livre e democrática das pessoas) - há que acabar com este regabofe discursivo e manipulador em que todos oferecem "soluções" a pataco ao tema, sem terem contudo soluções concretas que sustentem muitas dessas patéticas "soluções" que dizem ter, quer para o Hospital, quer de uma maneira mais geral para os problemas e dificuldades existentes no sector da saúde regional. Problemas que nunca se resolverão com a insistência em demagogia populista e ou com discursos que denunciam ajustes de contas ou amuos pessoais, muitos com alguns anos de vigência, que devem ser deprimidos e resolvidos nos locais próprios, nunca na política enquanto causa pública e não arena de "porrada" ou "ajustes" pessoais.
Por isso, e para acabar de uma vez por todas com esta onda populista e demagógica - muitas vezes também mentirosa - à volta do tema Hospital da Madeira, o Governo Regional (e o PSD por arrastamento) são os primeiros interessados, presumo eu, em que este processo não recue nem mais um milímetro e que seja,ao invés disso, colocado imediatamente nos carros próprios para que entre em em velocidade de cruzeiro adequada. Não há mais tempo para hesitações.
A obra vai custar entre 350 e 400 milhões de euros, será desenvolvida ao longo de 5 ou 6 anos, segundo julgo saber, o dinheiro não é preciso todo de uma vez, os diálogos entre a Região e a República têm muito a ver com os protagonistas, que mudam quase constantemente, pelo que os bloqueios que hoje existem, ou parecem existir (porque no fundo podem esconder intencionalidades políticas que nada têm a ver com a obra, mas sim com o propósitos deliberados subjacentes a uma cruzada partidária apostada em penalizar a governação regional, e um partido, em 2019, independentemente dos custos que isso possa ter para uma região ou um povo) podem ser superados com o tempo e com novas mudanças (LFM)
domingo, outubro 21, 2018
A ação da SIC Esperança na Madeira após o temporal de 2010
TVI mostra como atuam os carteiristas em Lisboa
Denúncias de assédio entre deputados do Parlamento Europeu
Venezuela: Médico durante 20 anos, agora trabalha em frutaria
Todas as semanas chegam a Estarreja, no distrito de Aveiro, dezenas de lusodescendentes provenientes da Venezuela. São portugueses de segunda e terceira geração que fogem da escassez de alimentos e medicamentos e também da incerteza política. Gente humilde e com qualificações acima da média que só quer trabalhar, seja no que for
Militares portugueses a caminho do Iraque
Trinta militares madeirenses vão para o Iraque, em novembro, numa missão de instrução e treino. Vão cumprir seis meses de trabalho, a 35 quilómetros de Bagdade.
sábado, outubro 20, 2018
Trabalho: Polarização de salários aumentou em Portugal
Número de trabalhadores com salários médios mais
elevados, assim como trabalhadores com salários médios mais baixos aumentou,
diminuindo a proporção de trabalhadores com salários médios intermédios,
segundo o estudo “Dinâmica empresarial e desigualdade”, publicado pela Fundação
Francisco Manuel dos Santos (FFMS). As áreas metropolitanas registam uma maior
diversificação sectorial e maior presença de grandes empresas, o que se
reflecte também na desigualdade e polarização salariais (infografia Mário
Malhão, Jornal Económico)
Portugal é um dos países da UE com maior taxa de abstenção em eleições
Portugal é um dos
países da União Europeia com maior nível de abstenção nos atos eleitorais. O
problema agravou-se nos últimos e já não afeta apenas os mais jovens. A
conclusão é de um estudo que mostra, assim, um distanciamento cada vez maior
entre políticos e cidadãos
Transportes: Queda no tráfego rodoviário de mercadorias é a única no setor
Setor dos transportes cresceu no primeiro semestre de
2018 em comparação com o período homólogo. A excepção foram os transportes
rodoviários de mercadorias, com uma quebra de -4,1%. No movimento de
mercadorias nos portos nacionais registou-se uma subida de 2,3% (por Mário
Malhão, Jornal Económico)
Jornal Económico: dois anos de crescimento
O Jornal Económico nasceu a 16 de setembro de 2016.
Desde então, transformou-se numa marca de informação multiplataforma, presente
nos suportes papel, online e multimédia. Sempre com o objetivo de melhor servir
os seus leitores. Conheça as principais etapas do percurso do JE, que é hoje o
jornal de economia e finanças com mais audiência em Portugal. Obrigado pela sua
confiança e preferência! (por Mário Malhão,Jornal Económico)
Redes sociais mais móveis
O estudo Os Portugueses e as Redes Sociais evidencia
como as redes sociais são cada vez mais acedidas através do smartphone. De
acordo com os dados do estudo Os Portugueses e as Redes Sociais, da Marktest
Consulting, a maioria dos utilizadores acede às redes sociais através do
smartphone. Na edição de 2014 deste estudo, o smartphone e o computador
portátil obtinham valores muito próximos, tendo a edição do ano seguinte
mostrado a predominância do telemóvel sobre o computador portátil, o que se
mantém até ao momento. Os valores deste ano mostram que 85.4% dos utilizadores
de redes sociais acedem através do smartphone e 48.4% através do portátil.
Lisboa com maior rating concelhio
A Marktest acabou de publicar os ratings concelhios de
2018, que mantêm o concelho de Lisboa no topo da lista. Disponíveis na
aplicação web Municípios Online, os ratings concelhios são métricas criadas
pela Marktest desde 2014 que pretendem dar ferramentas às entidades locais ou
às empresas com dispersão regional para observar de forma rápida e intuitiva os
principais pontos fortes e fracos de cada concelho. Uma análise do rating concelhio global de 2018 permite
verificar que o concelho de Lisboa lidera a tabela. Numa escala de 1 a 20, o
concelho obteve 14.2. É seguido pelo concelho de Aveiro. Albufeira e Braga
colocam-se ambos na 3ª posição seguinte e Porto encerra a lista dos 5 concelhos
com melhor classificação quando analisados conjuntamente os seus indicadores de
dinamismo demográfico, económico e qualidade de vida. Estes ratings estão disponíveis numa aplicação web,
onde são apresentados em vários formatos, nomeadamente num dashboard que
assinala com uma determinada cor os indicadores e as componentes deste rating
de acordo com as notações obtidas. Pela sua visualização, é fácil e imediata a
identificação das forças e fraquezas de cada concelho, dando assim um
contributo ao estudo das melhores estratégias a adotar em função dessa avaliação.
Meo e Vodafone em destaque nas operadoras de telecomunicações
De acordo com os dados dos Serviços de Social Media
Explorer e de Clipping da MediaMonitor, em setembro de 2018, a operadora Meo
foi a que registou maior número de menções nas redes sociais. Os dados dos
Serviços de Social Media Explorer e de Clipping da MediaMonitor revelaram que,
em Setembro de 2018, a MEO foi a operadora que registou o maior número de
menções nas redes sociais e a Vodafone o maior número de referências em
notícias. A MEO destacou-se nos social media recolhendo 40.1%
das menções relativas a operadoras no Twitter, Facebook, Instagram, Fóruns e
Blogs. No mesmo período, a Vodafone evidenciou-se nas notícias publicadas nos
diferentes meios, sendo referida em 30.5% do total de notícias com referência a
operadoras de telecomunicações. A NOS foi a segunda operadora mais mencionada
nos social media (28.6% das mensções), a Vodafone a terceira operadora (com
16.1% do total de menções), seguindo-se a Nowo em quarto lugar (com 15.2%).
Relativamente às notícias publicadas pelos media, a MEO ocupa o segundo lugar
com 30.3%, a NOS a terceira posição com 23.7% e a Nowo o quarto lugar com 15.5%
do total de notícias publicadas.
Desespero da fome leva mães a darem os próprios filhos na Venezuela
Os meses - os anos já - passam e os relatos tornam-se
cada vez mais assustadores. Nem os mortos escapam à crise: os cortes de energia
constantes impedem as morgues de manter os cadáveres refrigerados e estes
chegam mesmo a explodir. Nicólas Maduro até pode negar que haja uma crise na
Venezuela, que a realidade fala por si. Há fome, muita fome, cada vez mais fome
no país. Os meses passam - os anos já - e as notícias que nos chegam a cada dia
que passa ainda mais desoladoras. Há mulheres que querem dar os próprios
filhos, por não terem o que lhes dar de comer. É o caso de uma venezuelana
grávida de seis meses, não identificada, que já com outros filhos, assumiu à
BBC ter já tomado a pior decisão que poderia tomar na vida. Eu expliquei-lhes que não queria
abandoná-los, mas não tenho como sustentá-los. Um dia vou recuperar os meus
filhos”.
Taxas do aeroporto de Lisboa “são as mais caras do mundo”? Não é bem assim, diz a ANA
O presidente executivo da TAP salientou que as taxas
praticadas no aeroporto de Lisboa são as "mais caras que a TAP paga no
mundo inteiro". Em resposta, a ANA explica que não é bem assim. Foi na
sexta-feira passada que o presidente executivo da TAP lançou a farpa.“As taxas
da Portela são atualmente as mais caras que a TAP paga no mundo inteiro”, disse
Antonoaldo Neves. Agora, pouco menos de uma semana depois, a ANA responde: as
taxas aeroportuárias praticadas em Lisboa estão, na verdade, “abaixo 9,3% da
mediana do grupo com o qual é feito benchmark regular”.
DBRS melhora perspetivas da Madeira, mas mantém rating em ‘lixo’
A agência de rating DBRS aponta melhorias à situação
da Madeira, mas dívida direta e indireta continua elevada. A agência canadiana
DBRS manteve esta sexta-feira o ‘rating’ atribuído à Madeira em ‘BB’, o
designado ‘lixo’, considerando que, apesar de boas expectativas no futuro, os
níveis da dívida direta e indireta são ainda muito elevados. “A Madeira tem ainda níveis de dívida direta e
indireta muito elevados, apesar da expectativa da DBRS de que os indicadores da
dívida, provavelmente, continuem a melhorar no médio prazo, embora a um ritmo
lento”, refere a DBRS em comunicado.
Estudo revela que Portugal é dos países da UE onde a abstenção mais cresceu. Identificadas as causas, agora pedem-se soluções
A abstenção tem sido frequentemente apontada como um
fator negativo nas várias eleições em Portugal. Desde 1975 que a participação
tem vindo a diminuir e que o desprendimento em relação à política tem crescido.
É, aliás, um dos países da União Europeia em que a percentagem de pessoas a
votar é menor. Começou por situar-se acima dos 90%, nas primeiras eleições
depois do 25 de Abril, e em 2015 foi apenas de 56,97%. As causas por trás desta acentuada queda foram
estudadas por um grupo de cientistas políticos, coordenado pelo investigador
João Cancela, inserido no think tank português Portugal Talks. Segundo o
relatório que apresenta as conclusões preliminares, o objetivo foi o de
“apresentar uma caracterização atualizada e fidedigna das várias dimensões da
abstenção em Portugal, assim como um conjunto de possíveis intervenções que
possam levar a um aumento dos níveis participação”. Assim, e depois de um
estudo aprofundado, os motivos encontrados podem ir da questão geográfica à
forma como os políticos abordam o tema da abstenção.
Redes sociais: Cada um destes portugueses tem 535 amigos...
Viagem ao mundo
das redes sociais. Jornalismo de dados em dois minutos e 59 segundos. Para
explicar o mundo (Expresso)
Sequestros na Venezuela preocupam luso-descendentes
107 pessoas na
zona leste de Caracas, na Venezuela. Os enviados da RTP Sérgio Ramos e Pedro Sá
Guerra encontraram um luso-descendente que fala da experiência traumática.
Portugueses estão cada vez mais distantes dos partidos
Os portugueses estão cada vez mais alheados e
distantes dos partidos políticos e é este grupo com menos vontade de votar,
conclui um estudo a ser divulgado esta sexta-feira pelo “think tank” Portugal
Talks. Uma das inovações deste estudo passou por análise sistemática de
resultados desde meados da década de 1980 até às eleições mais recentes,
recorrendo às bases de dados do Eurobarómetro e do programa “Comportamento
Eleitoral dos Portugueses”, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de
Lisboa. Cruzando dados, os autores, João Cancela e Marta
Vicente, concluem que “o fosso de propensão a votar entre a população com idade
inferior a 30 anos e os restantes grupos aumentou desde 1985”, lê-se no
relatório.
Venezuela: Bairro de Petare, em Caracas
Foram registadas
pela RTP na maior favela da América Latina.Vivem no bairro de Petare, em
Caracas, mais de um milhão de pessoas. Os enviados da RTP à Venezuela, Sérgio
Ramos e Pedro Sá Guerra, estiveram lá.
Governo da República garante estar disponível para negociar o modelo de mobilidade aérea para a Madeira
O Ministro do
Planeamento e das Infraestruturas diz que o Estado português está disponível
para negociar a questão da mobilidade aérea entre o Continente e a
Madeira. Pedro Marques garante que o
Governo da República já propôs a regionalização do subsídio de mobilidade para
que a região possa escolher o modelo mais desejado. O Ministro explicou à RTP todo o processo, à
margem da sessão de abertura da 46.ª Assembleia-Geral da Conferência das
Regiões Periféricas e Marítimas (RTP-M)
quarta-feira, outubro 17, 2018
TAP COM NOVAS REFEIÇÕES EM CLASSE ECONÓMICA
Tripulantes de Cabina da TAP apresentaram no Mercado
de Campo de Ourique, em Lisboa, as novidades que a Companhia vai oferecer aos
seus passageiros, já a partir de 28 de Outubro. São novas refeições de bordo, a
pensar nos passageiros que viajam em classe económica, nos voos do médio curso
da TAP. Agora, também na classe económica dos voos do médio curso, a TAP quis
elevar a experiência proporcionada aos seus passageiros. Em comunicado a
companhia avançou: "Trabalhámos com especialistas em nutrição e
estruturamos novos menus de classe económica adaptados à hora e duração do voo,
com refeições mais completas e saborosas. Nos voos mais curtos, como por
exemplo os da Ponte Aérea ou Madrid, ao pequeno almoço serão oferecidos
croissants, pasteis de feijão e de grão, queijadas de cenoura, e os
emblemáticos pastéis de nata. Já nos voos da tarde serão servidos queijos
portugueses e, no verão, gelados. Em voos de média duração, como por exemplo
Madeira, Açores, Norte de África ou Espanha, os passageiros vão poder provar ao
pequeno almoço combinações de fruta e vegetais, frutos secos, bolachas de
cereais, queijos portugueses, grissinos com diferentes pastas, ou sandes e
pastelaria portuguesa. E, à tarde, wraps variados acompanhados de queijos. Nos
voos de maior duração, por toda a Europa, como Londres, Milão, Viena ou
Amsterdão, o pequeno almoço vai contar com uma variedades de sandes, de pão de
malte ou multicereais, com queijos variados, fiambre de aves, entre outros,
acompanhadas de uma deliciosa pastelaria tradicional. À tarde, serão servidos
seis diferentes tipos de wraps, de frango ou atum, feitos com massa de tomate
ou de espinafres, com recheio de cogumelos, ovo, beringela ou queijo. "
Falando do novo Hospital da Madeira: notas soltas
- Eu só queria saber uma coisa, melhor duas: quando terminam as obras de construção do novo Hospital da Madeira, se tudo correr bem e qual o valor da obra que irá a concurso público internacional? Serão os tais 1.800 euros por metro quadrado, sem contar com terraplanagens e acessibilidades e compra de terrenos?
- Confesso que ainda não percebi - mas agradeço que me esclareçam - se com a entrada em actividade do novo Hospital da Madeira, os Marmeleiros e o dr. Nélio Mendonça encerram de vez? Garantiram-me que sim o que implica que apenas serão realizadas, durante a constrição do novo Hospital da Madeira, obras de manutenção, sem grandes despesas nas infraestruturas.
- Não sei porquê mas por vezes parece-me que os madeirenses podem ter sido ludibriados pela geringonça nacional nestas esquisitas negociações para a construção do novo Hospital. As notícias agora publicadas, incluem uma estranha avaliação patrimonial dos dois hospitais públicos no Funchal - afinal os Marmeleiros por decisão do Supremo Tribunal é pertença da Regional, cabendo à Misericórdia os terrenos circundantes – ambos destinados a venda, o IVA que conta mas depois não conta, os 30% que o PS e a geringonça local aplaudem mas que há meses era de 50%, etc. Afinal quando vamos conhecer a verdade de tudo isto? Pessoa amiga, que prezo e que sei que conhece este processo, garante-me a pés juntos que "todos mentem"...
- Com algum humor, e tal o aproveitamento e manipulação político-partidário em torno do dossier do novo Hospital da Madeira, até começo a temer que quando a primeira pá e a primeira picareta entrarem no terreno onde ele será construído, se multiplicarão as conferências de imprensa e os partidos políticos locais (o costume...) ali se concentrarão, com fotógrafos, televisões e microfones a reboque, e se envolvam numa disputa reivindicativa sobre quem viu primeiro a pá ou quem se apercebeu primeiro da picareta...
- Deixo um pedido de joelhos e mãozinhas bem esticadas para o céu e os deuses: chamem à nova infraestrutura Hospital da Madeira, Hospital Central do Funchal, o que quiserem, Mas não atribuam nomes de pessoas a este novo Hospital. Acabem com esse primarismo dispensável.
- Uma dúvida: sabendo-se que a Madeira demorará pelo menos 5 a 6 anos a ter o seu novo Hospital e que o Hospital dos Marmeleiros passa por pequenas intervenções que não disfarçam o seu estado de degradação, não seria bom que a Madeira subscrevesse um protocolo com o novo Hospital Privado da Madeira, que parece ficará concluído no final deste ano, para que algumas insuficiências fossem suprimidas em valências a identificar, valendo este acordo até que esse novo Hospital da Madeira abra as suas portas? Ou será que me ando a meter nalgum lamaçal inconveniente e que é melhor calar-me, apesar de todos perceberem a lógica e a utilidade desse protocolo?
Nunca é demais pedir respostas
Alguém pode esclarecer a opinião
pública madeirense se a passagem pela Madeira do furação, depois tempestade
violenta, Leslie, foi um acaso ou se tudo vai ter que mudar, e rapidamente, a
partir de agora, e no domínio da protecção civil?
Perguntar não ofende
Se o furação Leslie que virou violenta tempestade foi um primeiro
aviso para a Madeira e para Portugal, e Continental - que acabou por ser quem
mais sofreu com a sua passagem - então há muita coisa nova a fazer no domínio da
protecção civil regional. Ou não há motivos para alarmes?
OE-2019: o embuste da geringonça com as reformas antecipadas
Não se deixem enganar pela geringonça. A proposta de
OE-2016 procede à eliminação do corte motivado pela aplicação do factor de
sustentabilidade (que está nos 14,5%) nas reformas antecipadas para quem tem
longas carreiras contributivas. Ou seja, para quem aos 60 anos tenha, pelo
menos, 40 anos de carreira contributiva.Além disso, apenas o corte associado ao
factor de sustentabilidade é eliminado. O problema é que se mantém a outra
penalização, que é a mais grave e muito superior ao valor agora eliminado. O
corte resultante da antecipação em relação à idade normal da reforma (que em
2019 será de 66 anos e cinco meses e tem vindo a subir um mês todos os anos)
mantêm-se. Isto significa uma redução de 0,5% por cada mês de antecipação em
relação a essa idade normal. Não se deixem enganar pelo discurso da geringonça
que não facilita coisa nenhuma (0,5% por cada mês significa 6% por cada ano de
antecipação, ou seja, 24% de corte caso essa antecipação seja de 4 anos, 30% se
for de 5 anos ou 36% se for uma antecipação de seis anos)
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