O Ministro das Finanças, que sabe que a oposição não vai apoiar as suas medidas, admitiu hoje novo apertar do cinto claramente a antecipar as decisões - algumas das quais ele já conhece e já foi delas informado! - da cimeira da UE de 11 de Março. As declarações de hoje são a antecipação de uma demissão que pode acontecer logo a 12 ou 13 de Março: "O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos admitiu ontem que se a União Europeia não avançar na cimeira de 11 de Março para o alargamento dos valores do fundo de resgate para ajuda dos países em dificuldades como Portugal, todos os esforços dos portugueses "terão sido em vão ". "Receio que todo este esforço seja em vão se a Europa não der os passos necessários. Mas não acredito porque, mais que o euro, estão em causa 60 anos de construção europeia", afirmou Teixeira dos Santos na segunda conferência Reuteurs/TSF que assinala também o 23 aniversário da rádio noticias. Na conferência, que conta ainda com intervenções dos banqueiros dos quatro maiores bancos nacionais, com o Governador do Banco de Portugal e será encerrada pelo primeiro-ministro José Sócrates, Teixeira dos Santos garantiu que o Governo está a fazer tudo em três áreas essenciais - orçamento, crescimento e sector financeiro -, mas os mercados não estão a reagir. Dai a importância da cimeira europeia nos dias 11 e 12 e, antes disso, o encontro entre Angela Merkel e José Sócrates já esta quarta-feira".
segunda-feira, fevereiro 28, 2011
Ministros das Finanças: o 3º a contar de baixo!
Será que já se esqueceram que em Dezembro de 2010 o "Financial Times analisou as 19 economias europeias mais fortes e os seus ministros das Finanças. Teixeira dos Santos está em 16º. O primeiro lugar é ocupado pelo ministro das finanças alemão, Wolfgang Schäule. O ranking é baseado em três aspectos que combinados dão a classificação do ministro. O aspecto político baseia-se na opinião de sete economistas de topo que analisam os ministros em três critérios: o modo como percepcionam os eventos, a sua influência no estado da Europa e a sua efectividade no seu país. Teixeira dos Santos está em 18.º lugar neste aspecto. No que toca à credibilidade, o ministro português encontra-se no 17.º lugar da tabela. A credibilidade dos ministros é avaliada baseada no rendimento das obrigações pendentes a 10 anos e como esse rendimento mudou durante esse período. No aspecto económico Teixeira dos Santos tem a sua melhor posição estando no 12.º lugar. Os ministros foram avaliados com base em cinco medidas de trabalho. Recuperação de produto doméstico comparado com o pico antes da crise, o défice de 2010, a redução de défice projectada para 2012, o desemprego desde 2007 a 2010 e os desvios dos gastos relativos aos orçamentos de estado".
Carlos Costa contraria Governo com défice nos 7%: pergunto se o fez apenas porque lhe apeteceu?
Li no DN de Lisboa um texto do jornalista Luís Reis Ribeiro, segundo o qual "o défice orçamental de 2010 valerá 7% do Produto Interno Bruto (PIB) e não menos de 7%, como defendeu recentemente o Governo. Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, disse esta manhã, na conferência da Reuters/TSF, que os últimos dados disponíveis relativos à execução orçamental de 2010 apontam para um défice de 7%. Recentemente, o secretário de Estado do Orçamento afirmou em entrevista ao Jornal de Negócios que era alta a probabilidade de o défice ficar abaixo desses 7%. Em todo o caso, quando algum destes valores for confirmado, eles reflectem um resultado orçamental acima da meta definida: o Governo compromete-se com um défice de 7,3% em 2010 e de 4,6% este ano.Com o primeiro-ministro, José Sócrates na primeira fila da audiência, Carlos Costa repetiu o retrato algo negro que faz da economia portuguesa e questionou a sustentabilidade e o potencial do actual modelo produtivo. Para o banco central, a economia deverá ter crescido 1,4% no ano passado, mas o governador também reparou no contínuo declínio da taxa de crescimento potencial, como reflexo da redução contínua do crescimento da produtividade do trabalho, do capital e da produtividade total dos factores. Portugal precisa de recuperar a confiança dos investidores internacionais, sendo que esta confiança depende não só do nível de endividamento como da capacidade de reembolso, que, por sua vez, é função do crescimento do produto potencial e da natureza do processo de desenvolvimento. Quanto aos bancos, Carlos Costa considera que estão saudáveis, não colocando qualquer barreira ao desenvolvimento da economia. Mas recomendou às instituições que cumpram as novas regras de capitalização (Basileia III) e procedem a desalavancagem dos seus negócios, isto é, captem mais depósitos, reforcem os capitais próprios e concedam menos crédito". Pergunto: será que alguém acredita que o governador do Banco de Portugal resolveu contrariar a poucos dias da Cimeira da União Europeia as estimativas do governo socialista, só porque lhe apeteceu? Ou será que esta declaração está ligada a acontecimentos...futuros próximos?!
Perda de confiança
É ou não verdade que os mercados, e a União Europeia, bem como as suas estruturas políticas principais, já deram a conhecer que a Cimeira da União de 11 de Março vai "dar sopa" e que será importante porque os dirigentes europeus perderam a confiança nesta dupla? E já agora: quem é que em Portugal já sabe do que se passa e conhece essa posição?
Revolta já chegou ao Omã!
Foi hoje noticiado que "um médico na cidade de Sohar, na costa do norte de Omã, afirmou que morreram pelo menos seis pessoas após a intervenção policial durante protestos no sábado e domingo. A agência de notícias do sultanato diz que houve apenas uma vítima. Centenas de pessoas tinham bloqueado a entrada da área industrial da cidade que inclui um porto, refinaria e fábrica de alumínio. As reivindicações, como gritadas por um dos manifestantes através de um megafone: “Queremos ver os benefícios do petróleo distribuídos mais uniformemente pela população”. E ainda “Queremos ver menos estrangeiros em Omã para que haja mais empregos para omanitas”. Os protestos em Shoar foram uma rara manifestação de descontentamento no país governado pelo sultão Qaboos. As forças de segurança dispararam, no domingo, contra manifestantes que lhes atiraram pedras. “Não à opressão do povo”, dizia um placard. O Governo anunciou já a criação de mais 50 mil empregos no sector público e um subsídio de desemprego de 282 euros por mês. Qaboos governa o país, uma monarquia absoluta onde os partidos políticos são proibidos, desde 1970, depois de afastar o pai do trono. O sultão anunciou ontem que estuda estender os poderes da shura, conselho consultivo, criada em 1992 e cujos membros são eleitos. Uma das reivindicações dos manifestantes é que a shura tenha poder legislativo"
PND irritado com acusações de Coelho a Baltasar
O PND reagiu, embora sem transpirar para o exterior, com irritação às acusações feitas pelo deputado José Manuel Coelho a Baltasar Aguiar, e constantes de uma notícia veiculada ontem pelo DN do Funchal. Os dirigentes do PND há algum tempo que têm desabafado, inclusivamente a jornalistas, queixando-se que perderam o "controlo" sobre o parlamentar. Uma coisa é certa: José Manuel Coelho, apesar de manter a agressividade e contundência do discurso, que corre o risco de se tornar repetitivo, tem vindo a adoptar uma postura diferente, recusando, por exemplo, protagonizar situações que não abonavam em nada a favor da sua imagem, facto atribuído a João Paulo Gomes, o estratega socialista da sua campanha presidencial e que Coelho quer manter nas regionais de Outubro de 2011, sendo essa a causa do distanciamento face ao PND. Recordo a notícia de domingo do DN do Funchal: "O anúncio formal será a 8 de Março - prazo da moratória dado por José Manuel Coelho aos dirigentes do PND -, mas o ex-candidato presidencial garante que já tem um partido por onde se candidatar nas próximas eleições regionais. É, conforme explica, um partido pequeno, com poucos militantes, "assim como o PND". "Temos sim tudo acertado. Já temos um partido bonzinho". No entanto, este acordo está dependente da posição de Baltasar Aguiar e Gil Canha face às suas exigências. A primeira é que Baltasar Aguiar perca o medo de perder o poder e abra as portas do partido aos militantes; a segunda é que seja revogado dos estatutos do partido a defesa do Estado Arbitral. José Manuel Coelho, que é um homem de Abril, não pode consentir que se troque o Estado Social pelo Estado Arbitral, que se troque o modelo europeu pelo americano em que, quem precisa de cuidados de saúde, tem de fazer uma apólice numa seguradora. São, conforme explica, razões de fundo aquelas que o opõem ao PND. E, ao contrário do circula já nos comentários da edição on-line do DIÁRIO, o ainda deputado e ex-candidato presidencial assegura que "não é ingrato, nem está a cuspir no prato que lhe deu a mão". O que se passou, insiste, é que se quis fechar o partido a novos militantes, que se travou a participação democrática com medo de congressos e de perder o poder. O deputado refere que isso aconteceu com algumas senhoras e que Baltasar Aguiar respondeu que "não havia dinheiro para organizar os militantes". O desentendimento levou a que retirassem as chaves do escritório na Assembleia a João Paulo Gomes, seu apoiante. Ainda assim, até 8 de Março, Coelho acredita que os seus "amigos do PND arrepiem caminho" e "deixem de lado o amuo". Certo é que os 46 mil eleitores que lhe deram o voto em Janeiro não podem ficar sem expressão, sem representante nas eleições regionais de Outubro".
PS-Madeira: Sócrates tenta "entalar" Serrão com Trindade, Emanuel e Torres?
Os apoiantes de José Sócrates na Madeira - onde a estratégia parece estar a ser conduzida por Bernardo Trindade - tentam contrariar Jacinto Serrão e entalar a sua estratégia de ganhar a totalidade dos delegados (66) ao Congresso Nacional a que a estrutura madeirense a que tem direito, usando actual secretário de estado do turismo, e os ex-líderes regionais Mota Torres e Emanuel Jardim Fernandes. Fontes do PS local garantira-me que estes nomes juntos não conseguem nada, pois estão distantes da máquina partidária e não controlam o processo eleitoral. Há quem acuse Trindade de estar a liderar esta estratégia de confronto com Serrão devido ao facto de ser membro do governo socialista da República e que outra atitude tomaria, caso não estivesse nessas funções. Neste momento é desconhecida a posição, por exemplo, de alguns dos deputados regionais, de Maximiano Martins, de Fernão Freitas, de Gois Mendonça (tido como pró-Sócrates, embora crítico do governo de Lisboa), facto que poderá influenciar o processo eleitoral dos delegados. Segfundo o DN do Funchal de hoje, "os apoiantes de José Sócrates à recandidatura como secretário-geral do PS vão apresentar uma moção sectorial no Congresso nacional do partido marcado para o início de Abril. A decisão foi tomada, ontem, numa reunião em Santa Cruz, que contou com a presença de Capoulas Santos. Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo e que vai assumir o papel de coordenador de campanha na Madeira da candidatura de Sócrates, disse que a decisão era consequente com o que os apoiantes do primeiro-ministro defendem. Trindade já havia dado voz ao entendimento que não deveria ser apresentada uma moção nacional, como o fez Jacinto Serrão, mas uma sectorial, capaz de apresentar os pontos de vista regionais. A decisão tomada ontem foi a de responsabilizar Emanuel Jardim Fernandes, que também vai ser mandatário de Sócrates, e Mota Torres pela redacção da moção sectorial. O tema é o do reforço das autonomias no quadro de um partido coeso, devendo o título não se afastar muito desta enunciação. O documento depois será 'validado' pelos apoiantes de Sócrates na Madeira. A opção pela moção sectorial surge também da convicção de que tem suficiente dignidade, uma vez que é levada ao Congresso. Ao mesmo tempo, não põe em causa a eleição do secretário-geral do partido. Bernardo Trindade diz mesmo: "Da mesma maneira que entendo que na Madeira deve ser Jacinto Serrão, no País deve ser José Sócrates." Na Região, vai acontecer algo invulgar. O presidente do partido vai estar envolvido numa candidatura pessoal a secretário-geral do PS nacional e o presidente da Comissão Regional no apoio a um adversário, neste caso José Sócrates.Trindade já deixou claro entender que não é fragilizando o PS nacional que se beneficia o PS madeirense, o que parece estar subjacente à candidatura de Jacinto Serrão.
Capoulas Santos: Críticas à candidatura de Jacinto Serrão
"É algo que a mim causou-me alguma surpresa. Num ano em que haverá um confronto importante, em que o PS tem de estar mobilizado para o combate regional, haver um candidato a secretário-geral é algo que me surpreendeu e parece um pouco insólito, mas Jacinto Serrão terá as suas razões e saberá explicá-las." Assim reagiu Capoulas Santos, da campanha interna de José Sócrates, à candidatura de Jacinto Serrão a secretário-geral dos socialistas. Nem mesmo o facto de ter anunciado que era uma consequência de apresentar uma moção nacional amenizou a crítica de Capoulas Santos, que, mesmo assim, fez questão de dizer que era natural no processo democrático interno. Capoulas Santos esteve na Madeira durante umas horas, para se reunir com cerca de uma vintena de militantes socialistas que apoiam José Sócrates na sua recandidatura a secretário-geral. No final do encontro, confirmou os nomes de Bernardo Trindade como director de campanha na Região e de Emanuel Jardim Fernandes como mandatário. Não foi adiantado muito do que vai ser a campanha na Madeira. A vinda de José Sócrates não está garantida, nem é muito provável. Capoulas Santos lembrou a condição de primeiro-ministro de José Sócrates para justificar alguma indisponibilidade. O dirigente do PS lembra que a Madeira apenas tem direito a 66 dos cerca de 1700 delegados que vão a Congresso. Conclusão: "Não é a Madeira que vai decidir nada." Capoulas Santos diz que no Congresso serão discutidos os grandes temas do País: "Desvalorizamos o debate interno onde não há verdadeiras alternativas".
Capoulas Santos: Críticas à candidatura de Jacinto Serrão
"É algo que a mim causou-me alguma surpresa. Num ano em que haverá um confronto importante, em que o PS tem de estar mobilizado para o combate regional, haver um candidato a secretário-geral é algo que me surpreendeu e parece um pouco insólito, mas Jacinto Serrão terá as suas razões e saberá explicá-las." Assim reagiu Capoulas Santos, da campanha interna de José Sócrates, à candidatura de Jacinto Serrão a secretário-geral dos socialistas. Nem mesmo o facto de ter anunciado que era uma consequência de apresentar uma moção nacional amenizou a crítica de Capoulas Santos, que, mesmo assim, fez questão de dizer que era natural no processo democrático interno. Capoulas Santos esteve na Madeira durante umas horas, para se reunir com cerca de uma vintena de militantes socialistas que apoiam José Sócrates na sua recandidatura a secretário-geral. No final do encontro, confirmou os nomes de Bernardo Trindade como director de campanha na Região e de Emanuel Jardim Fernandes como mandatário. Não foi adiantado muito do que vai ser a campanha na Madeira. A vinda de José Sócrates não está garantida, nem é muito provável. Capoulas Santos lembrou a condição de primeiro-ministro de José Sócrates para justificar alguma indisponibilidade. O dirigente do PS lembra que a Madeira apenas tem direito a 66 dos cerca de 1700 delegados que vão a Congresso. Conclusão: "Não é a Madeira que vai decidir nada." Capoulas Santos diz que no Congresso serão discutidos os grandes temas do País: "Desvalorizamos o debate interno onde não há verdadeiras alternativas".
PS-Madeira: guerra Serrão-Sócrates com final imprevisível
Continua uma enorme confusão nas hostes socialistas locais e nem uma almoçarada realizada em S.Vicente - e João Carlos Gouveia continua a mostrar que é imbatível nesse tido de iniciativas - consegue esclarecer o que realmente ser passou. Uma cosia é certa, esta "guerra" terá um final imprevisível que tanto pode "queimar" Serrão já antes do verão, como afastar Trindade de qualquer veleidade em termos do PS local e mesmo das listas de candidatos. Segundo o DN do Funchal, "Na apresentação da sua moção política de orientação nacional, Jacinto Serrão não poupou, ontem, em São Vicente, nas críticas ao próprio partido ao nível nacional.O presidente dos socialistas madeirenses denunciou a "profunda crise de esperança", com graves repercussões sociais, para exigir do seu próprio partido uma mudança de rumo, que permita "voltar às origens", defendendo "o socialismo democrático". É com esse propósito que disse estar "determinado e com coragem" para romper com os "grupos económicos especuladores", em prol das grandes causas sociais. O ataque categórico à governação socialista de Lisboa, foi proferido ontem, em São Vicente, durante um almoço ao ar livre, que reuniu mais de 500 militantes no parque de lazer junto à Vila nortenha. As dificuldades sociais que a Região e País atravessam, serviram de mote para o longo discurso de mais de 20 minutos. "Não é justo pedir às famílias que paguem esta crise", criticou o líder madeirense, interrogando-se de como é possível o PS "defender estes cortes salariais sobre os trabalhadores, e defender medidas que estão a suspender um conjunto de medidas sociais", quando há "gestores de empresas públicas a ganharem salários obscenos e escandalosos", acusou, mas "a esses ninguém lhes toca", criticou. É perante esta desigualdade que disse não compreender "este tipo de políticas", acrescentando mesmo que "isto não é o PS". Exigiu "justiça social e uma justa distribuição dos sacrifícios por todos", reclamando que "isso faz-se incentivando o trabalho e não castigando o trabalho", apontou, numa indirecta ao PS de José Sócrates. Mantendo o ataque cerrado às actuais políticas, Serrão aliou-se ao povo para denunciar que "as pessoas são sistematicamente esquecidas por aqueles centralistas que governam a Região, na Quinta Vigia e também por muito pensamento centralista que governa o país através de Lisboa e que se esquece do Portugal profundo e esquece-se do povo que sofre", contestou, para logo acrescentar: "Eu não tenho interesses económicos para defender. Eu tenho o povo para defender", sublinhou o político madeirense. É nesta linha de orientação que diz ter "um conjunto de propostas concretas para resolver problemas políticos de maneira a que o desenvolvimento do país se faça com políticas justas". Defende por isso uma regionalização urgente do país, de modo "a descentralizar os centros de poder que estão em Lisboa, para que os decisores do poder estejam mais próximos das pessoas", desafiou.
Socialistas com "vergonha de gritar PS"
Jacinto Serrão garantiu que a sua moção está a deixar "muita gente incomodada", inclusive "com medo". Tudo porque "eles sabem" que a sua proposta "não é uma mensagem para satisfazer interesses de grupos económicos ou de grupos particulares que estão a viver muito à custa da vida política do nosso PS", admitiu. Com os principais 'rostos' do PS/M presentes, Serrão foi várias vezes interrompido no seu discurso pelos aplausos das centenas de militantes, havendo mesmo quem, à sua chegada, fizesse questão de lhe beijar a mão. Aproveitou a ocasião para denunciar ainda que alguns dirigentes socialistas até já têm "vergonha de gritar PS", desafiando por isso o partido a "voltar às origens, voltar a defender o socialismo democrático", para inverter o actual estado de coisas. Foi de resto num cenário de "crise de esperança" que disse que "os jovens olham para o futuro sem qualquer esperança ou optimismo", os que trabalham "também já perderam a esperança de um futuro melhor", e até os idosos "já nem têm dinheiro para pagar os medicamentos". É este flagelo social que se propõe combater através daquele que diz ser "o ideal do PS".
Socialistas com "vergonha de gritar PS"
Jacinto Serrão garantiu que a sua moção está a deixar "muita gente incomodada", inclusive "com medo". Tudo porque "eles sabem" que a sua proposta "não é uma mensagem para satisfazer interesses de grupos económicos ou de grupos particulares que estão a viver muito à custa da vida política do nosso PS", admitiu. Com os principais 'rostos' do PS/M presentes, Serrão foi várias vezes interrompido no seu discurso pelos aplausos das centenas de militantes, havendo mesmo quem, à sua chegada, fizesse questão de lhe beijar a mão. Aproveitou a ocasião para denunciar ainda que alguns dirigentes socialistas até já têm "vergonha de gritar PS", desafiando por isso o partido a "voltar às origens, voltar a defender o socialismo democrático", para inverter o actual estado de coisas. Foi de resto num cenário de "crise de esperança" que disse que "os jovens olham para o futuro sem qualquer esperança ou optimismo", os que trabalham "também já perderam a esperança de um futuro melhor", e até os idosos "já nem têm dinheiro para pagar os medicamentos". É este flagelo social que se propõe combater através daquele que diz ser "o ideal do PS".
Colelho: afinal parece que eu tinha razão...
O jornalista do Publico Tolentino Nóbrega confirma hoje neste jornal que o Partido Humanista será a chamada "nova barriga de aluguer" de José Manuel Coelho que deste modo vai abandonar o PND. O facto é que este blogue, se todos se lembram, já tinha dado conta disso há alguns dias. Mas claro, uma coisa são blogues de políticos, outra cosia são as fontes de informação jornalísticas. Só que pode haver políticos que por terem sido jornalistas, separam o trigo-do-joio e não costumam brincar com coisas sérias, separando a especulação do que são factos, pelo menos informações que lhes chegam de fontes que entendem fidedignas. Só isso. sem pretenciosismos da minha parte. A notícia do Público de hoje diz: "O Partido Humanista será a nova "barriga de aluguer" de José Manuel Coelho, pela qual se candidatará nas eleições regionais de Outubro. A transferência do ex-candidato presidencial do PND para o novo partido sem representação na região será anunciada a 8 de Março e poderá determinar a sua saída do Parlamento madeirense antes do fim da legislatura. A comissão parlamentar de regimento e mandatos da ALM pronunciou-se favoravelmente pela retirada da imunidade a Coelho para que responda em dois processos movidos por Jardim e pelo vice-presidente, João Cunha Silva, devendo a decisão final ser tomada, por votação secreta, em plenário da segunda semana de Março. Nos dois casos estão em causa declarações de Coelho antes de substituir o líder regional do PND, Baltazar Aguiar, no Parlamento. Jardim apresentou queixa contra Coelho por ter acusado o PSD, e contra o director da RTP-Madeira pela divulgação, de envolvimento no negócio da Quinta Escuna, em Santa Cruz, antiga propriedade da Fundação Social-Democrata adquirida pela câmara para aí instalar serviços. A queixa de Cunha Silva relaciona-se com a publicação no jornal satírico Garajau, de que Coelho é director, de um artigo com o título "O tiranete da Calheta", considerado difamatório pelo governante.Sobre os outros dois processos, a comissão optou por não propor o levantamento da imunidade por estarem em causa declarações proferidas como deputado na assembleia ou no período em que exercia estas funções. Uma das queixas é do juiz Jorge Almeida da Silva, visado numa intervenção de Coelho contra a proximidade ao poder regional, e a segunda de uma magistrada por um artigo do Garajau sobre o arquivamento da investigação a empresas do sector portuário que facturava milhões por serviços inexistentes".
Coelho: Graves acusações ao PND
As pressões sobre o PND, a propósito de Coelho, parecem continuar e hoje voltaram a ser reveladas através do DN do Funchal, graves acusações aos dirigentes do PND. Segundo uma notícia intitulada "Mentor de Coelho denuncia ameaças e pressões" e assinada pelo jornalista Elvio PassosX, "há ameaças e pressão psicológica" sobre a família de José Manuel Coelho. A denúncia vem pela voz daquele que é apontado como mentor da candidatura de José Manuel Coelho à Presidência da República. João Paulo Gomes diz que a família de Coelho tem sido contactada por pessoas identificadas com o PND, "amigos, militantes...", no sentido de demover o candidato do caminho traçado. Em causa estará essencialmente o lugar de deputado na Assembleia Legislativa da Madeira, que Coelho tem vindo a ocupar, mas cujo titular é Baltasar Aguiar. Coelho foi o número três da lista e só a suspensão sucessiva do mandato, primeiro por Baltasar Aguiar e depois por António Fontes (número dois) tem permitido que Coelho seja deputado. A saída do Parlamento teria duas grandes consequências para José Manuel Coelho. A mais relevante é a que se prende com os encargos que tem com processos em tribunal e com penhoras do ordenado que tem em curso. A outra é a perda de um palco político importante. "José Manuel Coelho tem sido prejudicado na sua vida por defender a liberdade e a democracia (...). Não é uma marionete. Só se sente bem quando há democracia interna". No PND é coisa que não existe, de acordo com João Paulo Gomes. O político diz que um sinal disso é o facto de não aceitarem novos militantes. José Manuel Coelho e o próprio terão tentado tornar-se militantes, mas foram impedidos, diz. Como a ruptura definitiva com o PND é o caminho mais provável, já está tudo a ser preparado para ser apresentada uma candidatura às eleições regionais por um outro partido. Uma entidade que tem estado adormecida e que não está representada em qualquer parlamento, cujo nome não é ainda revelado. Os dois, Coelho e Gomes, deverão inscrever-se nesse partido, mas não estão sós na candidatura. João Paulo Gomes diz que vai haver surpresas quando forem revelados os nomes das pessoas que estão com o projecto. Nessa altura, haverá uma apresentação formal, com a presença do líder nacional do partido que acolherá a candidatura às regionais de Outubro. Ao longo da tarde de ontem tentámos obter esclarecimentos de membros do PND, mas não fomos bem sucedidos.
Coelho isolado já hoje
Coelho isolado já hoje
O primeiro sinal da ruptura entre o PND e José Manuel Coelho vai ser visível hoje, ao início da tarde. O deputado fará uma conferência de imprensa, anunciada ontem como tantas outras iniciativas. Com uma pequena-grande diferença. Enquanto os convites para a Comunicação Social eram antes apresentados como iniciativas do PND, o de ontem foi enviado como iniciativa particular do deputado. Diz assim o texto enviado a partir de um e-mail com o nome de José Coelho: "Serve a presente para convidar o vosso órgão de comunicação social para a cobertura de uma acção política do Deputado Único Eleito pelo PND". Para que não restem dúvidas, o texto termina assim: "Esta é uma iniciativa política do Deputado Único do PND na Assembleia Legislativa Regional da Madeira". Assinado, José Manuel Coelho. Ou seja, a iniciativa é do deputado, não do partido que o acolheu e pelo qual foi eleito. A acção a que se refere o parlamentar é uma conferência de imprensa que terá lugar, pelas 14h30, em frente à obra de construção da Escola Secundária de São Martinho, abaixo do Mercado Abastecedor. Será realizada visita a esta e outras obras do Governo Regional nas imediações seguindo-se a conferência de imprensa no local”.
Dispara número de famílias em que ninguém trabalha
Escreve o jornalista do Correio da Manhã, Pedro H. Gonçalves, que “mais de 400 mil pessoas vivem em casas onde não há uma única pessoa com emprego. São na sua maioria famílias inteiras que, sem um salário, dependem de prestações sociais como o Rendimento Social de Inserção, biscates e ajuda de amigos ou de instituições de solidariedade social para sobreviverem todos os meses. Com as regras mais apertadas do subsídio de desemprego, apenas 38,3 por cento dos desempregados recebem esta prestação, pelo que muitas destas famílias não beneficiarão deste subsídio. Os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) solicitados pelo CM revelam que há 416,3 mil indivíduos entre os 18 e os 59 anos que vivem em agregados familiares nos quais nenhum dos elementos tem trabalho. Uma subida de 55 por cento em relação aos 266,9 mil de 2001 e que constitui o valor mais elevado da década. Os dados mais recentes são de 2009, mas os especialistas alertam que actualmente esse valor terá disparado. "Esse número aumentou seguramente e hoje deve rondar os 450 mil indivíduos", avança ao CM o economista Eugénio Rosa. O também membro da CGTP explica que estas famílias são na sua maioria compostas por "casais que têm o ensino básico", um segmento bastante atingido pela falta de trabalho "e os filhos que perpetuam esse nível de escolaridade e que por isso não conseguem emprego". Um cenário negro que se agrava quando os números mostram que dos 768,8 mil desempregados reais que o País tinha no final de 2010 apenas 38,3 por cento recebiam subsídio de desemprego: apenas 4 em cada 10 portugueses sem trabalho recebem esta prestação social cujo valor diminuiu. A própria verba inscrita no Orçamento do Estado de 2011 para subsídios de desemprego sofreu um corte de 156,2 milhões de euros. Sem rendimentos, estas famílias sobrevivem, explica Eugénio Rosa, "com grandes dificuldades" no limiar da pobreza, contando com a ajuda de instituições sociais ou de amigos. Os biscates são outro modo de subsistência para pagarem as contas, numa prática em que normalmente não se passam recibos ou facturas, contribuindo assim para o aumento da economia paralela"
Adolescentes: 70 milhões excluídos da escola e 80 milhões sem trabalho
Segundo o Jornal I, "a Unicef apresentou o relatório anual e pela primeira vez aborda a situação dos adolescentes que ficaram em segundo plano face às crianças. Há mais de 70 milhões de adolescentes no mundo que deviam frequentar o ensino secundário, mas estão excluídos da escola. Mais de 20% desta população sofre de algum problema mental ou comportamental e a depressão é a doença mais recorrente. Todos os anos são mais de 70 mil os rapazes e as raparigas que se suicidam. Há ainda 70 milhões de raparigas e mulheres entre os 15 e os 49 anos que já foram submetidas à mutilação genital, a maioria no início da puberdade. São só alguns números que vão ser hoje revelados em Lisboa pela Unicef e que constam no seu relatório "Situação Mundial da Infância 2011", que este ano tem como tema "Adolescência: Uma Idade de Oportunidades". Contrariar a exploração infantil ou promover os direitos das crianças são batalhas que têm vindo a ganhar terreno em todo o mundo - nas últimas duas décadas, a taxa de mortalidade infantil desceu 33% entre as crianças com menos de cinco anos. Só que este não deve ser o único objectivo dos países que tentam quebrar os ciclos de pobreza. É preciso investir a mesma vontade e os mesmos recursos nos adolescentes, que têm ficado em segundo plano, alerta a Unicef. O relatório "Situação Mundial da Infância" debruça-se pela primeira vez "com maior profundidade" sobre os jovens entre os 10 e os 19 anos, idade que corresponde à adolescência, de acordo com a definição da ONU. Até ao ano passado as crianças foram o centro da atenção da Unicef, que vem agora alertar para a urgência de se investir nos 1,2 milhões de adolescentes para fazer recuar a pobreza e diminuir os riscos que enfrentam. Basta recordar que "50% das perturbações mentais acontecem antes dos 14 anos", sublinha o relatório. O fenómeno tem vindo a aumentar nas últimas três décadas e a Unicef atribui à quebra de laços familiares, ao desemprego e às ambições profissionais e emocionais que acabam por não se concretizar. O desemprego é o grande obstáculo que esta faixa etária enfrenta. Com 81 milhões de jovens sem trabalho no mundo, o fenómeno terá tendência a acentuar-se com um mercado de trabalho cada vez mais tecnológico e uma parte da população sem acesso ao ensino médio ou superior. É por isso que a Unicef insiste na promoção de programas de formação e ainda na melhoria de políticas e na aprovação de leis que protejam os direitos dos jovens. "Prevê-se que a gravidade venha a acentuar-se no decurso da próxima década", lê-se no relatório. Os países em desenvolvimento são os que têm maiores dificuldades em assegurar as condições básicas e 88% dos rapazes e raparigas vivem nessa parte do planeta. Mais de metade desta população está no continente asiático. Tanto o Sul da Ásia como a Ásia Oriental e o Pacífico acolhem 990 milhões habitantes entre os 10 e os 19 anos. O sexo feminino é particularmente vulnerável. Nos países em desenvolvimento (excluindo a China), entre as raparigas pobres a probabilidade de se casarem antes dos 18 anos é três vezes maior que entre as adolescentes nascidas nas famílias de classe média dos países mais ricos. Uma em cada cinco adolescentes entre os 15 e os 19 anos nos países pobres está casada ou vive em união. Em África, 25% das mulheres entre os 20 e os 24 anos tiveram o primeiro filho antes dos 18 anos. Os dados disponíveis em 14 países em desenvolvimento sugerem que elas correm maiores riscos nutricionais do que eles. A anemia é a doença mais comum".
A criadagem fardada a rigor...
Sabiam que nesta terra, com muita democracia, mas pelos vistos com mentalidades fascistas tacanhas, ainda resistentes, continua a haver pessoas, incluindo de partidos da oposição - ou supostamente da oposição porque não passam de trepadores sociais que em devido tempo deram a habilidosa golpada, movidos por mero interesse pessoal e social, e por renegarem o passado do qual ninguém, seja pobre ou rico, se deve envergonhar - que continuam a usar em casa "criadas" (as agora chamadas empregadas domésticas"), às quais é obrigado o uso de fardinha e avental?! Algumas até chapelinho na tola têm, que pôr, para ficarem devidamente equipadas. E o desplante é tal que nem têm problema nenhum em mandarem as "escravas" atender as pessoas na porta. Realmente podemos estar duzentos ou mais anos que o fascismo, enquanto mentalidade rafeira, o estatuto social - que alguns supostamente acham que é coisa importante e que numa terra como a nossa ainda vale muito - e as manias de grandeza de alguns (mas) mentecaptos (as) perdurarão. Sobretudo quando as pessoas se disponibilizam a fazer figuras tristes porque precisam de trabalho e de rendimentos. Vergonhoso. E são eles que falam nos pobres e nos desempregados... Com escroques destes o melhor a fazer é fugir deles enquanto é tempo.
domingo, fevereiro 27, 2011
Espanha: PP (maioria absoluta) com mais 15 pontos que o PSOE!
Diz o La Razon que "el PP se aferra a la mayoría absoluta con 15 puntos de ventaja sobre el PSOE. Y es que si hay algo que no se perdona al presidente del Gobierno es su gestión de la crisis financiera. La valoración del Gobierno con respecto a la capacidad para afrontar la crisis económica cae en picado en este segundo mes del año. Así, el 56,7% de los encuestados no confía en absoluto en el equipo de José Luis Rodríguez Zapatero –en octubre de 2010 ante la misma pregunta el dato era de 42,8%, es decir, un 13,9% de incremento–. Por su parte, el 30,6% ven al Ejecutivo con alguna capacidad para asumir el reto y finalmente un 12,7% que consideran que tiene bastante o mucha capacidad. Una gestión que sin duda pasa factura a la hora de considerar a Zapatero como candidato en las próximas elecciones. Según el barómetro, el 76,9% de los españoles creen que no debería presentarse por un 19,4% que sí creen que debe volver a presentarse. Pero si llamativo es que tres de cada cuatro españoles no quieran de candidato a Zapatero para las próximas generales, lo es si cabe todavía más que el 70,2% de los propios votantes socialistas prefieran a otro candidato. Tampoco en valoración puede estar contento el presidente, que obtiene una nota de 3,3 puntos, una décima menos que el líder de la oposición, Mariano Rajoy, con un 3,4. Y es que precisamente en pleno debate sucesorio, los dos candidatos principales a sucederle, Alfredo Pérez Rubalcaba y Carme Chacón, le superan ampliamente en valoración. El vicepresidente primero y ministro del Interior con un 5, seguido muy de cerca por la titular de Defensa con un 4,8". Leia o barómetro aqui
Arábia Saudita: Rei regressa após três meses no estrangeiro em tratamentos médicos
Li na revista brasileira Época que "Abdullah bin Abdul Aziz anunciou uma série de reformas estruturais e de benefícios à população. No país, há o receio de que levantes populares similares aos do norte da África peçam a renúncia do monarca. Em meio à instabilidade que afeta o Oriente Médio, o rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, finalmente voltou ao país nesta quarta-feira (23), após passar três meses fora, em um tratamento que envolveu duas cirurgias e um longo período de repouso. E Abdullah, de olho nos movimentos populares que já derrubaram dois governos autoritários e ameaçam Muammar Khadafi, líder líbio, anunciou diversas reformas e benefícios para a população. O rei anunciou nesta quarta um milionário pacote de ajudas econômicas em seu retorno. Entre as medidas adotadas pelo monarca figura o aumento de US$ 10 bilhões do fundo de desenvolvimento imobiliário para satisfazer às demandas creditícias e acelerar a obtenção de empréstimos. Além disso, o rei saudita ordenou eximir todas as pessoas do pagamento de empréstimos desse fundo obtidos com a finalidade de conseguir uma moradia. Abdullah dispôs também o aumento do capital do Banco Saudita de Crédito e Economia em cerca de US$ 8 bilhões. O monarca também ordenou o estabelecimento de medidas urgentes para aumentar de oito para 15 os membros das famílias beneficiadas pela ajuda social e US$ 375 milhões para cumprir com esse objetivo. O monarca decidiu também reativar os programas de ajuda social com US$ 950 milhões, além de ampliar e melhorar os serviços de desenvolvimento assistencial com US$ 320 milhões. Outra das medidas se refere ao apoio por parte do Ministério da Educação aos estudantes sem recursos e aos alunos que estudam fora do país. Por último, o monarca pediu que o orçamento da Organização Geral de Moradia seja reforçado em US$ 4 milhões. Os anúncios foram feitos em meio a receios de que protestos populares também irrompam no país árabe, consequência das diversas crises que se espalham pelo norte da África após a renúncia do ex-presidente egípcio, Hosni Mubarak. No facebook, foi criada uma página que já teria cerca de 500 apoiadores, convocando os cidadãos a um levante popular em 11 de março. A exemplo dos movimentos que se organizaram em outros países árabes, a página convida os sauditas para "um dia de fúria" contra o governo. Os sauditas reivindicam mais liberdade para as mulheres, a libertação de presos políticos e um líder eleito por pleito democrático. Abdul Aziz é rei da Arábia Saudita desde o falecimento de seu meio-irmão, o Rei Fahd, em 1º de agosto de 2005, e como qualquer outro monarca, herdou seu cargo. O sucessor no trono saudita é o príncipe Sultan Abul Aziz, de 82 anos"
PS-Madeira: primeiras e estranhas reacções...
Este "universo" das redes sociais e dos blogues, realmente, se dúvidas existissem, assume cada vez mais um papel preponderante. Depois do meu primeiro comentário acerca do PS-Madeira recebi duas mensagens por email, obviamente de autores não identificados - porque é essa a prática comum - não ofensivos, que revelam alguns conhecimentos e que me pareceram adeptos de Serrão. O comentário desmente a notícia do DN do Funchal, acusa o secretário de estado do turismo e "malabarismo" e garante saber que Trindade "foi das poucas pessoas a quem Serrão falou da sua eventual candidatura e não se opôs". Provavelmente, admite o autor do comentário, por não acreditar nesse desfecho. A ser verdade, esta questão vem ao encontro de um comentário - "olhe que não" - que um dirigente e deputado do PS local me fez no dia em que foi anunciada a candidatura de Serrão. O segundo aspecto - de outro dos comentários - tem a ver com a inexistência de garantias de que o processo de eleição dos delegados do PS seja isento, porque a pessoa duvida da lisura dos actuais dirigentes recordando o que se passou no último congresso regional e as denúncias de Vítor Freitas de eventuais chapeladas. Reclama mesmo - imagine-se - que Sócrates devia enviar um "dirigente da sua confiança à Madeira para vigiar o processo eleitoral". O que é certo - e as pessoas acreditam ou não no que aqui escrevo - é que quando há dias falei uma figura do PS local, com quem tenho confiança e amizade, sobre a eventualidade de estarmos pum caso de tiro-no-pé por parte de Serrão e de uma lista de delegados pró-Sócrates ter mais votos que a de Serrão (o que obrigaria este a demitir-se) tal cenário foi imediatamente afastado com um enigmático "isso nunca acontecerá". Finalmente, o terceiro comentário que retive, tem a ver com o facto de um dos autores dos emails, que se identificaram, ambos, como militantes do PS local, ter a ver com a "estranha preocupação" de Trindade em não fragilizar Serrão, facto atribui+ido, segundo ele, à recusa de Trindade em concorrer com Alberto João Jardim nas regionais de Outubro deste ano. O mesmo autor admitiu que "Serrão ganhe facilmente a eleição dos delegados, porque fará entre-portas um discurso que não fará cá fora" concretamente o de acusar Sócrates e o governo de Lisboa do PS (do qual faz parte Bernardo Trindade) de estarem a prejudicar o PS local desde as regionais de Maio de 2007 e de poderem conduzir o partido, caso exista uma colagem, a uma nova derrota. Uma coisa é certa: o PS da Madeira, digo eu, parece estar mergulhado em nova polémica que pode colocar Jacinto Serrão perante o desafio de mesmo antes das regionais deste ano ter que se demitir. Desconhece-se a posição do grupo afecto a Vítor Freitas, que terá subscrevido a moção de Serrão (!?), assim como as posições das alas conotadas com João Carlos Gouveia (os ex-dirigentes) e a Bernardo Martins, que parecem estar a se distanciar, por mero calculismo táctico do complexo cenário agora criado.
PS-Madeira: a "estranha" notícia do DN do Funchal...
"Bernardo Trindade vai dar a cara por José Sócrates na Madeira, concorrendo contra a lista de Jacinto Serrão. O socialista, que é secretário de Estado do Turismo e presidente da Comissão Política regional, é o apoiante número um, na Madeira, da moção que José Sócrates leva ao Congresso do partido em Abril, confirmou ao DIÁRIO. Mas a lista de delegados conta com outros nomes de históricos do PS-M, como é o caso dos ex-presidentes do PS-M Emanuel Jardim Fernandes e Mota Torres, do ex-secretário-geral Jaime Leandro, e da deputada Luísa Mendonça, umas das vice-presidentes de Jacinto Serrão. Gil França. Ricardo Freitas, Nuno Jardim Fernandes, João da Cruz, Rui Monteiro e Ivo Barreira são outros dos nomes da lista de delegados apoiantes do actual presidente do PS na Região.
Sem fragilizar Serrão
Bernardo Trindade deixou claro que não quer hostilizar a actual liderança regional. "Não faço comentários sobre o processo de apresentação da moção liderada pelo líder do PS-M, seria fragilizá-lo e isso não quero". O secretário de Estado entendeu, contudo, que "num momento em que o Governo do PS enfrenta um contexto internacional muito difícil e é atacado pelas oposições, com moções de censura tácticas que nada de novo trazem ao país, é exigida uma moção de confiança e solidariedade ao PS, ao Governo e ao seu líder". O presidente da Comissão Política Regional do PS-M, órgão máximo entre Congressos, acredita que o "congresso é o local para mostrar essa força". "O líder do PS-M entende fazer o contrário", lamentou. E deixou um alerta: "Desenganem-se os que pensam que fragilizando o PS nacional beneficiam o PS-Madeira". "Entendo que a Madeira também tem de contribuir para uma solução global no sentido de dar respaldo a medidas difíceis tomadas pelo secretário-geral do PS enquanto primeiro-ministro", justificou Bernardo Trindade, reforçando que "haverá lista de delegados com nomes com percurso histórico do PS-M a apoiar José Sócrates". "Tenho a minha noção de responsabilidade no Governo, em Lisboa, e nas funções que desempenho a nível partidário na Madeira", assegurou.
Sinal de apoio a Sócrates
Bernardo Trindade lembrou ainda que quando lhe foi apresentada a estratégia de Jacinto Serrão deu a sua opinião, "que não foi valorizada" e reconheceu que se trata de "um momento difícil na vida colectiva de todo o PS". O socialista compreenderia que a afirmação da autonomia regional fosse feita através de uma moção sectorial, como é habitual. Sobre o impacte que esta divisão poderá ter nas regionais e questionado sobre se estará ao lado do actual líder regional na campanha eleitoral, foi peremptório: "Penso que a minha militância e cumplicidade com o PS não é um defeito, é uma virtude". O socialista não quis antecipar resultados, na Região, das directas de 25 e 26 de Março, que antecedem o Congresso do partido. "Isto é basicamente um movimento de apoio", reflectiu. Jacinto Serrão tinha expectativas de que José Sócrates não apresentasse lista de delegados na Madeira" (do DN do Funchal de hoje com a devida vénia)
Sem fragilizar Serrão
Bernardo Trindade deixou claro que não quer hostilizar a actual liderança regional. "Não faço comentários sobre o processo de apresentação da moção liderada pelo líder do PS-M, seria fragilizá-lo e isso não quero". O secretário de Estado entendeu, contudo, que "num momento em que o Governo do PS enfrenta um contexto internacional muito difícil e é atacado pelas oposições, com moções de censura tácticas que nada de novo trazem ao país, é exigida uma moção de confiança e solidariedade ao PS, ao Governo e ao seu líder". O presidente da Comissão Política Regional do PS-M, órgão máximo entre Congressos, acredita que o "congresso é o local para mostrar essa força". "O líder do PS-M entende fazer o contrário", lamentou. E deixou um alerta: "Desenganem-se os que pensam que fragilizando o PS nacional beneficiam o PS-Madeira". "Entendo que a Madeira também tem de contribuir para uma solução global no sentido de dar respaldo a medidas difíceis tomadas pelo secretário-geral do PS enquanto primeiro-ministro", justificou Bernardo Trindade, reforçando que "haverá lista de delegados com nomes com percurso histórico do PS-M a apoiar José Sócrates". "Tenho a minha noção de responsabilidade no Governo, em Lisboa, e nas funções que desempenho a nível partidário na Madeira", assegurou.
Sinal de apoio a Sócrates
Bernardo Trindade lembrou ainda que quando lhe foi apresentada a estratégia de Jacinto Serrão deu a sua opinião, "que não foi valorizada" e reconheceu que se trata de "um momento difícil na vida colectiva de todo o PS". O socialista compreenderia que a afirmação da autonomia regional fosse feita através de uma moção sectorial, como é habitual. Sobre o impacte que esta divisão poderá ter nas regionais e questionado sobre se estará ao lado do actual líder regional na campanha eleitoral, foi peremptório: "Penso que a minha militância e cumplicidade com o PS não é um defeito, é uma virtude". O socialista não quis antecipar resultados, na Região, das directas de 25 e 26 de Março, que antecedem o Congresso do partido. "Isto é basicamente um movimento de apoio", reflectiu. Jacinto Serrão tinha expectativas de que José Sócrates não apresentasse lista de delegados na Madeira" (do DN do Funchal de hoje com a devida vénia)
Sócrates adia regionalização
Diz a SIC que "a moção de estratégia que José Sócrates leva ao congresso adia a regionalização, uma das principais 'bandeiras' do partido nos últimos anos, sublinhando que não estão reunidas. "O facto é que, neste momento, as circunstâncias económicas e políticas - em boa parte dada a recusa do PSD em avançar efetivamente para a regionalização - não favorecem, de todo, este movimento. Ignorá-lo seria um sinal de falta de lucidez, que poderia conduzir à definitiva derrota da ideia da regionalização", lê-se na moção de estratégia que o secretário-geral do PS, José Sócrates, levará ao congresso do partido. Por isso, é ainda referido, deve-se "reconhecer que não estão reunidas as condições para a realização do referendo sobre a regionalização nesta legislatura". Apesar deste adiamento, José Sócrates reafirma a "defesa da ideia da regionalização" e a exigência de um referendo nacional. Porém, para a realização da consulta popular, exige-se que estejam reunidas as "condições políticas favoráveis a um resultado positivo", ou seja, é necessário construir um bloco maioritário que sustente nas urnas essa opção e, posteriormente, escolher a "oportunidade adequada" para desencadear um novo processo referendário".
sábado, fevereiro 26, 2011
PS-Madeira: núcleo prepara contra-ataque a Trindade
Há um dirigente regional do PS local que me garantiu que as posições de Bernardo Trindade, a propósito da candidatura de Serrão à liderança nacional do PS, são um "bluff já que alegadamente nunca terá demonstrado nenhuma oposição a tal possibilidade que círculos socialistas regionais atribuem a Miguel Fonseca, actual adjunto do vice-presidente da Assembleia Legislativa e líder do PS-Madeira e ao vereador da CMF e um dos vices de Serrão, Rui Caetano. Sei também que Serrão contactou telefonicamente algumas das figuras dos socialistas locais antes de decidir avançar com a candidatura que não revelou a nenhuma das pessoas contactadas, que tem sido acusado de estar distante do grupo parlamentar e de não o manter informado das suas decisões (há que lembrar que dos sete deputados regionais do PS local apenas dois deles apoiaram declaradamente Serrão na disputa com Vítor Freitas). O chamado núcleo duro de Serrão prepara um contra-ataque a Bernardo Trindade que não exclui a acusação de "frete" a Socrates pelo facto de ser membro do governo socialista de Lisboa e por temer que uma remodelação do executivo socialista, depois do Congresso de Abril, o possa prejudicar. Não sei se Trindade ponderou tudo isto, mas a notícia hoje divulgada pelo DN do Funchal, estranha mas curiosamente, fala em não fragilizar Jacinto Serrão o que não deixa de ser paradoxal.
PND: destino de Coelho não é consensual
Recebi por email uma informação - que obviamente dou com reservas - segundo a qual alguns dirigentes do PND regionais pretendem o afastamento de José Manuel Coelho da Assembleia Legislativa da Madeira, caso se confirme o seu afastamento do PND e a celebração de um contrato com um partido continental que já me garantiram poder ser o Partido Humanista. A discussão entre os dirigentes do PND tem sido grande, mas segundo sei, o regresso de Baltasar Aguiar ao parlamento é tido como necessário, para impedir a ideia de que os dirigentes do partido estão reféns do ainda deputado. Há contudo quem entenda que sem Coelho o PND - que não tem estrutura nenhuma, nem sede, nem militantes - pode correr o risco de desaparecer nas regionais de Outubro, pelo que uma decisão desta natureza, segundo alguns dos seus responsáveis (poucos) poderia colocar problemas ao partido, além de dificultar a vida a José Manuel Coelho que ficaria a braços com inúmeros processos em Tribunal e sem recursos financeiros para pagar verbas que estão a ser pagas presentemente com base no seu vencimento. José Manuel Coelho continua empenhado em desenvolver um projecto autónomo do PND e continua a não abdicar de manter o ex-deputado e dirigente socialista local, João Paulo Gomes, como o seu estratega político, sendo aliás ele quem tem vindo a desenvolver os contactos com vista à obtenção de um entendimento político com um partido nacional já criado. Dado que as decisões terão que ser tomadas até 8 de Março e porque o mandato de José Manuel Coelho termina a 11 de Março, este caso passa a ser olhado com uma acrescida expectativa, já que a 11 de Março o PND ou renova a suspensão do mandato de Baltasar e a indisponibilidade de António Fontes (José Manuel Coelho foi 3º na lista), mantendo o seu actual parlamentar, ou Baltasar reassume as funções.
Tiririca na Comissão de Educação e Cultura do Congresso
Revela o El Pais, num texto do jornalista Juan Arias, que "a Francisco Oliveira Silva, que con 1,3 millones de votos fue en las pasadas elecciones de 2010, el diputado más votado de Brasil y el segundo con mayor número de votos de toda la historia del Parlamento, todo el mundo lo conoce como el payaso Tiririca. En la campaña electoral se preguntaba: "¿Ustedes saben lo que hace un diputado en el Congreso? Yo tampoco. Pero ya se lo contaré". El Partido Republicano (PR) lo convenció a que se presentara a las elecciones seguro de que el payaso arrastraría cientos de miles de votos de sus seguidores. Así fue. Después de ser elegido, Oliveira fue acusado de ser analfabeto total, es decir, que no sabia leer ni escribir, lo que, de ser cierto, le impediría ejercer como diputado. Para cerciorarse, los jueces lo sometieron a una prueba de varias horas en las que tuvo que leer en voz alta un texto de la Constitución y escribir unas lineas sobre el mismo. La prueba fue a puerta cerrada y Tiririca fue aprobado. Hoy, su partido lo ha nombrado miembro de la importante Comisión de Educación y Cultura de la Cámara. "Si hubiese sido sólo la comisión de educación, bueno, pero como es también de cultura, en ella puedo hacer mucho en este campo", afirmó Oliveira y puntualizó que "defenderá la cultura gitana". Tiririca, apodo que le dio de niño su madre cuando estaba de malhumor, comenzó a trabajar en un minúsculo circo de su ciudad natal de Itapipoca, en el sureste pobre del pais. Fue creciendo como payaso y humorista hasta llegar a cantar y a actuar en la televisión. Su primer CD con actuaciones suyas de payaso superó enseguida el millón de ejemplares vendidos. Una de sus canciones famosas Mire su pelo, fue tachada de racista y prohibida, y él juzgado y posteriormente absuelto. El diputado payaso fue el más aplaudido y fotografiado cuando llegó, vestido de traje y corbata al Parlamento, donde aún no ha conseguido pronunciar el tradicional discurso de diputado novato, quizás, dicen algunos, por miedo a hacer reir demasiado a sus "señorías". Su primera actuación como diputado oficial días atrás tuvo ya algo de cómico. Fue durante la importante votación sobre el salario base en la que la presidenta Dilma Rousseff se jugaba su futuro político. Tiririca anunció que votaría a favor de la propuesta del gobierno. Despues resultó que su voto fue negativo. Advertido, comentó angélicamente: "Vaya, voté sí y salió un no". Genio y figura"
Jornalismo: um estudo que recomendo guardem
Recomendo aos mais interessados nesta temática, que este estudo da "Zenithmédia" Espanha, intitulado "Los Médios en Espana y Portugal" e que pode ser lido e guardado aqui (221 páginas com indicadores sobre comunicação social)
Evgeny Morozov: "Graças à internet regimes fracos vão morrer mais rápido"
Li na revista brasileira Época num trabalho da jornalista Letícia Sorg, que "o jornalista bielorusso, autor do livro "The Net Delusion: the dark side of internet freedom" ("A desilusão da rede: o lado obscuro da liberdade na internet"), analisa o potencial e os limites do ativismo digital à luz dos protestos no mundo árabe". Leia a entrevista aqui
SIC e jornalista exigem 52 mil euros ao Estado
Diz a Lusa que "a SIC e o jornalista José Manuel Mestre exigem ao Estado 52 mil euros de indemnização, na sequência da sua condenação por difamação ao presidente do FC Porto, numa sentença entretanto rejeitada pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Em recurso extraordinário de revisão de pena, que deu entrada nos Juízos Criminais do Porto e que a Agência Lusa consultou hoje, o jornalista pede 4.099,91 euros de indemnização por danos patrimoniais e 15 mil euros por danos não patrimoniais, uma vez que a condenação lhe "obstaculizou, de forma relevante," o exercício da profissão na área da sua especialidade, o desporto. A SIC pede, por sua vez, 33.099,47 euros, por danos patrimoniais. Aos valores pedidos deverão juntar-se juros e deduzir-se o que o Estado português foi condenado a pagar pelo tribunal europeu: 12.104,72 euros ao jornalista e 10.687,37 euros à estação de televisão. Em causa está uma entrevista em 1996 ao então secretário geral da UEFA, em que José Manuel Mestre questionou Gerhard Aigner sobre como era possível que o presidente da Liga de clubes, que, ao mesmo tempo era presidente de um clube, se sentasse no banco de suplentes, à frente do árbitro, de quem era, "por inerência", patrão. Pinto da Costa sentiu-se difamado com a pergunta e conseguiu que os Juízos Criminais do Porto condenassem o jornalista e a SIC ao pagamento de uma multa de 3.990 euros, numa decisão confirmada pelo tribunal de apelação em 2002".
General rebelde acredita na "libertação" de Tripoli
Li aqui que "o Chefe das Forças Armadas da zona oriental da Líbia, sob controlo dos rebeldes, o general Abdul Nafa Musa, instou hoje os restantes oficiais do país a revoltarem-se contra Kadhafi e afirmou que acredita na libertação de Tripoli. "Estamos convencidos de que o povo libertará Tripoli", disse o general Musa que está convencido de que todos os oficiais da região leste do país estão contra o líder líbio. Numa conferência de imprensa em Bengasi, o general descartou, no entanto, a possibilidade dos militares sublevados da "zona livre" empreenderam, "por enquanto qualquer acção militar até à capital", noticiou a agência Efe. "A missão actual das Forças Especiais é proteger as pessoas de Bengasi e outras cidades", afirmou Abdul Nafa Musa na conferência de imprensa que decorreu no principal quartel da segunda cidade líbia, em poder dos rebeldes. "Actualmente não temos nenhum plano para nos dirigirmos para Tripoli, estamos a recrutar as nossas forças e a prepará-las" e referiu que aguardam "a libertação" da capital por parte dos cidadãos e das forças que se revoltaram contra Kadhafi. O mesmo general sublinhou, segundo noticia a Efe, que não há intervenção estrangeira na revolta, nem de qualquer organização política ou mesmo envolvimento de radicais islâmicos. "Somos um só país e um país livre que Kadhafi tenta separar", disse o oficial entre os aplausos de uma dezena de militares que se encontravam na sala onde se realizou a conferência de imprensa".
O harém que protege kadhafi com a vida
Li no DN de Lisboa um texto da jornalista Catarina Reis da Fonseca que "há 42 anos no poder, o líder líbio deixa a sua segurança nas mãos de um grupo de mulheres que o acompanha em todas as viagens. Sabem artes marciais e têm de ser virgens. São jovens, bonitas e treinadas para matar. Muammar Kadhafi dispensa os tradicionais seguranças masculinos de fato e óculos escuros. Só aceita ser escoltado por mulheres seleccionadas a dedo para integrar a sua Guarda Amazónica. Submetidas a um treino intensivo numa academia especial, as amazonas do ditador líbio aprendem artes marciais e tornam-se especialistas em armas de fogo. Em viagens oficiais, o governante, que tem recusado abandonar o poder apesar dos fortes protestos na capital, costuma fazer-se acompanhar de 30 ou 40 elementos de segurança. Onde quer que vão, as amazonas de Kadhafi são o centro das atenções: apresentam-se maquilhadas, usam salto alto, penteados de estilo ocidental e vestem uniforme militar. Fortemente armado, este grupo de mulheres faz parte da longa lista de excentricidades do Chefe do Estado líbio. Para integrarem a força de segurança, as jovens, também responsáveis por vigiar a tenda onde o líder beduíno fica alojado nas suas viagens, têm de ser virgens e fazer um voto de castidade. Ainda assim, os supostos critérios de selecção anunciados pelo regime não impedem que corram rumores sobre o alegado envolvimento sexual entre Kadhafi e as suas amazonas. Para entrar na Guarda Amazónica, as mulheres têm de jurar proteger o seu líder com a vida. Durante uma visita a Itália em Agosto do ano passado para estreitar relações com o Governo de Silvio Berlusconi, Kadhafi discursou perante centenas de jovens e pediu- -lhes que se convertessem ao islão. O líder afirmou ainda que as mulheres são mais bem tratadas no seu país do que no Ocidente, dan-do origem a uma acesa polémica em Itália. Documentos revelados pela WikiLeaks em Novembro revelam, contudo, que tem havido "uma diminuição da importância" das agentes que protegem Kadhafi. "Só uma guarda feminina foi incluída na delegação composta por 350 pessoas que acompanhou Kadhafi na sua viagem a Nova Iorque", pode ler-se na correspondência trocada entre diplomatas americanos e o Departamento de Estado dos Estados Unidos, em Setembro de 2009. "Observadores em Tripoli especulam que a sua guarda feminina está a começar a ter um papel menos significativo em termos de segurança pessoal", acrescenta-se no documento. Viajar com um dispositivo de segurança fortemente armado já trouxe alguns problemas a Kadhafi. Quando em Novembro de 2006 o Presidente líbio aterrou em Abuja, na Nigéria, acompanhado de 200 seguranças, as autoridades do aeroporto recusaram-se a deixá-lo entrar na cidade. Em causa não estava o número de elementos da comitiva, mas antes a quantidade de armas e munições que eram transportadas. Após a intervenção do então presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo, Kadhafi aceitou entregar grande parte do armamento, mas antes ainda ameaçou ir a pé até ao centro da cidade, que fica a 40 quilómetros do aeroporto. Mas não é só a sua segurança que Kadhafi deixa nas mãos das mulheres. Para onde quer que vá, o ditador faz-se acompanhar por uma equipa de quatro enfermeiras. Uma delas é descrita por diplomatas americanos como uma "loira voluptuosa", com quem o ditador manterá uma relação amorosa e que poderá ser uma das suas companhias no bunker onde agora se encontra refugiado".
Enfermeira ucraniana de Khadafi tenciona regressar a Kiev
Diz o DN de Lisboa que "a ucraniana Galina Kolotnitskaia, enfermeira do líder líbio Muammar Khadafi, tenciona regressar a casa, escreve o jornal "Segodnia", citando a filha, Tatiana Kolotnitzkaia."A minha mãe ligou-me ontem. Contou que estava em Tripoli. Há tiroteios e pancadaria. Ela falou com voz calma, pediu para não nos preocuparmos e que regressaria a casa em breve. Disse que, graças a Deus, estava bem de saúde", declarou Tatiana Kolotnitzkaia ao diário ucraniano "Segodnia". As autoridades da Ucrânia organizaram a retirada dos seus cidadãos da Líbia, mas um grupo de médicos que trabalham no país recusa-se a regressar a Kiev porque não receberam os salários. Documentos da embaixada norte-americana em Tripoli, revelados pelo sítio Wikileaks no outono de 2010, relatam que a "formosa loira" da Ucrânia tem enorme influência sobre o líder líbio Khadafi. Num telegrama datado de 2009, os diplomatas norte-americanos colocam, entre as pessoas de confiança de Khadafi, a enfermeira ucraniana de 38 anos, Galina Kolotnitzkaia, que já presta, há muito tempo, assistência ao dirigente líbio. Segundo a mesma fonte, quatro enfermeiras ucranianas tratam da saúde de Khadafi, mas Kolotnitzkaia goza de maior confiança e acompanha-o em todas as deslocações".
Civis armados pró-Khadafi patrulham as ruas de Trípoli
Escreve a jornalista do Publico Dulce Furtado que "a capital líbia está mergulhada num silêncio de medo, com o centro da cidade sob vigilância apertada das forças leais ao coronel Muammar Khadafi – apoiantes civis armados e camiões em patrulhas contínuas das ruas juntam-se às milícias e unidades militares que lhe permanecem leais.Mas do aeroporto de Trípoli, assim como das estradas que ali conduzem a partir do centro da cidade, chegam relatos de a situação de segurança se ter deteriorado nas últimas horas. Residentes da capital (com dois milhões de habitantes, entre os 6,5 milhões da população total do país), contam às agências noticiosas que foram ouvidos tiros durante a noite e a electricidade cortada em várias zonas da cidade. Por toda a parte são vistos postos de controlo e camiões pejados de civis pró-Khadafi, armados com espingardas. Alguns residentes contam terem-se aventurado a sair de casa pela manhã para comprar comida, dando conta que o ambiente aparenta segurança. Os bairros mais pobres da capital permanecem esta manhã em aberto desafio a Khadafi, é relatado por residentes, tendo as forças de segurança do regime retirado já de algumas partes da cidade, nomeadamente o bairro operário de Tajurah, onde ontem milícias pró-Khadafi dispararam contra civis causando a morte a pelo menos cinco pessoas. Durante noite voltaram a ser ouvidos tiros em Tajurah, quando manifestantes voltaram a tentar encaminhar-se para a Praça Verde, no centro de Trípoli. Nos 12 dias de convulsões, a estimativa de vítimas mortais é já superior a mais de mil pessoas, incluindo as batalhas abertas entre as duas facções e os alegados bombardeamentos ordenados por Khadafi sobre as cidades revoltosas. As autoridades de Trípoli não reconhecem porém mais do que cerca de 300 mortos. Ao mesmo tempo, na região ocidental do país e muitas cidades orientais da Líbia, o movimento de revolta consolida a conquista de terreno e mantém a determinação de avançar sobre a capital – contando agora, de resto, com muitas unidades militares que renegaram o regime de Khadafi. “Quero dizer àqueles que vivem em Trípoli que nos juntaremos a eles em breve, que vamos ajudá-los”, afirmou à Reuters um dos manifestantes anti-regime, Abdallah Alaamamy, que se encontra em Bengasi, cidade embrião dos protestos contra Khadafi – que eclodiram a 15 de Fevereiro – e a primeira a ser “libertada” pela revolta. Bengasi está há alguns dias já a ser governada por comités autónomos, na tentativa de manter os serviços básicos à população, incluindo os abastecimentos alimentares, dentro da normalidade. De Misurata assim como de Zauia – ambas do lado oriental do país – chegam relatos de um controlo das forças revoltosas, mas o ambiente é ainda muito tenso, temendo-se novos contra-ataques dos soldados e milícias leais a Khadafi. Entretanto, foram chegando mais pormenores dos confrontos que se viveram em Trípoli ontem. O canal de televisão Al-Jazira mostra um vídeo em que dois jovens revoltosos são detidos e mortos a tiro por membros das forças de segurança de Khadafi, no bairro de al-Fashloum, supostamente à saída de uma mesquita, no final das orações da manhã, para quando estava prevista uma grande manifestação contra o regime na Praça Verde. Um residente em Trípoli, que se identificou como Naser à BBC, descreve que homens armados a circularem em ambulâncias dispararam sobre os civis nas ruas na confusão da manhã de ontem. “Vimos uma ambulância a aproximar-se [após os primeiros disparos sobre a multidão à saída da mesquita] e ficámos tão felizes – pelo menos havia quem levasse os feridos dali para fora. Então a ambulância parou e a porta de trás abriu e saíram lá de dentro homens armados que começaram a disparar contra as pessoas. Nem consigo explicar o que senti... foi aterrador”.
Negócios da Defesa portuguesa arrasados em telegramas revelados pelo Wikileaks
Li no site da SIC que "o semanário Expresso divulga, hoje, alguns dos telegramas trocados entre a embaixada dos Estados Unidos em Lisboa e a Casa Branca, revelados pelo site Wikileaks, que são arrasadores ao nível dos negócios da Defesa portuguesa. Os documentos são de 2007 a 2009 e revelam que "o ministério move-se pelo desejo de ter brinquedos caros", nas palavras do embaixador Thomas Stephenson. É desta forma que o então embaixador dos Estados Unidos em Lisboa descreveu as razões para que Portugal tenha comprado submarinos e tenha 39 caças de combate. A diplomacia norte-americana escreve ainda que o ministério da Defesa compra armamento por uma questão do orgulho e não importa se é útil ou não. Num telegrama enviado a 5 de Março de 2009, o então embaixador Thomas Stephenson escreve ainda que Portugal gasta dinheiro em submarinos que devia usar em outras áreas em falta cpmo navios para patrulhar a costa. Também o então ministro da Defesa, Severiano Teixeira, foi alvo de avaliação, sendo classifcado como um académico brilhante, mas um ministro fraco sem influência. O embaixador norte-americano classifica ainda Portugal como um país de generais "sentados": que tem mais generais e almirantes por soldado que quase todas as outras forças armadas modernas. Outro alvo das críticas foi o ex-presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Rui Machete. E há mesmo um telegrama em que é escrito que é o momento de "decapitar" Machete. A diplomacia dos Estados Unidos dizem que Rui Machete tinha ligações aos dois maiores partidos e era suspeito de atribuir bolsas para pagar favores políticos. Rui Machete garante que as acusações não têm fundamento. O actual ministro português da Defesa, Santos Silva, condenou, ontem, a divulgação pelo jornal Expresso de telegramas envolvendo a embaixada norte-americana em Portugal, considerando que a confidencialidade é necessária para assegurar a liberdade e a segurança das populações. Para Santos Silva, o procedimento a seguir deve ser o legal: "As democracias publicitam informação, incluindo informação secreta, mas passados vários anos, passado o prazo necessário para que os motivos que levaram à classificação de informação como secreta, confidencial ou reservada tenham deixado de existir". Entretanto, a actual embaixada dos EUA disse que não comenta estes documentos divulgados pelo expresso. Diz apenas que a decisão da Wikileaks de publicar estas informações é uma tentativa de destruir e destabilizar a segurança global. O semanário Expresso teve acesso as estes documentos classificados através de uma parceria que estabeleceu com o jornal dinamarquês Politiken e o norueguês Aftenposten, e que permitiu a leitura dos 722 telegramas que constam da Wikileaks e que falam de Portugal".
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Governo recua e já não vai obrigar médicos a ficar no SNS
Acabo de ler no Publico que "o Governo recuou na intenção de obrigar os clínicos a manterem-se nas unidades de saúde públicas depois do internato, segundo informação dos sindicatos médicos, confirmada pelo Ministério da Saúde.Em finais de Janeiro, o Governo tinha aprovado um diploma que obrigava os médicos internos que fizessem formação no Serviço Nacional de Saúde (SNS) a continuarem no serviço público, sob pena de terem de indemnizar o Estado caso optem por sair. Em declarações à agência Lusa, fonte oficial do gabinete da ministra da Saúde, Ana Jorge, disse que, no processo negocial com os sindicatos, foi concluído conjuntamente que a matéria "não era oportuna neste momento". A mesma fonte lembrou que o diploma tinha sido aprovado na generalidade para consultas, tendo sido ouvidos a Ordem dos Médicos e os sindicatos. "Do processo de negociação, o Go- verno e os sindicatos concluíram em conjunto que a matéria não era oportuna neste momento, merecendo uma reflexão mais cuidada, até porque há a convicção das duas partes que o SNS continua a ser atractivo pa- ra os seus profissionais", indicou a fonte do ministério. O Sindicato Independente dos Mé- dicos (SIM) divulga na sua página na Internet que, após uma reunião informal com o primeiro-ministro, os clínicos foram informados "que o Governo retirou de negociação a proposta de lei sobre fidelização dos médicos internos ao SNS". "O primeiro-ministro afirmou não ser intenção do Governo "criar um problema onde não há problema", referindo-se à elevadíssima taxa de permanência, mais de 90 por cento, de novos especialistas no SNS após o internato médico", refere o SIM. Fonte oficial do Ministério da Saúde confirmou à Lusa que se chegou à conclusão, juntamente com os sindicatos, que "os médicos que fazem formação no SNS são os que fazem o futuro no SNS". A proposta de lei que tinha sido aprovada em Conselho de Ministros pretendia que os médicos internos continuassem a exercer funções no sector público após a obtenção de especialidade, sempre que os serviços deles necessitassem. Esse período de tempo deveria, "em princípio, ser igual à duração da formação obtida".
Médico blogger condenado a pagar 40 mil euros por difamar jornalista
Diz o Sol que "trata-se de uma sentença inédita em Portugal. Um blogger anónimo foi identificado pelo Ministério Público e acusado do crime de difamação contra um jornalista da revista Sábado. O tribunal condenou o autor dos comentários injuriosos a 40 mil euros de indemnização e a 133 dias de prisão. O caso teve início quando o blogger, um médico de família de Avis, autor do blogue Médico Explica Medicina a Intelectuais escreveu um post em que comentava a prática jornalística de Fernando Esteves, da revista Sábado, numa notícia baseada em relatórios da Inspecção-Geral de Saúde que davam conta de casos de agressões de profissionais de saúde a doentes. «Será que o nojo em figura de gente, a que Lutero chamaria por certo burro-papa, teve acesso privilegiado aos processos da IGAS e assim soube que desses tais 3 ilícitos todos foram praticados por médicos e todos foram considerados agressões?», escreveu o autor do post. Entre as várias referências ao jornalista no blogue, estão passagens como «o turbojornalista de volta» ou o «reincidente no ódio aos médicos». O jornalista reagiu por e-mail ao blogger, mensagem entretanto divulgada também no blogue, e que acabou por ser enviada à direcção da Sábado. Quando os insultos se repetiram noutros posts, Fernando Esteves decidiu interpor uma acção judicial contra o autor anónimo. O Ministério Público iniciou uma investigação e, através do IP cedido pela PT, conseguiu identificar o blogger e deduzir acusação, tendo o médico sido constituído arguido pelo crime de difamação. Nesta quarta-feira, a juíza Joana Ferrer Antunes sentenciou o caso após cinco sessões de julgamento e condenou o médico a 40 mil euros de indemnização e a 133 dias de prisão. «O arguido, pela sua capacidade, pelo discernimento que tem e em face das circunstâncias concretas da situação, podia e devia ter agido de outro modo, não podendo o tribunal esquecer-se que se trata de um médico. Por isso, não se ter mantido no exercício correcto dos seus direitos merece reprovação e censura da ordem jurídica», pode ler-se na sentença. Ao SOL, Fernando Esteves diz tratar-se de uma «sentença exemplar» e considera que este caso fará jurisprudência na Justiça portuguesa, pois é a «primeira vez na história jurídica que um blogger anónimo é identificado e condenado». Contactado pelo SOL, o médico João Adélio Trocado limitou-se a considerar a sentença «injustíssima» e afirmou que vai recorrer da decisão, escusando-se a comentar mais detalhes do processo. Mas na altura em que foi constituído arguido comentou o processo no seu blogue: «Os Tribunais portugueses não terão assuntos mais importantes que julgar comentários de blogues? Esta gente não terá mais que fazer do que andar a litigar por causa de lana caprina (a mim também já me ameaçaram, que desperdício de tempo e dinheiro seria)? O Goucha ficou ofendido por ser agraciado como apresentadora do ano?».
RTP: Luís Marinho tranquiliza equipa...
Garante o Correio da Manhã que "Luís Marinho, administrador da RTP com o pelouro editorial, reuniu-se ontem com as chefias da informação do canal. No encontro, Marinho, apurou o CM, assegurou que não existiu qualquer convite ou contacto para encontrar uma nova direcção de informação, mas assegurou que a administração está à procura de uma solução rápida.O encontro foi utilizado por Marinho para galvanizar a redacção da RTP, numa altura em que vários nomes surgem como potenciais substitutos. Luís Miguel Viana, director da agência Lusa, é uma das hipóteses, mas ao CM assegurou que não está a caminho da RTP. "Nem convite, nem sondagem, nem abordagem", afirmou. Também Luís Castro, editor executivo da RTP, adiantou que "não houve qualquer contacto". Entretanto, a TVI confirmou que convidou "José Alberto Carvalho para o cargo de Director de Informação da estação e que o convite foi aceite." "Foi igualmente dirigido convite à jornalista Judite de Sousa para integrar a futura Direcção de Informação da TVI, convite este que também foi aceite."No e-mail de despedida enviado aos colegas da RTP, intitulado ‘A Montanha’, José Alberto Carvalho salientou o trabalho feito nos últimos anos. "A RTP conquistou uma posição de respeito que há muito lhe era devida", escreveu. Emocionado, o jornalista acrescenta que "a despedida de quem gostamos, das coisas e das pessoas que amamos, é sempre um exercício de nostalgia. Na verdade, quando o fazemos estamos também a despedirmo-nos de um pouco de nós próprios. E aqui fica uma grande parte de mim!"Agora, José Alberto Carvalho vai entrar na informação da TVI, que lhe mereceu algumas críticas, nomeadamente ao ‘Jornal Nacional’ de Manuel Moura Guedes".
Descaramento: medidas anunciadas já tinham sido apresentadas...
Garante o Económico num texto assinado pela jornalista Cristina Oliveira da Silva, que "as medidas anunciadas por José Sócrates hoje no Parlamento já não são novas. Recorde-se que a interdição de estágios não remunerados e a integração de estagiários na Segurança Social (obrigando-os a descontar mas permitindo também que estes jovens ganhem protecção social) já tinham sido discutidas, e aceites, em sede de concertação social. O mesmo aconteceu com o alargamento do número de estágios profissionais para 50 mil, em 2011, medida que já tinha sido debatida entre Governo, patrões e sindicatos. Por outro lado, o programa de requalificação de cinco mil jovens licenciados em áreas de baixa empregabilidade já tinha sido lançado no último pacote de medidas anti-crise e acabou por não ter qualquer efeito já que a iniciativa acabou por cair antecipadamente em Julho de 2010. Por último, o Governo também falou na integração de 500 jovens quadros através do programa Inov-export, o mesmo número de estágios iniciados em 2010, de acordo com os dados a execução da Iniciativa Emprego 2010. No debate parlamentar, o PSD recordou que esta medida já tinha sido apresentada. "Sabe qual foi o grau de execução? Zero!", disse o social-democrata Miguel Macedo, que acusou o Governo de apresentar medidas "requentadas".
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