sábado, maio 31, 2008

PSD: Roque Martins na festa de MFL em Lisboa

Roque Martins, antigo director regional de segurança social da Madeira e antigo membro do Conselho regional do PSD regional, foi um dos militantes que se juntaram em Lisboa à festa dos apoiantes de Manuela Ferreira Leite, conforme foi possível constatar pelas reportagens da televisão.

PSD: Passos Coelho ganhou em 11 freguesias da Madeira

Pedro Passos Coelho ganhou em onze freguesias da Madeira -predoninantemente nas do Funchal, bem como Campanário, Madalena do Mar, Campanário - e empatou com Santana Lopes em três - Santo da Serra (Machico), Água de Pena e Santa Cruz. PSL dominou nas restantes.

Acidente: Morreu o treinador Carlos Alhinho

Noticiou hoje a agência Lusa que "o treinador de futebol Carlos Alhinho, antigo jogador do Benfica, Sporting e FC Porto, morreu hoje em Benguela, Angola, vítima de uma queda acidental num fosso de elevador de um hotel, disse à Lusa fonte da unidade hoteleira.O antigo internacional português, 59 anos, que também representou como jogador o Portimonense e a Académica, caiu no fosso do elevador do Hotel M'ombaka, no sexto piso, alegadamente por ter confiado na informação do mostrador do ascensor, que indicava que se encontaria ali.Segundo testemunhas oculares, foi tentada no local a reanimação do antigo treinador de futebol, que estava em conversações com a equipa local 1.º de Maio.Carlos Alhinho nasceu em São Vicente, Cabo Verde, a 10 de Janeiro de 1949, tendo-se estreado como internacional A de Portugal em 1973 (28 de Março), frente à Irlanda do Norte, pela mão de José Augusto. Foi internacional português 15 vezes. Como treinador, assumiu o comando de Angola e de Cabo Verde, além de vários clubes"

PSD: e depois das "directas"?

Enganam-se os que julgam que os problemas do PSD estão resolvidos com a realização das "directas" e a eleição de Manuela Ferreira Leite. Pelo contrário, julgo que continuam a existir muitos problemas por resolver, alguns até acentuaram-se - existem sinais evidentes de alguma raiva (e de raivosos), que Santana Lopes deu claramente a entender que continuará a ser oposição interna porque continua a ter a ambição do poleiro, custe o que custar e doa a quem doer - já que para muitas questões é preciso encontrar resposta. Falo do processo eleitoral dos delegados ao congresso, para que a líder eleita não corra o risco de não ver eleitas as suas propostas para os órgãos nacionais, falo das negociações de MFL para a elaboração das listas aos órgãos nacionais a eleger em Congresso, falo das listas que os derrotados apresentarão, falo de uma eleição fragilizada com 37,7% que é muito escassa e que não é motivo para euforias, muito menos para festanças, etc. Mas falta saber ainda se o Congresso vai alterar rapidamente, em nome da dignidade e da lógica democrática, uma alteração aos estatutos, instituindo a obrigatoriedade de uma segunda volta sempre que se repitam situações como a que agora aconteceu em termos de corrida para a liderança.

PSD: Miguel Sousa numa lista de Manuela?

Em circunstâncias normais, admito que Miguel Sousa, membro da Comissão Política do PSD da Madeira, pode ser um candidato natural a um lugar numa lista da Comissão Política Nacional que Manuela Ferreira Leite venha apresentar ao Congresso, não só porque asseguraria uma necessária presença da Madeira nesse órgão - e só nesse interessaria - mas porque Miguel Sousa foi o mandatário de MFL na Madeira, mas porque tem uma relação de amizade pessoal com José Luís Arnault, antigo ministro de Barroso e um dos destacados apoiantes da vencedora das "directas". Obviamente que nesta altura este cenário pode ser meramente especulativo, admito, mas temos que juntar antecipadamente as peças do puzzle com alguma antecedência e lógica.

PSD: Ferreira Leite vence

O membro do Conselho de Jurisdição do PSD, Amorim Pereira, anunciou os resultados quase finais - faltam os resultados de 25 secções de voto - das "directas":
Inscritos: 77.090
Votantes: 43.980 (43%)
Brancos e Nulos: 346
Patinha Antão: 294 (0,67%)
Pedro Santana Lopes: 13.115 (29,8%)
Manuela Ferreira Leite: 16.564 (37,7%)
Pedro Passos Coelho: 13.664 (31,07%)
Sabe-se que Pedro Santana Lopes reconheceu a vitória de Manuela Ferreira Leite nas directas para a presidência do PSD e disse que apesar da “tripartição” dos votos a ex-ministra das Finanças tem “inteira legitimidade” para liderar o partido. Santana Lopes confirmou ainda que, em consequência da derrota, vai demitir-se da liderança da bancada parlamentar social-democrata.

PSD: Guilherme Silva na liderança do grupo parlamentar?

Com Manuela Ferreira Leite fora de São Bento e com Pedro Santana Lopes a recusar continuar no cargo, admito como provável que o deputado madeirense, Guilherme Silva, declarado apoiante de Manuela Ferreira Leite, possa ser neste momento um potencial candidato ao lugar de líder do grupo parlamentar, função que já exerceu no passado. A ver vamos.

PSD: fui um derrotado!

Como não sou – detesto-o - dado a hipocrisias, parece-me evidente que, mesmo não tendo votado nas "directas" de hoje, apesar de convictamente ter assumido essa opção pessoal, no caso da votação ocorrida no universo dos militantes do PSD da Madeira fui um derrotado, porque em circunstâncias alguma votaria em Santana Lopes, porque continuo a responsabilizá-lo pelas asneiradas que conduziram o PSD à sua maior derrota de sempre e deram ao PS a sua primeira maioria absoluta. Por outro lado, como sei tudo o que se passou em relação a Alberto João Jardim e ao célebre Conselho Nacional, nunca, repito, nunca, poderia ser eleitor de PSL. Por isso fui um derrotado, já que os eleitores social-democratas, meus companheiros de partido, aqui na Região, que votaram, fizeram-no de uma forma esmagadora, quase nos 60%, em Santana Lopes, revelando, mais do que um compreensível e normal respeito e acompanhamento da tendência de apoio manifestada por João Jardim, uma evidente falta de memória. Mas sobre este assunto darei aqui a minha opinião, mais à noite, quando tiver os resultados nacionais totais.

PSD: nem sair com dignidade soube...

De que serviu isto? Filipe Meneses nem saiu com dignidade, tal como não entrou com a dignidade adequada, pois embora tivesse ganho as directas, andou antes, e durante cerca de dois anos, a liderar sistematicamente a oposição interna a Marques Mendes, reclamando a sua derrota: "Luís Filipe Menezes apelidou hoje de “canalha” aqueles que lhe fizeram a “vida negra” durante o tempo em que presidiu ao PSD, lançando um duro ataque a Pacheco Pereira, apoiante da candidatura de Manuela Ferreira Leite."Vou mostrar logo à noite [quando forem conhecidos os resultados] como sou diferente dessa canalha que me fez a vida negra, que não tem carácter", disse, adiantando que o grupo a que se referia inclui “pessoas como aquele senhor de barbas que participa na Quadratura do Círculo”, numa alusão a Pacheco Pereira, um dos mais ferozes críticos da sua presidência.Em declarações aos jornalistas após votar nas eleições directas para a liderança do PSD, esta manhã, na secção de Gaia, Menezes disse que respeitará “os resultados sejam eles quais forem”. A esse propósito lembrou os “tristes, infelizes e barbaramente obcecados” que quando foi ele eleito para a presidência do partido não tiveram a mesma atitude. “Não pertenço a essa laia”, afirmou".

PSD: Ferreira Leite ganha?

Tudo indica que sim. O desânimo de Santana Lopes na televisão e a declaração há pouco de Pedro Passo Coelho a assumir a derrota e a felicitar Ferreira Leite, indiciam que esta terá ganho as "directas" no PSD.

PSD: Madeira outra vez em contra-ciclo?

Serás que o PSD da Madeira voltará a ficar em "contra-ciclo" nestas "directas", já que votou esmagadoramente em Pedro Santana Lopes, quando tudo indica que a nível nacional seja Ferreira Leite que está em vantagem? Recordo que nas anteriores "directas" o PSD da Madeira apoiou institucionalmente Marques Mendes, que ganhou na região, apesar de Filipe Meneses ter sido o líder eleito a nível nacional. Vamos ver o que vai acontecer. Registe-se contudo esta curiosidade.

PSD: resultado final das "directas" na Madeira

É o seguinte o resultado final das "directas" na Madeira:
- Eleitores inscritos: 2.500
- Eleitores votantes: 1.884 (75,36%)
- Votos brancos e nulos: 20 (1,06%)
- Pedro Santana Lopes: 1.124 (59,7%)
- Pedro Passos Coelho: 583 (30,9%)
- Manuela Ferreira Leite: 144 (7,6%)
- Patinha Antão: 14 (0,7%)

PSD: Ferreira Leite a grande derrotada na Madeira

Manuela Ferreira Leite foi, sem dúvida a grande derrotada na Madeira, já que não foi além dos 144 votos, correspondentes a 7,6% dos votantes. Patinha Antão, tal como se previa, não fez parte destas "guerras", somando apenas 14 votos, 0,73% dos votantes. Quanto a Passos Coelho - e acho que não vale a pena voltar a recordar os motivos que me levaram a desligar-me de qualquer apoio à sua candidatura apesar de ter sido um dos primeiros, no PSD da Madeira a fazê-lo, o resultado obtido, em função dos apoios conseguidos foi uma desilusão, repetindo praticamente a votação de Meneses contra Mendes. PPC não foi além dos 583 votos, 30,1%, score que em meu entender será suficiente para que o candidato passe a dar outra atenção, em novas oportunidades, a questões que embora parecendo supérfluas, são essenciais. Eu acho que falei nelas a tempo. Por isso, e só pelo facto de verificar que tinha razão, registei com agrado o seu resultado na Madeira, para que lhe sirva de lição.

PSD: Santana Lopes com quase 60% na Madeira!

Mesmo sem Alberto João Jardim, a verdade é que foi graças ao seu sinal de apoio a Santana Lopes que o ex-primeiro-ministro obteve na Madeira 1.124 votos, dos 1.884 votantes, 75,44% dos inscritos nos cadernos eleitorais na Região (2.500 filiados). A vitória de PSL foi expressiva, francamente inesperada, na medida em que correspondeu a 59,7% dos votos validamente expressos.

Situação para resolver

Estou com um problema de redimensionamento da página dado o deslocamento do meu menu lateral - por causa de alguma asneira cometida - para a zona inferior da página, situação que estou a tentar resolver. Fui obrigado a retirar os comentários que tinha introduzido até ao momento os quasis voltarei a recolocar logo que tenha sido capaz de ultrapassar este "mnistério"...

PSD: Santana Lopes dá uma malha na Madeira

Pedro Santana Lopes ganhou as eleições "directas" no PSD da Madeira aplicando uma autêntica "malha" aos seus mais directos adversários. Eu próprio estou surpreendido

Futebol: que tal este guarda-redes para o Marítimo?

Futebol: já tinha visto este penalty?

MESMO PARA QUEM NÃO GOSTA DE FUTEBOL, é uma curiosidade interessante. Muita gente desconhece, porque raramente se vê semelhante coisa. Quando o penalti é cobrado, um segundo jogador só pode tocar na bola, depois dela dar uma volta sobre ela mesma, como aconteceu neste video. O jogador que correu para a bola veio de trás, logo, não estava impedido. E o jogador que cobrou o penalti chutou a bola para a frente, ficando atrás da linha da bola, portanto, não estava impedido quando recebeu a bola de volta para fazer o golo. O autor desta estranha façanha foi o saudoso craque holandês Cruyff, um dos maiores jogadores de futebol europeus de sempre.

Combustíveis: "Turbulência até 2030?"


Garante o semanário Expresso, hoje, que teremos "Turbulência até 2030": "Seguir-se-á um período de “turbulência” até 2030, altura em que a Shell prevê que o optimismo económico regressará em pleno. No fundo, temos pouco mais de duas décadas como janela de oportunidade para “transições revolucionárias” (nas palavras da Shell). Contudo, a par do pico do petróleo e do gás, há uma convergência de mais sinais negativos. O Energy Watch Group estima que o pico do carvão ocorrerá por alturas de 2025. Apesar da pressão do lóbi mundial do nuclear, não se espera, no cenário mais optimista, que ultrapasse os 7% (mais um ponto que actualmente) do total de energias primárias em 2050. O conjunto das energias renováveis poderá atingir 30% em meados deste século. Apesar de mais do que quadruplicar em peso no consumo da energia mundial, é ainda insuficiente para ofuscar o peso dos combustíveis fósseis que, ainda, deverão pesar mais de 60% daqui a quarenta e dois anos. Os especialistas inclinam-se, por isso, para a necessidade de apostar no “nono passageiro” (tendo em conta que os outros oito são petróleo, gás, carvão, nuclear, biomassa, solar, eólica e outras renováveis): a eficiência energética. Que começa por coisas simples que alguns apelidam de “revolução cultural nas bases”: feche as luzes quando não são necessárias, desligue o computador e o televisor depois da utilização, mude para os híbridos nas viaturas particulares, ande de transportes públicos, reduza deslocações, aposte mais no teletrabalho. É claro que há um conjunto de dores de cabeça que ficam por resolver com estes pequenos passos: os transportes de mercadorias rodoviários e aéreos (estes dependem a 100% do petróleo), a baixa ineficiência energética nos países emergentes e a política de subsídios aos combustíveis fósseis que desincentiva a mudança e a inovação tecnológica".

Combustíveis: perguntas e respostas

São provavelmente as perguntas que todos fazem. O Expresso publica hoje um interessante trabalho sobre isto que aqui reproduzo com a devida vénia:
Que medidas podem contrariar a escalada do petróleo?
Em mercado aberto, só há uma saída: contrair a procura destas «commodities», alterando o padrão de consumo. Dada a consciência de que se está a atingir um tecto de produção (o ‘pico do petróleo’), a oferta deixou de poder satisfazer os apetites do consumo.
Qual a produção actual?
74 milhões de barris de crude por dia, mais 8 milhões de barris de líquidos associados ao gás natural, 4 milhões em outros líquidos e ganhos nas refinarias.
E qual é a procura mundial?
Os especialistas estimam uma procura de 90 milhões de barris por dia para os preços se manterem abaixo dos 100 dólares, e superior a 95 milhões de barris por dia para não ultrapassarem os 150 dólares. O consumo tendia a crescer de 2,5% a 3% ao ano, mas devido à viragem do preço desde 1999, e particularmente desde 2001, o aumento anual do consumo abrandou para 1,5%. No futuro próximo, terá mesmo de se contrair. O consumo mundial actual equivale a uma piscina olímpica cheia de petróleo a cada 15 segundos.
A oferta ainda poderá crescer?
A oferta de crude propriamente dito tem estagnado desde 2005. Estima-se que possa crescer 3 milhões de barris por dia até 2012. O segundo maior produtor, e patrão da OPEP, Arábia Saudita, há anos que não divulga estimativas sobre a sua margem de manobra. Em termos globais, a oferta poderá aumentar até aos 90 milhões de barris/dia, mais quatro que actualmente.
E será esse aumento suficiente?
O investigador Félix Ribeiro diz que não existem, mesmo em cem anos, “problemas sérios de restrição na oferta de combustíveis fósseis”. Segundo a BP, nas condições actuais as reservas dão para 40 anos. Porém, segundo o World Energy Outlook da AIE, a oferta deveria aumentar em 37,5 milhões de barris por dia até 2015 sem alteração do actual padrão de consumo, particularmente em países como a China e a Índia. Mesmo no cenário mais optimista, em 2015 poderá haver um défice superior a 20 milhões de barris por dia.
Que efeito poderá ter a pressão política junto da OPEP?
Nenhum. A OPEP perdeu, realmente, o controlo do limite superior de preços. Exceptuando o Irão, o Iraque e a Venezuela, todos os outros membros do cartel estão a produzir acima da sua quota.
A subida de preços resulta da especulação financeira?
Não é o factor fundamental, como querem fazer crer a OPEP e alguns políticos, e mesmo George Soros. O peso das aplicações financeiras nesta «commodity» deverá estar a implicar um prémio de 15 dólares por cada barril ao preço actual.
O preço poderá baixar se a política americana mudar?
O efeito será transitório.
Qual é o perfil do consumo mundial de energia?
O petróleo representa 36%, seguido do carvão com 25%, gás natural com 21%, nuclear com 6%, biomassa com 4% e hidroeléctrica com 3%.
E em Portugal?
O petróleo representa 55% do consumo de energia primária (uma dependência maior do que a média mundial), o gás natural 14%, o carvão 13%, a electricidade 7% e o resto 12%. O sector dos transportes é o que mais gasta, consumindo 34% do total de energia

Jornalismo: Nicolau (TSF) na proposta do Sindicato

Fiquei a saber aqui que "a lista de candidatos proposta pelo Sindicato dos Jornalistas (SJ) para a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista para o mandato relativo ao triénio 2008/2011 é uma aposta na renovação e no reforço da capacidade de intervenção daquele órgão. Dadas as novas competências da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) resultantes das recentes alterações ao Estatuto do Jornalista, torna-se necessário que os jornalistas que vierem a ser eleitos em representação dos seus pares sejam capazes de conjugar o exercício da profissão – condição para efectiva compreensão dos problemas inerentes ao exercício da profissão – com a disponibilidade para as tarefas da Comissão. A lista apresentada pelo SJ preenche esse requisito, garantindo simultaneamente uma equipa que alia à experiência no terreno a produção de reflexão no âmbito matérias relacionadas das competências da CCPJ. Por outro lado, esta lista cumpre ainda o preceito desde sempre seguido pelo SJ de, assegurando a continuidade da experiência adquirida na CCPJ, apostar sempre na renovação dos seus membros". Entre os candidatos efectivos está Nicolau Fernandes – carteira profissional n.º 1930, jornalista na TSF-Madeira (concluiu o 6.º ano do curso de Teologia na Universidade Católica Portuguesa, tendo sido professor no Ensino Secundário e frequentado o curso de pós-graduação em Criação Literária e Jornalística pela Escuela de Letras de Madrid. Em 1990, iniciou a colaboração no Posto Emissor do Funchal e foi chefe de Redacção da TSF-Madeira entre 2000 e 2004. Foi vogal e presidente da Direcção Regional da Madeira do SJ e é vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sindicato).

PSD: Alberto João Jardim poderá não votar

Diz a lusa, num despacho do jornalista Emanuel Correia, que "o presidente da Comissão Política do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, poderá não votar hoje nas eleições directas para a escolha do futuro líder nacional dos sociais-democratas por se encontrar em Estrasburgo, França. Segundo uma nota divulgada quinta-feira pela presidência do Governo regional, Alberto João Jardim encontra-se em Estrasburgo, no Conselho da Europa, para participar na XV sessão plenária do Congresso dos Poderes Locais e Regionais e reuniões do Partido Popular Europeu.
Questionado hoje pela Lusa se Jardim regressará a tempo de participar nas eleições, cuja votação termina às 17:00, o seu assessor de imprensa disse não estar habilitado a confirmar a hora de chegada. Às eleições directas do PSD concorrem Manuela Ferreira Leite, Pedro Passos Coelho, Santana Lopes e Patinha Antão. De acordo com os estatutos do partido, apenas os membros da Comissão Jurisdicional e o secretário-geral podem votar por antecipação, por terem que acompanhar o decorrer das eleições a partir da sede do partido, e todos os outros militantes têm de votar nas secções de freguesia onde estão inscritos. "Só nestes casos é permitido o voto por antecipação", explicou à Lusa Guilherme Silva. Alberto João Jardim, apoiante da candidatura de Pedro Santana Lopes, já tinha ameaçado a 25 de Abril, quando instigou os militantes à revolta contra as candidaturas que se perfilhavam, que poderia não participar nas eleições directas, nem ir ao congresso devido àquilo que designou por "balcanização" do partido
". Pode ser que me engane mas suspeito que AJJ será um dos abstencionistas, neste caso forçado...

Sol: Jaime Ramos nega

Acabei de falar com Jaime Ramos - que me informou que já ontem o filho, Jaime Filipe Ramos tinha sido contactado por uma jornalista do "Sol" tendo negado a informação - reafirmou que as suas empresas não foram fiscalizadas por ninguém e que foi essa a informação dada ao jornal que mesmo assim a publicou. Afirmando-ser totalmente "descansado", Jaime Ramos admitiu que a única explicação é eles (os jornalistas) terem conhecido, o que não deixa de ser caricato, que a tal brigada da PJ possa deslocar-se a alguma empresa do grupo, o que ainda não aconteceu. Neste contexto, JR vai avançar com um processo judicial contra o jornal por difamação suspeição infundada lançada sobre o seu bom nome e as empresas.

Futebol: lembram-se de Rene Hinguita?

"Sol" envolve politicos madeirenses na "Operação Triunfo"

O semanário Sol - a edição impressa só estará disponivel online na segunda-feira - revela hoje num texto das jornalistas Ana Paula Azevedo, Felícia Cabrita e Graça Rosendo, que a ‘Operação Furacão’ "atingiu o coração empresarial e político da Madeira. Além de Joe Berardo e Horácio Roque, o SOL apurou que outros grandes empresários da região, como Jaime Ramos, Avelino Farinha e Jorge Sá, estão também a ser investigados pelas equipas do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) da Procuradoria-Geral da República. Os investigadores estiveram ainda a recolher documentação na direcção regional de Finanças.
Ao todo, entre terça-feira e quinta-feira à tarde, foram realizadas cerca de 50 buscas em Lisboa, no Algarve e na Madeira. Mas a esmagadora maioria das diligências decorreu nesta região autónoma, tendo sido recolhida muita documentação. Os mandados foram emitidos em nome dos próprios empresários (no caso de buscas às residências, como foi o caso de Joe Berardo), de advogados e de administradores de empresas. E diziam expressamente os crimes por que estão a ser investigados: branqueamento de capitais, fraude fiscal e falsificação de documentos. Ao que apurou o SOL, ninguém chegou a ser constituído arguido. Para a operação, o DCIAP mobilizou 20 pessoas: cinco magistrados do Ministério Público (um dos quais o coordenador do processo, Rosário Teixeira), inspectores tributários e elementos da Brigada Fiscal da GNR. Optou-se por não recorrer a qualquer apoio das autoridades na região e as buscas foram organizadas sob grande sigilo, tendo apanhado toda a gente de surpresa".

O preço do peixe...

Perceba o que se passa. Recomendo para o efeito a leitura de um texto do jornalista do Publico, Paulo Moura, ciomn o título "Por que chega a sardinha ao prato quatro vezes mais cara?" que associado à imagem do mesmo jornal penso que esclarecerá as pessoas: "Pescadores queixam-se de que os preços a que vendem o peixe não pagam o gasóleo. Mas ao consumidor o peixe chega cada vez mais caro 300 por cento é quanto o peixe sobe, muitas vezes, entre o preço de licitação na lota e o valor que o consumidor paga a Entre 18 e 20 mil pescadores e armadores estão paralisados desde a meia-noite de ontem, para protestar contra o aumento do preço do gasóleo. Se o Governo não os compensar pela escalada dos combustíveis, a pesca deixa de ser possível como actividade, alegam os representantes do sector.O preço a que o pescado é vendido na lota não paga as despesas de manutenção do barco, dos salários da tripulação e do combustível necessário para sair para o mar, explicam os armadores. Porque vendem o peixe ao mesmo preço desde há anos. Ou ainda mais barato, independentemente de terem de gastar mais em gasóleo. Queriam aumentar os preços, refectindo neles o aumento dos gastos, mas não podem, porque estão obrigados por lei a vender a produção em lota.Aí, os preços da sardinha, do carapau, do safio ou da abrótea são baixos. Mas ao consumidor chegam caros. Não raro atingem os 300 por cento do valor de licitação. A sardinha, por exemplo. Se for vendida na lota a 1,50 euros o quilo, pode custar 5, 6, ou mesmo 7 euros na praça ou num mercado de bairro. Mas também é normal que não ultrapasse os 2 euros num hipermercado".

PSD: aposta no video online

Recomendo um curioso e excelente artigo da jornalista do Publico, Sofia Rodrigues, segundo a qual "tornou-se agora um hábito seguir os candidatos com mais uma câmara de vídeo, além das que apontam os repórteres de imagem das televisões e de sites noticiosos. As campanhas passam muito na Internet e agora cada vez mais em vídeos. No site de Manuela Ferreira Leite, há imagens de todas as sessões, acompanhadas de texto, disponíveis na manhã seguinte ao evento. A campanha on-line de Santana Lopes apostou muito na imagem e pouco no texto. "Tal como o PSOE espanhol", diz o assessor de imprensa. O site de Passos Coelho também tem vídeos próprios, mas muitos são peças retiradas de jornais televisivos. Sessões de esclarecimento depois do jantar quase esgotaram o modelo adoptado durante as últimas semanas a Numa sessão de esclarecimento de Manuela Ferreira Leite aos militantes do PSD, na hora das perguntas à candidata, uma participante pede a palavra. Confessa-se ainda indecisa em qual dos candidatos votar e confronta a ex-ministra com uma das guerras lançadas por Sócrates logo no início do mandato: a redução das férias dos juízes. Dias depois, a mesma militante agita bandeiras no jantar-comício de Santana Lopes, em Lisboa. O que a levou a escolher o ex-primeiro-ministro em tão pouco tempo? "Sempre estive com ele. Fui à Ferreira Leite porque queria atacá-la por causa do Pacto da Justiça e porque quando foi secretária de Estado do Orçamento não aumentou os salários das carreiras mais baixas, só os das mais altas", justificou ao PÚBLICO. O episódio mostra que as campanhas eleitorais internas têm sempre algo de artificial e esta não fugiu à regra. O jantar de despedida de Santana Lopes em Lisboa, pensado para 400 pessoas, duplicou a assistência. É claro que uma parte da sala pagou dez euros, outra parte entrou gratuitamente. E outros ainda já tinham estado uma semana antes num jantar grátis de Pedro Passos Coelho, porventura atraídos por uma animada refeição em grupo num ambiente festivo. Na festa de Santana Lopes, muitos eram jovens e a máquina partidária aproveitou o cheirinho a campanha eleitoral. "Preencham pelo menos o nome e a morada", dizia uma rapariga com um ar muito decidido, enquanto distribuía fichas de inscrição da JSD, ao mesmo tempo que encaminhava os adolescentes para uma das mesas do restaurante do Mercado da Ribeira. Por sinal, a sala onde se sentavam pessoas de aparência mais modesta. Militantes ou não, boa parte sem capacidade de voto, não hesitaram em pegar nas bandeiras laranja quando Santana Lopes entrou na sala ao som de Carlos do Carmo e desfilou na passerelle em frente às câmaras de televisão. A iniciativa tão mediática terá sido quase uma excepção: a campanha foi dominada por sessões de esclarecimento com militantes, com mais ou menos bandeiras consoante o envolvimento das estruturas locais, garante o assessor de imprensa. A senhora antimedia. Ao tomar a palavra a 48 horas de ir a votos, Santana assume-se como um homem corajoso, incómodo para muitos, competente e que dá voz às bases do partido. Está como peixe na água. Contagia o público e desafia-o a gritar pelo seu "PPD/PSD". Há poucos notáveis na sala, Santana elege Conceição Monteiro, a antiga secretária de Sá Carneiro, como a "elite" do partido. Em mais um ajuste de contas com o passado, ataca Ferreira Leite".

PSD: 77 mil votam hoje

Segundo o Publico, "há 77 mil militantes sociais-democratas com quotas pagas que hoje podem escolher o próximo líder do PSD. Mais 14 mil do que nas últimas directas, em Setembro do ano passado, onde Luís Filipe Menezes foi eleito por maioria dos votos. O número inédito de candidatos à liderança do maior partido da oposição - quatro candidaturas formalizadas - terá jogado a favor deste aumento. É certo que o número de votantes representa apenas 51 por cento dos quase 151 mil filiados no partido. A grande incógnita é quantos irão hoje às urnas, já que as principais candidaturas prometem disputar a votação taco a taco. Nas últimas directas apenas votaram 17.553 militantes. Menezes foi então eleito por uma larga maioria dos votos (10.931), conseguindo uma liderança incontestada. Luís Marques Mendes obteve pouco mais de seis mil. No mapa eleitoral dos sociais-democratas é a Região Norte aquela com maior peso. A distrital do Porto é a maior do país (há 14.683 militantes aptos a votar), enquanto Braga (7263) e Aveiro (5557) ocupam o terceiro e quarto lugares. Não é por acaso que ontem Santana Lopes e Passos Coelho escolheram Gaia e Paredes para os jantares de encerramento de campanha. A área metropolitana de Lisboa surge em segundo lugar, com pouco mais de 14 mil militantes com poder de voto".

sexta-feira, maio 30, 2008

Transporte de animais para as ilhas com novas regras

No Conselho de Ministros do passado dia 29 de Maio, quinta-feira, consta a seguinte deliberação relacionada com as regiões Autónomas:
"Aprovado um Decreto-Lei que procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 265/2007, de 24 de Julho, que visa assegurar a execução e garantir o cumprimento, no ordenamento jurídico interno das obrigações decorrentes do Regulamento (CE), n.º 1/2005, do Conselho, de 22 de Dezembro de 2004, relativo à protecção dos animais em transporte, fixando simultaneamente as normas a aplicar ao transporte rodoviário efectuado em território nacional, bem como ao transporte marítimo entre os Açores, a Madeira e o continente, assim como ao transporte entre ilhas Este Decreto-Lei visa assegurar a execução e garantir o cumprimento, no ordenamento jurídico nacional, das obrigações decorrentes de um regulamento comunitário relativo à protecção dos animais em transporte, fixando, simultaneamente, as normas a aplicar ao transporte rodoviário efectuado em território nacional, bem como ao transporte marítimo entre os Açores, a Madeira e o continente, assim como ao transporte entre ilhas".

Recapitulando

Entendo dever recapitular a informação distribuída pelo Governo da República, em 23 de Abril passado, no respectivo site institucional, com o título "Nova era nas ligações aéreas entre a Madeira e o Continente":
Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Nova era nas ligações aéreas entre a Madeira e o Continente
A decisão governamental de abrir totalmente os céus da Madeira representa o culminar de todo um processo que visa criar melhores condições para a promoção da mobilidade dos madeirenses em todo o território nacional, assegurando simultaneamente que todos os cidadãos nacionais, não residentes na Região, tenham mais oportunidades de se deslocar à Madeira, quer em lazer, quer em viagens de negócios, o que irá contribuir para o crescimento económico da Região. Esta foi a mensagem central da intervenção do secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos, na cerimónia de apresentação do «Céu Aberto Madeira», seguida da assinatura do contrato de prestação de serviços entre os CTT e a Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, que decorreu a 23 de Abril de 2008, no Funchal. Os CTT passam assim a ser a entidade que procederá ao pagamento do subsídio de mobilidade aos residentes e estudantes da Região Autónoma da Madeira.
As reacções das transportadoras à medida governamental não se fizeram esperar: A TAP e a SATA associam-se ao evento, anunciando campanhas promocionais que poderão revolucionar o movimento aéreo entre o Continente e a Madeira. A TAP disponibilizou 20 mil lugares ao preço de 31 euros acrescidos de taxas. Isto significa que os beneficiários do subsídio de mobilidade passarão a pagar apenas 1 euros mais as respectivas taxas por uma viagem simples. «Você voa, o seu dinheiro não», é o slogan desta transportadora. A SATA, por seu turno, adoptou o lema «Vá a Lisboa por tudo e por nada», apresentando preços de viagens simples também a 31 euros mais taxas. É expectável que outras transportadoras aéreas (low-cost incluídas) lhes sigam os passos.
Até 31 de Dezembro de 1998, as ligações aéreas entre a Madeira e o Continente eram asseguradas em regime de exclusividade pela TAP. Em 1 de Janeiro de 1999 passou a vigorar um modelo intermédio de mercado em que, não obstante a imposição de obrigações de serviço público, se introduziram condições para a entrada de novos operadores através do regime de subsídio ao preço do bilhete, que consistia na definição de limites máximos a pagar pelos beneficiários bem como na compensação do Estado às transportadoras pelos descontos efectuados aos passageiros abrangidos por este regime.
Nove anos volvidos, e de acordo com os dados das entidades fiscalizadoras – Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) e Inspecção-Geral de Finanças (IGF) – verificou-se que a fixação de valores máximos a pagar pelos residentes e estudantes, conjugada com o tecto máximo de subsídio a conceder pelo Estado, conferia elevada rigidez ao modelo. Por outro lado, não obstante o valor do subsídio corresponder a uma percentagem sobre o valor da tarifa pública utilizada, constatou-se que as transportadoras aéreas tendiam a praticar tarifas elevadas, para maximizar as receitas.
Concluiu-se assim que o regime de subsídio ao preço do bilhete acabava por incentivar a prática de tarifas elevadas, contrariando as pretensões do Estado em garantir o acesso dos residentes e estudantes a estes serviços a preços mais económicos.
Perante este panorama, o Governo decidiu liberalizar o transporte para a Região Autónoma da Madeira, pondo termo à imposição de obrigações de serviço público e esperando que as regras de mercado permitam, a curto prazo, uma redução dos preços praticados para aquela Região. Este passo incentiva ainda o aparecimento de outras transportadoras, nomeadamente as low-cost, que até agora não se enquadravam nos requisitos impostos pelas obrigações de serviço público.
O novo modelo de auxílio aos residentes e estudantes assenta nas seguintes características:
Subsídio de valor fixo, por viagem entre o Continente e a Região Autónoma da Madeira, desde que as tarifas utilizadas pelos residentes e estudantes sejam superior a esse valor (30 euros por viagem simples ou 60euros por ida e volta);
Revisão anual do valor do subsídio em função do comportamento das tarifas;
Atribuição do subsídio a posteriori, directamente aos beneficiários, devendo estes requerê-lo em qualquer posto dos CTT, mediante comprovativo do valor da viagem.
Ciente de que qualquer mudança nos hábitos enraizados é sempre um processo que leva algum tempo a interiorizar, o Governo criou um modelo de reembolso cómodo e simples. A partir de agora, qualquer beneficiário poderá requerer o subsídio a que tem direito nas estações dos CTT, logo após a realização da viagem.

Nada disso

Nada disso. O que eu quero dizer, e mantenho, é que neste momento, as pessoas, os que estão realmente prejudicados pela situação criada, querem medidas concretas, iniciativas desencadeadas imediatamente, e não perder tempo a ouvir explicações de governos ou governantes, isto a propósito do Governo da República ter que dar explicações apenas na Assembleia da República, como se não devesse também explicações, aos madeirenses. Julgo que fui o primeiro a criticar aqui a falta de uma politica comunicacional eficaz do executivo regional, assim como escrevi que o silêncio não esclarece as pessoas. Acho que as pessoas perceberam a minha postura. O que eu acho importante, agora, é que o assunto se resolva e que não percamos tempo com retórica ou discussões políticas que não conduzem a nada. O julgamento dos erros cometidos pelos governantes cabe ao eleitorado, no momento próprio. Os políticos - seja um deputado do PS em relação a Conceição Estudante, seja dirigente do PSD em relação à postura persecutória e indigna de Teixeira dos Santos ainda sobre o caso dos 50 milhões milhões ou quer em relação ao facto lamentável de Sócrates não ter convidado o Governo Regional da Madeira a integrar oficialmente a sua comitiva oficial na visita à Venezuela - limitam-se a tentar explorar sentimentos, que serão sempre efémeros, em torno de assuntos politicamente ou eleitoralmente "aliciantes". Também é legítimo que assim seja. Mas o que eu considero que o povo espera e quer, são iniciativas concretas e decisões objectivas. Pelos vistos existem perspectivas diferentes. Fiquemos por elas e depois veremos o que acontecerá...

The Global Food Crisis

Silves, Santa Cruz e Calheta são as que mais demoram a pagar a fornecedores

Segundo a agênia Lusa, "Silves, Santa Cruz e Calheta são os Municípios que demoram mais tempo a pagar a fornecedores, enquanto Pampilhosa da Serra, Sernancelhe e Penedono são os mais cumpridores, segundo dados hoje divulgados pela Direcção-Geral da Autarquias Locais. Os dados constam da actualização da lista do prazo médio de pagamento registado por autarquia no final do quarto trimestre de 2007 e estão disponíveis no portal da Direcção-Geral das Autarquias Locais. Silves (1.154 dias), Santa Cruz (1.013), Calheta (990), Castelo de Paiva (816) e Celorico da Beira (749) surgem no topo da lista dos municípios que mais demoram a pagar a fornecedores de bens e serviços. Em contrapartida, e mantendo o "ranking" da lista anterior divulgada a 30 de Abril, Pampilhosa da Serra (1 dia), Sernancelhe (2), Penedono (4), Cinfães (5), Vila do Porto (5) e Constância (7) são as autarquias que pagam mais rapidamente aos seus fornecedores. De acordo com a nova lista, Gondomar baixou do segundo (629 dias) para o 227º lugar (44) dos menos cumpridores, uma vez que corrigiu a informação facultada anteriormente. O mesmo sucedeu com Oliveira de Azeméis, que desceu da primeira posição (671 dias) dos municípios que mais tempo levam a pagar a fornecedores para a oitava (576). Alfândega da Fé (621 dias), Mourão (556) e Aveiro (549) passaram a ocupar, respectivamente, a sexta, a 11ª e a 12ª posições dos munícipos menos cumpridores, ainda que mantenham o mesmo prazo médio de pagamento. A 30 de Abril, as três autarquias ocupavam, respectivamente, a terceira, quarta e quinta posições. Porto (359 dias) e Lisboa (352), que na anterior lista figuravam entre os municípios sem dados ou a aguardar confirmação, aparecem agora entre os 40 que mais demoram a pagar a fornecedores. Segundo a Direcção-Geral das Autarquias Locais, oito Municípios continuam ainda sem fornecer dados: Amadora, Borba, Castelo de Vide, Nazaré, Oeiras, Pedrógão Grande, Penafiel e Sertã.
A 30 de Abril eram 32
A 22 de Fevereiro entrou em vigor o programa governamental "Pagar a Tempo e Horas", destinado a reduzir os prazos de pagamento a fornecedores de bens e serviços pelas entidades públicas. Ao abrigo do programa, que estabelece como meta de longo prazo um período médio de pagamento entre 30 a 40 dias, as regiões autónomas e os municípios poderão contratualizar empréstimos de médio e longo prazo, "financiados maioritariamente por instituições de crédito e, maioritariamente, pelo Estado, através da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças". Os empréstimos destinam-se a substituir a dívida comercial através da afectação dos fundos ao pagamento de dívidas a fornecedores. A 08 de Abril, em declarações à Agência Lusa, o presidente da Associação Nacional de Municípios, Fernado Ruas, considerou que algumas autarquias não teriam condições para recorrer ao crédito, no âmbito do programa "Pagar a Tempo e Horas", por terem "excedido os limites de endividamento", que poderiam ser sanados se "o Estado lhes pagasse o que deve". A Associação apurou, na sequência de um inquérito aos 308 municípios do País, que a Administração Central do Estado deve 75 milhões de euros a 195 autarquias".

Uma vergonha, mas até dá vontade de rir...

Escreve o semanário Sol, num texto da jornalista Maria Mateus que os "iates de luxo estão a pagar o gasóleo ao mesmo preço dos barcos de pesca, ou seja, 80 cêntimos por litro. O ‘fenómeno’ tem que ver com uma portaria que beneficia as embarcações turísticas, colocando-as em pé de igualdade com as pesqueiras. Segundo o SOL apurou, existem neste momento cerca de 250 embarcações daquele tipo a beneficiarem dos 80 cêntimos por litro a que nos últimos dias tem sido comercializado este gasóleo. Recorde-se que este nível de preços só é possível porque o Estado subsidia este combustível. O preço real do gasóleo anda neste momento à volta de 1,4 euros. Trata-se da portaria n.º117-A, de 8 de Fevereiro, que regulamenta e fixa as isenções e taxas reduzidas do ISP (imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos) previstas no Código dos Impostos Especiais de Consumo. No diploma admite-se a isenção de ISP a embarcações utilizadas na navegação comercial, designadamente na marítimo-turística. Assim sendo, veleiros, iates, catamarãs e outras embarcações ligadas à actividade turística estão autorizadas a abastecer-se com o chamado ‘gasóleo verde’ (colorido e marcado), substancialmente mais barato que o gasóleo ‘normal’ ou a gasolina".

Oil Slidepack 2007

Reflexão: aquecimento Global

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Desemprego: Brasão de Castro quer debate a 25 de Junho

Acabei de ouvir na RTP o protesto do deputado Roberto Almada do Bloco de Esquerda acerca de um debate sobre o desemprego na Madeira, solicitado com urgência por aquele partido. Posso informar - porque neste momento não tenho outros meios - que o Secretário Regional dos Recursos Humanos, Brasão de Castro, informou hoje o Gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa, telefonicamente, da sua disponibilidade para estar presente no referido debate, e sugeriu o dia 25 de Junho, informando que segunda-feira formalizará o envio do ofício do qual constará esta informação. Caberá depois à reunião de líderes, a ser convocada só depois da recepção desse ofício, definir o respectivo regimento do debate.

Crise dos combustíveis: as coisas estão a ficar pretas...

- Estados Unidos investigam eventual manipulação dos preços do petróleo - Segundo o Diario Economico, "foi "lançado um amplo inquérito sobre as práticas que rodeiam a aquisição, os aprovisionamentos, a compra e a venda de petróleo", afirma a Agência em comunicado, citada pela Lusa.A mesma fonte indica que este inquérito visa determinar se houve ou não possíveis manipulações de preços nos mercados norte-americanos da Energia, não adiantando, contudo, mais pormenores.Embora este género de procedimentos seja normalmente confidencial, a Agência optou por o tornar público "porque as condições do mercado apresentam-se hoje sem precedentes".O galão (3,8 litros) de gasolina ultrapassou, pela primeira vez, na semana passada, o limite simbólico dos quatro dólares, nas bombas de gasolina dos Estados Unidos, um nível nunca visto.A medida da Agência já foi aplaudida pela a principal bolsa norte-americana de energia, Nymex, que reafirmou o seu compromisso de longa data em "garantir a integridade dos mercados", mostrando-se disposta a "contribuir com a sua ajuda";
- Confiança dos consumidores nos EUA cai mais do que o esperado - A confiança dos consumidores nos EUA caiu mais do que o esperado, em Maio, para mínimos de quase 28 anos, devido aos preços do petróleo em níveis recorde. O índice elaborado pela Reuters em conjunto com a Universidade de Michigan deslizou para 59,5 pontos, o nível mais baixo desde Junho de 1980, contra 62,6 pontos em Abril. Os economistas consultados pela Bloomberg esperavam que o índice caísse para 62 pontos. Os gastos dos consumidores estão a abrandar uma vez que o aumento dos alimentos e dos combustíveis estão a prejudicar o poder de compra dos norte-americanos;
- Confiança dos consumidores britânicos cai para mínimo de 18 anos - Segundo a jornalista Mafalda Aguilar do Diário Económico, "em Maio, a confiança dos consumidores britânicos desceu 5 pontos para 29 pontos negativos, o valor mais baixo desde Novembro de 1990, altura em que Margaret Thatcher abandonou o cargo de primeira-ministra do País, segundo o principal índice da consultora GfK NOP, baseado num inquérito feito a 2003 pessoas.Da última vez que o principal índice do GfK NOP atingiu este nível, a economia britânica estava em recessão.“A maioria das pessoas pensa que vai haver uma recessão”, afirma Andy Thwaites, analista do GfK NOP, em entrevista, citada pela Bloomberg";
- Pescadores italianos juntam-se à greve dos seus colegas portugueses, franceses e espanhóis - Garante o jornalista Pedro Duarte do Diário Económico, que "segundo Alessandra Petri, porta-voz da Federcoopesca, principal federação dos pescadores italianos, citada pela Lusa, "estimamos entre 11 000 e 12 000 o número de pescadores em greve e o movimento regista particular adesão na região de Marche e de Molise", duas regiões do centro de Itália voltadas para o Mar Adriático.Já o porta-voz da cooperadora 'Consorcio pesca Ancona', capital da região de Marche, "todos os pescadores seguem o movimento". "A greve é também seguida no Latium", a região de Roma, onde "os pescadores ocuparam em Anzio parte dos cais e colocaram bandeirolas nos seus barcos para explicar as razões da greve", adiantou a mesma fonte, que precisou que há vários tipos de manifestações em cada região, estando os pescadores a organizar assembleias ou a manter contactos com os presidentes das câmaras locais";
- Barcos parados em Sesimbra e em Peniche - Só no Porto de Sesimbra há cerca de 400 embarcações e mais de 800 pescadores. Em Peniche os 120 barcos barcos também estão parados (Veja o video da RTP, aqui);
- Pescadores em greve por tempo indeterminado - O preço do peixe já disparou devido à greve dos pescadores. Em Peniche a Sardinha já está mais cara 200%. A paralização começou à meia-noite e está a registar uma adesão total. Este protesto estende-se Espanha, França e Itália (Veja o video da RTP, aqui);
- Autocarros da Câmara de Tavira vão a Espanha meter gasolina - O Presidente da Câmara de Tavira tomou a decisão de passar a abastecer os autocarros em Espanha, incluindo os auto-tanques dos bombeiros municipais (Veja o video da RTP, aqui);
- Desespero levou espanhol a "rifar" a casa - Há uma história quase incrível, que explica bem como a crise económica está a ser sentida em diversos países esta é uma história de Espanha. Um homem, desempregado, resolveu fazer um sorteio com a própria casa e alguém pode acabar por ficar com ela por cinco euros apenas (Veja o video da RTP, aqui);
- Camionistas em protestos contra preço de combustíveis - A preocupação com os preços marca agora vários acontecimentos. Dezenas de camiões cruzaram o Tejo esta sexta-feira e entraram em Lisboa em marcha (Veja o video da RTP, aqui);
- Galp vai baixar preço dos combustíveis - A partir da meia-noite, o gasóleo desce 1 cêntimo na rede da Galp, passando cada litro a custar 1 euro e 41 cêntimos. Quanto à gasolina de 95 octanas, a descida é também de 1 cêntimo, para 1 euro e 49 cêntimos (Veja o video da RTP, aqui);
- Jaime Silva pede reflexão a pescadores - O ministro da Agricultura e Pescas recusa a diminuição de impostos no sector das pescas, mas diz-se disposto a negociar. Pede aos pescadores para reflectirem e ponderarem as propostas feitas pelo Governo (Veja o video da RTP, aqui);
- Secretário da Energia dos EUA dá entrevista à RTP - Os EUA pediram à OPEP que aumente a produção de petróleo para que os preços baixem; a resposta foi negativa. Em entrevista exclusiva à RTP, o secretário norte-americano da Energia diz que a solução tem de passar pela utilização eficaz do petróleo e energias alternativas (Veja o video da RTP, aqui);
- Pescadores fazem contas às despesas com o gasóleo - A greve está em vigor desde a meia noite por agora os efeitos são muito menores do que podem vir a ser. É que a generalidade dos pescadores está disposta a manter-se em terra o tempo que for necessário (Veja o video da RTP, aqui);
- Sete mil barcos de pesca parados em Portugal - Nos principais portos de pesca do país, a greve conduziu a uma paralização total, nenhuma embarcação saiu para o mar. A greve dos pescadores e armadores começou à meia-noite e não tem data para terminar. O peixe fresco vai começar a faltar (Veja o video da RTP, aqui)
- Pescadores espanhóis levam protestos a Madrid - Os protestos dos pescadores já tomaram conta das notícias em Portugal, França, Bélgica e Espanha. A correspondente da RTP mostra como depois de pararem a maior frota pesqueira da Europa, os pescadores espanhóis se concentraram num protesto em Madrid (Veja o video da RTP, aqui)

Houve um tremor de terra aqui...

Li aqui que "um sismo com 6,1 de magnitude registou-se, hoje, na Islândia, causando destruição de edifícios em Selfoss, uma cidade a 50 quilómetros da capital, Reiquejavique. O forte abalo levou muitas pessoas em pânico para as ruas, mas as autoridades dizem que não há registo de vítimas. A Islândia é uma ilha vulcânica do Atlântico Norte, com uma população de 300 mil pessoas, sendo que apenas um quinto da sua superfície é habitada. Uma falha sísmica na crosta terrestre atravessa a ilha, conhecida pela grande quantidade de vulcões, géisers (nascentes termais) e glaciares. "O sismo ocorreu perto de Selfoss, muito procurada por turistas e, de acordo com informações iniciais, parece ter causado bastante destruição", disse à BBC, Paul Enarson, professor de Geofísica do Instituto das Ciências da Terra da Islândia."A Islândia fica sobre nuam zona fronteiriça onde as placas da América do Norte e da Eurásia se afastam. É, por isso, um país com muitos vulcões e onde acontecem muito tremores de terra, mas de pequena magnitude. Os grandes sismos são raros", explicou o professor. "Os vidros das janelas partiram-se e toda a gente ficou muito assustada. Em Selfoss, onde se sentiu mais, dizem que está tudo destruído e que as pessoas fugiram para as ruas, aterrorizadas", disse à agência Reuters o economista Audbjorg Olafsdottir, que vive na capital" (veja aqui o video com a notícia da RTP)

PSD: último dia

- Último dia de campanha para a liderança do PSD - De acordo com o PSD, nas eleições de amanhã o universo eleitoral rondará os 77 mil militantes. Mais 14 mil do que nas últimas eleições. Estas directas surgem na sequência da demissão de Luis Filipe Meneses (veja aqui o video da RTP);
- Menezes deixa críticas implícitas a Ferreira Leite - A poucas horas de terminar a campanha interna no PSD, o líder demissionário apelou aos militantes para evitarem um regresso ao poder das "pseudo-elites do passado". Luís Filipe Menezes não quis revelar em quem vai votar este sábado (veja aqui o video da RTP);
- Santana Lopes diz que é o único que conhece todos os dossiers - Pedro Santana Lopes diz que está à vontade para governar Portugal. Garante que conhece bem os dossiers de governação (veja aqui o video da RTP);
- Manuela Ferreira Leite critica Governo - Manuela Ferreira Leite segue o principio de não falar contra qualquer candidato e critica o Governo. Diz que foi graças a ela que as questões sociais regressaram à ordem do dia, porque Sócrates esqueceu as pequenas empresas, enquanto fazia grandes negócios (veja aqui o video da RTP);
- Passos Coelho diz que só ele e Manuela Ferreira Leite são candidatos - Pedro Passos Coelho retoma a troca de acusações com Santana Lopes. Diz que estão na corrida apenas 2 candidatos: ele e Ferreira Leite (veja aqui o video da RTP);
- Patinha Antão apela à unidade no PSD - Patinha Antão fala de impostos diz que o Governo não deve mexer no ISP, mas sim no IVA. E não tem dúvidas de que o partido tem que estar unido para derrotar José Sócrates (veja aqui o video da RTP);
- REGRESSO AO PASSADO? NÃO! - Artigo de Luis Filipe Meneses no DN de Lisboa: "Em 28 de Setembro de 2007 fui eleito líder do PSD, com confortável maioria absoluta. Assumi funções num grande e importante partido político, mas que havia deixado de ser uma real alternativa do ponto de vista das condições de acesso ao poder.Administrativamente desorganizado, tecnicamente impreparado, financeiramente exangue, afastado da sociedade, sem iniciativa política, sem pensamento estratégico inteligível. Este estado pré-comatoso teve a sua génese na segunda metade do "cavaquismo" e aprofundou-se, progressivamente, ao longo da última década. Com sedes partidárias fechadas em todo o País, com uma máquina central de funcionários diligentes mas desmotivados, sem quadros técnicos que suportem a produção programática, com quadros políticos gerados no século passado - uns com currículo mas envelhecidos, outros, jovens mas sem afirmação profissional, muitos outros saudosos do tempo em que as suas carreiras foram construídas não com trabalho e militância mas sim à sombra da figura tutelar de um líder forte, ou, pior, viciados no conforto de uma atitude passiva que alimenta as mordomias de um pântano central de interesses -, o PSD estava paralisado.Foi com esta realidade que tive que lidar e que acreditei poder transformar. Foi conceptualizada uma profunda transformação, ancorada, simbolicamente, na transferência da sede nacional do bunker majestático de S. Caetano à Lapa para um moderno edifício da Avenida da Liberdade, no "coração" de Lisboa. Dez andares, com visibilidade orgulhosa para milhares de portugueses, com instalações dignas para os órgãos nacionais do partido, para as organizações autónomas das mulheres, trabalhadores e jovens social-democratas, onde se fixaria, também, o Instituto Sá Carneiro e o Grupo Parlamentar";
- PSD arrecadou 700 mil euros nas directas - Artigo do jornalista do DN de Lisboa, Francisco Almeida Leite: "À terceira é de vez, as eleições de amanhã são decididamente as directas mais concorridas de sempre no PSD. O DN sabe que nas últimas semanas, e por força do pagamento de quotas em massa, entraram nos cofres da São Caetano à Lapa, em Lisboa, sede do partido, qualquer coisa como cerca de 700 mil euros. São as contas feitas ao pagamento de 12 euros por militante do PSD, mais seis euros para os que pertencem à JSD.Antes de 12 de Maio, data-limite para o pagamento de quotas havia apenas 38 874 militantes com as quotas em dia e, depois desse, dia o número disparou para 77 088, ou seja quase o dobro dos militantes irão votar nestas eleições entre Pedro Santana Lopes, Manuela Ferreira Leite, Pedro Passos Coelho e Mário Patinha Antão.Os cerca de 700 mil euros que o novo presidente do PSD irá encontrar quando entrar, depois de sábado, na sede do partido poderão servir para saldar a dívida de 268.425 euros, por causa de uma multa imposta pelo Tribunal Constitucional, por financiamento ilegal realizado pela empresa de construção Somague na campanha social-democrata em 2002";

Ribau Esteves critica Menezes

Sócrates acusa Louçã de cobardia



Sobre este assunto noticiou a RTP que a discussão aqueceu no Parlamento. O debate quinzenal desta quinta-feira ficou também marcado por uma discussão entre José Sócrates e Francisco Louçã e por um léxico pouco habitual no Parlamento (veja aqui o video da RTP). Para além desta notícia, a estação informou ainda que o Primeiro-Ministro e Francisco Louçã trocaram palavras azedas: Louçã acusou Sócrates de controlar e manipular os sindicatos, pelo facto do secretário-geral da UGT, João Proença, ter participado em sessões do PS de esclarecimento sobre o novo Código do Trabalho (veja aqui o video da RTP).

Fidel prefere Obama

Publicidade: joga bonito Cristiano Ronaldo...

Galp...arrecada milhões

Mérito de coisa nenhuma...

Reafirmo tudo o que aqui referi no meu comentário quanto à caça às bruxas e à noção de perseguição pessoal que me parece estar subjacente a algumas iniciativas. “Anjinhos” na política é coisa que não existe. Não se trata de pessoalizar um assunto demasiado sério. O que importa, perante o facto consumado, em concreto, é a procura de soluções, independentemente de sabermos, por exemplo, se o processo teve ou não a participação de determinados grupos hoteleiros locais que, naturalmente, pensaram nos seus interesses, já que não tinham que se preocupar com a defesa dos interesses dos residentes e dos estudantes, já que se tratava de competência do poder político. E podem ter a certeza que politizar uma questão como esta, é tempo perdido, porque não vão resolver nada, muito menos ficar com méritos de coisa nenhuma. E por muito incómodo que o assunto seja para o PSD, também sê-lo-á para um partido que perde toda a moral para criticar ou exigir responsabilidade, pelo simples facto de que é o PS o responsável pelo Governo da República. Estou-me nas tintas quanto ao local onde os governos devem dar explicações. Nem sequer as quero, porque explicações não enchem barriga, não resolvem o problema. O que queremos todos, julgo eu, são novas soluções, novas propostas que possam remediar o que não foi devidamente tido em consideração, ou seja, não a liberalização, porque ela em si mesmo será útil para a Madeira, mas uma componente desse processo que tem a ver, repito, com os residentes e com os estudantes universitários. Acusar o governo madeirense de não ter negociado bem não quer significar que tinha que o fazer porque do outro lado, afinal estava um interlocutor, o Governo da República, que pelos vistos também não estava interessado em que isso acontecesse, pelo contrário? E finalmente quem me garante que este assunto está encerrado e que não tem sido reanalisado? Eu não abdico das minhas opiniões e da liberdade de pensar como penso. Mas acho desonesto e pouco sério, que numa situação de negociação, se tente culpar pelo insucesso, ou elogiar pelo sucesso, apenas um dos interlocutores. Se a liberalização, vista globalmente, nas suas múltiplas componentes – e elogiada pelo secretário de Estado da tutela (e ninguém se atreveu a comentá-lo…) - foi um mau processo, então as responsabilidades cabem, de forma igual, a quem o negociou, aos dois governos e não apenas a um deles. Porque se acusarmos o governo regional de ter negociado mal – e admito que tenha cometido erros – isso indicia que da parte do outro governo não havia boa-fé. Ou não será assim? O que precisamos de saber, agora, é se junto da União Europeia há espaço de manobra para remediar o que não foi devidamente tido em atenção. Tudo o resto, o que eu disser, o que outros disserem, com mais ou menos politiquice à mistura, não passa disso mesmo, de simples conversa, porque não contribuirá em nada, repito, em nada, para resolver seja o que for. Com isto não estou a branquear seja o que for ou quem for. Pelo contrário, várias vezes, aqui e noutros locais de opinião, disse claramente que houve erros e omissões que não agradaram às pessoas. Mas não me peçam, nem esperem, para andar armado em “justiceiro” ou me comportar de forma míope, distorcendo os factos, responsabilizando apenas um dos pratos de uma balança. Porque quanto a 2009, nada de pressas, pois quando chegar esse momento, quando tivermos que tratar disso, a seu tempo o faremos. E então constataremos o que acontecerá, o que dirão s pessoas, como vão elas decidir em função de outras realidades que penalizam famílias empresas e que nada têm a ver com este processo da liberalização em concreto…

Portugueses menos tempo em sites de TV

Em Abril de 2008, 1 072 mil residentes no Continente com 4 e mais anos acederam a sites de televisão a partir de casa, um valor 4.3% abaixo do registado no mês precedente e 12.5% abaixo do verificado no mês homólogo do ano anterior. Em Abril, a média diária de visitantes destes sites cifrou-se nos 143 mil, menos 2.1% do que em Março e menos 9.5% do que o observado no mesmo mês do ano precedente. Neste período, foram visitadas 22 milhões de páginas de sites de televisões, uma média de 21 por utilizador. Em páginas visualizadas, observou-se uma quebra de 4.5% face ao mês anterior e de 13.2% face a Abril de 2007.
O tempo total de navegação nestes sites aproximou-se de 384 mil horas, uma média de 12 797 horas por dia e de 21 minutos por utilizador. O tempo total de navegação esteve 29.2% abaixo do observado no mês precedente e 9.2% abaixo do registado em Abril de 2007. A RTP online foi o canal de televisão português mais visitado a partir do lar, com 442 mil utilizadores únicos em Abril. A SIC online obteve 328 mil utilizadores únicos e a TVI online 187 mil. No total, estes sites foram visitados por 645 mil utilizadores únicos, um valor 14.9% abaixo do registado no mês anterior. Em termos de número de visitantes, em Abril observou-se um decréscimo relativamente a Março em todos os sites de TV nacionais: a SIC baixou 20.4%, a TVI 8.3% e a RTP 7.9%.

A RTP online também mantém a liderança em páginas visitadas, com 2 983 mil em Abril, seguida da SIC online, que obteve 2 169 mil páginas visualizadas e da TVI, com 1 843 mil. No total, estes sites tiveram cerca de 7 milhões de páginas visitadas, menos 29.4% do que no mês anterior. A TVI online foi a única que, face ao mês anterior, registou uma subida em páginas visualizadas, com mais 2.9% do que em Março. A RTP online foi, pelo contrário, a que mais baixou, com uma quebra de 44.4% nas páginas visitadas a partir do lar, ao passo na SIC online a quebra foi de 21.2%.

A análise tem como base informação do Netpanel da Marktest, um estudo que analisa o comportamento dos internautas portugueses a partir de um painel de utilização doméstica. (fonte: Marktest.com, Maio de 2008)

Barómetro político (Maio de 2008)

Projecção de Voto para a Assembleia da República


Imagem Positiva do Presidente da República Cavaco Silva

Imagem Positiva do Primeiro-Ministro

Imagem Positiva dos Líderes partidários


Índice de Expectativa


O Indice de Expectativa é um indicador recolhido regularmente pela Marktest desde Março de 1990, junto de indivíduos com 18 e mais anos, residentes em Portugal Continental. Para a aferição do índice utilizamos uma base de 800 entrevistas. Aos inquiridos são colocadas 2 questões:
- Pensa que daqui a um ano a sua situação económica e pessoal e a do seu agregado familiar será Melhor, Igual ou Pior ?
- E em relação à situação económica do país, pensa que adqui a um ano ela será Melhor, Igual ou Pior ?
O Indice de Expectativa face à situação económica resulta da conjugação das respostas obtidas a estas duas questões. Para a construção do índice é atribuído um valor de 100 às respostas "MELHOR", 50 às respostas "IGUAL" e 0 às respostas "PIOR", não entrando na análise os indivíduos que não responderam às questões. O índice geral resulta de uma média dos índices parciais. Valores acima dos 50 pontos traduzem expectativas positivas e valores abaixo dos 50 pontos traduzem expectativas negativas, aconselhando-se para a interpretação dos resultados a seguinte grelha de análise:
Valor do Índice Expectativa:
0-25 - Pessimismo acentuado
25-50 - Pessimismo moderdo
50-75 - Optimismo moderado
75-100 - Optimismo acentuado (fonte: Marktest.com, Maio de 2008)

Nova lei do tabaco: a opinião dos profissionais de saúde

Quase metade dos profissionais de saúde inquiridos pela Novadir considera que a lei do tabaco é pouco ou nada restritiva. Um tema tanto mais actual, quanto no dia 31 de Maio se comemora o Dia Mundial do Não Fumador. A nova lei do tabaco em Portugal, aprovada pela Lei n.º 37/2007, de 14 de Agosto, e que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2008, limita a prática do fumo de tabaco na maioria dos locais públicos fechados. Esta "Lei da Prevenção do Tabagismo" tem gerado polémica em diversas frentes, com ênfase no sector da restauração, principalmente por alegados prejuízos económicos e possíveis conflitos com os clientes. Desde a sua entrada em vigor, que têm surgido várias opiniões sobre o impacto de deixar de fumar em espaços públicos fechados. Neste ambiente de "mudança de hábitos e comportamentos", em que "a polémica impera", a NOVADIR realizou uma sondagem junto de um target muito específico: os profissionais de saúde (sondagem a 650 profissionais médicos de diferentes especialidades) em que auscultámos a opinião destes profissionais sobre o impacto que esta nova lei de restrição tabágica irá ter no consumo de tabaco e, mais especificamente, qual o seu impacto na procura de ajuda para deixar de fumar.


47% dos profissionais inquiridos considera que a nova lei do tabaco é pouco ou nada restritiva


Segundo esta sondagem realizada pela Novadir, verifica-se globalmente uma divisão de opinião: quase metade dos profissionais de saúde inquiridos considera que esta lei é pouco ou nada restritiva. Por outro lado, 44% considera que é uma lei restritiva à prática tabágica, principalmente os profissionais que têm este hábito: 70% dos profissionais que fumam consideram esta lei muito restritiva.

A maioria dos inquiridos refere que esta nova lei vai ter impacto na redução do consumo do tabaco, mas não vai aumentar a procura de ajuda para deixar de fumar.

Embora não se observe uma opinião dominante quanto à lei ser ou não restritiva, é opinião da maioria dos profissionais saúde (84%) que esta lei irá ter repercussões ao nível da prática tabágica e que vai influenciar a redução do consumo de tabaco. São os médicos especialistas em cardiologia e em pneumologia os que mais corroboram esta opinião: mais de 90% destes especialistas consideram que esta lei vai ter impactos na redução do consumo de tabaco, principalmente os profissionais que já foram fumadores ou que nunca fumaram. No entanto, 48% dos inquiridos, enquanto profissionais de saúde que podem prestar ajuda na cessação tabágica, não têm sentido aumento da procura de ajuda para deixar de fumar. São os médicos de Clínica Geral, de Saúde Pública, os Cardiologistas e os Pneumologistas os profissionais que têm sentido maior procura no apoio para deixar de fumar: 60% dos pneumologistas inquiridos têm sentido o impacto da lei a este nível. Sobre os métodos mais procurados, os profissionais de saúde indicam que os tratamentos farmacológicos são aqueles que têm tido maior adesão (26,2%), seguidos das consultas de grupo e individuais (15,1%). Verifica-se, embora em número reduzido (2,2%), que há opção pelo apoio não clínico, como técnicas de hipnose, acunpultura, entre outros. É de realçar porém que a maioria dos inquiridos refere que desconhece quais têm sido os métodos mais procurados, até porque não têm sentido esta procura.

Estudo realizado pela Novadir, junto de uma amostra aleatória de 650 profissionais de saúde (médicos de várias especialidades), que exercem actividade em Portugal (para um intervalo de confiança de 95% o nível de erro é de ± 3.71 pp). A selecção dos médicos foi aleatória a partir da base de dados médica da Novadir, realizada para os locais de trabalho - Centros de Saúde, Hospitais e Consultórios. A informação foi recolhida por entrevista telefónica (CATI System), entre os dias 13 de Fevereiro e 02 de Abril de 2008 (fonte: Marktest.com, Maio de 2008)

Portugueses elegem Manuela Ferreira Leite como melhor candidato para assumir a liderança do PSD

Segundo os resultados do Barómetro Político da Marktest, os residentes no Continente com 18 e mais anos consideram que Manuela Ferreira Leite é o melhor candidato para assumir a liderança do PSD. À pergunta "Em sua opinião qual é o melhor candidato para assumir a liderança do PSD?", a maioria dos inquiridos no Barómetro Político da Marktest não soube responder: 44.8% disse não saber e 3.7% não quis responder à questão. Entre os que responderam à questão, o nome de Manuela Ferreira Leite foi o mais citado: 27.3% dos inquiridos nesta sondagem referiram que a antiga Ministra das Finanças era o melhor candidato para assumir a liderança do PSD. O segundo nome referido foi o de Pedro Passos Coelho, que recolheu 12.2% das preferências dos entrevistados e Pedro Santana Lopes foi o terceiro mais referido, com 9.6% das respostas. Houve ainda 2.6% de respostas indicando outros nomes. Uma segmentação por intenção de voto nas legislativas permite, no entanto, ver que, embora concordando com o primeiro nome (Manuela Ferreira Leite), os portugueses que tencionam votar PSD dão o segundo lugar a Pedro Santana Lopes e o terceiro a Pedro Passos Coelho. Entre estes indivíduos, 26.5% não quis ou não soube responder à questão, 43.2% referiu o nome de Manuela Ferreira Leite, 17.4% o de Pedro Santana Lopes e 9.1% o de Pedro Passos Coelho; 3.8% apontou outros nomes.


Confrontados com a pergunta "E em sua opinião quem irá ganhar as eleições para a liderança do PSD?", houve igualmente um grande número de indecisos: 42.1% disse não saber e 1.9% não respondeu à questão.
Manuela Ferreira Leite foi o nome mais referido, recolhendo 37.8% das respostas, o que revela expectativas mais confiantes face à sua vitória nestas directas. Pedro Santana Lopes sobe à segunda posição: 11.7% dos inquiridos acha que ele ganhará as eleições para a liderança do PSD, enquanto Pedro Passos Coelho recolhe 5.8% das opiniões. Houve ainda 0.8% de respostas indicando outros nomes. A segmentação por intenção de voto nas legislativas também revela que os indivíduos que dizem tencionar votar no PSD são mais favoráveis a Pedro Santana Lopes do que os restantes.

Estes resultados constam do Barómetro Político da Marktest, cuja recolha de informação decorreu entre os dias 17 e 20 de Maio de 2008 (fonte: Marktest.com, Maio de 2008)