domingo, agosto 30, 2020

Manipulação ou apenas o gozo idiota de enganar as pessoas?

fonte: Visão

BES: O "inocente"! Favores a quem?

fonte: Correio da Manhã

Electricamente falando...

fonte: Visão

Vai piorar

fonte: Jornal de Negócios

Os problemas (?) das banca

fonte: Expresso

Depois de anos a prejudicar outros países, eis a demagogia idiota dos holandeses

fonte: Jornal de Negócios

Os mistérios (ainda) em torno de Escobar...


fonte: Visão

Abusivamente, o costume

fonte: Expresso

Sobre as tramóias corruptas do BES



fonte: Visão

Digitalmente...

fonte: Visão

Nomeações, apenas a provocação de nem disfarçar

fonte: Sábado

Costa não desvaloriza crise nem desemprego é brutal


Ventilador português chumbado por peritos


Quem foi o super contagiador de Las Palmas?


Europa luta contra segunda vaga


Rússia divulga imagens da maior explosão nuclear de sempre


Covid-19 DGS admite a possibilidade do uso de máscara na rua


Em Paris as máscaras passam a ser obrigatórias


Europeus contestam restrições da pandemia apesar de aumento de casos


Covid-19 Tribunal dos Açores liberta jovem alemã com teste positivo


Se não fosse isso...

fonte: Correio da Manhã

Situação na Madeira (26 a 29 de Agosto de 2020)




fonte: IASAUDE

Dramaticamente real e triste

fonte: Jornal de Notícias

Chega a todos, não há excepções

fonte: Diário dos Açores

Nem os "paraísos" (?) resistem...

fonte: Publico

Multibanco: números da queda

fonte: Correio da Manhã

Impactos da pandemia

fonte: Correio da Manhã

domingo, agosto 16, 2020

Governo alemão exige teste ou quarentena a quem regressa de Palma de Maiorca


Reino Unido mantém Portugal fora do corredor aéreo


ovid-19 não dá tréguas na Europa que assume novas restrições


Tribunal ordena libertação de estrangeiras em quarentena obrigatória


V, W, L, K. Como será a recuperação?

O que é que têm as letras do alfabeto a ver com a recuperação da economia portuguesa depois do embate da pandemia de covid-19? E o símbolo da Nike? À primeira vista, nada. Mas a verdade é que têm marcado presença no debate dos economistas. Depois do trambolhão no segundo trimestre, com o produto interno bruto a sofrer a maior queda da história da democracia portuguesa — a primeira estimativa do Instituto Nacional de Estatística indica uma contração homóloga de 16,5% e à hora de fecho desta edição ainda não é conhecida a segunda estimativa —, a grande questão é a velocidade, e a força, com que a economia vai recuperar. É aqui que entram as letras do alfabeto — e o símbolo da Nike: que formato (ver caixa) poderá ter a retoma? A grande dúvida é se teremos uma crise relativamente curta ou uma recessão mais longa e estrutural.

IRS às prestações?

Fatura do imposto tem de ser paga até ao fim do mês, mas tenha em atenção que pode pedir ao Fisco para o fazer de forma faseada.
1 - Há vantagens em fracionar o pagamento do IRS?
Sim, se não tem capacidade financeira para pagar o valor por inteiro até 31 de agosto, esta será a melhor opção — com a atual crise económica na sequência da pandemia de covid-19, esta possibilidade pode mesmo ser uma tábua de salvação para evitar o incumprimento. No entanto, o Estado vai cobrar-lhe juros de mora, que são contabilizados sobre o respetivo montante em dívida desde o fim do prazo para saldar a fatura do IRS até ao momento em que vence cada prestação. No acerto de contas com o Fisco nem sempre há reembolso de imposto retido a mais nem o saldo fica a zeros, e por isso é enviada uma nota de cobrança ao contribuinte. Até €5 mil pode dividir a conta em 12 frações, no máximo, sem ter de prestar uma garantia.
2- Esta hipótese é dada a quem tem dívidas fiscais?
Não, se deve impostos à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), não pode aceder ao pagamento fracionado do IRS. A situação de cada contribuinte é verificada pelos serviços fiscais e, caso seja detetado que está em falta algum tributo administrado pela AT, o pedido de prestações é recusado. Não havendo dívidas, o deferimento é automático. Aliás, todo o procedimento é eletrónico, ou seja, o contribuinte deve fazer o pedido no Portal das Finanças. No limite, tem de apresentar o requerimento até 15 dias após o fim do prazo para o pagamento voluntário (31 de agosto). O valor de cada prestação depende do IRS em dívida e cada fração deve ser no mínimo de €102. Por exemplo, um montante entre €204 e €350 pode ser saldado em duas vezes.
3 - É complicado pedir o plano prestacional?
Não, o procedimento é até bastante simples e faz-se sem necessidade de sair de casa, o que é uma grande vantagem em tempos de pandemia. Como foi referido na resposta anterior, o acesso a um plano prestacional para saldar o IRS de 2019 deve ser apresentado na página das finanças. Na pesquisa livre do Portal das Finanças basta escrever ‘prestações’, escolher a opção ‘planos prestacionais’ e clicar em ‘aceder’. Depois tudo se passa de forma intuitiva, num processo em que tem de simular um plano e optar pelo mais adequado (dos €204 aos €5000 pode pagar entre duas a 12 vezes), apresentar a ‘razão económica’ pela qual está a optar por fracionar o IRS e justificar, de forma sucinta, esse motivo. Depois da aprovação, a administração fiscal encaminha para o contribuinte o plano de pagamentos (cada prestação vence no final do mês).
4 - E quando o acerto de contas é acima de €5 mil
Neste caso, pode à mesma requerer ao Fisco o pagamento em prestações, mas terá de prestar uma garantia — pode ser um aval bancário, uma caução ou seguro-caução ou, após o acordo com a Autoridade Tributária, uma hipoteca. A isenção dessa garantia é possível, mas apenas em casos excecionais, que, segundo a lei, são aqueles em que essa obrigação cause “prejuízo irreparável” ou quando há “manifesta falta de meios económicos revelada pela insuficiência de bens penhoráveis para o pagamento da dívida exequenda”. Há que ter em atenção que a falta de pagamento de qualquer das prestações implica que os valores seguintes vençam de imediato e abre a porta à instauração de um processo de execução fiscal pelo valor do IRS em dívida (Expresso, texto da jornalista ANA SOFIA SANTOS)

Estado só conseguiu recuperar 21% dos créditos tóxicos do BPN

Carteira de crédito do BPN está concentrada em grupos económicos e sob milhares de processos judiciais. Apenas 3% dos empréstimos estão na sua versão original. Até final de 2019, o Estado conseguiu recuperar, através da sociedade Parvalorem, 21% da carteira de crédito que recebeu do Banco Português de Negócios (BPN). Dos quase €4 mil milhões de empréstimos que foram recebidos em 2012 (aquando da venda do BPN ao agora EuroBic), foi recuperado um total de €847 milhões. Uma reduzida parcela foi ajudada pelas obras de arte que foram compradas pelo próprio Estado, incluin­do a coleção de Joan Miró. No entanto, as perspetivas de recuperação futura são limitadas, até porque apenas 2% do crédito concedido estão na sua versão inicial, sem insolvências e sem ações judiciais. “A sociedade manteve uma boa trajetória de recuperação, tendo concretizado no exercício de 2019 uma recuperação total de €63,5 milhões, dos quais €49,9 milhões diretamente decorrentes da carteira de crédito, €9,6 milhões com a atividade imobiliária e €4 milhões em ativos financeiros e obras de arte”, sublinha a presidente da Parvalorem, Sofia Torres, no relatório e contas relativo a 2019.

O que se sabe das vacinas contra a covid-19?

A Rússia registou esta semana a primeira vacina. OMS recomenda cautela.

1 - PORQUÊ AS DÚVIDAS EM RELAÇÃO À VACINA RUSSA?
Registada na terça-feira, a vacina russa começará a ser produzida em setembro, para que fique disponível em janeiro de 2021. Moscovo afirma que 20 países já a encomendaram, mas foram muitos os cientistas (e a própria OMS) a pedir cautela, já que a Rússia não forneceu evidências científicas ou informações sobre as etapas I e II dos estudos clínicos, saltando a etapa dos testes em massa.

Sindicato alemão defende semana de quatro dias para evitar destruição de emprego

Um dos maiores sindicatos alemães, o IG Metall, prepara-se para apoiar o modelo da semana de quatro dias. Jörg Hofmann, líder do sindicato, admite que esta é uma forma de salvar empregos, numa altura em que os impactos económicos da pandemia colocam em risco inúmeras empresas. "A semana de quatro dias poderá ajudar a manter os empregos na indústria em vez de os destruir". É com este argumento que o líder do IG Metall, Jorg Hofmann, admite, numa entrevista publicada este sábado no Süddeutsche Zeitung e citada pela agência Reuters, apoiar a transição do país para um novo modelo de organização do trabalho, a semana de quatro dias. O líder daquele que é um dos maiores sindicatos alemão, agregando mais de dois milhões de profissionais das indústrias ligadas à metalurgia e eletricidade, admite que a redução da semana de trabalho permitiria manter o emprego, sobretudo em sectores onde ele está fortemente ameaçado, como o a indústria automóvel.

Covid-19: As sequelas que ficam depois da cura

“Como é que se chama aquilo com que eu comecei a andar? Ai, não era a bengala, o outro antes… Ainda há muitas palavras que falham, quero lembrar-me e parece que isto bloqueia.” Não só as palavras teimam em fugir a Paula Lopes como o paladar também ainda não regressou completamente ao normal; e há dias em que acorda extremamente cansada e tanto a visão como a audição parecem enfraquecidas. “Agora já consigo ler, mas as minhas filhas dizem que ando surda. Não acontece com todos os sons, mas alguns deles não oiço e preciso que as pessoas repitam”, conta. A enfermeira de 55 anos, do Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, deu entrada na Unidade de Cuidados Intensivos do Curry Cabral, a 16 de março, dois dias após o marido, ambos infetados pelo novo coronavírus. Trinta e oito dias, uma pneumonia e uma trombose na perna esquerda depois, acordou do coma e foi transferida para o serviço de infeciologia e daí para o da reabilitação. Teve de reaprender a andar, primeiro com um andarilho e a seguir com ajuda de uma bengala que a acompanhou até casa, quando teve alta, a 22 de maio. Quase três meses após ter negativado o vírus, o regresso à normalidade é uma maratona para ser corrida com calma e com a ajuda dos médicos e da família. “Já consigo andar sem bengala, mas canso-me muito. Não me consigo baixar, e o subir é terrível, tenho de pedir ajuda”, explica Paula.

Situação na Madeira (14 e 15 de Agosto de 2020

fonte: IASAUDE

Especialistas acreditam que contacto social entre adolescentes é um dos maiores motivos de propagação do vírus

Vários estudos têm sido realizados no sentido de averiguar a taxa de infeção entre as crianças e os adolescentes. A conclusão? Apesar de os dados não serem totalmente claros, os especialistas acreditam que contacto social entre adolescentes é um dos maiores motivos de propagação do vírus. No passado mês de julho, o Center for Disease Control and Prevention publicou um estudo que concluiu que as taxas de infeção em meio domiciliar eram mais elevadas onde residiam pessoas que contraíram o vírus na faixa etária entre os 10 e os 10 anos. Já entre a faixa etária entre os 0 e os 10 anos, as taxas revelaram-se mais baixas. Em junho, um estudo alemão publicado no medRxiv, um site de artigos científicos sobre saúde, descobriu que a reabertura das escolas contribuiu para o aumento substancial dos níveis de transmissão entre alunos, mas não entre funcionários.

OMS desconstrói 11 mitos sobre o novo coronavírus: da máscara para correr à lixívia

A pandemia está a afectar mais de uma centena de países e milhões de pessoas, pelo que não será de estranhar que surjam, de quando em vez, teorias que prometem ajudar a pôr fim ao COVID-19, a evitar o contágio ou até curas instantâneas. Para ajudar as populações a distinguir a verdade das burlas ou conteúdos enganadores, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou uma lista no seu site onde dá conta de alguns dos mitos associados ao novo coronavírus. Em baixo, consulte 11 afirmações que andam a circular pela internet e confira se são mitos ou factos:
1 – Devemos usar máscara enquanto se faz exercício físico: mito
Segundo a OMS, não é necessário usar uma máscara de protecção quando se faz exercício ao ar livre, como correr, por exemplo. Recorrer a este equipamento durante a prática desportiva pode tornar a respiração mais difícil e promover até o crescimento de organismos indesejáveis quando a máscara fica húmida devido à transpiração. Distanciamento é a melhor precaução;
2 – Uso prolongado de máscaras clínicas pode provocar défice de oxigénio: mito

Covid-19: Maiores empresas do mundo prevêem uma longa crise (pelo menos até 2022)

As esperanças de uma recuperação em forma de V, como previsto no início da pandemia pelas principais agências internacionais, incluindo o FMI, foram dissipadas pela pandemia de covid-19. Agora, tudo aponta para uma crise que será longa e profunda – e algumas das maiores empresas do mundo já começam a fazer contas, avança o jornal espanhol ‘Expansión‘. Mais de 75% dos executivos de topo da lista “Fortune 500”, que inclui os maiores conglomerados empresariais do mundo, não acreditam que a actividade económica regresse aos níveis pré-pandemia até 2022, de acordo com as conclusões de um relatório da empresa de consultoria Oliver Wyman. As listas globais da Fortune incluem gigantes como o Walmart americano, com um volume de negócios de mais de 440.000 milhões de euros por ano; a Sinopec da China, State Grid e CNP, com receitas de 345.000, 325.000 e 322.000 milhões de euros, respectivamente; a Shell holandesa, com um volume de negócios de quase 300.000 milhões de euros, ou a Volkswagen da Alemanha, com cerca de 239.000 milhões.

Estudo internacional: Políticos nas empresas são mais bem vistos em países com maior corrupção

Quanto maior é a corrupção num país e mais regulada a indústria, mais os investidores veem com bons olhos a nomeação de políticos para as empresas, porque antecipam benefícios, segundo um estudo internacional da Universidade Católica. Na investigação do professor Omar El Nayal, feita em co-autoria com Hans van Oosterhout e Marc van Essen, foram relacionadas mais de 12 mil nomeações de detentores de cargos políticos para quadros empresariais entre 2001 e 2010, em 14 países: Austrália, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido e os Estados Unidos da América. Uma das conclusões da investigação é que a nomeação de políticos para os quadros das empresas é geralmente bem recebida “em firmas que operam em indústrias altamente reguladas”, como as dos mercados da “energia, telecomunicações, finanças ou farmacêutica”, disse em declarações à Lusa o investigador e professor da Católica Lisbon School of Business and Economics.

sábado, agosto 15, 2020

Covid-19: Dezenas de pessoas infetadas em bar de português em Inglaterra

“Lamento ter sido complacente e não ter obrigado os clientes a cumprir [as regras]”, escreveu o português na página de Facebook do pub. Com o seu telhado de colmo e vigas de madeira, o Crown and Anchor é um dos pubs históricos da cidade, operando mais ou menos ininterruptamente desde 1675. Agora encontra-se temporariamente encerrado. Muitas das novas infeções no Reino Unido estão ligadas à população mais jovem frequentadora de bares, pubs e restaurantes. O pub The Crown and Anchor, do português Custódio Pinto, transformou-se num foco de contágio ativo de covid-19 na pequena cidade de Stone, no centro da Inglaterra. As autoridades regionais de saúde do condado de Staffordshire contabilizaram até agora 22 casos confirmados de coronavírus relacionados com visitas ao Crown and Anchor no fim de semana de 16-18 de julho. O proprietário do pub está radicado desde 2001 nesta cidade, de 12 mil habitantes, a 60 quilómetros de Birmingham.
Nas redes sociais, vizinhos e clientes relataram que o pub esteve sempre muito cheio – em particular na noite de sábado dia 18 –, com “gente amontoada como sardinhas em lata”. “Estavam talvez umas 200 pessoas, muito barulhentas”, diz Ayrron Robinson, um residente de Stone que filmou a multidão que enchia o jardim do pub naquele sábado. “Era tudo ao monte, em total desprezo pelas regras de saúde pública” (veja AQUI um vídeo).

Tribunal volta a ordenar libertação de passageiros em quarentena nos Açores

O Tribunal Judicial da Comarca dos Açores ordenou a libertação de duas cidadãs que interpuserem um ‘habeas corpus’, após lhes ter sido decretada quarentena por terem viajado em lugares próximos de um infetado com covid-19. Segundo nota de imprensa daquele tribunal, divulgada hoje, foi decidido ao final da tarde de quinta-feira “declarar procedente providência de 'habeas corpus' interposta por duas cidadãs estrangeiras, uma delas menor de idade, privadas da liberdade desde 09 de agosto de 2020 em unidade da ilha de São Miguel, estatuto que lhes foi determinado pela Autoridade Regional de Saúde”.  O tribunal refere que as cidadãs em causa tinha realizado um teste à covid-19 no dia 07 de agosto, que deu resultado negativo. Contudo, “por terem vindo, na aeronave, acomodadas em lugares próximos de pessoa que acusou positivo para covid-19”, foram “contactadas pela Autoridade Regional de Saúde no sentido de ficarem obrigadas a permanecer isoladas em quarto de hotel até ao dia 22 de agosto de 2020”.

Covid-19: Espanha proíbe fumar na rua, fecha bares e cancela concertos

Em Espanha vai passar a ser proibido fumar em espaços públicos, caso não seja possível cumprir a regra dos dois metros de distância, anunciou esta sexta-feira o ministro da saúde espanhol, Salvador Illa, citado pelo ‘El Pais’. O responsável revelou as novas medidas impostas pelo país para controlar a infecção da Covid-19, que passam também pelo encerramento de bares e discotecas, bem como pela proibição de espectáculos. O horário de funcionamento dos restantes estabelecimentos vai ser reduzido até à 1 hora da manhã, sendo que não pode entrar ninguém depois da meia noite. «Tem havido um número crescente de surtos nas últimas semanas», explica Illa em conferência de imprensa, ao justificar o porquê da implementação das novas medidas. O governante indica que nos lares serão realizados testes de diagnóstico a todos os residentes e funcionários e as visitas serão limitadas a uma pessoa por residente. Illa recomenda que se limitem os encontros sociais apenas aos mais próximos, sendo que não deve ultrapassar no máximo as 10 pessoas. O ministro agradece «sobretudo aos idosos pelo estrito cumprimento das medidas», mas dirige-se também «aos jovens para destacar a importância de se ser disciplinado. Não podemos deixar de cumprir as medidas», insiste, dizendo: «Que fique claro: é proibido beber na rua, não se pode beber na rua». Para além disso, entre as medidas determinadas para os estabelecimentos hoteleiros e restaurantes, é imposto um número máximo de 10 pessoas por mesa, sendo que o horário máximo de atendimento ao público é até à 1 hora da manhã, segundo o ‘El Pais (Executive Digest, texto da jornalista Simone Silva)

Receitas turísticas caíram 70% no primeiro semestre para 538,9 milhões de euros

Só em junho, o setor do alojamento turístico registou 493,5 mil hóspedes e 1,1 milhões de dormidas, o que corresponde a quedas de mais de 80% nos dois casos. Os proveitos totais da atividade turística em Portugal foram de para 538,9 milhões de euros entre janeiro e junho de 2020, o que corresponde a uma diminuição homóloga de 70%, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Apesar da reabertura da economia, este setor manteve uma forte redução em junho, segundo o organismo de estatística nacional. Só nesse mês, o setor do alojamento turístico registou 493,5 mil hóspedes e 1,1 milhões de dormidas, o que corresponde a quedas de 82% e 85,2%, respetivamente. Observando o segundo trimestre do ano, o mais penalizado pelas restrições à circulação e ao comércio, as dormidas nos estabelecimentos turísticos nacionais afundaram 92,4 para 10,4 milhões, tendo a queda sido mais expressiva nos turistas não-residentes (-97,9%) do que nos locais (-78,1%). “A maioria dos estabelecimentos que planeava estar em atividade nos meses de junho a outubro previa taxas de ocupação inferiores a 50% em cada um desses meses. A maioria dos estabelecimentos (56,8%) indicou não prever alterar os preços face ao ano anterior. No entanto, cerca de um terço (35,3%) admitiu reduzir os preços, encontrando-se maioritariamente localizados na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve (58,4% e 55,8% dos estabelecimentos localizados em cada região, respetivamente)”, adianta o relatório.
O INE informa também que as fortes perdas – superiores a 90% – sentiram-se inclusive no conjunto dos 16 principais mercados emissores turísticos em Portugal, que representaram 85,7% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos nesse mês. É o caso da China (-98,5%), do Reino Unido, Estados Unidos e Irlanda (-98,3% cada ) e Canadá (-98,2%). “Desde o início do ano, todos os principais mercados registaram decréscimos, com maior enfoque nos mercados irlandês (-85,9%), norte americano (-77,3%), belga (-76,8%) e suíço (-76,7%). Os mercados canadiano (-58,0%), brasileiro e dinamarquês (-60,9% em ambos) foram, entre os principais, os que registaram menores decréscimos”, explica o gabinete de estatísticas (Jornal Económicio, texto da jornalista Mariana Bandeira)

MP investiga possível financiamento de campanha de Passos Coelho em 2015 pela Odebrecht


O trabalho do responsável de campanha do PSD em 2011 e 2015, o brasileiro André Gustavo, está a ser investigado por eventuais pagamentos da parte da Odebrecht e associados à barragem de Baixo Sabor, em Bragança. O Ministério Público está a investigar o modo de financiamento da campanha eleitoral às legislativas de 2015 do PSD, liderado à altura por Pedro Passos Coelho, noticia a Sábado. A investigação decorre já desde 2017, mas foi esta semana anexada ao caso EDP. O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) recebeu documentação vinda das entidades brasileiras que apontam para pagamentos da construtora Odebrecht, envolvida no processo Lava Jato, ao principal responsável publicitário da campanha, o brasileiro André Gustavo. O publicitário, que geriu a comunicação das campanhas social-democratas de 2011 e 2015, acabou por ser detido em 2017 por suspeitas de intermediação dos subornos da construtora a, por exemplo, Aldemir Bendine, o antigo presidente do Banco do Brasil e da Petrobras. Nesse mesmo ano, o DCIAP pediu a colaboração das autoridades brasileiras, que haviam apreendido nos escritórios da construtora brasileira uma folha de cálculo com o registo dos vários subornos pagos em dinheiro na sede da empresa. No documento, um dos nomes de código, “Príncipe” (cuja identidade permanece desconhecida), tinha associado uma anotação referente à barragem de Baixo Sabor, no distrito de Bragança.

Brexit de sucesso pode abrir a porta a novos divórcios da UE? Saiba o que dizem Itália, França, Espanha e Alemanha


Como reagirão as quatro principais economias europeias a um Brexit de sucesso? Será que estariam interessadas em seguir um caminho semelhante ou recusam de todo a possibilidade de deixar a União Europeia? Uma sondagem da Redfield and Wilton Strategies para a Euronews mostra que Itália apresenta a maior probabilidade de considerar uma saída da comunidade na eventualidade de o Reino Unido comprovar os benefícios do divórcio. Quase metade dos italianos inquiridos estaria disponível para apoiar a saída do país da União Europeia. Isto sob a condição de o Reino Unido estar de boa saúde no prazo de cinco anos. A Euronews lembra que os resultados da sondagem chegam apenas semanas depois de o antigo jornalista de televisão Gianluigi Paragone ter lançado o Italexit, um partido que defende precisamente a saída de Itália da União Europeia. França e Espanha, por seu turno, mostram um apoio moderado, ao passo que a Alemanha se apresenta como o Estado-membro do grupo dos “quatro grandes” menos inclinado a considerar sequer a hipótese de sair.

Bancos já receberam mais de 840 mil pedidos de moratórias e aprovaram 88%


Desde 27 de março e até ao final de junho, os pedidos de adesão a moratórias abrangeram 841.856 contratos de crédito. Até essa data, as instituições aprovaram medida em 741.623 contratos. O número de pedidos de moratórias no crédito já ultrapassou a barreira dos 840 mil. Desde a introdução deste mecanismo que permite suspender o pagamento do crédito a empresas e famílias, os bancos já deram aval a mais de 741 mil, 88% do total de pedidos revelou o Banco de Portugal. De acordo com o supervisor liderado por Mário Centeno, desde finais de março até 30 de junho, os pedidos de adesão a moratórias de crédito abrangeram um total de 841.856 contratos. Desse “bolo”, as instituições acabaram por aplicar as medidas de apoio previstas nas moratórias em 741.623 empréstimos. É dado ainda conta da existência de 100.233 contratos que se encontravam no final de junho em apreciação pelas instituições financeiras ou foram recusados. Dos contratos de crédito aos quais já foram aplicadas as moratórias, a maior fatia — 70% (519.173) — corresponde a operações de crédito às famílias, enquanto a restante parcela correspondente a um total de 222.450 foram atribuídas a empresas e a empresários em nome individual. Dentro das famílias, o crédito à habitação concentra o maior número de moratórias já atribuídas: 322.709, equivalentes a 44% do total. Foram ainda aplicadas num total de 196.464 contratos de crédito aos consumidores (ECO digital, texto dajornalista Catarina Melo)

Estes são os empregos com melhores ordenados (e dispensam curso superior)


Nem todos os empregos bem pagos requerem um diploma de ensino superior anexado ao currículo. Há profissões mais técnicas que apresentam bons ordenados e empresas que se focam mais nas competências e capacidade de evolução do que no grau de formação. Segundo o e-konomista, a aposta vai, cada vez mais, para profissionais que possam ser qualificados internamente. A justificação? Verifica-se uma escassez de talentos com as qualificações necessárias para determinadas áreas, nomeadamente aquelas que são consideradas profissões do futuro – como programação ou instalação de sistemas de energia solar ou eólica. Considerando a remuneração média mensal base nacional (943 euros em 2019), o mesmo site apresenta os 24 empregos bem pagos sem curso superior:
Tripulante de cruzeiros (salário entre 1.800€ e 2.500€);
Programador (salário entre 1.800€ e 2.100€);
Especialista em reparação e instalação de elevadores (salário entre 1.800€ e 2.300€);
Instalador de sistemas solares e/ou eólicos (salário entre 1.800€ a 2.000€);
Técnico de maquinação e programação (salário entre 1.300€ e 1.800€);
Técnico de manutenção aeronáutica (salário entre 1.500€ e 1.900€);
Técnico de análise laboratorial (salário entre 1.300€ e 1.800€);
Técnico de audiovisuais (salário entre 1.300€ e 1.500€);
Técnico de multimédia (salário entre 1.300€ e 1.500€);
Designer gráfico (salário entre 1.300€ e 1.500€);
Técnico de comunicação (salário entre 1.300€ e 1.500€);
Técnico de marketing (salário entre 1.300€ e 1.500€);
Optometrista (salário entre 1.300€ e 1.500€);
Técnico de mecatrónica (salário entre 1.300€ e 1.500€);
Técnico de manutenção industrial (salário entre 1.200€ e 1.800€);
Técnico de electrónica industrial (salário entre 1.200€ e 1.800€);
Técnico de informática (salário entre 1.200€ e 1.800€);
Soldadores e serralheiros (salário entre 1.200€ e 1.500€);
Assistentes de bordo (salário entre 1.200€ e 1.500€);
Electricistas (salário entre 1.200€ e 1.500€);
Técnico de instalações eléctricas (salário entre 1.200€ e 1.500€);
Técnico de desenho de construção civil (salário entre 1.200€ e 1.500€);
Secretárias administrativas (salário entre 1.000€ e 1.200€);
Técnico de contabilidade (salário entre 950€ e 1.100€) (Executive Digest)

Covid-19: Pandemia afetou mais de 70% dos jovens que estudam e trabalham


Mais de 70% dos jovens estudantes ou trabalhadores-estudantes foram afetados negativamente pela pandemia, alertou hoje a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que aponta o “efeito devastador” da pandemia na educação, formação e trabalho da juventude. Num inquérito sobre os impactos do novo coronavírus sobre o emprego, educação, direitos e saúde mental, a agência das Nações Unidas assinala que 65% de mais de 12.605 jovens entre os 18 e os 34 anos inquiridos online relataram ter aprendido menos com o fim das aulas presenciais. No inquérito, conduzido entre 21 de abril e 21 de maio, metade responderam ainda que ter aulas à distância iria atrasar os seus estudos e nove por cento afirmaram recear uma reprovação. Um em cada seis estudantes trabalhadores ficaram sem emprego durante o confinamento imposto pela covid-19 e 38% afirmam sentir incerteza sobre o seu futuro, uma vez que muitos trabalham em setores especialmente afetados, como serviços ou vendas. Dos que não perderam o emprego, 42% tiveram cortes no vencimento, assinala a OIT, que afirma que a crise pós-covid-19 vai “criar mais obstáculos no mercado laboral e aumentar o período de transição da escola para o emprego”.

Banif: Lesados contestam relatório da Baker Tilly e pedem nova análise aos ativos


A Associação de Lesados do Banif (ALBOA) contestou o relatório da Baker Tilly sobre o Banif, apelando para uma nova análise dos antigos ativos da instituição por alguém da “confiança” do governador do Banco de Portugal Mário Centeno. “No resumo do Relatório Baker Tilly que o Banco de Portugal (BdP) divulgou é negada praticamente qualquer recuperação àqueles Lesados” do Banif, refere a ALBOA num comunicado hoje divulgado, contestando ainda a falta de acesso ao documento integral. De acordo com o comunicado da ALBOA, o Banco de Portugal informou a associação de que não seria possível ter acesso ao documento, por ser “necessário, para esse efeito, assegurar que não é divulgada nenhuma informação que mereça proteção à luz de regimes especiais de segredo, tais como dados pessoais ou dados que constituem segredo bancário, o que exige também uma consulta junto de entidades relevantes (o Banif, em liquidação, o Banco Santander Totta e a Oitante [empresa que ficou com os ativos do Banif])”. Assim, a ALBOA questiona “de que forma o património transferido para a Oitante é refletido na avaliação efetuada”, se os ativos da Oitante “terão sido devidamente valorizados”, se “pelo valor do balanço – sabendo-se que estavam contabilizados no balanço do Banif só por um terço do seu valor – ou pelo seu valor real que se vem revelando face aos negócios entretanto concretizados pela Oitante”.

O alerta da OIT: é preciso “proteger uma geração inteira de jovens” que sofreu um impacto “devastador” com a pandemia


Mais de 70 por cento dos jovens estudantes ou trabalhadores-estudantes foram afetados negativamente pela pandemia, alertou hoje a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que aponta o "efeito devastador" da pandemia na educação, formação e trabalho da juventude. Num inquérito sobre os impactos do novo coronavírus sobre o emprego, educação, direitos e saúde mental, a agência das Nações Unidas assinala que 65% de mais de 12.605 jovens entre os 18 e os 34 anos inquiridos online relataram ter aprendido menos com o fim das aulas presenciais.
No inquérito, conduzido entre 21 de abril e 21 de maio, metade respondeu ainda que ter aulas à distância iria atrasar os seus estudos e nove por cento afirmaram recear uma reprovação. Um em cada seis estudantes trabalhadores ficaram sem emprego durante o confinamento imposto pela covid-19 e 38% afirmam sentir incerteza sobre o seu futuro, uma vez que muitos trabalham em setores especialmente afetados, como serviços ou vendas.

83% das novas moratórias são em créditos das famílias


Depois de um crescimento em flecha, houve um abrandamento do ritmo das moratórias à entrada do verão. Bancos continuam sem dar resposta ou a recusar 12% das solicitações. Os pedidos feitos à banca para suspender o pagamento de prestações dos créditos continuam a crescer, mas, em junho, o ritmo abrandou. No entanto, os particulares, com empréstimos à habitação e ao consumo por pagar, estão a ganhar peso em relação às empresas, segundo se conclui da análise dos dados divulgados pelo Banco de Portugal a 11 de agosto. Em junho, os bancos a operar em Portugal concederam 53 mil novas moratórias nos empréstimos, à luz da moratória legal, criada pelo Governo, e das moratórias privadas, como a desenhada pela Associação Portuguesa de Bancos (APB). Deste número, cerca de 83% dos contratos é relativo a créditos das famílias, sendo que as restantes 17% foram atribuídas a empresas e a empresários em nome individual. O peso das famílias nas moratórias concedidas pelos bancos – para que possam suspender o pagamento de juros e/ou capital das suas prestações – tem vindo a crescer desde a criação destas moratórias. Representam 64% no primeiro balanço feito, em abril, depois subiram para 69%, em maio, e agora estão nos 70%.

TAP perde quota em todos os aeroportos portugueses. Funchal é excepção


No segundo trimestre de 2020, a companhia aérea portuguesa, TAP, viu a sua quota de mercado reduzir nos principais aeroportos nacionais, excepto o do Funchal, de acordo com os mais recentes dados da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), citados pelo ‘Negócios’. Entre Abril e Junho de 2020 a TAP perdeu cerca de 97,5% dos seus passageiros, motivada sobretudo pela paragem dos voos devido à pandemia da Covid-19. Os dados mostram ainda que a quota da TAP em Lisboa, onde garantia mais de metade do total de passageiros, registou uma redução de 51% em 2019 para apenas 18% em 2020. No aeroporto do Porto a queda foi igualmente grande, visto que a companhia aérea detinha uma quota de 19% no segundo trimestre de  2019, que caiu para os 5% no mesmo período do ano seguinte, perdendo várias posições para os seus concorrentes. O mesmo aconteceu em Faro, onde a perda da quota de mercado fez com que a companhia aérea portuguesa fosse excluída da lista das dez maiores a voar para a cidade algarvia. A grande excepção é mesmo a Madeira, mais concretamente o aeroporto do Funchal, onde a quota de mercado da TAP não só não reduziu como ainda aumentou de 29% para 80% em 2020. Para além da perda da quota a TAP registou ainda uma descida para o oitavo lugar na lista das companhias aéreas com mais passageiros no Porto, ficando atrás de outras como a Swiss Air, com uma quota de 22%, a Ryanair com 19%, a Lufthansa com 12%, a Luxair com 10%, a Air France com 9%, a Transavia com 8% e, por fim, a Easyjet com 6% (ED)

quinta-feira, agosto 13, 2020

TAP em queda

fonte: Jornal de Negócios

Vinho Madeira

fonte: Público

Açores, quando tem que ser, não hesitam

fonte: Açoriano Oriental

Opinião alheia

fonte: jornal i

Situação na Madeira (11,12 e 13 de Agosto de 2020)



fonte: IASAUDE

...e máscaras

fonte: Correio da Manhã

Máscaras....

fonte: Jornal de Notícias

Nota: uma coligação autárquica em 2017 teria efeitos na Ponta do Sol, S. Cruz e Porto Santo, se, se.....

No âmbito deste trabalho sobre as autárquicas, e tendo por base os votos do PS e do PSD e CDS, efectuamos uma projecção da aplicação do médodo de Hont, para efeitos de apuramento dos mandatos nos executivos das Câmaras Municipais, em 2017. O quadro mostra a eleição (de facto) dos membros dos diferentes executivos, com base nos resultados dos partidos e qual o impacto de uma eventual coligação PSD-CDS nesse apuramento tendo por base uma hipotéctica coligação – o somatório dos votos do PSD e do CDS está com um fundo azul.
Em 2017 a eventual coligação PSD-CDS apenas alteraria a presidência da CM na Ponta do Sol e tiraria um mandato à lista de cidadãos no Porto Santo e à JPP em Santa Cruz.
No caso do Porto Moniz, São Vicente e Ribeira Brava não fizemos projecções porque CDS e PSD apoiaram candidaturas de cidadãos, e não concorreram nalguns deles, enquanto que em Santana, onde o CDS ganhou sozinho com maioria absoluta, duvido que a coligação fosse matéria a ser discutida. Já em Santa Cruz a eventual coligação apenas tiraria um mandato à JPP que em vez de 6 contra 1, teria 5 contra 2. Nos demais concelhos – Calheta, Câmara de Lobos, Funchal, Machico - nada mudaria em termos de mandatos, com ou sem coligação PSD-CDS. Isto, repito e insisto, se se mantivessem os mesmos resultados de 2017, com uma coligação PSD-CDS, algo que francamente duvido muito (LFM)

Legenda da imagem - Na projecção do método de Hondt, com o fundo amarelo vemos os eleitos pelos vários partidos em 2017, a castanho os municípios onde não fizemos projecção pelos motivos referidos, a verde os concelhos onde os partidos indicados não concorreram e a azul os mandatos conseguidos por uma eventual coligação PSD-CDS. Como se verifica, a situação alterar-se-ia em 2017, comparativamente com o que realmente aconteceu, apenas na Ponta do Sol, Santa Cruz e Porto Santo

Nota: não podemos nem devemos generalizar porque seria desonesto. Mas há que fazer alguma coisa repressiva da bandalhice

E se um político, seja ele qual for, disser publicamente que é este o turismo que quer para o seu Porto Santo, turismo de copos, vandalismo e destruição de bens públicos e privados, então deve ser derrotado pelo povo nas urnas. Há que mandá-lo bordar para casa porque não serve, não os tem no sítio.  Turismo não é bandalheira e alguns papagaios oportunistas que se colam a tudo para parirem videos patéticos, só porque julgam que o youtube lhes dá votos, melhor será que fiquem a saber que calados eles são uns poetas. Do melhor que há.
***
Sei de situações no Porto Santo que mais do que demonstrarem a irresponsbailidade de alguns pais, coloca em evidência a importância da experiencia, cautela, a responsabilidade e profissionalismo do pessoal que trabalha na hotelaria do Porto Santo que recusam reservas pedidas por outrios profissionais de sectores liqgdos ao turismo, para menores em apartamentos da Ilha Dourada, profissionais estes que deviam ter um pingo de vergonha na cara e serem denunciados. Isto está tudo louco?
***
Recomendo aos pais, e compreendo que muitos estejam assim e lamento que muitos tenham chegado a esse ponto, que digam isso aos filhos, abertamente, em vez de serem tolerantes com comportamentos que ofendem as outras pessoas que não têm pachorra para aturar os efeitos de quem se quer ver livre daquilo (ou de quem) mais contribuiu para que estejam nessa situação. Nem mesmo em férias as pessoas são obrigadas a ter que aturar certas coisas e as autoridades policiais, ase necessário for, reforcem os seus dispositivos, libertem as secretarias por uns meses e estejam mais activas nas ruas quando mais são precisas
***
Leio o que tem sido publicado nas redes sociais, e mesmo ressalvando os exageros, a imprecisão ou mesmo o empolamento ou manipulação do que é descrito ou revelado, dou comigo a pensar: será que as pessoas não se revoltam e não têm a noção do impacto negativo que o vansalismo e a falta de respeito pelas outras pessoas terão no futuro turístico do Porto Santo? Falo dos que lá vivem porque os "artistas" que todos criticam, vão para a ilha sem controlo nenhum (duvido se alguns até não são mesmo despachados para lá...) passam uns dias por lá, regressam ao Funchal e esquecem a Ilha Dourada até ao ano seguinte. Duvido muito que seja isto o que importa ao Verão da Ilha Dourada. Sem generalizar, como é óbvio - não duvido que a maioria não se compara aos escroques que transformam o Porto Santo num lixo em tempo de férias - vai sendo tempo de alguém aplicar os... correctivos adequados. Dizem-me que a população residente na ilha está a começar a perder a paciência e vai reagir, vai lascar forte e feio. Oxalá que o faça! (LFM)

Nota: uma coligação autárquica em 2013 teria efeitos no Funchal e Porto Santo, se, se.....

No âmbito deste trabalho sobre as autárquicas, e tendo por base os votos do PS e do PSD e CDS, efectuamos uma projecção da aplicação do médodo de Hont, para efeitos de apuramento dos mandatos no executivos das Câmaras Municipais, quer em 2013, quer em 2017. Mostramos que a eleição (de facto) dos membros dos diferentes executivos com base nos resultados dos partidos e projectamos ainda a influência nesse apuramento de uma eventual coligação PSD-CDS - o somatório dos votos do PSD e do CDS está com um fundo azul. Em 2013 a coligação alteraria a presidência da CMF mas não o total de mandatos apurados pelas forças políticas no Funchal, enquanto que no Porto Santo, com base nos resultados de 2013 - que em coligação não seriam necessariamente os mesmos, pelo contrário, duvido que assim fosse - o PS perderia a autarquia ficando com apenas 2 mandatos em vez dos 3 que alcançou entre 2013. Já em Santa Cruz e São Vicente não foi possivel contabilizar um somatório dos votos PSD-CDS, porque o CDS apoiou candidaturas de cidadãos, e não concorreu, enquanto que em Santana, onde ganhou sozinho com maioria absoluta, duvido que a coligação fosse matéria posta em cima da mesa, desde logo pelo PSD de Santana que precisa urgentemente de ser reactivado depois dos dois desaires eleitorais autárquicos, o último dos quais verdadeiramente catastrófico. Desconheço se os social-democratas discutiram entre si, como deviam, livremente e sem condicionalismos, as razões do desaire duplo, até porque nos actos eleitorais reaalizados depois disso o PSD-M voltou a uma certa normalidade eleitoral. O que coloca sem respostra a seguinte dúvida: afinal é do malho ou do malhadeiro? (LFM)

Legenda da imagem - Na projecção do método de Hondt, com fundo laranja vemos os eleitos pelo PSD concorrendo sozinho, a rosa os ereitos do PS, a azul claro os eleitos pelo CDS e a azul mais escuro os mandatos conseguidos caso PSD e CDS tivessem concorrido coligados. Como se verifica, a situação alterar-se-á em 2013, comparativamente com o que aconteceu, apenas no Funchal e Porto Santo

Nota: a ditadura dos números

Neste quadro, e para 3 eleições diferentes entre si - regionais. autárquicas e legislativas vemos a comparação entre os totais do PSD+CDS com o PS e uma alusão à abstenção. Como se verifica, o somatório dos votos PSD-CDS nas regionais, entre 2007 e 2019, foi sempre a baixar - menos mais de 30 mil votos em 12 anos! - o mesmo sucecendo com as autárquicas -. menos quase 26 mil votos em 12 anos - e menos mais de 25 mil votos nas legislativas nacionais em 120 anos! Portanto, repito, o problemas tem a ver muito mais com falta de votos e muito menos, quase nada a ver, com coligações à medida para resolverem problemas pontuais de políticos ou partidos que não querem ser confrontados com a realidade eleitoral que procuram esconder sob a capa de uma coligação que pode muito bem ser coveira para os seus protagonistas, em termos eleitorais
No segundo quadro, vemos as votações obtidas individualmente pelos partidos em causa - PSD, PS e CDS - e evolução da abstenção (LFM)

Nota: o problema é de falta de votos não de coligações (II)

Estes dois quadros sobre as Autárquicas de 2013 e de 2017 na Madeira - considerando apenas PSD, CDS e PS - são esclarecedores quanto aos problemas que se colocam hoje ao PSD-M e ao CDS-M neste domínio e nesta frente eleitoral, e atestam que o problema não são coligações a mais ou a menos, quase sempre para disfarçar fragilidades eleitorais e fazer mal contas de "sumir" que depois, por via da aplicação do método de Hondt se revelam uma burrice monumental.
No primeiro quadro, reportado a 2013, recordamos os resultados eleitorais da do PSD, do PS e do CDS, as abstenção, o somatório dos votos PSD+CDS e os dois fenóenos de listas de cidadãos, Santa Cruz e São Vicente que se revelaram ganhadores.
No segundo quadro, relativo às Autárquicas de 2017, trabalhamos os mesmos dados, só que incluimos todos os votos das listas de cidadãos (estão na coluna da JPP, com fundo azul). Antes de inventarem - PSD e CDS - e de agravarem ainda mais a situação impondo nomes ou soluções de coligações que as pessoas não aceitam, antes de terem a repetição do que se passou na Ponta do Sol e outras teimosias como a Ribeira Brava e mesmo Porto Moniz, recomendo que leiam atentamente estes dados. Que o façam antes de ouvirem as bases, e de respeitarem a opinião das estruturas concelhias dos partidos, se é que existem e contam para alguma coisa. Porque há uma espécie de poder paralelo assente em influências pessoais de uns tabntos iluminados que se comportam como se fossem os "donos" da vontade das pessoas, nas freguesias e nos concelhos, indivíduos que não dão votos ao PSD-M - porque não falo de insignificâncias inexistentes - apenas aceleram, muitas vezes, o caos eleitoral que se segue. E as derrotas. Veja-se o triste exemplo do que se passa na Ponta do Sol com as eleições para a estrutura concelhia social-democrata - apetência que tem tudo e apenas a ver com as eleições autárquicas que se avizinham - concelho onde o PSD em 2017 se transformou numa deprimente manta de retalhos nas autárquicas, entregando a vitória ao PS, também por culpa própria e independentemente do comportamento lamentável que o elitismo partidário funchalense teve neste processo (LFM)

Nota: o problema é de falta de votos não de coligações (I)

Já uma vez escrevi e repito: o problema do PSD e do CDS na RAM - e basta que olhem para os números oficiais - não tem nada a ver com coligações ou outros malabarismos, mas sim com a falta de votos. E se em vez de recuperarem esses votos perdidos, as desilusões causadas ao longo dos anos junto dos eleitores, a falta de percepção para as mudanças que paulatinamente se vão fazendo no universo de eleitores, com uma crescente nova forma de estar e de pensar na sociedade e perante os problemas e as propostas partidárias, então não serão as coligações, tenha o "truque" eleitoral a dimensão que tiver, que vão disfarçar a realidade e compensar as perdas.
Acresce que tenho receio, muito receio mesmo, que a irresponsabilidade do PSD-M e do CDSM alimente projectos mais radicais, particularmente à direita, que os eleitores dos dois partidos, sobretudo do PSD-M, se revoltem, se distanciem e optem pelo envolvimento em projectos eleitorais de cidadania - candidaturas de cidadãos - tal como aconteceu em 2017, criando problemas acrescidos aos partidos tradicionais, sejam eles da esquerda ou da direita.
Finalmente temo que muitos autarcas do PSD-M - o único autarca do CDS na RAM já se manifestou contra coligações tal como a vereadora do CDS da Ponta do Sol, que duvido que alguma vez ganhe seja o que for, em termos eleitorais, também já se posicionou contra coligações com o PSD-M.
Neste quadro, não entendo o que vai o PSD-M negociar em vez de definir prioridades pré-eleitorais nos concelhos mais importantes e onde dificilmente terão sucesso separados, o que não garante que o tenham se concorrerem juntos - casos do Funchal, Machico, Santra Cruz (Porto Moniz o CDS não tem expressão eleitoral alguma) - deixando cada um concorrendo nos demais concelhos para mostrar  o que cada um dos partidos vale e do que é capaz? Negociar mais uma vez sob pressão? Mais uma vez cedendo tudo a ambições pessoais de poder e aos interesses de uma casta elitista sedenta de poder? Não façam isso. Pagarão muito caro. A crise vem a caminho, as dificuldades estão já na nossa rota. Não brinquem com coisas sérias, não brinquem com as pessoas.
A esquerda sabe o que se passa e está sedenta de uma crise numa coligação que nao pode fazer figuras tristes de misturar o poder regional com a realidade autárquica, comportando-se como se fossem os donos da liberdade de pessoas, de decisões, de vontades, de consciências livres de cada cidadão. Desculpem mas se assim for, então a coligação não merece estar no poder por que não tem classe, nem sabedoria para garantir aos madeirenses que as prioridades são enormes e nada tem a ver com jogos partidários idiotas nos bastidores das mediocridade, tudo por causa de uma pretensa partilha de poder e, mais do que isso, para esconder fragilidades eleitorais indisfarçáveis e crescentes. E se uma coligação não tem classe nem sabe estar no poder e assumir as suas responsabilidades, sem provocar crises patéticas nestes tempos de incerteza e de sacrifícios inevitavelmente a caminho,  então essa coligação - criada num determinado contexto e para uma determinada finalidade - tem que ser apeada porque não sabe estar nem merece estar no poder.
Repito: que o PSD-M e o CDS-M façam coligações nos concelhos onde são oposição - e mesmo assim duvido da eficácia delas - e deixem nos demais concelhos as estruturas partidárias locais fazerem separadamente o seu trabalho. Vão impor coligações que não são desejadas? Então, se assim for, é chegado o tempo para que os militantes, até os mais fundamentalistas, deixarem PSD-M e CDS-M a falar sozinhos e apadrinharem o nascimento de projectos eleitorais de cidadãos, que sejam sérios e sejam apoiados pelas pessoas, como aconteceu na Ribeira Brava - São Vicente foi diferente quando se procuram causas e explicações para essas cisões (LFM)