quinta-feira, agosto 13, 2020

Nota: uma coligação autárquica em 2017 teria efeitos na Ponta do Sol, S. Cruz e Porto Santo, se, se.....

No âmbito deste trabalho sobre as autárquicas, e tendo por base os votos do PS e do PSD e CDS, efectuamos uma projecção da aplicação do médodo de Hont, para efeitos de apuramento dos mandatos nos executivos das Câmaras Municipais, em 2017. O quadro mostra a eleição (de facto) dos membros dos diferentes executivos, com base nos resultados dos partidos e qual o impacto de uma eventual coligação PSD-CDS nesse apuramento tendo por base uma hipotéctica coligação – o somatório dos votos do PSD e do CDS está com um fundo azul.
Em 2017 a eventual coligação PSD-CDS apenas alteraria a presidência da CM na Ponta do Sol e tiraria um mandato à lista de cidadãos no Porto Santo e à JPP em Santa Cruz.
No caso do Porto Moniz, São Vicente e Ribeira Brava não fizemos projecções porque CDS e PSD apoiaram candidaturas de cidadãos, e não concorreram nalguns deles, enquanto que em Santana, onde o CDS ganhou sozinho com maioria absoluta, duvido que a coligação fosse matéria a ser discutida. Já em Santa Cruz a eventual coligação apenas tiraria um mandato à JPP que em vez de 6 contra 1, teria 5 contra 2. Nos demais concelhos – Calheta, Câmara de Lobos, Funchal, Machico - nada mudaria em termos de mandatos, com ou sem coligação PSD-CDS. Isto, repito e insisto, se se mantivessem os mesmos resultados de 2017, com uma coligação PSD-CDS, algo que francamente duvido muito (LFM)

Legenda da imagem - Na projecção do método de Hondt, com o fundo amarelo vemos os eleitos pelos vários partidos em 2017, a castanho os municípios onde não fizemos projecção pelos motivos referidos, a verde os concelhos onde os partidos indicados não concorreram e a azul os mandatos conseguidos por uma eventual coligação PSD-CDS. Como se verifica, a situação alterar-se-ia em 2017, comparativamente com o que realmente aconteceu, apenas na Ponta do Sol, Santa Cruz e Porto Santo

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