quinta-feira, agosto 13, 2020

Nota: Falando de erros políticos nas eleições autárquicas (III)


Uma leitura atenta a este quadro de resultados mostra que nas autárquicas de 2013 o CDS não concorreu em Santa Cruz e São Vicente porque se colou aos movimentos de cidadãos que surgiram naqueles dois concelhos contra as candidaturas do PSD-M que acabaram ambas por ser derrotadas. Já em 2017 essa tendência manteve-se, no caso do CDS no Porto Moniz, Ribeira Brava e São Vicente, de colagem a movimentos de cidadãos - candidaturas não partidárias - embora tenha conseguido negociar numa delas (Ribeira Brava) uma posição de destaque na lista que viria a ser a mais votada. 2017 ficou marcado por um facto nunca antes acontecido na RAM em termos eleitorais: por falta de condições políticas (?) e por temer a derrota eleitoral imposta, o que seria repetidamente, por uma lista de cidadãos, na sua esmagadora maioria antigos militantes e simpatizantes do PSD-M, os social-democratas não apresentaram candidaturas em São Vicente. Pode-se constatar (esclareço que o fundo esverdeado mostra as votações nos concelhos onde o PSD foi derrotado) que entre as autárquicas de 2013 e as de 2017, o PSD-M apenas teve mais votos na Calheta, Câmara de Lobos e Funchal, apesar do mau resultado, descendo em todos os demais, excepto São Vicente onde é impossível as comparação (LFM)

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