domingo, abril 29, 2018

As 5 burlas financeiras mais comuns em Portugal

Face a um corte repentino no salário ou aumentos inesperados nas despesas familiares, vemo-nos perante situações em que temos que aceder rapidamente a empréstimos pessoais. E, caso consiga fazer face às prestações mensais, é sempre uma opção benéfica para enfrentar qualquer eventualidade que possa surgir. Contudo, a situação piora quando as pessoas possuem o seu nome na lista negra do Banco de Portugal e não conseguem aceder a crédito. Aí muitas viram-se para métodos alternativos de financiamento e caem frequentemente no “conto do vigário”. Ainda recentemente o BdP identificou algumas pessoas coletivas e singulares não habilitadas a conceder crédito (empréstimos e “sale & leaseback“). No entanto, também aconselha boas práticas para quem não deseja ser “enganado” por fraudes financeiras na internet.

Sistema político: Porque é que em Portugal ganham sempre os mesmos partidos?

Em Espanha, França ou Itália surgem novos partidos a desafiar os tradicionais e outrora hegemónicos, conseguindo até vencer eleições. Em Portugal, os principais partidos estão quase nas mesmas posições desde 1975. Porquê?
Na vizinha Espanha, dois novos partidos (o Podemos e o Cidadãos) quebraram o duopólio tradicional do Partido Popular (PP) e do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). Nas eleições gerais de 2016 (convocadas por causa do insucesso em formar um Governo a partir dos resultados das eleições de 2015), a coligação Unidos Podemos (Podemos, Esquerda Unida e outros partidos de esquerda) obteve 71 deputados, a escassa distância do PSOE que conquistou 85, enquanto o Cidadãos ficou com 32. O PP venceu as eleições e totalizou 137 deputados, insuficiente para formar um Governo de maioria absoluta (necessitaria de 176, não bastando o eventual apoio do Cidadãos). Em suma, as Cortes Gerais estão mais fragmentadas do que nunca e os dois partidos emergentes tornaram-se peças incontornáveis para a constituição de maiorias parlamentares.

Lembrando Eusébio


SIC-Notícias: O Eixo Do Mal (28 Abril 2018)


CMTV: Especial - Mala , Mails & SMS (28 Abril 2018)


SIC-Notícias: Expresso Da Meia Noite (27 Abril 2018)


SIC-Notícias: Quadratura do Círculo (26 Abril 2018)


Lembrando Hector Yazalde


Lembrando Vitor Damas


Lembrando Fernando Chalana


Lembrando Paulo Futre


PORTO CANAL: Universo Porto da Bancada (24 Abril 2018)


SIC-Notícias: O Dia Seguinte (23 Abril 2018)


quinta-feira, abril 26, 2018

Aeroporto do Funchal: a política não manda nos ventos nem tem o direito de interferir em questões técnicas

Tenho seguido com justificada (e espero que compreensível) preocupação e interesse, todo este debate, que me parece demasiado acelerado e intoleravelmente politizado (quando é uma questão essencialmente técnica) em torno das matérias e polémicas relacionadas com a (in) operacionalidade do aeroporto do Funchal e com as ocorrências que, com alguma regularidade recente, têm acontecido nos últimos tempos, condicionando fortemente a utilização da pista madeirense com desejada tranquilidade e normalidade.
Sei - e digo-o já antes que me atirem isso à cara - que uma terra de turismo como a Madeira, que depende de factores exógenos que não controla, alguns deles de índole concorrencial bastante agressivos e dispendiosos (promoção) não pode continuar por muito mais tempo sujeita a uma repetição infindável de situações de inoperacionalidade, devido ao impacto negativo que daí resulta.

quarta-feira, abril 25, 2018

25 de Abril, ele foi o epicentro da revolução, o resto é conversa da treta

Quando falarem do 25 de Abril, quando asneirarem sobre o 25 de Abril, nunca e esqueçam deste homem - Salgueiro Maia - que raramente aparece nas histórias da carochinha que a indústria cinematográfica há 44 alimenta para fazer render as historietas, umas verídicas, outras alindadas ou mesmo inventadas do 25 de Abril. Maia foi o epicentro da revolução, não a revolução discutida nos gabinetes, mas a revolução que passou para a rua, a sua execução concreta no terreno (fotos de Eduardo Gageiro com a devida vénia)

25 de Abril e a hipocrisia e as tretas do costume ante a realidade 44 anos depois


Quando vamos assinalar o 44º aniversário do 25 de Abril, é importante desmistificar de uma vez por todas estas tretas que se repetem todos os anos, nas arenas políticas do costume, alindadas com muitos cravos, com os partidos políticos a florearem os seus discursos - uns mais do que outros - indiferentes ao país real que somos e recusando o facto de os cidadãos olharem para aquilo e concluírem facilmente que tudo não passa de uma treta para enganar ceguinhos.

Na politica, pelo menos nela, nada é por acaso...

Não quero fazer acusações nem insinuações. Mas sem comentar o essencial dos factos - porque espero pelo parecer da comissão de ética da Assembleia da República que vai confirmar a legalidade processual, embora outros tenham suscitado com alguma razoabilidade outros aspectos - julgo que, tal como aconteceu há dias com comunicado do PS-Madeira claramente a "morder " Carlos Pereira, ex-líder regional dos socialistas, esta notícia parece ser a resposta (montada por quem?) à deputada social-democrata que, quando este processo das viagens foi despoletado e virou notícia por causa da recepção do subsídio de mobilidade - não as viagens propriamente ditas - se colocou à margem dos factos alegado que nunca havia recebido nada por achar que não tinha direito.
Penso que Rubina Berardo quando pretendeu afirmar publicamente que era diferente expôs-se demasiado, sobretudo perante os seus pares, pelo que era inevitável que qualquer situação menos clara fosse aproveitada logo que a oportunidade surgisse. 
Nessas declarações da deputada ficou a ideia de que não viajava muito à Madeira (por onde foi eleita), aspecto que também foi imediatamente aproveitado, particularmente nas redes sociais, para críticas e outras considerações.
Neste caso concreto, parece-me que esta notícia, a confirmar-se, foi claramente "soprada" para que a deputada não ficasse de fora a assistir à polémica em torno do tema do subsídio de mobilidade mas fosse ela própria também protagonista.
São muitos anos a acompanhar isto, concretamente 44 anos, os suficientes para que eu seja proibido de admitir sequer que tudo isto aconteceu por acaso (LFM)

sábado, abril 21, 2018

A democracia e os direitos humanos deterioraram-se dramaticamente na Venezuela

A Democracia e os Direitos Humanos deterioraram-se dramaticamente na Venezuela, onde as forças de segurança e os "coletivos" (motociclistas armados afetos ao regime) protagonizaram assassinatos, refere o relatório anual publicado hoje pelo Departamento de Estado dos EUA. “A governação democrática e os Direitos Humanos deterioraram-se dramaticamente como resultado de uma campanha do Governo de Nicolás Maduro, para consolidar o seu poder”, refere o documento. O documento explica que a Venezuela é uma República multipartidária, mas desde há mais de uma década que o poder político se concentrou num único partido, com um executivo cada vez mais autoritário que controla os poderes legislativo, judicial, dos cidadãos e eleitoral.

Ex-diretor da PDVSA declara-se culpado em processo de corrupção e lavagem de dinheiro

O ex-diretor geral da empresa Petróleos de Venezuela (PDVSA) deu-se como culpado da acusação de lavagem de dinheiro e corrupção. Cesar Rincon foi detido o ano passado em Espanha e extraditado para os Estados Unidos, onde está a ser julgado. O cidadão venezuelano faz parte de um grupo de cinco altos funcionários acusados de corrupção nos Estados Unidos em fevereiro. O caso emergiu em 2015, depois de uma investigação sobre subornos no valor de mil milhões de dólares pagos aos cinco empresários com ligações à petrolífera venezuelana. De acordo com a acusação, os cinco funcionários exigiam e recebiam subornos de empresas de energia norte-americanas em troca de contratos com a petrolífera estatal da Venezuela (Lusa)

SIC-Notícias: Quadratura do Círculo (19 Abril 2018)


Porto Canal: Universo Porto da Bancada (17 Abril 2018)


Parlamento venezuelano autoriza julgamento de Nicolás Maduro por corrupção

A Assembleia Nacional da Venezuela (AN), autorizou o Supremo Tribunal de Justiça no exílio (STJE) a julgar o Presidente Nicolás Maduro pelos crimes de corrupção e branqueamento de capitais, num caso que envolve a construtora brasileira Odebrecht. A resolução de aprovação foi votada com 105 votos a favor e dois contra, dos deputados Juan Marín, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo) e de Ilénia Medina, do Partido Pátria Para Todos (PPT) que, segundo a imprensa local, não assistem regularmente às sessões parlamentares. A sessão da AN, onde a oposição é maioritária, durou duas horas e teve apenas a votação da resolução como ponto único da ordem de trabalhos.

SIC-Notícias (Negócios da Semana): Operação Marquês (18 Abril 2018)


Grande Reportagem SIC (José Sócrates): O Saco Azul (II) - Operação Marquês

sexta-feira, abril 20, 2018

Grande Reportagem SIC: O Interrogatório a José Sócrates - Operação Marquês (17 Abril 2018)


Grande Reportagem SIC: OPERAÇÃO MARQUES (18 Abril 2018


CMTV: O Interrogatório a José Sócrates (17 Abril 2018)


Grande Reportagem SIC (José Sócrates): o Amigo do Senhorio - Operação Marquês


Grande Reportagem SIC (José Sócrates): O Saco Azul - Operação Marquês


Grande Reportagem SIC (José Sócrates): A conta 006 - Operação Marquês


Grande Reportagem SIC (José Sócrates): O Confronto (16 Abril 2018)


segunda-feira, abril 16, 2018

Opinião: 2019. O resto é paisagem…


A política regional madeirense está cada vez mais condicionada à consequência decorrente pela amplitude do confronto político entre o poder regional social-democrata e os socialistas locais - estes mais a reboque dos efeitos da governação nacional do que por mérito próprio, até porque falamos de um partido que no xadrez político regional sofreu uma duríssima derrota em 2015.
Neste quadro de bipolarização envergonhadamente assumida, PSD e PS pretendem condicionar a agenda política e a agenda eleitoral regional, levando por arrastamento os demais partidos locais, de menor dimensão no espectro político regional, que começam a perceber que podem vir a ser extraordinariamente úteis na negociação de cenários partidários posteriores às eleições regionais de 2019.
Para os madeirenses 2019 será um ano triplamente eleitoral, já que às europeias e às legislativas nacionais - que mobilizarão todos os portugueses - acrescem as regionais.
Lembro que em 2015, depois da mudança de liderança no PSD, com Miguel Albuquerque a suceder a Alberto João Jardim, depois de um disputado processo de directas internas nos social-democratas no final de 2014, o PSD obteve nas regionais antecipadas de Março de 2015 e nas legislativas nacionais de Outubro desse mesmo ano, os seus piores resultados de sempre, num quadro eleitoral marcado por abstenção recorde. Nas autárquicas de 2017, apesar de ter sido o partido mais votado, o pecúlio em mandatos ficou muito aquém do pretendido, não ultrapassando as 4 em 11 Câmaras Municipais que os social-democratas já haviam conquistado em 2013 com Jardim na liderança.

PSD estuda medidas para acabar com apoios duplicados a viagens de deputados

A ideia surge depois de ontem ter sido noticiado que pelo menos sete parlamentares eleitos pelos Açores e Madeira somam o subsídio social de mobilidade à compensação fixa atribuída pela Assembleia da República. O Partido Social Democrata (PSD) está a estudar uma possível alteração ao regime de mobilidade dos deputados para evitar apoios duplicados. A ideia surge depois de ontem ter sido noticiado que pelo menos sete parlamentares eleitos pelos Açores e Madeira somam o subsídio social de mobilidade à compensação fixa atribuída pela Assembleia da República, avança o jornal “Diário de Notícias”. “A confirmar-se o caso, é suficientemente grave para justificar uma análise rápida no sentido de terminar com a duplicação de pagamentos que possa existir”, afirmou o líder de bancada dos sociais-democratas, Fernando Negrão.

Deputados das ilhas duplamente reembolsados

Sete deputados da Assembleia da República que são das regiões autónomas dos Açores e da Madeira estão a ser reembolsados pelo Estado por viagens que não pagam. A notícia é dada pelo jornal Expresso.

Salários: quais são os profissionais que mais recebem em Portugal?


Nas profissões por conta de outrem, os cargos de direção e as funções públicas são as mais bem remuneradas do país, com o vencimento médio líquido a fixar-se em 1.522 euros, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística. Os profissionais de baixas qualificações e os trabalhadores na agricultura e nas pescas são os que registam os vencimentos mais baixos (por Mário Malhão, Jornal Económico)

O que é que o Governo espera da economia portuguesa até 2022?

Crescimento económico, défice orçamental e dívida pública: o Governo está mais otimista em relação a três dos principais indicadores. O Programa de Estabilidade, que vai ser entregue no Parlamento sexta-feira, contém várias revisões positivas para o período entre 2018 e 2022 (Jornal Económico, por Leonor Mateus Ferreira e Mário Malhão)

Sondagem: CDS dispara com ambição de Cristas


Ainda longe das boas votações do passado, as intenções de voto do CDS subiram de forma acentuada no mês seguinte ao congresso em que a sua líder assumiu a ambição de ser o grande partido da direita portuguesa. A Aximage atribui 7% aos centristas, o número mais alto desde Setembro de 2014. Assunção Cristas pediu e o barómetro da Aximage deu-lhe... um cheirinho desse pedido. Naquele que é o primeiro barómetro da Aximage publicado após o congresso, o CDS vê as suas intenções de voto passar de 5,4% para 7%, o valor mais alto desde Setembro de 2014.  No congresso, Assunção Cristas assumiu a ambição de transformar o CDS no maior partido da direita em Portugal. Uma ambição sonhadora tendo em conta a enorme distância face ao PSD, mas que teve um reflexo imediato no barómetro da Aximage do mês seguinte.

Sondagem: Governo e PS perdem força em toda a linha

O barómetro mais recente da Aximage traz más notícias para o PS e para o Governo de António Costa. Menos intenções de voto, mais expectativas defraudadas e uma avaliação do primeiro-ministro pior do que há um ano. Numa altura em que o Governo soma vitórias na frente económica e das finanças públicas, os resultados do barómetro mais recente da Aximage resultam num autêntico balde de água fria. Os principais indicadores mostram um Governo e um Partido Socialista (PS) menos fortes do que há um ano e com tendência para perder terreno face aos meses anteriores. 
Em matéria de intenções de voto, o PS está bem pior do que há um ano e a situação degradou-se nos dois últimos meses. Segundo a Aximage, 38% dos inquiridos declaram a intenção de votar no PS contra 39,2% em Março e 40,6% em Fevereiro. Há um ano eram 42%. É verdade que este deslize é mal aproveitado pelo principal partido da oposição (o PSD desce ligeiramente, para os 26,7%), registando-se apenas ganhos no Bloco (em Março) e no CDS (em Abril).

A TAP e o pacóvio...

Um pacóvio de um empresário português, apenas interessado em encher a pança com os negócios e negociatas que tem - ele que todos sabem ter sido uma espécie de testa de ferro só para viabilizar a venda apressada da TAP, já no ocaso do passismo, a investidores não europeus (algo proibido pela UE) - aparece com o maior desplante a afirmar, que os cancelamentos de voos da TAP são uma normalidade.
O dito pacóvio, em pleno período crítica para a operadora aérea portuguesa - com a TAP a cancelar dezenas de voos da Europa para Portugal e de Lisboa para a Madeira, afectando milhares de pessoas abandonadas nalguns casos à sua sorte - desvaloriza essas pouca vergonha contanto com a cumplicidade do governo de Lisboa - que tutela a empresa que afinal não é bem pública apesar do estado ter mais de 51% do capital social - da comunicação social empurrada deliberadamente para a greve da Ryanair e com o silêncio oportunista da esquerda saloia, aliada do PS no governo em Lisboa, que devido aos interesses sindicais prefere berrar contra a Ryanair do que denunciar esta vergonha na TAP. Se o fizessem PCP e Bloco perderiam o pouco estado de graça de alguns sindicatos em relação aos quais disputam posições de tutela política dominante (LFM)

Subsídio de mobilidade: muitos interesses cruzados


Peço desculpa mas ao ver recentemente um programa de debate na RTP-Madeira sobre o subsídio de mobilidade, deixei de acreditar em qualquer solução. Reparei - nada de novo para mim, confesso - que há muitos interesses em jogo que tudo fazem para defender o seu espaço, o seu terreno e tudo aquilo que são as regalias decorrentes da aplicação do actual modelo de subsídio de mobilidade. Confesso que fiquei com medo, medo sobre o futuro deste subsídio. Outra coisa que registei - porque finalmente alguém teve os tomastes (desculpem mas é mesmo assim) para pegar o boi pelos cornos, concorde-se ou não com essa perspectiva - de revelar que a TAP enquanto empresa pública é uma palhaçada, uma fantochada para enganar a esquerda amiga do PS na coligação. Como foi dito, o que interessa é a administração, a comissão executiva da companhia mais em concreto, e essa está nas patas de privados que fazem o que querem e entendem numa empresa alegadamente de capitais maioritariamente públicos, algo só possível num país de merda como o nosso (LFM)

Tarifas alfandegárias: aço e alumínio são o primeiro tiro na guerra comercial de Donald Trump


O aumento das tarifas alfandegárias às importações de matérias-primas para os EUA deverá ter maior impacto na Ásia, em especial na China. O país já alertou que não pretende uma guerra cambial, mas, caso aconteça, vai proteger-se. Apesar de o efeito ser menor para a Europa, as empresas do setor no continente não deverão passar imunes. A Comissão Europeia lançou um aviso na forma de uma lista (de 10 páginas) com produtos passíveis de serem utilizados como retaliação (por Mário Malhão, Jornal Económico)

Populismo: A erosão do centro político representa um desafio para a União Europeia


Itália é um aviso. Pela primeira vez, os partidos eurocéticos somaram mais votos que a soma dos partidos tradicionais, o que poderá levantar dúvidas sobre o próprio papel do país transalpino na União Europeia a organização de um referendo seria um teste mais complexo de lidar pelos mercados e pelos decisores políticos do que o Brexit, nem que seja pelo simples facto de colocar sobre a mesa o risco de redenominação de moeda associado ao euro. Parece claro que os riscos associados ao euroceticismo não desapareceram. Existem razões para pensar que esta espécie de rebelião dos eleitores com os partidos do centro político poderá ser um verdadeiro desafio para a agenda de reformas que a Europa precisa de entregar, para manter-se no caminho da integração (por Mário Malhão, Jornal Económico)

Dividendos: Em época de ganhos, cotadas pagam mais


O bom momento que impera nas bolsas mundiais tem levado a aumentos nos lucros e na remuneração acionista. O índice PSI 20 não é excepção, com a maioria das cotadas a propor aumentos nos dividendos. O quadro não é isento de preocupações, como demonstram os exemplos dos CTT e da Sonae Capital: quedas nos resultados e cortes nos dividendos ” (por Mário Malhão e Shrikesh Laxmidas, Jornal Económico)

Portugal na cauda do investimento público na Europa


Entre 2011 e 2017, Portugal sofreu uma queda vertiginosa do ‘top 3’ dos países com o melhor investimento público. O investimento público de 1,6% do PIB, em 2017, foi novamente o pior, após ter tocado mínimos históricos em 2016 (1,5%). Em 2010, era o terceiro maior da Europa, representando 3,5% do PIB. As projecções da Ameco prevêm, para 2018 e 2019 um investimento de 2,1% do PIB – o terceiro pior da UE28 no primeiro ano e apenas superado pela Itália no segundo (por Mário Malhão, Jornal Económico)

Futebol português: só os campeões gregos recorrem menos à formação



Portugal é o segundo país da Europa cujos campeões nacionais da primeira liga, entre 2009 e 2017, contavam com um número muito limitado de jogadores da formação. Números revelam diferenças culturais no futebol europeu. Entre clubes campeões nacionais, FC Barcelona é o paradigma: verifica-se a “importância de formar futebolistas de alto nível para alcançar um sucesso sustentável” (por Mário Malhão, Jornal Económico)

Este é o mapa-mundo da liberdade global



A democracia enfrenta a crise mais grave das últimas décadas. Em 2017, princípios basilares como eleições livres e justas, direitos das minorias, liberdade de imprensa ou Estado de Direito sofreram ataques em todo o mundo. Em 71 países verificaram-se retrocessos nos direitos políticos e liberdades civis. Foi o 12º ano consecutivo de declínio na liberdade global (por Mário Malhão, Jornal Económico)

Opinião: TAP, as patifarias capitalistas e um governo de bandalhos cúmplice da bandalhice

Não tem outro nome: é uma atitude própria de bandalhos a postura do governo da geringonça em relação ao que se passa com a TAP, permitindo todas as bandalhices na empresa. O governo da geringonça comporta-se como um hipócrita neste caso, direi mesmo que é um governo de bandalhos que lavam as mãos quando os problemas aparecem e metem-se todos debaixo da mesa para que ninguém dê por eles.
Perante uma empresa pública - a fingir - onde o estado tem a maioria dos capitais públicos mas não manda puto - uma empresa dita pública onde tudo foi feito a fingir, só para que o PS pudesse enganar os parceiros do acordo da esquerda que reclamavam a reversão da privatização da empresa depois de um estranho e acelerado processo de venda promovido pelo anterior governo da troika e do do Passos e do CDS - o governo das geringonça comporta-se como um governo de bandalhos calando-se perante a bandalhice na TAP, uma bandalhice que dá do país a imagem que tem dado, deprimente, com dezenas de voos cancelados todos os dias, há cerca  de 3 semanas, devido a uma greve oculta que paraliza a empresa dita pública.

Guilherme Silva para os críticos: “O que é preciso é juízo”

Ex-líder parlamentar do PSD ataca postura dos críticos e considera “suicidário” tentar derrubar Rui Rio antes de 2019. “Quem não se candidatou estará mal se pensar que a sua ascensão pode acontecer fora das regras”, diz. O ex-líder parlamentar do PSD responde aos que, dentro do PSD, têm colocado a hipótese de um congresso antecipado e considera que “isso não faz sentido nenhum”. Guilherme Silva defende mesmo, numa alusão a Luís Montenegro, que “quem não se candidatou estará mal se pensar que a sua ascensão pode acontecer fora das regras normais”.
Faz sentido falar na possibilidade de um congresso antecipado se as coisas continuarem a não correr bem ao PSD?
Isso não faz sentido nenhum. Quem é que, nesta altura, se perfila como alternativa ao líder que acabou de ser eleito? Que razões existem contra a liderança para se colocar o problema de um congresso extraordinário? Não há uma coisa nem outra. Não havendo uma coisa nem outra, o que é preciso é juízo. O que é preciso é juízo porque não se pode andar a fazer e desfazer orientações definidas em congresso só porque a linha de determinados militantes saiu derrotada no mesmo.
Mas dentro do PS há quem ache que Rui Rio não vai chegar a 2019.
Têm de se habituar ao funcionamento democrático do partido.

Opinião: Treinadores de bancada....

Como fui uma das pessoas que no Facebook abordou a questão do subsídio de mobilidade, expressando apenas uma opinião pessoal assente na dedução - já que ninguém sabe o que se passa nos bastidores deste estranho processo negocial - enfiei  a carapuça. Por isso direi apenas que no futebol é que há muitos treinadores de bancada. O problema não são os treinadores de bancada. Esses não ganham nem perdem jogos. O problema são os treinadores de campo que prometem tudo e depois não ganham nada nem conseguem um titulo que seja. Prefiro falar no final dos jogos neste caso em Outubro de 2019, até porque recuso acreditar em desastrosas lucubrações que alegadamente andam a contaminar um pequeno grupo de pensadores desastrados.
Eu não retiro nada do que escrevi e até que obtenha as respostas que acho plausíveis, insistirei no tema. Um conselho apenas: deixem de pensar em 2019 porque há muito a fazer em 2018... (LFM)

Estado gastou menos 285 milhões de euros com juros da dívida em 2017


Nos últimos três anos, Portugal conseguiu diminuir o encargo em cerca de mil milhões de euros anuais, devido à melhoria das condições de financiamento do país. Depois de muita especulação, a candidatura foi enviada na quinta-feira e o ministro é agora visto como favorito. Uma reunião na Costa do Marfim entre António Costa, Emmanuel Macron e Angela Merkel terá mudado as regras do jogo. A despesa pública com juros da dívida, no ano passado, diminuiu 285 milhões de euros, em comparação com 2016. No ano em que a República passou a ser avaliada por duas das três principais agências de rating em grau de investimento, o Estado gastou 7.475 milhões de euros com juros, menos 3,8% que no ano anterior. No ano passado, o défice entre o valor dos juros pagos por Portugal e os recebidos foi de 77,6 milhões de euros, mas menor que o saldo negativo de 87,5, em 2016.

domingo, abril 15, 2018

Medidas de apoio à banca entre 2007 e 2015 somaram 12,6 mil milhões de euros


"O impacto acumulado no défice das medidas de apoio ao sistema financeiro ao longo do período de 2007 a 2015 foi de -7,0% do PIB de 2015, diz o Banco de Portugal. Segundo o documento, as principais operações foram, em 2010, a assunção de imparidades do Banco Português de Negócios pelas sociedades constituídas pelo Estado para este efeito (-1% do PIB), em 2014, a capitalização do Novo Banco (-2,8% do PIB), e, em 2015, a resolução do Banif (-1,4% do PIB).
Em Portugal, o impacto acumulado no défice das medidas de apoio ao sistema financeiro ao longo do período de 2007 a 2015 foi de -7,0% do PIB de 2015, diz o Banco de Portugal no seu Suplemento ao Boletim Estatístico. Tendo em conta que o PIB de 2015 era de 179,809 mil milhões de euros, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), tal corresponde aproximadamente a 12,586,6 mil milhões de euros.

domingo, abril 01, 2018

Sondagem: 60% dos portugueses querem mais acordos entre PSD e PS, a começar pela Saúde


Barómetro da Eurosondagem indica que os portugueses querem que os entendimentos entre PSD e PS vão além dos fundos comunitários e da descentralização. Assunção Cristas é considerada “idêntica” a Paulo Portas.Os portugueses querem que PSD e PS se entendam em várias áreas, sendo a Saúde considerada a primeira prioridade. A conclusão é do barómetro de março da Eurosondagem para o Expresso e a SIC, que indica que para a maioria dos inquiridos (59,4%) os acordos de regime para a descentralização e os fundos comunitários "não são suficientes".

Sondagem: 71% dos portugueses preferem Costa a Rio para primeiro-ministro


Hipótese de bloco central deixa portugueses divididos. Quanto à escolha para primeiro-ministro, não há dúvidas: vasta maioria prefere o atual líder do Governo. Os portugueses não têm dúvidas sobre o homem que preferem ver aos comandos do Governo: entre os líderes do PS e do PSD, a vasta maioria considera que António Costa dá um melhor primeiro-ministro do que Rui Rio. A conclusão é do barómetro de março da Eurosondagem para o Expresso e a SIC, uma vez que 70,9% dos inquiridos dizem preferir o atual líder do Governo, enquanto apenas 16,7% depositam as suas esperanças no recém-eleito líder laranja.

Os dinossauros da política mundial


A limitação de mandatos tem como propósito evitar abusos de poder e garantir a rotatividade governativa para o bom funcionamento da democracia. Mas nem todos os presidentes estão dispostos a cumprir com este princípio. Da América Latina às ex-repúblicas soviéticas, passando pelo continente africano, multiplicam-se os casos de presidentes que fizeram e desfizeram leis constitucionais com um único propósito: somar mais uns anos de liderança aos que até então a lei lhes permitia. A prática serve de precedente para outros dirigentes políticos e já há vários candidatos a fazer o mesmo. Há ainda casos em que a própria Constituição não estipula um limite de anos a que os presidentes estão sujeitos, o que, por norma, leva aos mandatos vitalícios (Jornal Económico, por Mário Malhão)

SIC-Notícias: Quadratura do Círculo (22 Março 2018)


SIC-Notícias: Expresso Da Meia Noite (23 Março 2018)


SIC-Notícias: O Eixo Do Mal (24 Março 2018)


CDS: explicar com continhas bem feitas....

O CDS devia explicar, em pormenor, como é que dois partidos de centro-direita e direita, concorrendo sozinhos, não num círculo eleitoral único, mas em 22 círculos eleitorais, a aplicação do método de Hondt no apuramento de mandatos ajuda mais esses partidos separados do que em coligação. Uma coisa é cada partido concorrer sozinho para mostrar o que vale - basta-nos os Verdes que há 30 anos que não sabem o que valem eleitoralmente devido ao facto de serem bengala do PCP na viabilização da CDU que o PCP tanto gosta de dizer que é algo diferente de si mesmo - e concordo que o façam para se acabar com mitos e manipulações idiotas, outra coisa é confundir as pessoas com recurso a argumentos inconsistentes. Explicar com continhas bem feitas e considerando não um círculo nacional único, mas círculos eleitorais correspondentes a cada distrito continental, regiões autónomas e emigração. Desconfio que alguém vai levar um tremendo soco no estômago na noite eleitoral das legislativas nacionais. E antes disso, nas europeias...

Uma libertação demasiado cara. Depois metem milhares de milhões nos bancos falidos...

fonte: CM

Uiiii o que este homem foi dizer.... Algumas "corporações" já lhe devem ter chamado de tudo

Não se precipitem, pés bem assentes no chão!

Uma das maiores poucas-vergonhas da ladroagem


Há um juiz madeirense a enfrentar esta máfia liderada pela maior empresa portuguesa (só de nome), a tal empresa dos chineses que mama milhões de lucros mas paga um valor residual de IRC
fonte: CM

Há uns milagres danados para c.....

fonte: CM

Falidinhos sim, mas para isto bem vivinhos....

Dizem que anda quase falida mas distribui dividendos, encerra agências e depois aumenta os custos dos serviços... Exemplar!

PSD falido: tenho a certeza que andam muita gente feliz com isto!


Mobilidade: afinal Lisboa é que impõe mudanças ao cortar o dinheiro??

Ainda a propósito do subsídio de mobilidade começa-se a fazer luz: o estado cortou a torneira e resolveu apenas consignar 15 milhões de euros para o subsídio de mobilidade. Como só em 2017 parece que ultrapassaram os 30 milhões com esses encargos é mais do que evidente que o orçamento regional não pode ter qualquer responsabilidade neste âmbito. Vai daí a única solução começa a ser a de alterar as regras. O que eu pergunto e insisto é isto: qual serão os  preços das viagens mesmo a essas horas absurdas que nos querem impor? Que dizem as companhias aéreas ao fim deste financiamento encapotado que andaram a beneficiar com a cumplicidade do estado? Que soluções vão ser adoptadas nos Açores onde até viagens em executiva são abrangidas (mal) pelo subsídio de mobilidade? A que se devem os tais 30 milhões gastos em 2017 com o subsídio de mobilidade? Aos utilizadores da linhas ou à máfia dos preços das viagens que as companhias aéreas praticam em conluio entre elas e perante o fechar de olhos da tutela em Lisboa??
Em nome da verdade e da informação total sobre o tema, porque não publica o governo regional uma informação detalhada sobre os modelos idênticos praticados noutras ilhas, se é que eles existem? Mais. Foram ou não detectadas situações irregulares com a aplicação do subsídio de mobilidade? Existe alguma auditoria feita aos gastos com o subsídio de mobilidade que permitam saber qual os custos das viagens praticadas pelas companhias? Já alguém pediu ao Tribunal de Contas uma auditoria a este "negócio" aéreo? Em caso negativo, porque esperam para o pedir?

Serviço Nacional de Saúde, não confundam...

fonte: CM

Outro espertalhão....

fonte: CM

Verdadeiras máquinas!

fonte: CM

Não se pode contrariar quem melhor do que ninguém sabe do que fala!

fonte: CM

PSD nacional falido!!!!



Aquelas manias idiotas de uns iluminados de pacotilha que chegam à política e ao PSD - apenas por milagre - sem saberem como para tomarem o poder de assalto, tudo isto ao serviço de causas estranhas, dá nisto. A minha pergunta é esta: com um PSD falido ou em vias disso e um partido mais vulnerável, quem vai deitar as garras de fora e tentar dominá-lo pela força do dinheiro? Ganha a democracia com partidos falidos ou dependentes de grupos económicos e das máfias financeiras que por aí andam?

Palavras para quê?


Mobilidade: digam apenas a verdade, contando tudo!


Muito sinceramente eu acho que estão a ser dados demasiados tiros-nos-pés perante a estupefacção ignorante das pessoas (ignorante porque ninguém lhes explica nada). Lendo apenas os títulos, porque distante e sem acesso ao JM, apetece-me perguntar: como vão fazer com os organismos públicos cada vez mais dependentes de reuniões em Lisboa fruto da perda de autonomia e de capacidade de decisão local que 40 anos de autonomia supostamente não toleraria? E os clubes de futebol terão também viagens limitadas? E os clubes de outras modalidades? E a continuidade territorial passou a ter horário para vigorar? Ela vai passar a ter apenas horas? Afinal o que se passa com o dinheiro destinado ao subsídio de mobilidade? Quanto é o valor anual e quem paga? Será que Lisboa obrigou o Funchal a mudar o esquema por decidir fechar a torneira? E as companhias aéreas o que dizem a esta mudança neste financiamento ilegal e encapotado que era feito com a conivência do governo de Lisboa que se fartou de enganar Bruxelas com este esquema? E no caso dos Açores também passa a ser o mesmo modelo da Madeira? No Açores onde até viagens em executiva são abrangidas e onde não há as limitações patéticas impostas por uns iluminados de merda que acabaram por estragar um modelo que deveria estar a funcionar na sua plenitude? Já agora, quantas aldrabices foram descobertas com a aplicação do subsídio de mobilidade desde a sua criação? A sensação que tenho, a triste sensação que tenho, é que ou há pensadores da treta a mais a mexer num assunto que devia ser objecto de uma imediata clarificação, em todos os seus contornos, ou há incompetência a mais a negociar um assunto demasiado delicado, ou há histórias de pressões e ameaças que não foram ainda contadas -  o que é errado e lamentável? Contem o que se passa, tudo mesmo, pode ser? E não usem entrevistas para enviar recados porque com esta forma de comunicação (???) hoje acabaram por dar mais uma demonstração de asneirada e gerar irritação junto das pessoas, que no fundo são os eleitores que votam.

Nota: estão autorizados a divulgar todas as minhas deslocações a Lisboa, a título pessoal ou por motivos de trabalho, realizadas ao abrigo do subsídio de mobilidade bem como os valores pagos em cada uma delas.

Um bom conselho: nunca ponham a raposa a guardar o galinheiro!



Aquelas estranhas histórias escondidas....


Nunca se conheceu a história deste processo, nunca se conheceram os contornos de certos contratos leoninos e as razões de certas ligações estranhas e dependências ainda mais misteriosas entre o estado e instituições privadas de educação que se limitaram a ficar com tudo o que era retirado às escolas públicas para que fossem satisfeitas clientelas políticas e certos interesses corporativistas. Um livro branco sobre tudo isto faz muita falta para percebermos toda esta história e saber quem são os índios, os cowboys e os assaltantes de diligências....

Se isto fosse na Madeira....


Se isto fosse na Madeira que confusão já não haveria liderada pelo PS exactamente o responsável por estas opções na saúde no Continente, levando a reboque o Bloco e o PCP com a sua comissão de utentes da saúde

Façam a vontade a essa corja de FDP em Bruxelas


Concordo, para resolver o assunto aumentava já a idade da reforma para os 80 ou 90 anos. Que tal Europa de merda? Gostam?

Por favor, não!


Posso pedir um favor? Tenham calma não ponham a carroça à frente dos bois. Quando (se) o oásis virar pesadelo então reúnam e decidam perorar sobre o que entenderem. Não corram riscos, por enquanto. Não há alternativas coisa nenhuma, há apenas soluções de recurso a considerar em situações extremas no Funchal.