domingo, abril 01, 2018

Mobilidade: afinal Lisboa é que impõe mudanças ao cortar o dinheiro??

Ainda a propósito do subsídio de mobilidade começa-se a fazer luz: o estado cortou a torneira e resolveu apenas consignar 15 milhões de euros para o subsídio de mobilidade. Como só em 2017 parece que ultrapassaram os 30 milhões com esses encargos é mais do que evidente que o orçamento regional não pode ter qualquer responsabilidade neste âmbito. Vai daí a única solução começa a ser a de alterar as regras. O que eu pergunto e insisto é isto: qual serão os  preços das viagens mesmo a essas horas absurdas que nos querem impor? Que dizem as companhias aéreas ao fim deste financiamento encapotado que andaram a beneficiar com a cumplicidade do estado? Que soluções vão ser adoptadas nos Açores onde até viagens em executiva são abrangidas (mal) pelo subsídio de mobilidade? A que se devem os tais 30 milhões gastos em 2017 com o subsídio de mobilidade? Aos utilizadores da linhas ou à máfia dos preços das viagens que as companhias aéreas praticam em conluio entre elas e perante o fechar de olhos da tutela em Lisboa??
Em nome da verdade e da informação total sobre o tema, porque não publica o governo regional uma informação detalhada sobre os modelos idênticos praticados noutras ilhas, se é que eles existem? Mais. Foram ou não detectadas situações irregulares com a aplicação do subsídio de mobilidade? Existe alguma auditoria feita aos gastos com o subsídio de mobilidade que permitam saber qual os custos das viagens praticadas pelas companhias? Já alguém pediu ao Tribunal de Contas uma auditoria a este "negócio" aéreo? Em caso negativo, porque esperam para o pedir?

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