Ainda a propósito do subsídio de mobilidade começa-se
a fazer luz: o estado cortou a torneira e resolveu apenas consignar 15 milhões
de euros para o subsídio de mobilidade. Como só em 2017 parece que
ultrapassaram os 30 milhões com esses encargos é mais do que evidente que o
orçamento regional não pode ter qualquer responsabilidade neste âmbito. Vai daí
a única solução começa a ser a de alterar as regras. O que eu pergunto e
insisto é isto: qual serão os preços das
viagens mesmo a essas horas absurdas que nos querem impor? Que dizem as
companhias aéreas ao fim deste financiamento encapotado que andaram a
beneficiar com a cumplicidade do estado? Que soluções vão ser adoptadas nos
Açores onde até viagens em executiva são abrangidas (mal) pelo subsídio de
mobilidade? A que se devem os tais 30 milhões gastos em 2017 com o subsídio de
mobilidade? Aos utilizadores da linhas ou à máfia dos preços das viagens que as
companhias aéreas praticam em conluio entre elas e perante o fechar de olhos da
tutela em Lisboa??
Em nome da verdade e da informação total sobre o tema,
porque não publica o governo regional uma informação detalhada sobre os modelos
idênticos praticados noutras ilhas, se é que eles existem? Mais. Foram ou não
detectadas situações irregulares com a aplicação do subsídio de mobilidade?
Existe alguma auditoria feita aos gastos com o subsídio de mobilidade que
permitam saber qual os custos das viagens praticadas pelas companhias? Já
alguém pediu ao Tribunal de Contas uma auditoria a este "negócio"
aéreo? Em caso negativo, porque esperam para o pedir?
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