sexta-feira, julho 30, 2010

Opinião: "A culpa da crise não é só dos bancos"

"Stephen Hester, CEO do Royal Bank of Scotland, defende que a culpa pela crise financeira global que se está a sentir não poderá ser atribuída apenas aos bancos, mas deve sim, ser partilhada também pelos governos, consumidores e investidores. "Por todo lado, a todos serviu que os consumidores pudessem consumir mais, que os preços das habitações subissem, que os gastos públicos aumentassem, suportados por receitas tributárias flutuantes", alegou Hester, numa conferência organizada pela Associação de Banqueiros Britânicos. "Aos países serviu serem capazes de ter grandes défices comerciais, e aos investidores pareceu-lhes fantástico verem os valores dos seus activos subirem. Ninguém quis acabar com a 'festa'. Reformar os bancos é necessário mas não chega", defendeu o banqueiro. Segundo avança a Bloomberg, as políticas de reestruturação dos bancos e de fortalecimentos dos mesmos - de que os testes de "stress" são o mais recente exemplo - são apontadas como, de facto, necessárias, mas não devem fazer com que a causa da crise global se resuma ao comportamento dos bancos. No entender de Hester, o problema não é conjuntural, na medida em que se resume apenas ao sistema financeiro, mas estrutural, uma vez que os bancos são o espelho da sociedade em que operam, e a mudança da forma como estes operam não vai evitar que novas crises se repitam.
Stephen Hester defendeu igualmente que compete aos bancos combater os mitos que a crise global fez nascer. O mito de que os bancos não estão a conseguir conceder crédito tem de ser combatido, e o banco a que Hester preside tem-no feito (o Royal Bank of Scotland beneficiou do maior resgate a nível mundial). No último ano concedeu quase 40 mil milhões de libras (48 mil milhões de euros) em novos empréstimos. Hester condena igualmente o "mito" de que os bancos não têm interesse em conceder créditos a pequenas empresas. Recorde-se que ontem, Ben Bernanke, Presidente da Reserva Federal norte-americana apelou a que não seja vedado às pequenas empresas o acesso ao financiamento. No entender de Stephen Hester, a redução dos financiamentos a pequenas empresas decorre igualmente de uma diminuição de procura de financiamento por parte dessas empresas. "Empresas, desconfiadas da procura pelos seus bens e serviços, e cientes de que o montante da sua dívida aos bancos nos últimos anos era demasiado alto, estão agora a procurar reduzir esse risco financeiro", concluiu Stephen Hester
" (por
Francisco Cardoso Pinto, do Jornal de Negócios, com a devida vénia)

....lucros de bancos privados sobem para 792,1 milhões!

Segundo o mesmo jornal, "os quatro maiores bancos privados a actuar no mercado português tiveram lucros semestrais de 792,1 milhões de euros, o que representa uma subida homóloga de 4,1 por cento. Por dia, BES, BCP, BPI e Santander Totta lucraram 4,45 milhões de euros. O BES, liderado por Ricardo Salgado, foi o banco que mais lucrou nos primeiros seis meses do ano, apresentando resultados líquidos de 282,2 milhões de euros, superando o Santander Totta com 247,2 milhões de euros. Em terceiro lugar, o Millenium BCP obteve um lucro de 163,2 milhões de euros. Já o BPI apresentou um resultado líquido de 99,5 milhões de euros. Em média, cada banco lucrou nos primeiros seis meses do ano 198 milhões de euros, um valor acima da média de 190 milhões de euros registada em igual período de 2009".

Lucros da CGD caem mais de 50%, mas...

Li aqui que "a Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou no primeiro semestre menos 53,69 por cento nos lucros, para os 105,3 milhões de euros, prejudicada pela redução na margem financeira, no que o banco diz ser o apoio à economia portuguesa. A descida de 53,69 por cento no resultado líquido (lucro) no primeiro semestre de 2010, quando comparada com o mesmo semestre de 2009 - de 227,4 milhões de euros para 105,3 milhões de euros - é justificada com uma quebra de 248,7 milhões de euros na margem financeira. Noberto Rosa, administrador do banco estatal, referiu que o banco "tem uma Core Tier 1 que continua a ser superior a oito por cento, o que nos garante a robustez e a solidez". A margem financeira estrita caiu assim de 934,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2009 para os 685,5 milhões de euros no primeiro semestre de 2010. Além do apoio à economia portuguesa, a prejudicar os resultados da CGD estão ainda as imparidades relativas à participação do banco público no BCP e na ZON, bem como a exposição à dívida pública francesa".

Inevitável: Passos cai nas intenções de voto e Sócrates recupera

Era inevitável, devido aos erros e às asneiradas de uns "yuppies" de meia-tijela que se julgam os "donos" da sabedoria, quais "illuminatti" feitos à pressão. Segundo o Diário Económico, "a sondagem da Marktest para o Diário Económico e TSF mostra que o PSD desce dez pontos para 37% mas mantém a liderança. Durou pouco mais de quatro meses o estado de graça de Pedro Passos Coelho aos olhos dos portugueses. O PSD continua a liderar as intenções de voto, mas da maioria absoluta conquistada na última projecção da Marktest para o Diário Económico e TSF, desce agora dez pontos percentuais (de 47,7% em Junho para 37,3% em Julho) e vê o PS de José Sócrates voltar a ganhar terreno, aproximando-se com 33,3% das intenções de voto. Uma queda que acontece exactamente na altura em que Passos Coelho decidiu romper com o Governo, depois de ter negociado o Programa de Estabilidade e Crescimento, e em que disse aos portugueses que quer acabar com a Saúde e Educação tendencialmente gratuitas e retirar da Constituição a "justa causa" para os despedimentos. É também a primeira vez que o novo líder do PSD desce nas sondagens desde que foi eleito em Março. Ao mesmo tempo, registou-se uma subida do PS (de 24,1% em Julho para 33,3% em Julho) que coincide, exactamente no campo oposto, com o retomar do discurso em defesa do Estado Social, mais colado à esquerda. Para o politólogo António Costa Pinto "o fundamental" continua a ser o "PSD apresentar sistematicamente intenções de voto acima do PS", provando que ao contrário da anterior direcção de Ferreira Leite, "consegue capitalizar o eventual descontentamento dos portugueses". E se a maioria absoluta dos social-democratas na última sondagem, realizada entre 15 e 20 de Junho, aconteceu no momento em que Bruxelas exigiu a Portugal, até 2011, novas medidas de austeridade que Sócrates e Passos acordaram junto, o PSD desce agora e vê o PS aproximar-se exactamente quando essas medidas começam a sentir-se no bolso das famílias e quando o líder social-democrata decidiu promover uma ruptura com o Governo. Em Julho, quando os impostos aumentaram, os preços subiram e as taxas de juro voltaram a aumentar, o partido do Governo recuperou, curiosamente, terreno. Realizada entre 20 e 26 de Julho, o inquérito da Marktest para o Diário Económico e TSF coincidiu também com o veto do Governo ao negócio que permitia à Portugal Telecom vender a sua participação na Vivo e, aqui, o politólogo Cardoso Rosas acredita que o Governo "aproveitou bem, acusando Passos de ser traidor à Pátria", quando criticou a ‘golden share' em Espanha: "houve um grande apoio popular mesmo para quem não percebia o que estava em jogo".

Freeport: processo pode ser reaberto...

Garante o Sol que o "processo Freeport, apesar de concluído pelo Ministério Público, pode ser reaberto, admite a directora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Cândida Almeida. «Foi levada a cabo uma cuidada e profunda análise da prova produzida e de diligências encetadas ainda sem resposta, por dependeram da cooperação internacional em matéria penal. Uma vez recebidas e caso determinem a alteração da decisão ora tomada, reabrir-se-ão os autos», escreve a procuradora geral adjunta Cândida Almeida no despacho final do processo Freeport. Por outro lado, embora reconhecendo o «interesse na inquirição» do primeiro-ministro, José Sócrates, e do ministro de Estado e da Presidência, Pedro Silva Pereira, a directora do DCIAP considera que as respostas não alterariam o sentido do despacho dos procuradores titulares do processo, Vítor Magalhães e Paes Faria. Das «respostas eventualmente obtidas não resultariam alterações de fundo aos juízos indiciários, próprios desta fase, que subjazem ao despacho de arquivamento e de acusação deduzidos», lê-se também no documento. À data dos factos, em 2002, José Sócrates era ministro do Ambiente e Pedro Silva Pereira secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza. Ao dar na terça-feira o processo por concluído, o Ministério Público (MP) acusou os empresários Charles Smith e Manuel Pedro por tentativa de extorsão e ilibou os restantes cinco arguidos do processo Freeport, ao mesmo tempo que determinou o arquivamento dos crimes de corrupção (activa e passiva), tráfico de influência, branqueamento de capitais e financiamento ilegal de partidos políticos. Foi ainda determinada a extracção de certidões para a continuação da investigação quanto à prática de crime de fraude fiscal. Entretanto, na sexta-feira o procurador-geral da República (PGR) anunciou a realização de um inquérito «para o integral esclarecimento de todas as questões de índole processual ou deontológica» que o processo Freeport possa suscitar. A abertura deste inquérito visa também apurar «eventuais anomalias registadas na concretização de actos processuais», adianta uma nota da Procuradoria então divulgada. O processo Freeport teve na sua origem suspeitas de corrupção e tráfico de influências na alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo e licenciamento do espaço comercial em Alcochete quando era ministro do Ambiente José Sócrates, actual primeiro-ministro. Entre os arguidos figuram os empresários Charles Smith e Manuel Pedro, João Cabral, funcionário da empresa Smith&Pedro, o arquitecto Capinha Lopes, o antigo presidente do Instituto de Conservação da Natureza Carlos Guerra e o então vice-presidente deste organismo José Manuel Marques e o ex-autarca de Alcochete José Dias Inocêncio".
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Jornalismo: transferências agitam TV

Segundo o SOL, num texto da jornalista Maria Francisca Seabra, "este verão na televisão está parecido com a época de transferências no futebol. Fátima Lopes foi a primeira contratada para mudar de campo e assinar pela TVI. Seguiu-se Gabriela Sobral que foi para a SIC. Agora os nomes mais falados são Teresa Guilherme e Rodrigo Guedes de Carvalho. O pivô do Jornal da Noite (SIC) já foi visto nas instalações da TVI. Contactado pelo SOL, Júlio Magalhães, director de Informação, mostrou-se surpreendido com o facto de Guedes de Carvalho estar em reuniões com a sua direcção e descreveu o assunto como uma «novidade» – «comigo nunca esteve e não sei nada sobre isso». Certo é que nos corredores da TVI o nome do pivô é falado como podendo vir a integrar a redacção. Quanto a Teresa Guilherme, a produtora de televisão reuniu-se na semana passada com André Cerqueira, director de Programas da TVI, e confirma ao SOL que «há a hipótese» de regressar ao canal. Um segundo encontro esteve marcado para ontem, mas acabou por não se realizar. Ainda assim, Cerqueira explica que está a discutir «apenas programas» com a apresentadora e não uma «integração de Teresa Guilherme na equipa». Ela diz, por seu lado, que tem «vontade de trabalhar» com o director de Programas, só não está definido o quê: «Gostava de fazer reportagem».

Serrão já escolheu colaboradores mais directos?

Alguns sectores socialistas regionais, incluindo no grupo parlamentar e um naipe restrito de potenciais candidatos, estão a seguir com expectativa as decisões de Jacinto Serrão para a constituição do seu gabinete. Como é sabido a lei orgânica do parlamento atribui aos vice-presidentes, para além de instalações próprias, a possibilidade de nomear um adjunto e/ou secretário(a) e um motorista. O processo administrativo embora seja autorizado pelo Presidente da Assembleia é contudo tratado ao nível da secretaria-geral da Assembleia e do Conselho de Administração

Edgar Silva regressa ao parlamento?

O líder regional do PCP, Edgar Silva poderá regressar ao parlamento regional em Outubro, o que implica o abandono da actual deputada. Edgar juntar-se-á a Leonel Nunes a um ano do final do mandato, podendo ter deste modo mais intervenção política e parlamentar, factor que é considerado pelo PCP de fundamental tendo em vista as eleições regionais de Outubro de 2011.

A alegria, o humor e o rir, também ficam de luto

A alegria, o humor, o rir, também ficam de luto. Morreu António Feio, o homem da "Conversa da Treta", um espaço de humor que sempre me cativou, porque era capaz de nos fazer rir, com banalidades. Um homem que ganhou o meu respeito pela forma como encarou a vida quando tomou conhecimento da doença cancerosa que aos poucos o foi destruindo
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quinta-feira, julho 29, 2010

Capa sugestiva...

Sobre este tema, recomendo a leitura dos seguintes textos:
- Acusação refere proposta milionária - Defesa dos dois promotores do outlet já prepara a contestação dos fundamentos do crime de tentativa de extorsão de que estão acusados. Texto da jornalista Manuela Teixeira, no Correio da Manhã.
- ERC conclui que Prisa influenciou suspensão do Jornal Nacional da TVI - A Entidade Reguladora da Comunicação Social concluiu que a administração da TVI foi “significativamente influenciada pelos Administradores da Media Capital, especialmente os que aí representavam o grupo Prisa” na decisão de suspender o Jornal Nacional de Sexta da TVI. Porém, não dá como demonstrado que essa decisão “tenha sido determinada por interferências do poder político”. De acordo com a análise da ERC, o argumento que mais pesou na decisão, que atribuem essencialmente à pressão exercida pelas administradores da Prisa Jose Luis Cebrian e Manuel Polanco, foram a difícil condição financeira da empresa. O regulador baseou-se, para esta conclusão, na análiese de 15 depoimentos presenciais de pessoas envolvidas, como Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz, jornalistas e chefias da TVI, bem como em alguns depoimentos escritos. Afastando o cenário de interferências do poder político na suspensão deste programa apresentado por Manuela Moura Guedes, a ERC não deixa de concluir que a decisão das administrações da TVI e da Media Capital tinha a “expectativa de regularização das relações entre o operador e o Governo”. Notícia do Publico.
- RELATÓRIO da ERC sobre a COBERTURA JORNALÍSTICA DO “CASO FREEPORT” - Unidade de Análise de Media da ERC – Abril de 2010. Aqui
- ERC - Processo de averiguações sobre alegadas interferências dos poderes político e-ou económico na suspensão do Jornal Nacional de Sexta. Aqui.
- Freeport: Procuradores quiseram ouvir Sócrates mas não tiveram tempo - Afinal, José Sócrates não pode afirmar "finalmente", como fez anteontem, numa declaração à imprensa a propósito de uma nota difundida pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal sobre o despacho final do inquérito ao licenciamento do centro comercial Freeport, em Alcochete. O seu papel no processo está longe de estar esclarecido, entendem os procuradores do Ministério Público (MP) que dirigiram o inquérito, e foram apenas os prazos impostos pela Procuradoria-Geral da República para o fim do processo que impediram que ele fosse interrogado. "Após a análise do inquérito e compulsados todos os elementos que dele constam, verifica-se que, nesta fase, importaria, não obstante a ausência de qualquer proposta neste sentido por parte da Polícia Judiciária, proceder à inquirição do então ministro do Ambiente, actual primeiro-ministro, e do então secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, actual ministro da Presidência", afirmam os procuradores Paes de Faria e Vítor Magalhães na página 100 do despacho final assinado na passada sexta-feira. "Na verdade, foram eles os principais decisores políticos do processo de licenciamento [...] e, além do mais, foram referidos em diversos documentos apreendidos e em depoimentos prestados" nos autos, justificam os magistrados. Logo a seguir, elencam um conjunto de 27 questões que "importaria que o então ministro do Ambiente esclarecesse" e dez outras que deveriam ser dirigidas ao "secretário de Estado do Ambiente" (que na altura era Rui Nobre Gonçalves), tudo levando a crer que a anterior referência ao ex-secretário de Estado do Ordenamento, Pedro Silva Pereira, resultou de um lapso”. Texto de José António Cerejo no Publico.
- Perguntas que o MP não fez - Entre as 27 perguntas que os investigadores dizem não ter podido fazer ao primeiro-ministro, destacam-se as seguintes, reportando-se sempre a documentos e depoimentos constantes dos autos: "Confirma a recepção, na sua residência, de uma carta que lhe terá sido dirigida pelo arguido Manuel Pedro, tratando-o por "Caro amigo"?"; "Confirma ter havido um apoio efectivo da família Carvalho Monteiro [tio e primos de Sócrates] ao licenciamento do Freeport?"; "Encontra alguma explicação" para o teor das declarações produzidas nos autos por Hugo Monteiro (seu primo), segundo o qual a reunião promovida pelo pai com o então ministro do Ambiente "foi realizada e contribuiu decisivamente para o licenciamento" do Freeport?; "Encontra alguma explicação" para as declarações de Hugo Monteiro "no sentido de que, ainda antes da apresentação do projecto, foi ter consigo, a sua casa, na Rua Braancamp, em Lisboa, perguntando-lhe se não se importava que ele invocasse o seu nome, para prestigiar o projecto, ao que terá respondido afirmativamente?"; "Como explica o envio, através da conta de correio electrónico josesocrates@ps.pt, de uma mensagem de propaganda eleitoral ao arguido Charles Smith (charlessmith@mail.telepac.pt), sendo certo que o mesmo é de nacionalidade estrangeira e não inscrito nos respectivos cadernos eleitorais?"; "Confirma que, em Outubro de 2000, enquanto ministro do Ambiente, deu alguma orientação no sentido do ICN apresentar proposta" de alteração dos limites da ZPE [Zona de Protecção Especial] do Estuário do Tejo?; "Teve conhecimento da colaboração do arguido Eduardo Capinha Lopes nas campanhas eleitorais do PS para as autárquicas de 2001, nomeadamente em Grândola, Santiago do Cacém, Moita, Barreiro e Alcochete e, em caso afirmativo, se essa colaboração influenciou a sua escolha para o desenvolvimento dos projectos de arquitectura do complexo Freeport?".O despacho de 252 páginas prossegue depois concluindo que apenas foi possível apurar indícios suficientes para acusar Charles Smith e o seu sócio Manuel Pedro da prática do crime de "extorsão na forma tentada", uma vez que não se provou que muitas das verbas pedidas para pagar luvas e subornos lhes foram efectivamente pagas pelo grupo Freeport. O despacho conclui, no entanto, que não foi possível apurar o destino de grande parte dos 1.826.254 euros pagos pela Freeport a Smith e a Pedro, sendo que mais de 473 mil foram levantados em numerário. A eventual prática de um crime de financiamento partidário ilegal foi arquivada, diz o despacho, por se tratar de um crime de natureza semipública, "não tendo sido apresentada queixa pela entidade competente". Notícia do Publico

Alberto João Jardim: “A oposição serve-se da desgraça e das infelicidades de alguns, para fazer política partidária ranhosa”

Em mais um “Ponto de situação” Alberto João Jardim volta a publicar na edição de Agosto um texto de opinião de analise à situação política regional:
“Nunca é de mais sublinhar a preocupação que causa a situação económico-financeira na “zona euro” e o continuar, neste espaço, das mesmas políticas e medidas que trouxeram ao estado em que nos encontramos.
Com a agravante de Portugal ser dos países em pior situação, não apenas neste aspecto económico-financeiro, mas numa conjuntura nacional de franca deterioração da segurança interna, da disciplina democrática, da formação da Opinião Pública, das condições sociais, da Justiça, da Educação, da produtividade, do investimento e da qualidade da “classe política”.
E sem o desenho claro de alternativas nacionais.
Mas é preciso que se repita exaustivamente, que se lembre porque às vezes a memória das populações parece perdida, o facto de os responsáveis madeirenses, a tempo e desde há muitos anos, virem dizendo que estavam errados os caminhos políticos que conduziram ao presente estado de coisas.
Poderá não resolver o problema, mas não está certo que “pague o justo pelo pecador”.
Obviamente que os autonomistas sociais-democratas madeirenses não fogem ao Dever de solidariedade nacional, procurando participar nas tentativas para ultrapassar a situação para a qual fomos coactivamente arrastados.
Mas que fique bem claro que solidariedade é uma coisa, subscrever as políticas e opções em curso, trata-se de algo absolutamente diferente. Não as subscrevemos, somo-lhes oposição.
E que fique ainda bem mais claro que não aceitamos o que este sistema político-constitucional lesa o regime democrático, dificulta a Autonomia Política e compromete o Desenvolvimento Integral, tão dificilmente conquistados pelo Povo Madeirense.
Porém, no meio de tudo isto, é repudiável que a oposição local, com o apoio de identificada comunicação dita “social”, vergonhosamente instrumentalize as dificuldades do momento, agravadas pela tragédia de 20 de Fevereiro, recorrendo a mentiras e demagogias que causam vergonha aos seus próprios Partidos nacionais.
Para além da mediocridade que todos lhe reconhecem, trata-se de uma manifestação clara de desespero, de desorientação, até de uma certa perturbação psíquica e de muita tensão, facilmente detectáveis, agravadas pelo erro de ignorarem que o Povo Madeirense é inteligente e possui Valores bem sólidos.
Por um lado, esta oposição vive no século passado, na medida em que os métodos dos primeiros tempos da “abrilada” já lá foram. O regime democrático, de há muito que não está para ser substituído por fascismos comunistas ou de extrema-direita. Cobrem-se de ridículo, todos os dias, os “políticos” e os “jornalistas” que andam a “fazer a revolução”, imitando os anos setenta.
Cabeças duras que não entenderam as mudanças no mundo, em Portugal e na Região Autónoma.
Por outro lado, estes dirigentes da oposição local somam sucessivos sovões eleitorais e, sem vergonha, não largam os seus tachos partidários, o que permitiria dar lugar a pessoas mais competentes.
Antes, ridiculamente, desenvolvem uma actividade frenética e histérica, como se a Madeira estivesse permanentemente em eleições.
Foram eles que fizeram uma nova lei eleitoral regional. Agora querem outra...
E ainda, com a cumplicidade de sectores execráveis da comunicação “social” que o Povo Madeirense atura, pretendem “mandar” na Maioria que a população elegeu livremente para a Assembleia Legislativa da Madeira. Como da dita “social”, desonestamente, beneficiam de um tratamento maioritário... apesar de, juntos, não passarem de uma minoria inferior a dois terços!...
Que eu saiba, a Madeira é o único sítio do mundo onde a cumplicidade da comunicação dita “social” com os partidos da oposição visa se substituir a estes, para caritativamente lhes suprir a mediocridade. Ao ponto de obrigar Jornalistas sérios e competentes a serem-lhes subservientes!
O Governo Regional, as Câmaras Municipais, as Juntas de Freguesia, Instituições religiosas, militares, civis, particularmente as de solidariedade social, todos têm dado o seu melhor no esforço da reconstrução após 20 de Fevereiro.
E o que faz a oposição? Serve-se da desgraça e das infelicidades de alguns, para fazer política partidária ranhosa, como que exigindo uma súbita varinha de condão que tudo pusesse pronto imediatamente. Nem quer saber de meios financeiros e materiais!
Com o sector Saúde, tão sensível para a vida das pessoas, fazem o mesmo!
E nisto, o tal “partido cristão”, o CDS, é dos mais raivosamente demagógicos, o que para nós, autonomistas sociais-democratas, não é novidade. Embora abusando da utilização indevida da palavra “cristão”, de há muitos anos para cá que esse partido está completamente vazio de Ideologia e de Valores. Cai para o lado que, de momento, melhor lhe sirva.
Todos temos presente as coligações desse CDS com os socialistas, bem como as “conferências de imprensa” e outras actividades políticas em conjunto com as próprias organizações comunistas!...
Na situação do País e com as dificuldades que a Madeira enfrenta, acrescidas neste ano de 2010, mais uma vez fiz tudo quanto ao meu alcance para a normalização das relações institucionais com o Governo da República.
Manda a verdade dizer que idêntico esforço vi no Primeiro-Ministro.
No entanto, o mesmo ministro das Finanças que com a cumplicidade dos socialistas locais – os mesmos que, de novo, à frente do PS – havia feito a já revogada lei de finanças regionais, com as cenas de que todos nos lembramos quando a Assembleia da República a alterou, criou agora um novo foco de conflitualidade.
Lesando a economia nacional, destruindo rendimentos da Região Autónoma, causando desemprego, boicota as iniciativas do próprio Governo da República junto da Comissão Europeia para, no Interesse Nacional, assegurar e aumentar a sobrevivência competitiva da Zona Franca da Madeira.
Cola assim, sem justificação, aos intentos dos comunistas do “bloco de esquerda”, do qual, com a sua prática, parece bem próximo. Sem justificação, porque Portugal não é minimamente lesado em receitas fiscais com a existência da Zona Franca da Madeira – indirectamente, antes pelo contrário – já que as Empresas aí operando nunca se instalariam no restante território nacional do regime de impostos actualmente em vigor. Ninguém a tal as pode obrigar, e vão procurar, no mundo, os locais similares à Madeira que melhores vantagens lhes ofereçam.
Que pretende o ministro das Finanças?...
Podem o Partido Socialista, o seu Governo e o seu Primeiro-Ministro continuar a sobreviver com as condições que este ministro das Finanças vem impondo aos Portugueses?...
E o Senhor Presidente da República?...
Mais uma vez os autonomistas sociais-democratas da Madeira souberam responder com reconhecimento, lealdade e solidariedade, quando gente de há muito suspeita tentou influenciar sectores da sociedade portuguesa, no sentido de abrir brechas em relação a uma sua eventual candidatura. Mas a Madeira quer que o Senhor Professor Cavaco Silva, no exercício da missão para que foi eleito, também no relacionado com o arquipélago, seja exigente na reparação das injustiças, dos boicotes e das maldades. Depois do sucesso da Festa da Autonomia e da Liberdade, na Herdade do Chão da Lagoa, que a Todos agradeço, continuaremos a conversar no Comício de Porto Santo, domingo 22 de Agosto
".

Jaime Ramos: “Temos uma Oposição e uma Comunicação Social unidas”

Em mais um editorial inserido na série de textos da rubrica “PALHAÇADA”, Jaime Ramos volta a ser crítico:
"Portugal é um País de contradições. Actualmente no Rectângulo , leia-se Portugal, o Governo Socialista controla a seu bel-prazer a maioria da Comunicação Social, através de Agências de Comunicação, pagando a estas avultados valores provenientes do erário público.
Aqui, na Região Autónoma da Madeira, algo semelhante acontece, a Comunicação Social transformou-se num Partido Político, aliando-se assim a toda a Oposição. É evidente e notório que Órgãos de Comunicação Social que se dizem independentes transformaram-se num Órgão Político, transcrevendo antecipadamente as iniciativas que a Oposição apresenta ao Parlamento. O inverso passa-se em relação ao partido no poder, a comunicação social oculta tudo o que o PSD, o Governo e as Autarquias têm de iniciativa em prol do desenvolvimento social e económico da Região.
Quando no passado esta mesma Comunicação Social recebia avultados valores em publicidade do Governo, das Autarquias ou Empresas Públicas Regionais, as notícias não tinham um carácter tão hostil ao PSD, aos Madeirenses e Portosantenses. Uma mudança de atitude aconteceu a partir do momento em que foi posto “termo” a essas avultadas “benesses”. Como resultado, tudo se transformou em ódio, mentiras e calúnias.
Perante tal quadro, o que se depreende é que o que está em “jogo” é dinheiro e não princípios! Temos cliente não temos é dinheiro para sustentar esse cliente que se transformou em delator, em inventor e em caluniador.
Mas, não estamos preocupados, Social-Democratas da Madeira, pois nunca necessitamos nem precisamos dessa Comunicação Social para dizer a verdade ao Povo e divulgar tudo aquilo que é necessário explicar ou ouvir das Populações!
Temos e possuímos instrumentos suficientes e necessários, não usando nem recorrendo ao erário público para que as mentiras e calúnias sejam desmentidas junto dos Madeirenses e Portosantenses!
O PSD trabalha e ouve diariamente o Povo, resultado do contacto directo com os autarcas no sentido de contribuir para o desenvolvimento social e económico da Região. Continuamos a não compreender o “deficit” de capacidade da Oposição e da Comunicação Social a ela ligada umbilicalmente, pois não conseguiram nem conseguem, passados mais de 30 anos, apresentar propostas e projectos credíveis e objectivos aos Madeirenses e Portosantenses.
Temos uma Oposição e uma Comunicação Social unidas, que aprovam e defendem restrições salariais, aumento de impostos, diminuição de regalias sociais, quando se trata de decisões da República.
Na Região não só defendem a não aplicação dessas medidas, mas apresentam propostas no sentido de reduzir as receitas e de aumentar as despesas, demonstrando uma vez mais pretenderem instalar o caos, pois sempre foram e são os mentores da política da “terra queimada”.
Esquecem-se que a suspensão da Lei de Finanças Regionais até 2013 traz uma diminuição de receitas à Região no valor de 320 milhões de euros e que as verbas da Lei de Meios, quer a fundo perdido, quer sob a forma de empréstimo, são unicamente para a reconstrução e não para outros fins, sejam eles sociais ou económicos.
Perante este quadro da Oposição e da Comunicação Social, as coisas passam a ter um carácter próprio de agentes contaminados de “esquizofrenia”, pois não é fácil compreender que pessoas que vivem na Região, quando menos se espera , viram-se contra aqueles que são seus eleitos para se juntarem aos inimigos da Madeira, como são infelizmente ainda muitas “mentes” da República.
Por fim, é de lembrar e nunca esquecer que, passados 34 anos de Autonomia, a Oposição, e a Comunicação Social, que se tornou uma “caixa de ressonância” da mesma, não conseguiu nunca encontrar alternativas em pessoas ou em projectos capazes de um dia ser alternativa ao poder do PSD/Madeira.
Perante este quadro, vamos continuar a trabalhar com o apoio de todos os nossos quadros autárquicos e políticos sob a liderança inquestionável de ALBERTO JOÃO JARDIM para mais um mandato a partir de 2011, de Liberdade, de Autonomia, para que o desenvolvimento socioeconómico da Região prossiga a toda a velocidade".

Madeira Livre

A Festa da Herdade da Fundação Social-Democrata, realizada no passado domingo 25 de Julho, será o tema em destaque da edição nº 23 do Madeira Livre, mensário gratuito editado pelo PSD-Madeira e que se encontra disponível para ser distribuída no início da próxima semana.

Revista "Sábado": empresas madeirenses na "Furacão"

A revista Sábado numa das suas últimas edições (15 de Julho) refere num exclusivo o caso “Operação Furacão” confirmando o envolvimento de várias empresas, entre as quais algumas madeirenses. As referidas empresas estão a regularizar os montantes em dívida que foi apurado, mas parece que ninguém quer abordar o assunto para preservar a imagem das empresas acusadas de fraude.

Porto Santo: TVI recordou assassinato de professora

O assassinato de uma professora continental, que residia no Porto Santo, foi o tema principal hoje no programa da manhã da TVI, com a participação da mãe da vítima, Maria Lurdes Costa e do criminologista Barra da Costa. No programa, foi referido que o autor dos disparos que mataram a professora, foi condenado a 12 anos de pena, mas já se encontra em liberdade, e condenado a pagar 140 mil euros d e indemnização à mãe da professora, que até hoje não viu um tostão que fosse.

Desporto: Isinbayeva oferece apartamento ao primeiro treinador

Li no DN de Lisboa que "a campeã olímpica e recordista mundial do salto com vara reconhece a importância do técnico que a aconselhou aos 15 anos. A atleta russa Yelena Isinbayeva, bicampeã olímpica e recordista mundial do salto com vara, ofereceu um apartamento ao seu antigo treinador de ginástica artística, que a aconselhou a dedicar-se à modalidade que a tornou mundialmente famosa. De acordo com o semanário Argumenti i Fakti, a atleta passou recentemente alguns dias na sua cidade natal, Volvogrado, e, como costuma fazer, visitou a Escola Desportiva nº 1 de ginástica artística, onde treinou até aos 15 anos juntamente com a sua irmã Inna. Na escola, encontrou-se com o seu treinador desta modalidade, Alexandr Lisovoi, que lhe contou que tinha previsto mudar do modesto apartamento de 28 metros quadrados para um maior, porque a sua família é composta por quatro pessoas. "Dou-te um apartamento", disse Isinbayeva ao seu antigo treinador, dois dias mais tarde. Lisovoi pensou primeiro que se tratava de uma brincadeira, mas, quando percebeu que a atleta falava a sério, recusou a generosa oferta. "Fizeste mais por mim do que eu por ti", respondeu-lhe a recordista mundial, tratando de o convencer, o que veio a conseguir. Lisovoi tem previsto mudar-se para a sua nova casa em setembro e a festa de inauguração será no mês seguinte, naturalmente com Isinbayeva como convidada de honra. Quando, aos 15 anos, foi descartada como ginasta, Isinbayeva não foi abaixo, em parte graças ao apoio do seu treinador, que a ajudou a encontrar um novo caminho. Lisovoi tinha assistido pela televisão à actuação de uma saltadora com vara checa, e pensou que Yelena também deveria experimentar. Seis meses depois, Isinbayeva ganhava o seu primeiro título em Moscovo nos Jogos Internacionais Juvenis de 1998".
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BPI: estudos para guardar

Estudo do BPI sobre a sustentabilidade das contas públicas portuguesas - versão 5 (21 de Julho de 2010) - Face à 4.ª versão de 21 de Abril de 2010, nesta 5.ª versão do documento, de 22 de Junho de 2010, procedeu-se à actualização dos calendários previsíveis de implementação dos projectos de concessões rodoviárias e ferroviárias e à incorporação dos elementos relevantes da última versão Programa de Estabilidade e Crescimento 2010-2013. Aqui
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Estudo do BPI sobre a sustentabilidade das contas públicas portuguesas - versão 4 (21 de Abril de 2010) Face à 3.ª versão de 4 de Fevereiro de 2010, nesta 4.ª versão do documento, de 21 de Abril de 2010, procedeu-se à incorporação dos elementos relevantes constantes do Programa de Estabilidade e Crescimento 2010-2013 e à revisão de alguns aspectos metodológicos relativos às concessões rodoviárias e hospitalares para efeitos de apuramento da evolução da dívida pública consolidada. Esta versão incorpora, ainda, vários contributos de personalidades e instituições, que nos permitiram melhorar a análise realizada, e os quais desde já agradecemos. Aqui
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Estudo do BPI sobre a sustentabilidade das contas públicas portuguesas - versão 3 (6 de Fevereiro de 2010) - Face à 2.ª versão de 20 de Janeiro de 2010, nesta 3.ª versão do documento, de 4 de Fevereiro de 2010, procedeu-se à incorporação dos elementos relevantes constantes da Proposta de Orçamento de Estado para 2010, à eliminação dos fluxos relativos às concessões rodoviárias com lançamento suspenso e, ainda, no que respeita às Regiões Autónomas, à introdução de maior detalhe na explicação metodológica e à revisão da dívida consolidada da Região Autónoma dos Açores mediante inclusão da PPP do Hospital da Terceira e da SCUT Açores. Aqui
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Estudo do BPI sobre a sustentabilidade das contas públicas portuguesas - Versão 2 (20 de Janeiro de 2010) - Face à 1.ª versão, de 6 de Janeiro de 2010, nesta 2.ª versão do documento, de 20 de Janeiro de 2010, procedeu-se à incorporação das estimativas para 2009 e das projecções para 2010 e 2011 do Produto Interno Bruto e da Inflação publicadas no Boletim Económico de Inverno do Banco de Portugal e à introdução de maior detalhe em algumas explicações da metodologia adoptada e dos resultados obtidos no âmbito do trabalho desenvolvido. Aqui
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Estudo do BPI sobre a sustentabilidade das contas públicas portuguesas (6 de Janeiro de 2010) - O presente documento pretende resumir a abordagem metodológica e os resultados obtidos no estudo elaborado por equipas do Banco BPI denominado "Programa de Investimento Público e Grandes Obras em Portugal: Análise do impacto nas contas públicas". Aqui

O melhor do golfe

Worlds Top 10 Most Romantic Hotels

Ronaldo: Dolores Aveiro gere clã com pulso de ferro

Do Correio da Manhã: "A vida sempre foi madrasta para Dolores Aveiro. No entanto, nunca se deixou abater pelos infortúnios e hoje mantém os mesmos valores por que sempre se pautou. É nela que Cristiano Ronaldo e os irmãos se apoiam e é a ela que cabe a última palavra. Para o bem ou para o mal. O nascimento do filho de CR9 é exemplo disso. Dolores Aveiro foi das primeiras pessoas a saber que Cristiano Ronaldo ia ser pai. E foi também ela quem aconselhou o filho a, depois de se certificar da paternidade, garantir à misteriosa mãe um futuro condigno. Em todo este processo, Dolores Aveiro teve um papel decisivo. Tal como tem acontecido ao longo de toda a sua vida. Aos 56 anos, a mãe do craque é a verdadeira matriarca da família Aveiro. Venceu um cancro da mama e hoje gere com pulso de ferro o dia-a-dia de uma casa sempre cheia de filhos, netos e primos. Para quem a vida tem sido madrasta, Dolores Aveiro tem provado que a humildade é a sua maior característica. Nunca esquecendo as suas origens e um passado cheio de dificuldades, a mãe de Elma, Hugo, Katia e Cristiano Ronaldo continua a mesma pessoa de sempre. E é exactamente isso que garantem os conterrâneos.
CORAÇÃO GRANDE
Em Santo António, no Funchal, os elogios surgem à medida das palavras. "Ela sempre foi a base daquela família. O seu tempo foi dedicado por inteiro aos filhos e hoje as coisas parecem não ter mudado. Trabalhou muito por aqueles miúdos, apesar das dificuldades com que se deparou quase diariamente. Incutiu-lhes valores humanos muito preciosos e não deixou que o dinheiro os estragasse. Por tudo isso, ela merece toda a felicidade do Mundo", refere Fernanda Sousa, uma das moradoras do bairro onde os Aveiro viveram durante mais de 20 anos. Também Fernando Silva, que conhece há muitos anos este clã, deixa bem claro que Dolores nunca se deslumbrou com a vida que agora usufrui, proporcionada pelo filho mais novo, hoje considerado um dos melhores futebolistas do Mundo. "Foi sempre muito simpática e educada para todos nós. Os recursos financeiros que possui e a fama do Cristiano nunca lhe moldaram a forte personalidade", afirma. Na Madeira, foram muitos os que testemunharam a vida de luta árdua à qual Dolores nunca virou a cara. "Mesmo quando o marido [Dinis Aveiro] era vivo, foi sempre ela a base da família. A Dolores já não convive muito por aqui mas quando aparece é uma simpatia. E os filhos também são de trato fácil", adianta uma outra vizinha, Amália Ferreira".
Leia tudo aqui.

O ataque da baleia

quarta-feira, julho 28, 2010

Espanha: o blogue falhado da "República Insular das Selvagens"

Em Maio de 2009 foi criado um site intitulado REPUBLICA INSULAR DE LAS ISLAS SALVAJES que parece ter falhado, pois apenas teve um comentário inserido: o da "Fundación de la República Insular de las Islas Salvajes" que começa por referir que "yo, Don Felix Lamarca, ante la indiferencia de los Gobiernos de España y Portugal, fundo la REPÚBLICA INSULAR DE LAS ISLAS SALVAJES y me autoproclamo presidente provisional de esta república cuyo territorio corresponde al Archipiélago de las Islas Salvajes situado al norte de las islas Canarias y al sur de Madeira. Lo hago con el objetivo de dotar a este territorio del progreso y la posición que se merece y de los que ha sido privado por la inoperancia de sus anteriores gestores". Os quatro comentários publicados devem ter desanimado o mentor do blogue

Espanha: outra vez a polémica com as Selvagens?

Li um texto de 27 de Julho publicado no ABC. Intitulado "Las Islas Salvajes, ¿españolas o portuguesas?" o texto refere que "este recóndito lugar del océano ha protagonizado uno de los conflictos «fronterizos» menos conocido y a la vez más espinoso de la historia de España. En nuestro habitual repaso a las historias más jugosas de la blogosfera, hoy llegamos hasta la bitácora "Fronteras", en la que podemos leer un interesante artículo con abundante y completa información sobre las islas Salvajes, un pequeño archipiélago del océano Atlántico que enfrenta desde hace siglos a España y Portugal. Hablamos de un conjunto de tres islas y doce islotes situado entre Madeira y las Canarias con una extensión de 2,73 kilómetros cuadrados. Más allá de su valor natural, -posee hasta 50 especies propias de fauna y flora- que justifican su declaración como reserva de la biosfera, este recóndito lugar del océano ha protagonizado uno de los conflictos "fronterizos" menos conocidos, y a la vez más espinosos en la historia de España con otro país, por encima de "perejiles" y otras hierbas. Aunque ya aparecían en algunos mapas del siglo XIV, el primero en bautizarlas con este nombre fue el navegante portugués Diogo Gomes en el siglo siguiente. Desde entonces y durante mucho tiempo después, fueron visitadas intermitentemente por portugueses y españoles, que las consideraban como suyas, a pesar de no asentarse de forma definitiva debido a su aislamiento e inhabitabilidad. Tras varios intentos infructuosos por ambas partes para tratar de legitimizar el territorio, en 1939 y aprovechando la triste y delicada situación que atravesaba nuestro país tras la guerra civil, la nación lusa consiguió que un organismo internacional emitiera un dictamen en su favor que España nunca ha llegado a reconocer. Hasta 1971 las islas Salvajes fueron propiedad del banquero portugués Luis Rocha que las vendió por un "módico" precio al estado, que rápidamente las convirtió en reserva natural y empezó a protegerlas militarmente. Pero las dispustas seguían; cuatro años más tarde, en 1975, aprovechando las convulsiones que agitaban Portugal, unos pescadores canarios desembarcaron en la isla más grande y clavaron una bandera española. Posteriormente, diplomáticos portugueses han protestado por la violación de su espacio aéreo por parte de la Fuerza Aérea Española. Fue en 1997, cuando a regañadientes y como resultado de las negociaciones para su integración total en la estructura de la OTAN, el gobierno de nuestro país reconoció los derechos "en superficie" del país vecino sobre el archipiélago. Precisamente el verdadero problema que esconden estas islas no es la tierra, que como hemos dicho, es prácticamente inhabitable, sino todo el agua que la rodea, miles de kilómetros cuadrados de mar y su posible explotación en forma de caladeros, plataformas petrolíferas, etc. La legislación marítima internacional dice que un país soberano de cualquier trozo de tierra que sobresalga del mar, posee también la soberanía de las doce millas de agua que lo rodean. Si el peñasco en cuestión está habitado, además le corresponden otras 188 millas, hasta completar las 200 millas de lo que se conoce como Zona Económica Exclusiva (ZEE). Pero, ¿están las islas Salvajes realmente habitadas? Según el país luso, sí; porque mantiene un retén de vigilantes en la zona que suele sustituirse cada tres semanas y además argumenta que no puede vivir más gente en la zona por tratarse de una reserva natural. Para España, por el contrario, no existe habitabilidad pues la presencia humana es muy reciente y poco constante. De forma adicional, otros documentos históricos también prueban la soberanía y explotación económica española. Estas diferencias en la interpretación de la ley cambian por completo las fronteras ZEE de las Canarias y Madeira en más de 150 kilómetros". Um trabalho que remete para este texto intitulado "Las Islas Salvajes, la disputa más larga", da autoria de Diego González.

Espanha: cortes orçamentais de Madrid "lixam" várias obras nas Comunidades Autónomas

Diz o ABC que "el ministro de Fomento, José Blanco, ha detallado esta mañana en el Congreso el listado con las rescisiones de los contratos de obra pública para afrontar el recorte en inversión de 6.400 millones de euros durante los dos próximos años. Una de cada cinco obras en marcha se verá afectada por el «tijeretazo», ya que se le rescindirá o «reprogramará» el contrato. Castilla y León y Cataluña son, por el número de obras rescindidas, las comunidades autónomas más afectadas por el tijeretazo presupuestario del ministerio de José Blanco. En el caso de la primera, se paralizan los proyectos de la variante de Aranda de Duero de la autovía A-11, la circunvalación de Burgos y dos tramos de la A-73, mientras que en la comunidad catalana se rescinden tramos de las autovías A-2, A-14 y A-27 y un enlace de la autopista AP-7. Cantabria y Aragón, por otro lado, son porcentualmente las más castigadas, con una suspensión del 22% y el 12% de sus contratos de obra nueva, respectivamente. En la comunidad cántabra se rescindirán tramos de las autovías A-11 y A-73. En cuanto la polémica construcción del AVE Palencia-Santander, una de las reclamaciones del presidente cántabro Miguel Ángel Revilla, se tratará de trasladar al Plan Extraordinario de Infraestructuras los tramos que atraviesan Amusco, Marcilla de Campos y Villaprovedo. Las obras de infraestructura en marcha en las que se rescinde el contrato son las siguientes, comunidad a comunidad: Canarias. No se rescinde ninguna obra; Islas Baleares. No se rescinde contrato alguno, de los 22 de obra nueva (as demais comunidades pode ler na notícia original). Leia aqui a notícia da Presidência do Governo espanhol.

Espanha: El Consejo de Política Fiscal aprueba los objetivos de estabilidad presupuestaria de cada autonomía para el periodo 2011-2013

"El Consejo de Política Fiscal y Financiera (CPFF) ha informado favorablemente, en la reunión celebrada hoy, la propuesta del Ministerio de Economía y Hacienda sobre el objetivo de estabilidad presupuestaria para cada una de las comunidades autónomas durante el periodo 2011-2013.
• Podrán incurrir en un déficit del 1,3% en 2011 y 2012; y del 1,1% en 2013, siempre que presenten o actualicen sus planes económico-financieros de reequilibrio.
En función de la misma, y sin considerar el efecto de las previsiones de liquidación del sistema de financiación a favor del Estado, cada comunidad autónoma podrá incurrir en un déficit equivalente al 1,3% de su PIB regional durante 2011 y 2012; y al 1,1% en 2013, en coherencia con el objetivo establecido para el conjunto de las comunidades autónomas en el acuerdo de Consejo de Ministros del pasado 16 de junio. Si a dicha senda de consolidación se le incorporara el efecto de la liquidación del sistema de financiación autonómica el déficit máximo en 2011 pasaría a ser del 3,3% del PIB. Estos objetivos de estabilidad presupuestaria están condicionados a que las comunidades autónomas presenten o actualicen sus preceptivos planes económico financieros de reequilibrio, y a que las medidas incluidas en éstos sean declaradas idóneas por el Consejo de Política Fiscal y Financiera. En el caso de que alguna comunidad autónoma no cumpliera este requisito, su objetivo de estabilidad presupuestaria se ajustaría a los límites de déficit estipulados en el artículo 3 de la Ley Orgánica 5/2001, complementaria a la Ley General Presupuestaria: 0,75% del PIB regional en 2011 y equilibrio presupuestario en los ejercicios de 2012 y 2013. Dada la necesidad de garantizar el estricto cumplimiento de la senda de consolidación fiscal hasta 2013, en el marco del Procedimiento de Déficit Excesivo y del Programa de Estabilidad y Crecimiento, los importes máximos contemplados en la propuesta aprobada hoy no podrán verse superados por el déficit excepcional derivado de los programas de inversiones productivas, lo que se tendrá en cuenta a la hora de autorizar dichos programas. En su reunión de hoy, el Ministerio de Economía y Hacienda también ha informado al Consejo de Política Fiscal y Financiera sobre el límite máximo de gasto no financiero del Estado para el ejercicio de 2011, que fue aprobado por acuerdo de Consejo de Ministros el pasado 16 de junio y ratificado por el Parlamento el pasado 21 de julio. Dicho acuerdo establece un límite máximo de gasto no financiero del Estado en términos homogéneos de 122.256 millones de euros, lo que supone una disminución del 7,7% respecto al año 2010" (fonte: Palacio de La Moncloa, Presidência do Conselho de Ministros)

Espanha: Madrid impõe novas regras financeiras às Comunidades Autónomas

Escrevem os jornalistas do ABC, A. Fernandez e M. Veloso que “todas la comunidades autónomas tendrá que apretarse el cinturón para mantener su techo de déficit en el 1,3% del PIB para 2011, según ha estipulado el Ministerio de Economía. Un recorte importante si se tiene en cuenta que, para 2010, el límite fijado por el Gobierno se establecía en el 2,5%. El Consejo de Política Fiscal y Financiera (CPFF) acordó ayer que este objetivo de estabilidad presupuestaria está condicionado a que las comunidades autónomas presenten o actualicen sus planes económicos financieros y a que las medidas incluidas en éstos sean declaradas idóneas por el CPFF. La ministra de Economía, Elena Salgado, se mostró satisfecha con el resultado de la reunión. Sin embargo, no todos los consejeros de hacienda regionales compartieron el entusiasmo de la vicepresidenta segunda del Gobierno. En declaraciones posteriores a la reunión, los titulares de la Comunidad de Madrid, Antonio Beteta, y de la Comunidad Valenciana, Gerardo Camps Devesa, lamentaron la falta de soluciones por parte del equipo económico del Gobierno. Una petición en la que coincidieron todos los dirigentes regionales. En palabras de Beteta, «el Gobierno ha hecho un ejercicio de fariseismo al no poner encima de la mesa ninguna medida concreta para reducir el déficit». Más aún si se tiene en cuenta que el coste de «las exigencias de la Comisión Europea el recorte de 20.000 millones de déficit recae sobre las cuentas autonómicas». Una crítica a la que Elena Salgado respondió con una referencia al decreto ley que firmó el Ejecutivo en el mes de mayo y que contenía medidas de ajuste (como el recorte de los salarios a empleados públicos, la reducción en el coste de los medicamentos y en el gasto en dependencia) que incumbía directamente a los gobiernos autonómicos por lo que pidió coherencia, sobre todo, a las comunidades gobernadas por el PP. La ministra Salgado aprovechó además la oportunidad para anunciar la celebración de un seminario en el mes de noviembre donde los representantes regionales podrán analizar junto al Gobierno en qué medida afectan los cambios que se introduzcan en el Consejo Europeo que se prevé en el mes de octubre, y que podría alterar la forma de presentar los presupuestos en todas las administraciones públicas. Sobre la referencia que se toma a la hora de determinar el techo de déficit de las comunidades (el PIB regional), la titular de hacienda andaluza, Carmen Martínez Aguayo, pretendía entablar un debate, ya que considera que no se ajusta a las necesidades de cada territorio. En este sentido, el Gobierno no descarta que que se pueda modular el déficit, por ejemplo, de acuerdo al grado de endeudamiento,pero no para el próximo ejercicio. La ministra de Economía hizo hincapié en el compromiso de todas las regiones por «arrimar el hombro» para salir de la complicada situación que vive España y recordó que el objetivo de estabilidad común «es siempre importante y este año lo es todavía mucho más».
Subasta con éxito
Y mientras se cerraba ese acuerdo para el techo de gasto de las comunidades autónomas, el gabinete económico recibía las buenas noticias que para España llegaban desde los mercadados de deuda. El Tesoro público consiguió colocar ayer 3.428 millones de euros en letras a tres y 6 meses, rozando el máximo previsto por el emisor, que se había fijado en 4.000 millones. A pesar de no alcanzar ese objetivo, lo satisfactorio fue la rebaja en el rendimiento ofrecido a los inversores. Los títulos que vencen a los tres meses se adjudicaron a un tipo de interés marginal del 0,69%, frente al 0,95% ofrecido en la anterior subasta de este tipo de letras; en los que vencen al medio año, fue del 1,17%, mientras que en la anterior emisión había sido de 1,65%. Con esta subasta, la última de julio, el Estado cierra un mes en el que se jugaba mucho en este mercado. Aunque las operaciones no empezaron muy bien -las emisiones de la primera quincena mantuvieron el ritmo ascendente de los meses anteriores en los rendimientos ofrecidos-, las dos últimas subastas tuvieron un mejor comportamiento de la demanda y, sobre todo, permitieron colocar los títulos a un menor precio. De esta forma, los rendimientos a pagar no se dispararon. Según fuentes del Ministerio de Economía, esa menor exigencia de los inversores, que ya se venía viviendo en las dos últimas semanas, ha sido corroborada por la publicación de los test de estrés. De hecho, la prima de riesgo cayó ayer a niveles del 20 de mayo. El diferencial entre el bono español a diez años y el alemán, referente en Europa, descendió hasta los 139 puntos básicos, después de alcanzar los 220 durante el mes de junio, cuando las dudas sobre la solvencia española hicieron saltar todas las alarmas".

Espanha: crise afasta espanhóis das autonomias regionais!

Segundo o jornalista M. Calleja do ABC, “la mayoría de los ciudadanos, el 67,6 por ciento, se pronuncian en contra de incrementar el poder de las Comunidades, según el CIS. Hay algo que los ciudadanos no suelen perdonar cuando hay crisis y los cinturones se aprietan más de lo habitual: el despilfarro de las administraciones públicas. La falta de respuestas ante la crisis y la carestía del modelo autonómico, con competencias duplicadas y cargos públicos multiplicados, ha producido un distanciamiento de los españoles hacia el Estado de las Autonomías, algo muy pronunciado entre los votantes del PP pero también visible entre los del PSOE, según se observa en el último barómetro autonómico del Centro de Investigaciones Sociológicas (CIS), que se realizó en el primer trimestre de este año pero que acaba de hacerse público. Ahora que el centro de la tensión política se sitúa de nuevo en la cuestión autonómica, el CIS refleja una evolución ligeramente crítica hacia el funcionamiento del Estado de las Autonomías, respecto a su anterior estudio regional, realizado en 2005. Los votantes del PP muestran, primero, una intensa conciencia nacional, y así el 88,4 por ciento afirma que España es su país o la nación de la que se siente miembro. El electorado del PSOE también expresa esa conciencia, pero se queda en el 75 por ciento. En cambio, solo tres de cada 10 votantes de CiU optan por esas respuestas y prefieren de forma mayoritario hablar de España como «Estado». El 95,3 por ciento de los simpatizantes populares se sienten orgullosos de ser españoles, frente al 89,9 por ciento de los socialistas.
El electorado del PP se muestra bastante crítico y poco satisfecho con algunos rasgos del Estado autonómico y proclive a corregir sus «excesos». Así, ocho de cada 10 votantes del PP (80,5 por ciento) afirman que no quieren «mayor autonomía» de las Comunidades. Entre todos los españoles, el 67,6 por ciento se decanta en contra de incrementar los poderes autonómicos. Tan solo el 16,6 por ciento de los españoles prefieren una «mayor autonomía». Únicamente en Cataluña y País Vasco los ciudadanos piden de forma mayoritaria más autogobierno. En Galicia, sin embargo, los partidarios de una «menor autonomía» doblan a los favorables a una «mayor autonomía». Al examinar si la creación y desarrollo de las Comunidades Autónomas es «más bien positivo», «más bien negativo» o «ni positivo ni negativo», hay más electores del PP (39,2 por ciento) que lo consideran «más bien negativo», frente a los que lo ven «más bien positivo» (36,2 por ciento). En el barómetro autonómico anterior, el de 2005, creían que era «más bien positivo» el 59,3 por ciento de los electores del PP, 23 puntos más que ahora, mientras que respondían «más bien negativo» un 25,2 por ciento de estos votantes, 14 puntos menos que ahora. También en el electorado del PSOE se ha seguido la misma evolución: el 21 por ciento responde ahora que el desarrollo de las Comunidades ha sido «más bien negativo», 10 puntos más que hace cinco años. La mayoría (55,4 por ciento) opta por la visión positiva, aunque hace cinco años era el 76,5 por ciento. Entre las razones que explican estos juicios negativos se citan el incremento del gasto público, el aumento de la burocracia y el «mal funcionamiento» de las Comunidades, algo que se relaciona con la crisis. La opinión crítica respecto al Estado de las Autonomías se ve en otras preguntas. El 62,9 por ciento de los electores del PP están muy o bastante de acuerdo en que las Comunidades han contribuido al desarrollo de los separatismos, 4 puntos más que en 2005. En el PSOE también gana esa posición, con un 44,9 por ciento, 6 puntos más que cinco años antes. En cuanto al funcionamiento del Estado autonómico, el 25,4 por ciento de los votantes del PP dicen que está «bien» o «muy bien», 20 puntos menos que en 2005. Un 26,1 por ciento responde que funciona «mal» o muy mal», 14 puntos más que hace cinco años. En el electorado del PSOE, un 39,3 por ciento dice que funciona «bien» o «muy bien» (en 2005 era el 56,4 por ciento) y un 11,6 por ciento responde que «mal» o «muy mal» (antes era el 5,9 por ciento). El resto se queda en «regular».

Catalunha: eliminar 4 províncias para poupar

Diz o espanhol Publico que "el Parlament de Catalunya ha aprobado este martes con los votos a favor de PSC,ERC e ICV-EUiA, y los votos en contra de CiU, PP y el Grupo Mixto, la nueva estructura territorial de Catalunya que supondrá la división del territorio en siete veguerías que sustituirán a las cuatro provincias actuales. La aplicación completa de la ley no será inmediata ya que es necesario llevar a cabo la modificación de leyes orgánicas, algo que sólo pueden hacer la Cortes. En una primera fase se crearán cuatro veguerías: Barcelona, Tarragona, Lleida y Girona, que reemplazarán a las actuales provincias, y tras las modificaciones necesarias en las Cortes, estas veguerías se subdividirán para crear tres más: Catalunya Central, Terres de l'Ebre y Alt Pirineu i Aran. El conseller de Gobernación y Administraciones Públicas, Jordi Ausàs, ha afirmado que la aprobación de la ley es un "hito histórico" para el autogobierno de Catalunya, y pese que ha considerado necesaria la cooperación con el Estado para aplicarla, ha manifestado que representa "un acto de soberanía y la confrontación del modelo territorial del catalanismo político con el modelo centralizador de las provincias". Montilla ya apuntó en el momento de dar el visto bueno a la norma que el proyecto es "una reivindicación histórica del catalanismo" y "un gran paso en el desarrollo del Estatut". Este proyecto haya tenido un tortuoso camino de elaboración y maduración en el seno del tripartito".

Espanha: "ABC" converte-se em semi-gratuito

Li no El Mundo que "Vocento parece dispuesto a cualquier cosa para aparentar que se recorta la diferencia entre 'ABC' y EL MUNDO. Incluso a convertir su diario generalista en un semigratuito con tendencia a convertirse en gratuito. Por un lado, la venta en quiosco representa cada vez un porcentaje menor en su difusión total. Según los datos del último informe de OJD, la venta al número representa para 'ABC' apenas la mitad de su difusión: el 50,7%. Pero la obsesión de Vocento por inflar los datos de su principal cabecera ha llevado al grupo al extremo de que cada vez un porcentaje mayor de sus ejemplares se entregan gratuitamente junto a una cabecera regional. Especialmente los domingos. En junio, casi la mitad (43,7%) de sus ejemplares entregados en quiosco y más de la mitad de los entregados a domicilio (63%) acompañaron a otra cabecera principal sin incremento de precio. Si descontamos los ejemplares regalados según el criterio anterior y la venta en bloque, apenas un 47% de los ejemplares de ABC difundidos los domingos de junio fueron adquiridos por compradores que tomaron la decisión de hacerlo. Si extendemos este cálculo al mes completo, sólo uno de cada dos ejemplares entregados fueron efectivamente comprados de forma individual e intencionada. En cifras, 138.556 de los 316.790 ejemplares vendidos cada domingo fueron entregados gratis junto a otra cabecera. Una cifra desorbitada y sin comparación con el resto de diarios. Según los datos de OJD, 'ABC' habría regalado más de medio millón de periódicos (554.224) sólo en junio. Es decir, 18.474 de media diaria. En el total de todo junio, 'ABC' regaló un millón y medio de periódicos. Pero la estrategia de Vocento para engordar los datos de su principal cabecera tiene visos de seguir en aumento. Según filtraciones a publicaciones del sector, este grupo tiene previsto incrementar esta tendencia en otoño. Esas informaciones sugieren que regalará otros dos millones y medio de periódicos al mes, lo que supondría entregar 33.000 copias diarias junto a cabeceras regionales para dar la falsa impresión de que se acerca a EL MUNDO".

Espanha: Madrid "aperta" o cerco às Comunidades Autónomas

Segundo o El Mundo, "el Gobierno ha rechazado la posibilidad de dar más tiempo a las comunidades autónomas para que devuelvan al Gobierno los anticipos a cuenta que recibieron en 2008 y 2009, tal y como pidieron algunas regiones durante la celebración del último Consejo de Política Fiscal y Financiera (CPFF). Las comunidades adeudan un total de 5.700 millones de los anticipos recibidos en el año 2008 y casi 20.000 del año 2009, cantidades que tendrán que devolver en un periodo de cinco años, tras el acuerdo de uno de los CPFF del año pasado. La vicepresidenta segunda y ministra de Economía y Hacienda, Elena Salgado, admitió que, durante el turno de ruegos y preguntas de la reunión algunas comunidades solicitaron al Gobierno que este tiempo se ampliara a diez años, petición que el Gobierno rechazó porque, a su parecer, "no hay razones para cambiar la Ley vigente". En este sentido, la vicepresidenta económica recordó que la propuesta del año pasado, que ampliaba de cuatro a cinco años el periodo para hacer frente a los pagos, fue firmada y aprobada por todas las comunidades, que ya eran "perfectamente conscientes" de las dificultades presupuestarias. Además, recordó que el periodo de cinco años ya está contemplado en el objetivo de estabilidad presupuestaria que ha planteado el Gobierno, por lo que no hay razones para cambiar la Ley por una petición que no ha sido general, sino que ha sido planteada por tres o cuatro comunidades.
Reducción del deficit
Por otra parte, las comunidades autónomas han apoyado unánimemente en el Consejo, con la única abstención de Ceuta, la reducción del déficit hasta 1,3% el próximo año, aunque han pedido al Gobierno que ponga en marcha medidas que garanticen el cumplimiento de este objetivo de estabilidad presupuestaria. A la salida de la reunión, las comunidades del PSOE han reconocido la necesidad de realizar este esfuerzo adicional y han valorado el impacto que tendrá el acuerdo alcanzado para que la economía española transmita confianza en los mercados internacionales. Sin embargo, los consejeros de las comunidades 'populares', aunque han apoyado la medida, han criticado la falta de concreción del Gobierno y han censurado que el Ejecutivo no haya aprovechado el encuentro para trasladarles las entregas a cuenta del próximo año, con las que ya podrán elaborar sus presupuestos. Salgado se ha comprometido a hacerles llegar estos datos antes del próximo jueves a las tres de la tarde
".

Publicidade: "Modelo-Continente" lidera em Junho

Os dados da MediaMonitor mostram que o Modelo Continente foi em Junho quem mais investiu em publicidade nos meios tradicionais. Em Junho de 2010, os anunciantes portugueses colocaram cerca de 2,8 milhões de inserções publicitárias nos cinco principais meios above the line (televisão, rádio, imprensa, cinema e outdoor). Este valor representou uma subida mensal de 6.8% mas uma descida homóloga de 13.9%. É de salientar que o período de recolha da informação relativa a Junho de 2010 não está ainda concluído para todos os meios (ver nota da situação verificada em Junho). O Modelo Continente sobe à liderança da tabela dos maiores investidores em publicidade, algo que já não ocorria desde Fevereiro. Em Junho foi responsável por um share of voice de 4.5% face ao total do mercado publicitário e de 11.4% relativamente ao total dos 20 maiores anunciantes do mês. A Unilever mantém-se em segundo, com um share of voice de 3.8% face ao total do mercado publicitário e de9.7% face ao total dos 20 mais. A Procter & Gamble sobe para terceiro, responsável por 2.9% do investimento publicitário total e por 7.5% do colocado pelos 20 maiores anunciantes de Junho.

No seu conjunto, os 20 maiores anunciantes colocaram 39.0% do valor publicitário registado em Junho de 2010, em preços de tabela. Entre os 20 maiores investidores publicitários, encontramos 7 empresas da área do grande consumo, 5 das telecomunicações, 2 bancos, 2 do sector automóvel, 2 das bebidas e 2 de outros sectores. Os maiores investidores privilegiaram, mais do que a média, a televisão - para onde canalizaram 89.0% dos seus budgets. À imprensa atribuíram 4.3%, para o outdoor dirigiram 3.7%, à rádio 2.2% e ao cinema 0.8%. De Janeiro a Junho de 2010, a maior fatia do investido a preços de tabela foi dirigida à televisão, com 74.5%. A imprensa captou 15.1% dos montantes totais, cabendo 10.5% aos restantes meios analisados pela MediaMonitor.Esta análise foi realizada com recurso ao software MMW/Admonitor da MediaMonitor, para o período compreendido entre 1 e 30 de Junho de 2010 (fonte: Marktest.com, Julho de 2010)

O “Estado da Nação” chumba no exame dos portugueses

Segundo o novo índice criado pela Fundação Vox Populi, os portugueses chumbaram o Estado da Nação. A Fundação Vox Populi apresentou há dias o Índice Vox Populi que mede a forma como os portugueses avaliam o estado da nação. Uma outra forma de ler os números relativos a essa avaliação consiste em calcular a nota média, numa escala de 0 a 20 valores, que os inquiridos atribuem aos vários indicadores que constituem o índice. Poderemos, desta maneira, e depois de calcular a média final, ficar a saber se essa avaliação final será positiva ou negativa, e concluir se o estado do país "passa" ou "reprova" no exame dos seus cidadãos. No exercício que fizemos, foi como se pedíssemos aos portugueses que atribuíssem uma nota de 0 a 20 valores a cada um dos 14 itens considerados. É como se estivessem a atribuir classificações a diferentes disciplinas de um mesmo programa curricular. Deste grande júri de portugueses, nós eliminámos aqueles elementos que se não se pronunciam (trata-se do "não sabe/não responde" dos inquéritos), e eliminámos também aqueles que se refugiam na nota 10, pois sabemos nós, por experiência, que o facto de atribuir essa nota, revela menos interesse em classificar, ou é uma forma dos entrevistados "esconderem" a verdadeira opinião. Ao valor médio final obtido por cada item, chamámos nós a "nota expressiva", por ter sido atribuída por aqueles que de forma mais crítica (positiva ou negativa) exprimiram a sua opinião. Por outro lado, e para dar maior consistência aos resultados, nós incluímos na análise o conjunto das duas vagas (primeiro e segundo trimestre). Trata-se, pois de um resultado médio do primeiro semestre de 2010, com a vantagem de se basear numa amostra alargada e, por causa disso, geradora de uma menor margem de erro amostral. Os resultados finais obtidos foram estes:

Feitas as contas, os resultados são reveladores: nas 14 disciplinas que constituem o "currículo" do estado da nação, os portugueses só atribuem nota positiva a 3 que são: "A imagem de Portugal no Mundo" , "O desempenho dos jornalistas" e a "Qualidade de vida". Ficando" O ambiente", com 9,4 valores, muito próximo da nota positiva. Não deixam de ser curiosos estes dados: os portugueses acham que a imagem do país lá fora é boa, que não estão mal de qualidade de vida (por enquanto, acrescentamos nós!), e acham que os jornalistas (e a comunicação social) têm um bom desempenho, que é quase o mesmo que dizer que consideram que os mensageiros não são os culpados das más notícias. Algumas "disciplinas" recebem notas extremamente negativas a denunciar que o desempenho do aluno (Portugal), nestas matérias, é particularmente fraco. São os casos da "Justiça" e da "Corrupção". "A conflitualidade no mundo" - quase lhe chamaríamos disciplina extracurricular, dado que é um assunto externo mas que afecta o nosso ânimo - recebe também uma nota muito má. Finalmente, a nota da "Economia nacional", que surge em penúltimo lugar com 3,1 valores, reflecte a crise que enfrentamos . Calculada a média final, usando factores de ponderação relacionados com a preocupação atribuída a cada item, Portugal recebe dos seus habitantes uma miserável média final de 7,2 valores. Que não lhe dá acesso ao ensino superior, e que nos vai obrigar a repetir alguma cadeiras e a ter de trabalhar muito e bem para subir a nota (fonte: Marktest.com, Julho de 2010)

3 milhões de portugueses no Facebook

Facebook a partir dos seus lares. O estudo sobre redes sociais que a Marktest está a apresentar com base no Netpanel mostra que, nos primeiros seis meses de 2010, o Facebook liderou em todos os principais indicadores quando analisados os sites sociais. Foram 3025 mil os residentes no Continente com 4 e mais anos que acederam a partir dos seus lares ao site do Facebook, um número que representa 73.5% dos internautas nacionais e 87.7% daqueles que navegaram em suas casas neste período. Mas nem sempre foi o Facebook o líder entre os sites sociais. A preferência dos portugueses por este site veio a tomar fôlego em Outubro de 2009, quando o site liderou em tempo dedicado, ultrapassando o Hi5, que liderava até aí. Mas esta primazia apenas se consolidou em Janeiro de 2010, quando passou também a liderar em número de utilizadores únicos e em páginas visitadas. Entre Junho de 2009 e Junho de 2010, o Facebook quase quadruplicou o número de utilizadores únicos e aumentou mais de vinte vezes o número de páginas visitadas e o tempo de acesso. O Hi5, pelo seu lado, assistiu a uma quebra nestes três indicadores, baixando 28.5% no número de utilizadores únicos, 63.8% nas páginas visitadas e 62.1% no tempo de acesso entre aqueles dois momentos.
Considerando os dados globais do primeiro semestre do ano, o Facebook foi responsável por 68.8% das páginas visitadas em redes sociais e por 76.8% do tempo que lhes foi dedicado no período. Os seus 3025 mil visitantes visualizaram 3,3 mil milhões de páginas e dedicaram-lhe 36,6 milhões de horas, uma média de mais de 12 horas por utilizador. O Hi5 ocupou a segunda posição, com 2 233 mil utilizadores únicos, que visitaram 972 milhões de páginas por 6,5 milhões de horas. O Flickr ocupou a terceira posição em utilizadores únicos, com 1 055 mil, mas foi o Tagged que ocupou esse lugar em páginas visitadas (123 milhões) e tempo despendido (864 mil horas). (fonte: Marktest.com, Julho de 2010)

Alberto JoãoJardim: "O problema dos Portugueses é o poder conjuntural dos situacionistas do sistema político"

"Toda a gente me ouviu sempre defender a necessidade urgente de uma revisão constitucional. Toda a gente tem a noção do que poderá suceder ao País, do que poderá suceder em casa de cada Família, do que poderá suceder às nossas próprias Liberdades cívicas, se a «classe política» que neste momento temos, prolongar a agonia do sistema político que tristemente suportamos, e não o alterar com certa urgência. Mas também disse sempre, que uma revisão constitucional, sendo uma coisa muito séria e de extrema necessidade responsável, não podia andar a ser esgrimida à luz de mero episódio de confronto partidário. Apelei sempre para o bom-senso de não fazer da revisão constitucional uma bandeira partidária, antes se procurando, com a maior discrição, formar as maiorias necessárias e os acordos imprescindíveis. E só depois tornando público, para juízo colectivo, aquilo que foi possível acertar no sentido de uma inadiável mudança de fundo, nesta situação gravíssima que Portugal atravessa e donde, a continuar assim, não esperem qualquer saída.
Se a revisão constitucional se torna bandeira partidária, ela não acontecerá. Portugal pagará um preço tal, de que as pessoas ainda não se aperceberam. Mas há quem nada disto entenda, vivendo mais para a pose política do que para a substância, e se espalhando em sugestões de um absurdo estrondoso. Não basta mostrar trabalho de casa, se ninguém o valorizar pela metodologia ensaiada e pelos respectivos conteúdos. O problema dos Portugueses é o poder conjuntural dos situacionistas do sistema político e as suas concepções políticas inadequadas. Fico na dúvida se o situacionismo de facto quer a revisão constitucional, ou se não estamos perante cenários fabricados para que, tragicamente para os Portugueses, ela acabe por não se concretizar.
E como madeirense, autonomista e social-democrata, não admito que visões jacobinas e provincianas se atrevam a pôr em causa a vontade do Parlamento eleito pelo Povo Madeirense, expressa sempre num quadro de Unidade Nacional. Como se fosse possível, na Europa democrática do século XXI, alguns, só por estarem em Lisboa, se atreverem a fazer imposições a outros. Outros, nós, Madeirenses
" (crónica de Alberto João Jardim na rubrica "Palavras Assinadas", esta semana na TVI24)