O concelho de Sintra volta a liderar as novas infeções por Covid-19 e é seguido de perto pelo concelho de Lisboa. Juntos perfazem 45% dos casos de infeção nas últimas 24 horas. Dados são o resultado da comparação direta dos dois últimos relatórios diários da DGS (Jornal Económico, infografia de Mário Malhão)
terça-feira, junho 30, 2020
Nota: tempestades sem ondas....
Há
coisas que me irritam, porque continuam a meter partidos onde não eles não se
devem meter. O mal foi tudo o que se passou antes das eleições regionais e um
alegado acordo de "cavalheiros" sobre o esquartejar da saúde regional
e consequente distribuição de lugares a pessoas insatisfeitas que acreditaram
que o PS ganharia as eleições regionais. Não questiono a legitimidade das
ambições pessoais, porque isso é assunto pessoal e desconfio sempre das pessoas
que não são ambiciosas, algo que é naturalmente humano. Mas os caminhos
escolhidos e os métodos adoptados é que foram francamente um absurdo
insultuoso.
Poderia
retomar essas histórias, factuais, mas não faço, histórias viagens, reuniões,
protagonistas, pretensos acordos, sondagens abusivamente realizadas em
serviços, antes das eleições, tentativas de avaliação das reações de
profissionais a nomes atirados ao "acaso" como alegados chefes
futuros, pessoas que nunca tiveram qualquer envolvimento político-partidário
activo ou efectivo, mas que de repente passaram a marcar presença em reuniões
partidárias dedicadas ao tema da saúde, estimuladas sabe-se lá pelo quê, etc.
Mas à
cautela, não fosse o "diabo tecê-las", os mentores precaveram-se e
até criaram ligações a todos os partidos potencialmente participantes de uma
solução governativa pós-eleições regionais de 2019 - PS, PSD e CDS.
Agora,
por encomenda de algum deles, andam a tentar vender uma tempestade onde nem
existem ondas. O problema é simples e nem falo na patifaria, diria na rasteira,
que fizeram a FG, processo que um dia espero seja revelada toda a verdade,
comprovando como foi usada para que alguém atingisse a
"inevitabilidade" de um convite com o qual sempre sonhou,
"forçando-o" a uma decisão com a qual sempre sonhou e que na realidade
sempre desejou para si. Falhou, merecidamente! Porque a falsidade, a
deslealdade, a mentira e a hipocrisia não podem ser premiadas numa política já
tão carecida de seriedade e de ética.
A
saúde não é um bolo que se parte em fatias. Por isso esta submissão partidária
idiota e irritante de uns em relação a outros, tudo por causa do perfume do
poder, que o incapacita quer de acabar de uma vez por todas com estas
sacanagens de bastidores, quer de explicar às pessoas, limpinho,
limpinho, o que realmente se passou, ao que me consta desde escolhas marcadas
por alegada ilegalidade decorrente apenas, ao que me contaram, da falta de
currículo profissional legalmente exigido. Sem esquecer o espectro de uma
ameaça da Ordem dos Médicos, que estava pronta a avançar, de retirada da
idoneidade ao serviço, com tudo o que de escandaloso e grave daí resultaria. Ou
seja, em vez de andarem alguns jornais a alimentarem pretensas divergências,
ainda por cima generalizando a confundindo uma árvore com a floresta (julgo que
existem 32 direcções de especialidades clínicas no SESARAM…), melhor seria que,
de uma vez por todas, fizessem a cronologia de tudo o que se passou e acabassem
com qualquer veleidade, repito, quanto ao alimentar de pretensas polémicas fabricadas,
que têm rosto, propósitos e agenda pessoal. Até acredito que era capaz de
desvendar a origem e as intenções subjacentes a tudo isto... Fico-me por aqui, porque
recuso ser envolvido ou "legitimar" uma pretensa polémica.
Aproveito
para insistir no desafio que uma vez aqui deixei: alterem a legislação (não sei
se isso é possível ou se impera a legislação nacional…), sejam inovadores se
necessário for, e assegurem que no futuro tanto a Direcção Clínica do SESARAM como
as chefias dos diferentes serviços de especialidade médica (ressalvo que nada
tenho contra as pessoas que desempenharam ou desempenham esses cargos, nem me
reconheço qualquer competência ou legitimidade para emitir juízos de valor ou
questionar a experiência e competência de todos eles), sejam eleitas pelos
profissionais, em moldes a serem definidos orgânica ou regulamentarmente, para
que se acabem com imposições políticas e com lamentáveis negociatas partidárias
de bastidores, ou até mesmo chantagens, que em nada abonam a favor, nem de quem
aceita ser usado nesses contextos, nem dos serviço em causa.
Finalmente
deixo uma mensagem pessoal de gratidão pela forma como o Serviço Regional de
Saúde respondeu, apesar das dificuldades iniciais que foram generalizadas a
todo o mundo, aos desafios de uma pandemia que ninguém conhece e uma saudação aos
profissionais de saúde que estiveram neste combate.
Uma
mensagem de agradecimento reconhecido aos profissionais de saúde, a todos eles,
que nas diferentes áreas de actividade marcaram presença, muitos deles até foram
infectados ou mantidos em quarentena, exactamente porque responderam sempre ao
que lhes era pedido, correndo muitas vezes riscos que só o tempo e os suficientes
meios de protecção pessoal, paulatinamente foram impedindo males maiores.
Confesso
que esperava que nas condecorações do 1 de Julho, Dia da Madeira, fosse
atribuída ao SESARAM uma condecoração, não à instituição propriamente dita, mas
a ela apenas na qualidade de representante dos profissionais de saúde ao seu
serviço, como forma de expressão do reconhecimento da gratidão dos madeirenses aos
profissionais e ao serviço regional de saúde, pelo que fizeram até hoje e pela
forma atenta, eficaz, competente e pronta que continuará a ser-lhes pedida, porque
esta pandemia está longe de fazer parte do passado das nossas vidas e da nossa
sociedade.
Esperando ainda que a saúde de uma maneira geral, e os seus
profissionais, sejam devidamente valorizados e respeitados e que as promessas que
lhes foram feitas não caiam no esquecimento. Até porque está mais do que
provado que a saúde não mais será o que era até esta pandemia surgir. E isso é
que é o mais importante, e não andarmos a perder tempo com discussões idiotas e
inúteis que não interessam a ninguém e não passam de lixo (LFM)
segunda-feira, junho 29, 2020
Um em cada cinco infetados nas últimas 24 horas em Portugal é do concelho de Sintra
O concelho de Sintra liderou destacado no último relatório da DGS com 50 infetados num total nacional de 266 infeções por Covid-19. Dados são o resultado da comparação direta dos dois últimos relatórios diários da DGS (Jornal Económico, infografia de Mário Malhão)
Nota: retoma, turistas, nova mentalidade, etc e tal
Já todos percebemos que os meses de Julho e
de Agosto serão dois meses decisivos para o nosso futuro, quer em termos
sanitários, de evolução ou controlo da pandemia com o movimento aeroportuário normalizado,
quer em termos de retoma económica, e de incentivo para percorrermos com
confiança e convicção um longo caminho de recuperação que temos pela frente, e
que precisamos percorrer depois do rasto de destruição e de desilusão deixado
pela pandemia descontrolada que ainda persiste na sociedade e nas nossas vidas,
condicionando tudo e todos.
Uma pandemia que impede que se levantem as
guardas ou que deixemos de respeitar todas as medidas cautelares e de prevenção
devidamente publicitadas e repetidamente recomendadas.
Julho e Agosto serão dois meses essenciais
para o turismo regional, sem o qual a Madeira dificilmente terá a tão apregoada
retoma económica que queremos e evitará um caos social de repercussões que é
melhor nem imaginarmos, ainda por cima numa terra sem grandes recursos. Aliás
Portugal e a Europa passam pelo mesmo, enfrentam esse mesmo desafio.
Mas para termos o turismo de novo não
podemos estar com lirismos idiotas, nem dependermos todos de uns poucos
pretensos iluminados que acham que só eles são os detentores das verdades e das opões mais
adequadas, não discutindo, não ouvindo, não falando com quem devem falar.
Boas ideias da Austrália
A Austrália testou uma rede de drenagem com malha para que os plásticos e outros poluentes não cheguem a rios ou mar. Boas ideias devem ser seguidas
domingo, junho 28, 2020
Lisboa e Sintra com mais de 30% dos infetados detetados em Portugal nas últimas 24 horas
Lisboa e Sintra apresentaram um total de 141 infetados por Covid-19 nas últimas 24 horas e Região de Lisboa e Vale do Tejo domina mapa dos infetados a nível nacional, de acordo com o último relatório da DGS. Dados são o resultado da comparação direta dos dois últimos relatórios diários da DGS (Jornal Económico, infografia de Mário Malhão)
Sintra, Lisboa e Loures com mais 45 casos de Covid-19 só nas últimas 24 horas
Sintra, Lisboa e Loures são os três concelhos de Portugal onde houve a maior subida no número de casos confirmados entre este sábado e ontem. Dados são o resultado da comparação direta dos dois últimos relatórios diários da DGS (Jornal Económico, infografia dfe Mário Malhão)
sábado, junho 27, 2020
Região administrativa do sul da Dinamarca ameaça despedir quem viaje para Portugal
A região administrativa do Sul da Dinamarca enviou uma
carta a 25 mil colaboradores onde ameaça despedir aqueles que viagem para
países desaconselhados pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros dinamarquês,
nos quais se inclui Portugal, avança a imprensa local. Contactado pelo jornal “JydskeVestkysten”, o director
de recursos humanos da região administrativa do Sul da Dinamarca, Lene
Borregaard, explicou que a carta serve para que os colaboradores não tenham
«surpresas desagradáveis» no regresso ao trabalho.
Por outro lado, John Christiansen, do Conselho Dinamarquês
de Enfermagem, defendeu que a carta é uma medida «exagerada». «As directrizes
mudam a qualquer momento e é complexo», constatou, apelando a «mais orientação
do que ameaças». Recorde-se que o Governo daquele país desaconselha
viagens para países com uma média de pelo menos 20 novos casos de infecção pelo
novo coronavírus por 100 mil habitantes na semana anterior à data da viagem.
«Situação em que estamos não é assim tão diferente daquela em que estávamos em Março», aponta especialista
Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional dos
Médicos de Saúde Pública, alertou, em entrevista ao “Diário de Notícias” (DN),
que «há um número importante de novos casos todos os dias, que implicam um
esforço de contenção e se não intervirmos a situação poderá eventualmente
degradar-se».
«Não é uma catástrofe, mas também não é uma situação
que nos deixe tranquilos», sublinhou, denunciando que «as unidades de saúde
estão muito pressionadas» e já «há muitas semanas».
No entender do médico, «deveria ter havido
planeamento». «Se há três meses, os países foram apanhados de surpresa e não
estavam preparados, nestes três meses já é mais difícil de perceber porque é
que não se acautelaram estas situações, designadamente ao nível dos recursos
humanos», afirmou ao “DN”, considerando que «tivemos um primeiro embate em que
as coisas acabaram por não correr assim tão mal, o que foi positivo, mas depois
não se preparou a retoma».
Nota: estarão eles a mentir aos portugueses?
Se a ideia
prioritária é combater medo, associando
essa lógica ao reforço constante das cautelas preventivas e do cumprimento das
medidas sanitárias anunciadas desde o primeiro dia da chegada da pandemia a
Portugal, se a ideia é frontalidade que nada tem a ver com a teimosia idiota,
por exemplo, de não considerar o uso da máscara social como um primeiro passo
essencial no afrontar dos riscos de contaminação com o vírus, então claramente
falha o discurso oficial, falham as estratégias de comunicação, tendenciosas e
longe de corresponderem à realidade, falhas essas que foram denunciadas há dias
pelo ex-DGS, o prestigiado médico Constantino Sakellarides para quem não houve
uma ruptura na passagem para o desconfinamento.
Suspeito que a
classe política em Lisboa manipula a situação, condiciona a informação,
distorce a realidade, controla os canais de comunicação, afastando
especialistas, esconde factos que deviam ser divulgados, não tem a coragem de
tomar medidas mais concretas, não pode andar a pintar um quadro que ainda está longe de ser colorido. Os
dados mostram isso numa altura em que caminhamos, no mundo, para 10 milhões de
casos de doentes contaminados.
O que se passou
com a Liga dos Campeões de futebol é uma vergonha e a evolução recente,
dramática e perigosa, da situação em Lisboa, devia levar os clubes europeus a
recusarem a possibilidade de jogarem na
capital portuguesa caso a situação mantenha a tendência actual. Curiosamente no
Norte do país, onde são quase nulos os casos, existiriam melhores condições do
que em Lisboa mas a escolha da capital - a que se junta a suspeição de
manipulação dos dados, o que levou Marcelo Rebelo de Sousa a referir-se várias
vezes ao assunto, sem que seja levado a sério, diga-se em abono da verdade - é
a demonstração da manipulação da política e das negociatas desta com o complexo
e obscuro mundo do futebol, a começar pela UEFA e acabando na enigmática e
milionária FPF (LFM)
Pedro Nuno Santos volta a atacar gestão privada da TAP: “O empenhamento dos privados no futuro da TAP é nenhum”
Pedro Nuno Santos diz que o plano para a empresa foi
“imposto” por Bruxelas. O ministro das Infraestruturas considerou que a
providência cautelar interposta pela Associação Comercial do Porto “não foi a
melhor” maneira de demonstrar descontentamento mas acredita que ela não travará
a ajuda à empresa. O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, disse
esta quinta-feira que o plano de auxílio à TAP foi uma imposição da Comissão
Europeia (CE). Numa entrevista ao podcast do PS, o ministro das
Infra-estruturas e Habitação volta a criticar a gestão privada da empresa,
dizendo que não têm "empenho nenhum" e que agem como se fizessem um
"favor ao Estado". Nesta negociação com os privados da TAP, Pedro Nuno
Santos tem estado permanentemente ao ataque. Nesta entrevista ao podcast
"Política com palavra", Pedro Nuno Santos volta a fazê-lo: "O
empenhamento [dos privados] no futuro da TAP: nenhum. São interesses que não
estão alinhados com os interesses do país e do povo português", disse.
Maioria dos portugueses é contra injeção do Estado na TAP, revela estudo de opinião
55,5% dos portugueses inquiridos pela Eurosondagem
concorda com a providência cautelar interposta pela Associação Comercial do
Porto para impedir investimento de 1,2 mil milhões de euros do Estado na TAP.
Nuno Botelho afirma que o estudo veio provar que a maioria do país não aprova
que o Estado passe cheques em branco a uma empresa sem condições de os pagar. Um
estudo de opinião realizado pela empresa Eurosondagem, entre 21 e 23 de junho,
conclui que 55% dos inquiridos concorda com a ação movida pela Associação
Comercial do Porto e que tem por meta impedir a injeção de € 1,2 mil milhões do
Estado na companhia de bandeira portuguesa. O estudo de opinião foi encomendado
pela mais antiga associação empresarial do país, já após a providência cautelar
ter dado entrada no Supremo Tribunal Administrativo, que esta terça-feira
aceitou analisar o processo, com efeito suspensivo de investimento na
reestruturação da TAP.
Reunião no Infarmed: Especialistas contrariam discurso de Costa de que testes explicam tudo
O primeiro-ministro procurou confirmar que aumento de
casos em Lisboa e Vale do Tejo se deve a aumento de testes. Epidemiologistas
retiraram força a essa tese, salvaguardaram que isso não explica toda a
realidade e disseram que o problema é real. Hipótese de segunda onda de
contágios existe. O que está confirmado é que começou a luta política a
propósito da pandemia. António Costa apareceu na reunião quinzenal do Infarmed,
que junta especialistas, destacadas figuras de Estado e líderes partidários,
disposto a provar a tese de que o aumento de casos na região de Lisboa e Vale
do Tejo se devia ao aumento da capacidade de testagem, um argumento que o
Governo, a diversas vozes, tem usado para criticar as reservas levantadas por
outros países europeus. Mas os epidemiologistas presentes levantaram reservas
em relação a esse argumento: o aumento de testes não justifica todos os casos.
O problema é real, o número médio de internados aumentou, o número de pessoas
em cuidados intensivos também e a região pode estar a iniciar uma segunda onda
de contágios.
No fim da reunião, o que se percebeu é que começou um
novo momento político: a pandemia e os próprios dados passaram a ser motivo de
luta partidária: PSD, CDS, Bloco e PAN fizeram críticas no final, com um
discurso de tom diferente do Presidente da República em relação ao conteúdo da
reunião. Marcelo Rebelo de Sousa é que manteve a linha que traçou, sem descolar
do Governo: no topo do poder não pode haver divergências públicas sobre a
pandemia, é a tese que prevalece em Belém.
TAP é a única companhia europeia a receber auxílios de Estado durante a pandemia sob a pressão de uma reestruturação
A TAP foi, até ao momento, a única empresa da União
Europeia autorizada a receber auxílios de Estado sem que o fundamento seja
sobretudo os danos provocados Covid-19, e a única que tem como sentença a prazo
uma reestruturação. Decisão considerada "injusta" pelo presidente da
companhia. Pedro Nuno Santos assegura que quem decidiu foi Bruxelas. A TAP foi
a única companhia que até agora foi encaminhada por Bruxelas para um plano de
reestruturação.
Da longa lista de auxílios de Estado que desde março
tiveram a luz verde Bruxelas, a TAP é a única companhia aérea onde a pandemia,
um acontecimento inesperado que obrigou a economia mundial a uma aterragem a fundo,
não é apontada como o fundamento que justifica a necessidade de ajuda. A
Comissão Europeia deixou claro que a TAP não podia ser integrada no quadro
temporário de auxílios, onde está a alemã Lufthansa e a francesa Air France.
Excluiu-a alegando que a companhia já estava com dificuldades financeira em
dezembro de 2019, a Covid-19 apenas agravou um problema que já existia. A TAP
fica também fora de outros enquadramentos mais flexíveis e que não obrigam a
uma reestruturação, como irá acontecer com a companhia portuguesa se ao fim de
seis meses não pagar um empréstimo que poderá chegar aos 1,2 mil milhões de
euros.
Países a pôr Portugal na 'lista negra'? Agência Abreu diz que a venda de viagens a estrangeiros está a zero desde março
Reino Unido, Grécia, Malta ou Dinamarca estão a
fechar-se a Portugal devido ao aumento da pandemia, as agências de viagens
falam da "pior crise de sempre" e esperam que o panorama se reverta
em julho. Portugueses são os únicos a reservar férias, mas com uma procura 95%
abaixo do habitual. O aumento de novos casos de covid-19 em Portugal, numa
altura em que os países estão a decidir a reabertura de fronteiras e a retoma
de voos, está a trazer um revés ao sector do turismo e viagens. Segundo a Abreu
Viagens, a maior rede de agências a nível nacional e líder de mercado, o
momento já é grave tendo em conta que as vendas de viagens organizadas para
trazer estrangeiros a Portugal estão paradas a 100%, e com quebras da ordem dos
95% no que toca a levar os portugueses para destinos no exterior.
"Este verão, temos zero reservas de estrangeiros
na Abreu. Teve de ser tudo cancelado desde março, e a situação continua, porque
as fronteiras ainda não foram abertas", adianta Pedro Quintela, diretor de
operações da Abreu Viagens, que se ressente por ter totalmente paralisados, e
já desde março, os escritórios de vendas no Brasil e na América Latina, os seus
mercados mais fortes no verão no segmento designado de 'incoming' (captação de
turistas estrangeiros a Portugal).
Bancos arrecadam quase cinco milhões de euros por dia em comissões
Comissões exigidas pelos bancos voltaram a crescer nos três primeiros meses do ano. Por dia, os cinco maiores bancos cobraram em média quase cinco milhões de euros. As comissões assumem-se como uma fonte de receitas cada vez mais importante para as contas dos bancos. E as contas dos bancos refletem isso mesmo. Só nos primeiros três meses deste ano, os cinco maiores bancos nacionais arrecadaram quase 450 milhões de euros em comissões. Por cada dia que passou foram quase cinco milhões de euros que entraram para os cofres dos bancos em receitas captadas por essa via. Os resultados relativos ao primeiro trimestre do ano mostram que os cinco bancos mais representativos do sistema financeiro nacional — Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Santander, BPI e Novo Banco — angariaram, em termos líquidos, 449 milhões de euros em comissões. Este montante contempla não só as comissões bancárias como as obtidas pela prestação de outros serviços financeiros. O valor amealhado em comissões cresceu assim 2,3% face ao verificado nos primeiros três meses do ano passado, refletindo o aumento da atividade relacionada com a concessão de crédito, tanto a famílias como a empresas, mas também fruto do agravamento dos encargos que os bancos nacionais têm vindo a exigir aos clientes pelos serviços prestados na gestão financeira do dia-a-dia.
Risco de contágio disparou em todo o País. Portugal com maior Rt entre 27 países europeus
Algarve e Alentejo com índice de transmissão mais elevado. Veja como a pandemia está a crescer em todas as regiões. Nos últimos dias, de norte a sul, o risco de se ser infetado com o novo coronavírus aumentou de tal forma que todas as regiões estão com valores elevados de Rt, superiores a 1 – que mede a rapidez da transmissão do SARS-Cov2. Este valor, que indica a força do vírus no País, situa-se a nível nacional nos 1,19, o valor mais alto entre 27 países europeus, segundo um estudo que foi apresentado na reunião que na quarta-feira, 24, juntou especialistas e políticos na Autoridade Nacional do Medicamento – Infarmed. Quando o “Rt” se situa abaixo de 1, é sinal de que a propagação está a baixar; se estiver acima, indica que está a crescer (ou seja, cada doente contamina, em média, mais de uma pessoa). Este risco elevado de contágio foi um dos pontos mais debatidos naquele encontro.
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