Sabe-se agora que o valor da dívida fiscal resultante do não pagamento de impostos daria para cobrir a redução do défice exigida para o próximo ano. É o mais baixo de sempre. Chega aos 6 mil e quinhentos milhões de euros.
terça-feira, novembro 30, 2010
Banca e grandes empresas vão ser os próximos alvos
Diz o DN de Lisboa que "Julian Assange afirmou à revista Forbes que a revelação de documentos secretos está apenas a começar. O seu próximo alvo será o sector financeiro. Numa entrevista dada à revista Forbes, Julian Assange assegura que no início do próximo ano, um dos maiores bancos norte-americanos ficará literalmente "virado do avesso". Milhares de documentos internos e comprometedores dessa instituição bancária serão divulgados no WikiLeaks. Julian Assange não revela o nome do banco em questão, mas assegura que ficará exposto ao público o corporativismo de todo um sector e as suas práticas contrárias à ética. Sem querer dar detalhes à Forbes acerca das próximas revelações do WikiLeaks, Assange afirma que "poderemos chamar-lhes o ecosistema da corrupção": Uma imagem de como se pode fazer vista grossa a práticas menos éticas, quais as prioridades dos executivos dos grandes bancos e como eles conseguem manobrar as coisas em seu próprio interesse". Depois de ter revelado ao mundo alguns dos grandes segredos militares e políticos dos Estados Unidos da América, segundo revela a revista Forbes, Julian Assange vira-se agora para os escândalos e segredos económicos. Irá Assange publicar documentos comprometedores para a indústria farmacêutica? Pergunta a Forbes. Assange responde que "sim". Sobre a alta finança? "sim, e muito mais do que um simples escândalo bancário". Sobre o sector energético? "Muito".
Eric Cantona propõe acção para provocar colapso de bancos
Li há dias aqui que "é o fenómeno da Internet uma vez mais a agitar socialmente o Mundo. Num vídeo que corre a Internet, e que já ganhou várias versões legendadas com múltilplas visualizações, o ex-futebolista francês Eric Cantona critica as greves e propõe que, como forma alternativa de luta, as pessoas retirem o seu dinheiro dos bancos para causar um colapso no sector. "Uma verdadeira revolução", diz. "Não pegamos em armas para matar pessoas e começar uma revolução. Nos dias de hoje é muito fácil fazer uma revolução. O sistema assenta no poder dos bancos, por isso tem de ser destruído através dos bancos", disse Cantona, numa entrevista ao jornal francês Press Ocean".
***
Dívida dá milhões de lucro à Banca!!!
Segundo o jornalista do Correio da Manhã, António Sérgio Azenha, "de Janeiro a Setembro, aplicações subiram 7,8 mil milhões. Bancos vão buscar crédito ao BCE a 1% e investem em dívida pública a taxas superiores. Em 2010, já ganharam mais de 150 milhões de euros. O investimento na dívida pública portuguesa está a revelar-se um excelente negócio para a Banca nacional. Com os juros da dívida da República em alta desde o início do ano, até atingirem 6,8% no leilão de Obrigações do Tesouro neste mês, o aumento das aplicações em 7,8 mil milhões de euros, entre Janeiro e Setembro de 2010, já garantiu à Banca muitos milhões de euros. Se fizermos as contas ao dinheiro aplicado neste ano, e se contarmos com uma margem mínima de dois pontos percentuais, o lucro ultrapassa os 150 milhões de euros, mas na realidade os ganhos ainda serão superiores. O BCE [Banco Central Europeu] empresta dinheiro à Banca portuguesa a 1%, contra garantias, e a Banca investe em dívida com juros a 6%", explica Mira Amaral, ex-ministro de Cavaco Silva e actual líder do BIC. Os últimos dados do Banco de Portugal revelam que, em Setembro de 2010, os bancos nacionais tinham investidos em dívida pública portuguesa 17,9 mil milhões de euros, um aumento de 53% em relação aos 9,5 mil milhões de euros registados em igual mês do ano passado. Desde a entrada em vigor da moeda única, a 1 de Janeiro de 1999, que a Banca portuguesa não tinha tamanha exposição à dívida pública. Para Luís Nazaré, ex-líder dos CTT, esta realidade "revela mais sensibilidade da Banca nacional para assegurar a dívida pública portuguesa, mas é também uma excelente aplicação, porque vai buscar o dinheiro a 1% ao BCE e investe-o a 5% na dívida". Mira Amaral alerta que "isto não é sustentável", porque "o BCE está a ajudar, através dos bancos comerciais, os governos".
Açores: Cerca de 40 mil açorianos viveram violência no seio da família em 2009!
Garante o Correio dos Açores que "num universo de 243 mil habitantes, cerca de 40 mil açorianos já assistiram a violência no seio da família e a principal vítima, claramente, é a mulher. Um estudo do sociólogo Alberto Peixoto indica que 16% dos açorianos (38.800 açorianos) admitiu a violência em casa. O inquérito foi feito a 3.800 pessoas de todas as ilhas e concelhos da Região. Alberto Peixoto, hoje comandante da primeira Polícia Municipal dos Açores, em Ponta Delgada, chega no mesmo estudo a uma outra conclusão impensável: A violência doméstica aumentou nos últimos dois anos na Região. O facto é que, como recorda o sociólogo, os anos de 2008 e 2009 foram de grandes dificuldades económicas, de aumento do desemprego e até de alguma conflitualidade social, situação que perdura por 2010. O sociólogo começa por referenciar que de 2000 a 2009, os crimes mais frequentes denunciados são as ofensas à integridade física simples, ameaças e injúrias, reunindo só estes três crimes entre 90 a 95% do total da violência doméstica praticada nos Açores. Os restantes repartem-se entre crimes de ofensas à integridade física por negligência, subtracção de menores e violação da obrigação de alimentos ou sustento.
Os homicídios, embora possuam muito menor expressão estatística em relação aos demais crimes, também têm sido registados, surgindo o ano de 2008 com 48 casos no total a nível nacional, o mais trágico dos últimos anos, tanto nos Açores como no Continente. Atendendo aos crimes de violência doméstica, praticados entre familiares que habitam o mesmo espaço habitacional, nos Açores, em 2000, registaram-se 504 denúncias, em 2001, 661, em 2002, 660, em 2003, 735, em 2004, 731, em 2005, 939, em 2006, 920, em 2007, 820, em 2008, 1 259, e, em 2009, registaram-se 1 302 denúncias. Alberto Peixoto refere que os técnicos e analistas têm-se encarregado de explicar que o aumento do número de denúncias de violência doméstica não representa um maior recurso à sua prática. Mas, acrescenta, os dados de 2009 em comparação com os dados de 2004, “não demonstram que tal explicação seja assim tão linear”.
Mulheres são vítimas predominantes, mas os homens…
Conforme tendência dos últimos anos nos Açores, as vítimas são predominantemente mulheres, mas os homens vítimas apresentam, no arquipélago, embora em decréscimo, uma maior expressão em relação à média nacional quantificada em 15%. Assim, em 2002, de 660 crimes de violência doméstica 21,3% foram contra homens e 78,7% contra mulheres. Entre as vítimas, 5% tinham menos de 16 anos e igualmente 5% tinham mais de 64 anos. Em 2003, de 735 crimes, 17,7% foram contra homens e 82,3% contra mulheres. Entre as vítimas, 7% tinham menos de 16 anos e 4% tinham mais de 64 anos. Já em 2004, verifica-se que em 731 crimes, 16,1% foram contra homens e 83,9% contra mulheres, 6,2% têm menos de 16 anos e 5% têm mais de 64 anos. Em 2009, entre os crimes de violência doméstica denunciados, 82,6% foram contra vítimas do sexo feminino e 82,8% tinham 25 ou mais anos de idade". Leia esta notícia na íntegra, aqui
Os homicídios, embora possuam muito menor expressão estatística em relação aos demais crimes, também têm sido registados, surgindo o ano de 2008 com 48 casos no total a nível nacional, o mais trágico dos últimos anos, tanto nos Açores como no Continente. Atendendo aos crimes de violência doméstica, praticados entre familiares que habitam o mesmo espaço habitacional, nos Açores, em 2000, registaram-se 504 denúncias, em 2001, 661, em 2002, 660, em 2003, 735, em 2004, 731, em 2005, 939, em 2006, 920, em 2007, 820, em 2008, 1 259, e, em 2009, registaram-se 1 302 denúncias. Alberto Peixoto refere que os técnicos e analistas têm-se encarregado de explicar que o aumento do número de denúncias de violência doméstica não representa um maior recurso à sua prática. Mas, acrescenta, os dados de 2009 em comparação com os dados de 2004, “não demonstram que tal explicação seja assim tão linear”.
Mulheres são vítimas predominantes, mas os homens…
Conforme tendência dos últimos anos nos Açores, as vítimas são predominantemente mulheres, mas os homens vítimas apresentam, no arquipélago, embora em decréscimo, uma maior expressão em relação à média nacional quantificada em 15%. Assim, em 2002, de 660 crimes de violência doméstica 21,3% foram contra homens e 78,7% contra mulheres. Entre as vítimas, 5% tinham menos de 16 anos e igualmente 5% tinham mais de 64 anos. Em 2003, de 735 crimes, 17,7% foram contra homens e 82,3% contra mulheres. Entre as vítimas, 7% tinham menos de 16 anos e 4% tinham mais de 64 anos. Já em 2004, verifica-se que em 731 crimes, 16,1% foram contra homens e 83,9% contra mulheres, 6,2% têm menos de 16 anos e 5% têm mais de 64 anos. Em 2009, entre os crimes de violência doméstica denunciados, 82,6% foram contra vítimas do sexo feminino e 82,8% tinham 25 ou mais anos de idade". Leia esta notícia na íntegra, aqui
Açores: estudo aponta para 32 mil crianças açorianas estão a consumir álcool de forma regular
Segundo o Correio dos Açores, "os técnicos da associação ‘ARRISCA’ encontram alguns deles completamente embriagados pelas três e quatro horas da madrugada deitados nas ruas de Ponta Delgada. Grande parte utilizou o dinheiro que os pais lhes deram no consumo de álcool. Ao todo, segundo um estudo do sociólogo Alberto Peixoto, agora tornado público, são 32 mil as crianças açorianas que bebem regularmente álcool. Este é um dos dramas da sociedade açoriana. Dos cerca de 136 mil açorianos que bebem hoje regularmente álcool, 24,5% têm menos de 15 anos revela um estudo do sociólogo Alberto Peixoto tornado agora público. Contas feitas, há cerca de 32 mil crianças (menos de 15 anos) a consumir regularmente álcool nos Açores. Alberto Peixoto é doutorado em Desenvolvimento Social e Humano, mestre em comportamentos desviantes e ciências criminais e pós-graduado em direito da medicina. É, hoje, o comandante da Polícia Municipal de Ponta Delgada. Pelo estudo de Alberto Peixoto, constatou-se que, em 2004, dos cerca e 132 mil açorianos que consumiam regularmente álcool (54,4% da população) 82,7% iniciou o consumo antes dos 20 anos e, em 2009, dos 55,7% de açorianos consumidores passaram a ser 93,4% os que iniciaram o consumo regular antes dos 20 anos, ou seja, verificou-se um agravamento de 11 em cada 100 consumidores. Em 2004, dos indivíduos com 14 anos e menos, 16,2% consumiam regularmente álcool, enquanto 67% dos indivíduos, dos 15 aos 20 anos, faziam-no com regularidade. Realça Alberto Peixoto que “parece grave o facto de 16,2% dos menores de 15 anos consumirem bebidas alcoólicas com regularidade, quando por questões de metabolismo, do ponto de vista clínico, não é aconselhado o consumo de álcool antes dos 16 anos de idade”. Em 2009 a situação agravou-se, tendo passado para 24,5% os adolescentes com menos de 15 anos a consumir regularmente álcool e 72,3% dos indivíduos entre os 15 e os 20 anos que assumiam consumir álcool com regularidade. Em 2004, entre os indivíduos que tinham 15 ou menos anos, em cada cem, 13 consumiam bebidas alcoólicas com regularidade e, em 2009, em cada cem, cerca de 20 já tinham hábitos de consumo.
Dinheiro dos pais para álcool
Entre os jovens com menos de 21 anos, que bebem bebidas alcoólicas com regularidade, 86,1% gastavam até 20 euros por semana e, em 89,7%, o dinheiro era dado pelos próprios pais. O início do consumo de álcool “dificilmente é efectuado por iniciativa própria, sendo nítida a influência dos amigos/colegas” conforme se verifica entre 68,1% da população em 2004 e em 72,2% em 2009. As festas e os grupos de amigos, de modo crescente, são os locais de eleição para o início do consumo de álcool, reunindo estas duas possibilidades 71,7%, em 2004; e 75,3%, em 2009, dos casos vivenciados pela população açoriana. Dois em cada 100 jovens admitem ter iniciado o consumo de álcool na escola quando a percentagem deveria ser 0%. O facto é que em Ponta Delgada as bebidas alcoólicas podem ser adquiridas facilmente nas imediações da escola, numa clara violação às normas legais. É o que se verifica com a Escola Secundária Antero Quental, a escola básica 2+3 Roberto Ivens e com a Escola Secundária Domingos Rebelo. Se dúvidas existiam, mais uma vez se justifica, deste modo, que as campanhas de prevenção contra o alcoolismo devem ter como público alvo sobretudo jovens até aos 20 anos, sendo imperioso desenvolverem-se mecanismos atendendo a este aspecto, para que as campanhas atinjam objectivos minimamente satisfatórios. “Conhecidas que são as taxas de prevalência de consumo de álcool nos grupos etários 15-20 anos e dos 20 aos 25 anos e se cruzarmos com as taxas de sinistralidade rodoviária, nestas idades, faz todo o sentido a proposta apresentada pela IDT, em 2009, no sentido de ser reduzida a taxa de alcoolémica nos novos condutores de acordo com uma recomendação estratégica da União Europeia”, sublinha-se no estudo de Alberto Ponte. “Igual sentido” faz a proposta de se alterar dos 16 para os 18 anos a idade mínima para a venda de bebidas alcoólicas, de acordo com o que se verifica já na maior parte dos países europeus”. Recorde-se que ainda antes da IDT apresentar a proposta, o assunto fora debatido na Assembleia Legislativa Regional dos Açores e chumbado. Os dados obtidos com o presente estudo “mais uma vez demonstram as potencialidades de tal norma, desde que articulada com uma melhoria nas acções de fiscalização”.
Mulheres já bebem quase tanto como os homens na Região
Os consumidores regulares de bebidas alcoólicas representam 55,7% do total da população açoriana. Apesar disso, os Açores continuam a apresentar taxas de prevalência de consumo inferiores à média nacional. Em 2009 ocorreu uma estabilização do consumo de álcool no arquipélago em relação ao ano anterior. Em 2004, nos Açores, existiam 131.760 indivíduos consumidores regulares de álcool e, em 2009, haviam mais 4.582, em média mais 916 novos consumidores por ano. Dos indivíduos consumidores regulares de álcool, em 2009 aqueles que eram consumidores semanais representavam 86,9% e os consumidores diários de bebidas alcoólicas eram um universo de 13,1%. Em 2004, 16,9% dos consumidores bebiam álcool todos os dias, correspondendo a 21.950 açorianos. O consumo semanal era praticado por 14,3% dos consumidores, ou seja, 18.260 açorianos; e o consumo ocasional era efectuado por 68,8% dos indivíduos equivalendo a um grupo de 89.238 açorianos. Em 2009 registou-se uma diminuição de 3,8% no consumo diário de álcool, sendo este o dado apurado mais positivo em relação aos hábitos de consumo de álcool na Região. Em contrapartida, o consumo ocasional de álcool aumentou o ano passado de 89.234 para 100.211 açorianos. São os homens os principais consumidores ao terem apresentado, em 2004. No universo dos consumidores de álcool, 70% (92.232) eram homens e 30% (39 528) eram mulheres. Cinco anos depois, em 2009, de um universo de 136.342 consumidores regulares de álcool, 79.896 (58,6%) eram homens e 41,1% (56.446) eram mulheres.
Mulheres bebem cada vez mais
Neste período, o número de mulheres que consomem regularmente álcool nos Açores aumentou 11,4% caminhando para a paridade com os homens. Quando se procura saber a motivação dos consumidores de álcool nos Açores, verifica-se que as representações e os mitos continuam bem presentes. Em 2004, 45,5% dos consumidores de álcool diziam fazê-lo para sentir prazer enquanto, em 2009, o consumo por prazer chegou a 49,3%, registando-se um aumento da busca do prazer. Em 2009 a ilha que consumia mais álcool era Santa Maria (64% dos residentes), seguindo-se Pico e São Miguel onde 57% dos naturais bebem regulamente bebidas alcoólicas. Vem, depois, o Corvo com 56%; Flores com 53%; São Jorge com 51% e a Graciosa com 50%. No Faial o consumo de bebidas alcoólicas é feito regularmente por 49% dos residentes e, na Terceira, atinge os 45% da população. O concelho dos Açores onde existiam em 2009 mais consumidores regulares de álcool era a Povoação (70,8% da população), seguindo-se a Ribeira Grande com 70,1% e Vila do Porto com 64%. Dos dez concelhos da Região onde mais se consome álcool fazem ainda parte as Lajes do Pico (63% da população); Velas de São Jorge (61,8%); Ponta Delgada (56,9%); Corvo (56%); Santa Cruz das Flores (55,3%); Lajes das Flores (51%); e Vila Franca do Campo (50,7%). Dos concelhos de São Miguel, o consumo regular de álcool atinge 45,3% da população da Lagoa e 40,2% da população de Nordeste”. Leia o texto na íntegra, aqui.
Dinheiro dos pais para álcool
Entre os jovens com menos de 21 anos, que bebem bebidas alcoólicas com regularidade, 86,1% gastavam até 20 euros por semana e, em 89,7%, o dinheiro era dado pelos próprios pais. O início do consumo de álcool “dificilmente é efectuado por iniciativa própria, sendo nítida a influência dos amigos/colegas” conforme se verifica entre 68,1% da população em 2004 e em 72,2% em 2009. As festas e os grupos de amigos, de modo crescente, são os locais de eleição para o início do consumo de álcool, reunindo estas duas possibilidades 71,7%, em 2004; e 75,3%, em 2009, dos casos vivenciados pela população açoriana. Dois em cada 100 jovens admitem ter iniciado o consumo de álcool na escola quando a percentagem deveria ser 0%. O facto é que em Ponta Delgada as bebidas alcoólicas podem ser adquiridas facilmente nas imediações da escola, numa clara violação às normas legais. É o que se verifica com a Escola Secundária Antero Quental, a escola básica 2+3 Roberto Ivens e com a Escola Secundária Domingos Rebelo. Se dúvidas existiam, mais uma vez se justifica, deste modo, que as campanhas de prevenção contra o alcoolismo devem ter como público alvo sobretudo jovens até aos 20 anos, sendo imperioso desenvolverem-se mecanismos atendendo a este aspecto, para que as campanhas atinjam objectivos minimamente satisfatórios. “Conhecidas que são as taxas de prevalência de consumo de álcool nos grupos etários 15-20 anos e dos 20 aos 25 anos e se cruzarmos com as taxas de sinistralidade rodoviária, nestas idades, faz todo o sentido a proposta apresentada pela IDT, em 2009, no sentido de ser reduzida a taxa de alcoolémica nos novos condutores de acordo com uma recomendação estratégica da União Europeia”, sublinha-se no estudo de Alberto Ponte. “Igual sentido” faz a proposta de se alterar dos 16 para os 18 anos a idade mínima para a venda de bebidas alcoólicas, de acordo com o que se verifica já na maior parte dos países europeus”. Recorde-se que ainda antes da IDT apresentar a proposta, o assunto fora debatido na Assembleia Legislativa Regional dos Açores e chumbado. Os dados obtidos com o presente estudo “mais uma vez demonstram as potencialidades de tal norma, desde que articulada com uma melhoria nas acções de fiscalização”.
Mulheres já bebem quase tanto como os homens na Região
Os consumidores regulares de bebidas alcoólicas representam 55,7% do total da população açoriana. Apesar disso, os Açores continuam a apresentar taxas de prevalência de consumo inferiores à média nacional. Em 2009 ocorreu uma estabilização do consumo de álcool no arquipélago em relação ao ano anterior. Em 2004, nos Açores, existiam 131.760 indivíduos consumidores regulares de álcool e, em 2009, haviam mais 4.582, em média mais 916 novos consumidores por ano. Dos indivíduos consumidores regulares de álcool, em 2009 aqueles que eram consumidores semanais representavam 86,9% e os consumidores diários de bebidas alcoólicas eram um universo de 13,1%. Em 2004, 16,9% dos consumidores bebiam álcool todos os dias, correspondendo a 21.950 açorianos. O consumo semanal era praticado por 14,3% dos consumidores, ou seja, 18.260 açorianos; e o consumo ocasional era efectuado por 68,8% dos indivíduos equivalendo a um grupo de 89.238 açorianos. Em 2009 registou-se uma diminuição de 3,8% no consumo diário de álcool, sendo este o dado apurado mais positivo em relação aos hábitos de consumo de álcool na Região. Em contrapartida, o consumo ocasional de álcool aumentou o ano passado de 89.234 para 100.211 açorianos. São os homens os principais consumidores ao terem apresentado, em 2004. No universo dos consumidores de álcool, 70% (92.232) eram homens e 30% (39 528) eram mulheres. Cinco anos depois, em 2009, de um universo de 136.342 consumidores regulares de álcool, 79.896 (58,6%) eram homens e 41,1% (56.446) eram mulheres.
Mulheres bebem cada vez mais
Neste período, o número de mulheres que consomem regularmente álcool nos Açores aumentou 11,4% caminhando para a paridade com os homens. Quando se procura saber a motivação dos consumidores de álcool nos Açores, verifica-se que as representações e os mitos continuam bem presentes. Em 2004, 45,5% dos consumidores de álcool diziam fazê-lo para sentir prazer enquanto, em 2009, o consumo por prazer chegou a 49,3%, registando-se um aumento da busca do prazer. Em 2009 a ilha que consumia mais álcool era Santa Maria (64% dos residentes), seguindo-se Pico e São Miguel onde 57% dos naturais bebem regulamente bebidas alcoólicas. Vem, depois, o Corvo com 56%; Flores com 53%; São Jorge com 51% e a Graciosa com 50%. No Faial o consumo de bebidas alcoólicas é feito regularmente por 49% dos residentes e, na Terceira, atinge os 45% da população. O concelho dos Açores onde existiam em 2009 mais consumidores regulares de álcool era a Povoação (70,8% da população), seguindo-se a Ribeira Grande com 70,1% e Vila do Porto com 64%. Dos dez concelhos da Região onde mais se consome álcool fazem ainda parte as Lajes do Pico (63% da população); Velas de São Jorge (61,8%); Ponta Delgada (56,9%); Corvo (56%); Santa Cruz das Flores (55,3%); Lajes das Flores (51%); e Vila Franca do Campo (50,7%). Dos concelhos de São Miguel, o consumo regular de álcool atinge 45,3% da população da Lagoa e 40,2% da população de Nordeste”. Leia o texto na íntegra, aqui.
Açores: “Conquistas Autonómicas” do Estatuto e da Constituição entram só 4 anos depois...
"Apesar dos deputados açorianos da Assembleia Legislativa dos Açores terem levado quase 4 anos a discutir, criar a aprovar o novo Estatuto Político-Administrativo dos Açores, algumas das suas mais importantes inovações continuam a ser uma incógnita para os seus feitores. E ainda esta semana, os deputados regionais foram completamente apanhados de surpresa, quando se tiveram de pronunciar sobre uma proposta nacional do Partido Comunista para a criação de um Regimento de Referendo Regional, previsto já na última Revisão Constitucional.
Em teoria, os açorianos já poderiam estar a usufruir da prerrogativa de poder lançar um Referendo de âmbito regional, mas na prática os deputados não só nunca iniciaram os procedimentos necessários para o permitir, como parece ainda estarem a estudar o assunto – que também foi inserido no novo Estatuto regional.
Por isso, a resposta para ser emitido um parecer à proposta do PCP nacional foi uma espécie de abstenção. A Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho, que foi chamada a pronunciar-se sobre a proposta de diploma, optou por aprovar por unanimidade "não emitir parecer", por considerar que "esta matéria deverá ser objecto de um mais amplo debate no seio da Comissão Eventual para o Estudo e Elaboração das Propostas Legislativas Necessárias ao Desenvolvimento e Operacionalização da Terceira Revisão do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores". A Comissão sugere que mesmo que essa análise "origine, eventualmente, uma iniciativa legislativa da Região junto da Assembleia da República"… Se as dúvidas são mais que muitas, como a posição desta comissão parece indiciar – no mínimo, as inovações do Estatuto não se faziam acompanhar dos mecanismos necessários para as implementar, o que diz muito da falta da sua operacionalidade –, a referida "Comissão Eventual para o Estudo e Elaboração das Propostas Legislativas Necessárias ao Desenvolvimento e Operacionalização da Terceira Revisão do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores" também está numa fase perfeitamente embrionária. Desde logo, foi criada apenas em Junho deste ano, cerca de um ano e meio depois do Estatuto ter sido aprovado na Assembleia da República. Uma vez que na altura da sua constituição foi deliberado pelo presidente da Assembleia que teria "180 dias para apresentar o respectivo relatório final, incluindo as propostas de diploma", a partir da data da sua constituição, esse prazo vence no dia 17 de Janeiro. Será plausível? O facto é que até ao momento aquela comissão apenas reuniu uma vez, no início de Novembro, e não é conhecido ainda nenhum relatório. Tendo em conta o histórico das comissões parlamentares, a probabilidade é que esse prazo não seja cumprido… Confirmando o muito trabalho que aparentemente não foi feito aquando da elaboração do Estatuto, a primeira missão da comissão é de proceder à "inventariação da legislação que deva ser alterada, bem como a identificação das novas iniciativas que se mostrem adequadas, tendo em vista o desenvolvimento e operacionalização da terceira revisão do Estatuto Político Administrativo". Depois, deverá proceder à "elaboração de propostas relativamente às iniciativas que se mostrem necessárias, designadamente: Ante-Proposta de Lei – "Regulação do Referendo Regional"; Projecto de Decreto Legislativo Regional – "Iniciativa legislativa dos cidadãos"; Projecto de Decreto Legislativo Regional – "Regime Jurídico das comissões parlamentares de inquérito"; Projecto de Decreto Legislativo Regional – "Registo Público de Interesses na Assembleia Legislativa"; Projecto de Decreto Legislativo Regional – "Regime legal de execução do estatuto dos deputados"; e Projecto de Decreto Legislativo Regional – "Órgãos representativos das ilhas". Também não parece haver qualquer pressa em que qualquer destas outrora consideradas "conquistas" da Autonomia venha a ter aplicação na presente legislatura. Recentemente, quando investigamos a questão das Declarações de Interesses dos deputados, soubemos que a "norma transitória" fará com que apenas sejam aplicadas na próxima legislatura. O mesmo, conclui-se, será aplicado a todas as restantes "conquistas". O resultado é uma espécie de originalidade açoriana: qualquer que seja a conquista autonómica que o Estatuto ou a Constituição consagrem para a Região, nunca terão aplicação na sequência da sua consagração – mas sempre na legislatura seguinte. O que pode ser quatro anos depois, como os presentes exemplos demonstram! Na constituição desta comissão, há uma linha que deixa perceber o sentimento de ridículo que Francisco Coelho já pressentiria – ou é apenas um retrato da morosidade "natural" com que o poder político regional se move: "decorrido pouco mais de um ano sobre a entrada em vigor da terceira revisão do Estatuto e quando já se perspectiva a abertura de um novo processo de revisão constitucional, importa que a ALRAA dê particular atenção ao desenvolvimento e operacionalização das alterações resultantes da referida revisão estatutária", é referido no diploma que cria a referida comissão… Curiosamente, tudo indica que haverá uma nova revisão da Constituição sem que os açorianos tenham aproveitado o que a anterior lhes concedeu. É, realmente, uma outra forma de estar…" (pelo jornalista Manuel Moniz, no Diário dos Açores, com a devida vénia)
Em teoria, os açorianos já poderiam estar a usufruir da prerrogativa de poder lançar um Referendo de âmbito regional, mas na prática os deputados não só nunca iniciaram os procedimentos necessários para o permitir, como parece ainda estarem a estudar o assunto – que também foi inserido no novo Estatuto regional.
Por isso, a resposta para ser emitido um parecer à proposta do PCP nacional foi uma espécie de abstenção. A Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho, que foi chamada a pronunciar-se sobre a proposta de diploma, optou por aprovar por unanimidade "não emitir parecer", por considerar que "esta matéria deverá ser objecto de um mais amplo debate no seio da Comissão Eventual para o Estudo e Elaboração das Propostas Legislativas Necessárias ao Desenvolvimento e Operacionalização da Terceira Revisão do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores". A Comissão sugere que mesmo que essa análise "origine, eventualmente, uma iniciativa legislativa da Região junto da Assembleia da República"… Se as dúvidas são mais que muitas, como a posição desta comissão parece indiciar – no mínimo, as inovações do Estatuto não se faziam acompanhar dos mecanismos necessários para as implementar, o que diz muito da falta da sua operacionalidade –, a referida "Comissão Eventual para o Estudo e Elaboração das Propostas Legislativas Necessárias ao Desenvolvimento e Operacionalização da Terceira Revisão do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores" também está numa fase perfeitamente embrionária. Desde logo, foi criada apenas em Junho deste ano, cerca de um ano e meio depois do Estatuto ter sido aprovado na Assembleia da República. Uma vez que na altura da sua constituição foi deliberado pelo presidente da Assembleia que teria "180 dias para apresentar o respectivo relatório final, incluindo as propostas de diploma", a partir da data da sua constituição, esse prazo vence no dia 17 de Janeiro. Será plausível? O facto é que até ao momento aquela comissão apenas reuniu uma vez, no início de Novembro, e não é conhecido ainda nenhum relatório. Tendo em conta o histórico das comissões parlamentares, a probabilidade é que esse prazo não seja cumprido… Confirmando o muito trabalho que aparentemente não foi feito aquando da elaboração do Estatuto, a primeira missão da comissão é de proceder à "inventariação da legislação que deva ser alterada, bem como a identificação das novas iniciativas que se mostrem adequadas, tendo em vista o desenvolvimento e operacionalização da terceira revisão do Estatuto Político Administrativo". Depois, deverá proceder à "elaboração de propostas relativamente às iniciativas que se mostrem necessárias, designadamente: Ante-Proposta de Lei – "Regulação do Referendo Regional"; Projecto de Decreto Legislativo Regional – "Iniciativa legislativa dos cidadãos"; Projecto de Decreto Legislativo Regional – "Regime Jurídico das comissões parlamentares de inquérito"; Projecto de Decreto Legislativo Regional – "Registo Público de Interesses na Assembleia Legislativa"; Projecto de Decreto Legislativo Regional – "Regime legal de execução do estatuto dos deputados"; e Projecto de Decreto Legislativo Regional – "Órgãos representativos das ilhas". Também não parece haver qualquer pressa em que qualquer destas outrora consideradas "conquistas" da Autonomia venha a ter aplicação na presente legislatura. Recentemente, quando investigamos a questão das Declarações de Interesses dos deputados, soubemos que a "norma transitória" fará com que apenas sejam aplicadas na próxima legislatura. O mesmo, conclui-se, será aplicado a todas as restantes "conquistas". O resultado é uma espécie de originalidade açoriana: qualquer que seja a conquista autonómica que o Estatuto ou a Constituição consagrem para a Região, nunca terão aplicação na sequência da sua consagração – mas sempre na legislatura seguinte. O que pode ser quatro anos depois, como os presentes exemplos demonstram! Na constituição desta comissão, há uma linha que deixa perceber o sentimento de ridículo que Francisco Coelho já pressentiria – ou é apenas um retrato da morosidade "natural" com que o poder político regional se move: "decorrido pouco mais de um ano sobre a entrada em vigor da terceira revisão do Estatuto e quando já se perspectiva a abertura de um novo processo de revisão constitucional, importa que a ALRAA dê particular atenção ao desenvolvimento e operacionalização das alterações resultantes da referida revisão estatutária", é referido no diploma que cria a referida comissão… Curiosamente, tudo indica que haverá uma nova revisão da Constituição sem que os açorianos tenham aproveitado o que a anterior lhes concedeu. É, realmente, uma outra forma de estar…" (pelo jornalista Manuel Moniz, no Diário dos Açores, com a devida vénia)
STFPSA refere que nos Açores “custo de vida é mais alto e o nível de vida é mais baixo do que no resto do país” ...
Noticia o Diário dos Açores, num texto do jornalista Manuel Moniz, que "o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores, STFPSA, em conferência de imprensa realizada sexta-feira, na Horta, congratulou-se pela adesão à greve dos seus associados e apontou as razões que levaram à indignação e paralisação da passada quarta-feira. João Decq Mota, coordenador do STFPSA nos Açores, saudou a participação de todos os portugueses, em particular dos trabalhadores açorianos, na Greve Geral, numa atitude clara de “rejeição às políticas de cortes nos salários, aumento de impostos e cortes nos apoios sociais que empobrecem cada vez mais quem trabalha”. O sindicalista expressou a necessidade do Governo cumprir com os acordos estabelecidos como a actualização do salário mínimo para 500 euros em 2011. Face à actual situação nacional, João Decq Mota reclama para os Açores “o reforço adequado das medidas existentes de combate aos custos acrescidos gerados pela insularidade a par de outras medidas complementares de compensação, dedicando meios do Orçamento à actualização condigna da remuneração complementar e do complemento regional de pensão e criando outras formas de compensação para faixas não abrangidas por aqueles instrumentos”. João Decq Mota foi mesmo claro ao referir que os Açores são a região do país “onde o custo de vida é mais alto e o nível de vida é mais baixo”, contribuindo para agravar esta situação as políticas vigentes. Contudo, o coordenador do STFPSA nos Açores manifestou o seu agrado pela Assembleia Legislativa Regional dos Açores, ALRA, ter aprovado “uma actualização importante na Remuneração Complementar, que permite que as faixas de funcionários com menores remunerações possam suportar melhor os cortes directos e indirectos de que são vitimas, nomeadamente através do aumento do desconto de 1% para a CGA. A actualização da Remuneração Complementar em 2.1 % permite pôr termo à desvalorização permanente que esta prestação vinha sofrendo”. “Quando este Sindicato reclamou esta medida, no exacto momento em que outras estruturas só se preocupavam com as compensações a faixas de funcionários com cortes directos nos salários, sabíamos que era essencial lutar e trabalhar para atingir esse objectivo, o que veio a ser conseguido dada a disponibilidade do PCP em apresentar a proposta, uma vez que ela não constava nas propostas do Governo”, disse o dirigente do STFPSA. Para João Decq Mota esta medida associada à compensação atribuída a uma importante faixa de funcionalismo que viu os seus salários reduzidos pelo OE, constitui uma resposta regional positiva. O STFPSA lamenta entretanto que o Governo e a ALRAA não tenham procedido a uma razoável actualização do Complemento Regional de Pensão, deixando os reformados, pensionistas e idosos da Região mais desprotegidos. No comunicado do STFPSA, João Decq Mota salientou ainda o papel muito positivo que o movimento social da Região, nomeadamente os Sindicatos, têm tido em todo este processo indispensável de tratar de forma específica os problemas do rendimento dos trabalhadores, sublinhando, mais uma vez, que “vivemos numa Região onde o custo de vida é mais alto e o nível de vida mais baixo”, disse”.
Açores: municípios metem o Estado em tribunal!
Li no Correio dos Açores que "a Associação de Municípios dos Açores admitiu passar a comunidade inter-municipal. Essa possibilidade começou a ser discutida ontem, numa reunião convocada para se falar de cortes orçamentais nas Câmaras Municipais. No final da reunião da Associação de Municípios, João Ponte afirmou que a “conclusão a que se chegou foi no sentido de a Associação de Municípios consultar dois gabinetes de advogados para patrocionarem as acções de todos os municípios que quiserem aderir a este processo. “Não é uma acção conjunta, será uma acção por município, mas a Associação de Município vai articular todo este processo administrativo e de consulta dos gabinetes de advogados de se obter um preço mais interessante para os munícipes”, explicou. “O caminho é esse, não há outro caminho. A única pessoa que tem dúvidas em relação a isso, pelos vistos, é o Ministro das Finanças. De resto, pareceres de altos reputados advogados, todos os presidentes de câmara e o presidente da Associação Nacional de Municípios e algumas áreas do governo também dão-nos razão e o ex-secretário de Estado da Administração Local. Portanto, só o senhor Ministro é que não nos dá razão. Temos de agora esperar pela justiça, mas temos tempo”, afirmou. “O que importa”, incentivou, “é o orçamento em relação à acção propriamente dita de 2010, e as acções têm de ser postas o mais cedo possível antes do fim do orçamento, que é 31 de Dezembro”. A situação económica da Associação de Municípios dos Açores “é complexa” - revela o Presidente da Associação, João Ponte, simultaneamente, Presidente da Câmara da Lagoa, na ilha de São Miguel. João Ponte admitiu que a situação económico-financeira da Associação “não é a melhor, em virtude das transferências de orçamento de Estado que a Associação recebeu durante muitos anos”. O Governo da República deixou de fazer qualquer transferência de verbas para a Associação de Municípios, e, João Ponte diz que “a ordem é para cortar”.
Aceitou que a alteração da portaria do Jogo Instantâneo “não resolve o problema todo, mas é uma ajuda. (…) Este ano foi um ano de muita actividade e é um bom exemplo do serviço que a Associação presta aos seus associados, para além do Jogo Instantâneo”. O orçamento da Associação para o próximo ano é de dois milhões e quatrocentos mil euros, em grande parte das receitas são provenientes do jogo. “Estimamos um milhão e setecentos mil e depois temos as quotas dos associados, que são cerca de cem mil euros. E temos os projectos comunitários com os parceiros da Madeira e Canárias, que são cerca de mais meio milhão de euros. É esse o orçamento da Associação de Municípios para o próximo ano”, explicou o presidente da Associação. João Ponte apresentou como objectivos a continuação da defesa do poder local, o Jogo Instantâneo, cuja rede de vendedores esperam alargar, no sentido de aumentar as receitas e “imputar mais custos de estrutura fixa”, bem como dar continuidade aos projectos com a Madeira e Canárias".
Aceitou que a alteração da portaria do Jogo Instantâneo “não resolve o problema todo, mas é uma ajuda. (…) Este ano foi um ano de muita actividade e é um bom exemplo do serviço que a Associação presta aos seus associados, para além do Jogo Instantâneo”. O orçamento da Associação para o próximo ano é de dois milhões e quatrocentos mil euros, em grande parte das receitas são provenientes do jogo. “Estimamos um milhão e setecentos mil e depois temos as quotas dos associados, que são cerca de cem mil euros. E temos os projectos comunitários com os parceiros da Madeira e Canárias, que são cerca de mais meio milhão de euros. É esse o orçamento da Associação de Municípios para o próximo ano”, explicou o presidente da Associação. João Ponte apresentou como objectivos a continuação da defesa do poder local, o Jogo Instantâneo, cuja rede de vendedores esperam alargar, no sentido de aumentar as receitas e “imputar mais custos de estrutura fixa”, bem como dar continuidade aos projectos com a Madeira e Canárias".
Açores: orgânicas de novas unidades de saúde postas em causa
Segundo o Correio dos Açores, "o PSD/Açores criticou ontem as orgânicas das novas unidades de saúde de ilha das Flores e do Corvo, que entram em vigor em Dezembro, considerando “ridículo” que sejam “mais os que mandam do que os que são mandados”.“O PSD/A não está de acordo com medidas que vão ao arrepio da realidade”, afirmou o vice-presidente do partido, Luís Maurício, acusando o executivo regional socialista de tentar “engordar a administração pública”. Na origem desta posição do PSD/Açores está a divulgação das orgânicas das novas unidades de saúde de ilha das Flores e do Corvo. A Unidade de Saúde de Ilha do Corvo tem um presidente, dois vogais não executivos, um diretor clínico, um diretor de enfermagem e um delegado de Saúde para gerir uma unidade que tem apenas um médico ao serviço. Nas Flores, a Unidade de Saúde de Ilha tem um presidente, dois vogais executivos, dois vogais não executivos, um diretor clínico, um diretor de enfermagem, um delegado de Saúde e dois coordenadores técnicos para gerir uma unidade que tem quatro médicos ao serviço. “É ridículo, quem manda são mais do que os que são mandados. Em momentos difíceis como os que vivemos exigem-se medidas de bom senso e esta não é uma medida de bom senso”, afirmou Luís Maurício. Para o vice-presidente do PSD/Açores, as orgânicas das unidades de saúde de ilha das Flores e do Corvo “vão ao arrepio das medidas de contenção assumidas pelo secretário regional da Saúde nos hospitais, onde cortou sem critério e sem diálogo algumas prevenções médicas”.“Os conselhos de administração dessas unidades de saúde têm uma constituição que, em termos absolutos, é superior ao número de pessoas que vão ser mandadas. São mais os que mandam do que os que são mandados. No nosso entender, tal é absolutamente é ridículo”, explicou Luís Maurício. “Em momentos difíceis como os que os açorianos vivem exigem-se medidas de bom senso. Consideramos que esta não é uma medida de bom senso”, sublinhou. Luís Maurício, que falava aos jornalistas em Ponta Delgada, referia-se às medidas de contenção de despesas impostas pelo executivo regional nos três hospitais do arquipélago, que geraram alguma contestação entre a classe médica"
TVI: Portugal VIP, vale tudo para ficar famoso
Escreve o jornalista da TVI Filipe Caetano , que «Portugal VIP» é uma viagem ao mundo dos famosos e às indústrias que deles se alimentam. Uma grande reportagem do jornalista Paulo Salvador, com montagem de Miguel Freitas e imagem de Emanuel Prezado, Gonçalo Prego, David Portelada, Nuno Lourenço e João Franco”. Foi transmitida segunda-feira, no final do Jornal Nacional da TVI. O jornalista Paulo Salvador explica que «vale tudo para ficar famoso»
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O autor da grande reportagem revela que «há vips em Portugal, que nos habituámos a ver nas revistas, que não têm literalmente quase dinheiro nenhum e, no entanto, aparentam uma grande riqueza», mas também há quem cobre «dez mil euros para ir a uma festa».
Canárias: crise na construção manda 75 mil para o desemprego e fecha 5.400 empresas
Li no Canarias-7 que "cerca de 75.000 empleos destruidos y más de 5.400 empresas cerradas es el "negro" balance de una crisis económica que ha precipitado al sector de la construcción de Canarias a buscar nuevas oportunidades de negocio en el exterior, según ha informado la Cámara de Comercio de la provincia tinerfeña en un comunicado. La caída de la contratación pública y el parón de la iniciativa privada ha propiciado que las empresas del sector estén consultando los boletines de licitaciones internacionales y pidiendo información de cuáles son los países emergentes en la adquisición de vivienda privada. Conscientes de esta realidad, la Cámara de Comercio, Industria y Navegación de Santa Cruz de Tenerife y la Federación Provincial de Entidades de la Construcción (FEPECO) han diseñado un plan estratégico con el que se quiere propiciar la diversificación geográfica y de negocio a través del establecimiento de alianzas comerciales entre empresas complementarias. El Programa de Iniciación a la Promoción Exterior (PIPE), misiones comerciales, estudios de mercado, participación en ferias o el acceso a las licitaciones internacionales son algunos de los pilares de este plan de acción dirigido a las constructoras y a la industria auxiliar de este sector en el Archipiélago. Aunque la crisis ha afectado de lleno a la construcción, el sector sigue teniendo un peso muy importante en el conjunto de la economía canaria. En 2010, el sector está representado por más de 17.000 empresas, que generan en estos momentos más de 69.400 empleos. Para el vicepresidente de la Cámara y presidente de la Comisión de Comercio Exterior, Modesto Campos, la reactivación de la construcción en Canarias debe ser una tarea prioritaria, ya que este sector constituye una pieza clave para el mantenimiento de la economía al desarrollar fuertes efectos de arrastre sobre otros sectores. A su juicio, "los constructores canarios están obligados a mirar al exterior para recuperar la cuota de mercado perdida por el impacto de la crisis". Asimismo, el vicepresidente de la Cámara, considera que "el impulso de la innovación y la internacionalización desde todos los ámbitos se perfilan como las mejores vías para afrontar el actual contexto económico-financiero". El Plan estratégico impulsado por la Cámara y Fepeco arranca con la realización de un diagnóstico del potencial internacional de la empresa, así como de un asesoramiento especializado sobre los instrumentos que tiene a su alcance para salir al exterior. En este sentido, uno de los programas que más éxito ha registrado es el Plan de Iniciación a la Promoción Exterior, (PIPE), al que se han acogido más de 276 empresas canarias desde su puesta en marcha. De ellas, cerca del 22 por ciento pertenece al sector de la construcción canario. El PIPE, cuyo presupuesto asciende a 1 millón de euros, es un programa de dos años de duración diseñado específicamente para apoyar a las empresas con escasa o nula experiencia en mercados exteriores con el objetivo de que se conviertan bien en exportadoras habituales o bien para que puedan implantarse en el extranjero. Impulsado por la Cámara de Comercio, el ICEX y el Gobierno de Canarias, y cofinanciado con fondos europeos, el PIPE facilita a las empresas el asesoramiento técnico de un especialista y, además, brinda un apoyo financiero necesario para acometer el proceso de apertura de fronteras y que puede alcanzar los 36.000 euros. Otra de las vías para acceder a la internacionalización del sector de la construcción es su participación en las misiones de prospección que realiza anualmente a más de una veintena de países. Desde la Cámara y FEPECO se realiza una selección de los países con mayor potencial en el ámbito inmobiliario con el objetivo de posibilitar una toma de contacto de la empresa canaria con el mercado, socio potencial u oportunidad concreta de inversión a través de un viaje inicial de análisis. De esta forma, la empresa puede realizar una valoración de una oportunidad de inversión o mantener las primeras negociaciones con potenciales socios ya identificados. En cuanto al destino escogido para que los constructores exploren nuevas oportunidades de negocio, en estos momentos, los países de África Occidental constituyen la principal zona económica a la que las empresas canarias están dirigiendo sus esfuerzos de expansión comercial. De las casi 200 empresas canarias con filial o entidad de nueva creación que están instaladas en África occidental y del Norte, cerca del 45% son consultorías, ingenierías, fábricas de materiales de construcción, constructoras y promotoras inmobiliarias, según la base de datos de www.africainfomarket.org. Otro de los programas más demandado en la Cámara de Comercio es el Programa Nacional de Iniciación a las Licitaciones Internacionales (ILI). Promovido por las Cámaras de Comercio, con el apoyo financiero de los fondos FEDER de la UE, este programa tiene como objetivo dotar a las pymes canarias de la* cualificación y experiencia necesarias en los procedimientos, circuitos y mecanismos de las licitaciones y concursos internacionales. Anualmente están en juego en el mercado de las licitaciones internacionales alrededor de 60.000 millones de euros, a través de los más de 1.000 concursos públicos que mensualmente promueven los distintos organismos multilaterales. Con el ILI, las empresas seleccionadas contarán con apoyo y orientación de la propia Cámara de Comercio de Santa Cruz de Tenerife, así como de especialistas externos, que les ayudarán a preparar ofertas para licitaciones internacionales, mediante una gestión personalizada y de trabajo real en la sede de cada negocio".
Espanha: TVE toma medidas para evitar manipulação dos directos pelos políticos
Segundo o jornal espanhol Publico, "el candidato observa que le encienden una luz roja en mitad del mitin y sabe que ha llegado el momento de soltar su "mensaje del día" de campaña: son segundos de gloria, porque una televisión de gran audiencia acaba de conectar en directo. TVE cree que deben ser sus profesionales de informativos y no los partidos los que decidan el "total" del político que se incluye en cada vídeo sobre un mitin. Por eso, la dirección de la cadena pública se ha comprometido con el Consejo de Informativos a que la declaración del candidato que se incluya en las piezas sobre los mítines no vaya en directo, sino editada y seleccionada previamente por los redactores. "Es algo que se intentó en anteriores comicios, pero ahora la dirección de Informativos se ha comprometido a que esto se haga siempre que se pueda", explicó Roberto Lakidain, portavoz del Consejo. El director de Informativos de TVE, Fran Llorente, se reunió con una delegación del Consejo de Informativos de la cadena el pasado viernes para analizar la cobertura de los comicios catalanes. El Consejo volvió a mostrar su oposición a los "bloques tasados" de duración y orden en la elaboración de las noticias sobre la campaña. Le recordaron a Llorente que tanto la ley de régimen electoral como el nuevo Libro de Estilo de RTVE, aprobado por el Consejo de Administración antes del verano pero que aún no ha visto la luz, otorgan a los responsables de TVE y no a los partidos la potestad para elaborar en libertad en esos bloques.
La señal de los partidos
RTVE no quiere conflictos con la Junta Electoral y lo que hará, como en anteriores citas electorales, será que los presentadores de los telediarios avisen a los telespectadores de que el Consejo de Informativos de TVE no está de acuerdo con los "bloques tasados". En cuanto a las señales de mítines que reciba TVE de los partidos, se volverán a incluir rótulos del tipo "señal PSOE" o "señal PP". Al Consejo de Informativos le habría gustado ir más allá a la hora de dejar clara la procedencia "ajena" de las imágenes, pero la dirección aduce dificultades técnicas para la inserción de esos avisos. En un escrito que han entregado a Llorente, también le piden que sea excepcional el recurso a la señal suministrada por las formaciones políticas: "Solicitamos que sólo se recurra a la conocida señal de partido en aquellas ocasiones en las que no haya otra posibilidad de acceder al material". Lo que sí se ha conseguido para estas elecciones es que la proporcionalidad del tiempo que se asigne a cada partido en las noticias electorales en función de su presencia parlamentaria se guarde para el conjunto de la campaña, y no para cada bloque electoral de telediario, para dar prioridad así a la actualidad de cada dia”.
Espanha: jornal marroquino denuncia "Antena 3" por uso indevido de uma fotografía
Li no El Mundo que "el diario marroquí 'Al Ahdat Al Maghribiya' va a denunciar ante la justicia española a la cadena Antena 3, a la que acusa de falsificar deliberadamente y con malas intenciones la fotografía de un crimen cometido en Casablanca, que pretendía hacer pasar como un suceso de los recientes disturbios en El Aaiún, capital del Sáhara Occidental. El rotativo sostiene que posee los derechos de propiedad de la imagen.La agencia oficial MAP recoge la postura del 'Al Ahdat Al Maghribiya' ('Acontecimientos de Marruecos' en castellano), según el cual Antena 3 pretendería de esta forma socavar la imagen de Marruecos en su conflicto con el Frente Polisario en la disputa sobre el Sáhara Occidental. Asimismo, denuncia "el sesgo evidente" de este medio a favor de los enemigos de la integridad territorial del Reino de Marruecos y de quienes se movilizan contra los derechos nacionales del país. El periódico también estima que la cadena española está incitando intencionadamente al odio y la discriminación racial, al tiempo que expone a los marroquíes residentes en España a graves peligros de represión racial "para servir a la agenda de la extrema derecha española, que insta a la expulsión de los extranjeros", recoge la MAP de la noticia del rotativo. "Hemos decidido tomar una decisión muy firme contra el canal Antena 3, y a través de ella, contra todos los medios españoles que se han desviado de la imparcialidad requerida en el tratamiento de información" , ha adelantado el rotativo. "No necesitamos reiterar nuestra creencia en la libertad de la prensa dentro y fuera del país", el periódico ha asegurado que acepta de buen grado "cualquier tipo de crítica". El ministro de Comunicación y portavoz del Gobierno de Marruecos, Jalid Naciri, ha recordado la difusión por parte de la agencia EFE, rápidamente rectificada, de una fotografía de niños palestinos heridos como si fueran saharauis. Y ha destacado el papel de los medios de comunicación en el desarrollo de una "sociedad democrática moderna".
'Manipulación' y 'montajes'
"Actualmente, todo el mundo tiene derecho a expresar su satisfacción y el espíritu de responsabilidad y de compromiso siguen reinando en el sector mediático nacional", ha declarado el ministro durante una ceremonia. Marruecos ha sido duramente criticado por la comunidad internacional por haber impedido el acceso de periodistas internacionales, sobre todo españoles, al Sáhara Occidental desde que empezaran los enfrentamientos en la zona. Como ha sucedido con el periodista de ABC Luis de Vega, alegando "prácticas de animosidad y falsificación de los hechos". El propio Jalid Naciri ha insistido en denunciar la "manipulación" y los "montajes" de ciertos medios de comunicación españoles e internacionales relativos a los disturbios y protestas desencadenados tras el desalojo del campamento de protesta saharaui levantado a las afueras de El Aaiún”.
Jornalismo: a polémica fotografia
Segundo o El Mundo, "la Agencia EFE ha distribuido a sus clientes, por error, una supuesta fotografía de niños heridos en el Sáhara, que ha resultado ser una imagen de niños de Gaza heridos en 2006. Cualquier lector que haya consultado la prensa del viernes la ha encontrado al recorrer las páginas de su diario, ya se tratara de EL MUNDO, de 'El País', de 'ABC', de 'La Razón', de 'La Vanguardia'... La fotografía, que muestra a unos niños pequeños heridos en la cabeza que son atendidos en un hospital, fue difundida el jueves a todos los clientes del servicio gráfico de EFE, atribuida a "activistas saharauis". La imagen había sido tomada de la página web saharathawara.com, que reúne a varios colectivos de apoyo al Sáhara, y que la presentaba como una fotografía de niños saharauis. Según ha confirmado Reuters a este periódico, la fotografía fue tomada por esta otra agencia. El autor es Ibraheem Abú Mustafa y tiene fecha del 21 de junio de 2006. Es decir, ni la agencia, ni el lugar ni la fecha aparecida en la prensa española en las respectivas ediciones del viernes eran correctas. En el servicio fotográfico de Efe, rezaba el siguiente pie de foto: "Foto hecha pública hoy de niños recibiendo cuidados médicos en El Aaiún, capital adminitrativa del Sáhara Occidental, tras el desmantelamiento por parte del ejército marroquí, el pasado lunes, del campamento saharaui de protesta de Gdaim Izil (Justicia y Dignidad), situado en las proximidades de El Aaiún". EFE se ha percatado este viernes -al igual que otras redacciones españolas- de que la imagen no se correspondía con el conflicto del Sáhara Occidental. Gracias al aviso de la web Andaluspress, la agencia conoció que la imagen no tenía nada que ver con lo indicado en la citada página, sino que se trataba de una fotografía de unos niños palestinos heridos en un ataque a Gaza en junio de 2006. Por eso, la misma mañana de este viernes, la agencia ha procedido a la anulación de la citada fotografía. Ante el error, la agencia pide disculpas a través de un comunicado: "EFE debió indicar con detalle la procedencia de la fotografía y, por tanto, asume su responsabilidad en este error profesional".
Publicidade: mercado da região da Ásia-Pacífico poderá superar a América do Norte em 2014
Diz o OBERCOM que, "segundo um relatório conjunto da eMarketer Inc. e a Starcom MediaVest Group o mercado publicitário da região da Ásia-Pacífico irá superar a América de Norte em 2014. O abrandamento económico acelerou a transferência de verbas de publicidade para plataformas digitais na China, Índia e Brasil. Como previsão, o relatório avança que o Médio Oriente e o continente africano crescerão em cerca de 11,4% este ano – um crescimento mais acelerado do que em qualquer outra região relevante. Estes mercados emergentes têm sido sedutores para os investimentos publicitários, visto que, num momento de desaceleração económica, o aumento dos gastos dos consumidores na China e na Índia aumentaram. O relatório prevê que na região Ásia-Pacífico, o volume dos gastos com publicidade atinja os 173,2 mil milhões dólares americanos em 2014, sendo que desse total 17% serão investidos em publicidade online. A fatia global da publicidade online subirá este ano ao escalão dos 62 mil milhões de dólares americanos - cerca de 12%. Os gastos na região Ásia-Pacífico em 2014 serão responsáveis por 22,2 mil milhões de dólares americanos, ou seja 22,9% do total mundial. Refira-se também que o mercado norte-americano será responsável por cerca de 33,8% do total em 2014, sendo que na Europa central e oriental os investimentos previstos rondam os 23,1 mil milhões de dólares em 2014. Já na América Latina, registar-se-á o segundo crescimento mais rápido, em cerca de 9,4% este ano. O total de anúncios online na região atingirá os 4,2 mil milhões de dólares em 2014, e cerca de 2 mil milhões este ano. Por seu turno o Médio Oriente e África revelam a menor despesa com publicidade em todo o mundo, com apenas 2,9% da despesa total em media. Ainda assim, os 14 mil milhões de dólares previstos para este ano representam o crescimento mais rápido do mundo – cerca de 11,4%”.
Espanha: redacções dos jornais perdem 6.000 jornalistas com a crise
Li no jornal espanhol Publico que "esta misma semana conocíamos un anticipo del Informe de la Profesión periodística 2010 en el que se registraban la pérdida de más de 6.000 puestos de trabajo desde el comienzo de la crisis. Los datos de El País, El Mundo, ABC y La Razón contenidos en sus Memorias Anuales reflejan que en 2003 -el cénit del empleo en estos cuatro diarios- empleaban a 2.325 personas, de las cuales 891, casi un tercio de todos ellos, correspondían a El País, 446 a El Mundo y 774 a ABC. La Razón se quedaba con 214. Siete años después y tras la crisis económico y sucesivos ERES que han afectado a ABC y El Mundo y recortes de plantilla en el caso de la Razón y segregación de empresas en El País, los cuatro grandes emplearon en 2009 a sólo 1.419 personas, un 38,9% menos que en 2003. Si contamos sólo los dos años de la crisis económica -2008 y 2009-, vemos que la reducción ha sido del 27,4%. Con todo, estos datos se vuelven más preocupantes en El País, donde la pérdida de empleo en siete años ha sido de 384 puestos de trabajo equivalentes a una caída del 43%. En el caso del diario de Prisa de por medio ha habido una segregación de sus empresa y la transferencia de sus equipos de rotativas, de publicidad y de administración, a nuevas empresas creadas bajo el alero de Prisa. Es por ello que los puestos de trabajo siguen existiendo –aunque no todos- pero ahora en otras empresas del mismo grupo, y con otras condiciones laborales. No obstante, el que más ha perdido empleo ha sido ABC que se ha dejado 399 puestos de trabajo y en 2009 contaba con la mitad de su plantilla de 2003. En medio un ERE que se cobró la salida de unos 200 profesionales y la segregación de su planta de impresión. En el caso de El Mundo la pérdida ha sido de 156 puestos de trabajo, un 35% menos que en 2003. El diario de Unidad Editorial ha vivido un ERE y la limpieza de duplicaciones en los puestos administrativos fruto de la fusión con Recoletos hace tres años. La Razón es el único diario que sorprendentemente emplea a más gente en 2009 que en 2003. En concreto ha aumentado en 33 puestos las plazas de trabajo, un 15% más. No obstante, en los datos de 2010 esta cifra puede verse reducida por los recientes recortes que se han producido en el diario y plazas que no han sido cubiertas en diferentes secciones"
Gestão ruinosa no Taguspark
Escreve o jornalista do Correio da Manhã, Luís Rosa, que “Rui Pedro Soares, administrador não executivo do Taguspark, foi o interlocutor do escritório de José Miguel Júdice num projecto-fantasma de criação de um grupo de comunicação social, que incluía a TVI. Os auditores dizem que o processo está pejado de irregularidades. Rui Pedro Soares, administrador não executivo do Taguspark, foi o principal interlocutor da PLMJ na assessoria jurídica que esta sociedade, do advogado José Miguel Júdice, prestou àquela empresa gestora de parques tecnológicos, para a compra de 33% do capital social da TVI. A revelação é feita pela própria PLMJ numa carta enviada à BDO - sociedade de auditoria que analisou os três últimos exercícios do Taguspark a pedido da actual administração, liderada por Nuno Crato. «Em quase todos os casos em que é citado o interlocutor do Taguspark perante a PLMJ, esse interlocutor é um administrador não executivo da empresa (Rui Pedro Soares)» - lê-se no relatório da BDO a que o SOL teve acesso. Recorde-se que Rui Pedro Soares, entre 2008 e 2009, liderou um projecto para formar um grande grupo de comunicação social, em que o Taguspark, com outros investidores, compraria a maioria do capital social da TVI. A revelação surgiu nas escutas telefónicas do processo Face Oculta. Os auditores da BDO concluem que os serviços prestados pela PLMJ para a operação TVI custaram 229 mil euros - mas são um exemplo de despesas «sem aparente relação com a actividade do Taguspark ou em que não é facilmente demonstrável a sua indispensabilidade para a empresa». Logo, dificilmente tais custos serão reconhecidas enquanto tal pela administração fiscal. A contratação da PLMJ, que além da operação TVI também efectuou uma proposta de alteração do acordo parassocial e uma auditoria à Taguspark, custou um total de 733 mil euros e é apontada pelos auditores como um exemplo de como as regras internas foram desrespeitadas. Além de não ter sido realizada nenhuma consulta ao mercado, a Taguspark também não pediu um orçamento prévio nem assinou qualquer contrato com o escritório de José Miguel Júdice. A Comissão Executiva então liderada por Américo Thomati permitiu, mesmo assim, segundo os auditores, que fossem pagos 450 mil dos 733 mil euros facturados pela PLMJ, encontrando-se o remanescente a aguardar pagamento”.
Açores: broncas e política na RTP!
Segundo o Correio dos Açores, "o Parlamento açoriano aprovou uma resolução de “desagrado” por a RTP-Açores ter interrompido a transmissão em directo, no dia 25 de Novembro, do discurso do presidente do Governo Regional, para garantir a transmissão do “Telejornal”, o que considerou um sinal de “desrespeito”. Em consequência, a estação pública procedeu no dia seguinte à retransmissão da sessão legislativa. O SJ exige explicações, considerando que se está perante uma cedência face a uma pressão ilegítima. Em comunicado subscrito pela sua Direcção Nacional e pela Direcção Regional dos Açores, o Sindicato dos Jornalistas (SJ) considera que a resolução aprovada pela Conferência de Líderes da Assembleia Legislativa dos Açores “desrespeita a esfera de autonomia da RTP-Açores” e traduz uma “pressão ilegítima sobre o operador público”, pelo que vai pedir à Entidade Reguladora para a Comunicação Social que “abra o procedimento que tiver por conveniente”. O SJ considera ainda que se impõe um “esclarecimento urgente, por parte da RTP-Açores, dos factos verificados, especialmente quanto às razões da retransmissão decidida, já que em última análise está posta em causa a independência do operador público de televisão face ao poder político e dos jornalistas ao seu serviço”.
Por seu turno, o Conselho de Redacção da RTP/Açores, em comunicado enviado ontem refere que “o dia 26 de Novembro de 2010 ficará para a história como um dos dias mais negros da RTP-Açores”. “A subserviência da direcção da RTP-A perante a Assembleia Legislativa Regional dos Açores (ALRA) e perante o Governo Regional, e a intromissão nos critérios editoriais da chefia de informação, ultrapassaram tudo o que é admissível” – lê-se no comunicado. Refere também que os profissionais da RTP-A “sentem-se ultrajados e envergonhados e não podem calar a sua revolta perante tamanha prepotência, arrogância e desrespeito pelas mais elementares regras da profissão de jornalista, nomeadamente a sua independência perante o poder político”.
O Conselho de Redacção da RTP-A (CR) “não percebe o voto de protesto da ALRA, muito menos a inusitada unanimidade gerada à sua volta, quando frequentemente os partidos da oposição acusam a televisão regional de subserviência ao Governo Regional !?”
Mais refere que “toda esta história está ainda mal esclarecida e mal contada” e como tal o Conselho considera que se “impõe a intervenção da Entidade Reguladora para a Comunicação Social”, pois “sabe que esse é também o entendimento do Sindicato de Jornalistas, que tenciona aliás pronunciar-se igualmente sobre este episódio negro. O CR procurou obter informações junto do chefe de serviço de informação da RTP-A, João Soares Ferreira (que entretanto se demitiu na sequência deste triste episódio) na tentativa de perceber como se chegou a uma situação tão lamentável como esta”. Em sequência a estes acontecimentos, João Soares Ferreira demitiu-se de coordenador de Informação da RTP/Açores. “Postas as coisas nestes termos, o CR considera que não foi o órgão máximo da autonomia nem o governo que foram vitimas de qualquer desrespeito à sua dignidade mas antes o contrário. Foi a RTP primeiro e depois os seus profissionais, perante a atitude subserviente da sua direcção, que foram desacreditados”, refere-se ainda no comunicado do conselho de redacção. Também em comunicado enviado às redacções ontem, o PCP/Açores veio salientar que “o director da RTP/Açores deve demitir-se". Leia aqui o comunicado na íntegra do Sindicato dos Jornalistas.
Por seu turno, o Conselho de Redacção da RTP/Açores, em comunicado enviado ontem refere que “o dia 26 de Novembro de 2010 ficará para a história como um dos dias mais negros da RTP-Açores”. “A subserviência da direcção da RTP-A perante a Assembleia Legislativa Regional dos Açores (ALRA) e perante o Governo Regional, e a intromissão nos critérios editoriais da chefia de informação, ultrapassaram tudo o que é admissível” – lê-se no comunicado. Refere também que os profissionais da RTP-A “sentem-se ultrajados e envergonhados e não podem calar a sua revolta perante tamanha prepotência, arrogância e desrespeito pelas mais elementares regras da profissão de jornalista, nomeadamente a sua independência perante o poder político”.
O Conselho de Redacção da RTP-A (CR) “não percebe o voto de protesto da ALRA, muito menos a inusitada unanimidade gerada à sua volta, quando frequentemente os partidos da oposição acusam a televisão regional de subserviência ao Governo Regional !?”
Mais refere que “toda esta história está ainda mal esclarecida e mal contada” e como tal o Conselho considera que se “impõe a intervenção da Entidade Reguladora para a Comunicação Social”, pois “sabe que esse é também o entendimento do Sindicato de Jornalistas, que tenciona aliás pronunciar-se igualmente sobre este episódio negro. O CR procurou obter informações junto do chefe de serviço de informação da RTP-A, João Soares Ferreira (que entretanto se demitiu na sequência deste triste episódio) na tentativa de perceber como se chegou a uma situação tão lamentável como esta”. Em sequência a estes acontecimentos, João Soares Ferreira demitiu-se de coordenador de Informação da RTP/Açores. “Postas as coisas nestes termos, o CR considera que não foi o órgão máximo da autonomia nem o governo que foram vitimas de qualquer desrespeito à sua dignidade mas antes o contrário. Foi a RTP primeiro e depois os seus profissionais, perante a atitude subserviente da sua direcção, que foram desacreditados”, refere-se ainda no comunicado do conselho de redacção. Também em comunicado enviado às redacções ontem, o PCP/Açores veio salientar que “o director da RTP/Açores deve demitir-se". Leia aqui o comunicado na íntegra do Sindicato dos Jornalistas.
Pablo Nowenstein: "Daqui a 10 anos, 80% do consumo será de meios de comunicação social digitais"
Li no El Mundo que "el fundador de la companía Emailing Network, Pablo Nowenstein, ha pronosticado cómo evolucionará la prensa online en pocos años. "Si bien el 20 por ciento del consumo de medios, en la actualidad, se corresponde con Internet, dentro de una década esta cifra se situará entorno al 80 por ciento", asegura. "Internet se ha convertido en un baluarte para la publicidad y muestra de ello es el hecho de que el canal online ya se sitúe en el tercer puesto, por detrás de televisión y prensa escrita, en lo que a inversión publicitaria hace referencia", ha dicho. "Esto supone un crecimiento de un 20 por ciento en la primera mitad del año con respecto al mismo periodo del año anterior". Además, la compañía ha presentado, en primicia para la Federación Española de Economía Digital, ADIGITAL, el primer libro blanco del email marketing. Se trata de un manual, a modo de best-practices, que pretende contribuir a la profesionalización del sector. "La idea de crear un libro blanco surge porque nos encontramos ante un sector reciente pero que, a su vez va adquiriendo cierta madurez. Y precisamente por ello, desde Emailing Network nos plantemos crear un libro que resumiera las mejores prácticas del email marketing con el objetivo de contribuir a la profesionalización del sector", ha indicado Pablo Nowenstein. El libro blanco del email marketing también recoge algunas claves muy útiles sobre el uso de los mensajes, siempre claros y concisos así como las pautas necesarias para aumentar, de una forma rápida y eficaz, el número de potenciales compradores de una marca”.
Suiça: Expulsão automática de imigrantes que cometam crimes...
Li no DN de Lisboa que "os cidadãos suíços concordam com expulsão automática de imigrantes criminosos. Defensores dos direitos humanos indignados. Será que os estrangeiros condenados devem ser automaticamente expulsos da Suíça? 52,9% dos cidadãos deste país acha que sim. A proposta, apresentada pelo populista Partido Popular Suíça (SVP) e votada em referendo, visa facilitar a expulsão automática de cidadãos não-suíços condenados por crimes que vão desde homicídio ao usufruto de benefícios de forma fraudulenta. O Governo apresentou uma contraproposta - sugerindo a ponderação da gravidade dos crimes e o tipo de pena aplicada antes da expulsão - mas esta foi rejeitada por 54,2% dos votantes. Poucos meses depois de ter sido aprovada a proibição da construção de minaretes no país, também sob proposta do SVP, o resultado deste referendo está a preocupar as organizações de defesa dos direitos humanos. "É um dia negro para os direitos humanos", declarou o departamento suíço da Amnistia Internacional em comunicado. "Estas medidas violam os direitos do homem e não respeitam a nossa Constituição. Quem apresentou esta proposta abusou mais uma vez do direito à iniciativa para aumentar a sua força política através de ideias xenófobas", sublinhou a ONG. Também os Verdes se mostraram indignados com esta proposta , dizendo-se "consternados ao constatar uma nova violação do princípio da igualdade à luz da Constituição federal".Opositores defendem que esta medida vai demasiado longe. Uma vez que os filhos de imigrantes não recebem automaticamente cidadania suíça, a ser aprovada no Parlamento, a nova lei irá obrigar à deportação de pessoas que nasceram e cresceram no país". "Atingimos grande parte da nossa população estrangeira, a quem devemos respeito", declarou à AFP o secretário-geral da Organização de Ajuda aos Refugiados (OSAR), Beat Meiner. "Se esta proposta for aprovada, teremos graves problemas com a União Europeia, que nunca irá aceitar esta situação". Durante a campanha que antecedeu a votação, o SVP recorreu a cartazes de cariz abertamente xenófobo, num país onde 21,7% da população não é suíça. Por sua vez, e apesar de ter tentado combater a proposta, o Governo já anunciou que "a maioria dos votantes exprimiu claramente que a criminalidade entre estrangeiros é para eles um problema sério" e, portanto, "aquilo que foi pedido irá ser cumprido." No referendo foi ainda votada uma proposta do Partido Socialista (ver caixa), na qual se pedia a aprovação de um imposto mínimo de 22% para os mais ricos. A maioria dos votantes rejeitou a medida".
Portugal pode precisar de medidas adicionais para cumprir o défice...
Segundo o Económico, "Olli Rehn afirmou que se Portugal crescer menos do que o previsto pode precisar de mais medidas para cumprir as metas orçamentais. "Portugal tem uma grande ambição para conseguir uma grande consolidação orçamental", afirmou hoje o Comissário Europeu dos Assuntos Económicos numa conferência em Bruxelas, citado pela Bloomberg. Contudo, disse, caso o crescimento económico se manifeste "algo abaixo" do que é esperado, "então será essencial cumprir as metas orçamentais através da adopção de medidas adicionais". O responsável acrescentou que "Portugal precisa de assegurar uma forte consolidação orçamental em 2012 e daí por diante". As Previsões Económicas de Outono, divulgadas hoje em Bruxelas, estimam que o desequilíbrio das contas portuguesas passará de 9,3% do PIB em 2009 para 7,3% este ano, 4,9% no próximo e voltará a crescer para 5,1% em 2012 (num cenário de políticas inalteradas), se o Governo não tomar mais medidas de contenção orçamental. Já os números avançados por Lisboa dão conta de uma situação de défice orçamental de 9,3% do PIB em 2009 para 7,3% este ano, 4,6 no próximo e 3% em 2012”. Contudo o governo, pelo ministro das Finanças, desmentiu, mas acredita nele quem quiser...
Sarah Palin e as "gaffes" de Obama
Li no El Pais que "la ex gobernadora de Alaska, Sarah Palin, ha publicado en su página de Facebook una lista de "equivocaciones" del presidente estadounidense , Barack Obama, para salir al paso de las críticas que le llovieron cuando calificó a Corea del Norte de "aliado" .En una entrada titulada "Un mensaje para los 57 Estados" - que hace referencia a un gazapo que cometió Obama al señalar que había visitado los 57 Estados de EE UU, cuando en realidad solo existen 50, más el distrito capitalino de Columbia- Palin incluye una decena de errores y despistes verbales del presidente. Calificar a Europa como "un país" o afirmar que "Israel es un fuerte amigo de Israel" son algunos de los ejemplos utilizados por Palin, quien enlaza los vídeos en los que se ve a Obama incurriendo en estas equivocaciones. La que fuera candidata a la vicepresidencia de Estados Unidos de la mano del republicano John McCain reconoce en su página de Facebook que todo el mundo comete "ocasionalmente" algunos errores. Sin embargo, Palin se ha mostrado enojada porque "la prensa transforme un simple desliz verbal en gran titular de carácter político", y ha reiterado que ella misma rectificó pocos segundos después de haber calificado a Corea del Norte de país "aliado" durante una intervención el miércoles pasado en el programa radiofónico de Glenn Beck. Además, la ex gobernadora ha lamentado que los medios de comunicación no hayan mostrado más coherencia al haber públicos los deslices verbales de otros políticos, y ha ironizado que no agrega una lista con los del actual vicepresidente, Joe Biden, porque "no ha tenido tiempo suficiente". Palin, que se rumorea podría presentar su candidatura presidencial para 2012, acaba de editar su segundo libro: América de corazón. Reflexiones sobre la familia, la fe y la bandera”.
Jornalismo e beleza: estilo de Sara Carbonero cativa espanholas
Garante o El Pais que "la novia de Iker Casillas es la mujer mejor vestida de España. Así lo establece un estudio realizado por la tienda de ventas privadas Showroomprive.com, que analiza los gustos de las españolas en temas de moda y los compara con los de las francesas. En la encuesta, la princesa Letizia ha quedado en segundo lugar y Penélope Cruz ha sido considerada como la tercera con mejor gusto a la hora de vestirse. Según el estudio, las españolas han premiado la versatilidad de Sara Carbonero, que "es capaz de combinar un look casual con complementos sofisticados y viceversa", a la vez que sabe mezclar "prendas más formales con accesorios highstreet que aportan al conjunto personalidad y fuerza". Los hábitos de las mujeres a la hora de vestirse también han sido desvelados por el estudio, que señala que el 74% considera que los vaqueros son la prenda imprescindible de su fondo de armario. El típico vestido negro básico le sigue de cerca en la lista de prendas fundamentales, mientras que en tercer lugar se encuentra la camisa lisa de toda la vida, en sus versiones blanca o negra. En Francia, en tanto, los gustos parecen estar cambiando. Carla Bruni, que siempre encabezaba este tipo de sondeos, ha sido finalmente desbancada por la cantante Zazie. Al parecer, a la ex modelo y mujer del presidente Sarkozy empieza a pasarle factura el malestar de los franceses por la polémica reforma en la edad de jubilación impulsada por su marido"
Brasil: luxos na favela...
Escreve o jornalista Luis Tejero correspondente no Río de Janeiro do El Mundo, que “los jefes de la droga vivían como reyes en las favelas cariocas del Complexo do Alemão, reconquistadas este domingo por las Fuerzas de Seguridad tras permanecer durante años bajo el control del narcotráfico. La operación policial y militar en la zona norte de Río de Janeiro no sólo sirvió para arrebatarles el territorio a los criminales, sino también para descubrir la opulencia de los palacios desde los que dominaban las barriadas. En lo alto de una de las colinas de Alemão, apenas a 300 metros de la posición en que se encontraban los blindados desde el viernes, los agentes se toparon con una lujosa mansión de cuatro plantas que supuestamente se construyó el traficante Luciano Martiniano da Silva, alias 'Pezão'. Suelos de porcelanato recibían a los visitantes de camino hacia las amplias habitaciones, todas ellas con televisiones LCD y aire acondicionado. En la cocina, electrodomésticos de acero de primera línea y mesas de cristal. Menudeces comparadas con la bañera de hidromasaje -prácticamente a estrenar- que 'Pezão' se había instalado en una de las estancias y, sobre todo, con la piscina exterior desde la que divisaban los centenares de viviendas humildes amontonadas en la quincena de comunidades que componen Alemão. Antes de abandonar la mansión, el narcotraficante reventó parte del techo, de las paredes y de los espejos, donde se sospecha que ocultaba drogas, dinero o armamento. La piscina, en cambio, quedó intacta para que los niños de la favela festejaran la esperada "liberación" chapoteando en el agua”
México: assassinada a primeira mulher chefe da polícia do município de Chihuahua
Segundo o El Mundo, "la primera mujer mexicana en convertirse en jefa de la policía, Hermila García, fue asesinada este lunes a tiros por un grupo de sicarios cuando se dirigía a su trabajo en el municipio del norteño estado de Chihuahua, fronterizo con Estados Unidos, informaron fuentes de la Fiscalía estatal. El octubre pasado García, de 38 años, había asumido el cargo de directora de Seguridad Pública del municipio de Meoqui, a 70 kilómetros de la capital del estado, y dirigía una corporación integrada por 90 agentes policiales. La Fiscalía de Chihuahua precisó que la primera jefa de policía asesinada en este estado murió en su automóvil a unos 10 kilómetros del centro de Meoqui, cerca de su domicilio. Hermila García había sido años atrás agente del ministerio (fiscal) público federal de la ciudad de Delicias, en el mismo estado. Además de la funcionaria asesinada este lunes, en Chihuahua hay otras tres mujeres jefas de policías: Verónica Ríos Ontiveros en Samalayuca, en el poblado de El Vergel; Olga Herrera Castillo en Villa Luz; y Marisol Valles de 20 años en el municipio Praxedis G. Guerrero. En 2008 fue asesinada la directora administrativa de la policía en Ciudad Juárez, Silvia Molina, en la frontera con Estados Unidos. Chihuahua es uno de los estados más violentos de México que han sido azotados por el narcotráfico, en especial Ciudad Juárez, fronteriza con la estadounidense El Paso (Texas) y en donde se han registrado más de 2.700 asesinatos en lo que va de año. La violencia en Ciudad Juárez es atribuida a una disputa de los cárteles de Juárez y Sinaloa”
Barcelona: a goleada histórica ao Real Madrid
Barcelona 5 - Madrid 0
FC Barcelona: Valdés; Alves, Puyol, Piqué, Abidal; Busquets, Xavi (Keita, m.86), Iniesta; Pedro (Jeffren, m.86), Messi y Villa (Bojan, m.76).
Real Madrid: Casillas; Sergio Ramos, Pepe, Carvalho, Marcelo (Arbeloa, m.60); Xabi Alonso, Khedira; Di Maria, Özil (Lass Diarra, m.46), Cristiano Ronaldo y Benzema.
Goles: 1-0, m. 10: Xavi. 2-0, m.18: Pedro. 3-0, m.55: Villa, 4-0, m.57: Villa. 5-0, m. 90+1: Jeffren.
Árbitro: Iturralde González (col. vasco). Mostró cartulina amarilla a Víctor Valdés (m.32), Cristiano Ronaldo (m.32), Villa (m.34), Pepe (m.36), Messi (m.45), Xabi Alonso (m.51), Marcelo (m.56), Casillas (m.56), Carvalho (m.71), Sergio Ramos (m.73), Khedira (m.75) y a Puyol (m.80). Expulsó a Sergio Ramos (m.92) por agredir a Puyol
Incidencias: 98.255 espectadores asistieron al encuentro correspondiente a la decimotercera jornada de Primera División, disputado en el Camp Nou. En el palco se encontraban, entre otras autoridades, el presidente en funciones de la Generalitat, José Montilla; el vicepresidente en funciones de la Generalitat, Josep Lluís Carod Rovira; y el presidente del Parlament, Ernest Benach (fonte: La Provincia)
FC Barcelona: Valdés; Alves, Puyol, Piqué, Abidal; Busquets, Xavi (Keita, m.86), Iniesta; Pedro (Jeffren, m.86), Messi y Villa (Bojan, m.76).
Real Madrid: Casillas; Sergio Ramos, Pepe, Carvalho, Marcelo (Arbeloa, m.60); Xabi Alonso, Khedira; Di Maria, Özil (Lass Diarra, m.46), Cristiano Ronaldo y Benzema.
Goles: 1-0, m. 10: Xavi. 2-0, m.18: Pedro. 3-0, m.55: Villa, 4-0, m.57: Villa. 5-0, m. 90+1: Jeffren.
Árbitro: Iturralde González (col. vasco). Mostró cartulina amarilla a Víctor Valdés (m.32), Cristiano Ronaldo (m.32), Villa (m.34), Pepe (m.36), Messi (m.45), Xabi Alonso (m.51), Marcelo (m.56), Casillas (m.56), Carvalho (m.71), Sergio Ramos (m.73), Khedira (m.75) y a Puyol (m.80). Expulsó a Sergio Ramos (m.92) por agredir a Puyol
Incidencias: 98.255 espectadores asistieron al encuentro correspondiente a la decimotercera jornada de Primera División, disputado en el Camp Nou. En el palco se encontraban, entre otras autoridades, el presidente en funciones de la Generalitat, José Montilla; el vicepresidente en funciones de la Generalitat, Josep Lluís Carod Rovira; y el presidente del Parlament, Ernest Benach (fonte: La Provincia)
Ainda a goleada do Real: Ronaldo no centro de uma polémica
Segundo o jornalista Álvaro Llorca do El Mundo, “la tensión rompió las costuras del partido cuando había transcurrido media hora. Un balón se perdía tímido por un lateral del campo azulgrana, directo hacia las manos de Guardiola, que se ha ocupado de recogerlo. Entonces, Cristiano se ha dispuesto a tomar el balón para sacar de banda y Guardiola ha realizado un pequeño gesto, como escondiendo el esférico. Ante este gesto, el madridista ha reaccionado con un empujón al entrenador rival. Inmediatamente, Iniesta, el jugador que más cerca andaba de esa zona de juego, ha salido a recriminar la actitud del portugués hacia su entrenador, y luego han llegado el resto de jugadores, quienes se han enzarzado en una disputa con diversos empujones, y los protagonistas que suelen asomar en los momentos de tensión: Valdés, Ramos, Pepe... El resultado ha sido un reparto de tarjetas amarillas: una para Valdés y otra para Ronaldo.
Hasta la media hora, el Barcelona ha estado dominando el juego, y ha sido el primer momento de tensión del partido. Justo después se ha producido una fuerte entrada de Villa, que se ha traducido en una nueva amarilla. Durante el último cuarto de hora de la primera mitad el juego ha subido de temperatura y ha sido más eléctrico, contagiado por la tensión acumulada que se ha destapado tras el rifirrafe entre Guardiola y Cristiano. La segunda mitad ha sido plácidam excepto en el tiempo de descuento, con el 5-0, cuando Ramos ha hecho una entrada desmesurada sobre Messi y el árbitro le ha enseñado el camino de los vestuarios con una tarjeta roja. Se ha formado una nueva trifulca en la que Xavi también ha visto una cartulina amarilla, a pesar de que había sido sustituido y ha saltado a protestar desde el banquillo. Otro momento que puede traer cola en el habitual post partido ha sido el gesto de Piqué, que ha levantado sus cinco dedos mirando a la grada tras la obtención del quinto gol, realizando el habitual gesto de la 'manita'. El partido se ha saldado con un total de 11 tarjetas amarillas (cinco para el Barcelona y seis para el Madrid) y una roja (a Ramos).
Polémica arbitral
En el apartado de polémicas arbitrales ha sido muy protestado un posible penalti de Valdés sobre Cristiano en el minuto 37 de partido. La acción se produjo en un lateral del área azulgrana, junto a la línea de fondo, cuando Cristiano y Valdés pugnaban por un balón y el guardameta parece arrollar al delantero. El marcador en ese momento era de 2-0 a favor del equipo local y el portero tenía ya una tarjeta amarilla en su casillero. Otra de las grandes polémicas ha estado en el tercer gol, el primero en la cuenta de Villa, ya que el delantero asturiano podría estar en fuera de juego. Desde luego, las imágenes muestran que la posición de los jugadores es muy ajustada, de modo que resulta francamente difícil emitir un veredicto”. Ainda sobre o jogo veja as reacções (aqui) e leia este texto do El Pais.
Hasta la media hora, el Barcelona ha estado dominando el juego, y ha sido el primer momento de tensión del partido. Justo después se ha producido una fuerte entrada de Villa, que se ha traducido en una nueva amarilla. Durante el último cuarto de hora de la primera mitad el juego ha subido de temperatura y ha sido más eléctrico, contagiado por la tensión acumulada que se ha destapado tras el rifirrafe entre Guardiola y Cristiano. La segunda mitad ha sido plácidam excepto en el tiempo de descuento, con el 5-0, cuando Ramos ha hecho una entrada desmesurada sobre Messi y el árbitro le ha enseñado el camino de los vestuarios con una tarjeta roja. Se ha formado una nueva trifulca en la que Xavi también ha visto una cartulina amarilla, a pesar de que había sido sustituido y ha saltado a protestar desde el banquillo. Otro momento que puede traer cola en el habitual post partido ha sido el gesto de Piqué, que ha levantado sus cinco dedos mirando a la grada tras la obtención del quinto gol, realizando el habitual gesto de la 'manita'. El partido se ha saldado con un total de 11 tarjetas amarillas (cinco para el Barcelona y seis para el Madrid) y una roja (a Ramos).
Polémica arbitral
En el apartado de polémicas arbitrales ha sido muy protestado un posible penalti de Valdés sobre Cristiano en el minuto 37 de partido. La acción se produjo en un lateral del área azulgrana, junto a la línea de fondo, cuando Cristiano y Valdés pugnaban por un balón y el guardameta parece arrollar al delantero. El marcador en ese momento era de 2-0 a favor del equipo local y el portero tenía ya una tarjeta amarilla en su casillero. Otra de las grandes polémicas ha estado en el tercer gol, el primero en la cuenta de Villa, ya que el delantero asturiano podría estar en fuera de juego. Desde luego, las imágenes muestran que la posición de los jugadores es muy ajustada, de modo que resulta francamente difícil emitir un veredicto”. Ainda sobre o jogo veja as reacções (aqui) e leia este texto do El Pais.
Anedota?
Navegavam há meses e os marujos não tomavam banho nem trocavam de roupa.O navio fedia! O Capitão chama o Imediato:
– Mr. Simpson, o navio fede, mande os homens trocarem de roupa!
Responde o Imediato:
- Aye, Aye, Sir, e parte para reunir os seus homens e diz:
- Sailors, o Capitão está se queixando do fedor a bordo e manda todos trocarem de roupa.
- David troque a camisa com John, John troque a sua com Peter, Peter troque a sua com Alfred, Alfred troque a sua com Jonathan ... e assim prosseguiu. Quando todos tinham feito as devidas trocas, volta ao Capitão e diz:
– Sir, todos já trocaram de roupa.
O Capitão, visivelmente aliviado, manda prosseguir a viagem.
É MAIS OU MENOS ISSO QUE VAI ACONTECER EM PORTUGAL NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES.
– Mr. Simpson, o navio fede, mande os homens trocarem de roupa!
Responde o Imediato:
- Aye, Aye, Sir, e parte para reunir os seus homens e diz:
- Sailors, o Capitão está se queixando do fedor a bordo e manda todos trocarem de roupa.
- David troque a camisa com John, John troque a sua com Peter, Peter troque a sua com Alfred, Alfred troque a sua com Jonathan ... e assim prosseguiu. Quando todos tinham feito as devidas trocas, volta ao Capitão e diz:
– Sir, todos já trocaram de roupa.
O Capitão, visivelmente aliviado, manda prosseguir a viagem.
É MAIS OU MENOS ISSO QUE VAI ACONTECER EM PORTUGAL NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES.
Suíça rejeita imposto para os mais ricos...
Li aqui que "o referendo na Suíça serviu também para auscultar o país sobre a introdução de um imposto de 22% para todos aqueles que ganhem mais de 250 mil francos suíços por ano (187 mil euros). A proposta do Partido Socialista (PS) não contou com o apoio dos votantes. 58,5% das pessoas disseram "não" a uma medida que implicaria ainda a implementação de uma taxa suplementar de 0,5% sobre as grandes fortunas. O PS quer acabar com o jogo de concorrência fiscal que existe em alguns estados para atrair grandes fortunas".
Alberto João Jardim denuncia a "sistemática campanha de hostilidade contra a Madeira"
"Nas aldrabices com que desde há muitos anos os Portugueses vêm sendo enganados, figura a sistemática campanha de hostilidade contra a Madeira.
Campanha que não conseguiu atingir a maioria dos Portugueses, e veja-se a solidariedade que sentimos quando dos aluviões e de outras desgraças este ano, solidariedade pela qual estamos muito reconhecidos e jamais esquecemos.
Campanhas contra a Madeira, que até envolvem meios e pessoas permanentemente pagos para isso, mas desmontadas pela própria visita ao arquipélago de tantos e tantos Portugueses do Continente.
Apenas os que ainda podem ser enganados, são aqueles que infelizmente não têm posses para aqui se deslocar, e que não sendo leitores assíduos de imprensa escrita, não estão vulneráveis pelas campanhas desta, mas sim dos meios audio-visuais.
A razão dessas campanhas é meramente política.
Por um lado, institucionalmente, a Madeira assumiu sempre uma Oposição ao presente sistema político nacional, logo contra os poderosos interesses que o controlam e o impingem aos Portugueses.
Por outro lado, a Madeira deixou de ser a região mais atrasada do País, que o era antes da Autonomia Política, e alcançou uma média europeia.
Para isso, o Povo Madeirense trabalhou muito, não embarcou em demagogias e fantasias políticas, não se deslumbrou com o alcance irresponsável de facilidades imediatas, aproveitou todos os recursos regionais, nacionais e sobretudo europeus, que estavam ao alcance poder aproveitar.
As Senhoras e os Senhores já pensaram no que teria continuado a ser o atraso da Madeira, se fôssemos nas conversas políticas de Lisboa e dos Partidos, durante todos estes anos?
Já repararam na diferença estrutural e sócio-cultural em que a Madeira ainda estaria, se por cá tivéssemos embarcado nas asneiras políticas que nos queriam impor?
Ora, porque a Madeira se desenvolveu e, ao mesmo tempo, desenvolveu-se sendo oposição ao sistema político que ainda vigora em Portugal, é óbvio que a Madeira constitui um mau exemplo para os interesses dos situacionistas que controlam o País.
Daí todas as mentiras que engendraram contra o Povo Madeirense, desde o despesismo, ao défice democrático, com a aldrabice de o nosso desenvolvimento ser à custa dos Portugueses do Continente e não da União Europeia.
Vejam o ponto a que se chegou! Ser do «contra» em Portugal, um «contra» que vai para além dos Partidos e é contra o próprio sistema constitucional, é um verdadeiro perigo neste País de «pensamento único» em termos de regime.
Levamos em cima com as campanhas, mentiras e deturpações a que os Portugueses assistem.
Não se preocupem comigo.
Durmo bem, graças a Deus" (crónica de Alberto João Jardim na rubrica, Palavras Assinadas, ontem, na TVI24, cuja gravação pode ser vista aqui)
Campanha que não conseguiu atingir a maioria dos Portugueses, e veja-se a solidariedade que sentimos quando dos aluviões e de outras desgraças este ano, solidariedade pela qual estamos muito reconhecidos e jamais esquecemos.
Campanhas contra a Madeira, que até envolvem meios e pessoas permanentemente pagos para isso, mas desmontadas pela própria visita ao arquipélago de tantos e tantos Portugueses do Continente.
Apenas os que ainda podem ser enganados, são aqueles que infelizmente não têm posses para aqui se deslocar, e que não sendo leitores assíduos de imprensa escrita, não estão vulneráveis pelas campanhas desta, mas sim dos meios audio-visuais.
A razão dessas campanhas é meramente política.
Por um lado, institucionalmente, a Madeira assumiu sempre uma Oposição ao presente sistema político nacional, logo contra os poderosos interesses que o controlam e o impingem aos Portugueses.
Por outro lado, a Madeira deixou de ser a região mais atrasada do País, que o era antes da Autonomia Política, e alcançou uma média europeia.
Para isso, o Povo Madeirense trabalhou muito, não embarcou em demagogias e fantasias políticas, não se deslumbrou com o alcance irresponsável de facilidades imediatas, aproveitou todos os recursos regionais, nacionais e sobretudo europeus, que estavam ao alcance poder aproveitar.
As Senhoras e os Senhores já pensaram no que teria continuado a ser o atraso da Madeira, se fôssemos nas conversas políticas de Lisboa e dos Partidos, durante todos estes anos?
Já repararam na diferença estrutural e sócio-cultural em que a Madeira ainda estaria, se por cá tivéssemos embarcado nas asneiras políticas que nos queriam impor?
Ora, porque a Madeira se desenvolveu e, ao mesmo tempo, desenvolveu-se sendo oposição ao sistema político que ainda vigora em Portugal, é óbvio que a Madeira constitui um mau exemplo para os interesses dos situacionistas que controlam o País.
Daí todas as mentiras que engendraram contra o Povo Madeirense, desde o despesismo, ao défice democrático, com a aldrabice de o nosso desenvolvimento ser à custa dos Portugueses do Continente e não da União Europeia.
Vejam o ponto a que se chegou! Ser do «contra» em Portugal, um «contra» que vai para além dos Partidos e é contra o próprio sistema constitucional, é um verdadeiro perigo neste País de «pensamento único» em termos de regime.
Levamos em cima com as campanhas, mentiras e deturpações a que os Portugueses assistem.
Não se preocupem comigo.
Durmo bem, graças a Deus" (crónica de Alberto João Jardim na rubrica, Palavras Assinadas, ontem, na TVI24, cuja gravação pode ser vista aqui)
Dona de loja é vencedora legal do Euromilhões?
Escrevia esta semana a jornalista Lilia Bernardes no DN de Lisboa que a "proprietária de tabacaria no Funchal que deu os 1.º e 2.º prémios é, em termos legais, a real vencedora dos 50 milhões de euros Joana Silva, proprietária da tabacaria no Funchal que deu os 1.º e 2.º prémios do Euromilhões, a dividir por 20 apostadores, é em termos legais a real vencedora dos quase 50 milhões de euros. "Eu é que tenho os originais, e se quisesse até podia fugir... Mas não vai acontecer. O dinheiro vai ser distribuído pelos 20. Estou desejando que isto acabe", disse ao DN. No dia seguinte à euforia muito controlada da saída do jackpot na Madeira, a loja n.º 5 do Mercado da Penteada assiste a um corrupio de gente que entra e sai para ali tentar a sorte no registo de apostas. A tabacaria que deu o prémio de quase 50 milhões de euros a 20 apostadores de uma sociedade, ali criada há três anos, é vista agora como a casa dos "milagres" e já tem listas de espera. Mas há um pormenor legal em toda a história. A Santa Casa da Misericórdia não reconhece as apostas em sociedade, como a que agora foi contemplada com o prémio milionário. Ou seja, o vencedor para todos os efeitos é quem possui os originais dos boletins premiados. E esses, quem os tem é Joana. As questões que se colocam agora são as de saber quem é que levanta o dinheiro e que garantias têm os 20 apostadores. "Quem cria uma sociedade destas tem de ser uma pessoa de respeito, que honre a palavra dada e seja responsável", reitera Joana Silva. Portanto, neste caso, não há nada a temer. Para o advogado Ricardo Vieira, "juridicamente esta sociedade não tem consistência nenhuma. Aliás, é incorrecto chamar-lhe 'sociedade', nem sequer 'acordo'... é. sobretudo, aquilo a que o povo chama 'fazer uma vaquinha'. E que é uma relação de confiança. Ou seja, há um grupo de pessoas que se junta, por vezes na base da amizade, e que acredita que as receitas serão distribuídas consoante o montante das despesas realizadas", disse ao DN. Portanto, neste caso, "a Santa Casa irá atribuir o prémio a quem possuir os originais dos boletins, neste caso, ao titular da tabacaria". E, agora, como é que Joana vai fazer as contas? "Semanalmente, entrego aos apostadores um papel com os números, mas que não tem valor nenhum. Tenho a lista actualizada semanalmente com os nomes das pessoas que entraram na sociedade. Quando questionada sobre a hipótese de os 20 premiados lhe darem uma percentagem do "bolo", até porque foi ela a criadora da chave, Joana Silva tenta demonstrar a maior calma possível. "Se eles quiserem reconhecer... mas eu não quero, nem posso pensar nisso. Não quero que me implantem no cérebro maldades e injustiças. A minha cabeça está livre. Já falámos discretamente, e um dia destes teremos uma reunião", sublinhou. Contudo, "isto vai demorar uns diazinhos. Tenho de lá ir (a Lisboa) levar os dois originais dos boletins (1.º e 2.º prémios) e trazer esta quantidade de dinheiro para dividir pelos sócios. Estou desejando que isto acabe, para bem deles e para meu bem", disse. Joana desistiu da sociedade há cerca de três semanas, tal como muitos outros que não tinham dinheiro para pagar 18 euros semanais. "Mesmo assim, aquilo ia dando qualquer coisa. Às vezes compensava, mas também tivemos duas semanas seguidas sem nada, o que levou a abandonos”.
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