sexta-feira, novembro 26, 2010

Opinião: "Dívida do sector público dos Açores ascende aos 1700 milhões de euros"

"A dívida que se conhece do sector público empresarial já é superior a 1700 milhões de euros. O que significa que, no final de 2011, os compromissos financeiros da Região vão ascender a 2,5 mil milhões de euros, representando a dívida à banca cerca de 80 por cento do valor global. Ou seja, Não temos governantes à altura para inverter esta situação. Quanto mais se branqueiam os resultados mais rapidamente batemos no fundo. Os documentos que comprovam o descalabro das finanças públicas regionais já estão disponíveis na Internet. Penso que esta é a melhor prova que qualquer açoriano pode ter sobre a má gestão deste Governo Regional. Esta é a resposta mais do que evidente aos “ataques” de alguns socialistas desorientados à gestão da Câmara Municipal de Ponta Delgada, são infundados e um reflexo de pura inveja da boa gestão de quem está à frente daquele município.
Braço de ferro entre Governo e sector da Saúde
A desorientação no sector da saúde é mais uma prova de que as políticas implementadas por este Governo Regional são um desastre. Quando temos médicos a denunciar as pressões do governo no sector, é porque algo está mal no normal funcionamento das instituições. Como exemplo disso temos as declarações recentes do director demissionário do Serviço de Psiquiatria, José Carlos Alves: “Quando o senhor Secretário vem para a comunicação social dizer que nós nos recusámos a fazer prevenção” em psiquiatria no Hospital do Divino Espírito Santo, “isso é mentira”. Isto é uma intromissão directa e inaceitável de um governante na gestão daquele hospital.
A obra do irmão do Secretário Álamo Meneses
Felizmente nem tudo está mal. Álamo Meneses veio reconhecer que as adjudicações milionárias através de ajuste directo, feitas à empresa do irmão, eram no mínimo ilegais e imorais. Como prova disso, as referidas adjudicações foram canceladas e irão ser postas novamente a concurso. Parece-me claro a tentativa de reparar o aparente favorecimento" (por Miguel Arruda, no Correio dos Açores)

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