terça-feira, julho 31, 2007
Canárias: Incêndio já fez 5.200 desalojados
O "caso Charrua": todas as opiniões são válidas
Não se esqueçam...
"Furacão" arquivado?...
PSD: pagamento de quotas dá polémica
"Caso Charrua" volta hoje a S.Bento
segunda-feira, julho 30, 2007
Blogue "5 Dias"
A propósito do crédito a empresas e particulares
- 85,929 mil milhões de euros foi o total do crédito concedido a particulares e empresas, em 2006, no distrito de Lisboa.
- 37,749 mil milhões de euros foram emprestados a famílias e empresas do distrito do Porto em 2006.
- 13,089 mil milhões de euros foi quanto as instituições financeiras emprestaram, no distrito de Setúbal, em 2006.
- 10,589 mil milhões de euros, no distrito de Braga, foi o total do crédito concedido no ano passado a particulares e empresas.
- 9,664 mil milhões de euros. Eis o total do crédito contraído por pessoas e empresas no distrito de Aveiro em 2006.
- 7,478 mil milhões de euros foi o total do crédito, no distrito de Leiria, em 2006.
- 7,313 mil milhões de euros emprestados a particulares e unidades empresariais do distrito de Faro no ano passado.
- 6,839 mil milhões de euros, na Região Autónoma da Madeira, somou o crédito concedido a particulares e empresas em 2006.
- 5,7 mil milhões de euros de contratos de crédito celebrados no distrito de Santarém no ano passado.
- 5,53 mil milhões de euros emprestados, em 2006, a pessoas e unidades empresariais sediadas no distrito de Coimbra.
- 1,125 mil milhões de euros, em Bragança, foi o total distrital mais baixo do crédito concedido.
- Crédito à Habitação – 1 222 milhões de euros
- Crédito ao consumo – 446 milhões de euros
- Crédito para outros fins – 567 milhões de euros
- TOTAL – 2235 milhões de euros
Europa: A comissão e o bananal...
The European Commission can confirm that a Statement of Objections was sent this week to a number of companies including importers, alleging their participation in a cartel for the sale of bananas, in violation of Article 81 of the EC Treaty and Article 53 of the Agreement on the European Economic Area.
A Statement of Objections is a formal step in Commission antitrust investigations in which the Commission informs the parties concerned in writing of the objections raised against them. The addressee of a Statement of Objections can reply in writing to the Statement of Objections, setting out all facts known to it which are relevant to its defence against the objections raised by the Commission. The party may also request an oral hearing to present its comments on the case. The Commission may then take a decision on whether conduct addressed in the Statement of Objections is compatible or not with the EC Treaty’s antitrust rules. Sending a Statement of Objections does not prejudge the final outcome of the procedure. The Commission does not have any further comment to make (fonte: Comissão Europeia)
Europa: contra a discriminação
"A União Europeia e a não discriminação" é o título de um concurso lançado hoje, 30 de Julho de 2007, em pleno "Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos", por Franco Frattini, Vice-Presidente da Comissão Europeia responsável pela justiça, liberdade e segurança. Convidam-se as crianças e os adolescentes europeus, com idades entre 12 e 18 anos, a conceber um cartaz alusivo à não discriminação na UE. O concurso destina-se a sensibilizar estes jovens cidadãos europeus para as acções da UE neste domínio. leia notícia aqui.
Jornalistas da RTP vão processar estação
Além das alterações dos valores, só no final deste mês a RTP processou os pagamentos, quando o devia ter feito em Maio, como aconteceu aliás com a RDP. Na televisão do Estado apenas três jornalistas viram os prémios pagos em Maio e na totalidade. Ao que o SOL apurou, até dia 25 de Julho o CA não tinha sequer informado a redacção da razão do atraso. À data, informou que, como «o resultado final da avaliação ao conjunto dos funcionários da direcção de informação continuava a não respeitar as regras definidas previamente», as hipóteses seriam acabar com os prémios, recomeçar a avaliação ou reduzir em 25% os valores. Almerindo Marques, presidente do CA, explica ao SOL que «todos os critérios estavam definidos desde o início» e lamenta que se transforme «uma excelente medida de gestão [pela primeira vez a RTP decidiu atribuir prémios de mérito] numa questão controversa». Almerindo confirma ainda que os funcionários que tenham entrado em litígio recente com a administração não terão direito a prémio, se a administração considerar não fundamentadas as razões para esse litígio. Esta regra aplica-se mesmo aos que tenham obtido uma boa classificação. Os trabalhadores contestam também esta regra, que consideram abusiva. É outra das razões para o processo judicial que preparam contra a RTP (fonte: Sol)
Marinha de Guerra tem saco azul...
TAP com prejuízo de 30 milhões... (II)
TAP com prejuízo de 30 milhões... (I)
Comunicação social: lei da TV publicada
Madeira e a IVG (IX)
Os 230 mil euros que o Governo regional terá de despender para fazer cumprir a nova lei do aborto representam 7,7 por cento dos três milhões de euros que a região vai poupar com a redução do número de deputados e um quarto do valor concedido ao clube organizador do Rali da Madeira - uma prova com direito a tolerância de ponto para os funcionários da administração regional. Representa ainda 96 segundos a menos nos oito minutos do espectáculo pirotécnico de fim-de-ano no Funchal, em que a Madeira "queima" 1,2 milhões de euros. A realização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) na Madeira poderá custar cerca de 230 mil euros por ano. O encargo que o Governo regional recusa assumir, por alegadas dificuldades financeiras, representa 0,07 por cento do orçamento do sector da Saúde para o corrente ano, que é de 319 milhões de euros. Apesar de se tratar de uma verba irrisória para um Governo que tem sido criticado, pela oposição e pelo Tribunal de Contas, por despesismo, esbanjamento e falta de rigor, o secretário regional dos Assuntos Sociais reafirmou ontem que a Madeira não aplicará a lei "se não vier mais dinheiro do continente para cobrir tal despesa não prevista". E, seguindo a posição do Presidente da República, que remete a questão para os tribunais, Jardim Ramos aconselha as mulheres madeirenses prejudicadas com a situação "a processarem o Governo da República que aprovou a lei". Cavaco Silva voltou ontem a tomar posição sobre o assunto, apelando ao "diálogo construtivo e leal" entre os governos da República e da Madeira a propósito da aplicação da lei do aborto na região. Embora o Ministério da Saúde tenha mostrado disponibilidade para cooperar com a Madeira, o Governo regional recusa disponibilizar os meios existentes, apesar de reconhecer que estão tecnicamente preparados. Prova disso são os 20 abortos realizados em 2006 nas condições previstas na anterior lei e as declarações do representante da Ordem dos Médicos na região, França Gomes, ao revelar que apenas três dos 18 obstretas na Madeira são objectores de consciência. Ontem, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, reiterou a recusa de transferir verbas do Orçamento do Estado para facilitar a aplicação da lei na Madeira. Já o constitucionalista Vital Moreira lembrou que os Açores não levantaram nenhum problema financeiro para executar a lei.
600 abortos por ano
"As regiões autónomas têm obrigação de cumprir as leis da República através dos seus serviços, mesmo que haja eventuais custos adicionais. Acontece com a IVG como pode ocorrer com qualquer outra obrigação que venha a ser legalmente estabelecida", diz Vital Moreira. Por exemplo, "quando o ensino secundário se tornar obrigatório, é evidente que as regiões terão de arcar com os respectivos custos, sem poderem invocar esse facto como argumento para não cumprirem tal obrigação ou para os custos serem financiados pela República". Estima-se que o número de abortos a realizar por ano na Madeira ronde os 600 por ano. Nos Açores, até ao momento, o Hospital da Horta já realizou cinco IVG, e outras três mulheres foram encaminhadas para uma clínica nacional credenciada para o efeito. O Governo açoriano estima despender até ao final do ano entre 60 mil a 70 mil euros com a IVG, um encargo que considera "perfeitamente comportável e insignificante no contexto do Serviço Regional de Saúde, representando apenas 0,03 por cento dos seus encargos anuais". (fonte: Tolentino Nóbrega, Publico, 28 de Julho)
Madeira e a IVG (VIII)
Cavaco trava mais uma lei... (II)
Artigo 69º do Código do Procedimento e do Processo Tributário (reclamação graciosa)
- "O direito do órgão instrutor ordenar as diligências referidas na alínea e) do número anterior pode compreender, sempre que fundamentadamente se justifique face aos factos alegados pelo reclamante e independentemente do seu consentimento, o acesso à informação e documentos bancários relativos à situação tributária objecto de reclamação (novo nº 2).
- "Para efeitos do número anterior, o órgão instrutor procede à notificação das instituições de crédito, sociedades financeiras e demais entidades, instruída com a decisão de acesso à informação e documentos bancários, as quais devem facultar os elementos solicitados no prazo de dez dias úteis (novo nº 3)".
Artigo 110.º do Código do Procedimento e do Processo Tributário (contestação)
- "A prova adicional a que se refere o número anterior pode compreender, sempre que se justifique face aos factos alegados pelo impugnante e independentemente do seu consentimento, o acesso à informação e documentos bancários relativos à situação tributária objecto da impugnação (novo nº 2)"
- "Para efeitos do disposto no número anterior as instituições de crédito, sociedades financeiras e demais entidades devem facultar os elementos no prazo de 10 dias úteis, sendo o prazo de 90 dias do número 1 ampliado nessa medida (novo nº 3)" (fonte:Jornal de Negócios)
Congresso do PS-Madeira 2007 já é passado (V)
Marques Mendes, um dos convidados da Festa do Chão da Lagoa, do PSD/Madeira, aceitou "vergar-se, humilhar-se para mendigar votos internos" e rendeu-se "a uma prática política e a uma personagem política que diz que não cumpre as leis da República", afirmou o ministro. Em declarações à Lusa, Calvão da Silva recordou que na campanha presidencial o ministro Santos Silva já dissera que se Cavaco Silva ganhasse as eleições isso seria "um golpe de Estado". "Teremos que dar o desvalor a que o dr. Augusto Santos Silva já nos habituou", comentou o vice-presidente do PSD. O Governo da Madeira, de Alberto João Jardim, que é também líder do PSD-Madeira, recusa aplicar a nova lei da interrupção voluntária da gravidez enquanto o Tribunal Constitucional não se pronunciar sobre o diploma, alegando também dificuldades financeiras dado que o diploma entra em vigor a meio do ano orçamental. Esta atitude foi criticada pelo primeiro-ministro, José Sócrates, numa entrevista à SIC, quarta-feira, considerando-a "um caso sério" e "inadmissível". Na sexta-feira, o próprio Presidente da República, Cavaco Silva, fez um apelo ao "diálogo construtivo e leal" entre os Governos da República e da Madeira para ultrapassar o conflito quanto à aplicação da lei do aborto na região (fonte: Açoriano Oriental)
Cavaco trava mais uma lei... (I)
Chão da Lagoa: quase 40 mil pessoas
PSD: Mendonça e Jardim com Mendes
Madeira, o IVG e o "Sol"
Função pública vai ter apenas três carreiras
Canárias: situação agrava-se
Mais de mil habitantes da localidade de Mogán, na Gran Canaria (Espanha) foram obrigados a sair das suas casas à aproximação de uma das frentes do incêndio que já destruiu mais de 3.500 hectares na região. Um dos que teve que abandonar a sua casa foi o próprio presidente da câmara local, Francisco González, que disse aos jornalistas que o incêndio chegou já a algumas das habitações da povoação. Os habitantes retirados foram, para já, transferidos para um centro desportivo a cerca de oito quilómetros, no município de Puerto de Mogán. Outras frentes do incêndio estão já sob controlo, continuam a haver problemas na região de Degollada de Tasarte e próximo da reserva natural de Inagua (fonte: Sol)
Madeira: o "Sol" e os delfins...
domingo, julho 29, 2007
Madeira: agora é a vez do Rally
Congresso do PS-Madeira 2007: rescaldo
Chão da Lagoa 2007: provavelmente a maior
Bem, quem chega ao Chão da Lagoa e olha para aquela mancha imensa de autocarros, de carros, de motorizadas, adivinha imediatamente que milhares de pessoas ali estarão concentradas na maior festa da Madeira. Digam o que disserem, esta é a maior festa da Madeira. Quando entramos no recinto principal (e recordo que milhares de pessoas refugiaram-se no arvoredo por causa do imenso e insuportável calor que ali se fez sentir), principalmente no momento das intervenções políticas, e concluímos que cerca de 40 mil pessoas - porventura o maior número de sempre – foram à serra, então não me parece que seja muito difícil perceber, até pelo predomínio do laranja, que estamos numa iniciativa do PSD. Dirão alguns que se caiu numa rotina, que é sempre o mesmo, todos os anos. Dirão outros que à festa vão alguns milhares de pessoas que nada tem a ver com o PSD ou com a política. Outros argumentarão que se criou um empolamento despropositado à volta das intervenções políticas, que elas valem rigorosamente nada, no actual, momento da política nacional, que não ajudam a resolver os problemas, que não farão o governo socialista de Sócrates alterar a sua posição. Porventura acho que tudo isso corresponde, mais ou menos à realidade, mas as pessoas precisam de perceber que não é só no Chão da Lagoa ou por causa do Chão da Lagoa, que o PSD da Madeira faz política ou garante intervenção política. Porque se assim fosse, mal andaríamos. Portanto, e sobretudo para aqueles que tem dificuldade em reconhecer os factos, o Chão da Lagoa 2007, foi uma “festa d´arromba”. Mas que já faz parte do passado, porque no dia seguinte, há sempre desafios novos.
Talentos: um vendedor de telemóveis...
Se gostaram vejam mais este...
Para que conste: este vendedor de telemóveis - a profissião dele - chama-se Paul Potts e foi o vencedor do programa "Ídolos" ou "Caça Talentos" da televisão inglesa.
Portugal: 5,7 mil milhões em 57 hotéis
Comunicação social: Confiança do público na BBC cai a pique
Congresso do PS-Madeira 2007 já é passado (IV)
Congresso do PS-Madeira 2007 já é passado (III)
Congresso do PS-Madeira 2007 já é passado (II)
Canárias: Catástrofe natural (III)
Canárias: Catástrofe natural (II)
Canárias: Catástrofe natural (I)
Chão da Lagoa 2007 já é passado (IV)
Congresso do PS-Madeira 2007 já é passado (I)
Chão da Lagoa 2007 já é passado (III)
Chão da Lagoa 2007 já é passado (II)
Chão da Lagoa 2007 já é passado (I)
Acidente da TAM: a tragédia, segundo as caixas-pretas
Acidente da TAM: silêncio sobre o erro do piloto...
Cuba fugiu dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro...
Madeira: Chão da Lagoa - azares...
Madeira: Chão da Lagoa (VII)
Madeira: Chão da Lagoa - cuidado com o sol
Madeira: Chão da Lagoa - lá estarei
Canárias: El fracaso escolar se sitúa 5 puntos por encima de la media estatal
Hombres y mujeres
Datos globales
Inmigración
Fórmula de cálculo
sábado, julho 28, 2007
Futebol: aí o meu Sporting...
Futebol: e o campeonato nem começou!....
PS-Madeira: habilidades e Maximiano Martins
PS-Madeira: Gouveia com destaque em Lisboa
Madeira: Chão da Lagoa (VI)
Ribeira abaixo, ribeira acima, numa das ruas principais do Funchal, o carro anuncia no altifalante a segunda cabeça-de-cartaz do mais concorrido arraial do arquipélago. “Tony Carreira e sua banda” vão estar amanhã “ao vivo” no planalto do Chão da Lagoa, nos arredores da cidade. Já a terceira cabeça de cartaz (a primeira toda a gente está farta de saber quem é) nem uma linha tem dedicada a si nos folhetos promocionais da festa anual do PSD-Madeira. Marques Mendes, presidente do PSD, parece estar por sua conta e risco na vinda à maior concentração de sociais-democratas em Portugal, com uma fila infernal de 190 autocarros e 40 mil militantes esperados (um sexto da população madeirense) a partir das 8 horas da manhã. A adesão deverá ser ainda mais massiva do que em anos anteriores, depois do partido ter ganho as eleições em Maio último com 64,2 por cento dos votos (tinha tido 54% em 2005) e quando o conflito com o Governo da República está próximo do zénite.
Em início de campanha interna para se recandidatar a líder do PSD, o sucesso da presença de Mendes dependerá quase exclusivamente da boa vontade de Alberto João Jardim, que terá de lhe abrir caminho para a consagração popular no palco. “Mas não sei se ele o deixará ser o último a discursar”, diz Coito Pita, deputado ao Parlamento regional. “Só com Jardim a falar no fim é que haverá festa”.
E a festa começa cedo. Jardim vai chegar ladeado por Marques Mendes às 10 horas da manhã para o tradicional «rally» das barraquinhas. São 52 paragens obrigatórias - uma por cada sede de freguesia - e todas elas têm poncha, vinho ou uísque para oferecer ao líder regional do PSD. A ele e ao seu convidado de honra. Até agora, o único presidente do PSD que foi capaz de o acompanhar na corrida à poncha foi Marcelo Rebelo de Sousa, se bem que recorrendo (segundo foi publicado na altura pelo ‘Diário de Notícias da Madeira’) ao apoio providencial de José Luís Arnaut, que na altura o salvou do coma alcoólico ao ir vertendo discretamente no chão o conteúdo dos copos.Embora diga que vem como presidente do PSD e não como candidato a presidente, Marques Mendes não esconde que gostaria de levar para casa um bom trunfo para as eleições directas do partido. São dez mil militantes com as quotas em dia (metade do universo do continente). A questão é saber até que ponto não chamuscará a sua figura em Lisboa caso alinhe nos discursos incendiários do Chão da Lagoa, num tom que toda a gente no Funchal espera ainda mais radical que no passado, na ressaca da aprovação da muito contestada Lei das Finanças Regionais (que levou Jardim a demitir-se e a ir a novas eleições) e em plena crise da Lei do Aborto, que o executivo do Funchal se recusa a aplicar. A piada já circula: “Desta vez, Jaime Ramos não vai falar de autonomia. Vai apelar à independência. (fonte: Micael Pereira, Expresso)
Madeira: Chão da Lagoa (V)
Não se pode dizer que seja o «habitat» natural de Marques Mendes: 52 barraquinhas com poncha, uísque, poncha, cerveja Coral, poncha, cidra, ..., poncha. Apesar disso, o frugal e bem comportado líder do PSD joga em casa. Não vai à Madeira pela mistura de aguardente de cana, mel e limão - essa é a especialidade do anfitrião, João Jardim - mas pelos votos que a ilha lhe garante nas directas de 28 de Setembro. Jardim, que amanhã recebe Mendes na festa do PSD-Madeira, tem os votos que podem decidir a eleição. Segundo dados da direcção do PSD, até sábado passado, dia do Conselho Nacional (CN), eram cerca de 33 mil os militantes que tinham quotas em dia e podiam votar. Destes, dez mil estão na Madeira, garante a estrutura regional. Mesmo sabendo-se que muitos militantes ainda vão pagar as quotas e que o universo eleitoral vai crescer, Jardim controlará entre um terço e um quarto dos eleitores. É certo que em directas cada um sabe do seu voto, mas na Madeira não há ilusões: todos votam como o líder manda. Se a regra não fosse um homem-um voto, mas um notável-um voto, Mendes também podia cantar vitória. Nos últimos dias não houve ‘barão’, deputado, eurodeputado, ex-ministro, presidente de Câmara, líder distrital, responsável concelhio que não tenha sido contactado para assumir o apoio a Mendes (...) (fonte: Expresso)
Madeira: Chão da Lagoa (IV)
Entre ponchas e espetadas, Marques Mendes estará amanhã ao lado de Alberto João Jardim, o homem que pode decidir as directas de Setembro. Num universo eleitoral que é neste momento de 33 mil militantes com quotas em dia, dez mil estão na Madeira e Jardim promete esses votos a Mendes. Pode ser o apoio decisivo para uma candidatura que conta com o aparelho partidário e quase todos os notáveis, incluindo o cavaquismo em peso (representado por Alexandre Relvas, mandatário nacional). Contra esta avalancha, Menezes aposta na desilusão das bases com o desempenho de Mendes e nas divisões internas das estruturas do PSD. Com o terreno marcado, a terceira via fica adiada e Aguiar Branco diz que é “indiferente” que ganhe Mendes ou Menezes. Quem vencer irá às legislativas de 2009, garante Marcelo Rebelo de Sousa. Segundo o professor, com os novos estatutos é impossível fazer cair o líder eleito em directas, que assim “fica inexpugnável” (fonte: Expresso)