terça-feira, junho 22, 2021

Segunda morte por Covid-19 de utente de lar de idosos que tinha a vacinação completa



Um utente e outros 14 que já tinham tomado as duas doses da vacina desenvolveram a doença. Quatro estão mesmo internados. O lar acolhia 21 idosos.

Mário Centeno diz que é preciso mais para enfrentar a crise



O governador do Banco de Portugal avisou que acabar com as medidas de apoio à economia em setores ainda afetados pela crise pode fazer disparar o crédito malparado. 

Variante Delta é mais resistente e mais transmissível



Uma justificação para este aumento de casos na área de Lisboa é a propagação da variante Delta. Esta mutação do SARS Cov2, inicialmente detetada na Índia, é já responsável por mais de 60 por cento dos casos na região de Lisboa e Vale do Tejo. Uma variante que é mais resistente e mais transmissível.

Centeno deixa alertas sobre crédito malparado



Acabar com medidas de apoio à economia em setores ainda afetados pela crise pode fazer disparar o crédito malparado. É um alerta do Banco de Portugal no relatório que avalia a estabilidade financeira. Na apresentação, o governador Mário Centeno fez um balanço positivo da resposta à crise, mas avisa que é precisos fazer mais.

PSD de Gaia triturou candidatura de António Oliveira



Os órgãos concelhios e distritais do PSD descreveram a desistência de António Oliveira da corrida à Câmara de Gaia como um alívio. Os social-democratas locais acusaram o antigo selecionador nacional de tiques de ditadura e falam em erro de casting.

Menos 22 mil desempregados nos centros de emprego em maio



Trata-se de um recuo de 5,1% face ao mês anterior, o maior recuo mensal desde o início da pandemia. Há agora cerca de 402 mil pessoas inscritas, um valor ainda superior aos níveis anteriores à crise pandémica. O desemprego caiu em todas as regiões, em especial no Algarve e no Alentejo

Enfermarias e cuidados intensivos em alerta para o aumento do número de casos de covid-19


França: Le Pen e Macron sofrem revés nas eleições regionais



Os liberais ganharam a primeira volta das eleições regionais em França à frente do partido de Marine Le Pen. Já o partido do presidente Emmanuel Macron teve um resultado decepcionante, enquanto a abstenção registou valores recorde.

sábado, junho 12, 2021

Pandemia levou europeus a perder confiança na União Europeia

 

Uma sondagem realizada em 12 Estados-membros, incluindo Portugal, concluiu que existe uma enorme crise de confiança na Europa, que se agravou com a pandemia de covid-19.nO mais recente relatório do think tank European Council on Foreign Relations (ECFR) demonstra que foi minada a confiança na UE, nos sistemas políticos nacionais e nas alianças históricas, mas ainda assim, a maioria dos inquiridos considera o projecto europeu fundamental para a resposta à crise sanitária e às outras crises que lhe seguirão, escreve o jornal. Defendem, porém, que a UE tem de mudar para ser um actor internacional mais influente.

MADEIRA REGISTA MELHORIA DO ÍNDICE SINTÉTICO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

 

Os resultados do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) de 2019 divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que a Área Metropolitana de Lisboa continua a ser a única região NUTS II do país a superar a média nacional em termos de desenvolvimento regional, com o índice global (agregação dos índices de competitividade, coesão e qualidade ambiental) a situar-se em 106,37, mínimo da série iniciada em 2011.

Na Região Autónoma da Madeira (RAM) aquele índice fixou-se em 97,29, registando um aumento considerável face a 2018 (95,10) e constituindo um máximo da série. Por sua vez, na Região Autónoma dos Açores (RAA) foi observado um índice de 89,24, valor, que apesar de representar uma ligeira melhoria face a 2018 (89,04), é o mais baixo entre as 7 regiões NUTSII.

Como a pandemia de covid-19 alterou (e muito) os hábitos de consumo dos portugueses

 

Entrincheirados em casa, os portugueses mudaram a sua forma de comprar durante os confinamentos provocados pela pandemia de covid-19. O comércio online disparou e os interesses dos compradores mudaram: material desportivo, frigoríficos, congeladores e material de escritório foram os grandes focos de compras e vendas no mercado. Mas há mais. Saiba tudo sobre as mudanças nos hábitos de consumo em 2020 e 2021 neste vídeo de 2 minutos e 59 segundos - jornalismo de dados para explicar o mundo (Expresso)

Porto capta mais fundos europeus do que 112 municípios juntos

 

O segundo concelho mais rico do país tem acesso privilegiado aos fundos, pois está integrado no Norte, a região menos desenvolvida de Portugal. O país tem 308 municípios, mas há um que se destaca de todos os outros pela capacidade de aceder aos fundos da União Europeia (UE). Chama-se Porto e conseguiu captar mais de €1,4 mil milhões do Portugal 2020, o quadro comunitário que arrancou em 2014.

Só este concelho ficou com uma fatia equivalente a 6% do bolo total de €24,5 mil milhões de fundos europeus já aprovados pelos diferentes programas do Portugal 2020 até 31 de março de 2020. Em causa estão 129 mil projetos espalhados por todo o país, seja em prol das empresas e da competitividade e internacionalização da economia portuguesa, da sustentabilidade e eficiência no uso de recursos, do capital humano, da inclusão social e do emprego no continente e nas regiões autónomas.

Sondagem: O QUE PENSAM OS PORTUGUESES?

 

Percentagem de portugueses que não gostariam de os ter como vizinhos é três vezes maior do que outros grupos. Os ciganos estão praticamente a par com os alcoólicos e os toxicodependentes como os grupos de pessoas que os portugueses não gostariam de ter como vizinhos. Segundo o estudo “Os valores dos portugueses”, da Fundação Calouste Gulbenkian, estes três grupos destacam-se bastante dos restantes cinco grupos considerados. A distância social desejada pelos portugueses relativamente a ciganos, alcoólicos e toxicodependentes é cerca do triplo da registada em relação a judeus, muçulmanos e homossexuais. As pessoas percecionadas como pertencentes a outra ‘raça’ e os trabalhadores imigrantes estão no fim da tabela, com 13% dos portugueses a não os desejarem como vizinhos.

Quando menos é mais: Portugal mantém-se abaixo da média de falências na União Europeia


Depois de ter registado um volume de insolvências significativamente acima do da zona euro logo no arranque da crise pandémica, no 2º trimestre de 2020, Portugal conseguiu manter-se o seu tecido económico mais intacto do que os seus parceiros europeus, sendo que o 1º trimestre de 2021 até registou um cenário mais positivo do que igual período de 2015. Ainda assim, o impacto no turismo e transportes é evidente (Jornal Económico, infografia de Mário Malhão)

Seleção mais valiosa de sempre quer repetir conquista

 

Em 2016, Cristiano Ronaldo valia um terço da avaliação global da Seleção portuguesa, numa equipa ‘low cost’ que surpreendeu os franceses. Cinco anos depois, o cenário é radicalmente diferente: Fernando Santos regressa ao Europeu com a quinta equipa mais valiosa e inserido no chamado “grupo da morte” com duas das formações com mais valor de mercado (Jornal Económico, infografia de Mário Malhão)

Portugueses mais disponíveis para líderes autoritários

 

Os portugueses rejeitam cada vez menos um líder autoritário que não responda perante o Parlamento ou o voto popular. Esse indicador tem vindo a descer desde 1999, ano em que metade considerava ‘mau’ ou ‘muito mau’ ser governado por um líder deste tipo. Em 2008 eram 41% os que avaliavam negativamente este perfil e no ano passado a percentagem era ainda mais baixa: 37%. O recuo na rejeição de formas não democráticas de governação também se verifica quando os portugueses equacionam cenários como a tomada de decisões por especialistas, que não são eleitos, e não por governantes (em 1999 eram 40%, agora são 28% os que avaliam negativamente esta possibilidade) ou um regime militar (em 2020 eram 66% os que rejeitavam este cenário face aos 75% de 1999).

De acordo com o estudo “Os valores dos portugueses”, conduzido pelos investigadores Alice Ramos e Pedro Magalhães, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, a maior disponibilidade dos portugueses para regimes autoritários, tecnocráticos ou militares coexiste, por outro lado, com uma avaliação crescentemente positiva da democracia. Quase nove em cada dez dos inquiridos afirmam que ‘ter um sistema político democrático’ é uma maneira boa ou mesmo muito boa de governar o país. A hipótese avançada pelos investigadores para este desencontro entre a adesão robusta à democracia e o recuo da rejeição de formas não democráticas de governação é existir uma definição imperfeita de democracia entre os inquiridos. O estudo da Fundação Calouste Gulbenkian é um retrato nacional feito a partir da quinta edição do European Values Study, realizada entre 2017 e 2020 num total de 34 países.

quinta-feira, junho 10, 2021

O calendário do Euro-2020 que é em 2021...

 O Euro 2020 calendário de jogos começa no dia 11 de junho de 2021, com uma partida do Grupo A da competição. A fase de grupos termina no dia 24 de junho. Posteriormente, os oitavos de final serão realizados nos dias 27, 28, 29 e 30 de junho. Os quartos de final estão marcados para os dias 3 e 4 de julho.

Já as meias-finais estão agendadas para os dias 7 e 8 de julho.

Por fim, a grande final da Euro 2020 será no Estádio Wembley, em Londres, na Inglaterra, no dia 11 de julho. Confira a calendário da Euro 2020: 

Sexta-feira, 11 de Junho

Grupo A: Turquia – Itália (20h00, Roma)

Grupo A: País de Gales – Suíça (14h00, Bacu)

Grupo B: Dinamarca – Finlândia (17h00, Copenhaga)

Grupo B: Bélgica – Rússia (20h00, São Petersburgo)

Domingo, 13 de Junho

Grupo D: Inglaterra – Croácia (14h00, Londres)

Grupo C: Áustria – Macedónia do Norte (17h00, Bucareste)

Grupo C: Holanda – Ucrânia (20h00, Amesterdão)

Segunda-feira, 14 de Junho

Grupo D: Escócia – República Checa (14h00, Glasgow)

Grupo E: Polónia – Eslováquia (17h00, Dublin)

Grupo E: Espanha – Suécia (20h00, Bilbau)

Terça-feira, 15 de Junho

Grupo F: Hungria – Portugal (17h00, Budapeste)

Grupo F: França – Alemanha (20h00, Munique)

Quarta-feira, 16 de Junho

Grupo B: Finlândia – Rússia (14h00, São Petersburgo)

Grupo A: Turquia – País de Gales (17h00, Bacu)

Grupo A: Itália – Suíça (20h00, Roma)

Quinta-feira, 17 de Junho

Grupo C: Ucrânia – Macedónia do Norte (15h00, Bucareste)

Grupo B: Dinamarca – Bélgica (17h00, Copenhaga)

Grupo C: Países Baixos – Áustria (20h00, Amesterdão)

Sexta-feira, 18 de Junho

Grupo E: Suécia – Eslováquia (14h00, Dublin)

Grupo D: Croácia – República Checa (17h00, Glasgow)

Grupo D: Inglaterra – Escócia (20h00, Londres)

Sábado, 19 de Junho

Grupo F: Hungria – França (14h00, Budapeste)

Grupo F: Portugal – Alemanha (17h00, Munique)

Grupo E: Espanha – Polónia (20h00, Bilbau)

Domingo, 20 de Junho

Grupo A: Itália – País de Gales (17h00, Roma)

Grupo A: Suíça – Turquia (17h00, Bacu)

Segunda-feira, 21 de Junho

Grupo C: Macedónia do Norte – Holanda (17h00, Amesterdão)

Grupo C: Ucrânia – Áustria (17h00, Bucareste)

Grupo B: Rússia – Dinamarca (20h00, Copenhaga)

Grupo B: Finlândia – Bélgica (20h00, São Petersburgo)

Terça-feira, 22 de Junho

Grupo D: República Checa – Inglaterra (20h00, Londres)

Grupo D: Croácia – Escócia (20h00, Glasgow)

Quarta-feira, 23 de junho

Grupo E: Eslováquia – Espanha (17h00, Bilbau)

Grupo E: Suécia – Polónia (17h00, Dublin)

Grupo F: Alemanha – Hungria (20h00, Munique)

Grupo F: Portugal - França (20h00, Budapeste)

A saber que os dois primeiros colocados de cada grupo e os quatro melhores terceiros seguem em frente na Eurocopa.

Nota: momentos que o tempo faz esquecer. Rapidamente

Tudo isto é um momento, um tempo em concreto que depois o próprio tempo abafa.

Lembram-se das ultimas comemorações na Madeira ainda com Ramalho Eanes, em 1981? Eu lembro-me vagamente, muito vagamente, porque fiz parte de uma comissão organizadora regional, nada mais. No início de 1977 estive em duas reuniões em Lisboa - pela RAM - de uma comissão liderada por Vítor Alves que iniciou este processo diferente de comemoração do 10 de Junho.

Não somos mais ou menos portugueses por causa destas encenações festivas e institucionais do calendário.

Uma visita presidencial é sempre importante numa freguesia, numa cidade ou numa Região, porque dá visibilidade mediática e arrasta consigo a atenção dos meios de comunicação social embora muitas vezes, quase sempre, as prioridades informativas no acompanhamento dessa visita presidencial se centrem em questões da actualidade e da agenda e menos nos problemas, dificuldades ou na realidade do local visitado. Por isso não atribuo grande importância, excessiva importância, a estes acontecimentos. Eles vêm rapidamente e desaparecem ainda mais rapidamente.

Aliás, alguém se lembra onde decorreram, as comemorações do 10 de Junho nos últimos anos e o que foi dito nos discursos oficiais?

Este modelo de comemorações do 10 de Junho - que passou de Dia de Portugal a Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas - surgiu através de uma iniciativa legislativa aprovada em 1977. Três anos depois, em 1980 na Guarda, coube a Ramalho Eanes inaugurar este modelo de comemorações descentralizadas que foram sendo ajustadas ao longo dos anos.

Frases que ficam

- Albuquerque pede ajuda a Marcelo no desbloqueio de dossiers com a República

- Marcelo não se compromete com Albuquerque

- Marcelo valoriza "tensão criativa" nas reivindicações das Regiões autónomas

- Marcelo diz que o relacionamento entre a República e a Região mudou "imenso"

- Marcelo e Albuquerque vão falar de revisão constitucional e de transferência de verbas

- Marcelo Rebelo de Sousa diz que a conversa que manteve num almoço privado com Miguel Albuquerque foi “muito rica, muito variada"

- Título do DN-Madeira: Albuquerque entende-se com Costa - Presidente do GRM revela abertura da República para resolver os dossiers pendentes. Marcelo assume papel mediador nas reivindicações das Regiões (LFM)

MRS é populista. Ponto!

MRS é um presidente populista - dizem que se trata de uma postura pessoal que nada tinha a ver com o seu passado, antes de chegar à política em que muitos dizem ser mais reservado e distante, evidenciando-se mais pela sua capacidade de análise política e pelas suas habilidades enquanto "jogador" de bastidores - vive em função do contato próximo com as pessoas, cumprimentando, saudando, tirando fotografias, fomentando as selfies, abraçando, beijando - agora menos devido às limitações impostas pela pandemia - falando com crianças, ouvindo pessoas, anotando coisas, etc.
Neste aspecto MRS nada tem a ver com os seus antecessores - e foi confrangedor verificar hoje no Funchal que enquanto o PR passeava por entre as pessoas concentradas na Avenida do Mar, os demais políticos, regionais ou nacionais, que o acompanhavam na cerimónia oficial "desapareceram" de circulação!
Mas há uma realidade que é indiscutível, este é o segundo e último mandato de MRS após o qual cairá rapidamente no mesmo esquecimento dos seus antecessores (LFM)

Economia azul & tretas

A Economia azul e o mar tornaram-se bandeiras também na demagogia dos discursos políticos. Por um, lado reclamam-se medidas e o aproveitamento de potencialidades, mas por outro a prática mostra que pouco ou nada é feito para a preservação do mar e pouco ou nada se sabe sobre o que significa esse "aproveitamento" das potencialidades da economia azul, como vai ser feito, por quem, como, em que domínios, etc. Há muita demagogia, muito discurso vago, pouca coisa concreta, mais dúvidas que certezas. Ficamos até na dúvida sobre se tudo isto tem ou não a ver com os milhões que são derramados por entidades públicas europeias em nome de uma "economia azul" que esbarra em muita desconfiança (LFM)

Há cada vez mais jovens internados devido à covid-19 em Portugal


Um dos pilotos dos F-16 é madeirense



Madeirense fez parte da esquadrilha dos F-16 que sobrevoou a Madeira, esta quinta-feira, durante as Comemorações do Dia Portugal. Chama-se Duarte Freitas e é Tenente-coronel na Força Aérea Portuguesa. Em entrevista à RTP, a mãe mostrou-se muito orgulhosa do militar.

Milhares de emigrantes na Venezuela regressaram desde 2016



Desde 2016 chegaram à Madeira entre 8 a 10 mil emigrantes e lusodescendentes que viviam na Venezuela. Fogem da instabilidade política, económica e social do país. Nas escolas do arquipélago há mil e novecentas crianças luso venezuelanas, cinco vezes mais do que há quatro anos.

Sondagem: PS cimenta liderança apesar da queda de Costa

 


PSD volta a bater no fundo (24%) e está agora a 15 pontos dos socialistas (38,9%). BE também regista perdas (8%), mas mantém o terceiro lugar, à frente do Chega (7%), de acordo com a sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. A popularidade de António Costa está em queda, mas o desgaste do líder não afeta as intenções de voto no PS que, se houvesse hoje eleições legislativas, teria 38,9%, de acordo com a sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. Os socialistas voltam a valer mais do que a soma de todos os partidos da Direita, graças a um novo tropeção do PSD, que perde dois pontos face a abril (24%). À Esquerda, as notícias também não são boas, com o BE a perder mais de um ponto (8%), apesar de manter o terceiro lugar, à frente do Chega (7%). Seguem-se a CDU (5,7%), Iniciativa Liberal (5,2%), PAN (3,7%) e CDS (1,4%).

O fosso que separa o PS do PSD alargou-se para os 15 pontos percentuais, depois de um mês em que os primeiros subiram umas décimas na projeção de resultados eleitorais, enquanto os segundos caíram um pouco mais de dois pontos. Se os sociais-democratas ficassem neste patamar em eleições, seria o seu pior resultado de sempre (ao nível dos 24,4% das eleições de 1976). Quanto aos socialistas, ficariam três pontos acima dos resultados de 2019, mas longe dos 44% de Guterres e dos 45% de Sócrates, a única vez que conseguiram uma maioria absoluta na Assembleia da República.

Percebendo a importância do turista inglês para a Madeira com base num estudo com alguns anos

Em 2010, a pedido da RAM, foi realizado um estudo, intitulado “O Turista do Reino Unido” que foi liderado pela Bloom Consulting. Este documento teve como objetivo principal, caracterizar em pormenor o mercado e o turista do Reino Unido, proporcionando assim um conhecimento mais abrangente e profundo do mesmo. Devido à angariação, tratamento e interligação de diversas fontes de informação atingiu-se uma abordagem única ao mercado do RU, desta forma, permitindo a todos os envolvidos no processo de promoção do território madeirense, face ao mercado-chave Reino Unido uma sensibilidade mais alargada do mesmo. A leitura deste relatório não pressupõe um conhecimento prévio sobre  o mercado do RU, sendo fornecida informação de caracterização geral do país e de definição comportamental do turista do Reino Unido. Deixo alguns quadros de um estudo que tendo alguns anos, acredito que pouco ou nada mudou desde então.

Principais destinos

O Turista do Reino Unido tem uma clara propensão para visitar destinos dentro do território inglês, registando mais de 92.6 milhões de viagens no ano de 2014, o que corresponde ao gasto de 18.7 biliões de libras nestes territórios. A Escócia é a segunda região mais visitada por turistas domésticos com cerca de 12.5 milhões de viagens e 2.9 biliões de libras registadas em gastos. Por fim, o País de Gales apresenta um valor em 2014 de 10 milhões de visitas, onde foram gastos cerca de 1.7 milhões de libras.

(...)

Quanto ao nível de conhecimento dos turistas do Reino Unido sobre a região da Madeira, a esmagadora maioria dos mais de mil inquiridos já ouviu, pelo menos, falar da Madeira. Em cada 5 respondentes 4 já ouviram falar da Madeira, sendo este um dado bastante conclusivo sobre o reconhecimento que este destino tem no Reino Unido.

(…)

Mais jovens, doentes pós Covid-19 e com sintomas de longo prazo. Quem são os "novos termalistas"?



A maioria das termas do Norte reabriu este mês com terapêuticas especialmente direcionadas para doentes pós covid-19 e 'long' covid-19, ou seja, que apresentem sequelas da doença, como falta de memória, cansado, dificuldades respiratórias. Nas Termas de São Jorge, no concelho de Santa Maria da Feira (Aveiro), está a registar-se uma crescente procura de novos termalistas desde que reabriram a época termal e, em alguns casos, “são pessoas que até tiveram a infeção da covid-19”, revela Teresa Vieira, diretora geral das Termas de São Jorge e coordenadora da Comissão Técnico Científica da Associação de Termas de Portugal.

“Aquilo de que nos apercebemos dos 15 dias de funcionamento, é que estes novos termalistas, ou seja, que pela primeira vez frequentam as termas, são de faixas etárias mais jovens do que os clientes tradicionais. É um público que anda entre os 45 e os 55 anos de idade, e que vem para as termas porque piorou das suas vias respiratórias, porque anda mais cansado, porque ganhou algum peso e perdeu alguma mobilidade, ou porque esteve em casa em teletrabalho”.

Sondagem: Liderança europeia é positiva mas há alguma indiferença


A maioria dos que estão a par da presidência portuguesa da União Europeia faz uma avaliação positiva dessa liderança (54%), de acordo com a sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. As mulheres (60%) são mais generosas do que os homens (49%). As idas e vindas da pandemia, no entanto, ofuscaram o facto de Portugal ter assumido, no primeiro semestre do ano, a presidência da UE (as "chaves" são passadas à Eslovénia no final de junho). Quase um quarto dos portugueses nem sequer deu conta. Entre os que se aperceberam, um quarto assume uma relativa indiferença sobre a matéria (não foi nem bom nem mau, dizem) e outros 10% nem sequer têm uma opinião.

SOCIALISTAS SATISFEITOS

Ainda assim e feitas as contas, são muitos mais (54%) os que fazem uma avaliação positiva, do que os que dão nota negativa (10%) ao papel de António Costa e dos seus ministros ao longo dos últimos cinco meses, que incluíram uma cimeira no Porto (a primeira presencial, depois de vários meses de reuniões exclusivamente digitais, por causa da pandemia).

Os mais satisfeitos são naturalmente os eleitores socialistas (75% dão nota positiva), mas o saldo também é positivo entre os que votam no PAN e na CDU. Um patamar mais abaixo, mas ainda acima dos 50 pontos, estão os sociais-democratas e os bloquistas. Os que mostram menos entusiasmo são os que escolhem os partidos mais à Direita, Iniciativa Liberal e Chega (este é o único caso em que há um empate entre notas negativas e positivas a 38%) (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)

Sondagem: Oposição bate no fundo, com saldo muito negativo nos mais velhos

 

Rio quatro pontos à frente de Ventura como líder da oposição. Catarina Martins a crescer. Não há, entre os partidos da Oposição, demasiados motivos para festejar a trajetória descendente de António Costa.

Se o cenário já era mau em abril, ficou pior no último mês, como mostra a sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF: a Oposição bate no fundo, com apenas 22% de notas positivas e 39% de negativas, o pior saldo negativo (18 pontos percentuais) deste o arranque desta série de barómetros, em julho do ano passado.

Observando os resultados dos vários segmentos da amostra, seria expectável, por exemplo, que muitos dos cidadãos mais velhos que massivamente viraram as costas ao primeiro-ministro, se aproximassem da alternativa. A expectativa não se confirma. O desagrado com a prestação da Oposição aumenta com a idade (saldo positivo, e de apenas um ponto, só entre os mais novos) e entre os que têm 65 anos ou mais há um saldo negativo de 43 pontos (Costa tem um saldo positivo de 15 pontos no mesmo escalão).

No que diz respeito aos segmentos partidários, o saldo só é positivo para a Oposição entre os eleitores comunistas. Os mais cáusticos são os eleitores dos dois novos partidos da Direita, como é habitual: no caso do Chega, são 36 pontos de saldo negativo, nos liberais chega aos 60 pontos. Mas também entre os sociais-democratas se acentua o mal-estar com a Oposição e, presume-se, com a prestação dos seu próprio partido: um saldo negativo de 17 pontos.

LIDERANÇA A NORTE

No que diz respeito à figura que lidera a Oposição, Rui Rio (32%) mantém-se quatro pontos à frente de André Ventura (28%), mas ambos em maré baixa. O líder do PSD acumula uma perda de nove pontos em dois meses. Num distante terceiro lugar aparece Catarina Martins (17%), há dois meses em maré alta.

A liderança de Rui Rio é mais visível nas regiões do Norte e da Área Metropolitana do Porto. Empata com o líder do Chega no Sul, mas perde para este no Centro, enquanto a coordenadora bloquista tem os melhores resultados nas regiões de Lisboa e do Sul (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)

O que é o IRC mínimo mundial e o que vai significar?

 

É um "acordo histórico" que visa adaptar o sistema fiscal internacional ao século XXI. Mas o que significa mesmo? E quando se tornará realidade? O ECO preparou um conjunto de perguntas e respostas.

Os astros alinharam-se com a vitória de Joe Biden nos Estados Unidos para se avançar na reforma fiscal internacional que está há vários anos a ser impulsionada por alguns países europeus ao nível da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE). A própria administração norte-americana avançou com uma proposta para desbloquear as negociações e, agora que há acordo entre os países do G7, o acordo está à vista, mas terá a resistência de alguns países, como é o caso da Irlanda.

O que foi acordado este sábado?

Após anos e anos de discussões, os ministros da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido chegaram a acordo este sábado em Londres para reformar as regras fiscais de forma a torná-las adaptadas à economia digital e para que sejam “justas”. “Para que as empresas certas paguem os impostos corretos nos locais certos“, resumiu Rishi Sunak num vídeo publicado este sábado.

Países mais ricos do mundo chegam a acordo “histórico” para taxar multinacionais

 

O grupo do G7 quer implementar uma taxa mínima de 15% sobre empresas que atuam a nível global como a Google, Facebook e a Amazon. Os sete países mais ricos do mundo alcançaram hoje um acordo “histórico” para taxar as empresas multinacionais, anunciou a 5 de junho, o ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak.

Segundo a “BBC”, os ministros das Finanças do grupo conhecido por G7 chegaram a acordo no encontro que está a ter lugar em Londres, Reino Unido. A ideia é implementar uma taxa mínima corporativa (IRC) de 15% sobre estas empresas. O G7 é composto pela Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão, Reino Unido e os Estados Unidos da América.

A proposta foi alcançada um mês antes da reunião do G20, colocando assim pressão sobre mais países para chegarem a acordo. A cobrança de receitas fiscais a estas multinacionais tem se revelado um verdadeiro desafio para países em todo o mundo, por terem operações em muitos países.

Reformar as Forças Armadas é uma missão impossível? O que causa tanta polémica?

 

Os partidos estão na maioria a favor, mas os militares nem por isso. Fique a saber por que razão está a ser tão polémico mexer no comando superior das Forças Armadas. O diabo está nos detalhes… Explicamos-lhe tudo neste episódio de jornalismo de dados em 2 minutos e 59 segundos (Expresso)

Covid-19. Hospitais voltam a estar sob pressão: “Ontem ventilámos um doente com 27 anos”

 

O alerta volta a soar depois de vários hospitais terem começado a registar nos últimos dias um aumento de doentes covid internados. Muitos são jovens. O número de internamentos está a aumentar. Os peritos pedem uma revisão urgente da matriz de risco e das etapas de desconfinamento. Informação a que o Expresso teve acesso revela que alguns dos maiores hospitais do país voltam a estar sob pressão. Durante o último fim de semana, os internamentos covid duplicaram no Fernando da Fonseca, na Amadora. Embora ainda reduzidas face ao histórico, as admissões aumentaram de uma média diária de 7 a 8, para 15.

No Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, o cenário é idêntico e já foi necessário reabrir uma enfermaria. Muitos dos doentes são jovens e, mesmo assim, quase todos com “pneumonias extensas”, revela uma médica. “Ontem ventilámos um doente com 27 anos.” E há outro caso alarmante: uma idosa, com 80 anos, e com as duas doses vacinais concluídas a 17 de março, está internada com covid e com “critérios de gravidade”.

Covid-19 : Certificado Digital ainda não está a funcionar em Portugal

 


Sete Estados-membros da União Europeia (UE) já começaram a emitir certificados digitais covid, um mês antes da data para a entrada em funcionamento do portal que permite a livre circulação de pessoas, sob condições. Mas Portugal aparece no mapa de evolução da adesão a este sistema como estando “tecnicamente pronto”, mas ainda fora do conjunto de países que estão “efectivamente ligados e a emitir e/ou a verificar pelo menos um dos certificados”, como escreve o Público. O portal europeu vai disponibilizar certificados diferentes que atestam que a pessoa já esteve infetada, que já foi vacinada e outro ainda que comprova a realização de um teste com resultado negativo à covid-19. A Bulgária, República Checa, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Croácia e Polónia já concluíram os testes técnicos do portal e começaram a emitir e a utilizar os certificados digitais, estando já a emitir os certificados.  O portal já foi testado, com bons resultados, num total de 22 países. O acordo sobre o certificado digital foi alcançado em 20 de maio, em tempo recorde – dois meses após a proposta da Comissão Europeia –, faltando ainda a aprovação formal pelo Parlamento Europeu e o Conselho da UE, que está sob presidência portuguesa até final deste mês. O certificado é gratuito, seguro e acessível a todos e está disponível em formato digital ou em papel, permitindo a cada pessoa provar que foi vacinada contra a covid-19, recebeu um resultado negativo num teste ou recuperou de uma infeção.

As teias familiares do PAN que uma moção tentou (e não conseguiu) eliminar

 


Além da união em prol das causas, há outros laços que reforçam o funcionamento dos órgãos do PAN. A teia é complexa: há irmãos, maridos e mulheres no mesmo órgão e até assalariados do partido no meio dessas ligações familiares. Este panorama não agrada a todos os militantes e foi alvo de uma moção, mas a tentativa de limitar estas relações levou um chumbo no Congresso do PAN. Ainda assim, marcou o final da manhã. Luís Teixeira foi a voz da proposta para impedir relações pessoais de primeiro grau ou de interdependência financeira dentro do mesmo órgão no partido, mas não conseguiu contrariar a hegemonia de delegados que estão ao lado da direção do PAN.

A proposta de alteração de Estatutos recebeu apenas 12 votos, contra os mais de 100 da proposta da nova direção que, entre outros, reforça os poderes de suspensão de militantes. Mas foi suficiente para suscitar uma troca de argumentos entre os militantes do PAN. Ainda que o principal alvo fosse aparentemente Bebiana Cunha — que volta a contar com a companhia do marido Albano Lemos Pires na nova direção — este está longe de ser o único caso de relações familiares no PAN. Há um enredo à volta de membros destacados do partido que integram a Comissão Política Nacional. E não só.

Sondagem: Rio foi o líder partidário que mais desceu na avaliação dos portugueses

 


António Costa também caiu, mas é o único com saldo positivo, de acordo com a sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. Catarina Martins (BE) e João Cotrim de Figueiredo (liberais) a subir. André Ventura é o mais criticado. Rui Rio foi o líder partidário que mais perdeu este mês no barómetro da Aximage para o JN, o DN e a TSF. Quando se pede uma avaliação aos portugueses, o líder do PSD tem agora um saldo negativo de 26 pontos (a diferença entre as notas positivas e as negativas). A queda do social-democrata entre abril e maio (16 pontos) supera inclusive a de António Costa (que caiu 12 pontos). Sendo que o socialista tem o conforto de ser o único líder partidário com saldo positivo.

Costa consegue uma percentagem de avaliações positivas acima da média entre os que residem na região de Lisboa (54%), entre as mulheres (mais sete pontos do que os homens) e entre os socialistas (87%). E este é o maior contraste com Rui Rio, que não convence nem os que votam no PSD: 35% dos eleitores sociais-democratas dão-lhe nota negativa e apenas 33% dão nota positiva.

A avaliação de Rio também é particularmente negativa entre o eleitorado mais à Direita (Iniciativa Liberal e Chega). O que pode ser também uma consequência da sua insistência em colocar o partido ideologicamente ao Centro, como voltou a fazer no chamado "congresso das direitas", que decorreu em maio passado.

Bloquista e liberal estão a subir

No barómetro deste mês há dois líderes que se destacam pela positiva: Catarina Martins e João Cotrim de Figueiredo conseguem equilibrar a sua avaliação e chegar a saldo zero. A bloquista ganha quatro pontos e o liberal sete, de abril para maio. No fundo da tabela continua André Ventura, do Chega. A avaliação negativa de uma fatia considerável de portugueses já se tornou a norma. A rejeição do líder da direita radical é mais visível na Área Metropolitana do Porto (66%), nos que têm entre 50 e 64 anos (68%), nos que têm maiores rendimentos (70%) e no eleitorado bloquista (86%) (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)

Leopoldo López: “Tenho o sonho de ver a Venezuela livre”

 

Leopoldo López é um dos principais rostos da oposição a Nicolás Maduro. Esteve detido numa prisão militar, acusado de organizar protestos contra o regime que causaram dezenas de mortos, depois em prisão domiciliária e, até outubro de 2019, refugiado na Embaixada de Espanha em Caracas. Em outubro do ano passado, conseguiu fugir para a Colômbia, de onde voou para Madrid, onde está exilado.

Desde então, Leopoldo López tem viajado pela Europa para ganhar apoio para a causa da oposição venezuelana. Numa curta passagem por Portugal, onde se reuniu com os partidos políticos na Assembleia da República e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, o opositor do chavismo deu uma entrevista ao Observador, em que defendeu a necessidade de a União Europeia, e particularmente Portugal, assumir um papel mais interventivo.

Nesse sentido, Leopoldo López pede mais sanções individuais contra figuras do regime de Maduro e que o bloco europeu participe na criação de um “cronograma eleitoral” que permita a realização de eleições legislativas e presidenciais, desta vez com mediação internacional que garanta que são livres e justas.

Sobre Portugal, o opositor político diz que recai uma responsabilidade adicional, devido aos laços que unem os dois países, e, por isso, pede a Portugal uma “posição muito clara, firme e determinada” para que a Venezuela possa sair da “tragédia humanitária” em que se encontra.

quinta-feira, junho 03, 2021

Expresso: Reformar as Forças Armadas é uma missão impossível? O que causa tanta polémica?

 

Os partidos estão na maioria a favor, mas os militares nem por isso. Fique a saber por que razão está a ser tão polémico mexer no comando superior das Forças Armadas. O diabo está nos detalhes… Explicamos-lhe tudo neste episódio de jornalismo de dados em 2 minutos e 59 segundos (Expresso)

Expresso: Vamos à praia? Saiba quais as regras (e multas!) em vigor este verão

 

Vem aí o verão e a época balnear abre oficialmente este fim de semana, mas só nalgumas praias. Veja aqui quantas estão aptas para banhos e quantas podem erguer a Bandeira Azul em Portugal em 2021. E, já agora, quais as regras a cumprir perante uma pandemia que tarda em dar descanso. Jornalismo de dados em 2:59 (Expresso)

Expresso: Como dormiram os portugueses durante a pandemia?

 

A pandemia causou uma mudança brusca nos nossos hábitos e isso refletiu-se no nosso sono. Quase metade dos portugueses começaram a dormir pior em 2020 e as insónias tornaram-se mais frequentes e mais graves. Mas nem tudo são más notícias: o sono tornou-se mais regular. Explicamos-lhe o que tudo isto significa neste episódio de jornalismo de dados em 2min59 (Expresso)

Expresso: A pandemia foi global, mas fustigou em particular a região mais desigual do mundo. Sabe qual é?

 

A pandemia de covid-19 expôs ainda mais as fragilidades daquela que é a região mais desigual do mundo, a América Latina. A falta de oxigénio no Brasil, o agravamento da violência de género no México ou a falta de caixões no Equador são sintomas de um subcontinente doente a vários níveis. Saiba tudo sobre o impacto da covid-19 na América Latina. Jornalismo de dados em 2 minutos e 59 segundos (Expresso)

Expresso: Medo, incerteza, frustração. Saiba como a pandemia mexeu profundamente com os sentimentos dos europeus em 2020

 

A União Europeia foi uma boa 'gestora de pandemia'? Em três inquéritos diferentes - um em fevereiro, outro em junho e outro em setembro de 2020 - o Parlamento Europeu auscultou os europeus para tentar entender como viveram a pandemia em várias frentes. Da incerteza à esperança, foram muitos os estados de espírito perante os desafios pandémicos. Saiba mais neste episódio de 2:59 - jornalismo de dados para explicar o mundo (Expresso)

Expresso: 2020 foi um dos anos mais quentes de sempre na Terra e nem a covid-19 ajudou a travar os danos ambientais

 

Para impedir que a crise climática se torne uma catástrofe permanente é preciso limitar o aumento do aquecimento global a 1,5 graus Celsius até ao final do século. No relatório “Estado do Clima Global 2020”, apresentado em abril de 2021, ficámos a saber que a margem é cada vez mais curta, pois a temperatura média global já subiu 1,2°C acima da temperatura média global registada na época pré-industrial. O ano de 2020 foi um dos três mais quentes desde que há registos, numa década já de si tórrida. E de pouco ou nada valeu a redução de emissões de gases de efeito de estufa, provocada pela pandemia de covid-19 e a consecutiva desaceleração económica, já que a concentração de gases de efeito de estufa na atmosfera continuou a aumentar. Saiba tudo em 2:59 - jornalismo de dados para explicar o mundo (Expresso)

 

Confirmado: Portugal sai da lista “verde” do Reino Unido. Ingleses obrigados a quarentena no regresso a partir de terça-feira

 

O Reino Unido decidiu retirar Portugal da lista "verde" de destinos considerados seguros, passando o país a constar da lista "âmbar". A decisão foi conhecida esta quinta-feira e confirmada por Grant Schapps, ministro dos Transportes do Governo de Boris Johnson. Portugal foi retirado da "lista verde" de países seguros do Reino Unido, que dispensava quarentena no regresso a solo britânico, anunciou esta quinta-feira o secretário dos Transportes, Grant Shapps. A medida aplica-se a partir da próxima terça-feira, 8 de junho. O ministro disse numa entrevista transmitida na Sky News que foi uma "decisão difícil de tomar”, invocando duas principais razões que estão a causar preocupação nas autoridades britânicas.

"Uma é que a taxa de positividade quase duplicou desde a última revisão em Portugal e a outra é que há uma espécie de mutação do Nepal da chamada variante indiana que foi detetada e simplesmente não sabemos o potencial que pode ter para resistir à vacina”, explicou. Shapps disse que o Governo quer garantir que o país não importa mais variantes que ponham em causa o plano de desconfinamento, nomeadamente a quarta etapa prevista para 21 de junho, quando se espera que sejam levantadas todas as restrições. Portugal baixa para a lista "âmbar", que exige a quarentena durante 10 dias após a chegada.

Covid-19: Vacinação não vai ser suficiente para acabar com pandemia, conclui novo estudo

 

A equipa de investigadores utilizou um modelo matemático para realizar uma simulação da disseminação do coronavírus entre os 10,5 milhões de habitantes do estado da Carolina do Norte, nos EUA. A partir dela, percebeu que é essencial que se continuem a seguir as medidas de prevenção da Covid-19, como a utilização de máscaras, por exemplo, enquanto a vacinação decorre, mesmo com as taxas de pessoas inoculadas a aumentarem cada vez mais No último mês, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA anunciou que as pessoas com a vacinação completa poderiam deixar de usar máscara e de praticar o distanciamento social, mesmo nos espaços interiores, mas a recomendação foi criticada por vários especialistas. Agora, um novo estudo realizado por investigadores da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, nos EUA, concluiu que a vacinação contra a Covid-19 é essencial, mas pode não chegar para combater de vez a pandemia. A equipa utilizou um modelo matemático para realizar uma simulação da disseminação do coronavírus entre os 10,5 milhões de habitantes do estado da Carolina do Norte.

Covid-19: Bruxelas quer fim de testes e quarentena para vacinados

 

OCDE alerta para risco de vaga de falências em Portugal no fim das moratórias

 

Abel é um robô emocional que analisa e reage a emoções

 

Fake news o polémico artigo 6º da carta dos direitos humanos


quarta-feira, junho 02, 2021

Publicações da Global Media acusam administração de Marco Galinha de interferência editorial “ilegítima”

 

Conselhos de Redação do “Diário de Notícias” e “Jornal de Notícias” acusam presidente da Global Media de tentar condicionar as escolhas dos colaboradores na área da opinião e de ter passado a figurar como administrador da página de Facebook das marcas do grupo. Administração rejeita existência de qualquer interferência editorial

Os Conselhos de Redação (CR) do “Jornal de Notícias” (JN) e do “Diário de Notícias” (DN) estão a acusar a administração da Global Media – e em particular o presidente do conselho de administração, Marco Galinha – de interferências “ilegítimas” em competências “exclusivamente editoriais” das publicações do grupo. Em causa está o facto de a administração da Global Media ter dado ordens relativas às escolhas dos colaboradores na área da opinião e de Marco Galinha ter passado a figurar como administrador da página de Facebook das marcas da Global Media.

Sondagem: Maioria dos portugueses dá nota positiva aos autarcas


É na Área Metropolitana do Porto que a satisfação com a gestão camarária é maior. Na região de Lisboa a margem de tolerância é bastante menor. A maioria dos portugueses estão satisfeitos com os últimos quatro anos de gestão autárquica: 50% dão nota positiva, quase o dobro dos que dão nota negativa (27%), de acordo com uma sondagem da Aximage para o JN. Quando faltam quatro meses para as autárquicas, são também 50% os que atribuem "grande" importância às eleições (13% acham que é "pequena") e 71% os que têm a certeza que irão votar (6% estão certos de se abster).

É na Área Metropolitana do Porto que a satisfação com a gestão das câmaras municipais é maior (59%). E é também nesta região que há menos gente insatisfeita com os autarcas (23%), o que significa que beneficiam de um saldo positivo de 36 pontos percentuais. Uma aparente boa notícia para os autarcas do Porto que pretendam renovar o mandato e um cenário menos evidente no resto do país e em particular na Área Metropolitana de Lisboa. É verdade que na região da capital também há mais avaliações positivas (45%) do que negativas (26%), mas o saldo encolhe para 19 pontos positivos. Um sinal de maior competitividade eleitoral.

Sondagem: Prioridade máxima à segurança e habitação

 


A segurança de pessoas e bens e o custo da habitação devem ser as duas principais prioridades das câmaras nos próximos quatro anos, de acordo com a sondagem da Aximage para o JN. A promoção do turismo é a política municipal que os portugueses menos valorizam.

Quando são confrontados com um conjunto de oito áreas de intervenção, a que se destaca é afinal aquela em que as câmaras têm um papel menos evidente. A segurança de pessoas e bens deve ser uma prioridade "muito grande" para as autarquias, dizem 50% dos inquiridos, com destaque para os que vivem na região de Lisboa (59%) e para as mulheres (mais seis pontos que os homens). Mais próximas da atividade autárquica tradicional são a habitação, apontada como prioridade máxima por 44% dos inquiridos (de novo com destaque para Lisboa). A alguma distância ficam quer os apoios sociais a munícipes carenciados (prioridade "muito grande" para 38%), quer a oferta de escolas (33%), em que se destacam os que têm 35 a 44 anos (nas primeiras dominam os que têm 50 a 64 anos).

Portugueses preocupados com automação nas empresas


A crescente tendência de automação das empresas tem aumentado a preocupação juntos dos trabalhadores. De acordo com um estudo realizado pela Boston Consulting Group (BCG), em parceria com a The Network, 36,4% dos trabalhadores em Portugal ficaram mais preocupados com a automação da sua função laboral durante a pandemia, sobretudo nas áreas de marketing e comunicação, indústria e transformação, administração e secretariado, bem como no serviço de apoio ao cliente.

Quanto às indústrias percecionadas como tendo maior risco de automatização está a área dos Seguros (59%), Legal (55%) e Retalho (48%). “A pandemia e a crescente disrupção tecnológica levaram as pessoas a questionar os seus percursos profissionais”, sustenta um dos autores do estudo e sócio sénior da BCG, Rainer Strack. Contudo, uma grande parte desses trabalhadores mostra-se disposto a desenvolver novas competências de forma a responder a uma eventual mudança de trabalho ou de funções, decorrente da digitalização.

Carga fiscal em Portugal atinge valor recorde


A carga fiscal em 2020 foi a mais elevada de sempre, representando 34,8% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) que ressalva, apesar disso, ter sido “significativamente inferior” à média da União Europeia. Esta percentagem, que confirma a estimativa preliminar do INE sobre receitas fiscais, divulgada no final de março, era de 29,2% em 1995, de 30,9% em 2005, de 30,4% em 2015 e de 34,5% em 2018.

“Em 2020, a carga fiscal diminuiu 4,7% em termos nominais, atingindo 70,4 mil milhões de euros, o que corresponde a 34,8% do PIB (34,5% no ano anterior)”, afirma o INE na publicação no seu site. A receita com impostos diretos diminuiu 3,7%, refletindo sobretudo a evolução da receita do imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas (IRC) de -17,9%, e, pelo contrário, a receita do imposto sobre o rendimento de pessoas singulares (IRS) cresceu 3,1% “refletindo nomeadamente as medidas de proteção do emprego e das remunerações” no contexto pandémico e, por razões semelhantes, diz ainda, as contribuições sociais efetivas mantiveram uma variação positiva, de 1,2%.

“Os impostos indiretos, com um decréscimo de 9%, constituíram a componente que mais contribuiu para a redução da receita fiscal”, assinala, adiantando que a receita com o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) diminuiu 10,6% e a receita com o imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos recuou 9,4%. O INE diz registar também decréscimos nas receitas com o imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (-6,1%), com o imposto de selo (-4,1%), com o imposto municipal sobre imóveis (-1,7%) e com o imposto sobre o tabaco (-0,6%), sendo a redução mais significativa (-39,8%) a da receita com o imposto sobre veículos que diz ter regressado ao nível de 2014 (Executive Digest)

COVID-19: Mais de metade dos doentes continuam com sintomas seis meses após alta hospitalar


Um estudo divulgado conclui que 60% dos doentes hospitalizados com COVID-19 continuam com pelo menos um sintoma seis meses após a alta médica, sobretudo fadiga, dores musculares e dificuldades respiratórias. O estudo, publicado na revista da especialidade Clinical Microbiology and Infection, foi conduzido em França com uma amostra de 1.137 doentes que estiveram hospitalizados devido à covid-19.

De acordo com a análise, feita pelo Instituto Nacional da Saúde e da Investigação Médica, um quarto dos doentes apresentava três ou mais sintomas e 2% tiveram de ser internados novamente. Entre os sintomas persistentes mais evocados pelas pessoas nas consultas de seguimento, três e seis meses após a alta clínica, contam-se a fadiga, dificuldades respiratórias e dores musculares e articulares.

Covid-19: E se nunca atingirmos a imunidade de grupo?


Há um ano, quando a vacinação ainda era apenas um vislumbre, a comunidade científica (e política) começou a falar em "imunidade de grupo", o que nos fez acreditar que, caso aparecesse uma vacina, assim que a maioria da população estivesse vacinada a pandemia poderia terminar. E se nunca atingirmos a imunidade de grupo?

No início de 2020, não se falava de outra coisa a não ser “covid-19” e a tão almejada imunidade de grupo. Porém, só havia duas formas de a atingir: através da vacinação em massa da população ou através da imunidade natural, desenvolvida por uma grande parte da população, após contacto com o vírus. Mas, à data, não havia uma vacina para ajudar, tendo sido sugerido por alguns que se deveria deixar propagar a infeção de forma natural, sem medidas de prevenção, algo que, sabemos hoje – depois de termos visto os hospitais sobrecarregados e um número diário de mortes na ordem das centenas em Portugal –, é uma péssima ideia, até porque também não se sabe qual a duração da imunidade após infeção. Foi para evitar o descontrolo da pandemia e o disparo do número de infeções que em grande parte do mundo as populações foram sujeitas a confinamentos e se viram forçadas a adotar medidas de prevenção – como o distanciamento social e o uso de máscara. Agora, que temos vacinas eficazes, podemos atingir a imunidade de grupo de forma segura, contudo, este objetivo arrisca-se a ser impossível e há várias razões para tal. O que é certo é que mais de um ano depois do início da pandemia, continuamos a “correr” atrás de um conceito sem compreender bem o que representa.