sexta-feira, janeiro 31, 2014

Este foi o melhor album do ano (Grammys-2014): Daft Punk e o "Random Access Memories"


QREN: porque é que a Madeira levou a maior cacetada?!

fonte: Público

Alberto da Ponte: "Há gente na RTP que não faz puto"



Escreve o DinheiroVivo: "Há gente na RTP que não faz puto". A afirmação é de Alberto da Ponte, presidente do Conselho de Administração da RTP em entrevista à revista Notícias TV que amanhã sai com o Diário de Notícias e Jornal de Notícias. A entrevista é a primeira de uma série de três com responsáveis de grupos de media nacionais realizadas pela revista semanal da Controlinveste (grupo a que o Dinheiro Vivo pertence). Segue-se a 7 de fevereiro Pedro Norton, CEO da Impresa, e a 14 Rosa Cullell, CEO da Media Capital. "Aquilo que me preocupa na RTP é que continuo a ver o trigo e o joio. Continuo a ver na RTP profissionais que trabalham 13 a 14 horas por dia e continua a ver na RTP profissionais que não trabalham puto", disse Alberto da Ponte. "E isso é uma situação que tem de ser corrigida e vai ser corrigida através de uma avaliação que vai ser feita", disse o presidente da RTP. Desde abril do ano passado, altura em que a empresa abriu o processo de rescisões amigáveis, já saíram da empresa "para cima de 200 pessoas". "Devem aproximar-se dos 230, 240", adianta Alberto da Ponte. Mas o presidente da RTP diz que este ano, onde tem de cortar 12% os custos, para 180 milhões, ainda vai ter de reduzir os gastos com pessoal. À pergunta quantas pessoas têm de sair, Alberto da Ponte responde: "Não lhe posso responder concretamente a essa pergunta. Sei apenas quanto tenho de cortar. Há várias maneiras de o fazer." Quais? "Há sempre a renegociação de regalias, à semelhança do que acontece noutras empresas", diz. Avançar para um despedimento colectivo "é sempre uma possibilidade". "Nunca pode ser colocado de parte por qualquer responsável de uma empresa", diz. O caso Nuno Santos (antigo diretor de informação com quem a RTP chegou recentemente a acordo fora dos tribunais) e a diferendo com os privados sobre a transmissão dos jogos do Mundial foram outros dos temas da entrevista. "Podem as privadas tentar movimentar as influências que quiserem, mas a RTP não abdicará, em circunstância alguma, de passar os jogos da seleção de Portugal em exclusivo no sinal aberto", disse. E quem é o Ronaldo da televisão portuguesa? "O Dr. Francisco Balsemão".

Açores com quase o triplo do que recebe a Madeira em financiamento comunitário...



Escreve a Lusa que “a Região Autónoma dos Açores (RAA) garante um financiamento total de 1.440 milhões de euros no âmbito da programação de fundos comunitários para 2014-2020, revela o acordo de parceria entre o Estado português e a Comissão Europeia. O Programa Operacional Regional dos Açores fica dotado de 855 milhões de euros via Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e de 290 milhões de euros via Fundo Social Europeu (FSE), revela o documento a que a Lusa teve acesso. Acrescem 295 milhões de euros que chegam via Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER). Estes montantes, que quase triplicam o total de 588 atribuídos à Madeira, justificam-se, em primeiro lugar, pelo facto de os Açores ainda serem considerados uma região pobre no quadro da União Europeia, tal como o Norte, o Centro e o Alentejo no continente.

A Madeira, por seu lado, por ser considerada, tal como Lisboa, uma região rica (com rendimento per capita superior a 75% do rendimento médio de toda a União Europeia), terá direito a uma verba consideravelmente menor. Os valores atribuídos aos Açores são justificados pelo Estado português na proposta de Acordo de Parceria - que o ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, entregou hoje em Bruxelas - com os "constrangimentos da ultraperiferia", ao que se "adicionam os obstáculos da dispersão do território, além das medidas de reforço de apoio à competitividade das empresas regionais". O documento adianta ainda que a região terá uma atenção especial na "mobilização de recursos financeiros no financiamento do serviço público de transportes inter-ilhas, conferindo, assim, a possibilidade de todas as nove ilhas do arquipélago poderem constituir-se como um verdadeiro mercado regional, potenciando as possibilidades de escala, de aglomeração das atividades económicas e produtivas e de criação de emprego". O Estado não esquece que "os Açores ambicionam posicionar-se como uma região europeia relevante", que deixará de integrar o grupo das "regiões menos desenvolvidas", para ascender a um "patamar médio no contexto regional europeu". Refere ainda que "pelo seu posicionamento geográfico no contexto atlântico e pelo contributo para a extensão da zona económica exclusiva marítima europeia, desempenhará um papel nos fluxos entre a Europa e a continente americano, numa afirmação complementar futura do mar enquanto recurso estratégico da sustentabilidade do planeta". O acordo proposto destaca a preocupação com os recursos naturais, já que a RAA "se depara com problemas de produção de escala [e] é necessário continuar a apostar na sua diferenciação pela qualidade", refere o documento. "Neste contexto, o processo de (re)estruturação em curso do modelo atual de produção deverá contemplar, nomeadamente, a exploração das lógicas de fileira e nichos de mercado e um maior investimento na investigação e inovação e no desenvolvimento e aposta da marca Açores", lê-se na proposta de Acordo de Parceria entregue hoje em Bruxelas à Comissão Europeia”

Madeira recebe 588 milhões de euros no quadro de apoio europeu 2014-2020



Li aqui que “a Região Autónoma da Madeira deverá receber no quadro comunitário de apoio - 2014-2020 - 588 milhões de euros, distribuídos pelo Programa Operacional da região (409 milhões de euros) e pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) (179 milhões). No acordo de parceria entregue hoje pelo ministro Poiares Maduro em Bruxelas, e ao qual a Lusa teve acesso, a Região Autónoma da Madeira (RAM) recebe um financiamento de 588 milhões de euros, valor que não pode ser superior uma vez que esta é uma região em que o rendimento médio per capita é superior a 75% do rendimento médio per capita de toda a União Europeia. A Madeira aloca 245 milhões de euros via Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e mais 164 milhões de euros via Fundo Social Europeu (FSE). O Estado considerou que "os eixos estratégicos da parceria estratégica entre a Comissão Europeia e as Regiões Ultraperiféricas (RUP), no quadro da Estratégia 2020, passam pela melhoria da acessibilidade ao mercado único, não só na perspetiva dos transportes, mas também na transferência de conhecimento e da implementação das novas tecnologias de informação e comunicação". A estratégia delineada visa "a criação de empregos, a melhoria das competências e do nível de escolarização da população, a redução do abandono precoce dos sistemas de ensino e de formação, a luta contra a pobreza, o acesso à inclusão social", pode ler-se. No caso da Madeira, o documento refere que a região "sofre os efeitos sistémicos da crise económica com que o país se confronta, agravados pelas especificidades da ultraperificidade", afigurando-se "indispensável a manutenção de mecanismos redistributivos numa lógica de compensação dos custos associados à condição ultraperiférica da região", bem como na manutenção das ajudas às empresas através da manutenção da experiência de apoio ao funcionamento das empresas destinada a compensar custos adicionais a que as empresas regionais estão sujeitas". Para o desenvolvimento rural, o objetivo principal é "aumentar os níveis de sustentabilidade agrícola e rural, nomeadamente através do aumento da competitividade das produções locais tradicionais e do reforço da melhoria do ambiente e da paisagem", que são possíveis via programas POSEI e FEADER”