quinta-feira, dezembro 30, 2021

Covid-19. O Governo e a DGS comunicam bem? Os portugueses sentem-se enganados? Era possível fazer melhor? Sim e não: é complicado responder

Os portugueses confinaram, os portugueses vacinaram-se, e os portugueses confinaram e vacinaram-se novamente, cumprindo a generalidade das recomendações que foram sendo dadas, aceitando as restrições decretadas na esperança de que as coisas iriam mudar para melhor. Foi isso que foram ouvindo do Governo e das autoridades de Saúde durante quase dois anos, que acenaram com o regresso à normalidade e à “libertação”. Só que apareceu a Ómicron - e o cenário mudou. As promessas foram desfeitas e o fim da pandemia parece não ter final à vista, com mais doses e mais restrições e mais frustrações. Poderá esta mudança de cenário retirar a confiança dos portugueses perante as autoridades? Podem os movimentos populistas e as teorias da conspiração ganhar terreno perante isto? E, em última análise, como tem o Governo gerido as expectativas dos portugueses? O Expresso ouviu dois especialistas em comunicação de crise e isto foi o que eles nos disseram

A esmagadora maioria dos portugueses fez de tudo para por fim à pandemia: passaram a usar máscara, álcool gel no bolso, vacinaram-se com as várias doses, confinaram em casa, estiveram em teletrabalho, cumpriram o que lhes foi aconselhado e imposto e, por várias vezes, ao longo destes quase dois anos de pandemia acreditaram estar prestes a sair do longo túnel de restrições.

Mas com o surgimento da nova variante Ómicron - bastante mais transmissível que as anteriores - as expectativas e promessas feitas pelas autoridades, epidemiologistas e médicos saíram totalmente goradas e a libertação e regresso à normalidade não vai acontecer tão depressa.

Expresso: Os 5 riscos para Portugal em 2022


Governo e Banco de Portugal estão relativamente otimistas quanto ao crescimento e ao controlo dos preços no próximo ano, mas, a julgar pelos economistas ouvidos pelo Expresso, correm o risco de enfrentar uma desagradável surpresa. Se o crescimento ficar aquém do intervalo de previsões traçado por Mário Centeno e João Leão, seu antigo braço direito, a recuperação completa do colapso de 2020 (em que o Produto Interno Bruto recuou mais de 8%) não ficará completa e a retoma irá arrastar-se. Se a inflação ficar acima de 2,5% no próximo ano, como admite a média dos economistas, então estaremos perante um máximo desde 2012, altura em que atravessávamos o pior ano do resgate da troika.

Ainda que fique aquém da média europeia — 3,2% previstos pelo Banco Central Europeu (BCE), o nível mais elevado em mais de uma década —, o impacto da inflação no consumo de massas e nos rendimentos mais frágeis, como as pensões e os salários mais baixos, será marcante (ver gráficos).

Expresso: Quer ter uma pensão jeitosinha? Trabalhe mais


O diagnóstico está feito e já foi pisado e repisado. Mais ano menos ano — a menos que haja um milagre económico —, o sistema de pensões português entrará no vermelho por um período prolongado. O défice persistente vai ocorrer quando o grupo do baby boom português, a geração nascida nas décadas de 1960 e 1970, chegar à idade da reforma e colocar pressão adicional sobre o sistema de Segurança Social. As teses mais alarmistas, de que não haverá dinheiro para pagar estas pensões, são minoritárias, mas os alertas sobre a necessidade de se adotarem novas medidas são dominantes. Propostas tem havido muitas, falta é encontrar um consenso sobre o que fazer.

UM DÉFICE NÃO É UMA FALÊNCIA, MAS...

Em Portugal, uma parte das pensões de reforma são financiadas através de impostos (é o caso das pensões mínimas e dos complementos sociais), outras através dos descontos que fazemos ao longo da vida. Este último é o chamado “sistema previdencial” e, quando se fala de défices ou de superávites, é este pacote de pensões que está em causa. O dinheiro que vamos descontando enquanto trabalhamos não fica congelado — é usado para pagar pensões, subsídios de doença ou de desemprego a quem precisa, e, quando chegar a nossa vez de nos reformarmos, haverá outros trabalhadores a descontar para nos pagar a nós. O problema é que, a este ritmo, seremos cada vez menos e cada vez mais velhos, havendo mais pessoas a receber pensão do que a trabalhar e a descontar para o sistema (ver gráficos). E é aqui que entra o défice da Segurança Social.

A Ómicron é mesmo a oportunidade para Portugal avançar rumo à imunidade natural? O que une e o que separa os peritos

Todos os peritos ouvidos pela CNN concordam nisto: mais cedo ou mais tarde, é preciso ir para a imunidade natural. Onde não estão de acordo: se deve ser cedo ou tarde. Face ao comportamento atual da variante Ómicron, mais transmissível mas menos propensa a causar doença grave, a possibilidade de atingir a imunidade de grupo de forma natural - através da infeção - foi colocada em cima da mesa pelo epidemiologista Manuel Carmo Gomes e reiterada pelo virologista Pedro Simas (a Ómicron "é o fim da pandemia" e "o melhor é deixar o vírus disseminar-se", defende Simas). O médico Bernardo Gomes, especialista em Saúde Pública, defende algo semelhante: “se há país que está bem posicionado para a mudança de estratégia é Portugal” e por isso também acolhe a possibilidade de imunidade natural..

Carlos Palos, intensivista e coordenador da Comissão de Prevenção, Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos do Hospital Beatriz Ângelo, diz À CNN que “esta variante permite o objetivo do vírus - que é transmitir e não matar". "Transmite sem tantos danos e é esse equilíbrio que leva ao desenvolvimento de endemias."

Imunidade natural como nova estratégia de combate


É pouco consensual a opinião de alguns especialistas que sugerem a imunidade natural como nova estratégia de combate à pandemia. Outros peritos discordam. Dizem que é arriscado e consideram que esta variante é recente e não há ainda informação robusta.

Tenho autoteste positivo à covid-19, o que faço?


Ainda há muitos portugueses com dúvidas sobre alguns aspetos da testagem. Fez um autoteste e deu positivo para a covid-19? O que fazer agora? A SIC ajuda-o o perceber.

CONTACTAR SNS24

O primeiro passo é contactar a SNS24. Assim, o sistema público de saúde pode confirmar o resultado através de um teste gratuito realizado por um profissional credenciado.

ISOLAMENTO E AVISAR CONTACTOS

Esse processo tem sido demorado, por isso, o conselho é: mantenha-se em isolamento e não corra para o hospital. Deve depois avisar as pessoas com quem teve contacto próximo nas 48 horas antes do resultado do teste. Coabitantes são considerados de alto risco, tal como as pessoas com quem tenha estado em ambiente fechado, como numa viagem de carro ou numa refeição.

FAZER TESTE PCR

Estas pessoas devem ficar em isolamento profilático, sem sair de casa e devem fazer um teste PCR o quanto antes, de preferência, até ao quinto dia após a data em que estiveram com o infetado. Os contactos de baixo risco não têm recomendação para ficar em casa, mas também devem reduzir deslocações ao indispensável. Devem, ainda assim, fazer um teste (SIC-Notícias)

Madeira espera ter muitos mais casos em janeiro

 

O diretor regional de Saúde garante que esta é a altura certa para diminuir o tempo de isolamento, porque a carga viral dos assintomáticos é baixa. Herberto Jesus esteve ontem no Telejornal e prevê que o número de infeções diárias ainda possa aumentar em janeiro.

Cenário de imunidade natural não gera consenso

 

É pouco consensual a opinião de alguns especialistas que sugerem a imunidade natural como nova estratégia de combate à pandemia. Outros peritos discordam: dizem que é arriscado, consideram que a variante Ómicron é recente e não há ainda informação robusta.

Questões económicas, sociais e evidência científica: o que leva especialistas a apoiar redução do isolamento


Estudos mostram que a variante Ómicron tem um período de contágio menor. Os especialistas apoiam a redução do período de isolamento dos infetados com SARS-Cov2, não só por questões económicas e sociais, mas também pelas evidências científicas. Os estudos mostram que a variante Ómicron provoca menos doença grave e tem um período de contágio menor. No entanto, ainda há muito por estudar sobre a variante Ómicron, mas o que se sabe até à data leva os especialistas a acreditarem que é possível avançar com mudanças de estratégia. Os peritos acrescentam ainda que a redução do período de isolamento serve também para dar um sinal à população de que a vacinação valeu e continua a valer a pena (SIC Notícias)

Governo injeta 536 milhões de euros na TAP através de um aumento de capital

O Governo admitiu que ao longo de 2022 poderão ser "feitas novas injeções de capital" na companhia. O Governo injetou 536 milhões de euros na TAP S.A., através de um aumento de capital, admitindo que ao longo de 2022 poderão ser "feitas novas injeções de capital" na companhia, segundo um comunicado do Ministério das Finanças.

"O Governo acabou de injetar 536 milhões de euros na TAP S.A., através de um aumento de capital", informou o Ministério das Finanças, detalhando que "o valor corresponde aos limites autorizados pela Comissão Europeia de 178,4 milhões de euros, no âmbito das compensações covid e de 357,6 milhões de euros previsto no Plano de Reestruturação para 2021, tendo em atenção a necessidade de compensar a empresa pela perda resultante do cancelamento da dívida da TAP SGPS". Além disso, foram "convertidos em capital os 1.200 milhões de euros de empréstimo à TAP concedido em 2020 relacionados com a despesa de emergência de 2020", adiantou o Governo. O Ministério das Finanças indicou ainda que "ao longo do ano de 2022, em função da evolução global do setor e do desempenho da companhia, nomeadamente dos indicadores previstos no plano de restruturação, poderão ser feitas novas injeções de capital, respeitando o limite máximo autorizado pela Comissão Europeia e de acordo com o Plano de Reestruturação para 2022".

Mobilidade: Madeira vai pedir intervenção de Marcelo


O Governo da República suspendeu a lei que permitia aos madeirenses pagar apenas a tarifa fixa de 86 euros nas viagens entre a Madeira e o continente. Em termos práticos a suspensão da lei não qualquer efeito, já que a medida nunca foi regulamentada, nem entrou em vigor. O governo regional acusa a República de incompetência e os deputados madeirenses do PSD em São Bento vão pedir a intervenção do Presidente da República

Tradições e superstições na passagem do ano


A noite de amanhã é por norma uma noite de muitas tradições e superstições. Das 12 passas à roupa interior azul, passando pelo brinde com espumante. Foram modas que se internacionalizaram no final do século 19, princípio do século XX e que acabaram por se tornar tradição em muitos sítios, incluindo a Madeira

Madeira: evolução dos testes

 22.12

  • Total cumulativo de colheitas nos aeroportos para teste à COVID-19, 321.698

23.12

  • Total cumulativo de colheitas nos aeroportos para teste à COVID-19, 321.750 
  • No total, até à data, as amostras processadas para teste de RT-PCR, 760.390
  • Testes Rápidos de Antigénio, até ao dia 12 de dezembro de 2021, 854.829, dos quais 780.618 no contexto da operação de testagem massiva da população.

24.12

  • Total cumulativo de colheitas nos aeroportos para teste à COVID-19, 321.785
  • No total, até à data, as amostras processadas para teste de RT-PCR, 766.572

25.12

  • Total cumulativo de colheitas nos aeroportos para teste à COVID-19, 321.809

26.12

  • Total cumulativo de colheitas nos aeroportos para teste à COVID-19, 321.836.

27.12

  • Total cumulativo de colheitas nos aeroportos para teste à COVID-19, 321.887
  • No total, até à data, as amostras processadas para teste de RT-PCR, 769.460

28.12

  • Total cumulativo de colheitas nos aeroportos para teste à COVID-19, 321.928
  • No total, até à data, as amostras processadas para teste de RT-PCR, 775.004

29.12

  • Total cumulativo de colheitas nos aeroportos para teste à COVID-19, 321.951
  • No total, até à data, as amostras processadas para teste de RT-PCR, 775.004

TAP: Desfazer-se do Brasil será um fardo pesado



Assente a poeira após a aprovação do plano de reestruturação pela Comissão Europeia, há novos avanços na sua execução na reta final do ano. O Estado vai tornar-se esta semana dono de 100% da TAP SA. Um passo a dar com o aumento de capital de €1,7 mil milhões — valor que se soma aos €1,2 mil milhões injetados em 2020 e aos €536 milhões que entram nas contas nos últimos dias de dezembro. Em dois anos, a TAP recebe de ajudas do Estado €2,198 mil milhões — a fatia de leão dos apoios públicos a empresas para mitigar danos provocados pela covid.

A TAP SGPS e o acionista privado Humberto Pedrosa deixam de ser acionistas da TAP SA, ficando apenas na holding, onde, para já, permanecem a Portugália, a Manutenção & Engenharia (M&E) Brasil, a Groundforce e a Cateringpor — as três últimas até serem vendidas. Começa a traçar-se ainda este ano o caminho que separará TAP SA e TAP SGPS. E que, admitem fontes do sector, culminará com a insolvência da TAP SGPS, para onde têm estado a ser canalizadas as imparidades e contingên­cias da operação no Brasil, cujo impacto nos últimos 20 anos foi de mais de €900 milhões de prejuízos. No fim do processo haverá uma espécie de TAP boa, onde estará o negócio da aviação (TAP SA e Portugália), e uma TAP má, onde irão ficar os danos colaterais do Brasil. O Ministério das Finanças não faz comentários sobre o futuro da TAP SGPS e afirma que a passagem da Portugália para a TAP SA não acontecerá já.

Sondagem: Costa ‘perde’ qualidades, mas só não supera Rio na frontalidade


Rio parte para as legislativas com a sua melhor avaliação até aqui e recupera em quase todos os parâmetros, mas só num bate António Costa. A honestidade é onde ambos os líderes menos capitalizam. Mas ainda há indecisos a convencer. Na avaliação dos líderes políticos, todos os indicadores são estáveis. É a boa notícia para António Costa: depois de Marcelo Rebelo de Sousa, o líder socialista continua a ser, de longe, o líder político mais popular do país. Numa escala de 0 a 10, o socialista tem 5,8 pontos, subindo até 0,4 desde a última sondagem, realizada em novembro. Rui Rio, mesmo assim, é quem mais sobe no último mês (coincidente com a sua vitória nas eleições diretas do PSD): de 3,7 valores passa agora para 4,9 — mesmo em cima do ponto neutro de avaliação geral do conjunto dos eleitores. O líder social-democrata parte para as eleições com o seu melhor registo nestas sondagens.

Sondagem: Vantagem socialista reduz-se e Rio capitaliza em eleitores sem partido. Mas, no fim, pode ficar tudo na mesma


A um mês das eleições legislativas, são cada vez mais os sinais de imprevisibilidade, revela a sondagem realizada pelo ISCTE/ICS para o Expresso e a SIC. Olhando para os dados, há um copo meio cheio para António Costa: os socialistas têm sete pontos de vantagem sobre o PSD, as intenções de voto no PS estão acima do resultado das eleições de 2019 e a maioria dos votos está ainda nos partidos à esquerda (44% vs. 51%). Se os resultados de 30 de janeiro fossem estes, os socialistas conseguiriam formar Governo, podendo tentar negociar um acordo de governação com PCP, Bloco ou PSD (os votos do PAN dificilmente seriam suficientes para fazer uma maioria).

Porém, olhando para a tendência, o copo parece meio vazio para os socialistas. Não só o PS partia quase do mesmo ponto onde está hoje — sem maioria e precisando de apoio para os orçamentos —, como perde gás face à sondagem de novembro: tem menos dois pontos face ao inquérito de novembro, vendo o PSD de Rui Rio a subir cinco pontos após as diretas (estando três pontos acima do resultado de 2019). A diferença encolheu, assim, para metade em apenas um mês, tornando o resultado final mais imprevisível. Mais, a direita está agora a sete pontos das intenções de voto nas esquerdas — se somarmos os 2% do PAN. A maioria da ‘geringonça’, assim, encolheu, e muito: a vantagem era de 19,9 pontos nas últimas legislativas e de 19 pontos na sondagem de novembro de 2020.

Sondagem: Maioria dos eleitores PS espera negociação ainda à esquerda


Os portugueses têm sentimentos mistos sobre as vantagens de uma maioria absoluta, mas parecem ligeiramente mais predispostos a aceitar um Governo de um partido só, mostram os dados da sondagem ISCTE/ICS feita para o Expresso e para a SIC.

Com António Costa marcadamente a assumir o pedido — esta semana, numa entrevista à CNN Portugal, deixou pela primeira vez expresso o desejo de obter “metade dos votos mais um” para garantir um Governo estável para quatro anos —, a maio­ria dos portugueses mostra-se ainda contrária a um Governo maioritário de um só partido: são 40% os que acreditam que seria “melhor”, contra 47% que preferem que não exista.

Ainda assim, nota-se uma inversão: em setembro de 2019, antes das últimas legislativas, eram apenas 27% os que respondiam favoravelmente à mesma pergunta. Note-se que, embora a subida de 13 pontos percentuais seja pronunciada, os 40% de respostas favoráveis não chegariam (em tese) para que um partido a obtivesse, ainda que todos esses votos fossem para o mesmo partido — e não é o caso.

Urgências com doentes Covid


Estão a chegar à urgência do hospital uma média de 100 doentes por dia, com sintomas Covid, e com outros problemas associados à doença. Mas apenas 5 a 6 acabam por dar positivos. Ainda assim, está a aumentar o número de doentes infetados, a recorrerem à urgência do hospital, porque não conseguem ser atendidos na linha telefónica.

"Querer travar a Ómicron é equiparável a querer travar as constipações de inverno"


O epidemiologista Manuel Carmo Gomes disse em entrevista à SIC Notícias, que querer travar a variante Ómicron é o mesmo que querer travar as constipações de inverno. "Ninguém tem como ambição conseguir evitar a propagação das constipações no inverno", afirmou. A Madeira reduziu quarta-feira para cinco dias o isolamento de infetados assintomáticos com o vírus da covid-19 e de quem contactou com casos positivos, acabando mesmo com a quarentena de contactos vacinados com a terceira dose. Manuel Carmo Gomes mostra-se satisfeito com a decisão tomada pela Madeira e defende o mesmo para o continente.

"Parece-me razoável por várias razões, entre as quais o facto de se estar a perceber que a Ómicron tem um tempo de incubação mais curto e a duração da doença é também mais curta", disse Manuel Carmo Gomes em entrevista à SIC Notícias. A Madeira é assim a primeira região do país a reduzir os períodos de isolamento de infetados com o vírus da covid-19 e contactos, seguindo o que foi já adotado noutros países (SIC-Notícias)

Israel pondera apostar em contágio em massa, já que Ómicron é menos grave

As autoridades sanitárias israelitas estão a considerar alterar a estratégia de resposta à pandemia, promovendo um "modelo de contágio em massa" da variante Ómicron, que aparentemente causa doença menos grave, em vez de imporem mais restrições, foi hoje divulgado.

A taxa de infeção pela variante Ómicron do novo coronavírus, que causa a doença covid-19, está a aumentar continuamente em Israel – quase 3.000 novos positivos pelo segundo dia consecutivo, o que representa um máximo de três meses -, e especialistas do Ministério da Saúde israelita ponderam uma mudança de política para alcançar a imunidade de grupo através de infeções em massa com esta variante, segundo a imprensa hebraica publicada hoje. A taxa de positividade aumentou no país para 2,48% e a taxa de infeção — o número médio de pessoas infetadas por cada portador do vírus — subiu para 1,53, indicando que o surto está a intensificar-se.

Madeira: Isolamento reduzido


 A Direção Regional de Saúde decidiu diminuir o tempo de isolamento para 5 dias para doentes Covid sem sintomas. Uma medida que entra em vigor a partir de hoje.

Madeira: Suspenso modelo de atribuição de subsídios de mobilidade


O Governo da República suspendeu hoje a lei que atualizou em 2019 o modelo de atribuição de subsídios de mobilidade aos residentes na Madeira. Uma decisão justificada com dificuldades de aplicação. A lei de 2019 previa que os madeirenses pagassem apenas uma comparticipação fixa, sendo o restante valor pago diretamente pelo Estado às companhias. Apesar de estar aprovada, a lei nunca entrou em vigor, devido à falta de regulamentação.  Na prática, os madeirenses que se desloquem de avião entre a Madeira e o continente ou os Açores continuam a ter de pagar a viagem por inteiro para depois serem ressarcidos pelo Estado, através do subsídio social de mobilidade. 

Maderira: Novas regras Covid


A partir de hoje o isolamento de pessoas infetadas com Covid-19 passa a ser de 5 dias, se não tiverem sintomas, ou se os sintomas forem resolvidos nesse período. A medida aplica-se inclusivamente às pessoas que não estão vacinadas.

Funchal: FrenteMar em debate

 

A coligação PSD/CDS na Câmara do Funchal acusou a anterior vereação de querer acabar com a FrenteMar Funchal e prometeu salvar a empresa municipal. O assunto esteve em destaque e preencheu grande parte dos trabalhos da primeira assembleia municipal ordinária, da coligação "Funchal Sempre a Frente".

Sondagem SIC/Expresso: PS vence eleições com 38%, mas reduz vantagem sobre o PSD



A um mês das eleições legislativas, o PS continua à frente das intenções de voto, com 38%, mas encurta a vantagem sobre o PSD, de acordo com uma sondagem do ICS e do ISCTE feita para a SIC e para o Expresso. Na avaliação das figuras políticas, depois de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa continua a ser, de longe, o líder político mais popular do país.

Os números dizem que o Partido Socialista ganha as eleições e que a maioria dos votos ainda está nos partidos à esquerda, mas também mostram que a maioria de esquerda encolhe em relação às últimas legislativas e que, em apenas um mês, a distância entre PS e PSD encurtou para metade.

PARTIDOS À ESQUERDA REÚNEM 51% DOS VOTOS

Os socialistas caem dois pontos, para os 38%. Mesmo assim, o valor está acima do resultado das últimas legislativas. A vantagem é agora de sete pontos em relação ao PSD, que depois das diretas cresce nas intenções de voto.

Covid19 na Madeira: alguns dados

 20.12

Situações que se encontram em apreciação pelas autoridades de saúde, relacionadas com viajantes identificados no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras situações reportadas à linha SRS24 ou provenientes dos vários postos de testagem da RAM, 385 pessoas

Vigilância ativa de contactos de casos positivos, 393 pessoas

Vigilância de viajantes acompanhados pelas autoridades, com recurso à aplicação MadeiraSafe, 32.840

21.12

Situações que se encontram em apreciação pelas autoridades de saúde, relacionadas com viajantes identificados no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras situações reportadas à linha SRS24 ou provenientes dos vários postos de testagem da RAM, 358 pessoas

Vigilância ativa de contactos de casos positivos, 409 pessoas

Vigilância de viajantes acompanhados pelas autoridades, com recurso à aplicação MadeiraSafe, 30.927

“Eu dormia no chão, em cima de uma caixa de cartão, mas é melhor do que na Venezuela”


Desde que a fronteira norte do Brasil com a Venezuela foi parcialmente reaberta em julho passado, um crescente número de pessoas migrantes e requerentes de asilo atravessaram para território brasileiro acabando a viver nas ruas no estado de Roraima e com precário acesso a cuidados de saúde e a outros serviços essenciais. A vila de Pacaraima, com cerca de 20 mil habitantes, é o primeiro local de chegada ao Brasil para centenas de venezuelanos que passam a fronteira todos os dias, na esperança de encontrarem uma vida melhor e segurança para si e para as famílias. É estimado que a cada dia, pelo menos 500 pessoas façam a jornada através de caminhos improvisados a que chamam las trochas (os trilhos). O gabinete de migrações nesta pequena vila fronteiriça apenas consegue processar os requerimentos de estatuto legal a 65 pessoas por dia.

Lesados do BPN arriscam-se a não recuperar dinheiro investido há mais de dez anos


O Supremo Tribunal de Justiça decidiu que os antigos clientes têm de provar que, com mais informação, não teriam feito os investimentos que se revelaram ruinosos.

Excedente da Segurança Social caiu quase para metade em novembro


A comparação é com o ano anterior. A queda é explicada pelas medidas adotadas para responder à pandemia. A despesa da Segurança Social aumentou 4,2 por cento face a 2020. Mesmo assim, até novembro, houve um saldo positivo de 1.120 milhões de euros.

"É um exagero testarmos todos os dias", diz Carmo Gomes. Que volta a defender que é preciso deixar o vírus circular

Manuel Carmo Gomes compara a variante Ómicron com a gripe para defender a necessidade de mudar de se paradigma e permitir a circulação do vírus. Mas também defende que é preciso manter alguns cuidados Tem sido recorde atrás de recorde: Portugal nunca teve tantos casos de covid-19 num só dia, nem tantos testes feitos, mas a pandemia está menos grave.  A corrida aos testes de rastreio, potenciada pela época festiva e pelo "tsunami de casos" da Ómicron, tem sobrecarregado a Linha SNS24. E, sobre isso, o epidemiologista Manuel Carmo Gomes apela à necessidade de se alcançar um "equilíbrio difícil": podemos abdicar "da obsessão extrema" de rastreios que sobrecarregam os serviços de saúde, mas fazendo o possível para retardar o avanço da nova variante através de medidas individuais.

Ómicron: “É melhor deixar o vírus disseminar-se”, explica virologista

O domínio da variante Ómicron representa o início da endemia, segundo revelou o virologista Pedro Simas. “São boas notícias”, referiu, defendendo que não há motivo para Portugal começar 2022 com as restrições impostas pelo Governo. Em declarações à ‘CNN Portugal’, o virologista apontou que a derrota total da variante Delta pela Ómicron (“mais infeciosa e menos virulenta”, apontou) vai representar o fim da pandemia no mundo inteiro. “E isto são boas notícias porque a nova variante, que derrotará a delta, vai conferir uma imunidade muito boa às pessoas, a par da que já têm com a vacinação”, defendeu o especialista.

“Este é o início inequívoco da endemia. Só se entra em endemia verdadeira quando, num país, a maior parte das pessoas já teve infeções e o vírus circula livremente. Isto é normal”, explicou, defendendo, assim, que o melhor é “deixar o vírus disseminar-se”, lamentando o “foco exagerado” que se está a dar ao elevado número de infeções em vez da mortalidade e hospitalizações.

Covid-19: Está na hora de voltar ao normal e aceitar que a maioria será infetado, avisam especialistas

É uma questão de tempo até que a maioria das pessoas contraia a Covid-19, em particular a nova variante Ómicron, alertam diversos especialistas. O coronavírus está a tornar-se endémico, como uma constipação comum, e deve ser tratado dessa forma pois está a tornar-se mais ameno com o passar do tempo, garantiu Paul Hunter, professor de medicina da University of East Anglia, esta quarta-feira, à ‘BBC’.

Ainda que seja muito cedo para voltar à normalidade, até que a onda da Ómicron termine – especialistas apontam que possa acontecer por volta da Páscoa – e, assumindo que não há novas ‘surpresas’ desagradáveis, as coisas devem voltar a uma relativa normalidade. “Esta é uma doença que não vai embora embora não a veremos como uma doença grave por muito mais tempo”, referiu Hunter.

Epidemiologista Carmo Gomes admite estratégia de infeção natural em Portugal, caso a variante Ómicron confirme ser menos grave em vacinados

"Se é menos grave do que a Delta em vacinados, talvez faça sentido deixar que as pessoas se imunizem naturalmente”, diz o epidemiologista. Apesar de considerar uma hipotética mudança de atitude em relação à pandemia, Carmo Gomes defende que ainda é cedo para encarar a covid-19 somente como doença endémica, uma vez que a dinâmica do vírus ainda não se estabilizou

O epidemiologista Manuel Carmo Gomes admite que Portugal possa ter de mudar de atitude na contenção da covid-19 devido à elevada transmissibilidade da variante Ómicron, se se comprovar que provoca menos doença grave do que as variantes anteriores.

"Se realmente é muito menos grave do que a Delta em populações muito vacinadas, como é a nossa, talvez faça mais sentido deixar que as pessoas se imunizem naturalmente. Nunca advoguei teorias de imunidade de grupo por infeção natural, mas estamos numa situação completamente diferente, com a população praticamente toda vacinada e uma variante que, para já, não parece ser muito preocupante em hospitalizações", afirma.

quarta-feira, dezembro 29, 2021

Os altos e baixos do plano de vacinação contra a covid-19

 

Covid-19 - testes têm diferentes prazos de validade

 

TAP e Portugália em "situação económica difícil" até ao final de 2022

 


Governo argumenta que o estatuto de empresa em situação económica difícil vai permitir à TAP manter postos de trabalho. A renovação por mais um ano, até 31 de dezembro de 2022, da declaração da TAP, Portugália e Cateringpor em situação económica difícil foi esta quarta-feira publicada, permitindo reduzir condições de trabalho e suspender instrumentos de regulamentação coletiva. No diploma, o executivo argumenta que o estatuto de empresa em situação económica difícil vai permitir à TAP manter postos de trabalho, que em outras circunstâncias deixariam de poder ser suportados, num contexto em que os concorrentes estão a implementar agressivos programas de restruturação e de redução de custos, preparando-se para um período de acrescida intensidade competitiva.

A resolução do Conselho de Ministros esta quarta-feira publicada prolonga para 2022 a declaração das empresas em situação económica difícil, que está em vigor desde janeiro deste ano, considerando tratar-se de uma medida que, até ao final do ano de 2024, é instrumental para o futuro da TAP, contribuindo para a sua sobrevivência e sustentabilidade através de poupanças de custos e reduzindo as necessidades de caixa, bem como as necessidades de apoio à TAP por parte do Estado Português.

TAP volta a ser propriedade exclusiva do Estado, seis anos depois

 

A TAP SGPS, onde estão o empresário Humberto Pedrosa e os trabalhadores, deixará de ter qualquer participação na TAP SA. É o resultado do enorme aumento de capital previsto para esta semana. A TAP vai regressar à propriedade exclusiva do Estado, seis anos depois da privatização. A holding TAP SGPS, onde está o empresário Humberto Pedrosa e os trabalhadores, vai deixar de ter qualquer participação na TAP SA, a empresa que detém a companhia área. A separação vai materializar-se esta semana com o enorme aumento de capital previsto, que pode chegar aos 1.736 milhões de euros.

O Tesouro já tem a quase totalidade do capital da TAP SA. Depois do aumento de capital de 462 milhões realizado em maio, o Estado elevou a sua participação direta para 92%. A posição da TAP SGPS emagreceu de 100% para 8%. Como o Estado tem ainda 72,5% da holding, passou a deter direta e indiretamente 97,7% do capital. Humberto Pedrosa, que tem 22,5% da TAP SGPS, ficou com uma participação indireta de apenas 1,9% e os trabalhadores (5%) com uns quase invisíveis 0,4%. Vem aí um novo aumento de capital da TAP SA e a diluição é tão grande que a holding vai deixar de ter qualquer participação na transportadora aérea com o mesmo nome.

RTP elegeu regresso dos talibãs ao poder como Acontecimento Internacional do Ano

 


A redação da RTP escolheu para Acontecimento Internacional do Ano o regresso dos talibãs ao poder no Afeganistão. Quatro meses depois, as Nações Unidas falam de execuções sumárias, da perseguição de afegãos pró-ocidentais e do fim dos direitos das mulheres naquele país

Madeira: 13 cruzeiros na passagem de ano

 


Dois anos depois, o porto do Funchal voltou a bater recordes no número de escalas. No final do ano são esperados 13 navios de cruzeiro e um veleiro. São à volta de 20 mil pessoas, entre passageiros e tripulantes.

Madeira: Turismo nacional em força

 


A Madeira está a ser um dos destinos mais procurados pelos portugueses para a passagem de ano. O cancelamento das festividades em algumas cidades portuguesas faz com que a região seja das únicas do país com um espetáculo pirotécnico.

Como o recorde de novos casos covid esconde uma realidade: a pandemia em Portugal está menos grave do que há um ano

 

Mais de 17 mil casos num só dia: nunca houve tantos. Mas quando se comparam dados de 21 a 28 de dezembro deste ano com os de há um ano, conclui-se que há muito menos mortes, internamentos e doentes em unidades de cuidados intensivos - e também menos positividade nos testes. Explicamos tudo neste artigo - que mostra em números como a vacinação está a funcionar

Portugal bateu esta terça-feira o recorde de casos diários de covid-19. São 17.172 casos em apenas 24 horas, mas, ao contrário do que se verificou há um ano, mais contágios não se traduzem num grave aumento da mortalidade nem sequer das hospitalizações. Vamos aos números. A partir dos dados oficiais da DGS, a CNN Portugal calculou as médias da última semana (dados de 20 a 27 de dezembro, reportados sempre um dia depois). E confirma-se que Portugal está com casos como nunca, numa altura em que também se testa como nunca.

As boas (e as más) notícias por detrás do recorde dos 17 mil casos de Covid

 

Especialistas explicam o que esperar nos próximos tempos e que significam estes recordes de infeções no país. A capacidade de transmissão da Ómicron não está a gerar pressão nos hospitais, nem fez tantas vítimas mortais como nas vagas anteriores da pandemia, mas causou caos noutros serviços Apesar de estarem a ser batidos recordes atrás de recordes, há vários sinais escondidos atrás dos números dos novos casos da covid-19, que esta terça-feira atingiram os 17.172. Comparando com a mesma semana do ano passado, os contágios aumentaram 235%, mas tudo o resto baixou: as mortes caíram 78% e os internados nas enfermarias e Unidades de Cuidados Intensivos diminuíram 70%.

Segundo os especialistas contactados pela CNN Portugal, há vários dados a ter em conta para além do número absoluto: o aumento de infeções continuar a não implicar um elevado crescimento de doentes internados, o Rt , índice que indica a velocidade de contágio, parece estar agora a desacelerar, e muitos destes mais de 17 mil positivos dizem respeito a casos reportados com atraso  devido ao facto de se ter estado em época festiva, sendo por isso o total um pouco inferior. Mas há também, avisam, alguns sinais preocupantes, como o descontrolo no rastreio e falhas nas quebras de cadeias de transmissão, a dificuldade em acelerar a descida de casos, a capacidade ultra rápida de transmissão da Ómicron e a pressão nos cuidados de saúde primários e saúde pública.

Certificados falsos. Emissão ou utilização constituem crimes


A Polícia Judiciária está a investigar o uso de certificados de testagem e de vacinação falsos. Há páginas nas internet onde é possível obter estes documentos falsificados. Quem emite e quem os usa incorre em vários crimes

Parlamento opositor da Venezuela mantém-se em funções e ratifica Juan Guaidó como presidente

 

O parlamento opositor da Venezuela aprovou preliminarmente uma reforma do Estatuto para a Transição Política no país, o que permite manter-se em funções por mais um ano, e ratificou Juan Guaidó como presidente interino. A sessão do parlamento opositor, eleito em 2015, teve lugar de maneira virtual e durante o debate alguns parlamentares manifestaram apoiar a iniciativa, enquanto outros levantaram dúvidas sobre a constitucionalidade de prolongar, por um segundo ano consecutivo, o seu funcionamento, que inicialmente seria de quatro anos.

“Nem em 2018 houve uma eleição presidencial, nem em 2020 houve uma eleição parlamentar. A Venezuela não pode estar sem poderes legítimos, e por isso, apoiamos a continuidade constitucional do poder legislativo e da presidência interina”, disse o deputado Freddy Guevara. O opositor sublinhou ainda que aprovar o Estatuto para a Transição Política “é a única decisão coerente e constitucional para sair da ditadura” e que “seria um suicídio” para o parlamento opositor retirar o apoio a Juan Guaidó e “reconhecer Nicolás Maduro” como Presidente.

Conselho Mundial de Viagens e Turismo diz que faltam 85 mil trabalhadores no sector em Portugal


O Conselho Mundial de Viagens e Turismo estima que em Portugal faltam 85 mil trabalhadores no sector do turismo e viagens e que isso pode ter “impacto significativo” na recuperação económica, afirma num comunicado. Segundo o World Travel & Tourism Council (WWTC, sigla do nome original em inglês), à medida que a procura por viagens aumentou no segundo semestre deste ano, especialmente durante os meses de verão, foram evidentes as dificuldades em contratar pessoas, estimando que, no final deste ano, a escassez de trabalhadores atinja os 85 mil no final deste ano, o que equivale que um em cada seis postos de trabalho não são preenchidos.

Para o próximo ano, o WWTC estima que deve permanecer a escassez de funcionários, estimando uma falta média de 53 mil trabalhadores. Segundo o WWTC, a falta de trabalhadores – uma das grandes queixas dos agentes do setor turístico em Portugal – pode ter “impacto significativo” na recuperação económica de Portugal. “A recuperação económica de Portugal pode estar em risco se não tivermos pessoas suficientes para preencher esses empregos quando os turistas regressarem”, disse a presidente do WTTC, Julia Simpson, citada em comunicado.

Madeira: Ocupação hoteleira está acima dos 90%


Por estes dias, a ocupação hoteleira na Madeira está acima dos 90 por cento. Trata-se de um número inferior ao verificado antes da pandemia. Mesmo assim, apesar dos cancelamentos por causa da variante omicron, os hoteleiros dizem que os números superam as expetativas

Polémica na Polónia. Presidente veta diploma dos media


O presidente polaco vetou a lei da propriedade dos meios de comunicação social. Andrzej Duda considerou que o diploma que visava restringir a posse dos meios de comunicação social a estrangeiros iria causar muitos danos à imagem do país, além de ser uma lei impopular, e iria prejudicar a reputação da Polónia como um país atrativo para o investimento estrangeiro. O principal órgão de comunicação social visado seria a televisão americana TVN24, propriedade da empresa americana Discovery, tida como crítica do governo polaco.

Ómicron. Israel estuda imunidade conferida por uma quarta dose da vacina


Israel começou a estudar se uma quarta dose de vacina aumenta a imunidade à variante Ómicron. O ensaio está a ser feito em 150 profissionais de saúde.

Cartel da Banca volta a dar que falar em tribunal

Administradores de 11 bancos vão ser chamados a Tribunal devido ao julgamento do chamado Cartel da Banca. O Ministério Público quer ouvir os atuais gestores para saber o que mudou após a descoberta da alegada combinação de preços. O alegado esquema de concertação e troca de informações sobre crédito durou mais de 10 anos. O jornal Público diz que o objetivo é saber o que pensam os administradores sobre as eventuais práticas abusivas do passado e também o que mudou depois da descoberta em 2013. Foi a maior condenação de sempre aplicada pela autoridade da concorrência. Catorze bancos foram condenados a pagar uma multa total de 225 milhões de euros. Das instituições visadas 12 recorreram para o Tribunal da Concorrência.

Madeira: Aeroporto aguarda chegada de 80 aviões

 


Ao Aeroporto da Madeira já começaram a chegar os primeiros turistas para a passagem do ano no arquipélago. Só em dois dias, são esperadas mais de 80 chegadas com turistas de várias nacionalidades

O impacto das vacinas: os números da covid-19 antes e depois da vacinação


Em 2020, mais de 2.700 pessoas passaram o dia de Natal internadas com covid-19. Este ano, o número de internamentos caiu para menos de um terço. A 27 de dezembro de 2020, exatamente há um ano, foi administrada a primeira vacina contra a covid-19 em Portugal. Um ano depois, no país que se tornou uma referência mundial pela alta taxa de vacinação, os números são claros quanto ao impacto da vacina. Em Portugal, como no resto do mundo, todos os números confirmam o impacto da vacina, que foi uma impressionante conquista da ciência em tempo recorde. Em 2020, mais de 2.700 pessoas passaram o dia de Natal internadas com covid-19. Este ano, o número de internamentos caiu para menos de um terço. Nos cuidados intensivos, a redução foi semelhante. Este Natal, morreram seis vezes menos pessoas do que no mesmo dia do ano passado. Entre estas duas datas existe um ano de vacinação bem-sucedida.

INTERNAMENTOS EM PORTUGAL

Em outubro, das pessoas internadas em Portugal com mais de 80 anos, 65% não estavam vacinadas. Dos 50 aos 59 anos, 86% não estavam vacinadas. Sabendo que a comparação é entre uma pequena franja de não vacinados e todo o resto da população num país que quase atinge os 90% de vacinados, a percentagem de não vacinados entre os doentes graves e os que não resistiram à doença é ainda mais expressiva quanto ao efeito protetor da vacina.

INFETADOS E MORTES

Em novembro, dos maiores de 80 anos que não sobreviveram à covid-19, dois terços não estavam vacinados. Na faixa etária dos 50 aos 59, a percentagem sobe para 89%. Entre os que ficaram infetados apesar de terem a vacinação completa, de fevereiro a outubro deste ano, não houve mortes por covid-19 na faixa etária dos 30 aos 49. Entre os 50 e os 64 morreram 2 a 8% dos infetados. Entre os 65 e os 79, 4 a 8%. Acima dos 80 anos, o número oscila entre os 18 e os 28% (SIC-Notícias)


As novas regras dos talibãs que vão tornar as "mulheres afegãs prisioneiras"


No Afeganistão, as mulheres estão proibidas de fazer viagens de longas distâncias sem a companhia de um homem. Os talibã determinaram ainda que os motoristas devem aceitar apenas passageiras com véu islâmico. A recomendação, feita pelo Ministério para Promoção da Virtude e da Prevenção do Vício, estabelece que as mulheres que viajem mais de 72 quilómetros não devem deslocar-se sem a companhia de um homem. Sugere ainda que os condutores não ouçam musica no interior. A Human Rights Watch garante que as novas orientações dos talibã vão tornar as mulheres prisioneiras. As diretrizes foram divulgadas semanas depois de os fundamentalistas terem pedido o afastamento de atrizes de filmes e telenovelas e terem exigido o uso de véu a todas as apresentadoras (SIC-Notícias)

Pandemia fez aumentar os gastos das famílias com a habitação


O Gabinete de Estatísticas Europeu revelou que, este ano, os gastos com a casa representaram quase 26% do total das despesas, um aumento de cerca de 2 pontos percentuais face a 2019. Para além da renda ou prestação da casa, água, eletricidade e gás, houve uma subida dos gastos com alimentação, mobiliário e equipamentos domésticos. Já outras despesas familiares, como transportes, hotéis ou restaurantes, baixaram devido à pandemia.

Novo Banco engole mais 112 milhões de euros do Fundo de Resolução

Seguiu mais dinheiro para o Novo Banco. Desta feita foram mais de 100 milhões de euros do Fundo de Resolução, apesar de o Parlamento ter chumbado novas injeções de dinheiro no banco. Em junho, o Novo Banco tinha recebido parte da ajuda, 317 milhões de euros. Na semana passada, recebeu o resto que da verba que estava em dúvida, ou seja, 112 milhões de euros. De acordo com o Jornal de Notícias, que cita um parecer da Unidade Técnica de Apoio Orçamental, o dinheiro terá sido angariado através do recurso a um sindicato bancário e a seguir vertido no Fundo de Resolução, que por sua vez passou os milhões para o Novo Banco. Confirma-se assim um dos cenários colocados na altura do chumbo do parlamento a novas injeções no Novo Banco, e que permitiu ao Estado manter os compromissos assumidos na venda do banco.



segunda-feira, dezembro 27, 2021

Eleitores-fantasma: “Grande desvio dificulta leitura dos níveis de participação”

Importa fazer uma distinção conceptual. Na aceção mais comum do termo, os eleitores-fantasma referem-se à permanência nos cadernos eleitorais de registos de pessoas já falecidas devido a inércia administrativa. Uma versão mais abrangente do termo pode incidir também sobre eleitores emigrados, isto é, pes­soas que já não residem habitual­mente em Portugal (logo, estão fora das estimativas do INE) mas que conservam o seu recensea­mento eleitoral por cá. Estes eleitores são diferentes dos eleitores-fantasma ‘clássicos’, desde logo porque podem votar se se deslocarem a Portugal.

Como tem sido a evolução do número de eleitores-fantasma?

Foram dados passos importantes no sentido da resolução do problema em meados da década de 90 e especialmente numa reforma administrativa de 2008. Essa reforma foi eficiente a lidar com os óbitos, mas menos com a emigração, que é um problema mais complicado. A melhor explicação para a discrepância estará hoje justamente na emigração, mais do que nas mortes não atua­lizadas nos cadernos eleitorais. Tinha a expectativa de que a Lei nº 47/2018, de 13 de agosto, que alterou o Regime Jurídico do Recenseamento Eleitoral, levasse a um aumento muito pronunciado do número de recenseados no estrangeiro, ao mesmo tempo que reduziria substancialmente o número de inscrições em território nacional. Contudo, apesar de a primeira expectativa se ter concretizado, a segunda expectativa não se verificou até hoje.

Sondagens: subida do PSD será sustentável?



Há dois anos, o PS venceu as eleições legislativas sem maio­ria e sem surpresa — com 36,5%, cerca de 1,8 milhões de votos. Mas desta vez o cenário é bem diferente: não há certezas sobre quem vence, menos ainda sobre maiorias possíveis no Parlamento. O ‘cisne negro’ da campanha está na tendência de subida do PSD nas sondagens. No fim de semana, duas colocaram o partido de Rui Rio na margem de erro (uma delas a escassos dois pontos do PS). A Sondagem das Sondagens, divulgada esta semana pela Rádio Renascença, aponta para uma distância de oito pontos. Parece grande, mas é a distância a que Carlos Moedas aparecia na reta final da campanha em Lisboa, numa disputa que acabou por vencer. “A tendência de recuperação do PSD tem sido mais clara no último mês e meio”, diz ao Expresso Luís Aguiar-Conraria, investigador e professor da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, responsável pelo projeto da Renascença, que agrega todas as sondagens e lhe aplica um método de valorização das últimas (e de desvalorização das que mostram tendências abruptas).

A subida é notória, mas Pedro Magalhães, investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa), deixa uma incógnita: a diminuição do intervalo entre o PSD e o PS deve ser confirmada por mais inquéritos, face à margem de erro associada às estimativas. E nota que esse encurtamento da distância surgiu, sobretudo, nas “duas últimas semanas, após duas sondagens que colocam o PS abaixo dos 36% e de três sondagens que mostram o PSD acima dos 30%”.

Expresso: Ryanair ou EasyJet candidatas fortes a slots da TAP



A TAP vai ser salva mas vai ficar mais pequena e terá de abdicar de 18 slots (faixa horária para aterrar e descolar) por dia no congestionado e cobiçado aeroporto de Lisboa, o equivalente a 3400 voos de ida e volta por ano. São apenas 5% dos 300 slots da TAP, desdramatizou o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos. A questão é que todos eles serão entregues a uma única concorrente da TAP, como já esclareceu a Comissão Europeia, defendendo que só assim medida será eficaz. E o Governo, sabe o Expresso, admite mesmo que possa ser uma low-cost, a Ryanair ou a EasyJet, a ficar com tudo. Michael O’Leary, o combativo presidente da low-cost irlandesa, que tem feito amiúde conferências de imprensa em Portugal onde critica duramente a TAP e a estratégia do Governo, não esconde a ambição de ficar com todos os slots que forem libertados pela companhia portuguesa.

É a Comissão Europeia quem vai liderar e organizar todo o processo de distribuição dos slots, num concurso cujos moldes ainda são desconhecidos mas que está previsto para o inverno de 2022. Resta saber em que horários serão os slots cedidos pela TAP — uma questão relevante, já que as primeiras e últimas horas do dia são as mais importantes.

Austrália: pelo menos 400 pessoas receberam resultados errados de testes à covid-19


A situação aconteceu em Sydney e terá tido origem num erro humano. Um hospital de Sydney, na Austrália, admitiu este domingo que pelo menos 400 pessoas receberam resultados errados dos testes realizados à covid-19. Durante os despistes de 22 e 23 de dezembro, centenas de casos positivos foram comunicados via SMS como negativos. A administração do hospital já pediu desculpa e garante estar a investigar o caso que terá tido origem num erro humano, motivado pelo volume de testes realizados naqueles dias. O responsável da unidade hospitalar diz que os visados vão ser contactados.

Cadernos eleitorais: Ainda há 600 mil eleitores falsos. No limite, podem pôr em causa resultados

Numa refrega eleitoral muito disputada entre PS e PSD, como pode vir a ser a das legislativas de 30 de janeiro, um número considerável de eleitores-fantasma vem baralhar ainda mais as contas — e até pôr em causa os eleitos por partido e as maiorias que se poderão formar após as eleições. Cruzando o número de eleitores da Comissão Nacional de Eleições com as estimativas da população residente para 2020 do Instituto Nacional de Estatística, ainda são cerca de 600 mil os eleitores que estão a mais nos cadernos eleitorais.

O politólogo Luís Humberto Teixeira confessa-se “surpreendido”. “É bastante acima do que esperava, tendo em conta as medidas que foram tomadas” nos últimos anos, diz (ver texto ao lado). O investigador assinou, com José António Bourdain, quatro estudos sobre este problema entre 2007 e 2013. E assinalou que estes eleitores, apesar de só existirem nos cadernos eleitorais, podem, no limite, influenciar a composição do Parlamento ou mesmo ditar um vencedor errado. A razão é simples: estando eles registados nos cadernos eleitorais, mas não existindo de facto, podem aumentar o número de deputados a eleger nalguns distritos, diminuindo noutros ilegitimamente. Como os votos não são sociologicamente iguais em todo o país — e os partidos têm mais probabilidades de eleger deputados em determinadas zonas —, isto pode bastar para desvirtuar o ato eleitoral.

Esta semana, Humberto Teixeira optou por uma “via conservadora” para fazer o cálculo atualizado dos eleitores-fantasma, sem grandes extrapolações, ainda que o cruzamento com outros indicadores possa devolver um resultado bastante superior aos 600 mil. Este número, sublinha, já é “suficientemente preocupante”.

Turismo no Natal. Madeira é um dos destinos escolhidos


A quadra natalícia é sinónimo de casa cheia para o turismo na região da Madeira. O mercado de Natal e, sobretudo, a passagem de ano são alguns dos atrativos para quem visita a ilha.

Futuro da TAP: nova CEO garante que não haverá novo despedimento coletivo


O processo de reestruturação da TAP já está montado e após a luz verde de Bruxelas, a presidente executiva da companhia aérea avisa que "há muito trabalho pela frente". Christine Ourmières-Widener garante, ainda, que um despedimento coletivo não está à vista. Numa entrevista ao jornal Público, a CEO da TAP adianta que o financiamento de 360 milhões de euros, para além de 560 milhões de euros, serão injetados na companhia aérea até ao final do ano. De acordo com o jornal Económico, o Governo prevê fechar esse empréstimo privado no início de 2022 pelo que está a consultar várias entidades bancárias. Sobre a questão da perda de 18 slots diários em Lisboa, ou seja 18 faixas horárias para aterragens e descolagens, a CEO esclarece que cabe à Comissão Europeia decidir quais são e quem fica com eles. Ao Observador, a Ryanair admitiu voltar a contestar, no Tribunal Geral da União Europeia, o plano de reestruturação da TAP. Na entrevista à SIC Notícias, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, admite que existem seis interessados na companhia aérea nacional.

Pedro Ramos deixa apelo dramático aos pais das crianças


Inconcebível e inaceitável, é como qualifica o secretário da Saúde o facto de apenas se terem vacinado contra a Covid-19 pouco mais de mil e cem crianças num universo de mais de 14 mil, na Região. Pedro Ramos apelou aos pais e aos pediatras para que insistam na vacinação dos mais novos. No balanço semanal da pandemia, o secretário da saúde voltou a deixar em aberto a possibilidade de encerrar alguns bares no Funchal.

Madeira mantém preferências no fim do ano


O aparecimento da nova variante Ómicron levou a uma quebra na procura das viagens de passagem de ano mas não provocou cancelamentos expressivos. O setor afirma que se verifica um aumento de vendas em relação ao ano passado.

Falsos negativos na Austrália. 400 infetados receberam mensagem errada


Na Austrália, cerca de 400 pessoas receberam uma mensagem errada sobre o resultado dos testes à Covid-19 feitos num dos maiores hospitais de Sidney. Testaram negativo, quando estavam afinal infetadas. Na Europa, Barcelona foi palco de protestos contra as novas medidas restritivas.

Passagem de Ano. Portugueses vão viajar apesar da Ómicron


O aparecimento da nova variante Ómicron levou a uma quebra na procura das viagens de passagem de ano. Mas não provocou cancelamentos expressivos. O setor afirma que se verifica um aumento de vendas em relação ao ano passado.

Covid-19. Apenas 8% das crianças na Madeira foram vacinadas


Apenas 8% das crianças da Madeira foram vacinadas contra a covid-19. Das 1190 crianças que já receberam a primeira dose na região, 321 têm problemas de saúde. O secretário regional da Saúde considerou estes números inaceitáveis e previu que o baixo número de inoculações nesta faixa etária leve a uma subida das infeções na Madeira nos próximos dias.

Leaks, Papers, Files: que consequências tiveram os escândalos que revelaram como esconder dinheiro lá fora?


A violenta crise financeira de 2007/2008 inaugurou uma nova era de denúncias de escândalos fiscais. Com o desemprego a disparar e os contribuintes convocados a pagarem faturas fiscais muito elevadas, houve informáticos e funcionários que começaram a roubar informações internas, nas grandes instituições onde trabalhavam, e a contactar jornalistas para expor as desigualdades de tratamento entre a classe média e quem tem dinheiro para contratar consultores fiscais a peso de ouro. Nem todos os “leaks” foram geridos pelas autoridades fiscais de forma transparente, nem renderam muito dinheiro, mas, com a desigualdade exposta, os governos sentiram-se impelidos a tomar medidas. Saiba mais no vídeo do 2:59 - jornalismo de dados para explicar o mundo (Expresso)

Covid-19. Tendencialmente, as novas variantes dos vírus são mais transmissíveis, mas menos letais. Porquê?

Isto é sobre a Ómicron, mas é também sobre todos os outros vírus. A literatura e a experiência dizem que os vírus “aprendem” com o tempo a conviver com o seu hospedeiro. Se o matam, morrem também. Chama-se Ómicron a última variante mais relevante de uma linhagem com mais de 1.500 outras conhecidas do SARS-CoV-2. Foi batizada pela Organização Mundial de Saúde a 26 de novembro. E não bastou um mês para colocar em causa o destravar de medidas que o mundo tinha em marcha. Pelo que se sabe até agora, esta estirpe é bastante mais transmissível do que as anteriores. Entra mais rapidamente nas células humanas, reproduzindo-se e propagando-se de pessoa em pessoa a um ritmo nunca antes visto para este vírus.

E se era discutível até que ponto a Ómicron causaria doença mais ou menos grave que a variante Delta, dois recentes estudos citados pelo The New York Times, do Instituto de Saúde Pública da Escócia e do Imperial College, de Londres, provaram esta quarta-feira que as hospitalizações baixam até 45% em infetados com esta variante - uma redução de dois terços por comparação com à variante delta. A Ómicron é mais transmissível e aparentemente menos letal que as anteriores, o que a encaixa por completo no que se espera da evolução natural de um vírus até se tornar endémico na sociedade.

domingo, dezembro 26, 2021

Brigitte Macron. Polémica na Internet a envolver a mulher do presidente francês


Brigitte Macron, a mulher do presidente francês, vai mover uma acção judicial contra informações que correm na Internet e que garantem que ela é uma transexual e que nasceu homem. A primeira-dama francesa quer defender-se do que considera ser um ataque de notícias falsas de extrema-direita.

Já há orçamentos para a campanha eleitoral


O PS é o partido que prevê gastar mais na campanha eleitoral para as eleições de 30 de Janeiro. As contas socialistas apontam para 2,45 milhões de euros. Logo a seguir vem o PSD, que apresenta um orçamento de quase dois milhões. Os outros partidos ficam ainda muito longe destes números.

Portugal tem uma imunidade de 86,4% contra a covid


A população residente em Portugal tem uma imunidade de 86,4% contra a covid-19. Números avançados pelo relatório da terceira fase do Inquérito Serológico Nacional.

Telescópio Espacial James Webb com lançamento marcado para o dia de Natal


Foi adiado para 25 de dezembro o lançamento do novo telescópio espacial. Vai permitir novas descobertas no Universo. Uma das cientistas envolvidas na criação de um dos instrumentos mais importantes do telescópio James Webb é portuguesa.

Covid-19: Portugal está a testar quatro vezes mais do que no ano passado


Centenas de pessoas esperaram na fila para realizar testes à covid-19 na véspera de Natal. Portugal está a testar quatro vezes mais do que há um ano. Esta quarta-feira foram feitos quase 250 mil testes. Na região de Lisboa, a véspera de Natal ficou marcada por filas que duraram até ao fecho dos centros de testagem.mNum centro de testagem, junto ao Campo Pequeno, nem a chuva demoveu a fila. Também junto ao Cais do Sodré, a fila ia-se mantendo constante até às 16:00, hora em que as portas se fecharam. Nem todos os que aguardavam conseguiram realizar o teste. Estão a ser realizados quatro vezes mais testes do que há um ano, mas o número de novos casos não é o quádruplo dos registados no período homólogo. Se houvesse quatro vezes mais casos do que há um ano, Portugal deveria registar 17.200 infeções por dia, no entanto, esta sexta-feira, foram registadas menos de 13.000. Ao nível das mortes, os valores registados no dia 24 de dezembro de 2021 é inferior ao registado na véspera de Natal de 2020: esta ano morreram 11 pessoas, quando no ano passado o número de óbitos registado foi 70

TAP: Ryanair está contra o plano de reestruturação e deixa críticas a Bruxelas


A companhia aérea critica a Comissão Europeia por ter exigido apenas a cedência de 18 slots no aeroporto de Lisboa. A Ryanair admite estar contra o plano de reestruturação da TAP e deixa uma crítica à Comissão Europeia por ter decidido apenas a cedência de 18 slots no aeroporto de Lisboa, isto é, as chamadas faixas horárias detidas pela companhia TAP. O presidente da companhia aérea considera que não há qualquer justificação para conceder à TAP um auxílio estatal, que a protege da concorrência. O plano de reestruturação prevê uma ajuda estatal de 2 mil e 550 milhões de euros e Bruxelas ainda autorizou mais 71 milhões de euros por causa da pandemia. No plano ainda está prevista uma frota de 96 aviões e que a TAP rompa com a manutenção do Brasil, a Cateringpor e a Groundforce.

Trabalhadores da TAP aplaudem o plano de reestruturação


Dizem que a melhor notícia é não haver mais despedimentos. Já os trabalhadores da Groundforce estão preocupados com a possível venda da empresa.

Ómicron. Europa volta a ser epicentro da pandemia global do novo coronavírus


A Espanha aproxima-se dos 50 mil novos contágios covid por dia e o Reino Unido já ultrapassou as 100 mil novas infecções diárias. A Organização Mundial da Saúde alerta que a Europa voltou a ser o epicentro da pandemia global do novo coronavírus. Portugal está entre os países onde a variante Ómicron já é dominante.

Covid-19. Estudo revela que carga viral da saliva pode determinar a vida de infetado


Para o pneumologista Agostinho Marques, "este estudo não surpreende", no entanto o teste efetuado apenas pela saliva não é tão eficaz visto que o paciente pode ter comido, bebido água, ou cuspido, o que retira a carga de vírus na saliva". "Ainda assim, o teste à saliva é feito a pessoas com dificuldade em fazer a colheita nasal". Agostinho Marques reconhece no entanto, que "é a gravidade da situação de doença que leva à morte que é acompanhada de muito mais vírus" e por isso a observação de maior quantidade de vírus na boca.

TAP recebe 530 milhões de euros na próxima semana


O ministro das Finanças, João Leão, afirmou que a TAP vai receber já na próxima semana uma injeção de cerca de 530 milhões de euros, depois de Bruxelas ter dado ‘luz verde’ ao plano de reestruturação da transportadora. Após o “sucesso da aprovação” do programa de reestruturação, “vamos agora, na próxima semana, injetar mais cerca de 530 milhões de euros na TAP”, disse hoje o ministro as Finanças, confirmando o valor que tinha sido avançado pelo jornal digital Eco.

João Leão falava aos jornalistas no Ministério das Finanças, em Lisboa, depois de hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter divulgado as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional que revelam que Portugal registou um excedente de 3,5% do PIB no 3.º trimestre do ano, o que compara com um défice de 4,2% no período homólogo. O ministro reiterou ainda que o Governo espera cumprir a meta de défice prevista para o conjunto do ano e que é de 4,3%, acentuando que a existir desvio será no sentido de ficar abaixo desta meta. A mesma informação hoje divulgada indica que, até setembro, o défice orçamental atingiu os 2,5%, caindo 2,6 pontos percentuais face ao défice observado nos primeiros três trimestres de 2020, mas deverá aproximar-se da meta os 4,3% para o conjunto do ano de 2021. Como referiu João Leão, em termos orçamentais, o terceiro trimestre do ano é tipicamente um dos mais favoráveis concretamente do lado da despesa, uma vez que não há lugar ao pagamento de subsídios de férias e de Natal, efeito que já não se verifica nos últimos três meses do ano.

A isto somaram-se ainda alguns efeitos extraordinários registados no terceiro trimestre, como o acerto de contas em cerca de 1,1 mil milhões de euros de juros pagos ao abrigo do programa de assistência económica e financeira. A nova injeção na TAP, prevista para a próxima semana, é mais um fator que justifica a diferença de resultados no quarto trimestre de 2021 face ao anterior. “Estes 530 milhões de euros [de injeção na TAP] também ajudam a explicar porque é que no quarto trimestre deste ano o desempenho das contas públicas vai ser diferente deste terceiro trimestre”, disse o ministro, assegurando: “No final do ano vamos cumprir mais uma” vez a meta definida do défice. Esta terça-feira, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, esclareceu que os apoios à TAP atingirão o limite de 3.200 milhões de euros, devido a valores já pagos e a outros que ainda irão ser aprovados.

Reestruturação da TAP. CEO diz que "o Porto nunca será segundo HUB"


O futuro da TAP não vai passar pela cidade do Porto. Em entrevista ao jornal Público, a presidente executiva da companhia aérea garante que "o Porto nunca será uma segunda base da TAP". Com o novo plano de negócios, a empresa terá de escolher rotas rentáveis e a estratégia da TAP passará, em primeiro lugar, pelo aeroporto de Lisboa. Ainda assim, Christine Ourmières-Widener garante que não vão ser descuidadas novas oportunidades que possam surgir no segundo maior aeroporto do país. O novo ano para a TAP vai começar com a negociação dos novos contratos colectivos de trabalho, em conjunto com os sindicatos. Para já, a prioridade é concluir o processo orçamental e pôr em prática o plano de negócios.

Covid mata cinco vezes menos que há um ano


Apesar do aumento das novas infeções, há um ano o país contava três vezes mais pessoas internadas por Covid-19. Eram 2990 contra as atuais 893. Nos Cuidados Intensivos estavam 511 e agora são 148. Na mortalidade é ainda maior a diferença; 89 óbitos contra 17 na passada quarta- feira. Para os especialistas estas são as boas notícias e reflexo claro da vacinação, que dizem ter de ser reforçada. Sublinham que com a variante Ómicron o índice de risco do país está no nível de alarme.

China. Estátua memorial de Tianamen removida da universidade de Hong Kong


"O Pilar da Vergonha", estátua em memória das vítimas de Tiananmen, foi retirado da Universidade de Hong Kong. Era o último vestígio público do massacre, na antiga colónia britânica, e está a ser entendido como mais um sinal de que o governo chinês quer apagar a história.

Quarentena obrigatória. Portugal volta à lista vermelha alemã


A Alemanha voltou a colocar Portugal na lista de países considerados de alto risco de transmissão da covid-19. O Ministério alemão da Saúde diz que os passageiros provenientes de Portugal estão sujeitos à apresentação de um teste PCR antes da partida e à chegada a território alemão. Ficam ainda obrigados a cumprir um período de isolamento de 10 dias. A decisão inclui também os Açores e a Madeira. A medida entrou em vigor à meia-noite de sábado e dura, pelo menos, até 3 de janeiro.

Aprovado comprimido da Merck contra a covid-19


Foi aprovado o segundo medicamento contra a covid-19. Trata-se de um fármaco da empresa Merck que actua mal surjam os primeiros sintomas da doença. Os cientistas confirmaram entretanto que a variante Ómicron provoca menos hospitalizações e mortes do que a variante Delta.

Setor da pirotecnia em crise com os cancelamentos de festejos de Natal


A maior exportadora do país com sede em Oleiros puxou pela imaginação para manter algumas encomendas. O aumento de casos de covid-19 em Portugal levou já ao cancelamento de festejos de Natal e de fim-de-ano ano com prejuízos avultados paras empresas de pirotecnia. A maior exportadora do país com sede em Oleiros puxou pela imaginação para manter algumas encomendas, mas a empresa já teme o pior.