quarta-feira, maio 29, 2024

Nota: recebe legitima e naturalmente

O JPP recebe o que a lei lhe confere, tal como todos os outros partidos recebem o que a legislação em vigor determina. Como recuso admitir que o destaque dado às verbas da JPP tenham outra intenção que não a curiosidade informativa - no fundo fazendo o mesmo que fizeram em 2019 com o PS - é bom sublinhar que sendo entidades de reconhecido interesse e utilidade pública, e sendo os partidos, com todos os seus defeitos e virtudes, essenciais ao funcionamento do sistema democrático - as ditaduras é que dispensam partidos ou alimentam partidos fantoches -  é natural, que sejam apoiados pelo Estado para que desempenhem as suas funções e assumam as suas responsabilidades com eficácia e competência, salvaguardando as naturais diferenças dos eleitores livremente expressas nas urnas. Portanto, não é apenas o JPP a auferir esses apoios e, como cresceu, em votos e mandatos, é natural que, de acordo com a legislação em vigor, seja beneficiado legitima e naturalmente por isso até porque foi o partido que registou maior crescimento eleitoral, e parlamentar (LFM)

terça-feira, maio 28, 2024

Madeira - regionais-2024: votos do PSD

(LFM)

Madeira - regionais-2024: resultados finais

fonte: DN-Lisboa

Madeira - regionais-2024: votos da Iniciativa Liberal

 (LFM)

Madeira - regionais-2024: votos do PS

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Madeira - regionais-2024: votos do PAN

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Madeira - regionais-2024: votos do CHEGA

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Madeira - regionais-2024: votos do PCP

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Madeira - regionais-2024: votos do JPP

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Madeira - regionais-2024: Votos do CDS

 (LFM)

Madeira - regionais-2024: Votos no Bloco de Esquerda

 (LFM)

Regionais Madeira-2024: comparação eleitoral entre o PS e o JPP em 2023 e 2024

(LFM)

segunda-feira, maio 27, 2024

Regionais Madeira-2024: evolução do somatório de votos do PS e JPP em 2023 e 2024

(LFM)

Regionais Madeira-2024: evolução eleitoral do PSD em 2023 e 2024

 

(LFM)

Regionais Madeira-2024: quadro geral das regionais 2023 e 2024

(LFM)

Regionais Madeira-2024: perdas e ganhos do PS em 2023 e 2024

(LFM)

Regionais Madeira-2024: perdas e ganhos do JPP em 2023 e 2024

(LFM)

Regionais Madeira-2024: a soma dos votos do Bloco e do PCP

 

(LFM)

Regionais Madeira-2024: o "campeonato" dos mais pequenos

(LFM)

Regionais Madeira-2024: evolução do Chega entre 2023 e 2024

(LFM)

Regionais Madeira-2024: o regresso do CDS

(LFM)

Regionais Madeira-2024: a evolução do JPP entre 2023 e 2024

(LFM)

Regionais Madeira-2024: abstenção regional

(LFM)

Regionais Madeira-2024: abstenção em 2023 e 2024

(LFM)

Opinião: recomendações ao PSD-Madeira

a) recomendo que não se deixe influenciar ou afectar negativamente por posições ressabiadas que hoje pouco ou nada representam para os militantes e eleitores e que, no essencial, não pensam nos interesses colectivos do partido - recusando olhá-lo como um todo, com defeitos e virtudes, com erros e sucessos - nem o pode confundir como uma qualquer "quinta". Ainda por cima quando não seria conveniente abrir qualquer discussão em torno de responsabilidades pela situação eleitoral do PSD-Madeira, cuja queda não começou em Maio de 2024 ou Setembro de 2023. As lógicas das vinganças servidas a frio ou dos ajustes de contas tardios, não fazem sentido, desmotivam, desmobilizam, desacreditam e não escondem responsabilidades que não podem ser atiradas para debaixo do tapete. Convenientemente!


b) recomendo - escrevi sobre nisso antes das eleições - que o PSD-Madeira assuma um compromisso claro, perante as pessoas, de combater a corrupção, e não pode ter medo de o dizer frontalmente. Cada vez mais os cidadãos são intolerantes com quem não cumpre as regras e a postura cívica exigível em cada momento, pelo que o PSD-Madeira tem que dissipar dúvidas, de uma vez por todas, recusando que o combate à corrupção seja uma bandeira de outros partidos, muito menos desvalorizando essa gangrena. Isso seria vergonhoso e intolerável. O PSD-Madeira tem que assumir um contrato social com os jovens, que precisam cada vez mais do apoio da governação e dos políticos, para voltarem a sonhar e a terem o direito a uma vida digna, em todos os domínios, não apenas na habitação, no emprego ou nos rendimentos auferidos.


c) recomendo que o PSD-Madeira olhe para a pobreza, para o seu combate de uma forma prioritária, não desvalorizando estatísticas só porque são de outros, e sabendo que as regiões insulares serão sempre penalizadas e terão sempre maiores dificuldades, mas que isso apenas deve reforçar a determinação da governação em garantir aos mais necessitados da nossa sociedade, a muitos reformados e pensionistas, aos cidadãos com rendimentos mais baixos, penalizados pela inflação e pela crise europeia e mundial. Estes compromissos são fundamentais, são de princípio, são obrigatórios, não percebo porque isso não foi assumido de forma clara, sem hesitações, sem deambulações, sem medo. O PSD-Madeira tem que estar na primeira linha deste combate, sem hesitações, dúvidas ou arrependimentos e temores. O PSD-Madeira não se pode render e deixar estas prioridades de acção e de decisão - que não são bandeiras eleitorais, que não podem ser olhadas apenas como itens passíveis de dar votos - a terceiros.


d) recomendo o combate à corrupção em qualquer área política, a imposição de linhas vermelhas neste domínio, pugnar pela transparência dos processos de decisão, privilegiar e combater a pobreza que fragiliza as nossas sociedades e é uma forma de injustiça social para com muitos cidadãos - mesmo não sendo este um fenómeno apenas regional ou nacional, mas antes europeu - e ajudar e apoiar os jovens, devolvendo a estas gerações o que as gerações de jovens, incluindo a minha, antes tiveram, em termos de oportunidades, a começar pelo acesso à habitação, ao emprego, à formação, à valorização formativa, aos rendimentos, a constituir família, a sonhar e acreditar na esperança, etc, não são minudências num qualquer combate político ou eleitoral. Devem ser princípios, se quiserem valores intrínsecos, prioridades inegociáveis. Se o PSD-Madeira se desligar disso, se desvalorizar essas prioridades, então começo a duvidar se não será este o tempo para encontrarmos os meios e as condições para um refundar visando uma nova atitude, uma nova forma de ser e de estar na vida e na sociedade.


e) recomendo, porque seria de bom tom, que o PSD-Madeira se dotasse de todos os meios, incluindo planos alternativos, passíveis de responder às exigências de estabilidade nesta conjuntura difícil e inédita, reencontrando condições de tranquilidade e de estabilidade emocional e política para responder às exigências, em vez de parecer querer brincar com cosias demasiado sérias para serem desvalorizadas?

Finalmente não se deixe influenciar por "alternativas" condenadas ao fracasso fomentadas pelo maior derrotado da noite eleitoral regional - o PS - mesmo que isso signifique seguir geringonças falhadas que, na Madeira tal como no Continente, colocaram em causa a existência parlamentar de partidos da esquerda que não são de sofá, que estão na primeira linha do combate social, e que foram penalizados pelo fenómeno do voto útil no centro-esquerda. Foi uma geringonça que "matou" os parceiros dos socialistas e propiciou uma maioria absoluta ao mais forte. Lembram-se disso? (LFM)

Regionais-2024: O que querem PS e JPP?

PS e JPP vão dar conferência de imprensa conjunta às 20 horas. Vamos a factos, tentando ajudar ao enquadramento destas jogadas partidárias de bastidores, perfeitamente legítimas e em linha com a declaração de Paulo Cafofo na noite da derrota eleitoral de domingo:

  • Cafofo - o PS-Madeira, que cresceu apenas 137 votos entre Setembro de 2023 a Maio de 2024, apesar de atravessarmos uma conjuntura política e eleitoral penosa para o PSD-Madeira e nunca antes vista - poderá ter conseguido convencer, previsivelmente, o JPP, até pela proximidade entre os dois partidos, a alinhar na estratégia socialista de tentar chegar ao poder sem ganhar eleições. Imitando no fundo o que Costa fez em 2015 com a geringonça em Lisboa e o PSD em 2020 nos Acores;
  • Se PSD tem 19 deputados e venceu as eleições, será que o PS e o JPP, com 20 deputados, não podem avançar também com um governo minoritário, mesmo sem garantias de sucesso e com a esquerda privada de PCP e Bloco, afastados do Parlamento pelos efeitos pelo voto útil/protesto à esquerda? Podem. E pressionam sobretudo o CDS, o PAN (que tanto atacaram em Setembro de 2023…) e a IL "obrigando-os" a definirem posições, pois são necessários 24 votos para a maioria absoluta;
  • Uma coisa é certa: se PS e JPP avançarem hoje com essa proposta de governo minoritário, a estratégia isolacionista da treta do PSD-Madeira, de brincar com coisas sérias, cai por terra. O PSD-Madeira apenas tem os seus 19 votos garantidos enquanto PS e JPP, juntos, têm 20 votos! Vai o PSD-Madeira a Irineu Barreto sem soluções minimamente credíveis em termos parlamentares?
  • Uma dúvida pessoal: terá Marcelo Rebelo Sousa aconselhado Irineu Barreto a exigir soluções credíveis de estabilidade política e parlamentar regional garantida? Por via do quê? De acordos verbais? De compromissos negociados e assinados? Entre quem e com quem? Responda quem souber...
  • Claro que não acredito no sucesso da iniciativa desesperada de Cafofo porque não creio que consiga os 24 votos necessários. Por múltiplas razões que as pessoas certamente identificam facilmente. Mesmo que se saiba que a política muitas vezes peca pela falta de verdade, verticalidade e pragmatismo, é um facto que esta eventual iniciativa do PS-JPP obriga o PSD-Madeira a ter um plano B. Antes de ir a Irineu Barreto, preferencialmente. Como? Negociando, cedendo, convencendo, etc

Uma coisa é certa: ninguém vai querer provocar novas eleições regionais, seriam as terceiras num ano, porque o desfecho dessa loucura é facilmente imaginável. Os eleitores dariam a resposta (LFM)

Regionais 2024: O que está em cima da mesa

Vamos ajudar as pessoas, sobretudo as que não seguem a política e as suas diatribes de uma forma mais intensas, a perceberem facilmente o que está em cima da mesa neste pós-eleitoral regional. E que não tem dificuldade nenhuma, sobretudo se analisarmos apenas em termos matemáticos que obviamente não são coincidentes com a lógica política e partidária:

  • PSD, 19 deputados
  • PS, 11
  • JPP, 9
  • CHEGA, 4
  • CDS, 2
  • IL, 1
  • PAN, 1 deputado
  • Total de mandatos: 47
  • Maioria absoluta: 24 deputados (metade mais 1)
  • Deputados da esquerda ou do centro esquerda, 21 (PS, JPP e PAN). 

Nota: não acredito que o PAN alinhe neste frentismo depois dos ataques de que foi alvo desde Setembro de 2023 por ter assinado um acordo  parlamentar com a coligação PSD-CDS.

  • Deputados do centro-direita e da direita, 26 (PSD, Chega, CDS e Iniciativa Liberal)

Nota: pelas posições assumidas, há "cruzamentos" que dificilmente se podem concretizar nesta área política, o que em certa medida a fragilizar e vulnerabiliza.

Cada qual que tire conclusões e faça as suas contabilidades, repito, sem esquecer as posições partidárias já anunciadas e um eventual cenário do PSD-Madeira sozinho não conseguir superar uma geringonça de esquerda, PS-JPP, que eventualmente venha a ser hoje anunciada (LFM)

Sondagem RTP/Católica. Maioria dos portugueses não acredita que atual Governo seja melhor solução

A maioria dos portugueses considera que o atual Governo não é a melhor solução governativa para o país. A conclusão é de uma sondagem da Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e jornal Público, que indica ainda que mais de metade dos inquiridos acha que o Executivo de Luís Montenegro vai cair antes do fim da legislatura.

O relatório do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP) sobre a avaliação que os portugueses fazem do Governo revela que a maioria dos portugueses não vê o Executivo agora em funções como “a melhor solução governativa para o país”. Do total dos inquiridos, só 23 por cento acha que a “solução atual, ou seja, Governo apoiado no Parlamento por PSD e CDS” é a melhor. Cerca de 43 por cento dos eleitores é mais favorável a um Governo “apoiado no Parlamento por PSD, CDS e PS” e 22 por cento acha que o melhor seria um executivo da AD apoiado pelo Chega.

Sondagem dá vitória ao PS: Temido melhor do que Bugalho

Se as eleições euro­peias fossem hoje, o PS venceria a Aliança Democrática (AD) com 6 pontos percentuais (p.p.) de vantagem — 32% contra 26%, quando é feita a distribuição de indecisos. Em valores percentuais, os socialistas crescem face às legislativas de março passado, enquanto a coligação do PSD com o CDS e o PPM desce. O Chega mantém-se nos 18%. E segue-se um despique muito cerrado, que envolve o BE (5%), a IL e a CDU (ambos com 4%) e depois o Livre e o PAN (2% cada). Ao ADN, que tem uma lista encabeçada pela ex-deputada bloquista Joana Amaral Dias, é atribuída uma intenção de voto de 1%.

Estes são os principais resultados da sondagem ICS/ISCTE feita para o Expresso e para a SIC, cujo trabalho de campo foi efetuado entre os dias 27 de abril e 8 deste mês, tendo sido obtidas 1001 respostas válidas (28% dos 3561 lares elegíveis contactados). Na distribuição de mandatos, oito são para o PS (menos um do que atualmente), a AD ficaria com seis (o número de eleitos agora do PSD), o Chega teria quatro, o BE e a CDU passariam para um cada (agora têm dois) e a IL conseguiria eleger Cotrim de Figueiredo. O PAN perderia o seu eleito e o Livre não lograria chegar a Bruxelas.

Eurobarómetro. Os jovens e as Eleições Europeias

 


A caminho das Eleições Europeias, a Comissão Europeia publicou um Eurobarómetro sobre Juventude e Democracia com indicações de que 64 por cento dos jovens afirmam que pretendem votar. No entanto, enquanto 38 por cento indicam que pensam que votar é a ação mais eficaz para fazer ouvir a sua voz, cerca de 19 por cento disseram que não estão interessados em política e 13 por cento que não estão interessados em votar. Os Tratados da União Europeia não definem uma idade mínima para poder votar. Essa decisão cabe aos Estados-membros e na maioria dos países a lei nacional define que é preciso ter 18 anos para exercer o direito de voto. Mas há países onde é possível votar com 17 anos (Grécia) e com 16 (Bélgica, Áustria, Alemanha e Malta). E isso vai acontecer também nestas Eleições Europeias.

Mas será que os jovens querem votar?

Mais de seis em cada dez (64 por cento) jovens cidadãos da União Europeia manifestam a intenção de votar nas próximas eleições europeias, enquanto 13 por cento indicam que não vão votar, apesar de serem elegíveis. Em 24 Estados-membros, a maioria dos inquiridos indica que pretende votar nas próximas eleições europeias, com os números mais elevados a registarem-se em na Roménia (78 por cento) e em Portugal (77 por cento). Portugal é, aliás, o segundo país onde mais jovens admitem ir votar nestas eleições europeias. Ao todo, cinco por cento dos jovens portugueses sinalizam que não pretendem votar.

A percentagem de jovens que não votam nas próximas eleições europeias porque acreditam que o seu voto não mudará nada varia entre 13 por cento na Chéquia, no Luxemburgo e na Eslováquia até 23 por cento na Alemanha, 24 por cento na Bélgica e 25 por cento na Croácia. Em Portugal, são 16 por cento os jovens que assim pensam.

Sondagem da Católica mostra tendência de voto inalterada face às últimas Legislativas


A sondagem mostra o mesmo pódio das últimas legislativas, com os portugueses a manterem a ideia que levaram para as urnas a 10 de março. Um mês e três semanas após a tomada de posse do Governo de Luís Montenegro, os portugueses mantêm a tendência de voto das Eleições Legislativas de 10 de março. A sondagem da Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e Público remete para um quadro de resultados em que a subida de quase dois pontos percentuais do Livre é a única nota a assinalar. A sondagem do CESOP – Universidade Católica Portuguesa diz-nos que se houvesse novas eleições neste momento os portugueses manteriam a escolha que fizeram nas Legislativas de 10 de março.

Na estimativa de resultados apurou-se que os portugueses voltariam a escolher a AD para governar, mas com uma vantagem muito ligeira para o PS e dentro de uma margem de erro da sondagem que possibilitaria a inversão de resultados com vitória dos socialistas.

Sondagem. Portugueses dão a pior avaliação a Marcelo em oito anos

Pela primeira vez, os portugueses dão nota negativa ao presidente da República. Na sondagem da Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e Público, divulgada esta quinta-feira, os inquiridos avaliam o mandato de Marcelo Rebelo de Sousa abaixo dos dez valores. Luís Montenegro, por sua vez, foi avaliado de forma positiva por 75% dos portugueses, com uma avaliação média de 11,3. Questionados sobre como avaliam este segundo mandato de Marcelo, 60% dos inquiridos deu uma nota positiva (igual ou superior a 10) ao chefe de Estado. No entanto, pela primeira vez desde que chegou ao Palácio de Belém, a avaliação média do presidente da República ficou abaixo de 10 (9,4), numa escala de 0 a 20. Esta é a pior avaliação de Marcelo Rebelo de Sousa em oito anos. Numa sondagem realizada em novembro de 2016, ainda no primeiro ano do seu primeiro mandato, o presidente da República foi avaliado positivamente por 97% dos inquiridos, tendo recebido uma avaliação média de 16,3 – a mais elevada das sondagens da Católica desde que há registos.

Em maio de 2021, no seu primeiro ano do segundo mandato, o presidente mantinha os elevadíssimos níveis de popularidade. Seguiu-se um período de descida, mas mantendo sempre avaliações médias positivas, e nova subida há pouco menos de um ano. Apesar da descida, a avaliação de Marcelo é, ainda assim, significativamente superior à de Cavaco Silva em idêntico período do segundo mandato. Em outubro de 2014, o antigo presidente recebeu dos portugueses uma avaliação média de 7,6, com apenas 46% de avaliação positivas.

Sondagem da Católica: portugueses estão insatisfeitos com Justiça, eleitores socialistas não perdoam Ministério Público


Inquérito permite entender que eleitores do PS são bastante críticos do Ministério Público e da procuradora Lucília Gago, enquanto os eleitores do Chega são quem mais avalia pela negativa o estado da Justiça. Uma sondagem da Universidade Católica realizada em maio e divulgada esta quinta-feira pelo jornal “Público” revela que 72% dos portugueses inquiridos (aceitaram responder 965 dos 3400 contactados) avalia como “muito mau” ou “mau” o estado da justiça em Portugal. Por outro lado, 23% consideram-no “razoável” e somente 2% enquanto “bom”. Numa segunda pergunta, e continuando na ordem do dia investigações como a operação Infuencer, as detenções por fraude na Madeira e, há vários anos, a operação Marquês (envolvendo o ex-primeiro-ministro José Sócrates), aos inquiridos é pedido que "avaliem a atuação do Ministério Público e Procuradoria-Geral da República”: 22% respondem que “muito mal” e 34% dizem “mal” (um total de 56%); 35% dos inquiridos dão a classificação “razoável”, 6% dão “boa” e 1% dão mesmo “muito boa”. O estudo permite também perceber, a poucas semanas das eleições europeias, que são os eleitores socialistas os mais críticos da atuação do Ministério Público liderado pela procuradora-geral da República Lucília Gago: 66% consideram-na “muito má” ou “má”. Por sua vez, são eleitores afetos ao Chega quem atribui uma visão positiva mais expressiva entre partidos: quase 10% consideram o trabalho do Ministério Público como “muito bom” ou “bom”. No entanto, se a avaliação é para o estado da Justiça como um todo, os eleitores do Chega são, aqui, os grandes críticos: 81% considera-no “muito mau” ou “mau” (Expresso, texto do jornalista Tiago Palma)


Sondagem. Mais de metade dos inquiridos faz avaliação negativa da PGR

A sondagem da Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público revela que 56 por cento dos portugueses tem uma opinião negativa sobre o Ministério Público e a Procuradoria-Geral da República, considerando a sua atuação má ou muito má. Esta visão é ainda mais prevalecente entre os inquiridos que são eleitores do PS. Numa apreciação geral, mais de dois terços dos portugueses dá má nota ao estado atual da justiça portuguesa.

O relatório do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESPOP) da Universidade Católica de Lisboa sobre a avaliação que os portugueses fazem da Procuradoria-Geral da República e do estado atual da Justiça denota uma apreciação muito negativa que é transversal aos eleitores de vários partidos.

Em concreto sobre o Ministério Público e a Procuradoria-Geral da República, mais de metade dos portugueses faz uma avaliação negativa da atuação de ambos nos últimos tempos (34 por cento considera que foi “má”, outros 22 por cento dizem que foi “muito má”).

Há ainda 35 por cento dos inquiridos que considera que a atuação do MP e da PGR tem sido “razoável”. Só um total de sete por cento dá nota positiva.

Sondagem: empate técnico mas com AD à frente do PS por um ponto


Marta Temido e Catarina Martins são as mais reconhecidas. Eleitores do PAN, IL e BE são os mais indecisos e menos fiéis. PS longe dos nove lugares de 2019. A uma semana do arranque da campanha eleitoral para as europeias de 9 de Junho, mantém-se o impasse. Se as eleições fossem hoje, a AD e o PS teriam um empate técnico, com a coligação de direita a conseguir uma ligeira vantagem sobre os socialistas, obtendo um resultado estimado de 31% contra 30% para o PS. Bem longe surge o Chega, com 15%, e os restantes ficam abaixo dos dois dígitos: IL com 6%; Bloco, Livre e CDU empatados com 5% – ligeiramente acima da linha de água para eleger –, e o PAN com apenas 1%, o que o deixaria, desta vez, fora do Parlamento Europeu.

A sondagem do Cesop – Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica para o PÚBLICO, RTP e Antena 1 foi realizada entre 13 e 18 de Maio, na semana em que se realizaram os três primeiros debates televisivos entre os cabeças de lista dos oito principais partidos.

Comparando com os valores da votação nas legislativas de Março, o cenário não variou muito: a AD e o PS tiveram um empate técnico nos cerca de 28%, o Chega foi a terceira força política com 18%. Com base na estimativa do Cesop, que tem em conta a distribuição dos indecisos e excluia abstenção, a AD e o PS conseguiriam eleger entre seis e oito deputados, o que significa que os socialistas perderão alguns lugares, já que actualmente têm nove mandatos. A votação do Chega permitiria eleger entre três e quatro candidatos, e os 6% da IL muito provavelmente elegeriam um eurodeputado (João Cotrim Figueiredo), com a possibilidade de chegar ao segundo. Dos três partidos seguintes, a probabilidade de eleger fica-se apenas pelos cabeças de lista, ou seja, Catarina Martins (BE), Francisco Paupério (Livre) e João Oliveira (CDU).


Sondagem: alianças e políticos

fonte: Jornal de Negócios

Sondagem sobre a política nacional

Só 32,5% consideram que o líder do PSD deveria governar com o apoio do PS. A maioria dos portugueses não querem que o Governo de Luís Montenegro faça alianças no Parlamento, nem com o PS, nem com o Chega. É a conclusão do Barómetro da Intercampus para o CM/CMTV e ‘Negócios’, ficando claro que mais de metade dos inquiridos preferem que, ao nível de entendimentos, a situação se mantenha tal como está (Correio da Manhã)

Sondagem sobre as Europeias

 fonte: Correio da Manhã

Sondagem: Costa ultrapassa Guterres e já é o preferido dos portugueses para Presidente da República

Se as eleições presidenciais fossem hoje, seria António Costa o potencial vencedor (caso fosse um dos candidatos, algo que afastou, para já), ultrapassando António Guterres nas preferências dos portugueses, revela a mais recente sondagem da IPESPE Duplimétrica para a CNN Portugal. De acordo com a sondagem, 17% dos inquiridos consideram António Costa como o melhor sucessor de Marcelo Rebelo de Sousa, com uma margem de 4 pontos percentuais à frente de António Guterres, que obtém 13% das preferências e surge como o segundo candidato mais popular. Costa é particularmente favorecido entre o eleitorado do PS, refletindo a sua forte base de apoio dentro do partido. Por seu lado, Passos Coelho, que já recebeu o apoio declarado de André Ventura, líder do Chega, aparece em igualdade percentual com António Guterres, ambos com 13% das intenções de voto. Este apoio poderá ser determinante para captar o eleitorado de direita e consolidar a sua posição nas próximas eleições, depois das europeias.

Na disputa pelo quarto e quinto lugares, encontramos Gouveia e Melo, que conta com a preferência de 10% dos portugueses, e Marques Mendes, com 7%. É relevante notar que Marques Mendes é o único candidato até agora a assumir publicamente o seu interesse em suceder a Marcelo Rebelo de Sousa, embora isso não se traduza numa posição de liderança nas intenções de voto.

Sondagem: Portugueses e espanhóis acreditam que 50% dos empresários e 2/3 dos políticos são corruptos

As conclusões foram apresentadas na sexta-feira, pelo professor de Ciência Política da Universidade de Múrcia Fernando Jiménez, pelo investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) Gustavo Gouvêa Maciel e pelo diretor da Agência Antifraude de Valência, Joan Llinares. Portugueses e espanhóis acreditam que cerca de metade dos empresários são corruptos, uma perceção que abrange ainda cerca de dois em cada três políticos, segundo um estudo conjunto entre entidades dos dois países. Segundo o relatório Perceções comparativas da corrupção em Espanha e Portugal, os inquiridos consideraram que a corrupção é mais prevalente na política e nos negócios, estimando, que 50% dos empresários e entre 60% e 70% dos políticos são corruptos. Quanto a funcionários públicos, a perceção é de que 40% são corruptos, em linha com a perceção junto da população geral, segundo as conclusões citadas na sexta-feira pela agência de notícias EFE.

Em termos de práticas de corrupção, a maior preocupação não é o pagamento de subornos, que ficou nos 11% em Espanha e nos 10% em Portugal, contra a média europeia de 11%, mas sim a interação entre a política e os negócios. De acordo com o relatório, 80% dos inquiridos em Portugal e 70% em Espanha consideraram que a corrupção é algo que faz parte da cultura empresarial do país e não é algo circunstancial, face a 60% da média europeia. As conclusões foram apresentadas na sexta-feira, pelo professor de Ciência Política da Universidade de Múrcia Fernando Jiménez, pelo investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) Gustavo Gouvêa Maciel e pelo diretor da Agência Antifraude de Valência, Joan Llinares.

O estudo foi realizado com base em dois inquéritos em cada um dos países e com amostras representativas da população. A primeira fase decorreu entre dezembro de 2020 e abril de 2021 e inseriu-se no projeto EPOCA, com financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia e sob coordenação científica do ICS-UL. Já o segundo inquérito foi realizado em Espanha e contou com o apoio da Agência Valenciana de Luta Antifraude e sob a coordenação científica da Universidade de Múrcia. O objetivo foi fazer uma análise à perceção pública de diferentes aspetos relacionados com a corrupção, a ética e a integridade de elementos da vida pública nos dois países.

Embora haja diferenças entre Portugal e Espanha, o estudo nota que há tendências gerais que colocam a corrupção como um problema preocupante para ambos os países, com implicações na confiança nas instituições e na democracia, apontando para a necessidade de uma resposta política adequada. Uma das maiores diferenças entre os dois países prende-se com o clientelismo. Se em Portugal a percentagem de inquiridos que consideram que o clientelismo político é necessário é de 70%, em Espanha esta percentagem recua para 49%, um valor próximo da média europeia, situada em 50% (CNN-Portugal)

Sondagem: Portugueses acreditam que dois em cada três políticos são corruptos

Portugueses e espanhóis acreditam que cerca de metade dos empresários são corruptos, uma perceção que abrange ainda cerca de dois em cada três políticos, segundo um estudo conjunto entre entidades dos dois países. Segundo o relatório “Perceções comparativas da corrupção em Espanha e Portugal”, os inquiridos consideraram que a corrupção é mais prevalente na política e nos negócios, estimando que 50% dos empresários e entre 60% e 70% dos políticos são corruptos.

Quanto a funcionários públicos, a perceção é de que 40% são corruptos, em linha com a perceção junto da população geral, segundo as conclusões citadas na sexta-feira pela agência de notícias EFE. Em termos de práticas de corrupção, a maior preocupação não é o pagamento de subornos, que ficou nos 11% em Espanha e nos 10% em Portugal, contra a média europeia de 11%, mas sim a interação entre a política e os negócios. De acordo com o relatório, 80% dos inquiridos em Portugal e 70% em Espanha consideraram que a corrupção é algo que faz parte da cultura empresarial do país e não é algo circunstancial, face a 60% da média europeia. As conclusões foram apresentadas na sexta-feira, pelo professor de Ciência Política da Universidade de Múrcia Fernando Jiménez, pelo investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) Gustavo Gouvêa Maciel e pelo diretor da Agência Antifraude de Valência, Joan Llinares.

sábado, maio 25, 2024

Madrid apoia Canárias no combate pobreza e crise hídrica


fonte: La Provincia

Sondagem: Mesmo sem investigação esclarecida, maioria diz que Costa tem condições para o Conselho Europeu

Inquiridos dividem-se sobre a situação do ex-primeiro-ministro, mas até uma boa parte (42%) dos eleitores da AD admitem que há condições para Costa assumir o cargo. O facto de o processo de investigação a António Costa, que se iniciou no Supremo Tribunal de Justiça e desceu há um mês para o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), ainda não ter tido desenvolvimentos nem qualquer esclarecimento faz com que os inquiridos se dividam sobre se o ex-primeiro ministro tem ou não condições para ser presidente do Conselho Europeu. Mesmo assim, a maioria (51%) dos inquiridos da sondagem do Cesop – Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica para o PÚBLICO, a RTP e a Antena 1 considera que o antigo chefe do Governo tem condições para liderar esta instituição europeia a partir do Verão mesmo sem que haja esclarecimento da investigação de que é alvo.

O estudo conclui também que 45% dos inquiridos responderam que Costa não tem condições para assumir tais funções, nestas condições em que está implicado na Operação Influencer, ao passo que apenas4% não quiseram responder ou disseram não saber. Entre os que se dizem eleitores do PS, 82% respondem que sim e 16% assumem que não. Se não é surpresa que entre os eleitores da AD a maioria (53%) responda que Costa não tem essas condições e que entre os do Chega sejam três quartos (77%), ainda assim, há42% de eleitores da coligação PSD/CDS-PP que consideram que Costa mantém as condições para assumir o cargo, e 21% de eleitores do Chega que dizem o mesmo.

ONG diz que há 269 presos políticos na Venezuela


A maioria dos detidos pela liderança de Nicolás Maduro vem do setor militar. Cerca de 16 mil pessoas passaram pelas prisões políticas venezuelanas desde 2014. A organização não governamental (ONG) Foro Penal disse esta sexta-feira que há 269 pessoas presas por motivos políticos na Venezuela e que o regime continua a libertar algumas pessoas enquanto outras são detidas. Numa conferência de imprensa em Caracas, o presidente do Foro Penal disse que este número inclui 20 mulheres e 249 homens e que "a maioria dos presos políticos continua a ser do sector militar". Alfredo Romero explicou que, desde 2014, "quase 16.000 pessoas passaram por prisão política e mais de 9.000 ainda estão submetidas a medidas cautelares relacionadas com a sua liberdade, que incluem a proibição de sair do país, a apresentação periódica perante um tribunal e com processos judiciais pendentes". "Isto é importante porque estas pessoas estão dentro de um esquema, digamos, não de detenção política, mas de restrições à sua liberdade", frisou. Por outro lado, Romero explicou que, em dezembro, foram libertados 20 presos políticos e "10 cidadãos de nacionalidade norte-americana que foram deportados para os EUA" após negociações.

Lusodescendente condenada a 21 anos de prisão por tentar derrubar Governo da Venezuela


Carla da Silva estava acusada dos crimes de traição, conspiração, rebelião, tráfico de armas de guerra, associação para cometer crimes e financiamento de terrorismo. Um tribunal de Caracas condenou quarta-feira a lusodescendente Carla da Silva a 21 anos de prisão, juntamente com outras 28 pessoas, militares e civis, por conspirarem para derrubar o Governo da Venezuela. A sentença do tribunal foi conhecida após uma audiência de mais de 15 horas de duração, em que foram acusados dos crimes de traição, conspiração, rebelião, tráfico de armas de guerra, associação para cometer crimes e financiamento de terrorismo. Vinte dos acusados foram condenados a 30 anos de prisão e outros nove, entre eles Carla da Silva, a 21 anos de prisão, por terem alegadamente participado, em 03 de maio de 2020, na "Operación Gedeón", também conhecida como "Macutazo".

Esta falhada incursão marítima de ex-militares no exílio tentou, com o apoio de um antigo membro das forças especiais dos EUA, infiltrar-se no país e treinar venezuelanos para derrocar o Governo do Presidente Nicolás Maduro, numa operação durante a qual faleceram seis dissidentes. A decisão do tribunal foi confirmada pelo advogado Alonso Medina Roda, da organização não governamental (ONG) Coligação pelos Direitos Humanos, através da rede social X (antigo Twitter). Em outubro, outra ONG venezuelana, a Foro Penal (FP), pediu às autoridades que libertassem a jovem Carla da Silva, que estava detida preventivamente há mais de três anos.



Marques Mendes diz que Portugal tem 645 entidades públicas. “Um exagero!”






O comentador Luís Marques Mendes aproveitou o habitual espaço na SIC para fazer o retrato da estrutura do Estado Central que é composto por 645 entidades públicas. O comentador Luís Marques Mendes aproveitou o habitual espaço na SIC para fazer o retrato da estrutura do Estado Central que é composto por 645 entidades públicas. Entre 172 empresas públicas; 120 institutos e fundações; 46 direções gerais; e 134 estruturas atípicas, como comissões e unidades técnicas. Mas há mais. A estes acrescem 103 fundos autónomos e entidades administrativas independentes; 38 órgãos consultivos; e 32 estruturas de missão. “Um exagero”, considera Marques Mendes que lembra que “tudo isto com administradores, diretores e assessores”.

O mesmo comentador comparou Portugal com a Suécia e com a Bélgica. No primeiro caso tem 316 (das quais 47 empresas públicas). No segundo caso tem 70 organismos a nível federal (dos quais 17 empresas públicas$. Mas tratando-se da Bélgica terá também entidades públicas regionais. O comentador trouxe ainda dados do número de dirigentes e a sua evolução desde 2012 até 2023. “Portugal tem mais de 8.000 chefias na administração central”, revelou Marques Mendes referindo que em 2012 tinha 6.565 e em 2023 tinha 8.217.

Marques Mendes trouxe à SIC também dados sobre a Frota Automóvel do Estado. No total 80% dos carros estão na administração direta (20.151 automóveis) e 18% estão na administração indirecta (4.700 carros). Posto isto, Luís Marques Mendes desafia o Governo a fazer uma reforma do Estado. Até porque para além da despesa, esta elevada estrutura do Estado “potencia a corrupção”, disse o comentador.