quarta-feira, maio 08, 2024

Portugal perde mais de metade dos jornais e revistas em 20 anos

Em 87 dos 308 concelhos de Portugal é editada pelo menos uma publicação periódica e em 95 concelhos existem três ou mais. Por outro lado, em 126 concelhos portugueses não há jornais ou revistas. m 2022 existiam em Portugal 840 publicações periódicas (em suporte de papel ou eletrónico), um número inferior a metade daquele registado em 2000, ano em que existiam 1763 publicações. Mais de um quarto (27,5%) destas publicações periódicas são editadas no concelho de Lisboa, num total de 231. A este seguem-se o Porto, Oeiras, Coimbra e Sintra, na lista dos cinco concelhos com maior número de publicações periódicas em 2022. A análise é da Marktest, que cita dados do INE (Instituto Nacional de Estatística). Em 87 dos 308 concelhos de Portugal é editada pelo menos uma publicação periódica e em 95 concelhos existem três ou mais. Por outro lado, em 126 concelhos portugueses não há publicações periódicas. o total de publicações periódicas, 13,11% são em suporte eletrónico, 41,12% em papel e suporte eletrónico e 45,7% apenas em papel.

No ano de 2022 circularam cerca de 339 milhões de publicações periódicas (338.881.202), sendo esta circulação quase dividida a metade entre jornais (50,2%) e revistas (49,2%). o total, a tiragem de edições impressas em 2022 foi de cerca de 176 milhões (175.852.432). Desta, 68,7% foi de jornais e 31,3% de revistas. É considerada uma publicação periódica aquela que seja editada em série contínua com o mesmo título, em suporte papel ou/e eletrónico. Circulação de publicação periódica corresponde ao número de exemplares colocados no mercado e que chegam aos leitores, correspondendo à soma das vendas, assinaturas e ofertas. Já a tiragem é o número total de exemplares referentes a uma dada edição em suporte de papel (ECO online, texto do jornalista Rafael Ascensão)

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