quinta-feira, setembro 30, 2010
Passos Coelho: "Temos de começar a estar preocupados com o programa de Governo"
Espanha reduziu défice em 42% até Agosto
Avião da SATA com aterragem forçada devido a embate com pássaros em voo
Medidas de austeridade afectam classe média
Austeridade: pode vir aí nova recessão
Cortes nos salários do Estado vão abranger 450 mil trabalhadores
Louçã denuncia: maior exportadora nacional está no CINM e não paga impostos
«A empresa não tem pago nenhum imposto sobre os seus rendimentos. Nem um cêntimo. Zero», disse Louçã, desafiando José Sócrates a explicar aos portugueses porque é que se exigem tantos sacrifícios aos portugueses quando a estas empresas nada se exige. A Agência Financeira tentou chegar à fala com a empresa, mas nem o número de telefone disponível na Internet funciona nem a Portugal Telecom tem registo de um contacto, nem via o nome da empresa nem sequer pela morada. Segundo o «i», que no final da semana passada debruçou-se sobre os números desta empresa, a Wainfleet ocupa o primeiro lugar no ranking das maiores empresas nacionais por volume de vendas da Associação Empresarial de Portugal, Câmara de Comércio e Indústria, apesar de, segundo o relatório a que o jornal teve acesso, ter um capital social de apenas cinco mil euros e quatro trabalhadores. O jornal revela outros dados curiosos: em dívidas, a empresa registou, em 2007, mais de 2,3 mil milhões de euros, o equivalente ao fundo de pensões da Portugal Telecom que foi ontem transferido para o Estado. Como frisou Francisco Louçã, durante o debate quinzenal, uma vez que tem sede na Zona Franca da Madeira. Numa pesquisa no Google pelo nome da empresa, apenas o «hotfrog», um portal agregador de empresas, nos remete para uma morada e um número de telefone. Esta consultora, especializada em auditorias e contabilidade, não tem sequer um site registado na web, o que pode ser pouco usual, mas menos ainda se pensarmos que, segundo o «i», a empresa - que se dedica à consultoria - vende mais mercadorias no valor de 3 mil milhões de euros. O jornal revela ainda, na edição do passado dia 24, que o accionista único da empresa, com uma participação de 100% no valor de cinco mil euros, é designado por Benkroft Financial, LTD e está localizado numa offshore. O gestor da empresa, Sousi Herodotau, tem nacionalidade cipriota, mas a Wainfleet já teve um cidadão russo na gerência”.
FMI sublinha que medidas de austeridade têm efeito negativo nas economias
Défice do Estado: eles ainda querem mais...
Governo deverá apresentar mais reformas em Novembro
"Estamos a trabalhar com as autoridades portuguesas e esperamos que o Governo português apresente esse género de reformas no seu programa nacional de reformas em meados de novembro" próximo, apontou. Quanto às medidas orçamentais anunciadas na quarta feira pelo Governo, Rehn indicou que os seus serviços "estão neste momento a conduzir uma apreciação profunda destas medidas anunciadas", pelo que a Comissão irá "apresentar uma análise mais detalhada mais tarde", mas sublinhou que pode "desde já dizer que, com estas medidas, estão a ser dados passos decisivos para serem alcançados os objetivos orçamentais, de um défice de 7,3 por cento do PIB para este ano e 4,6 por cento do PIB para o próximo".
"Reformas estruturais compreensivas"
Também Juncker saudou as medidas do Governo português, mas insistiu igualmente na necessidade de serem levadas a cabo "reformas estruturais compreensivas" que permitam inverter a tendência de "declínio" da competitividade da economia portuguesa. Por seu lado, Trichet comentou que as medidas anunciadas na quarta feira pelo Governo português na apresentação das grandes linhas do orçamento para 2011, tais como o aumento da taxa do IVA de 21 para 23 por cento, a redução da massa salarial dos trabalhadores da função pública em 5 por cento e um novo imposto sobre a banca, eram "necessárias para credibilizar os objetivos (de redução do défice) para 2010 e 2011". "Acreditamos que também têm de ser implementadas reformas estruturais ambicionais para melhorar o crescimento", complementou”.
Vejam o que aconteceu ao "milagre irlandês"!!!
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Onde andarão os economistas da treta, comentadores ou não da televisão, que andaram anos a colocar o "milagre irlandês" nos píncaros, mas que agora falam de tudo - eles gostam tanto do FMI!... - menos naquilo que foi a bandeira deles durante anos? Eclipasarem-se à procura de um novo "milagre"?...
Défice do Estado: o Ministro das Finanças e os cortes na função pública e reduções na saúde
Três empresas de construção civil vão à falência todos os dias!!!
Medidas imediatas para baixar défice público
PSD acusa Sócrates de se comportar como "politicamente inimputável"
Francisco Louçã diz que maior empresa de exportações portuguesa não paga impostos
Ernst & Young antecipa regresso de Portugal à recessão
Simplesmente idiota e asqueroso
Défice do Estado: austeridade chegou em força
Défice do Estado: Passos acusa Governo de ter ocultado o estado das contas
Défice do Estado: governo corta salários da Função Pública em 5%
Défice do Estado: comunicado do governo socialista sobre as medidas
Gabinete do Ministro de Estado e das Finanças
Atendendo a que se trata de um esforço de ajustamento orçamental muito exigente, estas medidas serão complementadas com medidas de aumento da receita, quer no que respeita à despesa fiscal (como já previsto no Programa de Estabilidade e Crescimento), quer no que respeita ao aumento da receita fiscal e não fiscal. A componente fiscal destas medidas representará aproximadamente 1% do PIB.
Congelar as pensões;
Congelar as promoções e progressões na função pública;
Congelar as admissões e reduzir o número de contratados;
Reduzir as ajudas de custo, horas extraordinárias e acumulação de funções, eliminando a acumulação de vencimentos públicos com pensões do sistema público de aposentação;
Reduzir as despesas no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente com medicamentos e meios complementares de diagnóstico;
Reduzir os encargos da ADSE;
Reduzir em 20% as despesas com o Rendimento Social de Inserção;
Eliminar o aumento extraordinário de 25% do abono de família nos 1. º e 2.º escalões e eliminar os 4.º e 5.º escalões desta prestação;
Reduzir as transferências do Estado para o Ensino e sub-setores da Administração: Autarquias e Regiões Autónomas, Serviços e Fundos Autónomos;
Reduzir as despesas no âmbito do Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC);
Reduzir as despesas com indemnizações compensatórias e subsídios às empresas;
Reduzir em 20% as despesas com a frota automóvel do Estado;
Extinguir/fundir organismos da Administração Pública directa e indirecta;
Reorganizar e racionalizar o Setor Empresarial do Estado reduzindo o número de entidades e o número de cargos dirigentes.
No que respeita ao reforço da receita em 2011:
Redução da despesa fiscal
Revisão das deduções à colecta do IRS (já previsto no PEC);
Revisão dos benefícios fiscais para pessoas coletivas;
Convergência da tributação dos rendimentos da categoria H com regime de tributação da categoria A (já previsto no PEC);
Aumento da receita fiscal
Aumento da taxa normal do IVA em 2pp.;
Revisão das tabelas anexas ao Código do IVA;
Imposição de uma contribuição ao sistema financeiro em linha com a iniciativa em curso no seio da União Europeia;
Aumento da receita contributiva
Aumento em 1 pp da contribuição dos trabalhadores para a CGA, alinhando com a taxa de contribuição para a Segurança Social.
Código contributivo (já previsto no PEC).
Aumento de outra receita não fiscal
Revisão geral do sistema de taxas, multas e penalidades no sentido da actualização dos seus valores e do reforço da sua fundamentação jurídico-económica.
Outras receitas não fiscais previsíveis resultantes de concessões várias: jogos, explorações hídricas e telecomunicações.
Relativamente a 2010, o compromisso firme de alcance da meta orçamental do défice de 7,3% do PIB é reforçado através de várias medidas.
Por um lado, a despesa extraordinária relativa à aquisição dos submarinos (contrato celebrado em 2004) e a execução abaixo do previsto da receita não fiscal serão compensadas pela receita extraordinária decorrente da transferência de planos de pensões da Portugal Telecom para o Estado.
Por outro lado, de forma a salvaguardar os riscos da execução orçamental até ao final do ano, antecipam-se, já para 2010, as seguintes medidas entre as acima elencadas para 2011:
Eliminar o aumento extraordinário de 25% do abono de família nos 1.º e 2.º escalões e eliminação dos 4.º e 5.º escalões desta prestação;
Reduzir as ajudas de custo, horas extraordinárias e acumulação de funções, eliminando a acumulação de vencimentos públicos com pensões do sistema público de aposentação;
Reduzir as despesas com medicamentos e meios complementares de diagnóstico no âmbito do SNS e redução dos encargos com a ADSE;
Congelar as admissões e reduzir o número de contratados;
Reduzir as despesas de investimento;
Aumentar as taxas em vários serviços públicos designadamente nos setores da justiça e da administração interna;
Aumentar em 1 p.p. a contribuição dos trabalhadores para a CGA".
Défice do Estado: as medidas
Algumas medidas de contenção da despesa
- Corte progressivo entre 3,5% e os 10% no salário da função pública, abrangendo órgãos de soberania, a partir dos 1500 euros
ERC: conselheiro demarca-se de pedido de inquérito
Défice do Estado: fundos de Pensões da Portugal Telecom
Gabinete do Ministro de Estado e das Finanças
Tratando-se no essencial do plano de pensões resultantes da cisão do antigo Plano do Pessoal dos CTT/TLP, das quais a parte relativa ao pessoal dos CTT já foi transferida para a esfera do Estado em 2003, o Governo decidiu analisar esta eventual transferência seguindo as recomendações do Tribunal de Contas sobre esta matéria.
Estão em causa os Plano de Pensões do Pessoal da Portugal Telecom-CGA, o Plano de Pensões Regulamentares da Companhia Portuguesa Rádio Marconi e o Plano de Pensões Marconi, este último na parte respeitante às responsabilidades relativas ao benefício de pensão de sobrevivência. Tratam-se, assim, de planos substitutivos da Segurança Social, sem adesões desde 14 de Maio de 1992, no caso do plano dos ex-empregados dos CTT/TLP, e desde 1 de Fevereiro de 1998, no caso dos Planos Marconi.
Neste sentido, o Governo encetou um processo de avaliação técnica da eventual transferência, nomeadamente no que respeita ao valor das responsabilidades passadas e futuras destes Planos, bem como ao valor dos fundos para fazer face, de forma integral, a estas responsabilidades. De acordo com os dados publicados pela PT relativos ao exercício de 2009, o valor total das responsabilidades em causa ascende a cerca de 2,6 mil milhões de euros.
A celebração do acordo final está dependente das conclusões da avaliação em curso e da aprovação por parte dos órgãos competentes de ambas as partes.
Curiosidades & Coincidências (II)...
Curiosidades & Coincidências... (I)
Já confirmaram?
Quanto tempo vai demorar?
Marítimo condecorado
Reformas acima de quatro mil euros seguem a crescer
Internet em 63% dos lares do Continente
A idade média do agregado familiar é a variável que mostra comportamentos mais heterogéneos entre os lares, mas a classe social e o número de indivíduos no lar também revelam diferenças. A penetração de Internet atinge 95.1% dos lares da classe alta, baixando progressivamente até aos 67.7% apresentados pela classe baixa. Os lares do Interior Norte e do Sul apresentam uma penetração deste meio abaixo da média, enquanto nas outras regiões o acesso à Internet é já comum à maioria dos lares, chegando aos 72.1% nos lares da Grande Lisboa. Entre os lares com uma ou duas pessoas, a penetração da rede é de 38.9%, muito inferior aos 83.4% de lares com mais de duas pessoas que também tem acesso à Internet. Na análise da idade média do agregado familiar, vemos que é nos lares mais jovens que é mais frequente o acesso a este meio: 91.2% dos lares com idade média até aos 30 anos têm acesso à Internet, tal como 87.9% dos lares cujos membros têm entre 31 e 45 anos. Pelo contrário, entre os lares mais idosos (com mais de 60 anos), apenas 15.5 possui acesso à Internet.
A análise realizada teve como base os resultados de 2010 do estudo Bareme Internet da Marktest. Este estudo analisa o universo constituído pelos residentes no Continente com 15 e mais anos e pelos lares do Continente (fonte: Marktest.com, Setembro de 2010)
Passos Coelho há 6 meses líder do PSD
31% dos jovens não sabe o que se comemora a 5 de Outubro em Portugal...
PS sobe nas intenções de voto mas PSD lidera
Açores reforçam promoção turística em 2011
Alberto João Jardim: "Não haverá hesitações no combate político aos adversários do Povo Madeirense"
"I
Portugal encontra-se num impasse que chega a desesperante. A situação social agrava-se com o piorar constante das condições económicas. A Economia deteriora-se porque subordinada a uma estratégia financeira errada, em que o ministro das Finanças, parecendo politicamente mais identificado com o “Bloco de Esquerda” do que com o Partido Socialista, ao melhor estilo estalinista, considera a despesa do Estado intocável e carrega constantemente no aumento dos impostos. O problema da Economia portuguesa é também o da Produtividade. Os Portugueses produzem muito menos do que aquilo que não abdicam de consumir, de gastar, e o regime laboral, bem como os regimes salariais, não incentivam à Produtividade, não premeiam, nem compensam individualmente quem produz mais e melhor. A Educação é também uma das causas principais deste impasse português, na medida em que não prepara os Portugueses para hábitos de trabalho, para o esforço, nem faculta Conhecimentos mínimos, pelo que a Produtividade se vai reduzindo, a sociedade se mediocratiza. Hoje, via umas tais “novas oportunidades”, chegamos ao ponto de arranjar na Internet um “trabalho” que, copiado, permite receber um diploma a atribuir a qualificação do décimo segundo ano! O quarto factor do impasse que trama a vida portuguesa, para além da derrocada socioeconómica, da falta de Produtividade e do descalabro no ensino, é a situação de uma Justiça feita de leis decadentes, incompetentes e permissivas, sujeitas a demoras inadmissíveis e, ainda, escandalosamente politizada, o que afecta a sua necessária independência e imparcialidade.
II
Ante este quadro de impasse, ou se o resolve, ou não se o resolve. Para resolvê-lo, é necessária uma alteração profunda do sistema político-constitucional. E não é mais possível o Partido Social Democrata participar em revisões constitucionais que pouco até agora alteraram, deixaram tudo mais ou menos na mesma. Ou então os Portugueses, continuando mergulhados num conformismo doentio e letal, com fé tonta na “religião socialista”, mantêm tudo essencialmente na mesma. Aceitam, mártires e submissos, a mediocridade, a incompetência e os interesses instalados de uma certa “classe política” lisboeta. O problema é que se for esta a postura desgraçada dos Portugueses do Continente, a maioria do Povo Madeirense não tem quaisquer razões, desejos e sobretudo vontade para continuar a se deixar arrastar pela asneira nacional. Solidariedade nacional, sim. Solidariedade com a incompetência e com a asneira, NÃO! Eticamente, a tal não estamos minimamente obrigados. E se nos coagem mediante a força que garante a aplicação de leis e políticas idiotas do Estado neste território do Arquipélago da Madeira, então estamos numa verdadeira situação COLONIAL.
III
O que é o COLONIALISMO?
O Direito Internacional define como situação colonial aquela em que um território impõe a outro território um estatuto político que este rejeita. É o que se passa com a Assembleia da República em relação ao Arquipélago da Madeira. Apesar de sucessivas revisões constitucionais, o estatuto constitucional da Região Autónoma não é aquele que, através da sua Assembleia Legislativa, o Povo Madeirense legitimamente pretende. Somos pela Unidade Nacional. Não aceitamos integrar um “Estado Unitário”.
A Madeira, com toda a legitimidade democrática, pretende do Estado uma transferência de mais competências, as quais nos permitirão encontrar as soluções que Lisboa é incapaz de acertar, mais a mais, no caso madeirense, um Estado desconhecedor dos problemas concretos. Não se trata de pretender transferência de competências em matérias que são inerentes à Unidade Nacional e à Cidadania, mas sim em áreas económicas, financeiras, de ordenamento do território, de urbanismo, etc. Por outro lado, as pretensões legítimas da Madeira não implicam quaisquer novos encargos para os Portugueses do Continente, até pelo contrário. Neste quadro, razão para não aceitarmos estar limitados, subjugados, pelos caprichos políticos e pela discricionariedade de certa “classe política” de Lisboa, à qual não reconhecemos legitimidade e competência para tais imposições.
IV
Assim, o Partido Social Democrata da Madeira não pode baixar os braços. Nem interna, nem exteriormente. O primeiro-ministro e líder do Partido Socialista já viu que sabemos ser solidários com quem nos ajuda, mas que não poderemos continuar a tolerar as atitudes que o ministro Teixeira dos Santos exerce permanentemente sobre o Povo Madeirense. E o próprio PS que se cuide com este ministro...
V
Internamente, tal como desde há mais de trinta anos, temos a bipolarização madeirense. De um lado, os autonomistas sociais-democratas. Do outro, juntos num “albergue espanhol”, os nossos adversários referenciados pelos seguintes quatro grupos:
• a “Madeira Velha”;
• As sociedades “secretas”;
• Os Partidos da Oposição;
• O PC – S (partido da comunicação social).
No combate político também é importante e tal como nas operações militares, tendo em vista a estratégia que temos de desenvolver, a definição do tecnicamente chamado de “inimigo”.
a) A “Madeira Velha” reúne algumas famílias madeirenses e inglesas que nunca aceitaram as mudanças políticas, culturais e de evolução social que resultaram da Autonomia Política. O primeiro espanto acerca da atitude dessa gente reside no facto de, com as posses que têm, em vez de também crescerem com o desenvolvimento e a dinâmica que a Madeira ganhou com a Autonomia Política e lhes propicia, ei-los, pelo contrário e contra os seus próprios interesses, a remar contra a maré através da assumpção de posições políticas.O segundo espanto, aliás na linha do primeiro, é o “mistério Diário de Notícias”, incluindo a sua rádio TSF.
Porque razão, desde o 25 de Abril e de novo agravado com a presença de José Câmara no grupo Blandy`s, a linha editorial de radicalismo marxista e anti-Autonomia?!... Porquê o recrutamento de pessoal em áreas claramente identificadas ou próximas da “esquerda” mais totalitária?!... Não se percebe...
b) Outro adversário são as “sociedades secretas”
As chamadas “sociedades secretas” reúnem pessoas de várias tendências políticas – reconheço que o PCP lhes está de fora – numa solidariedade de “interesses” da mais diversa ordem, procurando assim influenciar decisões que têm a ver com a vida colectiva, mas sem a necessária transparência democrática que é um requisito fundamental do regime democrático. Obviamente como fui sempre uma pessoa independente em relação a esse género de coisas, eis as hostilidades que venho suportando ao longo da minha vida política.
c) Terceiro adversário a considerar são os Partidos da Oposição, apesar da sua constatada mediocridade e da sua dependência dos restantes três grupos hostis aqui tecnicamente definidos como “inimigo”. O descrédito desta Oposição resulta, primeiro, da circunstância de se ter oposto a tudo quanto, A TEMPO, foi feito no Arquipélago. Na presente situação, o Povo Madeirense estaria bem arranjado se lhe tivéssemos prestado qualquer atenção!... Segundo, esta Oposição, ao longo de decénios, veio defendendo todos os disparates de Lisboa que trouxeram Portugal ao presente estado em que se encontra. Mais. Atacou os autonomistas sociais-democratas por sempre nos termos oposto aos caminhos desgraçados que a República Portuguesa percorreu e que agora se comprovam. Porém, neste momento, por um lado quer que sejamos nós a retirar a Madeira das consequências dos erros nacionais que a Oposição foi apoiando, mas, por outro lado – veja-se!... – recusa que sejam transferidas para a Região Autónoma as competências para tal necessárias!...
Fica bem claro que não afrouxaremos no combate contra os partidos totalitários, sejam as organizações comunistas PCP e “Bloco de Esquerda”, seja a extrema-direita. Nem afrouxaremos na luta contra o “partido colonial” ou “partido de Lisboa”, o PS, pois está localmente nas mesmas mãos que cumpliciaram o “garrote financeiro” contra o Povo Madeirense e as políticas nacionais desastrosas que trouxeram os Portugueses à lamentável situação presente. Exigindo mesmo mais investimento público – o que não joga com a política socialista em Lisboa – depois de os socialistas locais terem cumpliciado a retirada de meios financeiros ao Povo Madeirense.
d) Finalmente, o quarto adversário definido é o PC-S, o “partido da comunicação social”. Este é formado por um conjunto de militantes políticos, identificados com a “esquerda” comuno-socialista, propositadamente recrutados para, na comunicação social, desenvolverem uma “guerra” permanente e panfletária contra os autonomistas sociais-democratas. É conhecida a forma como foram recrutados e quem os recrutou, bem como tal ter obedecido a uma estratégia de aproveitar situações psicológicas individuais de pessoas com frustrações, raivas, etc., com fortes causas sociais e vazias de Conhecimentos.
VI
Esta é a situação, ao se iniciar o novo ano político. Vamos enfrentá-la, com fé no sucesso de sempre! Não haverá hesitações, por parte de qualquer autonomista social-democrata, no combate político aos adversários do Povo Madeirense! Não há mais lugar para “falinhas mansas”, concessões ou exibicionismos de “politicamente correcto”! Conto com a força do Povo Madeirense, no qual bebi todos os Valores que me dão ânimo para a Resistência democrática”.
quarta-feira, setembro 29, 2010
Jaime Ramos: "Os socialistas sabem quanto “roubaram” e continuam a “roubar” à Madeira"
É preciso lembrar a todos que esses “asneirolas” e esses fracos atiradores são sempre os mesmos há mais de 30 anos. Apresentam-se sempre com o mesmo discurso gasto, dos coitadinhos, do miserabilismo, da desgraça que já não se pode ver no direito de antena que a RTP/Madeira lhes proporciona, ou ler no tal diário, dito independente, que se tornou em partido político de oposição ao PSD.
Todos os Órgãos Sociais do PSD/Madeira, todos os Deputados, todos os Membros do Governo Regional, Presidentes e Vereadores das Câmaras Municipais, Membros das Assembleias Municipais, Presidentes e Vogais das Juntas de Freguesia, Membros das Assembleias de Freguesia do PSD/Madeira estão coesos e solidários no sentido de se preocuparem mais com os eleitores que os elegeram do que com as organizações “mafiosas” que pretendem destruir a Madeira através da política já há muito conhecida de “terra queimada”.
Não é difícil verificar, basta ter a infelicidade de ligar a RTP/Madeira, sintonizar a RDP/Madeira ou ler o diário dito independente da oposição para os ver, ouvir ou ler todos os dias. São sempre os mesmos, com o mesmo discurso negativista e de maledicência. Preferem estar aliados ao regime de “terra queimada” compostos pela RDP, RTP e DN do que ao Povo da Madeira.
Sabem bem que a Lei de Meios foi um instrumento que a Assembleia da República aprovou, após um acordo entre a Região e a República, para recuperar da destruição causada pelo temporal de 20 de Fevereiro. Sabem bem que para lançar obras públicas são necessários projectos, cálculos e procedimentos legais que, infelizmente, são morosos.
Porém, para a oposição, na sua louca demagogia, o que se passa é que as obras não andam. Ainda este ano vão ser lançadas algumas obras de acordo com os procedimentos da Lei, através de concursos públicos, pois tanto o Fundo de Coesão, como o BEI não aceitam adjudicação como o Partido Socialista gosta, como o faz no Continente com as Escolas e com os contentores de Alcântara. Falam que o Governo da República manda dinheiro para a Madeira, pois é preciso esclarecer, de uma vez por todas, que o Governo Socialista através da Lei Finanças Regionais em 2007 “roubou” à Madeira 80 milhões de euros por ano.
Embora a Lei tenha sido alterada, com os votos contra do Partido Socialista, a mesma só vai entrar em vigor em 2014, pelo acordo efectuado aquando da Lei de Meios! Sabem quanto “roubaram” e continuam a “roubar” à Madeira os Socialistas no período de 2007 a 2014? Nada mais que 560 milhões de euros os quais são receitas da Madeira. E vão colaborar com 200+250, perfazendo um total de 450 milhões através da Lei de Meios.
E dizem que dão à Madeira? Não dão nada! “Roubam” e depois dão esmola. É assim a política socialista. São pessoas sem “escrúpulos”, mentem com uma facilidade incrível, falam de números como se 100 fosse 1.000. Ainda gostava de saber em que Universidade esses “pseudo-economistas” do PS estudaram.
É por causa destas deturpações ao jeito socialista que os mesmos já não têm “crédito” ao nível internacional, pois fartam-se de prometer e não cumprir!
Depois de terem prometidos 150 mil empregos, o País está com 700 mil novos desempregados. Depois de terem prometido baixar os Impostos, aumentam todos os anos os Impostos. Depois de falarem de estabilidade social, baixam a comparticipação aos medicamentos.
Basta de socialismo, é um acto do desespero aqui na Região, quem faz um casamento do tipo “gay” com a extrema-direita, exploradores no passado dos produtores de cana-de-açúcar, com a “ralé” da extrema-esquerda cujo chefe passa a vida no “champanhe e caviar”.
Ainda bem que tudo isto acontece, para que o Povo saiba de que lado estão aqueles que querem continuar a política social e económica do desenvolvimento da Madeira e aqueles que pretendem não só destruir o que foi feito como criar um clima de medo e terror como se vive em Países como a Venezuela, Cuba e China! Aguardamos pelos novos episódios para podermos denunciar com frontalidade o mal que querem aos Madeirenses e Portosantenses”. (Editorial de Jaime Ramos na nova edição do Madeira Livre)