sexta-feira, novembro 30, 2018

Uma recomendação (reforçadamente) importante

Desculpem mas há actos públicos que nunca deveriam ter acontecido. Pelo menos num determinado tempo e momento. É certo que não se pode misturar a vida privada com a vida pública, mas quando há determinadas responsabilidades, a vida pública condiciona sempre a vida privada e recomenda o bom senso e a habilidade de antecipar factos e de impedir que se cometam actos dispensáveis susceptíveis de levar as pessoas, como já acontece, a se interrogarem as pessoas a se interrogarem sobre o que é que determinado cidadão com responsabilidades acrescidas anda a fazer, quais são as suas prioridades. Por isso seria recomendável que determinadas situações não se repetissem e que as pessoas se focassem no essencial, concentrando-se naquilo que é eticamente a sua obrigação decorrente de responsabilidades que lhe estão imputadas. Esta é apenas uma recomendação reforçadamente importante - depois de uma espécie de sondagem hoje publicada - feita por uma pessoa distante de tudo a um amigo e conhecido desde os tempos de infância que tem que começar a definir claramente as suas prioridades e nelas devendo se empenhar a 1000% e concentrar o seu saber. O resto são "fait divers" que não adiantam nada a ninguém não contribuem para a felicidade de ninguém quanto muito satisfazem apenas egos próprios. Mas isso é demasiado pouco para impor um desvio desta linha de rumo (LFM) 

quarta-feira, novembro 28, 2018

Nota: divagações...

Hoje em dia, na vida em todas as suas frentes de actuação - e na política isso é essencial - todos os passos devem ser devidamente ponderados e avaliados antes que sejam dados. Há erros que se cometem infantilmente na política que acabam por ter, depois, um reflexo ainda maior, particularmente quando eles acabam por ser a base para desilusões ou contrariedades. É cada vez mais difícil,neste universo desequilibrado da política "versus" comunicação, avaliar de forma correcta a relação entre causa e efeito. É muito mais fácil o poder perder espaço e apoio do que a a oposição ganhá-lo. Sempre foi assim, independentemente do mérito ou demérito de propostas que rapidamente assam a patamares de importância secundários ou mesmo terciários. Dá-se lugar a outros itens, desde o perfil à competência, a seriedade e a lógica do discurso, a confiança ganha junto das pessoas, a facilidade de relacionamento, ou seja, a empatia, desde logo pessoal e depois política, o pragmatismo posto na sua acção, a capacidade de definir prioridades e de não se refugiar num fundamentalismo radical quando ocorrem factos que determinam algumas inflexões nesse escalonamento, etc. Normalmente, e diz-se isso com razão, há regra geral mais demérito de quem é poder, sobretudo quando, estranhamente, se revela incapaz e impreparado para enfrentar uma "guerra" que é cada vez mais comunicacional e também cada vez mais fora do controlo dos políticos e das suas assessorias - algumas delas montadas sem a preocupação pela competência, pela experiência ou pelo saber, sendo antes feitas em função de relações pessoais de amizade que não escondem a falta de tudo o que é essencial neste  contexto.
Uma realidade que não se compadece com amadorismos ou chico-espertismos que alguns iluminados caídos na política por acaso dos acontecimentos - sobretudo na política mais pura e dura porque a política do faz-de-conta é para gente fraca e incompetente que só quer sobreviver nos lugares -  tentam fomentar de forma que chega a ser ridícula e é silenciosamente alvo de chacota até dos seus alegados pares.
Ou seja, há notícias que ou são devidamente explicadas, no seu tempo próprio, ou acabam por ter uma carga penalizadora maior do que o perspectivado.
Costumo dizer que as pessoas não precisam que lhes ensinem como se come uma sopa com a colher, nem precisam que algum pacóvio lhes diga como se segura a colher para comer a sopa. O que as pessoas precisam, e querem saber, é se vão ter a sopa no prato, porque do resto tratam elas. O essencial para elas é saber se comem ou não comem. Ou seja, na política, as pessoas querem é ser informadas, com verdade, com factos, com celeridade para estancar a manipulação e a distorção da realidade - fenómeno que hoje em dia, e de forma cada vez mais acelerada, graças ao impacto negativo das redes sociais neste contexto, é hiper-rápido na sua difusão pública (ainda esta semana tivemos a notícia da "morte" de um jogador de futebol irlandês, que esteve doente mas que as redes sociais o colocaram à beira da morte e, dias depois, o "mataram", ao ponto do próprio clube o ter assumido, acabando por desmentir depois o erro clamoroso cometido).
Repito, penso que o que as pessoas esperam é que alguém lhes esclareça no momento próprio, sem manipulações, sem diatribes, porque são elas, e mais ninguém - longe vão os tempos idos das primeiras eleições livres e democráticas de 1974 em que às 3 e 4 horas da manhã já estavam pessoas concentradas junto às secções de voto!... - os fatos, as decisões tomadas. Os cidadãos estão fartos que muitas vuvuzelas falem em nome delas, repetidamente e de forma abusiva. Vemos até partidos que valem menos de 2% falarem em nome dos cidadãos sem que estes lhes tenham passado nas urnas  qualquer procuração. Também vemos partidos com percentagens maiores, mas que foram derrotados nas urnas, pretender distorcer tudo isso e assumir um papel abusivo de "procuradores" dos interesses dos eleitores que no momento próprio não lhes deram coisa nenhuma, apenas os derrotaram.
A política é fértil nisto na permanente usurpação de uma "representatividade" evocada por alguns partidos - todos eles de peito cheio - mas que na realidade não corresponde à realidade eleitoral e, por isso mesmo, carece de legitimidade (LFM)

MRS e a comunicação social: muito bem!

Finalmente alguém "pega o boi pelos cornos" e pensa o mesmo que eu. Se o Estado não intervier no sector da comunicação social, ela vai dar o estoiro. É uma questão de tempo, com todos os problemas, até para o regime e para a democracia, que daí resultarão. A liberdade nos média não se mede em função dos apoios que recebem do sector público ou da maior ou menor dependência face a grupos empresariais com interesses e que usam os mcs ao seu dispor para tratarem de defender os seus interesses. A liberdade dos média e a sua isenção mede-se em função do rigor deontológico e ético dos seus jornalistas que obviamente não podem estar remetidos para uma ameaçadora e inibidora situação de precariedade nem auferirem salários mínimos para o exercício de uma profissão com as responsabilidades desta. Sempre achei, aliás, que a liberdade de imprensa fosse medida apenas em função de critérios políticos manipulados, que sempre apostaram na ideia de que o Estado não pode gastar algumas dezenas de milhões de euros anuais com o sector dos média mas já pode abrir pernas e deixar que lhe metam o dedo, custando isso anualmente mais de 750 milhões de euros orçamentais, só para tapar buracos na banca que durante anos foi vítima de corrupção e que ficou refém dos bandalhos de colarinho branco que continuam soltos, gozando disto tudo e da merda que fizeram e do mal que causaram a milhares de pessoas e famílias lesadas. Por isso apoio a ousadia de MRS reconhecendo que se trata contudo de uma personalidade que durante anos esteve ligada ao sector da comunicação social e que conhece muito bem a realidade de que falou. E bem. Devendo repetir! (LFM)

terça-feira, novembro 27, 2018

Mobilidade: um secretário de estado patético ou a fingir-se de morto?

O senhor secretário de estado já falou com as companhias aéreas para saber porque cobram os preços que cobram aos madeirenses e açorianos? Não falos nos continentais que viajam para a Madeira sem subsídio de mobilidade e mesmo assim são explorados de forma vergonhosa. O que se passa é que há uma roubalheira e um vergonhoso financiamento indirecto de companhias aéreas com a cumplicidade descarada e criminosa do governo da geringonça de que este senhor faz parte. O resto é conversa idiota. Faça as contas e vai perceber porque motivo estamos a falar nestes valores absurdos, nos quais francamente não acredito que se confirmem. E já agora, tente saber porque motivo nenhuma das companhias que operam na linha da Madeira divulgam os resultados financeiros que permitiriam perceber o escândalo financeiro que rodeia este tema. Deixe-se de banalidades e haja em conformidade. Das duas uma: ou temos um secretário de estado que é patético porque não vê o que se sabe, embora eu saiba que ele sabe melhor que ninguém o que se passa, ou temos um secretário de estado que prefere, neste tema complexo e onde está em causa um descarado financiamento indirecto camuflado (a Comissão Europeia daquele patético Junker não vê nada à frente do focinho) fazer-se de morto.

OE-2019: o PSD-M que deixe o blá-blá-blá e explique tudo bem direitinho para as pessoas entenderem

A questão é simples: em vez de comunicados com teoria e mais teoria o PSD-M deve explicar à opinião pública regional - política é isso, vem nos manuais, não é novidade nenhuma - porque foi o seu comportamento na discussão na especialidade do Orçamento de Estado para 2019 que propostas apresentou e quais as que foram aprovadas.
Como? Em vez do blá-blá-blá da crítica, mais do mesmo, que cada um aceita ou não conforme lhe apetece, e que pode dar tudo menos votos ou apoio popular, o PSD-M tem que adoptar uma estratégia diferente, de factualidade e de verdade:

1- Quais foram as propostas apresentadas na Assembleia da República?
2- No caso de algumas delas, estamos a falar em que valores que pretendiam fossem assumidos pelo OE-2019?
3 - Quais os resultados das votações para cada uma das propostas em questão?

Depois disso o resto são adereços na discussão. Acho importante que os madeirenses percebam ao menos que propostas os nossos deputados apresentaram. É que se eu tenho uma enorme dificuldade em identificá-las num universo de mais de 1000 propostas de alteração imagino as pessoas de uma maneira geral, se estão desligadas destes processos legislativos mas que têm o direito a ser informadas e que, por isso mesmo, querem saber mais o que falhou do que as interpretações partidárias, mais ou menos repetitivas e falhas de imaginação, dadas ao que o vizinho do lado fez ou deixou de fazer. Caramba, será que isto custa muito?
E quanto aos outros partidos, sobretudo os da geringonça, eles que sejam desafiados a explicar às pessoas, bem direitinho, porque razão votaram contra propostas que de certeza em nada prejudicariam a Madeira e os Madeirenses e que ficavam muito distantes dos cerca de 800 milhões de euros (há quem diga que há mais camufladamente inscrito...) reservados a tapar os buracos resultantes do gamanço na banca e que a geringonça de esquerda votou a favor.  Há cada uma neste mundo! (LFM)


Não sei quem foi o autor deste quadro incompleto (presumo que é partidário pela forma como uma proposta do PCP é identificada) mas é um primeiro passo, falta o resto para percebermos a história toda. Só precisamos de saber: autor da proposta, resumo do que era proposto, impacto financeiro (se tiver) para o Estado e fundamentos para a proposta, por exemplo na questão dos autocarros para a HF, que me surpreendeu. E actualizar, porque hoje, 27.11.2018, parece que houve aditamentos...

Sondagem: Marcelo apontado como o melhor Presidente da República

Marcelo Rebelo de Sousa é apontado como o melhor Presidente da República entre os cinco que os portugueses elegeram, após o 25 de Abril de 1974, segundo uma sondagem da Aximage para o Correio da Manhã e o ‘Negócios’. No extremo oposto, os inquiridos atribuem a Aníbal Cavaco Silva o título de pior chefe de Estado do período democrático.
Com 39,4% das escolhas, Marcelo confirma neste estudo a popularidade com que habitualmente surge nas sondagens. O antigo comentador é seguido nas escolhas dos inquiridos pelo primeiro Presidente da República eleito após a Revolução dos Cravos, o general Ramalho Eanes, que recolhe 26,7% dos ‘votos’. Jorge Sampaio, por seu turno, ocupa o terceiro posto deste estudo, ao ser a escolha de 17,3% dos portugueses que participaram nesta sondagem da Aximage. Já Mário Soares, fundador e líder histórico do PS e também o único Presidente da República entre os eleitos no período democrático que já faleceu, aparece no quarto posto com 8,8%. A espelhar a baixa popularidade com que saiu do Palácio de Belém, Cavaco Silva é visto como o pior dos cinco eleitos para o exercício da chefia do Estado, ao ser escolhido por apenas 4,5% dos inquiridos.
PSD, PS e CDS por Marcelo
A maioria dos potenciais eleitores do PSD (35,3%), PS (30,7%) e CDS (70,2%) escolhem Marcelo Rebelo de Sousa como o melhor Presidente da democracia.
Bloquistas com Sampaio
Para quem diz votar no Bloco de Esquerda nas legislativas, a escolha maioritária (31,8%) para melhor chefe do Estado recai sobre Jorge Sampaio.
Comunistas votam Eanes
Os inquiridos que dizem votar na CDU (coligação entre PCP e Os Verdes) dão maior destaque (47,5%) à presidência de António Ramalho Eanes
FICHA TÉCNICA
Universo: Indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidores de telemóvel. Amostra: Aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, atividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um subuniverso obtido de forma idêntica. A amostra teve 603 entrevistas efetivas: 281 a homens e 322 a mulheres; 59 no Interior Norte Centro, 85 no Litoral Norte, 104 na Área Metropolitana do Porto, 110 no Litoral Centro, 166 na Área Metropolitana de Lisboa e 79 no Sul e Ilhas; 100 em aldeias, 162 em vilas e 341 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral. Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 9 e 12 de novembro de 2018, com uma taxa de resposta de 76,9%. Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 603 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma margem de erro - a 95% - de 4,00%). Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz (Correio da Manhã)

OE 2019: que votações decisivas ainda vão acontecer nos próximos dias?

O Orçamento do Estado para 2019 começou esta segunda-feira a ser votado na especialidade. O jornalista José Manuel Mestre explica quais são e o que está em causa nestas votações.

Aprovado reforço de verbas para a Entidade das Contas

Os partidos aprovaram um reforço de verbas para a Entidade das Contas que fiscaliza os partidos. Trata-se de mais um milhão e 200 mil euros para aumentar o orçamento da entidade que funciona na dependência do Tribunal Constitucional.. Os partidos decidiram atribuir mais dinheiro ao Orçamento do tribunal depois da RTP ter noticiado que as contas dos partidos entre 2010 e 2014 estavam em risco de prescrever. O juiz-presidente da Entidade das Contas disse que não tinha meios financeiros para contratar mais funcionários e reclamava mais 1 milhão de euros.Foi essa verba que agora o Parlamento aprovou, com a abstenção do PSD, para garantir o funcionamento da Entidade que fiscaliza as contas e as campanhas dos partidos.

segunda-feira, novembro 26, 2018

OREG-2019: cuidado com os excessos e os riscos que correm...

O PSD-M tem que ter cuidado e não cair num erro - que politicamente se percebe - porque dele podem resultar, depois, manipulações de sinal contrário que podem colocar em causa alguns argumentos que precisam permanecer intocáveis e inatacáveis. Falo da tendência para se dizer que este é um dos melhores orçamentos regionais dos últimos anos, que até pode ser verdade, mas que penso ser absolutamente contra-producente.  Eu acho que quem é poder nunca pode ter esse discurso porque os orçamentos não ganham eleições. Medidas constantes dos orçamentos é que fazem perder ou ganhar eleições, sem que as pessoas votem apenas por causa disso. Por isso, acho que todos os orçamentos são eleitoralistas. Depende da lógica de quem os analisa. A ingenuidade não existe no poder, na política e muito menos existe em momentos como estes, de elaboração dos orçamento.
As pessoas não podem ficar baralhadas nem ser confundidas. Um exemplo: se ainda há um mês se queixavam das transferências do Estado para a Região, e acusavam Lisboa de pretender penalizar a Madeira mas, apesar disso, conseguem elaborar um orçamento que é "dos melhores"? Ou explicam às pessoas porque dizem isso - e eu até entendo o que querem dizer, embora insista que a generalização se revela perigosa porque retira espaço de manobra à contundência crítica face ao poder central - ou usam o chavão, que deviam ter usado desde o primeiro momento, que é um dos melhores orçamentos, acrescentando que ele ainda seria bem melhor para a RAM se Lisboa cumprisse o que prometeu e não discriminasse a Madeira, denunciando ao mesmo tempo que a atitude da geringonça - da ala socialista mais em concreto - que é influenciada por cenários eleitorais ainda distantes. Há que clarificar este assunto. As pessoas precisam de perceber os dois momentos, o das críticas a Lisboa e as referências elogiosas à proposta orçamental regional que de facto, pela leitura muito rápida que fiz, inclui medidas positivas para as pessoas e para as empresas, mas que devem ser identificadas em vez do discurso da generalização.
Sim o OR para 2019, devido ao conjunto de propostas a favor das empresas e das famílias, a par de algumas medidas de índole social e fiscal, revela-se um documento menos agreste que os anteriores - influenciados pela crise nacional e depois pela crise orçamental regional e pelo  PAEF - mas é preciso não esquecer que durante anos o PIB da Madeira cresceu significativamente, quer em termos regionais nacionais, quer em termos de regiões europeias, e que nada disso aconteceu por milagre. A política orçamental teve obviamente influencia nesses dados. Bem vistas as coisas e comparando com os anos anteriores a 2014, o OR nos últimos anos tem vindo a reduzir de forma significativa o investimento público, apesar dos sinais de recuperação que foram dados em 2018 e parece estar previstos em 2019.
Portanto, sim um OR dos melhores dos últimos anos em termos sociais e fiscais, com vantagens para as famílias e empresas, mas um OR que continua a sofrer dos efeitos restritivos resultantes do incumprimento de compromissos reconhecidos e assumidos por Lisboa (custos da dívida, transferências de verbas em dívida, financiamento do Hospital, etc) que não foram concretizadas e que permitiriam que as medidas orçamentais regionais fossem ainda melhores. E só nos faltava que os partidos da oposição, particularmente as extensões locais da geringonça nacional, argumentassem nos debates parlamentares regionais que afinal a RAM não sofre nenhum impacto negativo devido ao tal incumprimento do Estado porque até apresenta um dos melhores orçamentos dos últimos anos. Estamos entendidos? (LFM)

Grupo madeirense promove pelo mundo a inclusão através da arte

Um grupo de bailarinos da Madeira estreou-se na Culturgest. O traço mais forte deste grupo é que os seus bailarinos são todos diferentes.

domingo, novembro 25, 2018

"A banana pode ser o novo petróleo verde de Angola"

O slogan destas bananas é: "From Angola with love", de Angola com amor. A fruta é enviada para os consumidores a 6 mil quilómetros de distância e faz parte do esforço de Luanda para diversificar a economia e se afastar da dependência do petróleo. As várias toneladas produzidas todas as semanas são primeiro enviadas para Portugal e depois distribuídas para o resto da Europa. Os empresários do setor acreditam que esta é uma aposta fundamental para...

Novos cartões desafiam a banca

Os bancos tradicionais estão a impor aos clientes preços mais altos nos serviços tradicionais. Contudo, este facto aliado às capacidades das novas tecnologias pode ter criado a oportunidade para novas empresas com serviços melhores e mais baratos. O Futuro Hoje foi ver se os novos cartões de pagamentos valem a pena.

Montepio emprestou 150 milhões de euros a negócio ruinoso

Durante anos a fio, o Montepio Geral enterrou dinheiro num negócio ruinoso, apesar dos sucessivos pareceres internos que alertavam para os riscos e desaprovavam a concessão de créditos. Ao empresário que comprou o paquete Funchal e outros três navios para cruzeiros, o Montepio emprestou perto de 150 milhões de euros. Mais de metade desse valor sem quaisquer garantias, como revela um relatório de auditoria a que a SIC teve acesso

A anatomia da liderança de Rui Rio

O PSD está preocupado com o resultado eleitoral das próximas legislativas, apesar de o líder do partido desvalorizar a sondagem que deixa os sociais-democratas a 15 pontos do PS. Para perceber o momento que o PSD atravessa, analisámos a anatomia da liderança de Rui Rio.

Alberto João Jardim regressa à escrita com um romance


Mais de 3000 venezuelanos em Portugal e tendência é para aumentar

Os cidadãos venezuelanos residentes em Portugal superaram os três milhares no ano passado, de acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), que admite manter-se neste ano a tendência de crescimento verificada desde 2015. Dados estatísticos do SEF indicam que 3104 cidadãos venezuelanos — 1216 homens e 1888 mulheres — foram autorizados a residir em Portugal, as comunidades "com maior expressividade na Madeira e no distrito de Aveiro". Relativamente a 2016, em que o número de novos residentes foi de 453, foram concedidas 924 autorizações de residência a cidadãos de nacionalidade venezuelana (574 mulheres e 350 homens). Em 2016, o número de concessões de autorização de residência a venezuelanos que deixaram o seu país natal para se estabelecerem em Portugal foi de 2356, 1386 mulheres e 970 homens. Nesse ano, o SEF autorizou a residência em Portugal a mais 212 cidadãos venezuelanos do que em 2015, ano que fechou com o total de 2.010 (1156 mulheres/ 854 homens).

sábado, novembro 24, 2018

TAP: mandem o brasileiro à mer...

Mandem isto ao brasileiro da TAP - a tal empresa alegadamente com captais maioritariamente públicos mas onde o Estado nem para limpar a "bunda"aos privados serve - e mandem o Antonaldo à m...

Orçamento Regional-2019: o logro dos pretensos elogios da oposição

Quando vejo certas notícias acho que algumas pessoas não têm a noção da realidade em política. Por acaso alguma vez a oposição elogiará medidas que quem é poder toma, ainda por cima a um ano de eleições e correndo o risco de passar a si própria um atestado de desnecessidade? Por acaso não estão a ver o que se passa em Lisboa com a oposição baralhada com as críticas a fazer ao OE-2019, sem saber bem por onde começar? Ando há muitos anos nisto, já acompanhei de tudo e obviamente não acredito nestes pretensos "elogios" da oposição.  No final, quando se tratar de optar pelos dois pratos da balança, o PSD-M voltará a ficar isolado num deles e a oposição toda concentrada nos outros, podendo eventualmente algum deles ficar pendurado no prato dos contras, só por hesitação oportunista, sem saber bem ainda se existe uma terceira opção, a mais fácil de todas, a de não estar nem com o poder nem com a oposição regional claramente dependente de uma estratégia política do PS que vai dar para o torto. Aliás acho ridículo o blá-blá-blá dos socialistas, ora acusando o OR de eleitoralista - como se eles não tivessem espelho em casa e não esquecerem o que se passa com orçamento do estado em Lisboa (até medidas relacionadas com do IRS aprovadas em 2017 alegadamente terão efeitos só em 2019, por acaso um ano eleitoral...) - ora sugerindo que alguém está com medo uma certa personagem que os socialistas tiraram apressadamente do baralho de cartas, e do qual dependem, pelo menos até que nova desilusão venha a acontecer. A seu tempo.
Portanto, e em resumo, veremos o que se passará - veremos se tenho ou não razão nas minhas dúvidas - quer com o que se vai passar nos debates na generalidade e especialidade das propostas de Plano e Orçamento regionais para 2019, que com a votação dos vários partidos regionais.

quinta-feira, novembro 22, 2018

Funchal identifica 140 imóveis como devolutos e agrava IMI para dinamizar mercado

A Câmara do Funchal, na Ilha da Madeira, decidiu declarar 140 imóveis como devolutos, em cinco das dez freguesias do Funchal, cujos proprietários vão ter de pagar o triplo do Imposto Municipais Sobre Imóveis (IMI) em 2019. O objetivo do município é a “dinamização do mercado imobiliário e o combate à diversificação do centro urbano” e não a maior arrecadação de imposto, garante vice-presidente. Para o efeito, foi realizado um trabalho de identificação durante um ano, em cinco freguesias do centro do Funchal e os prédios listados repartem-se pelas freguesias de S.Pedro (64), Santa Luzia (21), Santa Maria Maior (29) e Sé (24) e as restantes em São Gonçalo. Estes imóveis da capital madeirense foram identificados como estando “no estado devoluto”, constituindo alguns “risco para a segurança de pessoas e bens” ou como “potenciais focos de insalubridade”, tal como explica o vice-presidente do município Miguel Silva Gouveia, citado pela Lusa. O autarca diz ainda que “foi dada aos proprietários a possibilidade de se oporem a esta classificação ou intenção da Câmara do Funchal”, tendo sido elaborada inicialmente uma lista com 240 imóveis. Os processos podem ser suspensos desde que o proprietário dê entrada de um projeto de reabilitação urbana, venda ou coloque o imóvel no mercado do arrendamento (Lusa)

Venezuela: Porque é que é se foge de um país que tem as maiores reservas de petróleo do mundo?

O êxodo na Venezuela tem sido comparado ao da Síria em 2015, não só pelo número de pessoas que saíram do país, quase dois milhões desde o início da crise, mas também pela reação dos países de destino. Jornalismo de dados em dois minutos e 59 segundos (Expresso)

Maior problema das agências de viagem? É a TAP

O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) afirma que “o maior problema” que estas empresas enfrentam atualmente é “a performance da TAP”, com quem continuam a dialogar, apesar de já ter sido mais fácil. “O nosso maior problema, neste momento, é a performance da TAP. Isso é que nos preocupa, porque é a má performance da TAP que temos de gerir todos os dias junto dos nossos clientes. Neste momento, a TAP à cabeça tem uma performance de pontualidade muito, muito desagradável”, afirma Pedro Costa Ferreira em declarações à Lusa, a propósito do 44.º Congresso Nacional da APAVT que começa hoje, em Ponta Delgada, nos Açores. Segundo o mesmo responsável da APAVT, que citou dados da empresa especializada OAG, em julho deste ano, “a performance da TAP em termos de voos com pontualidade era de 47% on time, o que colocava a TAP no ranking 181 de 201 companhias que eram acompanhadas por essas estatísticas”.

Opinião: mais do que discutir nomes, estruturas, mudanças e saídas, há que ir ao encontro das bases e remobilizar tudo e todos


1. Em primeiro lugar lembro que o secretariado de um partido, apesar de estatutariamente considerado como um dos seus órgãos internos, é no fundo o executor das orientações políticas emanadas da Comissão Política e o responsável pela gestão corrente dos partidos, cabendo-lhe, regra geral, a coordenação das campanhas eleitorais e de outras iniciativas de índole partidária. Digamos que um secretariado é mais um órgão interno, de movimentação interna, de contacto com as estruturas partidárias nos seus diferentes patamares, e não um órgão político autónomo, que faz o que lhe apetece, que toma posições políticas avulso em nome do partido, sem que seja encarregue de tal tarefa, algo que no caso do PSD-M, sem considerar o Congresso Regional (órgão de decisão máxima de qualquer partido) cabe ao Conselho e à Comissão Política Regionais.
Digo isto porque é necessário colocar as coisas nos seus adequados patamares estatutários, sem empolar ou dar uma dimensão hipervalorizada, ao que não é passível de tal opção.

quarta-feira, novembro 21, 2018

Porto Canal: Universo Porto da Bancada (20 Novembro 2018)


CMTV: Pé em Riste com André Geraldes ( 19 Novembro 2018)


SIC-Notícias: O Dia Seguinte (19 Novembro 2018)


Porto Canal: Entrevista com Pinto da Costa a propósito dos 15 anos do estádio do Dragão


Fake news: sites portugueses com mais de dois milhões de seguidores

O negócio é rentável. A audiência dos sites de desinformação permite um retorno de milhares de euros pagos pela publicidade do Google. Só no Facebook, mais de dois milhões seguem estas páginas portuguesas. A mentira começa no título. Um dos mais bem-sucedidos sites de desinformação em Portugal chama-se Bombeiros 24. Mas não tem nada que ver com bombeiros. Quem pesquisa este nome no Google encontra um anúncio a um serviço falso: "Bombeiros 24 horas". Se carregar no link, em vez de uma linha SOS, ou de um contacto, encontra apenas um site. E de desinformação. No último mês, esta página conseguiu ter mais de 939 mil partilhas dos seus textos no Facebook. Nessa rede social, a página tem um nome ainda mais enganador: Bombeiros Portugueses. Tem quase 300 mil seguidores. Gente real, educada, preocupada. Mas o conteúdo não deixa muitas dúvidas sobre o que faz na realidade: desinformação. No dia 4 de novembro uma "notícia" do site citava o coordenador do Observatório da Emigração, Rui Pena Pires, dizendo que Portugal precisa de imigrantes. No Facebook, os administradores do site mostram o que pensam sobre o tema: "Afirmações um tanto ou quanto ridículas. Talvez se dessem valor ao trabalho dos portugueses houvesse mais gente disposta a trabalhar em certas áreas."

Madeira: o turismo precisa de um consenso alargado, de prioridades, de diálogo entre todos os protagonistas e de muita promoção

Confesso que quando li esta notícia apanhei um susto. Duplo, melhor dizendo. Por um lado porque o turismo é um dos sectores mais importantes para a nossa economia - um peso que se acentuou depois da queda, expectável e inevitável, registada na construção e obras públicas nos anos da crise (2010-2015) que marcou o país e a RAM. Em segundo lugar porque estamos longe de um consenso generalizado entre os vários protagonistas, para que sejam definidas linhas-mestras estáveis de actuação e definidas prioridades que superem as deficiências e a Madeira, particularmente na promoção e nos transportes, possa inverter um cenário de dificuldades em crescendo que a prejudica.
Isto para não falar da pressão de destinos turísticos nas proximidades da Europa, que parecem estar a recuperar a procura, depois de terem registado quebras acentuadas devido à instabilidade social e política nesses países, nomeadamente no norte de África e Médio Oriente.
Fui a correr tentar perceber o que dizem as estatísticas oficiais - só uso estatísticas oficiais, não o faz-de-conta de folhas de excel, feitas hoje por uma entidade, amanhã por outra, só porque lhe convém para determinadas projecções ou estudos. Fiquei desiludido porque apenas estão disponíveis no site da Secretaria de turismo as estatísticas reportadas a Julho, quando é importante saber qual o comportamento registado pela Madeira nos meses seguintes, nomeadamente Agosto e Setembro, época de maior procura do chamado turismo nacional e período também negativamente marcado por convulsões no aeroporto do Funchal.

terça-feira, novembro 20, 2018

Partidos: o segredo está em saber estar no terreno e respeitar as bases

Sempre defendi que o problema não está nos nomes porque as pessoas precisam de ter uma oportunidade para mostrarem do que são capazes. O essencial é que as pessoas se empenhem - porque as exigências são tremendas - ao desafio e que lhes sejam dadas condições, algo que suspeito que nos últimos anos - devido ao lirismo de decisões tomadas no início da legislatura de forma apressada, quando se pedia ponderação e faseamento - faltou e ajuda a explicar algum fracasso em varias frentes. Em segundo lugar há que ter presente que os grandes partidos começam a perder eleições quando se distanciam das pessoas, quando deixam de estar no terreno a marcar as suas zonas de intervenção, quando as estruturas dirigentes de base são abandonadas, entregues à sua sorte e apenas e lembradas quando é preciso organizar festas ou comícios, colar  cartazes ou distribuir propaganda.
Mantendo-se esta lógica, a de que há uma espécie de casta dirigente iluminada e uma plebe que, usando uma figura de estilo, é olhada como "escrava" dos primeiros, a destruição de tudo o que, de bom ou de mal, foi construído, será cada vez mais acelerada.
Pelo que sei neste momento mais do que teoria e de blá-blá-blá de circunstância há que unir todas as pontas que ficaram soltas, sobretudo depois de 2017, é fundamental que reencontrar as bases do PSD-M, remobilizá-las e olhá-las como partes essenciais de um projecto político e eleitoral importante, já que mostrar sempre que as bases são os pilares essenciais de um partido que se edifica dos alicerces para o topo e não do telhado para baixo. Tenho alguma confiança porque sei que há algumas pessoas com tarimba suficiente para imporem os seus conhecimentos e experiência de anos no terreno - em momentos que foram dramaticamente exigentes (não vou falar disso) - aos que precisam de rodagem porque ninguém tem forçosamente que saber tudo quando começa a andar.
Duas notas finais, recorrentes, mas que nunca é demais repetir as vezes que forem necessárias para que não se comentam os mesmos erros: o PSD se contar apenas com os seus militantes (filiados), perde todas as eleições! Em todos os demais partidos é o mesmo.  Não preciso dizer mais nada para explicar o quão importante é manter as estruturas de base mobilizadas para que elas façam o seu trabalho com empenho, motivação e eficácia. Em segundo lugar há que respeitar as opiniões das estruturas de base em vez de impor-lhes opções, soluções ou nomes e depois acreditar que basta telefonar para que os que foram ignorados venham para o terreno defender damas que não foram eles a  escolher (em função da realidade na freguesia e no concelho que conhecem bem), mas que foram impostas por terceiros, muitas vezes como epílogo de disputas pessoais e de jogos de bastidores. Recados? Não, isso nunca. Apenas divagações assentes nalguma experiência... 
Portanto, e em jeito de remate final, direi com a ênfase adequada, que o segredo dos partidos com projectos e ambições está em saber estar no terreno e respeitar as bases, não nos nomes escolhidos para coordenar essa missão. Sem espírito de equipa, diálogo, partilha de ideias, num processo e decisão e de escolha onde os nomes são apenas e só isso, nada mais, o falhanço é inevitável (LFM)

Renovação parlamentar: saíram 39 dos 230 deputados eleitos

O parlamento "perdeu" 39 dos 230 deputados eleitos diretamente nas legislativas de outubro de 2015, 21 dos quais renunciaram e 18, todos do PS e membros do Governo, suspenderam o seu mandato, segundo dados da Assembleia da República. De acordo com dados fornecidos à Lusa pelos serviços do parlamento, a renovação é de 16,9%, e dos 21 parlamentares que deixaram São Bento em definitivo, 11 fizeram-no nesta sessão legislativa. No último ano parlamentar saíram Ana Virgínia Pereira (PCP), António Eusébio (PS), Filipe Lobo d'Ávila (CDS-PP), Gabriela Canavilhas (PS), João Ramos (PCP), José Miguel Medeiros (PS), Paulino Ascenção (BE), Luís Montenegro (PSD), Luísa Salgueiro (PS) e Pedro Passos Coelho (PSD). Miguel Tiago, que era deputado do grupo parlamentar do PCP há 13 anos, foi o 11.º a anunciar a renúncia. Com mandato suspenso estão 18 deputados, todos eles ministros ou secretários de Estado e do PS, a começar pelo seu líder e primeiro-ministro, António Costa. Na lista estão Pedro Nuno Santos, Manuel Caldeira Cabral, Eurico Brilhante Dias, Capoulas Santos, José Apolinário, Marcos Perestrello, Mário Centeno, Graça Fonseca, José Luís Carneiro, Ana Paula Vitorino, Isabel Oneto, Vieira da Silva, Eduardo Cabrita, Ricardo Mourinho Félix, Tiago Brandão Rodrigues, Maria Manuel Leitão Marques e João Paulo Rebelo (Lusa)

O que une Mota Amaral e Rui Reininho? Querem escolher os seus deputados

São já mais de três mil assinaturas e entre elas as do antigo presidente da Assembleia da República, Mota Amaral, e do vocalista do GNR, Rui Reininho. Mas o que os une? Uma petição para a reforma do sistema eleitoral, que permita os círculos uninominais e, portanto, que os cidadãos possam escolher os candidatos preferidos às eleições legislativas. A meta está quase a ser alcançada. São precisas quatro mil assinaturas para uma petição ser discutida na Assembleia da República e a que pede uma reforma do sistema eleitoral, promovida, entre outros, pelo antigo líder do CDS José Ribeiro e Castro, tem já mais de três mil pessoas a subscrevê-la. João Bosco Mota Amaral, antigo presidente do Parlamento, ou Rui Reininho, vocalista dos GNR, são alguns dos que se associaram a esta iniciativa que envolve pessoas de vários quadrantes. Entre os que apoiam uma mudança que permita um novo regime eleitoral à alemã - ou seja, mantendo os círculos plurinominais já existentes, com listas fechadas e ordenadas pelos partidos, e criando um sistema de voto duplo que permita aos eleitores votar tanto no partido da sua preferência como no deputado em que confiam, através de círculos uninominais - estão dois antigos presidentes da Assembleia da República, Mota Amaral e Francisco Oliveira Dias, e os antigos ministros Silva Peneda e Miguel Cadilhe.

89% dos deputados estão nas redes sociais

Há 10 anos, a 22 de julho de 2008, dava-se início às obras de remodelação da icónica sala das sessões da Assembleia da República (mais conhecida por hemiciclo), com o objetivo de melhorar e modernizar o local de reunião do plenário do Parlamento português. Uma década depois, a mesma Assembleia concentrou-se em modernizar a sua comunicação com aqueles que a observam para lá das suas paredes centenárias: não só foi criado um gabinete dedicado à comunicação na estrutura parlamentar como se deram por concluídos os trabalhos do grupo de trabalho do Parlamento digital, cujo produto final culminou na remodelação do portal oficial da Assembleia da República (cujo maior avanço foi claramente a criação de uma secção que possibilita a submissão, assinatura e acompanhamento online de petições, iniciativas legislativas dos cidadãos e iniciativas de referendo dos cidadãos) e o anúncio do reforço da presença do Parlamento nas redes sociais.

A caminho da radicalização perigosa?

Se me permitem - e não recebo lições de apego autonomista de ninguém, portanto nem percam tempo com essa conversa da treta a que normalmente recorrem à falta de argumentos mais convincentes - acho que o debate político regional à medida que nos aproximamos do ano eleitoral de 2019 - que será decisivo em várias frentes (e para várias pessoas e partidos) - começa a radicalizar-se excessivamente voltando a provocar um distanciamento das pessoas relativamente aos partidos em particular e à política em geral tendo com consequência disso o previsível aumento da abstenção. Acho que uma radicalização entretanto surgida nos últimos meses - depois de um certo acomodamento despropositado e excessivamente complacente, e falo apenas do discurso político - revela não apenas a perda de ilusões, porque política é política, o resto é conversa da treta para idiotas adormecerem, mas também os riscos inerentes ao facto das pessoas perderem o controlo da situação, levando-lhes o desespero até a proporem e defenderem coisas absolutamente absurdas. Recomendo bom sendo e sobretudo recomendo que não se engane a opinião pública, porque a autonomia tem balizadas as suas competências e os órgãos de governo próprio sabem, estatutária e constitucionalmente,  o que fazem, até onde podem ir, que competências possuem, etc.
Superar isto tudo em nome de oportunismos pré-eleitoralistas é arriscado porque desacredita a política, descredibiliza alguns protagonistas políticos, cada vez mais vulgarizados e fragiliza a autonomia regional, acentuando deste modo o fosse existente entre eleitores e eleitos (LFM)

TAP, PGR e um ministro que fugiu ou não tinha que vir?

Confesso que fiquei baralhado quando percebi que existe um parecer da PGR sobre este tema. De facto os órgãos de governo próprio não têm qualquer competência quer junto de ministros - que politicamente respondem directamente apenas perante a Assembleia da República - quer sobre empresas públicas que integram o perímetro da tutela do poder central. Por isso temo que este caso e o conteúdo do parecer da PGR - que não consigo localizar - possa colocar em causa futuras iniciativas políticas do parlamento regional, nomeadamente de comissões de inquérito passíveis de extravasar, de facto, a competência constitucional e estatutariamente atribuída aos órgãos de governo próprio. Tanto mais quando existem deputados da RAM em Lisboa, na Assembleia da República onde o problema já não se coloca, quer quanto à audição do ministro, quer em termos da liberdade de promover um inquérito envolvendo uma empresa pública que não depende em nada da governação regional (apesar do Presidente da TAP ter tido uma atitude diferente e ter marcado comparência no parlamento regional). Acho que este caso do ministro foi sobretudo uma resposta política de Lisboa que pode ter aberto perigosamente algumas portas de contestação ao raio de acção do parlamento regional (caso o tenha excedido) e que por isso deve ser cabal e rapidamente esclarecida para evitar que esse parecer da PGR possa vir a institucionalizar uma nova forma redutora de condicionar a legalidade de actos políticos e parlamentares. De facto, perdoem-me os que acham que não tenho razão em suscitar este assunto, como reagiríamos no Funchal se em Lisboa a Assembleia da República resolvesse propor uma comissão de inquérito, por exemplo, ao modelo de financiamento das Sociedades de Desenvolvimento na Madeira ou à política tarifária energética adoptada na Região? Para além de tudo isto, podemos questionar, no plano meramente político, se terá o ministro sido convencido por alguém, cá e lá, a não se expor demasiado num processo que pode ter custos políticos e eleitorais elevados? Terá o ministro tido receio, por incapacidade, em resolver a embrulhada que foi a alegada reversão da privatização da TAP que na realidade não passou der uma cedência a interesses sindicais temerosos de perderem espaço e influência na empresa? Terá o Ministro tido medo de ser confrontado com a cumplicidade da geringonça para com a roubalheira institucionalizada pela TAP, expressa nas tarifas pornograficamente reles e rafeiras aplicadas na linha da Madeira pela empresa privada que alguns acham que é pública, tudo para enganar o zé povinho? (LFM)

Polícias e insularidade

Eu não entendo porque razão o Estado, sabendo que a insularidade é uma realidade constitucionalmente reconhecida, não atribui por sua iniciativa o mesmo subsídio de insularidade que os  funcionários públicos dependentes dos órgãos de governo próprio da Região e autarquias, auferem? Não sei se todos os funcionários públicos que na Região dependem e respondem perante o Estado central, enquanto entidade patronal, já são contemplados com esse subsídio de insularidade, ou se apenas existem alguns deles que beneficiam dessa regalia. Uma coisa é certa, não acredito que estas manifestações, com Mário Centeno, resultem nalguma coisa de útil porque não me parece minimamente plausível que funcionários que não recebem os seus salários directamente do orçamento regional, queiram obrigar a que seja este a assumir um ónus que obviamente deve ser imputável a quem paga esses salários, o poder central. Quer isto dizer que a luta tem de se concentrar noutros patamares, embora duvide que os sindicatos nacionais estejam minimamente interessados em dar a cara pelos trabalhadores das ilhas que são seus membros (LFM)

Greve: juízes só para "come e cala"?

De repente saltaram todos em cima dos juízes, catalogados como "órgãos de soberania" e por isso impedidos, segundo alguns iluminados, de protestarem ou de fazerem greve quando os seus direitos são espezinhados ou quando a tutela brinca com a cara deles, como sustentam as estruturas representativas da classe. Ou seja os juízes, que podem ser constitucionalmente tudo o que lhes queiram chamar, são essencialmente funcionários públicos de carreira - confundir políticos nomeados e deputados com juízes é idiota e desonesto porque os políticos e os deputados vão e vêm e os magistrados ficam, fazendo a sua carreira normal. Por isso, acho que os juízes deviam reagir com maior veemência. Ou seja, o Estado que nos últimos anos não cumpre com ninguém, que faz cativações à custa de promessas feitas e adiadas, que recusa resolver o problema com os professores apesar das promessas, que recusa resolver o diferendo com os funcionários públicos, "dando-lhes" a esmola de 50 milhões de euros no Orçamento e Estado para 2019 enquanto canaliza mais de 800 milhões de euros para a banca falida, tapando os buracos que as patifarias da corrupção de colarinho branco ali promoveu, faz o que quer e entende, gozando das pessoas. Pelos vistos, não satisfeito, quer fazer o mesmo com os juízes, tal como faz com os médicos, os enfermeiros, os docentes, etc. Estes podem fazer greves ou manifestações, podem indignar-se e protestar, etc.

segunda-feira, novembro 19, 2018

Sondagem: Catarina Martins destrona Costa no lugar de líder partidário com melhor avaliação

Embora esteja longe dos seus melhores resultados, Catarina Martins beneficiou da queda de António Costa. A líder do BE tem agora a melhor avaliação entre os líderes dos partidos, segundo uma sondagem da Aximage. A coordenadora do Bloco de Esquerda é a líder partidária mais bem avaliada pelos portugueses, revela o barómetro da Aximage para o Negócios e Correio da Manhã. Segundo o barómetro da Aximage, feito para o Negócios e Correio da Manhã, o índice de avaliação de António Costa caiu em Novembro pelo terceiro mês consecutivo, para 10,6 (em 20 valores), quando em Abril estava em 13,7.

Sondagem: Maioria acredita que António Costa sabia do encobrimento do caso Tancos

Persistem dúvidas quanto ao grau de conhecimento, por parte do primeiro-ministro e do Presidente da República, sobre o encobrimento da recuperação das armas roubadas em Tancos. Maioria dos portugueses considera que Costa sabia e quase dois terços acreditam que Marcelo não teve conhecimento. António Costa sabia do encobrimento do roubo das armas do paiol de Tancos e Marcelo Rebelo de Sousa desconhecia, é esta a convicção da maioria dos inquiridos pela Aximage num estudo de opinião realizado para o Negócios e o Correio da Manhã. Questionados sobre se o primeiro-ministro teve, ou não, conhecimento do processo de encobrimento do assalto a Tancos, 52,5% dos entrevistados responderam que "sim", com 38% a responderem que "não" recebeu qualquer informação acerca do assunto.

Funchal: trânsito a roçar o caótico e com medidas absurdas

O transito na cidade do Funchal está  caótico, bem pior do que devia estar numa cidade com a configuração da nossa (e que provavelmente deveria dispensar medidas restritivas avulso que acabam por ter implicações a montante ou a jusante, gerando uma confusão e provocando a irritação nas pessoas). E podem os "expert" das projecções em computador, das medidas baseadas no Excel sustentar que o trânsito está melhor, porque a realidade, sobretudo nas chamadas "horas de ponta", desmente essas teorias. Prevejo que na altura do Natal e Fim-de-Ano o caos se vai instalar na cidade.Nem vale a pena antecipar isso...

RTP: se o problema do "Prós e Contra" são as audiências não vejo o problema

Ciclicamente aparecem notícias sobre o tema. Vai acabar? Não vai acabar? Vai ter mais algum tempo de vida? Mas pelos vistos ninguém tem a dignidade de discutir os factos e de colocar em cima da mesa os verdadeiros problemas que impedem que um bom programa de debate - mesmo que muitas vezes maçador  e com demasiados intervenientes, o que explica a perda de audiências - tenha o seu espaço próprio. E não me venham com a treta do "serviço público" porque em televisão isso não pode ser a artimanha para justificar seja o que for, sobretudo o que não tem justificação nenhuma. Serviço público, ainda por cima na televisão, exige responsabilidades, porque a pressão da concorrência é cada vez maior e desesperada e a RTP já é financiada anualmente pelo estado (e pelas pessoas) em quase 250 milhões de euros. E bem!
O problema, pelo que dizem, prende-se com a queda de audiências, bastante acentuada, contrastando com os custos da sua realização. Ou seja se televisão e as grelhas televisivas exigem pragmatismo e a percepção da resposta em termos de audiências, não entendo a polémica. Aliás, duvido muito que a RTP e este programa tenham por objectivo combater, na noite de segunda-feira, as privadas com programas dedicados ao desporto e ao balanço da jornada, sempre com muita especulação à mistura. Esqueçam! Não será o Prós e Contras e inverter essa tendência em termos de audiências televisivas.
Nota final: sou adepto incondicional do serviço público de televisão, não me repugna nada que o estado tenha meios de comunicação social, tenho medo, diria um pavor crescente, quando a comunicação social sustenta que só é verdadeiramente livre quando privatizada e dominada por grupos empresariais, sobretudo empresas e financeiros, que têm os seus interesses e usam os média que possuem para lutarem pelos seus interesses e manipularem, mais ou menos discretamente. Liberdade de imprensa é isso? Talvez isso explique a profunda (e escondida) crise que aos poucos vai matando o sector privado da comunicação social em Portugal sobre a qual ninguém fala porque não interessa falar de crise de receitas, de precariedade, de deontologia aturada para o lixo, do primado do vale tudo em nome das vendas ou audiências, etc (LFM)

Geringonça "oferece" 800 milhões à banca

Que dizer de um governo da geringonça (de esquerda) que reserva aos bancos quase 800 milhões de euros para resolver o mamanço que durante anos ali houve pelo colarinho branco,  e que diz que não tem dinheiro para professores e funcionários públicos? Governos de "esquerda" destes só no caixote do lixo...

Novo Banco ainda não está a aplicar juros negativos...

A legislação que obriga os bancos a repercutirem integralmente os valores negativos do indexante entrou em vigor em meados de Julho. Mas o Novo Banco enfrenta problemas informáticos, que espera resolver "em breve" (Jornal de Negócios). Será que o NB demora tanto quando se trata de receber os milhões do Estado que obriga os contribuintes a meterem centenas de milhões praticamente desde a tramóia do ex-BES? Só este ano falam em qualquer coisa como 600 milhões de euros como oferta natalícia do OE-2019 a um banco cujo verdadeiro embuste ninguém ainda conhece e, pior do que isso, cuja bandalheira corrupta autoras de todas as patifarias conhecidas,  continua à solta. Ou não fossem eles triste exemplares repugnantes do "colarinho branco" do jet-set" nacional, como sempre bem rasca, mas sempre a mamar à custa de alguém

EDP cobrou duas vezes a mesma factura a dezenas de milhares de clientes devido a "erro de comunicação"

Um "erro de comunicação com o banco" fez com que a EDP duplicasse a cobrança das facturas a dezenas de milhares de clientes. A empresa garante que a situação foi resolvida no próprio dia (Jornal de Negócios). Como diz o outro, minha gente toca a abrir todos os olhos porque nem esses bem abertos chegam perante a voracidade mamadoura desta escumalha

Operadoras preparam mexidas em alguns tarifários para 2019

"Depois de terem estado dois anos sem fazer grandes alterações nos tarifários, a Meo e a Nos preparam-se para avançar com algumas mexidas. Mas não para todos os clientes. A Vodafone não prevê subida de preços" (Jornal de Negócios). Só um alerta para o que aí vem. Como cliente da Vodafone - não na Madeira - fico satisfeito mas custa a crer... Claro que uma grande parte disto tem a ver com o financiamento do futebol, melhor dizendo, por via de contratos milionários assinados com os principais clubes nacionais sem os quais dificilmente sobreviveriam

Concursos de obras públicas acumulam primeira queda desde a posse do Governo

Até Setembro, as empreitadas de obras públicas em Portugal tiveram uma queda homóloga de 26%, segundo o barómetro dos industriais do sector, que assinala também uma "evolução desfavorável" na celebração de contratos" (Negócios). Ou seja há "sucessos" financeiros que se pagam bem caros embora o discurso para o exterior, para os eleitores, seja devidamente alindado pelas agências de comunicação e assessorias de imprensa que até hoje têm levado a bom porto esta empreitada propagandista. Depois aparece a ditadura inquestionável dos números contra dificilmente conseguem ter exito.

Construção é o sector onde os custos salariais mais aumentam

Os custos do trabalho aumentaram 4% no sector da construção em Portugal. No conjunto da economia, a subida foi de 1,5% no terceiro trimestre. Os dados foram publicados esta quarta-feira, 14 de Novembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)". O que me dá vontade de rir é haver alguns partidozecos e políticos de pequena estatura - porque nem todos conseguem ter a dimensão competente, pragmática e séria que a sociedade exige - se insurgir contra a construção como se se tratasse de um bicho-papão. Obviamente que podendo ter duas faces de uma mesma moeda, e admito que possa ter, em termo de rendimentos aos trabalhadores a realidade está aí bem à vista de todos. Doa a quem doer.

Sondagem: António Costa e Rui Rio registam popularidade mínima

Os líderes dos dois principais partidos portugueses caíram em novembro para o nível mais baixo de popularidade desde o início do ano. No mais recente estudo da Aximage para o CM e o ‘Negócios’, o secretário-geral do PS e primeiro-ministro António Costa recebe – numa escala de 0 a 20 – a nota de 10,6 por parte dos inquiridos, enquanto que o presidente do PSD, Rui Rio, recolhe um resultado negativo de 6,9. Desde fevereiro de 2018, altura em que o barómetro da Aximage integrou pela primeira vez o líder social-democrata, este já baixou mais de cinco pontos na avaliação feita mensalmente, facto a que não serão estranhos os sucessivos casos que têm afetado a atual direção do PSD, sendo o mais recente o dos registos no Parlamento do secretário-geral, José Silvano, quando afinal estava ausente.

Sondagem mostra que a maioria acredita que Costa sabia de encenação de Tancos

A maioria dos portugueses acredita que o primeiro-ministro, António Costa, tinha conhecimento do encobrimento no processo de desaparecimento e de recuperação das armas de Tancos, ao contrário do que acontece com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Segundo uma sondagem da Aximage realizada para o Correio da Manhã, 52,5% dos inquiridos dizem que o chefe do Governo sabia da encenação da Polícia Judiciária Militar e de elementos da GNR em torno do furto das armas. É entre os eleitores do PSD (71,5%) e do CDS-PP (85%), mas também da CDU (72,7%), em larga maioria, que existe esta convicção. Por outro lado, 38% dos eleitores defendem que Costa não tinha conhecimento de nada. No que ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, diz respeito, o sentido dos portugueses é totalmente oposto: a grande maioria, 65,2%, respondeu que o Chefe de Estado não sabia do caso, enquanto apenas 23,4% dos entrevistados acreditam que Marcelo estava a par de toda a situação. Entre os que acreditam na palavra do Presidente da República, que já negou, por várias ocasiões, qualquer conhecimento sobre as armas furtadas, a maioria, 79%, são eleitores socialistas. A mesma sondagem indica que grande parte dos portugueses, 81,7%, está convencida de que a polémica de Tancos feriu com grande gravidade o bom nome de Portugal, assim como o bom nome das Forças Armadas Portuguesas (79,5%).
FICHA TÉCNICA - Universo: Indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidores de telemóvel. Amostra: Aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, atividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um subuniverso obtido de forma idêntica. A amostra teve 603 entrevistas efetivas: 281 a homens e 322 a mulheres; 59 no Interior Norte Centro, 85 no Litoral Norte, 104 na Área Metropolitana do Porto, 110 no Litoral Centro, 166 na Área Metropolitana de Lisboa e 79 no Sul e Ilhas; 100 em aldeias, 162 em vilas e 341 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.
Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 9 e 12 de novembro de 2018, com uma taxa de resposta de 76,9%. Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 603 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma margem de erro - a 95% - de 4,00%). Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz (Correio da Manhã)

Sondagem: Costa e Governo atingem mínimos de popularidade

A duas semanas de aprovar um orçamento com boas notícias para os portugueses, os números do barómetro da Aximage não sorriem a António Costa. A avaliação feita ao trabalho do primeiro-ministro é a mais baixa desde que se formou esta maioria parlamentar. A mudança foi rápida e algo surpreendente. A avaliação que os portugueses fazem do primeiro-ministro encontra-se no nível mais baixo desde que foi formada a maioria de esquerda no Parlamento. Segundo o barómetro da Aximage, feito para o Negócios e Correio da Manhã, o índice de avaliação de António Costa caiu em Novembro pelo terceiro mês consecutivo, para 10,6 (em 20 valores), quando em Abril estava em 13,7.

domingo, novembro 18, 2018

Vamos ser cúmplices desta Europa de merda que aos poucos vai definhando?

Quando olho para o estado desta Europa de merda, decadente, ultrapassada, incapaz de modernizar-se e de adaptar-se aos novos tempos, esta Europa enjoativa do primado do dinheiro, do défice e das dívidas, esta Europa dos interesses corporativistas transformada num covil de oportunistas e de jogos de interesses mesquinhos onde os países mais pequenos são enganados, ameaçados e esmagados pelos interesses e pelo poderio dos países maiores e mais influentes - mais influentes porque entram com mais dinheiro para o orçamento da treta que Bruxelas aprova todos os anos - e acho que sou cada vez mais não um anti-europeísta mas contra esta Europa de merda com a qual nos confrontamos. E quando e vejo cenas caricatas como estas em que o Presidente da Comissão, que deveria ser o símbolo da pujança e da esperança da Europa, não é mais que um triste, patético, decadente e miserável episódio que contrasta com tudo o que desejamos e que revela no fundo não apenas a fragilidade e a decadência de um ser humano - o que é normal e compreensível no ciclo da vida de qualquer um de nós - e o seu contraste com as exigências de um cargo como o que exerce sem perfil, rigor ético, dinâmica política e seriedade para ele (lembram-se dos fretes fiscais no Luxemburgo quando ele era primeiro-ministro?). Enquanto esta Europa for isto, uma Europa de milhões a correr para os bolsos de alguns e a encher a pança corrupta de patéticos protagonistas atirados para prateleiras douradas à espera que o tempo passe e fingindo que governam ou zelam pelos nossos interesses colectivos, nada feito. Juncker já anunciou que vai embora depois destes 5 anos. Se não fizesse seria atirado para a valeta. Mas o legado que ele deixa é uma trampa, uma perda de tempo, uma Europa a definhar uma Europa mais virada para os gatunos, os corruptos e os bancos e menos para as pessoas. A Europa vai definhar, vai continuar a  ter uma extrema-direita cada vez forte e persistente, uma Europa a ter problemas sociais e económicos mais graves e a viver permanentemente no trapézio onde os estados estão cada vez mais isolados, pensando nos seus interesses e não no colectivo europeu. Uma Europa destas, decadente, que nada tem a ver com a Europa dos fundadores, com o espírito do Tratado de Roma, com o combate às assimetrias, com o primado da solidariedade, com os valores de "um por todos, todos por um",  é uma Europa que deveria ser atirada para o caixote do lixo e apelar a uma mudança, se tiver que ser por via de uma revolução, já nas eleições europeias, uma revolução que mesmo que tivesse custos nos primeiros anos, acabaria por dar resultados, porque no fundo o que queremos todos é uma Europa da solidariedade, de valores, de princípios, de progresso e de causas, uma Europa ao serviço aos  Homens e das Mulheres, jovens ou adultos, uma Europa que recuse a manipulação do capital, a pressão dos bancos, as máfias instaladas em Bruxelas e todos os seus tentáculos corruptos de colarinho branco que miseravelmente por lá andam impunes. É essa Europa que eles querem manter precisando apenas de promover eleições de 5 em 5 anos para que o sistema sobreviva, tudo graças aos pacóvios idiotas dos europeus que sem saberem apenas mantêm um "establishment" de interesses  que precisamos derrubar e derrotar nem que seja à força. E repito, indiferente ao que depois  me possam dizer: se essa mudança não vai a bem, por via eleitoral (não acredito até porque sabemos todos que as eleições europeias são as que registam as mais elevadas taxas de abstenção suficientes para questionarmos a representatividade, não a legitimidade, dos deputados europeus eleitos e pagos principescamente para zelarem pelos interesses de cartéis de bandalhos corruptos que mantêm a Europa refém dessa enorme hipocrisia construída e mantida à sombra do Tratado de Roma), então que seja feita à força, nas ruas, com dureza e determinação (LFM)

sábado, novembro 17, 2018

Barómetro da Eurosondagem: Marcelo tem mais crédito do que Costa sobre Tancos

A maioria acha que Rui Rio fez mal em manter a confiança em Silvano. Não consegue definir o próximo Orçamento de Estado entre eleitoralista e austeritário. E acha que quem mais contribuiu para os últimos OE foi o PS. Sobre Tancos, o barómetro da Eurosondagem mostra que Marcelo tem mais crédito do que o primeiro-ministro. Os portugueses acreditam mais em Marcelo Rebelo de Sousa do que em António Costa no caso de Tancos. De acordo com o barómetro de novembro da Eurosondagem para a SIC e o Expresso, 36,3% dos inquiridos acham que o primeiro-ministro sabe mais do que tem sido dito sobre Tancos, mas a percentagem sobre a mesma pergunta desce, no caso do Presidente da República, para 26,5%. Quando lhes perguntam se Costa está a falar verdade e não foi mesmo informado sobre todos o processo que já levou à recuperação do material roubado, 47,9% acha que sim. Mas a percentagem sobe para 62,1% quando a mesma pergunta - se está a falar verdade e não foi informado - é colocada relativamente a Marcelo Rebelo de Sousa.

Barómetro da Eurosondagem: Maioria quer IVA reduzido para as touradas

A maioria dos inquiridos pelo barómetro de Novembro da Eurosondagem é a favor da redução do IVA para as touradas, de 13% para 6%. Há uma maioria favorável à descida do IVA para as touradas de 13% para 6%. De acordo com o barómetro de novembro da Eurosondagem, o tema que dividiu o Partido Socialista e o Governo também divide o eleitorado, mas os que não querem beneficiar o espectáulo da tourada são minoritários. Confrontados com a pergunta "Acha que no âmbito do Orçamento de Estado os bilhetes para as touradas devem ver o IVA reduzido, como os outros espetáculos, de 13 para 6%", 44,1% respondem que sim e apenas 36,2% consideram que não. Os que não sabem ou não respondem são 19,7%.

SIC-Notícias: reportagem Más Acções 2


SIC-Notícias: reportagem Más Acções 1


Investigação TVI - IRA: grupo encapuzado suspeito de terrorismo envolve dirigente do PAN


Porto Canal: Universo Porto da Bancada (13 Novembro 2018)


SIC-Notícias: Quadratura do Circulo (15 Novembro 2018)


SIC-Notícias: Eixo do Mal (10 Novembro 2018)


O "crime" do Tribunal de Contas (Madeira) que veio agitar o "establishement" educativo (XIX)


fonte: estudo do TdC intitulado "Estudo sobre os impactos da evolução demográfica da população residente na RAM na área da educação"

O "crime" do Tribunal de Contas (Madeira) que veio agitar o "establishement" educativo (XVIII)

fonte: estudo do TdC intitulado "Estudo sobre os impactos da evolução demográfica da população residente na RAM na área da educação"

O "crime" do Tribunal de Contas (Madeira) que veio agitar o "establishement" educativo (XVII)

fonte: estudo do TdC intitulado "Estudo sobre os impactos da evolução demográfica da população residente na RAM na área da educação"

O "crime" do Tribunal de Contas (Madeira) que veio agitar o "establishement" educativo (XVI)

fonte: estudo do TdC intitulado "Estudo sobre os impactos da evolução demográfica da população residente na RAM na área da educação"