terça-feira, novembro 20, 2018

Polícias e insularidade

Eu não entendo porque razão o Estado, sabendo que a insularidade é uma realidade constitucionalmente reconhecida, não atribui por sua iniciativa o mesmo subsídio de insularidade que os  funcionários públicos dependentes dos órgãos de governo próprio da Região e autarquias, auferem? Não sei se todos os funcionários públicos que na Região dependem e respondem perante o Estado central, enquanto entidade patronal, já são contemplados com esse subsídio de insularidade, ou se apenas existem alguns deles que beneficiam dessa regalia. Uma coisa é certa, não acredito que estas manifestações, com Mário Centeno, resultem nalguma coisa de útil porque não me parece minimamente plausível que funcionários que não recebem os seus salários directamente do orçamento regional, queiram obrigar a que seja este a assumir um ónus que obviamente deve ser imputável a quem paga esses salários, o poder central. Quer isto dizer que a luta tem de se concentrar noutros patamares, embora duvide que os sindicatos nacionais estejam minimamente interessados em dar a cara pelos trabalhadores das ilhas que são seus membros (LFM)

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