Autarca socialista tem vantagem sobre o rival Carlos Moedas em todos os atributos. João Ferreira destaca-se entre os restantes candidatos. Fernando Medina é o candidato mais influente (63%), mais competente (40%), mais solidário e próximo das pessoas (24%) e mais honesto (15%) e, portanto, é também o melhor colocado (39%) quando se pergunta aos lisboetas quem daria um melhor presidente da Câmara de Lisboa, de acordo com a sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. O atributo pessoal em que é maior a diferença entre o autarca socialista e o aspirante do centro-direita é o da influência (53 pontos). Uma diferença reconhecida até pelos que pretendem votar em Carlos Moedas (63%), apesar da sua passagem pela Comissão Europeia e pelo Governo de Passos Coelho.
segunda-feira, agosto 30, 2021
Sondagem: Medina com 24 pontos de vantagem sobre Moedas em Lisboa
Fernando Medina está à beira de conquistar a maioria absoluta na Câmara de Lisboa. Quando faltam quatro semanas para as eleições, o autarca socialista chega aos 51%, quase o dobro da projeção do social-democrata Carlos Moedas (27%), de acordo com uma sondagem da Aximage para o JN, DN, e TSF. O comunista João Ferreira surge destacado no terceiro lugar (9%). Seguem-se Beatriz Gomes Dias, do BE (4%), Nuno Graciano, do Chega (2%), e Bruno Horta Leal, do Iniciativa Liberal (2%). Os restantes cinco candidatos não conseguem mais do que escassas décimas.
É grande o fosso, neste mês de agosto, entre primeiro e segundo classificados: 24 pontos percentuais. O atual presidente somaria mais nove pontos do que aquilo que obteve nas eleições de 2017; o antigo comissário europeu e líder da coligação de centro-direita na capital teria menos cinco pontos do que a soma das candidatas do CDS e do PSD há quatro anos. Acresce que os outros dois partidos à Direita (liberais e radicais) somam apenas quatro pontos, o que faz que com o conjunto da Direita esteja a valer apenas 31 pontos percentuais (os três partidos mais à Esquerda somam 64 pontos).
Sondagem: Medina leva vantagem sobre Moedas no potencial de voto
Autarca socialista soma 67% entre os lisboetas com a certeza na escolha e os que "poderiam" votar. Social-democrata fica-se pelos 47%. João Ferreira (CDU) em terceiro com 35%, seguido de Beatriz Gomes Dias (BE), com 28%. Fernando Medina está em vantagem na corrida à Câmara de Lisboa. Quando falta um mês para as eleições, tem um potencial de voto de 67% e está à frente de Carlos Moedas, que marca 47%, de acordo com uma sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. O socialista tem também vantagem sobre o social-democrata entre os que já têm a certeza do voto, bem como na taxa de rejeição. Mais atrás seguem João Ferreira, da CDU (35%), e Beatriz Gomes Dias, do BE (28%). Será possível perceber até que ponto o potencial se materializa em intenções de voto quando for publicada, na próxima segunda-feira, a segunda parte da sondagem.
Sondagem: Maioria (54%) diz que Lisboa está melhor que há cinco anos
Satisfação cai cinco pontos quando os lisboetas respondem sobre a situação no seu "bairro", de acordo com sondagem para o JN, DN e TSF. Menos de metade dos lisboetas (48%) estão satisfeitos com situação atual do concelho de Lisboa, mas o saldo é mesmo assim largamente positivo (apenas 22% consideram que a situação é má). Mais relevante para Fernando Medina será saber que 54% acham que a situação é melhor do que há cinco anos. Um pouco menos (49%) respondem o mesmo quando a pergunta incide sobre a realidade do seu "bairro". De acordo com a sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF, o saldo positivo quanto à situação atual de Lisboa é comum aos residentes de quase todos os grupos de freguesias, e em particular entre os que vivem em Benfica/Carnide (59% de satisfação). A exceção à regra são os que habitam em Santa Maria Maior/Misericórdia/Santo António/S. Vicente: aqui o saldo é negativo (36% de descontentes, face a 32% que estão satisfeitos).
Sondagem: Rui Moreira, um presidente influente e competente, mas menos solidário
O atual presidente da Câmara do Porto tem clara vantagem sobre os outros cinco candidatos à autarquia em vários atributos pessoais. Maioria dos portuenses "foge" a escolher o mais honesto. Rui Moreira é o candidato mais influente (59%), mais competente (55%), mais solidário (38%) e mais honesto (23%). E daria, portanto, um melhor presidente de Câmara do Porto (54%), de acordo com a sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. A exemplo do que acontece na projeção de resultados, o autarca independente vence por goleada, quando se coloca aos portuenses uma série de questões relativas a atributos pessoais. O melhor resultado do atual presidente é na influência (59%), mas essa é a característica que os cidadãos menos valorizam (só 3% dizem que é a mais importante).
Sondagem: Moreira tem mais do dobro do potencial de voto que rivais do PSD e PS
Candidato independente à Câmara do Porto soma 74% entre os portuenses com a certeza do voto e os que "poderiam" votar. Vladimiro Feliz (PSD), Tiago Barbosa Ribeiro (PS) e Ilda Figueiredo (CDU) estão praticamente empatados. Rui Moreira é o claro favorito a vencer as eleições para a Câmara do Porto, de acordo com uma sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. O seu potencial de voto (74%) mais do que duplica o trio de principais perseguidores: Vladimiro Feliz, do PSD (29%); Tiago Barbosa Ribeiro, do PS (27%); e Ilda Figueiredo, da CDU (27%). A um mês das autárquicas, o independente é também o candidato com a menor taxa de rejeição (22%). No próximo domingo, com a publicação da segunda parte da sondagem, ficará claro como é que este potencial se poderá materializar em intenções de voto.
O trabalho de campo da sondagem decorreu entre 12 e 19 de agosto e fica claro, nos resultados, que Moreira, que se recandidata a um terceiro mandato, está nesta altura num patamar superior ao dos adversários: 74% de potencial de voto correspondem à soma dos que têm a certeza e dos que admitem votar no autarca portuense. E estão em linha com as taxas de resposta a outras questões: 64% fazem uma avaliação positiva da sua presidência; 76% estão satisfeitos com a sua gestão da pandemia; e apenas 35% admite que o caso Selminho teve um impacto negativo na sua avaliação.
Homens são os principais transmissores do vírus da covid-19, indica estudo
Além da maior suscetibilidade a apresentar quadros graves de covid-19 e a morrer em decorrência da doença, os homens são mais primeiramente infectados e, consequentemente, podem ser os principais transmissores do SARS-CoV-2. É o que sugere um estudo feito por pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) financiados pela Fapesp –, com base em um levantamento epidemiológico que envolveu 1.744 casais brasileiros. Os resultados do trabalho foram divulgados na plataforma medRxiv, em artigo ainda sem revisão por pares.
Sondagem: Presidentes de Junta de Lisboa mais populares que o da Câmara
Benfica e Carnide são as autarquias em que a avaliação dos cidadãos atinge os valores mais elevados. Autarcas do Parque das Nações e Olivais e da Penha de França e Arroios, são os que têm a pior avaliação. Os presidentes das juntas de freguesia de Lisboa estão melhor cotados entre a população do que o atual presidente de Câmara. Se Medina consegue 42% de avaliações positivas, os líderes das juntas acumulam, em média, 49%. E são apenas 21% os lisboetas que se mostram descontentes. Ainda assim, há 10% de fregueses que nem sequer se sente capaz de fazer uma avaliação, como mostra a sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. A avaliação aos presidentes de Junta não é igual em todas as zonas de Lisboa. Mas não é possível analisar o resultado em cada uma das 24 freguesias da cidade, uma vez que a sondagem as agrupou, de forma a assegurar maior dimensão à amostra de cada segmento.
OS MELHORES E OS PIORES
É possível, ainda assim, perceber que a maior satisfação com os presidentes de Junta está no duo de freguesias de Benfica (PS) e Carnide (CDU). É aqui que os autarcas conseguem a maior percentagem de avaliações positivas (66%), a menor quantidade de notas negativas (12%) e, em resultado disso, o saldo positivo mais expressivo (54 pontos). Os autarcas que mais se aproximam deste resultado são os da Estrela (PSD) e Campo de Ourique (PS), com 43 pontos de saldo positivo.
Onde os presidentes de Junta têm menor popularidade é nos grupos de freguesias do Parque das Nações/Olivais e da Penha de França/Arroios (todas socialistas). O saldo continua a ser positivo (14 e 15 pontos, respetivamente), mas é o mais baixo da cidade. É também nestes dois grupos que há mais gente a fazer uma avaliação negativa dos autarcas (28% e 27%) (Texto do jornalista Rafael Barbosa, Jornal de Notícias)
TAP registou evolução “mais favorável” no segundo trimestre
Para o segundo semestre de 2021, “as previsões apontam para uma melhoria da atividade da TAP, pelo que se espera que o resultado deste ano apresente uma melhoria visível”, admitiu ao Jornal Económico uma fonte da companhia. A TAP registou “uma evolução mais favorável” no segundo trimestre de 2021, o que fez com que o resultado líquido negativo do segundo trimestre apresentasse números muito menos negativos que os do primeiro trimestre – quando a TAP registou um prejuízo de 365,1 milhões de euros –, afastando o receio, que chegou a existir no início do segundo trimestre, das contas semestrais poderem duplicar o prejuízo do primeiro trimestre, referiu ao Jornal Económico uma fonte da companhia área portuguesa.
“O resultado líquido negativo é significativamente inferior” às contas teóricas que projetaram no primeiro semestre uma duplicação dos prejuízos registados no primeiro trimestre. “E no segundo semestre, as previsões apontam para uma melhoria da atividade, pelo que se espera que o resultado deste ano apresente uma melhoria visível”, explicou ao JE a mesma fonte da companhia. No entanto, ainda não é certo que a TAP não tenha de ceder ao mercado alguns dos seus “trunfos” mais relevantes para relançar a atividade e permitir o aumento significativo do número total de passageiros transportados, como é o caso do número total de “slots” que dispõe. Entretanto, é previsível que, em breve, a sociedade do acionista privado Humberto Pedrosa deixe de ser acionista da TAP, ficando o Estado com a totalidade do capital.
Proteção de vacinas contra covid diminui após 6 meses, mostra estudo
A proteção contra a covid-19 oferecida por duas doses das vacinas da Pfizer/BioNTech e da Oxford/AstraZeneca começa a diminuir dentro de seis meses, o que mostra a necessidade de doses de reforço, informa estudo feito por pesquisadores do Reino Unido. O estudo britânico ZOE Covid apontou que, no caso da vacina Pfizer/BioNTech, a eficácia um mês após a segunda dose, que é de 88%, cai para 74% passados cinco ou seis meses. Para o imunizante da AstraZeneca, a eficácia caiu de 77%, um mês depois, para 67% após quatro ou cinco meses.
As vacinas atuais protegem contra a variante delta?
O estudo se baseou em dados de mais de 1 milhão de usuários de um aplicativo, comparando infecções relatadas pelos próprios participantes vacinados com casos em um grupo de controle não vacinado.
Covid-19: Eficácia das vacinas Pfizer e AstraZeneca diminui após segunda dose, aponta estudo
A proteção dada contra a Covid-19, por duas doses das vacinas Pfizer e AstraZeneca, começa a diminuir seis meses após a toma, sugere uma nova pesquisa britânica, citada pela ‘BBC. O estudo tem por base resultados positivos dos testes à Covid-19, realizados entre maio e julho de 2021 em mais de 1,2 milhões de pessoas, que receberam as duas doses da vacina da Pfizer ou da AstraZeneca. Os resultados mostram que a vacina da Pfizer foi 88% eficaz na prevenção da infeção por Covid-19 um mês após a segunda dose. Mas depois de cinco a seis meses, a proteção diminuiu para 74%, caindo 14 pontos percentuais em quatro meses. Com a vacina da AstraZeneca, verificou-se uma proteção contra a infeção de 77% um mês após a segunda dose. Contudo, após quatro a cinco meses, a proteção caiu para 67%, ou seja, 10 pontos percentuais em três meses. No pior cenário, a proteção pode mesmocair abaixo dos 50% para idosos e profissionais de saúde no inverno, segundo Tim Spector, principal investigador do estudo.
“Isto vem realçar a necessidade de se tomar alguma atitude. Não podemos apenas ficar sentados a ver a proteção a diminuir lentamente enquanto os casos continuam elevados, assim como a probabilidade de infeção”, disse Spector à ‘BBC’. O especialista ressalva que “a redução da proteção das vacinas é esperada e não é uma razão para não se ser vacinado”. “As vacinas continuam a fornecer altos níveis de proteção para a maioria da população, especialmente contra a variante Delta, então continua a ser imperativo que o maior número de pessoas esteja totalmente vacinado”, conclui (Multinews, texto da jornalista Simone Silva)
Papa lamenta hipocrisia “particularmente detestável” na Igreja. Diz que “há muitos cristãos e muitos ministros hipócritas”
O Papa considerou que a “hipocrisia da igreja” é “particularmente detestável” e lamentou que haja “muitos cristãos e muitos ministros hipócritas”. O pontífice dedicou a catequese, durante a audiência geral realizada na aula Paulo VI, ao “comportamento reprovável” que é a hipocrisia e que se encontra tanto “no local de trabalho como em políticos que vivem de uma forma em público e de outra em privado”. Perante várias centenas de fiéis que assistiram à audiência, com máscara, mas sem guardar distância de segurança para prevenir o contágio de covid-19, Francisco admitiu que infelizmente há “hipocrisia na igreja” e que há “muitos cristãos e muitos ministros hipócritas”. De acordo com o Papa, quando se age de outra forma que não seja com verdade está-se a “por em risco a unidade da igreja”.
“Que o teu discurso seja sim ou não, porque de outra forma vem do maligno”, acrescentou.
“Há muitas situações nas quais se pode verificar a hipocrisia. Frequentemente esconde-se no local de trabalho, onde se trata de aparentar amizade com os colegas, enquanto a competição leva a golpeá-los pelas costas. Na política não é incomum encontrar hipócritas que vivem um desdobramento entre o público e o privado”, explicou. O Papa definiu a hipocrisia como “o medo de dizer abertamente a verdade, fingir ou aparentar fazer o bem aos olhos dos outros”, e pediu ao “Senhor” ajuda para os seres humanos serem coerentes, deixarem-se de confrontos e combaterem com coragem tudo o que os afasta da verdade e da fé que professam (Multinews)
O regresso das fronteiras? Bruxelas teme novas restrições à circulação na UE
Ainda assim, a Comissão Europeia não está satisfeita com a ideia de um possível regresso das fronteiras, como aconteceu em países como França e Alemanha. A impossibilidade de viajar entre territórios afeta o turismo, mas também atividades mais prementes do dia a dia, como as deslocações para o emprego. Neste momento, a circulação dentro da UE é regulada pelos certificados de viagem, que dão conta da relação de cada pessoa com o novo coronavírus: se estão vacinados, se têm um teste negativo ou se já estiveram infetados e agora estão recuperados. Há ainda algumas restrições aplicadas exclusivamente a pessoas que cheguem a um dos Estados-membros vindas de regiões consideradas como sendo de risco.
Banca perdeu mais de 2.000 trabalhadores e fechou 655 balcões em 2020
A banca portuguesa perdeu mais 2.000 trabalhadores e fechou 655 balcões em 2020, revelou o Banco de Portugal, num ajustamento que não vai ficar por aqui. Várias instituições estão a executar planos de saídas agressivos, incluindo BCP e Santander, que também vão passar por despedimentos coletivos. Mais de 1.300 saídas ocorreram na atividade externa dos bancos, na sequência também da venda de operações internacionais, enquanto outras 700 saídas aconteceram no negócio em Portugal, detalham as séries longas do setor bancário português, que foram atualizadas esta terça-feira pelo supervisor.
O mesmo se passou em relação às agências: há menos balcões sobretudo lá fora, sendo que fecharam 202 em Portugal no ano passado. Neste momento, há vários bancos com planos de saída em curso, e que poderão abranger mais de 3.000 trabalhadores. Na passada sexta-feira, o Santander anunciou que vai avançar com rescisões unilaterais depois de ter falhado acordo com 350 trabalhadores de um total de 685. O BCP também tem em curso um plano de saídas de 800 a 900 trabalhadores, assim como o Banco Montepio e o Novo Banco. Os bancos têm justificado a redução de pessoal com a quebra do negócio e a crescente utilização do digital por parte dos clientes, que vão cada vez menos às agências. Estas tendências foram aceleradas com a pandemia.
Quase 18.000 saíram na última década
Na verdade, o ajustamento verificado no ano da pandemia tem uma década. Desde o resgate financeiro a Portugal, saíram dos bancos portugueses mais de 18.000 trabalhadores, uma redução de quase 23% em relação aos mais de 80 mil funcionários em 2011 (máximo histórico). Quanto ao número de balcões, o corte foi ainda mais expressivo neste período: passou de 8.003 agências em 2011 para 4.868 agências no final do ano passado, o que representa uma redução de 40% no espaço de quase uma década (ECO digital, texto do jornalista Alberto Teixeira)
Sondagem: Dois terços dos portugueses dão vitória ao PS nas autárquicas
A menos de um mês das eleições autárquicas, 66,2% dos portugueses acreditam que o PS vai ganhar o escrutínio eleitoral. Apenas 14,9% dos inquiridos dão a vitória ao PSD. Dois terços (66,2%) dos portugueses consideram que o PS vai ganhar as próximas eleições autárquicas, marcadas para 26 de setembro, de acordo com a sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã (acesso pago), CMTV e Jornal de Negócios. Além disso, apenas 14,9% dos inquiridos acreditam que o PSD possa vencer as eleições. Já os movimentos de cidadãos, como o de Rui Moreira, no Porto, ou o de Isaltino Morais, em Oeiras, não vão além dos 4,6% nas intenções de voto. Esta sondagem revela ainda que os portugueses estão divididos quanto ao futuro de Rui Rio caso o partido perca as eleições. Para 44,1% dos inquiridos, o atual líder dos sociais deve abandonar o cargo, enquanto 41,3% entendem que deve manter-se à frente do PSD. Não obstante, qualquer que seja o resultado obtido, quase 55% dos inquiridos acreditam que Rui Rio não vai deixar a liderança, enquanto que 28,4% admitem essa hipótese (ECO digital)
sábado, agosto 14, 2021
Autárquicas: respeitem todos os candidatos e não promovam apenas pretensas "vedetas"
Uma sugestão a Pedro Calado para evitar a triste sensação de que, tal como dizem haver filhos e enteados, na política existem candidatos de primeira e outros de segunda ou ainda de menor categoria: mande publicar nos seus instrumentos de propaganda - facebook e site - pelo menos a listagem completa dos candidatos efectivos à CMF. E mais, a Assembleia Municipal não se resume ao candidato a presidente que se limita a encabeçar uma lista com 33 candidatos efectivos. Publique a listagem completa pelo menos de todos os membros efectivos da lista candidato à AMF. Quanto às Juntas de Freguesia não sabia que as candidaturas se limitam aos candidatos a presidentes. A quase um mês das eleições e o desrespeito dos partidos por muitos que dão a cara pelas várias candidaturas é uma evidência. Basta ler os sites oficiais dos candidatos. O meu apelo, ou recomendação, é que em nome da dignificação da política e de todos os que dão a cara pelas candidaturas partidárias, independentemente dos lugares que ocupam nas listas. Por isso, respeitem todos os candidatos e não promovam apenas pretensas "vedetas", muitas das quais nem votos dão, pelo contrário, alguns até afastam os eleitores do voto e da fidelidade partidária. Tenho isso presente para que o impacto dos desaires, a 26 de Setembro, não sejam depois minimizados. Cá estaremos para ver o que dirão. E farão...
domingo, agosto 08, 2021
Sondagem RTP: 72% dos portugueses querem vacina covid obrigatória
O resultado foi apurado numa sondagem da Universidade Católica para a
RTP. Sobre a atuação dos políticos face à pandemia, a avaliação dos portugueses
é agora menos positiva e apenas 48% dos inquiridos consideram que a resposta do
Presidente da República é boa ou muito boa, quando em maio eram de 64%. Quanto
ao primeiro-ministro, a aprovação desceu 10 pontos para 33%.
sábado, agosto 07, 2021
Nota: Os três “se” que se colocam à coligação (liderada pelo PSD-M) nas autárquicas, e não só...
Estas eleições autárquicas, falo apenas no caso na RAM, colocam em cima da mesa muitos “se”, dos quais dependerá muita coisa a curto e médio prazo. E basta que pouca coisa corra mal - para quem é poder ou oposição, mais ou menos sedenta de poder, até basta que pouca coisa corra mal… - para que muita coisa seja questionada e as mudanças sejam inevitáveis. E não duvidem que a 26 de Setembro alguma coisa vai correr mal a todos. Resta saber o quê e em que dimensão política…
Vamos ao que eu penso
- Se a coligação liderada pelo PSD-M não ganhar no Funchal, estaremos perante uma derrota perigosa que pode fragilizar politicamente e ter consequências. E não vale a pena distrair as pessoas ou manipular os factos. A realidade política e partidária regional em 2013 e 2017, nada tem a ver com o que se passa hoje, em 2021. Obviamente que se correr bem, ou seja, se a coligação liderada pelo PSD-M ganhar, então será o PS-M e demais oposição, de esquerda e de direita, quem ficará mal na fotografia e a braços com a pressão de mudanças;
- Se o combate eleitoral autárquico correr mal ao PSD-M e ao CDS-M nos demais concelhos, concorram eles sozinhos ou coligados, isso será um perigoso sinal para as lideranças, na medida em que esse quadro não será compatível com o deixa andar, ficando tudo na mesma. Um desaire eleitoral vai obriga a mudanças, doa a quem doer. Obviamente, e repito, que se tudo correr bem, ou seja, se a coligação liderada pelo PSD-M ganhar na maioria dos demais municípios, então será o PS-M e demais oposição, de esquerda e de direita, quem ficará mal na fotografia e a braços com a pressão de mudanças;
- Se a remodelação governamental for feita na lógica do final da Legislatura, então ela não pode ser comparável a uma manta de retalhos. Acredito que Barreto, caso o CDS-M saia fragilizado das autárquicas, reclamará mais protagonismo - não necessariamente mais poder - no contexto do GRM. Não se pode retirar um vice-presidente de um governo de coligação, com o peso político de Pedro Calado, e desviar a coordenação politica para o único secretário regional verdadeiramente com sensibilidade política ou partidária (Jorge Carvalho) e querer que se ignore o peso tutelar que Calado detinha na orgânica do GRM a vários níveis.
É esta conjugação que me intriga, na medida em que acho que podem estar-se a cometer potenciais erros políticos, de análise e de decisão, que poderá ter uma consequência bem mais complicada do que possam imaginar. Tudo dependerá do desfecho eleitoral e do balanço final dos desaires e sucessos dos partidos e/ou coligações nos diferentes órgãos autárquicos.
Nota: a ideia é afundar a TAP a partir de dentro?
Gostava que a TAP me informasse se acha que é normal e legal impedir um passageiro de receber o seu subsidio de mobilidade (Madeira) a que tem direito, por que não enviam a factura, apesar da mesma ter sido pedida seis vezes? Ou vai ser preciso envolver a ANAC, o Provedor de Justiça e o gabinete do ministro da Habitação e Transportes? Francamente, acho mesmo que a TAP desceu ao ponto mais baixo da sua história, sem eficácia, sem respeito pelos utentes, com o que começo a admitir serem boicotes constantes entre serviços e entre pessoas para deliberadamente denegrirem a imagem da companhia junto das pessoas e sobretudo dos utentes. É o que eu penso pelo contraste de comportamentos e de atitudes entre o que era a realidade há 4 ou 5 meses e o que hoje se passa (as fotos mostram a "limpeza" de um avião da TAP, em Lisboa, no início de nova viagem...)
Nota: as autárquicas e os erros da desvalorização
É uma realidade comum a todos os actos eleitorais mas muilo mais perceptível nas chamadas "eleições menores", concretamente as eleições autárquicas. O centralismo crónico e doentio reinante em Portugal, na política e da mentalidade social predominante, desvaloriza desde 1976 estas eleições. Ao ponto de permitirem que cidadãos apresentem candidaturas fora do controlo dos partidos o que não acontece nas eleições parlamentares nas quais os partidos querem ser donos e senhores de todo o processo e não abdicam da sua decisão predominante e exclusiva.
O que me irrita nestas autárquicas é a lógica idiota de que uma candidatura a qualquer órgão autárquico, freguesia ou concelho, se resume ao cabeça-de-lista e umas tantas (poucas) vedetas, muitas delas nem um voto garantem. Pelo contrário. Por acaso acham que o povo come salsicha a pensar que está a comer um bife de picanha? Cuidado porque a desilusão pós-eleitoral costuma ser dramaticamente penosa. O aviso aqui fica para memória futura... Uma equipa é um todo, efectivos e suplentes, porque todos dão a cara por uma sigla e um projecto e programa. Em política acabou-se o tempo das vedetas e das grandes lideranças carismáticas. Nos últimos anos isso foi evidente e o perigoso aumento da abstenção comprova isso mesmo, que é preciso encontrar novos caminhos e novas posturas em tempos eleitorais. Respeitem essas regras essenciais num processo de candidaturas eleitorais. Ou então os que “não contam” e se sentem desvalorizados que desistam. Porque não são nem "vedetas" e não deixam de ser dispensáveis...
Nota: confiança no Porto Santo, mas...
O Porto Santo está muito confiante na coligação e na necessidade de um salto em frente no desenvolvimento de uma ilha que não pode ficar refém, nem do turismo essencialmente nos 3 meses de Verão, mas uma ilha que precisa de explorar todas as potencialidades que possa ter em matéria de agricultura localizada e não generalizada e de respostas aos jovens. O que me parece ser o mais difícil de conseguir. O marasmo é inimigo das boas soluções e a passividade impede que se procurem alternativas económicas que julgo serem essenciais. A começar por uma nova mentalidade que porventura os mais jovens podem trazer à ilha. Se lhes derem condições e oportunidades. Tendo sempre a noção da realidade, em termos de dimensão do mercado consumidor local e das oscilações provocadas por um turismo que está longe de vencer a sazonalidade que bem ou mal sempre a caracterizou. Transportes aéreos, uma maior dinâmica comercial, uma nova lógica comercial nos serviços e um entendimento entre unidades hoteleiras e comércio local - que as primeiras aos poucos parece estar a "matar" parecem ser itens essenciais a uma mudança.
E gostem ou não de ouvir, o respeito pela ilha e pelos porto-santenses. Não podemos tolerar que o Verão se transforme num insulto aos locais, só por que meia dúzia de labregos desembarcam na ilha, fugindo aos seus progenitores, se julgam "donos do pedaço" e que podem fazer tudo o que lhes apetece, numa selvajaria comportamental e social que chega a ser insultuosa. E que legitima que se questione o que afinal aprendem os que assim se comportam. As autoridades policiais têm sempre trabalho acrescido nesta altura do ano, mas devem ter também capacidade de intervenção maior do que muitas vezes demonstram ter.