domingo, fevereiro 28, 2010

Futebol: quando o leão, mesmo parecendo "morto", é perigoso!

Sporting, Yannick, 1-0
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Sporting, Golo, Izmailov, 45m, 2-0
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Sporting, Miguel Veloso, 3-0

Surpresa: Jardim admite repensar saída do Governo em 2011

Acabo de ler uma notícia da Lusa, segundo a qual "o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, admitiu hoje que a catástrofe que se abateu sobre a região pode fazê-lo repensar a intenção de abandonar o poder em 2011, mas disse preferir uma "solução intermédia". Em entrevista à TVI, Alberto João Jardim reconheceu não ter tempo neste momento para pensar sobre a sua já anunciada decisão de não voltar a candidatar-se à liderança do Governo Regional, mas prometeu que vai pensar sobre o assunto. "Se as coisas estivessem a correr normalmente, chegava a 2011 e dizia 'adeus, até à próxima'", afirmou, acrescentando que "o que se abateu sobre a Madeira é muito complicado". Alberto João Jardim referiu contudo que o seu desejo "não é ficar", mas encontrar "uma solução" em que possa "continuar a ajudar e haja já renovação". "Há soluções intermédias. Eu posso não continuar no Governo e continuar na política activa. É preciso agora reflectir", sustentou. Na mesma entrevista, o governante madeirense comentou as eleições para a liderança do PSD, prometendo que "com aquela frontalidade" que o caracteriza, irá revelar qual dos candidatos apoiará. Na semana antes das eleições no partido, Alberto João Jardim irá contactar as bases do partido na Madeira para discutir "as incidências" do temporal que se abateu sobre a região, mas o PSD/Madeira também vai "pensar sobre o partido nacional". "Com a frontalidade que sempre tive com os meus companheiros do partido, eu vou dizer o que vou fazer. Eu sempre disse em quem votava, sempre disse as minhas opções e mais uma vez vou dizer. Mas não vou obrigar ninguém a votar como eu", destacou. Sobre um dos candidatos à liderança do PSD, Pedro Passos Coelho, Alberto João Jardim comentou: "Eu tenho respeito pelos meus adversários quando eles também são leais comigo, eu perdoo, mas não esqueço facas nas costas. (...) Eu ainda sou do mesmo partido do senhor Passos Coelho, foi até agora a única figura que não teve uma palavra de solidariedade com os madeirenses".

Futebol inglês atolado em dívidas

Segundo o jornalista FIlipe Duarte Santos do Jornal Ino final do ano passado, Michel Platini era acusado em Inglaterra de estar em guerra contra o futebol. O presidente da UEFA avisava que os clubes europeus tinham de reduzir as dívidas e destacava o caso inglês, por ser tão preocupante. Agora aí está o estudo que faz prova do que dizia: os ingleses são os que mais devem dinheiro (4 mil milhões de euros), metade (56 por cento) de toda a Europa. A UEFA estudou 732 clubes de diferentes campeonatos e chegou a esta conclusão alarmante. Platini defende que o problema (não apenas o britânico) tem de ser resolvido em três anos. "Está criada uma comissão de estudo, a ideia não é matar os clubes mas ajudá-los a equilibrar as finanças", disse. A conclusão é básica. "Os clubes não podem gastar mais do que aquilo que recebem". É o que acontece em Portugal, onde está a quinta liga mais endividada da Europa, com quase 400 milhões de euros. Só o Benfica tem um passivo consolidado de 267 milhões de euros. Segundo o mesmo estudo, em 2007-08, 47 por cento dos clubes europeus apresentaram prejuízos. Os custos com pessoal (salários) aumentaram 18,1 por cento e são a principal razão do desequlíbrio entre despesas e receitas.A Liga espanhola (1100 milhões), a Italiana (600 milhões) e a Dinamarquesa (400 milhões) são as que se seguem ao caso inglês e antecedem o português”. Sobre esta notícia retirei do site da UEFA esta nota informativa.

Informem-se sobre acessos ao Funchal

Aparentemente a vida vai voltar à normalidade, ainda condicionada, amanhã, segunda-feira. Recomendo às pessoas a leitura do site da Câmara Municipal do Funchal onde tem ao dispor as informações necessárias para preparar a sua deslocação à cidade, ou circular na periferia do Funchal, dando atenção aos parques de estacionamento abertos, estradas encerradas, estradas condicionadas,etc. Deixo alguns links úteis:

Arruamentos:


Mapas:


Parques de estacionamento em funcionamento no centro do Funchal:

- Parque de Estacionamento do Largo Severiano Ferraz (Cruz Vermelha);
- Parque de Estacionamento do Largo da Forca (Rua Bela de São Tiago);
- Parque de Estacionamento do Campo da Barca (Rua da Ribeira de João Gomes);
- Parque de Estacionamento do Edifício 2000 (Avenida Calouste Gulbenkian).
- Parque de Estacionamento das Cruzes;
- Parque de Estacionamento do Almirante Reis.

Ranking Netscope (Janeiro)

Em Janeiro, a Homepage do Sapo mantém-se na liderança do ranking Netscope em número de visitas, com 33,4 milhões de visitas e 88,8 milhões de pageviews. Este mês, o site de A Bola sobe à liderança em pageviews, com 96,5 milhões, mantendo-se na segunda posição em número de visitas, com 18 milhões. O Record mantém a terceira posição, com 15 milhões de visitas e 70 milhões de pageviews. O Sapo Blogs mantém a quarta posição em visitas, com 11 milhões, e a 7ª em pageviews, com 29 milhões. Na quinta posição em visitas está O Jogo, com 6,6 milhões de visitas e 24 milhões de pageviews, em 9º neste indicador.O Correio da Manhã mantém-se em quarto em pageviews, com 37 milhões, tendo tido 5 milhões de visitas, em 7º. Na quinta posição em pageviews está agora o Público, com 33 milhões, ocupando a 6ª posição em visitas, com 6,5 milhões. O ranking regista este mês 97 presenças, que, no seu conjunto, foram responsáveis por um tráfego de cerca de 882 milhões de pageviews, uma média de 28,4 milhões de pageviews por dia (O Netscope é uma ferramenta de web-analytics resultante da parceria estabelecida entre a Weborama e a Marktest, dedicada ao estudo do tráfego Internet nos países de expressão portuguesa. Mede a totalidade do tráfego gerado pelos sites auditados, independentemente do local de acesso (lar, trabalho, etc.) e do país de origem dos visitantes, pelo que os seus dados não são comparáveis com os do Netpanel, estudo user-centric, baseado numa amostra e que mede apenas a navegação, a partir de casa, dos residentes em Portugal continental. (fonte: Marktest.com, Fevereitro de 2010)

Madeira: emocionante António Feio

Um dos momentos mais emocionantes deste espectáculo no Coliseu promovido pela SIC, depois de duetos espectaculares - Rui Messena (o maestro que não se esqueceu da bandeira da Madeira colocada sobre o piano no qual demonstrou uma extraordinária capacidade) com Andre Sardet, os Xutos com Camané,entre outros outros - foi a subida ao palco do artista Antonio Feio, que luta presentemente, e há cerca de um ano, numa extraordinária demonstração do que é a vontade de viver, lutando exemplarmente contra um cancro. António Feio (depois da emissão de depoimentos de Dionísio Pestana, Joe Berardo e Horácio Roque) foi um dos momentos altos, pela emoção. Miguel Albuquerque, Presidente da CMF, foi outro dos políticos presente se que interveio directamente a partir do Funchal.

Madeira: Ribeira Brava organizou cordão humano

Madeira: Buscas prosseguem nos carros enterrados no entulho

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D.António Carrilho: "Olhar em frente, construir um futuro solidário!"

"Irmãos e Amigos
Está ainda muito vivo, nas nossas memórias e nos nossos corações, o cenário de destruição e sofrimento, causado pelo trágico temporal, que assolou a Madeira, no dia 20 deste mês de Fevereiro. Visitando as zonas mais afectadas, observando a força das imagens televisivas e fotos publicadas, e contactando com a população nalguns lugares, junto das suas casas e dos seus negócios ou nos espaços destinados aos desalojados, eu pude conhecer bem de perto a história e a situação de muita gente: vidas destroçadas pela morte e desaparecimento de entes queridos; sonhos e projectos de longos anos subitamente desaparecidos; perda de grande parte ou da totalidade dos seus bens, como as próprias habitações e as fontes ou garantias do sustento quotidiano; destruição da beleza e encanto de tantos espaços comuns de convivência e lazer da nossa cidade e da nossa Região. No quadro desta catástrofe, cada pessoa tem a sua história própria e única: momentos de perplexidade e angústia, sem saber o que fazer nem como fazer; a alegria de ajudar alguém a salvar-se ou de sentir-se ajudado e liberto de algum perigo; a fé e a esperança, expressas na oração, em súplica confiante a Deus, por intercessão da Virgem Nossa Senhora ou de algum santo da devoção pessoal. Enfim, tantos casos e tantos testemunhos, que emocionam, suscitam compaixão e desejo de ajudar, edificantes pela coragem e pelo espírito de caridade, que manifestam. A par da natural angústia e possível desespero momentâneo, perante situações de verdadeira impotência humana, surgem gestos e atitudes de profundo humanismo e sentido cristão.
Comunhão e solidariedade
Uma onda extraordinária de comunhão e solidariedade se gerou e desenvolveu, a nível regional, nacional e internacional. Chegaram mensagens de conforto, donativos, disponibilidades para trabalho voluntário de apoio aos desalojados e outros serviços de maior necessidade e urgência. Cresceu o espírito de cooperação entre as instituições públicas e privadas, reconhecendo-se as suas finalidades e capacidades próprias e aceitando uma participação coordenada, tão importante na forma como se processaram os apoios às pessoas e famílias e o árduo trabalho de limpeza e remoção dos destroços. Uma experiência forte que bem pode gerar um novo espírito de comunhão e participação, sempre tão necessário. No âmbito das instituições da Igreja, não posso deixar de reconhecer e agradecer as mensagens e apoios recebidos dos Bispos Portugueses, através do Presidente da Conferência Episcopal e individualmente; da Cáritas Nacional e das Cáritas de algumas Dioceses; mensagens de Bispos estrangeiros e comunidades de emigrantes madeirenses da África do Sul, Venezuela, Califórnia, Londres, etc.; e de um modo particular a Mensagem do Papa Bento XVI, com palavras de conforto e a sua paternal Bênção Apostólica para todo o nosso povo. Ainda neste âmbito eclesial, não posso, também, deixar de agradecer a generosa dedicação e os serviços prestados pelos nossos sacerdotes e comunidades paroquiais, numa relação de ajuda fraterna com os carenciados da sua proximidade, e de modo especial a intervenção tão importante, em diversas frentes, da Cáritas Diocesana do Funchal e suas equipas, dos Escuteiros, de diversos Centros Sociais Paroquiais e de algumas Congregações religiosas, nomeadamente dos Irmãos de S. João de Deus e das Irmãs Hospitaleiras, no Funchal, e das Irmãs da Apresentação de Maria, na Ribeira Brava.
O caminho da Páscoa
Coloca-se aqui a questão da fé e da providência divina, perante as dificuldades da vida e situações de maior sofrimento. Nestes momentos, quem não desejaria a intervenção miraculosa de Deus, como resposta directa aos problemas pessoais e sociais? O milagre é possível, mas constitui sempre algo de extraordinário e aponta, como sinal, para uma mensagem de salvação. Normalmente, Deus respeita as leis da natureza, que Ele próprio estabeleceu, e com elas ofereceu ao Homem, na sua liberdade responsável, as imensas possibilidades do desenvolvimento da Ciência e da Técnica. A fé coloca-nos no seguimento de Jesus, na escuta da Sua Palavra e no ideal de vida que Ele testemunhou. É este, afinal, o ensinamento do santo tempo da Quaresma, que estamos a viver, em toda a Igreja: convidados a uma atitude de profunda conversão a Deus e ao próximo, caminhamos para a grande celebração do mistério pascal de Jesus, que é sofrimento, paixão, morte e ressurreição! Como nos adverte o Concílio Vaticano II, Jesus podia ter cumprido plenamente a Sua missão de outro modo, sem a cruz fê-lo assim para tocar o sofrimento e a morte, aquilo que é mais difícil aceitar e assumir na vida do Homem, dando-lhe, porém, um sentido de vida e de esperança, na perspectiva da Sua gloriosa Ressurreição! As leituras proclamadas na liturgia deste 2º Domingo da Quaresma (Ano C) apontam-nos esta mensagem, este caminho de vida. Na transfiguração de Jesus, no Monte Tabor, “alterou-se o aspecto do Seu rosto e as Suas vestes ficaram de uma brancura refulgente” (Lc 9, 28b-29), preparando os discípulos para o mistério da Sua morte na Cruz, pois, como refere S. Lucas, “Pedro e os companheiros viram a glória de Jesus” (Lc 9, 32). E S. Paulo, na segunda leitura, escrevendo aos Filipenses, diz-nos também a nós que “a nossa pátria está nos Céus” (3,20) e, por isso, em todas as circunstâncias, “permanecei firmes no Senhor” (4,1). A fé vivida, assim, no seguimento de Cristo, supera o desespero e a revolta, e leva-nos a assumir a vida toda em referência a Ele: as alegrias e as tristezas, as facilidades e as dificuldades, o sofrimento e a própria morte. A fé será sempre uma força interior, a força de Deus em nós, que nos ajuda a aceitar e oferecer a vida tal como ela se nos apresenta. Da fé brota a esperança e a exigência do amor-caridade, o mandamento novo que Jesus nos deixou: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 13,34), isto é, dando a vida uns pelos outros.
Grande o sofrimento, maior a esperança
Irmãos e amigos, considerando as razões que aqui nos congregaram nesta tarde, eu quero dizer-vos: se é grande o sofrimento do nosso povo, seja maior a força da nossa esperança! Rezamos por aqueles que faleceram e pelos seus familiares; pedimos, também, a Deus o ânimo e a coragem para todos quantos, com determinação, se empenham na reconstrução das suas vidas e na restituição, às zonas mais afectadas da nossa Ilha, da sua reconhecida e tão apreciada beleza. É hora de olhar em frente e reconstruir o futuro; é hora de conservar e desenvolver o espírito de solidariedade, atenção mútua, união e entreajuda fraterna, para que perdurem e não esmoreçam os sentimentos e valores, agora aflorados e estimulados. É hora de reavivar, aprofundar e esclarecer a fé cristã, tão profundamente arreigada na alma e na cultura do nosso povo madeirense, sentindo que não caminhamos sós, pois estamos seguros da presença de Jesus e da protecção maternal de Maria, de tão grande devoção entre nós. Como se dizia na primeira leitura (cf. Ap 21, 1-5), Deus veio habitar com os homens: Ele enxugará as lágrimas do Seu povo, vem renovar todas as coisas e, por isso, possamos também nós antever, como S. João, “um novo céu e uma nova terra” (21,1), que juntos, com Cristo, queremos construir
Sinais de consolação e de esperança
Diante de nós temos o crucifixo e a imagem da Imaculada Conceição, resgatados do meio do lamaçal, que ficou a ocupar o espaço da conhecida Capela das Babosas, construída em 1906, para comemorar os 50 anos do Dogma da Imaculada Conceição. Encontrados quase intactos, naquele contexto de destruição e total desaparecimento da Capela, bem se podem considerar verdadeiros sinais de consolação e de esperança para o nosso povo, já interpretados por muita gente como apelos à reconstrução da Capela e, mais ainda, à vivência da presente situação das nossas vidas, associando-nos ao sofrimento de Cristo por todos os homens e contando com a protecção da Mãe Imaculada, que, afinal, também naquela sua imagem ficou com os seus filhos. Estas duas peças, estes dois símbolos, já estão e ficarão, entretanto, na igreja da Senhora do Monte, dedicada àquela que, no aluvião de 1803, foi escolhida como Padroeira da Cidade e da Diocese do Funchal, em reconhecimento do seu patrocínio, que todos os anos se celebra, em festa própria, no dia 9 de Outubro. Também uma pequena imagem da Senhora do Monte está aqui colocada no canto do altar e a ela dirigimos a nossa prece:
Senhora do Monte, nossa Padroeira, olhai para esta Cidade e Diocese que são Vossas; abençoai e protegei todas as famílias, as crianças e os jovens, os idosos, os doentes, os pobres e todos quantos mais precisam da Vossa ajuda; que não nos falte a saúde, a paz e a concórdia, o trabalho e a prosperidade, o ânimo, a coragem e a alegria da fé e da esperança, para o presente e o futuro da nossa vida de cada dia. Assim seja!
Funchal, 28 de Fevereiro de 2010
† António Carrilho, Bispo do Funchal".
(Homilia de D. António Carrilho, Bispo do Funchal, na celebração em memória e sufrágio das vítimas do temporal do 20 de Fevereiro de 2010 Sé do Funchal, 28 de Fevereiro de 2010)

Santos: Jardim "surpreso" travou reacções

Ao mesmo tempo, segundo outras fontes a que tenho acesso, Alberto João Jardim para além da "surpresa" e da "estupefação" perante as incompreensíveis declarações do ministro das Finanças na Assembleia da República, em resposta a uma pergunta do deputado Guilherme Silva, entendeu não proferir qualquer comentário e solicitou aos principais dirigentes do PSD da Madeira e aos membros do Governo, que o assunto não fosse comentado "na praça pública", alegando que tudo se ficou a dever a "qualquer precipitação" e que o assunto seria clarificado amanhã na reunião que em Lisboa os dois governos realizarão. Jardim está convencido, segundo as minhas fontes, que a iniciativa sobre a lei de finanças regionais partiu do próprio José Sócrates com quem tem mantido um relacionamento que já reconhecer o ter "surpreendido" e que motivou inclusivamente diversos elogios públicos.

Santos: Sócrates irritou-se com declarações...

O primeiro-ministro não gostou das declarações "despropositadas" de Teixeira dos Santos e deu conta disso ao seu ministro das Finanças que foi ele próprio, na qualidade de líder do PS e de chefe do governo, quem deu directamente instruções ao líder parlamentar Francisco Assis. De acordo com a minha fonte, Sócrates reafirmou as suas orientações quanto à posição do PS relativamente à lei de finanças regionais e considerou o assunto "enterrado", na medida em que o ministro Teixeira dos Santos garantiu todo o apoio à Madeira para a sua recuperação, pelo que as suas referências à lei das finanças regionais foi considerada um "erro despropositado" e atribuído a alguma "falha de canais de informação".

SIC: impressionante

É verdadeiramente impressionaste o espectáculo promovido pela Presidência da República, que esteve presente, com a ajuda de diversos artistas de ponta do nosso país, uma iniciativa que contou com outros apoios e que encheu por completo o Coliseu dos Recreios de Lisboa. Alberto João jardim interveio directamente perante uma sala repleta de pessoas e foi aplaudido várias vezes de forma intensa. Durante o espectáculo a Sic Esperança, organismo liderado por Mercedes Balsemão, mulher de Francisco Pinto Balsemão, fundador e proprietário da SIC. Vários artistas portugueses, liderados por Eunice Munoz, estavam a receber chamadas directamente para o 760206060 cujas receitas reverterão a favor da Madeira. Neste momento os donativos estavam superiores a 170 mil euros. Parabéns SIC por esta impressionante manifestação de apoio e solidariedade. Uma palavra a Katia Guerreiro, que foi a organizadora e mobilizadora destas boas vontades. Um espectáculo que musicalmente começou com um dueto Rui Veloso-Katia Guerreiro seguindo-se Luís Represas com José Pedro Pais. A Madeira tem que estar grata a todos, tem que estar grata a Cavaco Silva, tem que estar greta a Balsemão e à SIC.

Israel: filho de fundador do Hamas ajudou a abortar atentados...

Li hoje no El Pais, um texto do jornalista Juan Miguel Muñoz, segundo o qual "sabido es que el Shin Bet, servicio secreto interior de Israel, cuenta con cientos, si no miles, de informadores entre los palestinos. Pero con uno de ellos ya no podrá trabajar. Se fugó a California en 2007 después de anunciar que se había convertido al cristianismo años atrás. Una gran pérdida para el Shin Bet, porque la hoja de servicios del agente fue impresionante a la hora de abortar docenas de atentados. Entre otras razones, porque Mosab Hasan Yusef estaba perfectamente conectado con Hamás: era hijo de uno de los fundadores del movimiento islamista en Cisjordania. El diario Haaretz revelaba ayer la historia de este hombre de 32 años al que la agencia israelí llamaba el "príncipe verde", en alusión al color del islam. Detenido en 1996, el Shin Bet se esforzó por persuadirle para que se infiltrara en la cúpula de Hamás. Yusef aceptó y fue liberado en 1997. A partir de entonces comenzó a proporcionar información para impedir decenas de atentados terroristas en Israel o ataques contra israelíes. Y cuenta un agente del Shin Bet, guarecido detrás de un seudónimo, que Yusef lo hacía por convicción y que su capacidad para el espionaje era excelente: "Tanta gente le debe la vida, y ni siquiera lo saben". Maruan Barghuti, el más carismático de los líderes de Al Fatah; Ibrahim Hamid, comandante de la milicia de Hamás en Cisjordania, y Abdula Barghuti, uno de los principales fabricantes de explosivos, purgan condenas de cadena perpetua porque fueron entregados por Yusef durante la segunda Intifada, desatada en septiembre de 2000. Son algunos de los prisioneros que Hamás exige canjear por el soldado israelí Gilad Shalit, cautivo en Gaza desde 2006. "Si estuviera en Gaza me pondría un uniforme de las fuerzas de operaciones especiales israelíes para liberar a Shalit... Empleamos años en investigaciones para capturar a estos terroristas que ahora quieren canjear por Shalit. Eso no debe hacerse", dijo Yusef a Haaretz. Algunos de los métodos empleados por el servicio secreto israelí para reclutar colaboradores son extorsiones en las que aprovechan las dramáticas circunstancias de muchos palestinos. Tampoco falta gente dispuesta sin necesidad de chantajes, aunque la traición al padre, como hizo Yusef, no es nada frecuente. Así -según varias ONG israelíes-, el Shin Bet ofrece asistencia médica para una madre enferma de cáncer si el hijo se convierte en delator, o a cambio de permisos para estudiar en el extranjero. En el caso de Yusef no fue así, según relata el oficial del Shin Bet: "No lo hacía por dinero". "El liderazgo de Hamás", asegura Yusef con palabras que firmaría cualquier dirigente hebreo, "es responsable de la muerte de palestinos, no los israelíes. No dudan en masacrar a gente en una mezquita... Te diré que los israelíes se preocupan más por los palestinos que los dirigentes de Al Fatah o Hamás". Coleará el asunto como sigue haciéndolo el asesinato del jefe de Hamás Mahmud al Mabhuh. Según aseguró ayer la policía de Dubai, no fueron 11 sino 26 las personas que viajaron al emirato para cometer el crimen, perpetrado el 19 de enero en un hotel. Ayer difundió las fotografías de 15 supuestos agentes del Mosad israelí que emplearon pasaportes falsificados de Reino Unido, Irlanda, Australia y Francia".

Sporting, olé, olé, olé...

Segunda parte, ainda no início, jogada de Liedson e Miguel Veloso a dar a "chapada" final, 3-0 para o Sporting e Porto cada vez mais distante dos "vermelhos" da frente.

Madeira: hotel junto ao Lido resistiu

Apesar de localizado ao lado do Lido, a piscina do hotel Pestana, bem como toda a estrutura de apoio ali existente, resistiu às vagas, já que hoje à tarde eram apenas visíveis sinais do mau tempo (no mar) pela cor escura da piscina devido à areia e terra depositadas pelas vagas (fotos obtidas hoje por telemóvel)

Madeira: piscina do Clube Naval resistiu

Os estragos causados pelo mar parecem ser mínimos, o que se explica, segundo alguns especialistas, pelo facto do vento (e da ondulação) soprar de sul numa direcção que protegeu o Clube Naval que não ficou tão exposto à porrada das vagas fortes como aconteceu com o complexo do Lido.

Madeira: a destruição na piscina do Lido


(fotos por telemóvel, hoje)

Sporting olé, olé

Primeira parte a terminar, Sporting 2 - Porto 0, golos de Yannick e Izmailov. Sporting olé, olé.

Madeira: seriedade na reconstrução

É fundamental, em nome de princípios éticos, de seriedade política e de respeito por todos os que deixaram o mundo dos vivos, vítimas da catástrofe que assolou a Madeira, que a demorada reconstrução da Região, que certamente propiciará empregos que estavam a fazer muita falta, não seja aproveitada para fins obscuros de enriquecimento ilícito e de ganância pelo lucro. A Madeira está farta dessas situações que todos conhecem e sobre as quais todos falam. Espero que as autoridades regionais sejam rigorosas no controlo das despesas (mais que no passado), que entidades judiciais competentes sejam eficazes no controlo - e não deixa de ser estranho que se ande a pedir a dispensa de vistos prévios do Tribunal de Contas, em vez de se pedir ao TC que outorgue os vistos prévios num prazo máximo de 4 ou 5 dias, suprindo alguma burocracia - e que todas as adjudicações sejam devidamente publicadas numa página a ser aberta na internet ara o efeito. Temos que ter o direito, a sociedade madeirense e as entidades nacionais e europeias que auxiliarão nessa reconstrução, tudo o que é decidido, a quem é atribuído o encargo dos trabalhos, pelos respectivos valores, etc. Não estou a levantar qualquer suspeição, mas sabemos todos que nestes momentos de reconstrução nem sempre as coisas funcionam exemplarmente e que não faltam as "ratazanas" a tentar aproveitar-se da desgraça alheia para encherem a pança. Se isso acontecer acho que ao povo resta-lhe o direito à indignação e agir em conformidade para manifestar o seu protesto. Porque quando se fala em reconstrução há uma bem pior, a reconstrução social, a ajuda aos que perderam tudo o que tinham. Mas que estão vivos, precisam de continuar, de viver e de trabalhar. E é esse respeito que a Região tem a obrigação de exigir que todos tenham por todos. Não quero acreditar, custa-me a acreditar, confesso-o, nas insinuações o(u nas acusações que já correm na internet), de que alguém procedeu ao "discreto" aumento, um dia depois da tragédia, dos preços de produtos que sabiam ser os mais procurados pelas pessoas neste smomentos. Custa-me a acreditar, porque a ser verdade, então a podridão é surpreendentemente maior do que se julga numa terra em que a solidariedade deve constituir um exemplo dado, desde logo pelos seus filhos.

Eurostat: a pobreza na Europa

(Fonte: Eurostat)



Eurostat: turismo na Europa (2009)

(fonte: Eurostat)

Madeira: escolas abrem segunda

Segundo o site da SIC, "todos os estabelecimentos de educação e ensino, incluindo os de educação especial e de formação profissional, retomam a sua actividade normal esta segunda feira, informa uma nota do Governo Regional da Madeira. As várias escolas dos concelhos do Funchal e Ribeira Brava, as zonas mais afetadas pelo temporal de 20 de fevereiro abrem as portas depois de uma interrupção de uma semana.Neste momento, a exceção é a Academia das Línguas que está localizada numa zona do Funchal onde ainda decorrem trabalhos de desobstrução, acrescenta o comunicado.No concelho da Ribeira Brava, na freguesia da Serra D'Água, a direção escolar "fará a respetiva avaliação e proporá o que for conveniente para o prosseguimento das actividades escolares dos respetivos alunos", refere a mesma nota. Secretaria regional da Educação madeirense apela a que "toda a comunidade encare este momento com particular empenhamento e espírito de sacrifício nos casos em que as acessibilidades, embora seguras, sejam mais difíceis". Sugere que as famílias e alunos optem pelos transportes públicos e percursos pedonais para evitar o congestionamento de trânsito, especialmente na zona baixa do Funchal. Adianta que as direções dos estabelecimentos escolares devem reportar as eventuais situações de anormalidade que se verifiquem. Diz ainda que as escolas que pretendam adotar medidas de recuperação de aulas perdidas, em particular nas disciplinas com exame nacional ou provas aferidas, deverão apresentar as sugestões à direção regional de Educação. Também a reitoria da Universidade da Madeira informou o reinicio das aulas e a reabertura dos serviços no Campus Universitário na segunda feira, visto estarem concluídas todas as operações de limpeza e garantidas as condições de segurança no acesso ao local. A Reitoria aconselha a utilização dos transportes públicos ou partilha de viaturas porque o estacionamento".

Madeira: mulher sobreviveu depois de estar mais de uma hora enterrada em lama

TVI: entrevistas exclusivas de Sócrates e Jardim

O primeiro-ministro, José Sócrates e o Presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, em entrevistas exclusivas este domingo à noite no «Jornal Nacional» da TVI.

Um Procurador que passou pela Ponta do Sol

Sabiam que Pinto Monteiro, actual Procurador-Gerral da Repúblioca, esteve na Madeira (Ponta do Sol) em serviço? O seu curriculum refere-o: "O Conselheiro Fernando José Matos Pinto Monteiro, tomou posse como Procurador-Geral da República em 9 de Outubro de 2006. Nasceu no concelho de Almeida e é licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi Delegado do Procurador da República em Idanha-a-Nova, Anadia, Porto e Lisboa. Foi Juiz de Direito em Ponta do Sol, Alcácer do Sal, Loures, Torres Vedras e Lisboa. Foi Juiz Desembargador no Tribunal da Relação de Lisboa. Também foi Alto Comissário Adjunto na Alta Autoridade Contra a Corrupção, membro da Comissão de Gestão e do Conselho Pedagógico do Centro de Estudos Judiciários (onde também leccionou e presidiu a exames). Foi ainda Secretário-Geral da Associação de Juízes Portugueses (eleito em dois mandatos consecutivos) e Presidente do júri nacional dos exames de Revisores de Contas. Foi Professor convidado na Universidade Autónoma de Lisboa durante 14 anos. Realizou conferências na Universidade de Coimbra e na Universidade Clássica de Lisboa. Foi eleito para a 1ª Conferência de Ética Ibero-Americana, tendo colaborado na feitura do respectivo Código. Foi Presidente da 1ª Secção Cível do Supremo Tribunal de Justiça. É Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça desde 1998. É Procurador-Geral da República desde 9 de Outubro de 2006".

Madeira: Bispo levou símbolos da Capela das Babosas à Sé Catedral

O Bispo do Funchal celebrou hoje na Sé do Funchal uma missa em memória de todos os que morreram ou estão desaparecidos, que encheu por completo o principal templo da região. Significativo o facto do Bispo Carrilho ter colocado em local de destaque no altar-mor da Catedral a imagem de Nossa Senhora da Conceição e um crucifixo de prata, símbolos da destruída Capela das Babosas (em cujo altar principal se encontravam) e que foram recuperados praticamente intactos no meio da lama e do entulho. Finalmente não posso deixar de sublinhar, para além de todas as referências que os meios de comunicação social já fizeram à população em geral, o contributo do Grupo 159 - Escuteiros do Monte na recuperação daquele espaço.

RTP: Marcelo despede-se na Madeira

O professor universitário e comentador da RTP, Marcelo Rebelo de Sousa, encontra-se no Funchal - assistiu hoje na Sé do Funchal à missa celebrada pelo Bispo do Funchal em memória das vítimas dos temporais na Madeira - fará logo à noite a partir do Funchal o seu habitual comentário, naquela que será a sua participação na televisão estatal. O professor decidiu não responder positivamente ao convite que José Alberto Carvalho lhe dirigiu para manter-se na RTP, decisão que pode estar relacionada com uma polémica idiota mantida com a ERC, essa milionária (os ordenados pagos aos seus membros, estão todos acima dos 5 mil euros mensais?!) e asquerosa instituição criada não se sabe bem para quê. Sobre esta questão recomendo a leitura do texto do Correio da Manhã assinado pela jornalista Teresa Oliveira, bem como o texto da jornalista Ana Machado, jornalista do Público.

Madeira: o "sim" de Humberto Barbosa

O madeirense, e meu caro colega de Liceu - há tantos anos! - que reside hoje em Lisboa onde profissionalmente tem tido grande sucesso, foi uma das muitas pessoas que, discretamente, sem espalhafatos, ajudou prontamente os desalojados pelo temporal da Madeira, sua terra. Refiro-me a Humberto Barbosa, responsável pela Clínica do Tempo - mas que ao contrário de outros madeirenses pelo facto de terem vivido dois , ou três anos em Lisboa mudam logo de sotaque... - que nunca escondeu as suas origens, e que prontamente fez chegar ao Funchal dois ou três contentores repletos de mobiliário de qualidade adquirido no IKEA para o efeito. Eu sei que este nosso conterrâneo não gosta desta visibilidade, mas acho que, ao saber do facto, não o devia ter deixado de o referir neste espaço. por uma questão de justiça e de agradecimento.

Capela das Babosas: um desafio a Joe Berardo

O empresário madeirense Joe Berardo manifestou-se profundamente chocado pela destruição da Capela das Babosas, sobretudo porque, conforme ele referiu, foi ali que os seus pais se encontraram pela primeira vez, facto que sempre transformou aquela capela destruída pelo temporal como um símbolo com particular significado para a sua família. O meu desafio a Joe Berardo, o desafio que lhe lanço hoje, é o de que anuncie quando entender, mas logo que possível, preferencialmente, a reconstrução daquela capela e que seja a Fundação Berardo a liderar todo o processo ao qual estou certo que as pessoas vão aderir e contribuir. Joe, meu caro amigo, o desafio está lançado publicamente. E mais. Na reconstruída Capela das Babosas, deverá passar a ter lugar, todos os anos, se assim o entenderem, uma cerimónia religiosa que assinale o 20 de Fevereiro, mas sobretudo recordo a morte e o desaparecimento de cerca de cinco dezenas de madeirenses, mantendo na lembrança da sociedade um dos piores momentos vividos pela região até hoje, onde foram muitos os actos de coragem, mas sobretudo foram muitos os exemplos de tenacidade e de lutar pela vida e pela sobrevivência.

sábado, fevereiro 27, 2010

No meio do escândalo, PT promove palhaçada publicitária

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Recorda-se entretanto a notícia de Rui Pedro Antunes do DN de Lisboa, segundo a qual "o Tribunal Constitucional (TC) está a investigar uma forma de poder notificar os administradores da PT indicados pelo Estado. Um dos motivos que alertou o TC foi o facto dos ex-administradores da empresa Rui Pedro Soares e Fernando Soares Carneiro não entregarem qualquer declaração de rendimentos durante o tempo que estiveram no cargo, o que viola a lei do controlo da riqueza de titulares de cargos públicos e políticos ( lei 25/95). Segundo apurou o DN junto de fonte oficial do TC, a vigilância às empresas públicas ou mistas com administradores nomeados pelo Estado foi intensificada desde o início do processo "Face Oculta".O grande problema do TC é, segundo a mesma fonte, "a falta de meios para descobrir quem é que são ou não os administradores nomeados pelo Estado nas empresas que não são totalmente públicas". A lei 25/95 define que são equiparados a titulares de cargos políticos qualquer "administrador designado por entidade pública (…) [para uma] sociedade de economia mista". Ora, este é o caso da PT. Logo, Rui Pedro Soares e Soares Carneiro eram obrigados a entregar a declaração no TC. No entanto, apesar destes administradores nunca terem prestado contas ao TC desde que iniciaram funções (2006), a quarta secção do TC nada pode fazer, uma vez que nem a PT nem o Ministério das Obras Públicas comunicaram ao tribunal quem eram os administradores indicados pelo Estado. Já a lei é clara quanto à obrigação da PT em facultar esta informação ao TC: "as secretarias administrativas das entidades em que se integrem os titulares de cargos a que se aplica a presente lei comunicarão ao Tribunal Constitucional a data do início da cessão de funções". Só depois desta comunicação é que o TC pode agir e notificar Rui Pedro Soares e Soares Carneiro a apresentarem os seus rendimentos. Este não é, porém, o único departamento do tribunal de olho em Rui Pedro Soares. Recentemente, a presidente da Entidade das Contas e dos Financiamentos Partidários revelou que o organismo vai seguir "com muita atenção" o negócio entre Luís Figo e a Taguspark (ver caixa), onde o ex-administrador da PT está alegadamente envolvido. Apesar dos serviços do TC não terem dúvidas de que os administradores da PT que recentemente renunciaram o cargo são "obrigados" a entregar a declaração, Rui Pedro Soares frisou ontem no Parlamento que não era "um representante do Estado". Isto porque, foi "eleito numa lista de 25 elementos apresentada pela Caixa Geral de Depósitos e pelo BES". No entanto, é público que tanto ele como Sá Carneiro foram indicados (e, portanto, "designados" - que é o termo utilizado na lei) pelo Governo, estando por isso sujeito à lei 25/95. No caso de Fernando Soares Carneiro, a última declaração de rendimentos que consta do arquivo do Tribunal Constitucional tem doze anos. Em 1998, Soares Carneiro era administrador EDM-Empresa de Desenvolvimento Mineiro, SA e foi nessa qualidade que entregou o documento no TC. Ao que o DN apurou, a PT não é a única empresa que não comunicou ao TC quais os gestores que foram designados pelo Estado. É nas sociedades "mistas" (onde há accionistas públicos e privados) que existem mais incumprimentos. No entanto, os últimos acórdãos do TC sobre esta matéria são claros e a tendência é para que a vigilância do tribunal sobre gestores públicos e gestores nomeados por entidades públicas para empresas "mistas" seja cada vez maior". E a demonstrar que os tempos não são para estas palhaçadas idiotas de dois administardores da PT que se tivessem vergonha na cara já se tinham demitido, recordo esta notícia do DN de Lisboa, da autoria do jornalista Carlos Rodrigues Lima: "É mais uma contradição que nasce das audições da Comissão Parlamentar de Ética sobre o condicionamento da comunicação social: Rui Pedro Soares, ex-adminis- trador da PT, garantiu ontem que nunca teve nada a ver com a publicidade que a empresa fazia nos órgãos de comunicação social. Segundo a sua versão, esse era um pelouro de Carlos Barbosa, o actual presidente do ACP (Automóvel Clube de Portugal) e antigo presidente da empresa PT-Compras. Ao início da noite, este desmentiu Rui Pedro Soares, afirmando que quando saiu da PT-Compras o ex-administrador "tomou conta de toda a publicidade". As contradições que se vão verificando levam alguns deputados contactados pelo DN a dizer que só através de uma comissão parlamentar de inquérito é que o caso poderá ser totalmente esclarecido. É que, nas audições da Comissão de Ética, os principais intervenientes no negócio têm invocado toda a espécie de vinculação a segredos e deveres de confidencialidade para não responder a algumas perguntas dos deputados. A questão da publicidade dos jornais foi suscitada pelo deputado do Partido Comunista João Oliveira, que encontrou uma brecha no discurso de Rui Pedro Soares, ouvido ontem na Assembleia da República. Este começou por dizer que quem tratava da compra da publicidade da PT nos jornais, televisões e rádios era a empresa PT- -Compras, distanciando-se de qualquer relação comercial entre a empresa e os meios de comunicação social. Eis que João Oliveira refere um relatório da PT-Compras em que Rui Pedro Soares aparecia como administrador executivo para a área do marketing. Porém, o ex- -administrador garantiu que a competência da publicidade era de Carlos Barbosa. Mas, este, numa declaração à Lusa, garantiu que, após a sua saída, Rui Pedro Soares "tomou conta de toda a publicidade". "Rui Pedro Soares é promovido à comissão executiva através de Henrique Granadeiro e depois passa ele a controlar toda a publicidade, patrocínios e promoções. Aliás, foi ele que negociou as equipas de futebol a seguir a mim", disse ainda Carlos Barbosa. Na linha da vinculação a segredos, o ex-administrador da PT nem quis responder à simples pergunta de como é que começou o negócio da compra da TVI. Rui Pedro Soares remeteu para uma entrevista do presidente executivo da PT, Zeinal Bava, em Junho de 2005, na qual foi dito que a decisão da empresa em regressar aos conteúdo foi tomada em Abril de 2008. As palavras de Zeinal Bava foram também invocadas quando Cecília Meireles, deputada do CDS/PP, questionou Rui Pedro Soares: tendo em conta as críticas que José Sócrates fez à TVI, ninguém na empresa achou prudente informar o Governo de que estava em curso um negócio para a compra de parte da Media Capital? O ex-administrador - apanhado nas escutas do processo "Face Oculta" com Paulo Penedos - remeteu as explicações para Zeinal Bava, presidente da comissão executiva, e Henrique Granadeiro, chairman da empresa. Depois foi questionado sobre a razão por que foi incluído na equipa de administradores que ficou encarregue do negócio, já que, como afirmou, o seu pelouro era o imobiliário. "Não me parece que no negócio da TVI estivesse em causa a compra de um imóvel", ironizou o comunista João Oliveira. Mais uma vez, Rui Pedro Soares remeteu as explicações para os responsáveis máximos da PT, que serão ouvidos na Comissão de Ética".

Pinto Monteiro tem condicões ou deve demitir-se?

Crescem as suspeitas acerca do que se passou sobre as escutas e se os protagonistas investiagdos pelas autoridades judiciais foram ou não avisados do que se estava a passar. O semanário Sol refere hoje que "uma fuga de informação do interior do aparelho de investigação alertou alguns arguidos do processo Face Oculta que estava em curso um inquérito. Isso aconteceu quando foi emitida a primeira certidão sobre Sócrates, a 24 de Junho". Leia tudo aqui, bem como este video con notícia da TVI sobre o tema. Tambem o Correio da Manhã, num texto dos jornalistas Eduardo Dâmaso e Tânia Laranjo intitulado "Encontro no Rato mudou conversas".
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O DN de Lisboa lembra hoje, num texto do jornalista Carlos Rodrigues Lima, que "Pinto Monteiro pode tremer, mas só cai se o Presidente da República e o primeiro-ministro estiverem de acordo quanto à sua demissão. É este o quadro que a Constituição da República estabelece para a "nomeação e exoneração do procurador-geral". Como, ainda recentemente, José Sócrates, numa reunião do grupo parlamentar, e o ministro da Justiça, Alberto Martins, publicamente, já manifestaram o seu apoio a Pinto Monteiro, o actual PGR está seguro no cargo. Nas últimas semanas, o papel de Pinto Monteiro no âmbito das certidões que envolviam escutas do primeiro-ministro tem sido fortemente questionado. Primeiro, o DN revelou que o procurador-geral mentiu ao Parlamento ao recusar a dois deputados do PSD o acesso aos seus despachos, dizendo que todos continham escutas de Sócrates. Tal como o DN revelou, o despacho final não contém nenhuma. Ontem, o jornal Sol colocou a Procuradoria como suspeita de ter passado informações sobre as escutas telefónicas no processo "Face Oculta". Até agora, do Palácio de Belém não há nenhum sinal político sobre a avaliação que Cavaco Silva faz do trabalho de Pinto Monteiro. "Só ao Presidente da República compete fazer essa avaliação. O Conselho Superior não tem competência, porque, como diz o Estatuto do Ministério Público, o Conselho pode avaliar o trabalho de todos os procuradores, à excepção do procurador-geral", resumiu ao DN um elemento do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP). Para a próxima quarta-feira, Pinto Monteiro convocou uma reunião extraordinária deste órgão para prestar esclarecimentos sobre a actualidade judicial. Leia-se processo "Face Oculta" e as decisões que proferiu. E os conselheiros ouvidos pelo DN dividem-se. Há quem entenda que o procurador-geral não pode ser "muito esmiuçado", já que o CSMP não pode interferir em processos concretos. Outros garantem que vão exigir explicações sobre todas as últimas controvérsias. "A decisão de prestar esclarecimento ao Conselho foi do próprio procurador-geral, que, legalmente, não está obrigado a fazê-lo. Ele fez, penso que o conselho deve ouvir e pouco mais pode fazer, porque corria-se o risco de estarmos a sindicar processos em concreto", declarou ao DN um dos 16 elementos do CSMP". Aque se junta um texto curioso inttulado "O procurador-geral que preferiu mulheres à frente das equipas especiais", publicado no mesmo DN de Lisboa. Referência ainda ao texto de Mariana Oliveira, no Publico, intitulado "As contradições do procurador": "Até 28 de Outubro, a data das operações de busca, o processo Face Oculta esteve longe dos holofotes da comunicação social. Mas já em Junho uma fuga fez com que muitos arguidos substituíssem os telemóveis e mudassem o discurso. Agora com várias fontes de informação, todas documentais, o PÚBLICO reconstitui a história".
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"A notícia do SOL é falsa"

Vergonhoso

Baleares: corrupção origina novo mapa político?

Segundo o jornalista Andreeu Manresa, do El Pais, "me comprometí por la transparencia y la ética en la acción y no puedo tolerar las situaciones del pasado". Francesc Antich, presidente de Baleares y líder del PSOE en las islas, se mostró harto de los escándalos de corrupción que afectan a Unió Mallorquina (UM), su socio de Gobierno hasta ayer. Con cuatro cargos gubernamentales en los calabozos y el penúltimo presidente de UM y un ex consejero de su Gobierno detenidos por la policía, Antich echó ayer del Ejecutivo a los tres consejeros del grupo bisagra mallorquín. Los socialistas -con la ayuda, insuficiente, del Bloc rojiverde y nacionalista- intentarán gobernar en minoría en el Ejecutivo balear, el Ayuntamiento de Palma y el Consell de Mallorca. Son las tres presidencias estrella del socialismo balear desde 2007, en las que el PP está a un escaño de lograr la mayoría absoluta. UM, por su lado, se ha declarado con "las manos libres" para negociar con cualquier otra opción política. La corrupción ha impuesto sus tiempos a la política. Anoche, seis políticos de UM permanecían detenidos en la comisaría de Palma, entre ellos Miquel Nadal, ex presidente de la formación, ex consejero de Turismo y concejal de Palma, que fue miembro del Gobierno de Antich. Nadal está imputado en tres causas judiciales distintas y un juez le ha retirado el pasaporte . Hace dos semanas lanzó un reto público: "No me rendiré". Se niega a dejar de ser edil del Ayuntamiento de Palma, donde quiso ser alcalde -en alianza con el PP- y cuyo voto decide la mayoría. La presidenta del Parlamento e imagen de UM, Maria Antònia Munar, con dos imputaciones, seguirá. Su voto también decide en la Cámara autonómica. Está blindada en un cargo que sólo estaría obligada a dejar tras una condena firme de inhabilitación. Tampoco UM perderá el control directo de la radio y la televisión públicas de Baleares, IB3, cuya dirección está controlada por hasta media docena de periodistas que ejercieron de jefes de prensa del partido. Antich, con la expulsión de más de 150 altos cargos y asesores de UM de las diferentes instituciones baleares, busca marcar una línea blanca y expresar "el compromiso firme con la gestión de honestidad (...) para recobrar la confianza de la ciudadanía con las instituciones", según dijo. Y, además, intentará reducir el tamaño de la administración, dejando sin cubrir muchos departamentos que ocupaba su aliado". Recordo que foi o centro-esquerda a garantir a eleição da agora demissionária presidente do parlamento das Baleares.

Madeira: mau tempo destrói casas em Santana e piscinas

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Alimentos que ficaram nos destroços estão a ser distribuídos

Baleares: conheça a protagonista do caso de corrupção

Com o titulo "El ocaso de la 'reina' de Mallorca", o jornalista Andreu Manresa do El Pais traça o perfil da demissionária Presidente do parlamento regional das Baleares, acusada de envolvimento num caso de corrupção: "Desde hace quince años, con su minoría bisagra de Unió Mallorquina, Maria Antònia Munar ha marcado la política balear. Pero al mismo tiempo se ha vuelto vulnerable: está incursa en dos sumarios judiciales y el presidente Antich ha roto el pacto de Gobierno con su grupo por presuntos casos de corrupción. Esta mujer nunca tuvo tanto poder político. Ahora mismo su voto puede derribar al presidente de Baleares, el socialista Francesc Antich, al que respaldó hace dos años. Entonces, mandó a la oposición al ex presidente Jaume Matas y al PP. Desde hace 15 años, con su minoría bisagra de Unió Mallorquina (UM), Maria Antònia Munar ha marcado el ritmo de la política balear. Pero al mismo tiempo, ahora se ha vuelto vulnerable. Muy vulnerable. Tanto que ya no puede guiar el timón de su propio futuro porque está pendiente de varias imputaciones por supuesta corrupción. Se le investiga en dos casos judiciales, de la media docena que afectan a dirigentes de su partido, todos por presuntos cobros irregulares. Munar ha perdido el paso. Dos de los ex secretarios generales de Unió Mallorquina -y amigos-, Tomeu Vicens y Damià Nicolau, fueron condenados en diciembre de 2009 a cuatro años y medio y a dos años y medio de cárcel, respectivamente, por prevaricación y malversación en el área de Urbanismo del Consell de Mallorca -ambos han recurrido al Supremo-. En los años ochenta, ella estuvo en esa comisión clave. Y ahora, los dos últimos sucesores de Munar en la presidencia de UM (Miquel Nadal, ex consejero de Turismo, y Miquel Ángel Flaquer, ex consejero insular) han sido detenidos y puestos en libertad bajo fianza de 100.000 euros: se les ha retirado el pasaporte y están imputados en tres casos de corrupción. En dos de esos sumarios Munar acompaña a Nadal y Flaquer en varios supuestos delitos de prevaricación, fraude y blanqueo de capitales. Desde 2007 es presidenta del Parlamento balear. Un cargo que había imaginado como una especie de exilio dorado con el que cerrar una plácida legislatura de despedida. Pero la situación ha dado un vuelco. "Era mi retirada y mira lo que me ocurre. Lo estoy pasando mal, pero estoy muy tranquila. Saldré de esta", le confesó Munar a un empresario amigo. "La vi tocada", comenta éste, "sometida a los paseíllos judiciales, al castigo de la llamada 'pena de telediario". El último volcán, el nuevo caso de corrupción protagonizado por cargos de UM, entró en erupción la primera semana de febrero y reventó el complejo mapa político de Baleares. Al Partido Socialista le correspondió reaccionar a los hechos".

Corrupção gera crise política nas Baleares

Segundo o jornalista Andreu Manresa, do El Pais, "la presidenta del Parlamento balear, María Antònia Munar, ha presentado la dimisión a su partido, Unió Mallorquina (UM), al tiempo que ha renunciado a su acta de diputada y ha anunciado que abandona la política, después de que el ex presidente del mismo partido Miquel Nadal, imputado por corrupción en el llamado caso Maquillaje, reconociera ante el juez que Munar le entregó dinero -300.000 euros- para adquirir una empresa que luego fue adjudicataria de la televisión pública balear. Fuentes del partido han explicado que la renuncia se produce como consecuencia de estas acusaciones, que han caído "como una bomba" en UM. Sin embargo, en la nota de prensa difundida por UM, del que es presidenta de honor, Munar niega "de manera rotunda la veracidad de las manifestaciones hechas" por Nadal. También afirma que, "como se demostrará", a lo largo de su carrera política "siempre" ha actuado "de acuerdo con la más absoluta legalidad y de acuerdo con la ética política". En el tercer y último punto de la nota, anuncia, "por responsabilidad política", su "renuncia al acta de diputada con efectos inmediatos" y su "retirada de la vida política". Tras la salida de Munar, portavoz del presidente balear, el socialista Francesc Antich, ha negado que se vayan a adelantar las elecciones y ha insistido en que seguirán gobernando en minoría. Acuciado por los múltiples escándalos de corrupción que afectan al partido regionalista, Antich rompió la coalición con UM y optó por seguir solo el pasado día 5. Horas antes, Nadal, también ex consejero de Turismo del Gobierno balear y ex concejal de Palma, había declarado como imputado y de forma voluntaria ante el juez que lleva el escándalo, José Ignacio López Sola, ante el que ha desentrañado la financiación ilegal del partido regionalista que ha ejercido de bisagra entre PP y PSOE en los últimos años. Según la declaración de Nadal, a la que ha tenido acceso EL PAÍS, UM de Palma creó en 2006, antes de las elecciones municipales y autonómicas, la organización Sa Xarxa (La Red, en catalán), que dirigía el ex consejero de Deportes del Gobierno balear Mateo Cañellas y que llegó a tener 14 personas contratadas". Leia aqui a declaração de renúncia da ex-Presidente do Parlamento das Baleares e leia aqui o artigo do mesmo jornalista autor da peça anterior, intiutlado "El partido clave en Baleares se hunde".

Jardim (recuperado) confia em Sócrates

Li aqui que "o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou hoje «fazer fé na palavra do primeiro-ministro e esperar que a solidariedade do executivo da República com a região continue». Jardim falava após a reunião do conselho regional do PSD/M, que decorreu no Funchal com um número menor de representantes devido ainda às dificuldades de circulação viária, durante a qual foram debatidos apenas aspectos relacionados com o temporal que assolou a Madeira há uma semana. Instado a comentar a reunião que terá segunda-feira com José Sócrates, o líder madeirense disse: «Espero que seja mantida toda a solidariedade que o Governo, através do primeiro-ministro, tem expressado, e na qual eu faço fé». Sobre a nova fase no relacionamento entre os governos da República e Regional propiciado pela tragédia que se abateu na ilha, Jardim recusou falar sobre a situação. «O que foi dito uma vez não precisa ser repetido. É assunto fechado não falo mais sobre machados ou enxadas. Os machados e enxadas que eu preciso são para reconstruir os pontos afectadas Madeira», sublinhou. Escusou-se também a entrar em pormenores sobre a posição do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que já afirmou que recusa por de parte a questão das alterações à lei das finanças regionais, pois não mistura dar apoio especial à Madeira com o aumento das transferências e endividamento. «O ministro das Finanças depende hierarquicamente do primeiro-ministro e não tenho que comentar», apontou. Realçou que apesar de a ilha já apresentar um aspecto mais limpo depois das enxurradas, «as coisas ainda não estão como quero». Quando confrontado com o facto do valor dos danos apurados pelas câmaras ser muito inferior ao montante avançado pelo executivo madeirense, na ordem dos 1,400 mil milhões de euros, Jardim declarou: «O valor oficial é o do Governo Regional ouvidas as câmaras. Aqui só há uma voz, é a do Governo Regional que coordena as operações e o resto, cada um é livre de dizer o que quiser». «Teorias há todos os dias, nunca vi tanto teórico, tanto engenheiro, tanto geólogo, tanto financista, tanto economista, tanto meteorologista, final este país deve ser o que tem mais licenciados em todo o mundo», opinou. Sobre problema de saúde que o levou no final do dia de sexta-feira a ser examinado no Hospital Dr.Nélio Mendonça, adiantou ter sido «uma coisa simples», mencionando que apanhou umas bronquites e quando foi observado os médicos decidiram fazer Rx e um TAC".

Tempoiral: Câmara do Funchal elabora mapa dos estragos

Li no Expresso no texto da jornalista Carla Tomás que, "com o objectivo de ser ter uma visão global das derrocadas e dos estragos provocados pela intempérie no concelho do Funchal, técnicos da Câmara Municipal elaboraram um mapa detalhado. A infografia permite ver de onde partiram as derrocadas e o que afectaram pelo caminho. Ou seja, as estradas, pontes e casas que ruíram ou que se deslocaram, assim como os principais eixos de deslizamentos junto às chamadas "linhas de água problemáticas". Até agora, o levantamento feito no terreno permite "registar 168 ocorrências", afirma a geógrafa Nancy Policarpo, da Câmara do Funchal. A maioria dos deslizamentos e dos estragos aconteceram nas zonas altas da encosta e na Baixa do Funchal, onde desaguam as três principais ribeiras (João Gomes, Santa Luzia e S. João). Com estes dados, a autarquia pode colocar em campo equipas com vista a limpezas, desimpedimento de vias e elaboração dos planos de reconstrução".

Madeira: uma semana depois

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Memórias do temporal passada uma semana
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Madeira em recuperação exemplar

Madeira: duas das três ribeiras do Funchal regressaram ao seu leito

Segundo a agência Lusa, "duas das três ribeiras que atravessam o Funchal já regressaram ao seu leito e a terceira estará normalizada dentro de três dias, anunciou hoje a porta voz do Governo Regional da Madeira. Conceição Estudante, que é também secretária regional do Turismo e Transportes, adiantou que esta situação permitiu transferir os meios até agora destacados nas ribeiras de Santa Luzia e João Gomes, cujos caudais estão normalizados, para as da Ribeira Brava e Tabua, na zona oeste da ilha, onde os trabalhos de limpeza e regulação prosseguem. A terceira ribeira do Funchal, de S. João, deverá regressar ao seu leito normal no prazo de três dias, referiu aquela responsável".

Sismo e tsunamis: catástrofe no Chile

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O sismo no Chile e as redes sociais
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Câmaras de vigilância captam momento
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Alertas de tsunami emitidos em toda a região

Jornalismo: exigida a protecção dos direitos morais dos fotojornalistas

Refere o Sindicato dos Jornalistas, "a cópia, venda e/ou manipulação de imagens captadas por fotojornalistas sem que tenha sido dada a autorização do autor e atribuído o crédito devido, sobretudo na Internet, é um problema crescente que levanta várias questões éticas e ameaça os direitos morais dos fotógrafos, afirma a Federação Europeia de Jornalistas (FEJ).Por esse motivo, a organização instou os sindicatos nacionais a sublinhar os direitos morais dos fotojornalistas e a fornecer aos seus membros conselhos sobre como devem proteger esses direitos. Como todos os autores, os fotógrafos de imprensa devem ter plenos direitos sobre o seu trabalho, incluindo direitos materiais e direitos morais. Enquanto os primeiros são atribuídos por via contratual, os segundos – compostos pelo direito a ser creditado como autor e o direito a proteger a integridade do trabalho e opor-se a qualquer distorção do mesmo – são inalienáveis e permanecem com o autor. Os direitos morais estão definidos em leis nacionais e tratados internacionais. O artigo 6bis da Convenção de Berna para a Protecção de Obras Literárias e Artísticas estipula que “o autor conserva o direito de reivindicar a paternidade da obra e de se opor a qualquer deformação, mutilação ou outra modificação da obra ou a qualquer outro atentado contra a mesma obra, prejudicial à sua honra ou à sua reputação”. Só no Reino Unido, na Irlanda e na Holanda é que as leis nacionais prevêem a alienação dos direitos morais de uma obra, a qual é frequentemente exigida pelas empresas editoras aos seus profissionais. A protecção destes direitos morais através dos tribunais é, regra geral, cara e lenta, sem que haja qualquer certeza de um desfecho favorável e as novas tecnologias também facilitam a alteração de fotografias, motivo pelo qual a FEJ aconselha os sindicatos a lutar pela inclusão de uma provisão que reafirme a protecção dos direitos morais nos contratos colectivos. A organização solicita ainda aos sindicatos que: aconselhem os seus membros a não assinar contratos que contenham provisões que enfraqueçam esses direitos; ajudem os fotógrafos a rejeitar colectivamente esse tipo de contratos; adoptem linhas orientadoras que permitam que os metadados das fotos sejam preservados ao longo do processo editorial e de arquivamento das imagens; e convençam as empresas a proibir a manipulação de imagens, excepto em casos como a normal correcção de cor e afins, e a indicar claramente as ilustrações que tenham por base fotografias alteradas. Para a FEJ, o principal desafio à protecção dos direitos morais dos fotojornalistas é a Internet, onde as imagens não protegidas estão sujeitas a roubo e uso indevido, pois podem ser descarregadas facilmente e usadas e manipuladas para fins privados ou comerciais, sem que os utilizadores ofereçam pagamento pelo uso ou procurem sequer obter licença para o mesmo. Um estudo de Setembro de 2007 – Infringements of Stock Images and Lost Revenues (http://www.stockartistsalliance.org/files/infringements-report.pdf) – indica que 1 em cada 17 fotografias profissionais online foi roubada ou usada indevidamente, uma situação que é particularmente grave em países europeus como a Alemanha (23%, cerca de 1 em cada 4) ou o Reino Unido (13%, 1 em cada 8). Na ausência de uma tecnologia que previna o abuso das imagens depois de estas terem sido publicadas na Internet, a FEJ avança com algumas dicas que podem ajudar os fotojornalistas – e os seus sindicatos – a detectar usos indevidos e a actuar. Entre elas estão a colocação de marcas de água nas imagens, a inclusão de metadados nos ficheiros, a inserção de metadados através da própria máquina fotográfica e o recurso a motores de busca de imagens, que detectam cópias desta na Internet".