sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Escutas: Procurador debaixo de fogo

Segundo o DN de Lisboa, "uma fuga de informação no processo Face Oculta terá permitido aos suspeitos saberem que estavam a ser escutados. A maioria trocou de telemóvel e as conversas sobre o plano da Portugal Telecom (PT) para comprar a TVI mudaram radicalmente: primeiro indiciavam que José Sócrates incentivava o negócio, depois passaram a afirmar que o primeiro-ministro não tinha sido informado. Estas mudanças ocorreram depois de reuniões na Procuradoria-Geral da República (PGR) e de um encontro na sede do Partido Socialista (PS). PGR nega fuga. A reunião na PGR realizou-se na manhã do dia 24 de Junho e serviu para o DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) de Aveiro informar a Procuradoria acerca da primeira certidão extraída do processo principal, relacionado com uma teia de corrupção, noticiam os jornais Sol e Correio da Manhã e a revista Sábado. A certidão, relacionada com suspeitas de crime de atentado contra o Estado de Direito, envolvendo Sócrates, foi assinada a 23 de Junho pelo procurador coordenador da investigação, João Marques Vidal, e apresentada por este e pelo procurador-distrital de Braga, Braga Themido, em mão, no dia seguinte, ao procurador-geral da República, Pinto Monteiro.A 25 de Junho, nova reunião, mas desta vez na sede do PS, no Largo do Rato, em Lisboa, e entre o primeiro-ministro e Rui Pedro Soares, administrador executivo da PT suspeito de ter sido o executante do alegado plano do Governo para levar a cabo alterações na lista de accionistas dos órgãos de comunicação social, promovendo mudanças nas linhas editoriais consideradas hostis pelo executivo". Contudo a notícia foi originalmente divulgada pelo Sol num texto das jornalistas Ana Paula Azevedo e Felícia Cabrita. O Publico também publicou hoje um texto sobre "As contradições do procurador".
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Procurador desmente

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