quinta-feira, maio 29, 2008

Europa: estudo sobre "Prestação de Serviços Financeiros e Prevenção da Exclusão"

"O estudo “Financial Services Provision and Prevention of Financial Exclusion (Prestação de Serviços Financeiros e Prevenção da Exclusão Financeira)” preparado para a Comissão Europeia "tem como objectivo identificar e analisar as medidas políticas mais eficazes para prevenir a exclusão financeira de pessoas em situação de pobreza ou exclusão social. O acesso aos serviços financeiros tornou-se numa condição necessária para a participação na vida económica e social. Todavia, na maioria dos países, existem muitas pessoas que enfrentam dificuldades no acesso ou utilização de serviços financeiros adequados no mercado tradicional. A exclusão financeira está intimamente associada à exclusão social. Normalmente, o acesso aos serviços financeiros é negado às pessoas pobres ou socialmente excluídas e a falta de acesso a serviços financeiros reforça o risco de exclusão social.
Níveis de exclusão financeira
Nos países da UE-15, dois em cada dez adultos não têm acesso a serviços bancários de contas à ordem; cerca de três em cada dez não têm contas de poupança e quatro em cada dez não dispõem de serviços de crédito, embora um número ainda menor (menos de um em cada dez) indique que lhes tenha sido recusado o crédito. Em comparação, um terço das pessoas nos novos Estados-Membros são financeiramente excluídas, mais de metade não possui uma conta à ordem, um número similar não dispõe de conta de poupança e quase três quartos não têm acesso imediato ao crédito renovável.
Quem é que tem maior probabilidade de ser financeiramente excluído?
As pessoas que vivem com baixos rendimentos são a primeira preocupação e, consequentemente, aquelas que estão desempregadas, pais solteiros que cuidam dos seus filhos a tempo inteiro e as pessoas incapazes de trabalhar por motivos de doença ou deficiência. Os migrantes também são particularmente afectados. Viver numa área desfavorecida aumenta a probabilidade de exclusão financeira, o mesmo acontecendo com as pessoas que vivem em áreas rurais nos novos Estados-Membros. Isto reflecte a escassez da prestação de serviços financeiros nessas comunidades. A exclusão financeira faz parte de uma exclusão social muito mais ampla, enfrentada por alguns grupos que não possuem acesso a serviços essenciais de qualidade, tais como o emprego, habitação, educação ou cuidados de saúde
". Leia uma apresnetação em português do estudo aqui, um resumo do documento (em inglês), aqui e o estudo na sua totalidade(em inglês), aqui. Curiosamente, encontrei na mesma fonte um documento, em francês, intitulado "Indicateurs régionaux reflétant la pauvreté et l'exclusion sociale", realizado em 2005 e editado em 20906, que apenas como mera referência aqui deixo o acesso: "L'objectif de l'étude consiste à identifier des méthodes et des stratégies appropriées pour l'élaboration d'indicateurs d'exclusion sociale et de pauvreté à l'échelle régionale. Compte tenu des possibilités limitées de définition des indicateurs de la pauvreté au sens économique à l'échelle régionale, l'étude devrait se concentrer sur la dimension non économique de l'exclusion sociale, notamment sur l'accès aux services sanitaires essentiels, à l'éducation, aux transports et sur les conditions de vie et de logement et la participation sociale". Aqui pode ter acesso ao resumo desse trabalho (em francês) enquanto que aqui terá acesso à totalidade do documento (em inglês) intitulado "Indicateurs régionaux reflétant la pauvreté et l'exclusion sociale". Trata-se de um documento com 268 paginas, realizado pela " Università di Siena - Centro di Ricerca Interdipartimentale sulla Distribuzione del Reddito".

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