Além de uma subida inicial de 50 pontos base já em julho, Robert Holzmann, membro do BCE, considera que deve ser considerada uma subida ainda maior em setembro para conter a inflação. Robert Holzmann, membro do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), voltou a insistir na necessidade de aumentar as taxas de juro diretoras até setembro, apontando para um aumento de 125 pontos base, caso a inflação não abrande, noticia a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês). Além de uma subida inicial de 50 pontos base já em julho, o membro do BCE considera que deve ser considerada uma subida ainda maior em setembro, de forma a desviar a economia para águas mais calmas. “Quando a situação não melhora, um aumento de 0,75 pontos percentuais pode eventualmente ser necessário“, sinalizou Robert Holzmann, acrescentando que “chegou a hora de dar passos claros nas taxas, caso contrário, a inflação continuará a disparar”. Esta posição contrasta com a orientação dada pelo próprio banco central, que defende uma subida dos juros diretores de 25 pontos base já em julho, a que seguirá outro aumento em setembro. A presidente do BCE, Christine Lagarde, já adiantou que este segundo aumento dependerá da evolução da inflação e que pode ser maior do que o primeiro (ECO digital, texto da jornalista Joana Morais Fonseca)
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