quinta-feira, junho 28, 2018

O êxodo venezuelano...


O êxodo dos venezuelanos na Colômbia


A lição de História que Marcelo deu a Trump (que envolve vinho da Madeira)

Presidentes português e norte-americano deram conferência de imprensa conjunta que acabou com trocas de impressões sobre o inevitável Ronaldo e com Marcelo a explicar o que distingue Portugal dos Estados Unidos

Opinião: como não gosto de pontas soltas nem de moralismos

Vamos lá a ver se nos entendemos porque não gosto nem de deixar pontas soltas, nem recebo lições seja de quem for. Muito menos na política e na coerência que a política exige.

1. Sou um parlamentarista a 1.000%, defendo o parlamento como epicentro da democracia.

2. A ALRAM é o epicentro da política madeirense e mesmo quando foi secundarizado, por razões que não vou agora transportar para aqui - e as culpas disso não são imputáveis a apenas um dos lados da bipolarização muito regional que incomodou muita gente (a mim nada) menos a um dos seus protagonistas, já que culpados houve e muitos e em todos os quadrantes - nunca deixei de pensar como continuo a pensar, lamentando tudo o que se passou em seu desabono.

3. Já agora, fui um crítico confesso e assumido da palhaçada populista promovida por alguns iluminados da política doméstica a propósito do financiamento dos partidos. Alguns iluminados chegaram a preconizar até remédios ainda piores. Eu até percebo as intenções subjacentes a tudo isso, mas não vou dizer agora, porque teria de explicar ligações, dependências face a grupos empresariais, etc. Portanto, considero patético o que foi feito aos partidos na Madeira sem que lhes fosse dado tempo para que encontrassem soluções que não colocassem em perigo o cumprimento das suas obrigações e acções constitucionais. Hoje temos partidos longe das pessoas, cada vez mais distantes da sociedade, a braço com abstenções vergonhosas que questionam a representatividade dos eleitos, partidos sem recursos para fazerem face às actividades que deviam estar obrigados a desenvolver. Tal como temos grupinhos insignificantes que se limitam a sobreviver para arrecadarem dinheiro que pague pelo menos as despesas essenciais, grupinhos esses que nunca saem da toca que não contactam com as pessoas no terreno, que vivem para os jornais e televisões, que não tem militantes, nem organismos dirigentes constituídos, nem estruturas estatutários funcionais, etc. Obviamente que esses grupinhos não precisam de recursos porque valem o que valem, apenas uma parcela residual e diminuta. E lamento que os partidos com maiores responsabilidades estejam cada vez mais fora do terreno porque ficaram privados de recursos essenciais para desenvolverem actividades que, repito, deviam ser obrigados a concretizar fora dos períodos eleitorais.

4. Quanto ao que escrevi sobre as TAP, retomando o assunto, e uma iniciativa do PSD de constituição de uma comissão parlamentar de inquérito, mantenho tudo o que escrevi. Não retiro uma vírgula que seja. Se as pessoas entendem de forma deficiente, lamento mas o problema é delas. Se são tendenciosas, então o problema transcende-me.

5. Os madeirenses sabem o que se passa com a TAP, não precisam dos partidos para lhes explicarem o que se passa. Aliás, basta olhar para o aumento da abstenção - recorde em 2015 - e para os últimos resultados eleitorais de certos partidos para se perceber que os eleitores prescindem dos moralismos e de populismos oportunistas de alguns políticos, muito menos se assentes apenas numa guerra surda por disputas mediáticas que tem a comunicação social como epicentro dos objectivos.

6. A proposta de constituição de comissões de inquérito é um direito legítimo dos partidos políticos regionais, que nem discuto. Nada disso está em causa nem e alguma vez coloquei isso em causa. Podemos questionar sim, e com legitimidade, a eficácia em termos concretos, dessas comissões de inquérito que regra geral funcionam em função de jogos partidários e cujas conclusões estão sempre longe - como voltarão a estar - de consensos. Aliás no caso da ALRAM, e nesta Legislatura, quantas das comissões de inquérito apresentaram conclusões totalmente consensuais? Isso ajuda alguma coisa, contribui para a felicidade das pessoas, ajuda a esclarecer a verdade?

7. O que eu questionei - e mantenho - é se no caso da TAP, uma comissão de inquérito com uma amplitude limitada, a funcionar no quadro da ALRAM apenas (estamos a falar de uma empresa pública nacional com capitais maioritariamente detidos pelo Estado mas que é sui generis no seu funcionamento e na farsa da reversão da privatização estranha e apressada promovida por Passos e Portas, e na qual a RAM não tem qualquer intervenção, ao contrário do que acontece com a SATA nos Açores e com o Governo Regional local, a ser constituída a 30 dias das férias parlamentares, será uma iniciativa eficaz. Os autores podem dizer que sim e respeito isso porque cada um tem a liberdade de pensar o que entender. Eu tenho experiência diária de parlamento, do seu funcionamento, se quiserem das catacumbas ao topo da pirâmide de quase 30 anos, quer como jornalista, quer depois dentro da instituição. Foi por isso que questionei - e não percebo certas irritações... - se a iniciativa não poderia ter sido feita em primeiro lugar na Assembleia da República, por proposta dos deputados do PSD-M junto do seu grupo parlamentar. Porquê? Porque se o problema é o mediatismo provavelmente em São Bento ele seria maior e ultrapassaria a banalização de um debate regional que poderá correr o risco de não trazer nada de novo aos cidadãos, porque quanto a nada resolver de concreto, disso tenho a certeza quase absoluta.

8. Alias, quando sugeri que fossem os deputados do PSD-M a desencadearem essa proposta ela tinha propósitos políticos que nem foram entendidos. Não tenho culpa.
Em primeiro lugar, porque ajudaria a perceber o posicionamento do PSD nacional nesta matéria, sobre o qual tenho muitas dúvidas, dados os interesses que se cruzam a começar pelos nomeados para funções na própria TAP, relações privilegiadas entre a companhia e o aeroporto do Porto e as operações aéreas com o norte, etc.
Em segundo lugar, porque era um desafio à geringonça que se recusassem perderiam o pio aos olhos dos cidadãos e facilmente seriam acusados de não estarem interessados em debater no local próprio um problema      que diz respeito ao país e penaliza fortemente uma região em concreto, região insular e turística.

9. Digam-me uma coisa sff: algum deputado regional sabe quantos voos para a Madeira foram cancelados em 2017 pela TAP e demais operadores privados low cost e quantos passageiros foram afectados? Quantos desses cancelamentos estiveram associados as condições meteorológicas limitativas da operacionalidade no aeroporto madeirense e quantas se ficou a dever a razões operacionais que nunca são devidamente desvendadas? O mesmo pergunto relativamente a 2018. E acrescento: quais as responsabilidades que o hiper-congestionado aeroporto de Lisboa tem tido nos atrasos de muitos voos de Lisboa para o Funchal sem que, neste caso, a responsabilidade possa ser imputada às companhias aéreas? Por que razão, caso tenham esses dados, esses valores não foram revelados no parlamento, de forma clara e verdadeira, não com generalizações ou chavões conhecidos e pouco credíveis?

10. Acham que precisamos lembrar o que foi a farsa política da reversão da privatização e o que isso significou em termos de garantia de poder ao PS? Essa reversão teve ou não a ver com pressões sindicais e com a necessidade de ser mantido um pé influente, pelo PCP e Bloco, na empresa? Já leram com olhos de ver, o relatório divulgado pelo Tribunal de Contas sobre a "Auditoria à reprivatização e recompra da TAP"? Acham que é preciso lembrar que a TAP teve 100 milhões de euros de lucros em 2017 e que o novo presidente da empresa - mais um brasileiro - já defendeu que para a TAP sobreviver precisa de multiplicar esse lucro por sete vezes?

Fiquemos por aqui (LFM)

sexta-feira, junho 08, 2018

Eleições antecipadas? Só podem estar a gozar

Li na imprensa que existe uma teoria - que garantem estar a ganhar força no PSD-M e no Governo Regional, provavelmente num restrito número de pessoas que gostaria saber quem são -  que aponta para a hipótese de antecipar o calendário eleitoral regional de 2019, com base em argumentos absolutamente ridículos.
Acho patético, respeitando contudo quem acha que se pode construir uma casa a partir do telhado e não das estruturas.
Em 2007 fui um defensor assumido - está escrito no "pravda" jardinista como era catalogado o JM - da antecipação das eleições regionais não por capricho, por recear fosse o que fosse, mas porque entendia - depois de consumada a vergonhosa e sectária alteração da lei de finanças regionais para uma versão que todos nos lembramos e das intenções políticas subjacentes a este processo legislativo - que o poder regional precisava de ser relegitimado perante o poder central em Lisboa.
Existiam aqui várias motivações conjugadas que determinavam que a antecipação de eleições regionais fosse uma solução, independentemente de não se saber na altura - havia uma previsão, digamos assim, pouco sustentada - qual a dimensão da insatisfação popular decorrente do impacto da alteração dessa lei das finanças regionais e do seu impacto na vida dos Madeirenses.
O que veio a acontecer, e com os resultados conhecidos, foi que a opinião pública madeirense, alertada e informada para o que acontecera em Lisboa, indignou-se, revoltou-se, acabando o PSD regional por obter o seu o melhor resultado eleitoral de sempre - ao invés o PS sofreu uma desastrosa derrota devido à colagem ao poder central socialista e ao incómodo que a alteração da lei de finanças regionais reconhecidamente causava na vida das pessoas e na Madeira em concreto, mas que publicamente não era assumido de forma inequívoca pelos socialistas locais por causa da solidariedade partidária e institucional com o governo de Sócrates.
Esqueçam os pensadores que por aí andam que 2007 não se repete mais. E razões várias existem, umas externas, à própria Região, outras internas - quais delas as piores.... - a começar pelo próprio PSD regional que precisa de estabilidade e de reganhar convicções, não apenas quando se chega ao processo de elaboração de listas de candidatos. Esconder, desvalorizar ou minimizar esta realidade é uma tremenda e perigosa desonestidade política e intelectual que nem a perda de tempo a discutir o sexo dos anjos atenua. Ponto
O calendário eleitoral de 2019 será complicado para todos.

Boa notícia: Obras no Hospital dos Marmeleiros

O  Serviço de Saúde da RAM informou hoje no Funchal que toda a área do estacionamento do Hospital dos Marmeleiros vai estar condicionada a partir do dia 11 de junho de 2018, devido ao início das obras de reabilitação daquela unidade hospitalar. A obra orçada, em cerca de um milhão de euros, inicia-se com a reabilitação exterior e deve estar terminada em Fevereiro do próximo  ano. Nesta fase dos trabalhos será feita a recuperação e substituição da cobertura em telha, incluindo a estrutura de suporte e a reposição de impermeabilizações e caleiras, assim como de pintura de todas as fachadas exteriores e a substituição dos vãos de madeira (nas janelas) existentes por vãos de alumínio, de modo a proporcionar não só melhor conforto térmico e acústico, como também maior segurança, dada a altura do edifício, com a colocação de limitadores de abertura. O Serviço de Saúde da Madeira lamenta os constrangimentos causados pelo inicio destas obras, principalmente junto dos utentes, profissionais de saúde e visitantes, mas relembra a importância desta intervenção em prol da segurança e do conforto de todos aqueles que diariamente circulam no Hospital dos Marmeleiros. Garante o SESARAM que tudo será feito para minimizar os efeitos causados por esta intervenção. O SESARAM e a empresa, responsável por esta obra, acordaram a realização de paragens regulares durante os trabalhos reduzindo assim os períodos longos de ruído. Concluído esta fase dos trabalhos dar-se-á inicio à reabilitação do interior da unidade hospitalar, com uma intervenção mais profunda e direta nas enfermarias e corredores internos.

quinta-feira, junho 07, 2018

Assim não vão lá!

Quando vejo certas notícias - desconhecendo se são verdadeiras ou se se trata apenas de mera especulação - começo a interrogar-me sobre se as pessoas não entendem que a política do sofá, dos comunicados a pataco e das redes sociais nem para limpar o... serve!
No fundo - e poderia apontar muitas situações concretas - mais importante do que essas palhaçadas há que olhar para a realidade terrena, ouvir as pessoas, estar com elas, sem pressas e sem incómodos ou atitudes que revelem desprezo e irritação, há que reencontrar e remobilizar  pessoas que foram afastadas nas freguesias e nos concelhos só porque alegadamente eram "jardinistas" - como se isso fosse um crime ou lhes fosse imposto um carimbo como nos campos de concentração nazis para diferenciar os judeus das outras pessoas - tudo isto para que uma certa casta de emergentes apressados novatos chegasse ao poder, atropelando tudo e todos se necessário fosse, distorcendo ou manipulando nos pequenos círculos onde residem, como se fossem eles o novo centro do mundo naquele seu quintalinho ou lhes tivessem entregue as chaves da re....

Sporting: Soares Franco analisa crise (05 Junho 2018) - a minha dúvida é a credibilidade desta gente toda


Sporting em ebulição: Bruno de Carvalho - conferência de imprensa (06 Junho 2018)


Sporting em ebulição: Jaime Marta Soares - conferência de imprensa (05 Junho 2018)


Bem feito, devia ser mais ainda


Aconteceu alguma coisa? Uma mer.....


Nota: o jornalismo sem espinha dorsal e BdC


BdC ataca e ofenda os jornalistas e insinua muitas coisas, mas convoca conferências de imprensa e andar a parir comunicados atrás de comunicados para contar a verdade dele que regra geral é um manancial de falsidades (veja-se a vergonha dos alegados comunicados da PSP ou do Ministério Público a salvar a pela de BdC que depois foram negados pelas entidades em causa). Os jornalistas sem espinha dorsal - porque hoje é dessa triste realidade que falamos, já que a merda no Sporting dá shares e vende jornais - recebem ordens (ou nem precisam disso) para fazer o triste papel de sopeiros de BdC quando há muito, em defesa da sua dignidade colectiva, deviam ter boicotado, todos, o patético usurpador do poder em Alvalade. Ainda na última conferência de imprensa mais picadas nos jornalistas, recados, insinuações, tentativa de dizer o que os jornalistas deviam valorizar ou noticiar, e o passar de um atestado de menoridade - bem feito! - a um tipo qualquer que se apresentou como jornalista mas que levou uma roda de idiota que certamente o deve lhe ter agradado mas que enxovalhou o jornalismo sério que julgo ainda haver neste país.
A verdade é que olhando ao estado caótico, de quase falência generalizada, dos média nacionais, de dependência de fretes e de contratos publicitários, de shares ou de tiragens, é natural que este jornalismo conspurcado, patético e sem integridade continue a dar este triste espectáculo quando há muito devia ter colocado BdC na ordem de forma exemplar até para casos futuros que possam estimular comportamentos idênticos por parte deste clube ou de outros (LFM)

segunda-feira, junho 04, 2018

Opinião: Justa e devida. Ponto!

A Assembleia Legislativa da Madeira atribuiu a Alberto João Jardim da mais alta condecoração regional, antes atribuída aos ex-presidentes do Governo Regional e da Assembleia Regional, Ornelas Camacho e Emanuel Rodrigues, ao ex-Bispo do Funchal, D. Francisco Santana e a Cristiano Ronaldo.
Pelo que li, os momentos de contestação parlamentar à decisão, sobretudo da parte de alguns sectores minoritários da oposição - lembro que a proposta foi do Governo Regional - estiveram relacionados com a atitude política que o ex-Presidente do Governo Regional da Madeira assumiu relativamente ao parlamento regional - reconheço que os executivos de Jardim, por instruções políticas concretas, nunca se revelaram muito disponíveis para estar presentes no plenário do parlamento com a regularidade pretendida, situação que se agravou devido ao facto de todos os debates ali realizados depois de 2007, acabarem marcados, regra geral, por episódios verdadeiramente absurdos e por inenarráveis declarações proferidas num contexto parlamentar que se radicalizou, e muito - e pelo facto de ter proferido num determinado momento a tal frase assassina, marcada por adjectivação excessiva independentemente de não ter pretendido generalizar a todos os partidos e deputados as acusações feitas. 

D. António Marto: “A reforma da Igreja tem aspetos dolorosos que temos de enfrentar”

O novo cardeal português, D. António Marto, assume que "a reforma da Igreja proposta pelo Papa Francisco tem aspetos dolorosos", mas os problemas têm de ser enfrentados. "Não podemos fazer uma política de avestruz", diz numa entrevista conjunta Expresso e Rádio Renascença, que é publicada na revista E do Expresso este sábado e emitida na antena da Renascença. D. António Marto acredita que "o grande povo católico está em sintonia" com a proposta reformista do Papa e fala ainda dos desafios que o esperam no Vaticano, a partir do final deste mês.

Caos no Aeroporto de Lisboa. TAP faz apelo

O Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, está sobrelotado. Os passageiros têm de esperar várias horas para o controlo de passaportes, para a recolha de bagagem e agora já nem as zonas de saída do aeroporto escapam às grandes filas. O empresário David Neeleman diz que não é possível esperar mais tempo por um novo aeroporto na capital.

Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela manda libertar 39 presos políticos

O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela (STJ) mandatou diferentes tribunais venezuelanos para outorgarem "benefícios processuais" e libertarem 39 cidadãos que a oposição classifica como presos políticos. "O poder judicial venezuelano, encabelado pelo presidente do STJ, o magistrado Maikel Moreno, através dos tribunais judiciais do país, ditou hoje uma série de decisões, entre elas benefícios processuais para um grupo de cidadãos processados e condenados pela alegada comissão de delitos tipificados e sancionados nas leis venezuelanas", explica aquele organismo, em comunicado.

Repórter TVI: “É como se a mãe descesse à terra”


De norte a sul, não há vila, freguesia e até lugar que não contemple e festeje a sua imagem religiosa, santa ou santo da terra, uma vez por ano. A grande maioria das vezes, faz-se a festa apenas para cumprir uma tradição, que não não sabe de onde vem. É certo que a fé e a devoção não se explicam, mas vivem-se de formas diferentes em muitos lugares deste país católico. Esta celebração da Mãe Soberana, em Loulé, é diferente! Não é uma obrigação à Nossa Senhora, tem pouco de tristeza, arrasta multidões e é mais do que um ritual católico que se cumpre uma vez por ano. Aqui a fé é um querer de um povo na figura máxima do concelho. É uma questão de pertença, que por acaso, tem estado lado a lado com a igreja católica. A Mãe Soberana é fé e muito da identidade deste povo! “É Como Se a Mãe Descesse à Terra” é uma Grande Reportagem da jornalista da TVI24, Catarina Canelas, com imagem de João Franco, Tiago Donato e Rodrigo Cortegiano e edição de imagem de João Pedro Ferreira (TVI24)

Costa afirma que carga fiscal vai manter-se no essencial nos próximos anos...

O primeiro-ministro afirmou que haverá estabilidade no quadro fiscal nos próximos anos, defendendo que "o essencial da redução" já foi "consolidado" pelo Governo. O primeiro-ministro afirmou que haverá estabilidade no quadro fiscal nos próximos anos, defendendo que “o essencial da redução” já foi “consolidado” pelo Governo e que o principal desafio do país é a redução da dívida. Esta posição foi transmitida por António Costa no final de um almoço/conferência promovido pela Associação de Amizade Portugal Estados Unidos (realizado em Lisboa), na sequência de uma pergunta formulada pelo empresário e ex-presidente do Sporting Godinho Lopes.

Medalha de Mérito da Região Autónoma da Madeira a Alberto João Jardim

O Presidente da Assembleia Legislativa, Tranquada Gomes, procedeu à imposição da Medalha de Mérito da Região Autónoma da Madeira, a Alberto João Jardim, em Ato Solene que se realizou hoje no Salão Nobre do parlamento regional. A solenidade decorreu com a presença de altas entidades, designadamente o Presidente do Governo Regional e o Representante da República. Declarada aberta a Cerimónia de Atribuição da Medalha de Mérito da Região, o presidente deste órgão legislativo fez uma intervenção, sublinhando que Alberto João Jardim deixou uma "obra notável, reconhecida por apoiantes e adversários, governantes nacionais e estrangeiros, só possível por ter sido capaz de mobilizar os madeirenses e porto-santenses em torno do objetivo comum de vencer os desafios da insularidade e da ultraperiferia", o que o antigo presidente do Governo Regional apelidou de "revolução tranquila".

Venezuela: "Foi-se": a satisfação de Maduro com a queda do Governo de Rajoy

O Presidente da Venezuela espera que o novo Governo de Espanha possa abrir um novo capítulo nas relações entre os dois países. Numa curta mensagem, Nicolás Maduro não escondeu a satisfação pela saída de Mariano Rajoy.

O execrável Moreira (ex-PCP agora PS): pensamento dominante no novo albergue ou caso isolado?

Privilégios regionais
Na sua recente visita à Madeira, o primeiro-ministro assegurou o financiamento nacional de metade do investimento num novo hospital do Funchal, uma contribuição de mais de 150 milhões de euros. A um ano das eleições regionais madeirenses, a generosidade orçamental de Lisboa tem um óbvio significado político. Sucede, porém, que não existe nenhuma justificação para ela. O serviço nacional de saúde foi regionalizado na Madeira, tal como nos Açores, logo no início da instituição das regiões autónomas, no quadro da Constituição de 1976, pelo que passou a constituir uma responsabilidade regional. É para financiar os seus serviços que as regiões autónomas ficam com todas as receitas fiscais cobradas ou geradas no seu território, um fenómeno extremo de autonomia financeira.


Bruno de Carvalho comedy ou apenas idiotice atrás de idiotice

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SIC-Notícias: Play Off (03 Junho 2018)


SIC-Notícias: O Eixo Do Mal (02 Junho 2018)


Opinião: O erro (fatal?) do PCP...

Já toda a gente percebeu que o PCP, usando a influência que por via da CGTP possui nalguns sindicatos - função pública e transportes são as áreas privilegiadas e mais queridas à estratégia desestabilizadora dos comunistas - cujas direções são entregues a militantes e até dirigentes comunistas (veja-se o que aconteceu na Autoeuropa quando o PCP perdeu influência alegadamente a favor do Bloco e as reações que isso gerou...), tem usado o fenómeno grevista para morder o governo da geringonça, melhor dizendo, para provocar e criar obstáculos ao PS e ao seu governo.
Digamos que tivemos - e sobretudo teve o PS - um PCP antes das autárquicas de 2017 e um PCP depois das autárquicas de 2017, reduzido a menos de 500 mil votos e 9,5%.
Este fenómeno - que foi sempre o principal problema dos comunistas, depois do acordo da geringonça, por via do qual ficaram sem argumentos para influenciarem a contestação de rua - veio a acentuar-se depois do desaire eleitoral do PCP nas autárquicas de 2017, situação que os comunistas temem que se possa repetir em 2019 nas legislativas nacionais.
O problema do PCP é que está a desvalorizar algo que lhe pode ser fatal - eu creio que poderá ser mesmo fatal em 2019 se não alterar esta postura perigosa - e que tem a ver com o recurso sistemático a greves, muitas delas com alguma justificação, outras com base em pretextos absolutamente patéticos, que acabam por prejudicar os cidadãos em geral, irritando-os fortemente.
Se os socialistas, nomeadamente o governo de Costa, conseguirem colar o PCP a estre fenómeno grevista que deixa marcas de insatisfação junto dos cidadãos, tenho a certeza quase absoluta que isso vai beneficiar os socialistas enquanto o PCP voltará a ser penalizado em 2019.
Algo que o Bloco de Esquerda sabe, que teme - as eleições autárquicas de 2017 foram catastróficas (170 mil votos, 3,3%...), apesar do Bloco não ser um partido de poder local (elegeu apenas 12 representantes em todas as Câmaras Municipais portuguesas…), antes um partido parlamentar - e que por isso travou um pouco a contestação agreste contra o governo socialista da geringonça, feita por tudo e por nada. Apesar de insistir numa postura oportunista (protestar, reclamar, propor ou exigir por tudo e por nada) de se colar a tudo o que seja contestação ao governo de Costa, o Bloco teme uma excessiva colagem que tenha efeitos eleitorais. A postura do Bloco, apesar de manter em linhas gerais o populismo para-eleitoralista do costume, mudou um pouco, ao invés do PCP que agastado com as derrotas autárquicas a favor do PS, tem vindo a intensificar a contundência do discurso e a alimentar, indiretamente, a contestação na rua para dar aos olhos dos cidadãos uma imagem de um governo socialista contestado. Algo que, muito fracamente, duvido que possa resultar em mais-valia para os comunistas.

Recomendo por isso cautela porque as pessoas estão cada vez mais atentas e percebem à distância, as golpadas, os jogos duplos e o oportunismo de políticos e partidos sempre que as eleições se aproximam (LFM)