Acredito que na noite eleitoral de 26 de Setembro na Madeira, algumas
surpresas – poucas - ocorrerão e que os resultados podem surpreender, nalguns
casos, frustrar vitórias dadas como certas ou confirmar derrotas que nem todos
assumem ser possíveis. Alguns partidos, no final do somatório dos votos, confrontar-se-ão
com contradições e porventura com a necessidade urgente da sua própria sobrevivência.
Veremos se tenho ou não razão. Os partidos sabem – e se não sabem deviam saber,
o que significa que continuam atolados numa incompetência ainda mais confrangedora
do que era suposto - que há freguesias que são referencias essenciais para uma
antevisão de desfechos eleitorais, feita com antecipação e apenas com alguma
segurança, dos resultados eleitorais finais. No Funchal por exemplo, dificilmente
se pode antecipar eventuais vitórias ou de derrotas sem que cada partido, em
função da sua realidade eleitoral nos 3 últimos actos eleitorais, tenha como
referência uma grande, média e pequena freguesia. E em função da evolução
eleitoral autárquica nos últimos 3 actos eleitorais é possível antecipar, repito,
apenas especulativamente, qual, pode ser o desfecho este ano. O mesmo se aplica
em concelhos como Machico, Câmara de Lobos, Santa Cruz ou Santana e Calheta.
Usando o Funchal como exemplo, vejamos este quadro – resultados de 2017 por
freguesia para a Camara Municipal e para a Junta de Freguesia para que as
pessoas possam melhor perceber do que falamos. Claro que é preciso ressalvar
que no caso de algumas Juntas de Freguesia, os resultados foram “distorcidos” se
compararmos com a votação para a Câmara, devido ao perfil do autarca na
freguesia e aos apoios que facilmente conquista. Neste quadro constata-se que os casos de São
Roque, Santa Luzia e mesmo do Monte são a prova disso (LFM)