sexta-feira, dezembro 31, 2010

Consumidora intimada por queixar-se na Internet

Li no DN de Lisboa num texto da jornalista Patricia Jesus: “E se de repente uma empresa resolver ir para tribunal para impedir uma cliente descontente de queixar-se na Internet? Foi isso que aconteceu com Maria João Nogueira, que na semana passada foi surpreendida por uma nota de citação pessoal de 31 páginas da Ensitel. O objectivo? Fazer com que retirasse do seu blogue uma série de seis posts que tinha escrito sobre as dificuldades para trocar o telemóvel "defeituoso" comprado na Ensitel. O resultado? Contraproducente para a imagem da empresa. A saga começou em Março de 2009 e acabou no Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa em Maio do mesmo ano. "O juiz disse que eu devia entregar o telemóvel à Ensitel para ser reparado e eu acabei por aceitar.Estava muito irritada mas não quis recorrer e gastar mais dinheiro e tempo com aquilo. Por mim, o assunto tinha morrido por ali", conta Maria João Nogueira. Mas não morreu. Os posts a relatar o caso ficaram no blogue e Ensitel quer que sejam apagados. O caso teve ontem o último desenvolvimento, quando Maria João decidiu contar no seu blogue que tinha sido notificada. A história espalhou-se na internet como fogo num palheiro: do blogue pessoal para o Twitter e do Twitter para o Facebook, originado dezenas de críticas, até na página da empresa. Em comunicado, a Ensitel responde que não põe "em causa qualquer tipo ou forma de liberdade de expressão", mas que "não aceita ser alvo" de uma "campanha difamatória", assente em factos falsos "apenas porque o cliente não se conformou com uma decisão judicial foi desfavorável".
Maria João tem agora alguns dias para contestar a providência - "o que me vai custar mais de 200 euros". "Não percebo como se sentem lesado por relatar factos e a minha opinião sobre esses factos, mas se o juiz decidir que tenho de tirar os posts tiro", conclui. O jurista Luís Filipe Carvalho lembra que qualquer entidade que se sinta lesada no seu bom nome (neste caso comercial) pode recorrer ao tribunal, através de uma providência cautelar, para que as referências consideradas lesivas sejam retiradas da internet. Cabe depois ao tribunal decidir se há ou não fundamento para isso. No entanto, para Filipe Marques, especialista em comunicação digital da OAK Brand, o que Ensitel fez foi completamente contraproducente em termos de imagem. "Foram desenterrar um assunto que estava morto, provavelmente porque aqueles posts aparecem quando se fazem pesquisas por Ensitel nos motores de busca". Mas acabaram por amplificar "a má experiência de compra daquela cliente". E criar um problema de imagem, conclui. O blogue em causa é
este".

Junta de Freguesia é notícia por ser caso único no país

A autarquia de Santa Marta de Penaguião vai fechar o ano sem uma única factura por pagar.

Há motivos para demitir administrações de empresas de transportes

Uma auditoria do Tribunal de Contas dá motivos ao governo para demitir as administrações de várias empresas públicas. A maioria no sector dos transportes. Os gestores da CP, da Refer e do Metro de Lisboa não cumpriram a obrigação de fazer os investimentos financeiros nas contas do Tesouro.

Mais de 2300 famílias pediram ajuda para pagar a casa

As famílias carenciadas, afectadas pelo desemprego, que beneficiam do programa lançado pelo governo para ajudar a pagar a prestação da casa têm até ao final da semana para renovar o pedido de ajuda. A moratória começou em 2009 e acaba no fim do ano que vem.

Taxa de desemprego no Norte do país bateu um novo máximo histórico

No terceiro trimestre deste ano chegou aos 13,2 por cento. Os dados foram divulgados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

Oeiras com maior peso de quadros médios e superiores

De acordo com os resultados do Atlas Social de Portugal que o Grupo Marktest recentemente lançou, Oeiras é o concelho do Continente com maior peso de Quadros Médios e Superiores. Segundo os dados apurados no Atlas Social de Portugal 2010, que foi realizado com base nas entrevistas de âmbito nacional realizadas pelos estudos regulares da Marktest no período compreendido entre o ano de 2006 e o primeiro semestre de 2010, entre os residentes no Continente com 15 e mais anos, 9.5% pertence ao grupo ocupacional dos Quadros Médios e Superiores. Analisando os diversos concelhos verifica-se que estes apresentam uma estrutura diferenciada para este grupo ocupacional, indo de 1.1% no concelho de Gavião até 21.6% no concelho de Oeiras. Como se pode observar no mapa abaixo, os concelhos com maior peso de população nos Quadros Médios e Superiores localizam-se sobretudo na área da Grande Lisboa - Oeiras (21.6%), Lisboa (19.0%) e Cascais (17.4%), sendo também de assinalar os concelhos do Porto (16.7%) e de Coimbra (16.2%). Dos concelhos com menor peso para a variável em análise, destacam-se Gavião (1.1%), Vinhais e Vila Velha de Ródão (ambos com 1.3%) e Vila de Rei (1.8%).
O Atlas Social de Portugal é uma análise sobre a estrutura demográfica e social de Portugal que apresenta, para todos os concelhos do Continente, os indicadores demográficos e sociais mais relevantes para conhecer a sua própria dinâmica e estrutura social, permitindo detectar oportunidades e desafios ao nível concelhio. É uma análise realizada pela Marktest Consulting que utilizou uma base de mais de 375 mil entrevistas realizadas nos estudos regulares da Marktest no período compreendido entre o ano 2006 e o 1º semestre de 2010, bem como dados demográficos produzidos pelo INE. (fonte: Marktest.com, Dezembro de 2010)

Mais de seis milhões de portugueses com seguros

O Basef Seguros contabiliza no Continente, entre os seus residentes com 15 e mais anos, 6 668 mil indivíduos com posse/usufruto de seguros, o que corresponde a 80.2% dos indivíduos em análise. Em Outubro de 2010, 23.9% dos segurados afirmaram possuir um seguro, 21.1% dois, 14.4% três, 12.2% quatro e 28.1% mais de quatro. Em média, cada beneficiário, possui 3.48 seguros. A posse de mais de quatro seguros é mais frequente junto dos homens, que apresentam uma taxa de penetração de 33.5%, face aos 22.4% das mulheres que também têm este número de seguros. Entre os 35 e os 44 anos é mais frequente a posse ou usufruto de mais do que quatro seguros: 42.0% dos indivíduos desta faixa etária possuem esse número de seguros. Pelo contrário, nos mais jovens (dos 15 aos 24 anos) e nos mais idosos (mais de 64 anos) baixa para os 6.6% e 10.8%, respectivamente. Por regiões não se detectam grandes assimetrias nos valores, embora os residentes no Interior Norte e Sul apresentem um valor abaixo da média, ao passo que nos residentes das restantes regiões os valores são acima da média. Já entre as classes sociais, são grandes as diferenças, com 43.3% dos indivíduos das classes sociais alta e média alta a usufruir de mais do que quatro seguros, face aos 17.7% das classes média baixa e baixa. Analisando os possuidores de quatro ou mais seguros por ocupação é de destacar os segurados cuja ocupação é Técnicos Especializados/Pequenos Proprietários em que a penetração deste número de seguros é muito superior à média: 52.5%. Em sentido oposto estão os estudantes, em que a penetração de mais de quatro seguros não vai além de 4.9%. Esta análise foi realizada com base nos resultados de Outubro de 2010 do estudo Basef Seguros da Marktest. (fonte: Marktest.com, Dezembro de 2010)

Entrevista: "PS não convive bem com juízes e tribunais"

"António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), diz que a equipa do Ministério da Justiça foi um “completo erro de casting”.
Correio da Manhã – Que balanço faz da Justiça em 2010?
António Martins – O balanço não pode ser positivo, mas não esperava que fosse tão negativo.
– O que é que o surpreendeu?
– O completo erro de casting que foi a equipa do Ministério da Justiça... Um completo erro de casting.
– O ministro?
– Seguramente começando pelo ministro, mas continuando no secretário de Estado. A única excepção acabou por ser o secretário de Estado que se demitiu, o doutor João Correia.
– Mas desde 2005, quando o primeiro Governo de José Sócrates tomou posse, que tem havido um clima de crispação com as magistraturas. Não haverá um problema da política do Governo para a Justiça?
– Há efectivamente uma cultura em certos sectores políticos, nomeadamente no PS, de não conviverem bem com a independência dos juízes e dos tribunais, com a autonomia do Ministério Público. Chegamos ao fim deste ano e, se espremermos, as decisões concretas positivas para os cidadãos, para os tribunais, para o funcionamento do sistema são muito curtas.
– O mapa judiciário não avançou...
– Essa era seguramente a reforma mais importante, mas está completamente parada. O Governo não avaliou a experiência das comarcas-piloto e devia tê-lo feito. Isso não aconteceu na reforma do mapa judiciário nem na acção executiva. Depois, existiu uma falta de capacidade de responder àquelas pequenas coisas que não podem deixar de funcionar: assistimos a tribunais com luz cortada, com água cortada... Isto está numa degradação... Era para mim inimaginável chegar a este ponto.
– E o ministro continua em silêncio.
– Quando o barco está a ir ao fundo, ter a atitude da orquestra do Titanic pode ser heróico, mas essa atitude que o ministro está a ter de assobiar para o lado não é uma atitude de heroísmo como aqueles músicos tiveram naquele momento. É uma atitude de completo abandono das instituições da Justiça.
– A ASJP já admitiu novas formas de luta contra as medidas de austeridade que vão ter como consequência o corte dos salários dos magistrados...
– Nós não questionámos a contribuição dos juízes. Nós questionamos é o modo. Sempre dissemos que não se devia pedir o sacrifício só às 450 mil pessoas que trabalham no sector público. O professor que ganha dois mil euros vai ver reduzido o seu vencimento, mas o Zeinal Bava ou o António Mexia, ou estes ‘mexias’ e ‘zeinais’ que andam por aí todos a ganhar milhares por mês e milhões de prémios por ano, não vêem reduzido rigorosamente nada. Esta é que é a questão, é injusto socialmente.
– Então não questionam o corte...
– Não. E neste momento o que está em causa é um problema de condições de independência. O Governo apresentou uma proposta de alteração do Estatuto dos juízes em que vai desmantelar peça por peça alguns dos pilares que permitem que hoje o juiz possa dizer assim: "Eu decido desta maneira e não estou preocupado se isto agrada ou desagrada a alguém, nem estou preocupado se vou ganhar ou perder alguma coisa com isto".
– Qual é o conteúdo da proposta?
– Uma parte da remuneração fica dependente de um despacho dos ministros da Justiça e das Finanças. É inaceitável que parte do vencimentos dos juízes dependa dos humores dos seus ministros. Isto é acabar com os alicerces do poder judicial. Qualquer dia não há condições para julgar com independência.
"COM PARAÍSOS FISCAIS NÃO CONSEGUIMOS TER ÊXITO NA INVESTIGAÇÃO"
– Falando da importância que a Justiça tem para a economia, não se justificaria, nesta situação de emergência, criar o crime de enriquecimento ilícito?
– Não é por criarmos o ilícito só por si que resolvemos o problema que lhe está subjacente. A generalidade das situações que poderiam caber nesse tipo de crime já hoje podem ser punidas por outro tipo de crimes. O que não temos é condições para as investigar.
– Defende uma alteração do modelo de investigação?
– Não, o que defendo é uma alteração das regras processuais. O crime de corrupção é de difícil prova e, enquanto continuarmos a ter paraísos fiscais, dificilmente conseguiremos ter êxito nestas investigações. Há pessoas que nunca fizeram mais nada na vida além de exercerem cargos públicos, onde ganhavam valores que não lhes davam para adquirir património, e a história das heranças e dos euromilhões não dá para todos... Se fôssemos investigar essas situações, e se fosse possível seguir o rasto do dinheiro, tínhamos condições para perceber que essas pessoas receberam dinheiro por outra via. Mas tudo está montado de uma forma que, para a investigação seguir o rasto do dinheiro e fazer a prova, é muito difícil. O sistema judicial é cada vez mais posto à prova precisamente porque as pessoas têm a noção de que há pessoas a cometer crimes de corrupção e a ganhar milhares com os seus cargos.
PERFIL
António Francisco Martins preside à Associação Sindical dos Juízes Portugueses desde 2006 (está no segundo mandato). Nasceu em Angola a 29 de Dezembro de 1959 e veio para Portugal com cinco anos. Licenciou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e ingressou na magistratura judicial em 1989, no Seixal, tendo passado por várias comarcas no Sul do País. Actualmente é desembargador na Relação do Porto" (entrevista conduzida pela jornalista do Correio da Manhã, Ana Luísa Nascimento, com a devida véia)
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Secret wishes in 2011

Mallorca: independentistas queiman bandeira de Espanha

Li no La Razon que "la quema de una bandera española en la manifestación por la independencia de los Países Catalanes, organizada por la Plataforma 31-D, ha provocado disturbios entre los manifestantes y la Policía Nacional, que ha intentado detener a la persona que estaba cometiendo el delito. Los hechos han tenido lugar al paso de la manifestación por la calle Olmos en el cruce con la calle Unión, cuando un grupo de personas pertenecientes a Joves de l'Esquerra Independentista de Mallorca (Cajei) y Maulets han parado la marcha para que uno de ellos leyera un manifiesto. Al finalizar la lectura del mismo, un miembro perteneciente a Cajei y Maulets, encapuchado y con un pañuelo que tapaba su cara, ha tomado una bandera de España y le ha prendido fuego, tras lo cual varios policías que velaban por la seguridad de los asistentes de la manifestación, han corrido a detenerle. En ese momento, los demás jóvenes que estaban rodeando a quien había quemado la bandera mientras ésta ardía, han agarrado las sillas de la terraza de un bar cercano y han empezado a golpear a los agentes. Entonces otro grupo de policías, que ha acudido a auxiliar a sus compañeros, han utilizado las porras para disolver a los manifestantes que estaban provocando los disturbios. Como consecuencia del altercado, un hombre ha resultado herido con una brecha en la frente".

Cortes nas ajudas de custo e subsídios da Função Pública publicados no DR

Defesa dá cargo a ‘girl’ socialista...

Escreve o jornalista do Correio da Manhã, António Sérgio Azenha que o “gabinete do ministro confirma mudança no cargo em Janeiro. Augusto Santos Silva vai nomear para o cargo de secretária-geral Maria Isabel Pereira Leitão, amiga e apoiante de Marcos Perestrello à FAUL. O ministro Augusto Santos Silva vai nomear uma ‘girl’ (feminino inglês de ‘boy’) do PS para o cargo de secretária-geral do Ministério da Defesa, uma das funções mais importantes na organização interna deste ministério. Ao que o CM apurou, Maria Isabel Pereira Leitão, amiga e apoiante de Marcos Perestrello na eleição deste ano para a liderança da FAUL – Federação da Área Urbana de Lisboa do Partido Socialista, irá desempenhar o cargo a partir do próximo mês de Janeiro e já se terá mesmo reunido com José de Barros, o actual titular dessa função. O gabinete do ministro da Defesa confirma que o actual secretário-geral "se aposenta no final de 2010 e será substituído", mas não confirma nem desmente que Maria Isabel Pereira Leitão irá liderar, a partir do próximo mês de Janeiro, a Secretaria-Geral do Ministério da Defesa. A indicação de Maria Isabel Pereira Leitão, que transita de uma entidade tutelada pelo Ministério da Agricultura, para exercer este alto cargo foi proposta a Augusto Santos Silva, segundo fontes conhecedoras do processo, pelo próprio secretário de Estado da Defesa. Marcos Perestrello tem relações próximas com a família Pereira Leitão: no primeiro Governo de José Sócrates, o actual governante e presidente da FAUL integrou o gabinete do então secretário de Estado da Administração Interna, Ascenso Simões, com o coronel do Exército Joaquim de Sousa Pereira Leitão, marido de Maria Isabel e actual comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa. Perestrello chefiava o gabinete de Ascenso Simões, e Pereira Leitão era responsável pela realização de estudos e acompanhamento do Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, como refere o seu currículo. É também na área das florestas que Maria Isabel Pereira Leitão exerceu funções públicas no último ano: desde 1 de Dezembro de 2009, esta técnica superior, que é licenciada em Economia, ocupa a vice-presidência da Autoridade Florestal Nacional do Ministério da Agricultura. Foi nomeada por António Serrano, ministro da Agricultura.
CORTE DE VERBAS SUPERIOR A 69 MILHÕES DE EUROS
Os gabinetes dos membros do Governo e os Serviços Centrais de Suporte (SCS) vão ter um corte acima de 69 milhões de euros no orçamento para 2011. Só nas despesas com pessoal, a redução orçamental ultrapassa os 14,5 milhões de euros, ao ter uma quebra de 100 milhões de euros para 85,5 milhões de euros. Ao todo, a verba orçamentada para o funcionamento dos gabinetes e do SCS ascende a 440,8 milhões de euros, uma diminuição superior a 69 milhões de euros em relação aos cerca de 510 milhões de euros orçamentados para este ano”.

Desempregados e pensionistas que recebem equivalente a salário mínimo passam a pagar taxas moderadoras

Happy new year 2011

Deputadas checas posam para calendário...

Li no Sol que "alguns membros femininos do Parlamento da República Checa posaram para um glamouroso calendário com o objectivo de sublinhar a crescente importância da presença das mulheres na política do país. No calendário para 2011 quatro deputadas do Partido das Relações Públicas aparecem com muito pouca roupa, contrariando a imagem séria que é habitual nas parlamentaristas. Duas outras deputadas, uma delas do partido candidato à câmara de Praga, prefazem um total de seis 'modelos', cada uma sendo fotografada duas vezes para o calendário que será vendido para caridade. Desde as eleições de Maio passado que o país atingiu o número mais alto de sempre de mulheres como deputadas. Nas últimas eleições 44 mulheres foram eleitas para a Câmara Baixa do Parlamento. «A influência das mulheres está a aumentar. Porque não mostrar que somos mulheres que não têm medo de ser sexy?» declarou Marketa Reedova, a candidata de 42 anos à câmara de Praga pelo partido das Relações Públicas. De acordo com o site do jornal The Telegraph, numa mudança política considerável, os partidos jovens em que a presença feminina é mais vincada, ganharam espaço parlamentar pela primeira vez. O partido das Relações Públicas e o Partido Top09, outro dos partidos recentes no Parlamento checo, estão agora envolvidos em negociações de coligação para formar o próximo governo do país. O Relações Públicas já tinha utilizado na sua ascensão a forte presença feminina de que dispõe. Durante a campanha para as últimas eleições quatro das mulheres que aparecem no calendário tinham já posado para um outdoor vestindo apenas um fato de banho preto".

(Re)veja aqui os vídeos mais vistos do ano no Youtube

quinta-feira, dezembro 30, 2010

Grandes navios

Portugueses mais endividados em 2009...

Segundo o Sol, "o número de portugueses com pagamentos de rendas ou encargos em atraso aumentou para 8,7% no ano passado, quando em 2008 era de 6,4%, revelam os indicadores sociais do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em 2009, o endividamento de particulares, em percentagem do rendimento disponível, atingiu os 137,7%, quando em 2008 era de 134,8%. Apesar do aumento do endividamento, a poupança bruta das famílias aumentou 425 em 2009. Segundo os indicadores sociais, verificou-se no ano passado um decréscimo de 3,3% no consumo final das famílias. Comparando a evolução entre 2003 e 2009, o consumo das famílias aumentou 23,3%, enquanto a poupança bruta cresceu 25,7%. Na área do emprego, o INE salienta que em 2009 o número de pessoas empregadas diminuiu 2,8% em relação ao ano anterior, havendo também um decréscimo do número de horas habitualmente trabalhadas e um consequente aumento da taxa de desemprego. Na Saúde, registou-se um aumento de 3% do número de médicos inscritos na ordem profissional, passando a haver 377 clínicos para cada 100 mil habitantes. Também o número de enfermeiros cresceu, na ordem dos 5%. De acordo com o INE, na Justiça continua a verificar-se a tendência de aumento do número de juízes e magistrados do Ministério Público. Em relação a 2008, o número de magistrados judiciais no ano passado aumentou 2,6% e os magistrados do Ministério Público cresceram 5,7%. Quanto aos dados da criminalidade, verificou-se uma diminuição de 1% dos crimes registados pelas autoridades, num valor provisório em 2009 de 427 679 crimes"

To fulfill all the dreams in 2011

Morreu orosto da II Guerra Mundial

Segundo o El Mundo, "la trabajadora que prestó su rostro para ilustrar un cartel propagandístico durante la segunda Guerra Mundial, convertida después en un icono del movimiento feminista en EEUU, ha fallecido, según se ha sabido este jueves. Geraldine Doyle, de 86 años, falleció el domingo, según ha explicado un portavoz del geriátrico de Michigan donde vivía la anciana. Doyle tenía 17 años cuando -al igual que hicieron 18 millones de mujeres estadounidenses durante la Segunda Guerra Mundial- se sumó a los esfuerzos de la guerra y empezó a trabajar en una fábrica metalúrgica próxima a Ann Arbor (Michigan). Llevaba sólo unos días en el tajo cuando se topó con ella un fotógrafo de United Press International que retrataba la contribución femenina a la contienda. Su fotografía fue utilizada por el ilustrador J. Howard Miller para realizar el cartel encargado por el gobierno donde aparece, con una cinta roja atada en el pelo, subiéndose las mangas de la camisa para mostrar sus músculos. "Podemos hacerlo" ("We can do it"), dice. El póster -conocido popularmente como Rosie the Riveter, Rosie la remachadora, por la canción que inspiró- se hizo célebre en los años 80, cuando se apropió de él el movimiento feminista y la imagen pasó a simbolizar la igualdad de sexos. Según cuenta The New York Times, la mujer desconocía la existencia del poster hasta 1982, cuando al hojear una revista vio la fotografía y se reconoció. Eso sí, sólo era suyo el rostro. "No tenía unos brazos grandes, musculosos", explicó su hija. "Era muy delgada, una niña glamourosa. Las cejas arqueadas, labios bonitos, la forma de la cara: esa era ella". De hecho, sólo trabajó en aquella fábrica dos semanas. Otra trabajadora se había lesionado las manos en la metalúrgica y le dio miedo que le ocurriese lo mismo, pues Doyle tocaba el chelo. Un año después, en 1943, conoció a su marido, con quien fundó una clínica dental. Los funerales de Geraldine Doyle se celebrarán el próximo martes. La mujer, que se había quedado viuda este año, deja cinco hijos, 18 nietos y 25 bisnietos”.

Wikileaks: Irão bloqueou acesso ao "El País"

Li no DN de Lisboa que "as autoridades iranianas bloquearam o acesso ao site do "El País" depois do jornal espanhol ter publicado uma notícia que dava conta do esbofeteamento do presidente Ahmadinejad pelo chefe da Guarda Revolucionária. A edição online do "El País" não pode ser vista no Irão. As autoridades iranianas bloquearam hoje o acesso ao site do jornal espanhol depois de este ter publicado uma notícia que afirmava que Mahmud Ahmadinejad tinha sido esbofeteado pelo chefe da Guarda Revolucionária, Alí Jafari. O incidente ocorreu durante uma reunião das altas cúpulas do Irão para discutirem a forte tensão que se vivia no país na sequência das eleições em que a vitória do Presidente iraniano era contestada pelos apoiantes do candidato reformista, Mir-Hosein Musavi. Outras páginas web, que também dão conta do incidente relatado pelo "El País", foram igualmente bloqueadas pelas autoridades iranianas. Aliás, nenhum meio de comunicação iraniano refere a notícia, que não foi confirmada nem desmentida por nenhuma fonte oficial".

Vaticano combate lavagem de dinheiro

Escreve a jornalista Lucia Magi do El Pais que “por primera vez en la historia, la Iglesia se adecua a las leyes internacionales de transparencia financiera y monetaria. Es decir que su banco deja de ser un agujero negro dentro el cual ninguna institución de vigilancia pueda bucear. O al menos esta es la intención oficial de la Ley número 127 del pequeño Estado, que el Papa Benedicto XVI ha promulgado hoy. La nueva norma establece que quien desarrolle una actividad financiera vinculada a la Santa Sede (el Estado soberano, como entidad diplomática) y a la Ciudad del Vaticano (su territorio, 44 hectáreas) debe someterse a "las obligaciones de prevención del blanqueo proveniente de actividades criminales y de la financiación del terrorismo". "La paz, en una sociedad globalizada como la de hoy -explica Raztinger en la carta apostólica que ofrece el marco ideológico a la nueva norma- está amenazada también por el uso impropio del mercado y de la economía y por la violencia del terrorismo que causa muerte, sufrimiento, odio e inestabilidad social. La Santa Sede comparte el compromiso de la comunidad internacional para controlar con instrumentos jurídicos el blanqueo y la financiación al terrorismo y por eso intenta hacer propias estas obligaciones en la utilización de los recursos materiales que sirven para desarrollar su misión y la labor del Estado de la Ciudad del Vaticano".
Quien no respete estas obligaciones ya tiene sus penas: 12 años de cárcel por delitos de blanqueo, 15 por delitos vinculados con el terrorismo, de seis meses a cuatro años por malversación, de uno a cuatro años por fraude, lo mismo por abuso de informaciones privilegiadas. Para vigilar que las normas sean respetadas, Benedicto XVI constituye la Autoridad de Información Financiera (AIF), "un organismo autónomo e independiente", del que no se sabe quién será el presidente y quiénes lo integrarán, que empezará su trabajo el 1 de abril de 2011. Sus miembros serán nombrados directamente por el Papa y vigilarán las diferentes entidades que administran dinero en la Iglesia: el APSA (que gestiona el patrimonio inmobiliario), el Governatorato (museos, empleados, farmacia, guardia suiza...) y, sobre todo, el IOR, el Instituto para las Obras de Religión (el Banco Vaticano), que hace tres meses fue investigado por la Fiscalía de Roma. El pasado septiembre, la juez María Teresa Covatta dispuso la confiscación preventiva de 23 millones de euros de una cuenta corriente del banco Credito Artigiano a nombre del Banco Vaticano. En concreto, dos operaciones bancarias están bajo la lupa de los fiscales italianos: la transferencia de 20 millones de euros al banco de negocios JP Morgan, en Fráncfort (Alemania), y la de otras tres entidades a la Banca del Fucino, por las que, según los investigadores, no se facilitó la información necesaria impuesta por la normativa contra el blanqueo de capitales. Por eso, y para aplicar un acuerdo de 2009 entre Bruselas y San Pedro, se hizo necesaria esta ley. "Se evitarán en el futuro" -ha dicho el portavoz vaticano, Federico Lombardi- "aquellos errores que tan fácilmente se convierten en motivo de escándalo para la opinión pública y para los fieles. En resumen, la Iglesia será más creíble ante la comunidad internacional y sus miembros". "La nueva normativa obedece a la exigencia de conservar el eficaz funcionamiento de los organismos que operan en el marco económico y financiero para el servicio de la Iglesia Católica en el mundo, y aún más, a la necesidad moral de la transparencia, honestidad y responsabilidad que hay que observar siempre en el ámbito social y económico", ha añadido el jesuita. Con estas medidas, el Vaticano pretende entrar en la llamada lista blanca, la relación de Estados que respetan las normas de la lucha contra el lavado de dinero de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE) y del Grupo de Acción Financiera (GAFI). Sin embargo, el Vaticano no ha explicado todavía si serán transparentes los nombres de los que mantienen una cuenta en el IOR. Mucho depende de quien dirija la Autoridad de Información. Y de las transacciones y movimientos que haya antes del 1 de abril, cuando la ley entrará en vigor
Acabar con los paraísos fiscales, una prioridad descafeinada para la OCDE

El rechazo social a las actividades opacas de los banqueros que la crisis financiera internacional trajo a primer plano de la actualidad, sumado a la necesidad de poner coto a la financiación de grupos terroristas, animó a los organismos supranacionales a incluir la lucha contra los paraísos fiscales entre sus prioridades. Entre las actuaciones más destacadas, la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE) elaboró a principios de 2009 una lista negra con todos los Estados que tenían una normativa financiera laxa, principalmente en lo relativo al secreto bancario. Eso sí, con algunos grises y países que sin llegar a ser paraísos, no cooperaban con los supervisores. Tras unos inicios esperanzadores, la iniciativa perdió algo de fuelle al suavizar la OCDE los términos para salir de la lista. Los casos más destacados fueron los de Suiza y Luxemburgo, que tras criticar la clasificación acabaron firmando el protocolo de cooperación modificado, sobre todo gracias a que se les amenazaron con sanciones económicas. El último en salir de la lista negra tras el firmar el perceptivo acuerdo por el que se comprometían a realizar intercambios de información fiscal fue Uruguay, lo que dio por concluido los trabajos a mediados de 2009. Desde entonces y ya en un segundo plano de la actualidad informativa, los estados pelean o bien por pasar al gris claro o, directamente, por aparecer como plenamente cooperantes. No obstante, tal y como ha quedado demostrado hoy y tal y como reconoció en su día el secretario general de la OCDE, Ángel Gurría, "del dicho al hecho hay un trecho". Los países conocidos como paraísos fiscales se distinguen porque sus jurisdicciones facilitan la evasión fiscal gracias a la opacidad que proporcionan a sus clientes y cuyo sistema impositivo es muy laxo o incluso inexistente"

Calendários: agentes policiais dos "Mossos d'Esquadra" posam eróticas...

Li aqui que "las agentes de la policía autonómica catalana han mostrado su cara más sensual en un almanaque con fines benéficos. Varias agentes femeninas del cuerpo de Mossos d'Esquadra han decidir felicitar el año nuevo editando un calendario con fotos suyas de lo más sugerentes. Enero, febrero, abril... desfilan ante el espectador en posturas sensuales, desafiantes; portando armas o ataviadas con disfraces como si fueran ladronas. En un principio, las instigadoras de este calendario (la idea fue suya, no del aburrido y ya ex consejero de Interior, Joan Saura (ICV)) sólo pretendían difundirlo entre sus compañeros de Mossos. Pero visto el éxito del mismo, que ya corre por Internet como la pólvora, se plantean comercializarlo y destinar los ingresos a fines benéficos. Además, las agentes animan a sus colegas masculinos de la policía autnómica catalana a hacer un calendario de cara al 2012".

Opinião: "El periodista como personaje incómodo"

"En 2008, Armando Rodríguez investigaba sobre las conexiones del narcotráfico y los cargos gubernamentales en Ciudad Juárez con un trabajo periodístico que bien valía un premio pero, a cambio, un sicario le tiroteó en la puerta de su casa a los ojos de su hija. El periodista era un personaje incómodo para los narcos y los políticos corruptos mexicanos. Le habían amenazado, pero Armando siguió trabajando hasta que los protagonistas de sus investigaciones decidieron acabar con él. La historia de Armando Rodríguez es la historia de decenas de periodistas. Reporteros que intentan ejercer su trabajo pero acaban con un disparo por la espalda. En los casos más afortunados, los profesionales de la información acaban entre rejas. En el Día Mundial de la Libertad de Prensa, que se celebra hoy, el barómetro de Reporteros Sin Fronteras (RSF) señala que en lo que va de año han muerto nueve periodistas mientras que 165 han sido encarcelados. También recoge que al menos 120 personas han sido detenidas por informar a través de Internet, que se ha convertido en un medio cada día más vigilado por las autoridades en países como Irán, Rusia o Cuba. El Comité para la Protección de los Periodistas (CPJ, por sus siglas en inglés) recuerda que el 90% de estos asesinatos quedan impunes. La falta de voluntad política, la autocensura o el miedo a las represalias de mafias o grupos extremistas son las causas más comunes para no investigarlos. En este último apartado, Reporteros Sin Fronteras habla de predadores de la libertad de prensa. Políticos, dirigentes de instituciones del Estado, jefes religiosos, milicias y organizaciones criminales que están por encima de la ley y atacan directamente a los periodistas, a los que considera su bestia negra. Para esta organización, los terroristas de ETA son la mayor amenaza para la información libre en España. En América Latina, la violencia tiene predadores bien definidos distribuidos en distintos países: en México, los narcotraficantes; en Cuba, el Gobierno; en Colombia, las FARC y los grupos paramilitares. Para el CPJ, con sede en Nueva York, el caso mexicano es cada día más alarmante. "México es un descalabro. No he visto nada igual en mi vida. El clima de autocensura es brutal. No tiene ninguna comparación, ni siquiera con los peores de años de Colombia. Hay una fuerza corruptora tremenda", asegura Carlos Lauría, portavoz para las Américas del CPJ.
El informe de RSF ilustra la trágica situación en 40 países y pone nombres a los poderes que intentan acallar a los periodistas. En una línea similar, el CPJ elabora su propia lista geográfica y sitúa a Irak, Somalia, Filipinas y Sri Lanka como los países que ocupan el puesto más alto en el ranking de Estados que menos hacen por investigar los asesinatos de periodistas.
El CPJ también ha elaborado una lista con los 10 casos de asesinatos de profesionales de la información sin resolver. "Instamos a las autoridades a que resuelvan estos casos", señala Lauría. Durante más de dos décadas, las organizaciones a favor de la libertad de prensa se han documentado de los crímenes impunes. Ante la falta de un proceso contra los responsables de estas muertes, estas organizaciones, como el CPJ, reúnen esfuerzos para buscar justicia en los asesinatos de periodistas.
Los 10 casos de asesinatos sin resolver
1. La masacre de Maguindanao, Filipinas, 2009
En el hecho más letal contra la prensa: 30 periodistas y dos asistentes de prensa fueron asesinados en la provincia de Maguindanao, el 23 de noviembre de 2009. Los periodistas formaban parte de una delegación que acompañaba a partidarios de un político local a presentar las credenciales de su candidatura para gobernador. Las autoridades aseguraron que un clan político rival fue responsable de la terrible masacre, que causó 57 víctimas mortales.
2. Anna Politkovskaya, Rusia, 2006
Anna Politkovskaya no se dejó intimidar por amenazas mientras investigaba las brutalidades del conflicto separatista en Chechenia. Politkovskaya fue detenida por soldados rusos quienes la arrojaron a una fosa. También sobrevivió a un intento de envenenamiento. Pero el 7 de octubre de 2006, un sicario le disparó en su apartamento de Moscú.
3. Lasantha Wickramatunga, Sri Lanka, 2009
Lasantha Wickramatunga anticipó su propio asesinato en un artículo que escribió poco antes de su muerte. "Un número indeterminado de periodistas han sido atacados, amenazados y asesinados", escribió en una nota publicada tres días antes del crimen. "Ha sido mi honor pertenecer a todas estas categorías, especialmente a la última", concluye en su artículo. Wickramatunga, editor general de The Sunday Leader, fue una figura prominente en el periodismo de Sri Lanka; alguien que incomodó al Gobierno en numerosas oportunidades en sus 25 años de trayectoria.
4. Samir Qassir y Gebran Tueni, Líbano, 2005
Los periodistas libaneses que se atrevieron a criticar a Siria fueron víctimas de una serie de ataques perpetrados con explosivos en 2005, el mismo año que el ex primer ministro Rafiq al-Hariri fue asesinado. El 2 de junio de 2005, un coche bomba en Beirut mató a Samir Qassir, uno de los periodistas más atrevidos en el Líbano. Durante años, las polémicas columnas de Qassir en el diario Al-Nahar apuntaron contra el gobierno sirio y sus aliados libaneses. El 12 de diciembre, Gebran Tueni, director de Al-Nahar y un crítico de las políticas de Siria, también fue asesinado por una bomba dirigida contra su automóvil blindado en el este de Beirut.
5. Armando Rodríguez, México, 2008
Días antes de ser asesinado, Armando Rodríguez había escrito un artículo acusando al sobrino de la procuradora estatal de supuestos vínculos con el narcotráfico mexicano. El 13 de noviembre de 2008, Rodríguez fue disparado mientras estaba sentado en su automóvil en la entrada de su casa. Un investigador federal asignado al caso fue asesinado; un mes más tarde, su sucesor también fue ejecutado.
6. Soran Mama Hama, Irak, 2008
Soran Mama Hama trabajó en la peligrosa ciudad de Kirkuk, pero no fue un conflicto sectario el que condujo a hombres armados hasta su casa el 21 de julio de 2008. Mama Hama, reportero de la revista Livin con sede en Sulaymaniyah, destapó un escándalo de prostitución en Kirkuk. En lo que fue su último artículo, Mama Hama aseguró que tenía nombres de "comandantes, tenientes, coroneles y otros oficiales de policía y seguridad" quienes eran clientes.
7. Deyda Hydara, Gambia, 2004
Deyda Hydara, fundador del periódico independiente The Point, incomodó al Presidente Yahya Jammeh en numerosas ocasiones, particularmente sobre las políticas agresivas de su gobierno contra la prensa. Cuando Jammeh lo amenazó con enterrar a periodistas Hydara calificó los comentarios del presidente como "reprochables". En la noche del 16 de diciembre de 2004, mientras Hydara conducía hacia su casa desde su oficina en Banjul, le dispararon desde un taxi en la cabeza y el pecho.
8. Hayatullah Khan, Pakistán, 2006
Hayatullah Khan incomodó al Presidente Pervez Musharraf al proveer algunas de las primeras evidencias de que Estados Unidos estaba operando dentro de Pakistán. El 4 de diciembre de 2005, el periodista fotografió los restos de un misil Hellfire que había matado a uno de los líderes de Al-Qaeda, Abu Hamza Rabia, en Haisori en el norte de Waziristán. Khan fue secuestrado por cinco hombres en una camioneta Toyota al día siguiente y no fue visto desde entonces durante seis meses. El 16 de junio, el cuerpo demacrado de Kahn, todavía vestido con la ropa que usaba cuando fuera secuestrado, fue arrojado en el pueblo de Mirah Shah.
9. Elmar Huseynov, Azerbaiján, 2005
Elmar Huseynov, editor del semanario de oposición Monitor en Baku, había hecho una dura crítica al presidente Ilham Aliyev. El 2 de marzo de 2005, el periodista recibió una ráfaga de disparos en la escalera de su edificio. La luz de la entrada del edificio fue desactivada y las líneas telefónicas del vecindario fueron cortadas. Dos años después, un ex colega llamado Eynulla Fatullayev publicó una investigación exhaustiva sobre el asesinato no resuelto, alegando que la muerte de Huseynov fue ordenada por altos funcionarios en Baku y ejecutada por un grupo criminal.
10. Norbert Zongo, Burkina Faso, 1998
Zongo, editor del semanario L'Indépendant, fue uno de los más prominentes periodistas de investigación en el país del oeste africano. En 1998, Zongo investigó acusaciones que indicaban que François Compaoré, hermano y asesor especial del presidente Blaise Compaoré, había participado en un reciente asesinato. El 13 de diciembre de 1998, en una estrecha y solitaria ruta al sur de Ougadougou, un hombre armado disparó a Zongo, a su hermano y a dos acompañantes" (texto do jornalista Fernando Navarro do El Pais, com a devida vénia)

Jornalismo: "Pakistán, Irak y México, los países más peligrosos para los periodistas en la última década"

"Reporteros sin Fronteras ha publicado hoy su informe anual, que sigue mostrando cifras escalofriantes pese a que recoge un descenso en el número de periodistas muertos respecto al año anterior. En 2010, 57 informadores se dejaron la vida mientras hacían su trabajo. Suponen un 25% menos que en 2009. A esta bajada se contrapone un aumento del 55% de los reporteros secuestrados. Si el año pasado fueron 33, en este que termina han sido 51. Se han ampliado, además, los países en los que los periodistas han sido atacados, 25, siendo la región más mortífera Asia, con Pakistán a la cabeza. Este país es además, junto con Irak y México, uno de los tres Estados más violentos durante la última década. "Las mafias y las milicias son los principales asesinos de periodistas en el mundo. El reto en un futuro será frenar este fenómeno", ha aclarado Jean-François Julliard, secretario general de Reporteros sin Fronteras. Frente a la impunidad que rodea muchos de los crímenes contra informadores, Julliard ha instado a los gobiernos a castigar a los culpables porque si no lo hacen "se convertirán en sus cómplices". Reporteros sin Fronteras ha explicado que los periodistas secuestrados "se han convertido en una moneda de intercambio", utilizados por su raptores para "financiar sus actividades criminales, que los gobiernos cedan a sus reivindicaciones y transmitir su mensaje a la opinión pública". La organización ha destacado el caso de Hervé Ghersquière, Stèphane Taponier y sus tres acompañantes afganos que están privados de libertad desde el 29 de diciembre, siendo el suyo el secuestro más largo de la historia del periodismo francés desde finales de los 80.
Asesinatos en todos los continentes
Los países más conflictivos en secuestros son Afganistán y Nigeria, este último además está en la lista negra de Estados donde se ha matado a periodistas. Los 57 informadores asesinados murieron en 25 países, siete de ellos situados en África. Sin embargo, la región que registra más asesinatos, 20, es Asia, ya que sólo en Pakistán han perdido la vida 11 periodistas. Este país, Irak y México son los más violentos durante la última década. En Irak, la retirada de las tropas estadounidenses supuso un aumento de los asesinatos, siete en 2010 frente a los cuatro de 2009. Los narcotraficantes y la violencia son los principales causantes de la muerte de reporteros, que además se ven obligados a limitar al máximo las coberturas de los acontecimientos para no poner sus vidas en riesgo. Europa tampoco se libra de la plaga de asesinatos de periodistas. En Grecia, Socratis Guiolias, director de una radio, fue asesinado frente a su casa y la policía sospecha de un grupo extremista de izquierda. Letonia fue el escenario de la muerte de Grigoris Nemcovs, director del periódico regional Millito, al que asesinaron con dos balazos en la cabeza. Ninguno de los dos crímenes ha sido aún resuelto. Además de los asesinatos y los secuestros, los periodistas tienen que hacer frente a fuertes presiones que en algunos casos les obligan a dejar su país. La emigración de profesionales de la prensa es especialmente preocupante en Irán, con 30 casos registrados por Reporteros sin Fronteras, y en el Cuerno de África, donde casi una quincena de periodistas han abandonado Eritrea y Somalia. Los blogueros, al igual que los reporteros en zona de conflicto, sufren graves presiones, a parte de censura y ciberataques que intentan silenciar las opiniones incómodas. El caso más grave en 2010 fue el del Khaled Mohammed Said que murió en junio en Egipto tras ser golpeado por dos policías vestidos de paisano en la calle. Su fallecimiento se ha relacionado con la publicación de un vídeo que inculpaba a la policía en un caso de droga" (texto do jornalista do El Pais, Manme Guerra, com a devida vénia)

Desilusão: Cavaco Silva promulgou OE-2011...

Li aqui que "o Presidente da República promulgou esta quinta-feira o Orçamento do Estado para 2011, aprovado no Parlamento em finais de Novembro com os votos favoráveis do PS, a abstenção do PSD e o voto contra do CDS-PP, BE, PCP e PEV. A informação foi adiantada por uma fonte de Belém. Na votação final global, que decorreu depois de várias semanas da discussão na especialidade da proposta do Governo, os quatro deputados do PSD/Madeira acabaram também por votar contra o Orçamento, violando a disciplina de voto da bancada social-democrata, que se absteve na sequência de um acordo com o Governo. Na votação participaram 227 deputados, menos três do que o número total de eleitos, com a ausência de um deputado do PS, um do PSD e um do CDS. Antes da aprovação final global, foram vários os apelos de Cavaco Silva para que a negociação do Orçamento entre os partidos se desenvolvesse com "bons resultados", tendo em conta "a situação complexa em que o pais se encontra". A 29 de Outubro, depois da rutura das negociações entre o Governo e o PSD, Cavaco Silva convocou mesmo o Conselho de Estado, o órgão político de consulta do Presidente da República, e numa declaração no final da reunião reiterou que a "muito grave" situação financeira do país não se "compadece com atitudes que levem a uma crise política" e requer um "esforço adicional" para um entendimento sobre o Orçamento. As negociações acabariam por ser retomadas e nesse mesmo dia, às 23.19, o ministro das Finanças e Eduardo Catroga, que chefiou a equipa negocial do PSD, assinaram o Protocolo de Entendimento sobre o Orçamento, um momento que apenas foi registado pelo câmara do telemóvel do social-democrata. Seguiram-se depois longas discussões na especialidade, com a oposição a apresentar mais de 1100 propostas de alteração, conseguindo que algumas delas acabassem por ser viabilizadas. No encerramento do debate parlamentar do Orçamento do Estado, a oposição de esquerda foi unânime nas críticas ao documento, com o BE a antecipar mesmo a queda do Governo e novas eleições em 2011 e o PCP a falar em "descalabro nacional" por se tratar de um Orçamento que "vai conduzir à recessão, ao aumento do desemprego, da precariedade e da pobreza".

Açores: Governo Regional não quer derrapagens na educação ed apela à rentabilização dos recursos humanos nas escolas

Segundo o Correio dos Açores, "durante o corrente ano lectivo e apesar dos cortes orçamentais que se encontram previstos para o próximo ano, não vão acontecer mais quaisquer alterações do Currículo Regional nos Açores. A certeza foi dada ontem ao nosso jornal pela própria Secretária Regional da Educação, Lina Mendes, sendo que esta responsável afastou a ideia de que, nos restantes meses em que decorrerá o corrente ano lectivo possa haver alterações ao nível da matriz curricular – quer ao nível das disciplinas e quer das próprias cargas horárias, uma vez que esta já se encontra, por decreto legislativo regional, aprovada na Assembleia Legislativa Regional. Certo é que no continente o Ministério da Educação cortou cinco mil professores dos mapas de pessoal das escolas no actual ano lectivo e a poupança resulta das medidas de consolidação orçamental que têm vindo a ser implementadas e que ditaram a reorganização da rede escolar. A redução do número de professores resulta “de uma gestão mais eficaz na constituição de turmas e distribuição de horários de docência, nomeadamente através do encerramento de escolas com menos de 20 alunos e da agregação de unidades de gestão”, lê-se no documento. No primeiro trimestre de 2011, será reduzido em 70% o número de docentes de carreira em mobilidade para funções em entidades externas ao Ministério da Educação, através da “não renovação anual dos destacamentos”, frisa o documento. Esta será outra das medidas que ajudará a que as escolas funcionem com um orçamento reduzido em 5,5%, a par, por exemplo, da extinção da área de projecto e do estudo acompanhado. Nos Açores, ambas as disciplinas já haviam sido abolidas do currículo regional e as restantes alterações que foram efectuadas no ensino na Região encontram-se todas introduzidas por Decreto Legislativo Regional. “O que se passou a nível nacional, foi que como houve alterações em termos curriculares também haverá repercussões na classe docente contratada”, esclarece. Quanto ao número de docentes contratados, Lina Mendes não fala em números e refere que, “a contratação e colocação são feitas conforme o levantamento que cada escola faz, ano após ano, das suas necessidades”. O segredo está, diz a responsável, “numa gestão que procuramos fazer muito eficaz dos nossos recursos, no sentido de não haver acréscimos nas nossas despesas com o pessoal. E este ano, não vai haver qualquer acréscimo, pois a ideia é reduzir, através de uma boa gestão dos recursos, nomeadamente através da distribuição de serviços, horários completos, redução de horas extraordinárias, entre outras”. Tudo em nome da poupança e rentabilização dos recursos humanos já existentes. E foi nesse sentido que foi lançado um apelo a todas as escolas. Ao nível do ensino particular, todos os acordos firmados são para manter, garante Lina Mendes. “Todas as comparticipações que estão em vigor ainda vão manter-se sem alteração”, salienta”.

Açores: Câmara do Comércio diz que Construção está "num fosso"

Li no Açoriano Oriental que "a Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD) defendeu hoje que "continuam a ser necessárias obras públicas de dimensão adequada a soluções regionais", alertando que a construção civil "continua mergulhada num fosso com saída muito difícil". “Trata-se de um setor importante para a economia dos Açores, pelo que continuam a ser necessárias novas medidas”, afirmou o presidente da CCIPD, que hoje divulgou um comunicado de balanço de fim de ano e perspetivas para 2011, na sequência de uma reunião da direção da instituição, que classifica 2010 como "um ano de elevada turbulência económica e financeira". Segundo Mário Fortuna, além das obras públicas é também importante pensar-se "em novas formas de aliviar a restrição do acesso ao crédito pelos particulares, já que uma das actividades predominantes do setor é a construção de habitações próprias". A instituição defende ainda "um programa significativo centrado na reconversão dos centros das zonas urbanas comerciais e habitacionais, uma medida reivindicada ao longo de 2010 e agora anunciada pelo Governo da República". No caso dos transportes marítimos, a CCIPD defende a criação de "um centro logístico centrado em Ponta Delgada", ilha de S.Miguel, alegando que aquele porto "é gerador de mais de 60 por cento de toda a carga destinada a ou com origem nos Açores". Entre as medidas "positivas" do ano que está a terminar, a CCIPD destaca "a revisão do modelo de transportes aéreos, o prolongamento das amortizações de dívidas contraídas para investimentos, particularmente no setor do turismo, mas a instituição mantém-se "muito apreensiva quanto à capacidade de sobrevivência de muitas empresas daquele setor, apesar dos primeiros indícios de inversão de tendência de quebra no turismo". "As evoluções positivas registadas na adaptação dos sistemas de incentivos" são também uma medida positiva para a CCIPD que defende "novas adaptações particularmente importantes para as áreas comerciais urbanas que necessitam de novas intervenções". Um tema também desenvolvido aqui, no Correio dos Açores, num trabalho da jornalista Nélia Câmara, com o título "Não há regulação do sector na Região porque não há legislação, o Instituto da Construção e do Imobi: “A construção civil nos Açores não é fiscalizada por ninguém”.

Afinal a história ainda não acabou?

Segundo o Sol, "as escutas a José Sócrates ainda não vão ser destruídas. O juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, Carlos Alexandre, decidiu ontem dar hipótese aos arguidos e assistentes para se pronunciarem sobre a decisão do presidente do Supremo Tribunal de Justiça de eliminar as escutas e mensagens de telemóvel que foram descobertas recentemente.A defesa de Paulo Penedos, que se opõe à destruição, já disse à SIC que vai aproveitar a decisão do juiz Carlos Alexandre para recorrer para a secção criminal do Supremo Tribunal".

O Brasil político de Dilma e Lula

segunda-feira, dezembro 27, 2010

A revolução wikileaks marcará a informação em 2011

Li no Sol que "se a experiência do último mês é um sinal do que acontecerá a curto prazo, 2011 pode bem ficar definido como o ano das «filtrações», das «leaks» e do seu impacto na forma como se faz jornalismo e como se distribui e gera informação. Desde 29 de Novembro que as notícias em todo o mundo são, quase diariamente, dominadas, por revelações mais ou menos secretas, avaliações mais ou menos confidenciais, retratos mais ou menos embaraçosos, de governantes, governos e diplomatas. As revelações do Wikileaks provocaram tensão diplomática em todo o planeta, suscitaram amplos debates ainda sem fim sobre a legalidade ou não das filtrações e levaram muitos, dentro e fora do jornalismo, a questionar o impacto futuro. Às polémicas somaram-se os debates sobre liberdade de expressão, guerras cibernéticas, a personalidade de Julian Assange - fundador do Wikileaks - e os copycats : novos fóruns, online, onde se dá espaço a filtrações idênticas. Vai nascer a Openleaks, já existe a Indonleaks e a Brusselsleaks e fala-se de novos sítios. O próprio Wikileaks promete para o início de 2011 revelação de dados do setor privado, até agora poupado a estas filtrações em massa. Depois da experiência do 'eu jornalista', em que os consumidores passaram a ser também as fontes de informação - com vídeo, fotos e texto - agora é a era da iltração, em que o setor público e privado se vê mais exposto que nunca. Para Javier Bauluz, prémio Pulitzer e responsável do diário digital Periodismo Humano, as filtrações marcam o novo «ecossistema da informação» em que o Wikileaks «é a bomba que muda tudo». Bauluz participou num debate recente promovido em Madrid pelo El Pais, um dos cinco jornais mundiais que o Wikileaks forneceu com os 250 mil telegramas diplomáticos produzidos pela diplomacia dos Estados Unidos em todo o mundo. Javier Moreno, diretor do El Pais, também sublinhou nesse debate o impacto das filtrações, que considera como potencialmente a notícia de maior envergadura que o jornal já acompanhou. «O Wikileaks não é algo anedótico. Mudou o panorama de forma radical», afirmou no mesmo debate. Gilles Tremlet, do britânico The Guardian - outros dos jornais que recebeu os documentos -, recorda que os cinco estão dependentes «de muito pouca gente», numa referência à equipa da Wikileaks. «Eles fornecem os dados e isso implica que têm algum poder sobre nós», comentou. Muitas questões se levantaram no debate, cujo impacto só progressivamente se irá sentindo: mudarão este tipo de filtrações, em que não se conhecem as fontes, a forma como se faz jornalismo? Continuarão os jornais tradicionais a ter o mesmo relevo na recolha e disseminação de informação? Quem passarão a ser as fontes, como se contactam e como se verificam? Estas e outras perguntas devem continuar a marcar o debate em 2011, quando ainda falta revelar a maioria dos 250 mil telegramas da diplomacia norte-americana".

Reportagem: "O reino que quis medir a felicidade"

"¿Y si los indicadores económicos no fueran suficientes para medir el bienestar de una sociedad? Hace 35 años, en un aislado reino del Himalaya, un carismático rey decidió que era más importante la felicidad interior bruta que el producto interior bruto. Hoy, Bután es la democracia más joven del mundo y el exótico campo de pruebas de uno de los debates más interesantes del pensamiento económico global. Detrás de las grandes historias suele haber grandes personajes. Y nadie que haya visitado su pequeño reino del Himalaya podrá negar ese calificativo a Jigme Singye Wangchuck, cuarto rey de Bután, cuya aura misteriosa y novelesca parece respirarse en cada uno de los hogares de este país del tamaño de Suiza, con apenas 700.000 habitantes, al que el cuarto rey convirtió el año pasado en la democracia más joven del mundo. En una semana en el país no fue posible escuchar una sola mala palabra sobre Jigme Singye Wangchuck, educado en el Reino Unido, casado con cuatro hermanas y padre de 10 hijos, uno de los cuales es el actual rey. En cambio, el relato de sus virtudes se repite hasta el empalago. Que si vive solo en una cabaña modesta. Que cuando la gente se ofreció a construirle un castillo dijo que no, que emplearan el dinero y el tiempo en levantar escuelas y hospitales. Que es compasivo, sabio, que lo sacrificaría todo por su pueblo. Que acudió el primero a defender con sus propias manos al país cuando hubo que luchar, en 2003, contra los rebeldes separatistas de Assan, que cruzaban la frontera y se ocultaban en los densos bosques de Bután para lanzar ataques contra la India. Es un rey dios. El único rey de la historia de la humanidad que merece ese apelativo. Muchos pueblos, por muchos motivos, han venerado a sus mandatarios. Pero él es especial. Es una mente iluminada. Es como un buda". Quizá no haya que ir tan lejos como Ashi Sonan Choden Dorji, de 41 años, la hermana pequeña de las cuatro reinas, que define así a su cuñado, tomando té en el elegante salón de su casa a las afueras de la capital. Pero podría aceptarse la palabra visionario si se tiene en cuenta que el rey acuñó, hace 35 años, un término que hoy, en este escenario del poscomunismo y del poscapitalismo salvaje, constituye el centro de uno de los debates más interesantes que se están produciendo en el pensamiento económico mundial. Un debate al que se han apuntado premios Nobel como Joseph E. Stiglitz o Amartya Sen y líderes occidentales como Nicolas Sarkozy o Gordon Brown. El 2 de junio de 1974, en su discurso de coronación, Jigme Singye Wangchuck dijo: "La felicidad interior bruta es mucho más importante que el producto interior bruto". Tenía 18 años y se convertía, tras la repentina muerte de su padre, en el monarca más joven del mundo. No fue un mero eslogan. Desde aquel día, la filosofía de la felicidad interior bruta (FIB) ha guiado la política de Bután y su modelo de desarrollo. La idea es que el modo de medir el progreso no debe basarse estrictamente en el flujo de dinero. El verdadero desarrollo de una sociedad, defienden, tiene lugar cuando los avances en lo material y en lo espiritual se complementan y se refuerzan uno a otro. Cada paso de una sociedad debe valorarse en función no sólo de su rendimiento económico, sino de si conduce o no a la felicidad. Dos factores pueden explicar que esta especie de tercera vía de desarrollo se haya llevado a la práctica precisamente aquí, en este aislado reino del Himalaya. Por un lado, está su profunda raigambre en la filosofía budista. Y por otro, el proverbial retraso de Bután en su apertura al mundo. El lama reencarnado Mynak Trulku explica el primer factor: "La felicidad interior bruta se basa en dos principios budistas. Uno es que todas las criaturas vivas persiguen la felicidad. El budismo habla de una felicidad individual. En un plano nacional, corresponde al Gobierno crear un entorno que facilite a los ciudadanos individuales encontrar esa felicidad. El otro es el principio budista del camino intermedio". Y esto enlaza con el segundo factor, que explica Lyonpo Thinley Gyamtso, ex ministro del Interior y de Educación: "Están los países modernos, y luego está lo que era Bután hasta los años setenta. Medieval, sin carreteras, sin escuelas, con la religión como única guía. Son dos extremos, y la FIB busca el camino intermedio".
La televisión llegó a Bután en 1999, al mismo tiempo que Internet. Thimpu es hoy la única capital del mundo sin semáforos, y el aeropuerto internacional cuenta con una sola pista. Ese retraso en la modernización ha permitido a Bután, un pequeño país encajado entre los dos Estados más poblados de la Tierra, la India y China, aprender de los errores de otros países vecinos en vías de desarrollo que se han centrado exclusivamente en el progreso económico. El concepto butanés de la felicidad interior bruta se sostiene sobre cuatro pilares, que deben inspirar cada política del Gobierno. Los pilares son: 1. Un desarrollo socioeconómico sostenible y equitativo. 2. La preservación y promoción de la cultura. 3. La conservación del medio ambiente. 4. El buen gobierno. Para llevarlo a la práctica, el cuarto rey creó en 2008 una nueva estructura institucional al servicio de esta filosofía, con una comisión nacional de FIB y una serie de comités a nivel local. Lo que medimos afecta a lo que hacemos. Si nuestros indicadores sólo miden cuánto producimos, nuestras acciones tenderán sólo a producir más. Por eso había que convertir la FIB de una filosofía a un sistema métrico. Y eso es lo que encomendó el cuarto rey al Centro de Estudios Butaneses, que años después ha dado con un índice para medir la felicidad. La materia prima es un cuestionario que responderán los ciudadanos butaneses cada dos años. La primera encuesta se realizó entre diciembre de 2007 y marzo de 2008. Un total de 950 ciudadanos de todo el país respondieron a un cuestionario con 180 preguntas agrupadas en nueve dimensiones:
1. Bienestar psicológico
2. Uso del tiempo
3. Vitalidad de la comunidad
4. Cultura
5. Salud
6. Educación
7. Diversidad medioambiental
8. Nivel de vida
9. Gobierno.
Éstas son algunas preguntas del cuestionario: "Definiría su vida como: a) Muy estresante, b) Algo estresante, c) Nada estresante, d) No lo sé". "¿Ha perdido mucho sueño por sus preocupaciones?". "¿Ha percibido cambios en el último año en el diseño arquitectónico de las casas de Bután?". "¿En su opinión, cómo de independientes son nuestros tribunales?". "¿En el último mes, con qué frecuencia socializó con sus vecinos?". "¿Cuenta usted cuentos tradicionales a sus hijos?". Una vez procesada la información de las encuestas, se determina en qué medida cada hogar ha alcanzado la suficiencia en cada una de las nueve dimensiones, estableciendo unos valores de corte. A cada indicador en el que un hogar ha alcanzado o superado el valor de corte se le atribuye un cero. Cuando el encuestado no ha llegado al valor de corte en un indicador, se le resta el resultado al valor de corte y se divide la resta por el propio valor de corte. Por ejemplo, si el límite de la pobreza es 8 y el encuestado ha alcanzado 6, el resultado es (8-6) / 8 = 0,25.
Entonces, ¿cómo se determina quién es feliz? Es feliz aquella persona que ha alcanzado el nivel de suficiencia en cada una de las nueve dimensiones (0). ¿Y cómo se determina la felicidad interior bruta? FIB = 1 - (la media del cuadrado de las distancias respecto a los valores de corte). Ya tenemos, pues, el valor de la felicidad. Pero es sólo eso, un número. El siguiente paso es comparar la FIB de los diferentes distritos. Compararla a lo largo del tiempo. Descomponer el índice por dimensiones, por géneros, por ocupaciones, grupos de edades, etcétera. Y así, la FIB puede utilizarse como un instrumento para orientar políticas. La determinación por medir la felicidad nacida de aquel discurso de coronación del cuarto rey de Bután puede verse como un caso pintoresco o enternecedoramente naïf desde las potentes economías occidentales. Pero la misma inquietud empieza a ocupar las agendas de influyentes mandatarios y eminencias de la economía a nivel mundial. En febrero de 2008, el presidente francés, Nicolas Sarkozy, creó la Comisión Internacional para la Medición del Desempeño Económico y el Progreso Social, debido, en palabras de su director, el profesor de la Universidad de Columbia y premio Nobel de Economía Joseph E. Stiglitz, "a su insatisfacción, y la de muchos otros, con el estado actual de la información estadística sobre la economía y la sociedad" (EL PAÍS, Negocios, 20 de septiembre de 2009). "El gran interrogante", proseguía Stiglitz, "implica saber si el PIB ofrece una buena medición de los niveles de vida". Y los resultados de la comisión, presentados el pasado mes de septiembre, confirmaron las sospechas de Sarkozy: el PIB se utiliza de forma errónea cuando aparece como medida del bienestar. Pero también hay quien advierte de los riesgos de ampliar la variedad de estadísticas económicas, que podría permitir a los Gobiernos agarrarse a unas u otras a su antojo, en detrimento de la objetividad. Bután no debe ser (ni lo pretende) un ejemplo para otros Estados. Las peculiaridades del país hacen su experiencia inexportable. Bután es una de las economías más pequeñas del mundo, basada en la agricultura (a la que se dedica el 80% de la población), la venta de energía hidráulica a la India y el turismo. Y es un país altamente dependiente de la ayuda externa. La tasa de alfabetización es del 59,5%, y la esperanza de vida, 62,2 años. Probablemente el concepto de FIB les suene a chino a las remotas tribus de pastores nómadas del este, que se visten con pieles de yak, practican una religión animista y ofrecen animales sacrificados a sus dioses en las montañas. Y más aún a los 100.000 ciudadanos de la minoría étnica nepalí que viven en campos de refugiados en Nepal desde principios de los noventa, después de haber sido expulsados de Bután por el Gobierno. Pero en 2007 Bután fue la segunda economía que más rápido creció en el mundo. La educación, gratuita y en inglés, llega hoy a casi todos los rincones del país. En un estudio realizado en 2005, el 45% de los butaneses declaró sentirse "muy feliz", el 52% reportó sentirse "feliz" y sólo el 3% dijo no ser feliz. En el Mapamundi de la Felicidad, una investigación dirigida por el profesor Adrian White en la Universidad de Leicester (Reino Unido) en 2006, Bután resultó ser el octavo más feliz de los 178 países estudiados (por detrás de Dinamarca, Suiza, Austria, Islandia, Bahamas, Finlandia y Suecia). Y era el único entre los 10 primeros con un PIB per cápita muy bajo (5.312 dólares en 2008, seis veces menor que el español). El sol ilumina intensamente la ciudad de Thimpu este sábado por la mañana. La vida transcurre sin prisa. Los puestos del mercado de verduras ofrecen los ricos productos autóctonos. Hay deliciosos chiles rojos y verdes, lustrosas berenjenas, compactas coles, tomates de árbol, decenas de tipos de manzanas y arroz rojo del Himalaya. Hay orquídeas, una de cuyas variedades se come, aportando una textura fibrosa y un sabor amargo a los guisos de chile o de carne. Y hay nuez de areca que, untada con lima y envuelta en hoja de betel, tiñe de rojo los dientes y los escupitajos de los butaneses que la mastican, enganchados a su ligero efecto narcótico. Un sustituto del tabaco, cuya venta está prohibida en el país.
Unos jóvenes celebran un campeonato de tiro con arco, el deporte nacional, y bailan y entonan canciones tradicionales cuando su equipo acierta en la diana colocada a 145 metros de distancia. Otros duermen después de divertirse hasta altas horas de la noche en karaokes y clubes no muy diferentes de los que uno puede encontrar en cualquier pequeña ciudad occidental. Thimpu tiene cierto ambiente urbano, mitigado por el hecho de que, por ley, los edificios deben construirse siguiendo determinadas reglas de la arquitectura tradicional. La mayoría de la gente, incluso aquí en la ciudad, viste el atuendo tradicional butanés, que la ley impone en determinadas áreas públicas, para reforzar la identidad cultural butanesa (uno de los pilares de la FIB). El de los hombres es un vestido de una sola pieza de tela que llega hasta las rodillas y se ata con un cinturón. Las mujeres llevan un vestido hasta los tobillos. En los actos oficiales, los hombres se ponen una gran bufanda, llamada kabney, cuyo color indica el rango de la persona. Amarillo para el rey, naranja para los ministros y otras selectas autoridades, azul para los parlamentarios, blanco para el pueblo llano. Lyonpo Sonam Tobgye, el presidente del Poder Judicial, es de los contados butaneses que puede llevar kabney naranja. Y su uniforme particular se completa con una imponente espada que lleva amarrada a la cintura. "La espada es el poder, y la kabney es el honor. Cuando me jubile, la espada se va, pero la kabney se queda", dice, y suelta una sonora carcajada, sentado en su despacho, presidido (¿lo adivinan?) por una fotografía del cuarto rey de Bután. Fue él quien le encomendó, hace hoy exactamente ocho años, dirigir la comisión que se encargaría de redactar un borrador de Constitución para Bután. Quizá el primer gran paso para convertir Bután en una democracia.
Lo habitual en la historia es que la democracia sea una conquista del pueblo, producto a menudo de sangrientas luchas y revoluciones. Pero en el caso de Bután la democracia llegó por el empeño del cuarto rey, en contra de la voluntad de la mayoría de sus súbditos. En diciembre de 2005, Jigme Singye Wangchuck anunció que abdicaría a favor de su primogénito y que se celebrarían elecciones. "La democracia no entró de la noche a la mañana", explica Lyonpo Sonam Tobgye, con la espada asomando por debajo de su kabney naranja. "Fue un proceso largo. Cuando su majestad dijo que había que hacer una Constitución, la idea no fue aceptada en absoluto por el pueblo. No queríamos una Constitución. Estábamos muy a gusto con nuestro pasado. Teníamos desarrollo, seguridad, habíamos progresado. Aun así, su majestad insistió en que era importante que tuviéramos una Constitución. Y el pueblo aceptó sus palabras, porque nos fiamos de él". El comité estudió "unas cien" constituciones extranjeras. Después se quedaron con una veintena. Entre ellas, una les inspiró especialmente: la española. "La leímos una y otra vez", recuerda. "Es una muy buena constitución. Es muy progresista. Y ustedes tienen, como nosotros, una monarquía constitucional. Le confesaré una cosa: la leímos un poco tarde. De haberla visto antes, quizá no habríamos estudiado tantas otras". Entregaron un borrador después de 10 meses, que se colgó en Internet para que lo vieran los ciudadanos y el mundo exterior. "Recibimos unos 400 comentarios de todo el mundo: intelectuales, universidades, organizaciones de derechos humanos. Estudiamos todo eso, hicimos otro borrador y éste se distribuyó al pueblo". Los reyes, padre e hijo, recorrieron entonces todo el país, hasta las aldeas más remotas, y celebraban reuniones en los pueblos para explicar y discutir el borrador de la Constitución. El 18 de julio de 2008 se aprobó una carta magna sin pena de muerte para un país cuyo delito más común es el expolio del patrimonio artístico y cuyo artículo 9.2 establece: "El Estado se esforzará en promover las condiciones que permitan la consecución de la felicidad interior bruta". El 24 de marzo de 2008 se celebraron las elecciones parlamentarias. Se presentaron dos partidos y ganó (45 de los 47 escaños) el Partido de la Paz y la Prosperidad del actual primer ministro, Jigmi Thinley. Y hace ahora un año, en noviembre de 2008, Jigme Khesar Namgyel Wangchuck, de 28 años, hijo de Jigme Singye Wangchuck, se convirtió en el quinto rey de Bután, el primer monarca constitucional del país.
La sangre del nuevo rey aúna dos legitimidades. La de su padre, dinastía que reina Bután desde 1907, y la de su madre, que desciende de Ngawang Mamgyal, líder de una escuela de budismo tibetana que en 1616 se exilió en lo que hoy es Bután, a la edad de 23 años, y se convirtió en el primer gobernante del Bután unificado. El territorio se llamaba entonces (todavía hoy lo llaman así muchos butaneses) Druk Yul, o la Tierra del Dragón del Trueno. Y al líder se le otorgó el título de Zhabdrung, o Aquel a Cuyos Pies Uno Se Somete. Su cuerpo embalsamado se guarda en la torre central del Punakha Dzong, también conocido como Templo de la Felicidad, sede del poder medieval, donde se coronó a los cinco reyes modernos. Una joya de la arquitectura butanesa, que el propio Zhabdrung mandó construir en la intersección de dos veloces ríos, uno macho y otro hembra (eso dicen), en un promontorio con una trompa que desciende hasta el agua. Ya lo advirtió, en el siglo VIII antes de Cristo, Gurú Rinpoche, santo patrón de Bután, que trajo el budismo tántrico a estas montañas: algún día, dijo, en un sitio que parece un elefante muerto, alguien llamado Ngawang levantará un templo. Y si tiene éxito, unificará un país. El coche avanza por la serpenteante carretera, y uno podría pasarse horas mirando las formas que dibujan las nubes algodonosas contra el azul brillante del cielo y el manto de verde intenso con que los frondosos bosques cubren las imponentes montañas que rodean al valle de Punakha. Quedan pocos días para la recolecta de los campos de arroz, que se siembran en junio, antes del monzón, y que confieren al valle un color tostado en este inicio del otoño. La marihuana crece libre en las cunetas, pero sólo recientemente han tenido algún problema con su tráfico y cultivo. Tradicionalmente se le daba usos más exóticos. Como recuerda un anciano del lugar, en los internados los críos untaban con marihuana el suelo para que las chinches la comieran, anduvieran más lentas y despistadas, y así fuera más fácil cazarlas. Bután es una potencia en plantas medicinales. "Los botánicos extranjeros que vienen no dan crédito", explica Karma Phuntsho, de la Oficina para la Investigación de Plantas Medicinales y Aromáticas. Entre las especies más extrañas está el yagtsa guen bub, o "hierba de verano y gusano de invierno". Se da a partir de 4.000 metros de altitud y es, al mismo tiempo, animal y vegetal. Un gusano que se hunde bajo la tierra y brota de su cabeza una especie de planta u hongo, cuyo cuerpo se convierte en raíz. Tiene propiedades rejuvenecedoras y afrodisiacas, y en Bangkok se paga a 10.000 dólares el kilo. En el sistema de sanidad butanés, para dolencias leves, los ciudadanos pueden elegir entre la medicina tradicional y la occidental. Y la exportación de plantas medicinales, explica Phuntsho, "tiene un gran potencial para el país". "Eso sí", advierte, "siempre que se realice de manera sostenible". De momento, la economía de Bután confía en la bravura de sus ríos para generar energía hidráulica (esperan multiplicar por cinco su producción en los próximos años) y en el turismo, una industria que nació en los años setenta. En este terreno se sigue una política, entroncada con la filosofía de la FIB, de "pocos visitantes, pero mucho valor". El turista debe pagar una tarifa de 220 dólares al día, que incluye alojamiento, comidas, entradas a museos, desplazamientos interiores y guía. Se trata de mantener un volumen rentable pero moderado, y evitar catástrofes ecológicas, estéticas y sociales como la que el turismo masivo ha provocado en el vecino Nepal. Y así hasta que el país sea autosuficiente y deje de depender de la ayuda externa. "Hacemos un buen uso de las ayudas. Apenas hay corrupción, y a los donantes les gusta asociarse a la idea de la FIB. Pero habrá un momento en que la ONU considere que podemos valernos por nosotros mismos", explica el ex ministro Lyonpo Thinley Gyamtso. "Somos un país pequeño y queremos hacer las cosas así. No queremos enseñar nada al mundo. Hacemos lo que creemos que es mejor para nosotros. Y si el mundo cree que hay algo que aprender, son más que bienvenidos
" (reportagem do jornalista Pablo Gsman do El Pais, com a devida vénia)