quinta-feira, novembro 26, 2009

LFR a 11 de Dezembro

Parece-me, segundo decisão que terá sido tomada hoje na Assembleia da República, que o agendamento potestativo da revisão da lei de finanças regionais, proposta pela Assembleia Legislativa da Madeira, ficou acordada para 11 de Dezembro, escassos dias antes da discussão e votação das propostas de Orçamento e Plano regionais para 2010 e cerca de um mês antes do governo socialista entregar as propostas de Orçamento de Estado e PIDDAC para o próximo ano.

Rectificativo acessível

Já está disponível no site do parlamento a "Segunda alteração à Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro (Orçamento do Estado para 2009) que deu entrada no Parlamento como Proposta de Lei 2/XI, aqui.

Face Oculta: Prendas afastam Penedos da REN....

Escreve o Correio da Manhã que José Penedos recebeu prendas de Natal de Manuel Godinho entre 2002 e 2007: "O único ano em que nada lhe terá sido dado foi 2005, segundo a investigação da Polícia Judiciária de Aveiro. Foi esse o ‘pagamento’ detectado pelos investigadores que entenderam haver indícios da prática de corrupção passiva. José Penedos saiu do tribunal com uma pena mais dura do que a do seu filho – suspensão de funções e uma caução de 40 mil euros –, já que no seu caso cabia-lhe o poder de decisão. Podia alterar o sentido dos concursos da empresa pública onde era presidente do Conselho de Administração. A decisão de suspender o ex--secretário de Estado acabou por deixar o Governo socialista bastante fragilizado. Foram imediatas as críticas dos partidos de esquerda, por o PS não ter antecipado a decisão judicial". Leia tudo aqui a reportagem dos jornalistas Manuela Teixeira, Eduardo Dâmaso e Tânia Laranjo.

Escutas: parece que vamos conhecer o que se passou...

Segundo o Correio da Manhã, num texto da jornalista, Márcia Bajouco, "o inquérito aberto pela Sonaecom para apurar de que forma o e-mail trocado entre jornalistas e direcção do ‘Público’ foi parar ao ‘Diário de Notícias’ e ao ‘Expresso’, já terminou. A comissão responsável por esta averiguação ainda não redigiu as conclusões. Porém, esta comissão exclui a hipótese de o documento ter saído através da conta de e-mail do jornal, sendo provável que tenha acontecido por uma conta pessoal, apurou o CM. "Este processo, conduzido por um jurista da Sonaecom, terminou na semana passada, mas ainda ninguém foi informado das conclusões", disse ao CM fonte do ‘Público’. Depois de passadas para papel, "essas conclusões terão ainda de ser aprovadas, o que deverá acontecer nos próximos dias". Entretanto, decorre na Entidade Reguladora para a Comunicação Social o processo de Rui Paulo Figueiredo, assessor do primeiro--ministro, e um dos visados no referido e-mail, contra o ‘Público’. Recorde-se que todo este processo teve por base a divulgação de correspondência trocada internamente por jornalistas e direcção do ‘Público’ sobre alegadas escutas em Belém. Em Agosto, o jornal, na altura dirigido por José Manuel Fernandes, fez manchete com o assunto. Meses depois, o ‘Diário de Notícias’, um dos jornais que teve acesso a esta troca de correspondência, publicou excertos do e-mail na primeira página. Passados alguns dias, Fernando Lima, assessor do Presidente da República, acabaria por ser afastado do seu cargo.
PORMENORES
EX-DIRECTOR - José Manuel Fernandes passa a colunista do ‘Público’, a partir do próximo sábado.
FONTE POLÍTICA - O ‘Expresso’ também teve acesso ao e-mail. O director do jornal garante que foi fonte política que lho deu.
‘PRÓS E CONTRAS’ - A polémica à volta do e-mail foi tal que a RTP 1 dedicou um ‘Prós e Contras’ ao assunto". Aliás, no passado dia 25 de Setembro, dois dias antes das eleições, o Correio da Manhã, num texto de Henrique Machado já garantia que "a perícia feita ao sistema informático do ‘Público’ revela que a correspondência entre dois jornalistas, em que é revelado o nome do assessor de Cavaco Silva como fonte da notícia sobre o caso das escutas em Belém, não foi enviada para o exterior por e-mail. Saiu do jornal, para ser publicada no ‘Diário de Notícias’, depois de impressa numa máquina da redacção. E foi através dos relatórios diários dessa impressora que os peritos já identificaram, entre 11 jornalistas e membros da direcção do ‘Público’ com acesso àquele e-mail, um dos suspeitos de ter passado a informação para o exterior: ficou registado qual o computador que fez imprimir o documento. E aquele computador só tem um utilizador".

Homenagem à Catalunha


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Catalunha, o editorial e a polémica

Li no La Vanguardia que "el editorial, dirigido a la opinión pública española, expone la inquietud de amplios sectores de la sociedad ante la posibilidad de una sentencia fuertemente restrictiva del Tribunal Constitucional. "La expectación es alta y la inquietud no es escasa", reza el texto. En términos respetuosos, pero críticos, se recuerda que sólo seis de los doce miembros del Alto Tribunal se hallan hoy fuera de percance o de prórroga de su mandato. La práctica totalidad de los diarios cuya línea se determina en Catalunya publican este jueves un extenso editorial titulado "La dignidad de Catalunya" en el que se pide al Tribunal Constitucional que respete el nuevo Estatut por ser fruto de un doble pacto político (Parlament de Catalunya y Cortes Generales) sancionado por los electores. Publican el editorial, doce diarios: La Vanguardia, El Periódico de Catalunya, Avui, El Punt, Segre, Diari de Tarragona, La Mañana, Diari de Girona, Regió 7, El Nou 9, Diari de Sabadell y Diari de Terrassa, en una iniciativa que puede calificarse de inédita en la historia de la prensa catalana y española. El editorial, dirigido a la opinión pública española en su conjunto, expone la inquietud de amplios sectores de la sociedad ante la posibilidad de una sentencia del Tribunal Constitucional de carácter fuertemente restrictivo. "La expectación es alta y la inquietud no es escasa –dice el texto– ante la evidencia de que el Tribunal Constitucional ha sido empujado por los acontecimientos a actuar como una cuarta cámara, confrontada con el Parlament de Catalunya, con las Cortes Generales y con la voluntad ciudadana libremente expresada en las urnas" En términos respetuosos, pero críticos se recuerda que sólo seis de los doce miembros del Alto Tribunal se hallan hoy fuera de percance o de prórroga de su mandato (cuatro han agotado su mandato y se hallan a la espera de ser sustituidos, uno ha sido recusado y otro ha fallecido). Y se advierte: "Hay quien vuelve a soñar con cirugías de hierro que cercenen de raíz la complejidad española. Esta podría ser, lamentablemente, la piedra de toque de la sentencia". El dilema real, sostienen los doce diarios catalanes, es la aceptación de la madurez democrática de una España plural, o el bloqueo de la misma; la progresión del espíritu abierto de la Constitución o su revisión restrictiva. "Hay motivos serios para la preocupación, ya que podría estar madurando una maniobra para transformar la sentencia sobre el Estatut en un verdadero cerrojazo institucional". El editorial concluye con una apelación a no confundir el actual clima crítico en Catalunya sobre los asuntos públicos con la indiferencia. "Que nadie yerre el diagnóstico, no estamos ante una sociedad débil, postrada y dispuesta a asistir impasible al menoscabo de su dignidad". Y concluyen, los doce diarios, con el siguiente mensaje: "Si es necesario, la solidaridad catalana volverá a articular la legítima respuesta de una sociedad responsable".
Do mesmo jornal leia outras notícias, nomeadamente reacções a esta atitude da imprensa da Catalunha, tendo por base o La Vanguardia, o mais importante jornal catalão:

Catalunha: o editorial comum

La dignidad de Catalunya
Después de casi tres años de lenta deliberación y de continuos escarceos tácticos que han dañado su cohesión y han erosionado su prestigio, el Tribunal Constitucional puede estar a punto de emitir sentencia sobre el Estatut de Catalunya, promulgado el 20 de julio del 2006 por el jefe del Estado, rey Juan Carlos, con el siguiente encabezamiento: "Sabed: Que las Cortes Generales han aprobado, los ciudadanos de Catalunya han ratificado en referéndum y Yo vengo en sancionar la siguiente ley orgánica". Será la primera vez desde la restauración democrática de 1977 que el Alto Tribunal se pronuncia sobre una ley fundamental refrendada por los electores.
La expectación es alta. La expectación es alta y la inquietud no es escasa ante la evidencia de que el Tribunal Constitucional ha sido empujado por los acontecimientos a actuar como una cuarta cámara, confrontada con el Parlament de Catalunya, las Cortes Generales y la voluntad ciudadana libremente expresada en las urnas. Repetimos, se trata de una situación inédita en democracia. Hay, sin embargo, más motivos de preocupación. De los doce magistrados que componen el tribunal, sólo diez podrán emitir sentencia, ya que uno de ellos (Pablo Pérez Tremps) se halla recusado tras una espesa maniobra claramente orientada a modificar los equilibrios del debate, y otro (Roberto García-Calvo) ha fallecido. De los diez jueces con derecho a voto, cuatro siguen en el cargo después del vencimiento de su mandato, como consecuencia del sórdido desacuerdo entre el Gobierno y la oposición sobre la renovación de un organismo definido recientemente por José Luis Rodríguez Zapatero como el "corazón de la democracia". Un corazón con las válvulas obturadas, ya que sólo la mitad de sus integrantes se hallan hoy libres de percance o de prórroga. Esta es la corte de casación que está a punto de decidir sobre el Estatut de Catalunya. Por respeto al tribunal –un respeto sin duda superior al que en diversas ocasiones este se ha mostrado a sí mismo– no haremos mayor alusión a las causas del retraso en la sentencia. La definición de Catalunya como nación en el preámbulo del Estatut, con la consiguiente emanación de "símbolos nacionales" (¿acaso no reconoce la Constitución, en su artículo 2, una España integrada por regiones y nacionalidades?); el derecho y el deber de conocer la lengua catalana; la articulación del Poder Judicial en Catalunya, y las relaciones entre el Estado y la Generalitat son, entre otros, los puntos de fricción más evidentes del debate, a tenor de las versiones del mismo, toda vez que una parte significativa del tribunal parece estar optando por posiciones irreductibles. Hay quien vuelve a soñar con cirugías de hierro que cercenen de raíz la complejidad española. Esta podría ser, lamentablemente, la piedra de toque de la sentencia. No nos confundamos, el dilema real es avance o retroceso; aceptación de la madurez democrática de una España plural, o el bloqueo de esta. No sólo están en juego este o aquel artículo, está en juego la propia dinámica constitucional: el espíritu de 1977, que hizo posible la pacífica transición. Hay motivos serios para la preocupación, ya que podría estar madurando una maniobra para transformar la sentencia sobre el Estatut en un verdadero cerrojazo institucional. Un enroque contrario a la virtud máxima de la Constitución, que no es otra que su carácter abierto e integrador. El Tribunal Constitucional, por consiguiente, no va a decidir únicamente sobre el pleito interpuesto por el Partido Popular contra una ley orgánica del Estado (un PP que ahora se reaproxima a la sociedad catalana con discursos constructivos y actitudes zalameras). El Alto Tribunal va a decidir sobre la dimensión real del marco de convivencia español, es decir, sobre el más importante legado que los ciudadanos que vivieron y protagonizaron el cambio de régimen a finales de los años setenta transmitirán a las jóvenes generaciones, educadas en libertad, plenamente insertas en la compleja supranacionalidad europea y confrontadas a los retos de una globalización que relativiza las costuras más rígidas del viejo Estado nación. Están en juego los pactos profundos que han hecho posible los treinta años más virtuosos de la historia de España. Y llegados a este punto es imprescindible recordar uno de los principios vertebrales de nuestro sistema jurídico, de raíz romana: Pacta sunt servanda. Lo pactado obliga. Hay preocupación en Catalunya y es preciso que toda España lo sepa. Hay algo más que preocupación. Hay un creciente hartazgo por tener que soportar la mirada airada de quienes siguen percibiendo la identidad catalana (instituciones, estructura económica, idioma y tradición cultural) como el defecto de fabricación que impide a España alcanzar una soñada e imposible uniformidad. Los catalanes pagan sus impuestos (sin privilegio foral); contribuyen con su esfuerzo a la transferencia de rentas a la España más pobre; afrontan la internacionalización económica sin los cuantiosos beneficios de la capitalidad del Estado; hablan una lengua con mayor fuelle demográfico que el de varios idiomas oficiales en la Unión Europea, una lengua que en vez de ser amada, resulta sometida tantas veces a obsesivo escrutinio por parte del españolismo oficial, y acatan las leyes, por supuesto, sin renunciar a su pacífica y probada capacidad de aguante cívico. Estos días, los catalanes piensan, ante todo, en su dignidad; conviene que se sepa. Estamos en vísperas de una resolución muy importante. Esperamos que el Tribunal Constitucional decida atendiendo a las circunstancias específicas del asunto que tiene entre manos –que no es otro que la demanda de mejora del autogobierno de un viejo pueblo europeo–, recordando que no existe la justicia absoluta sino sólo la justicia del caso concreto, razón por la que la virtud jurídica por excelencia es la prudencia. Volvemos a recordarlo: el Estatut es fruto de un doble pacto político sometido a referéndum. Que nadie se confunda, ni malinterprete las inevitables contradicciones de la Catalunya actual. Que nadie yerre el diagnóstico, por muchos que sean los problemas, las desafecciones y los sinsabores. No estamos ante una sociedad débil, postrada y dispuesta a asistir impasible al menoscabo de su dignidad. No deseamos presuponer un desenlace negativo y confiamos en la probidad de los jueces, pero nadie que conozca Catalunya pondrá en duda que el reconocimiento de la identidad, la mejora del autogobierno, la obtención de una financiación justa y un salto cualitativo en la gestión de las infraestructuras son y seguirán siendo reclamaciones tenazmente planteadas con un amplísimo apoyo político y social. Si es necesario, la solidaridad catalana volverá a articular la legítima respuesta de una sociedad responsable". Defender a nossa terra é isto. Não sacanagens e traições, ainda por cima sempre dos mesmos.

Há alguma diferença?

O Ministro da Informação do Iraque, enquanto o aeroporto Saddam Hussein caía em poder das forças invasoras, anunciava de maneira petulante que os soldados invasores foram sepultados nas areias do deserto pela brava Guarda Republicana e que o aeroporto funcionava tranquilamente. O ministro das Finanças Santos de Portugal dizia que a situação das contas públicas estava "controlada" e agora temos um défice que deve chegar aos 9% do PIB nacional! Qual a diferente estes estes dois indivíduos?

Mais uma edição do "Madeira Livre"

Deverá ser distribuída ainda esta semana mais uma edição do "Madeira Livre", um periódico mensal editado pelo PSD da Madeira e dirigido por Jaime Ramos.

"Competência" e "brilhantismo" é isto...

Com o título "Moddy's reforça outlook negativo sobre dívida pública portuguesa", escreve a jornalista do Publico Ana Rita Faria, que "Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, admitiu que o défice orçamental poderá ser de oito por cento do PIBA agência de notação de risco Moody’s reforçou hoje o seu outlook negativo sobre o rating da dívida da república portuguesa, devido à revisão em alta do défice.Numa nota divulgada hoje, a Moody's diz que "a nova previsão do défice reforça o outlook negativo sobre Portugal". No final do mês passado, a agência tinha baixado a perspectiva sobre o rating da República de "estável" para "negativo". Este reforço poderá indiciar uma revisão em baixa do rating da dívida nos próximos 18 a 24 meses e, consequentemente,um aumento dos juros que o país terá de pagar pela dívida que emite."O facto de o ministro das Finanças admitir que o défice orçamental poderá ser de oito por cento do Produto Interno Bruto [PIB], muito superior ao anteriormente estimado, sugere que as perspectivas de curto prazo são agora mais preocupantes", escreve a Moody's na nota.A agência destaca que a situação orçamental portuguesa "estava já a deteriorar-se há algum tempo, ainda antes de a crise financeira começar". Além disso, a economia portuguesa "está presa numa dinâmica de baixo crescimento devido à fraca competitividade", o que faz com o Governo tenha de "tomar decisões difíceis se quiser reduzir a dívida". A Moody's considera ainda que o acordo a que Portugal chegou com Bruxelas para reduzir o défice orçamental para três por cento do PIB até 2013 é "irrealista" face ao passado recente". Realmente eis um patético "exemplo" da "competência" e do "brilhantismio" na gestão das contas públicas... O que dirão os anormais do costume a tudo isto? Nada, como sempre.

ESpanha: Zapatero paga "dívida histórica" à Andaluzia

Li no La Provincia, que cita a agência espanhola de notícias, efe, que "el Gobierno ha accedido a liquidar los 784 millones de euros de la deuda histórica que tiene con Andalucía mediante la transmisión a la Junta de la agencia de titularidad estatal Agesa, que gestiona los activos de la Expo 92, y una serie de solares en varias provincias andaluzas. Así lo ha anunciado la consejera de Economía y Hacienda de la Junta de Andalucía, Carmen Martínez Aguayo, al término de la reunión de la Comisión Mixta de Asuntos Económicos y Fiscales que se ha celebrado en Madrid. Martínez Aguayo, que ha asegurado que en próximas fechas pondrá a disposición de los medios el listado definitivo de los solares transferidos, ha avanzado que, además, la Junta dispondrá de los terreros de El Toyo I y el Toyo II, en Almería, y de algunos otros de interés en Cádiz. La consejera, que no ha podido ocultar su satisfacción por el acuerdo, ha destacado la importancia de la transmisión de Agesa que es una sociedad, ha dicho que, además de estar muy saneada y producir beneficios todos los años (este último alrededor de 6,7 millones), se encuentra en un enclave único. Ha recordado que se trata de un recinto de 153.000 metros cuadrados que alberga edificios emblemáticos, como el Teatro Central o el pabellón que representó a España en la Expo 92, cuyo valor en su conjunto es superior a 300 millones de euros. La titular de Economía de la Junta ha explicado además que con la transmisión de los terrenos, sobre los que no ha querido dar muchos detalles, se podrán construir alrededor de 4.000 viviendas públicas en Andalucía. La consejera, que ha dado "por cumplida" la liquidación de la deuda que tiene el Estado con Andalucía", ha subrayado que cumple con lo que dice el estatuto de autonomía y los plazos que se fijan en el mismo. En la reunión se ha reconocido oficialmente la cantidad que adeudaba el Estado, en total 1.204,41 millones, de los cuales el Estado ya abonó 420,20 en dos pagos realizados en 1996 y en 2008: en el primero la Junta percibió 120,2 millones y en el segundo 300 millones de euros".

Opinião: "La forma de generar opinión cambia con los nuevos tiempos"

"La relación del columnista con el lector ha cambiado. Ha dejado de ser vertical para pasar a ser horizontal. Las nuevas tecnologías permiten interactuar. El columnista da su opinión, pero también el lector. Se crea un diálogo impensable hace unos años. El público es activo, se moviliza. "La forma de hacer opinión ha cambiado. Se ha invertido el modelo tradicional", apunta Chris Elliott, director adjunto de 'The Guardian'. "No podemos tener columnistas que no conozcan el tema sobre el que escriben porque los lectores, con sus comentarios, interrogan al autor del texto. Quieren un comentario elaborado, si no le sacarán los colores".
Sin embargo, no es tarea sencilla. Las nuevas tecnologías han universalizado la opinión y, al mismo tiempo, también la han devaluado. "Todo el mundo, en todos los sitios, tiene opinión sobre todo", retrata Ahmed Rashid, escritor y periodista pakistaní, Premio Columnistas del Mundo 2009. "Uno puede expresar su opinión y que la lean. Por ejemplo, millones de jóvenes ya no leen a los creadores de opinión tradicionales y sí alguno de los millones de blogs de la Red. Se está reduciendo la opinión en el papel", avisa.
A su juicio, este trasvase también se ha producido debido a lo que denomina "periodistas paracaidistas": reporteros de los medios que ya no pasan meses, años, en un lugar, aprendiendo su idioma, conociendo de primera mano la situación. "Ahora llegan, están 10 días y se marchan a otro lugar, pero ya se consideran expertos. Estamos informados, pero tenemos menos fuentes. Hay más columnistas que escriben sin tener la información adecuada".
El matrimonio entre periodismo y opinión, en todo caso, parece indisoluble. Más allá de internet, blogs o Twitter. "El periodismo es opinión y todo lo que no lo sea a la larga no será periodismo", sentencia Federico Jiménez Losantos, presentador del programa matinal de esRadio y columnista de EL MUNDO. "Damos voz a voces que de otra manera no se oirían", añade Beppe Severgnini, escritor, periodista y columnista del 'Corriere della Sera'. "En los últimos años, el medio es el debate", define Losantos, parafraseando a McLuhan. "Tienen tal autonomía que en sí mismos construyen el debate. No es lo mismo un artículo que un blog o un videoblog. Y cada uno puede aportar una visión distinta".
Las nuevas tecnologías obligan a los periodistas y columnistas a un aprendizaje constante. "El creador moderno de opinión tiene que hacerlo en varios soportes a la vez", explica Losantos. También implica una reeducación. "Los columnistas ahora están expuestos y eso no es fácil", reconoce Elliott. "Deben ser conscientes de que hay gente agresiva y pueden ser insultados". Consciente de ello, no duda de que, en todo caso, se trata de una "expresión extraordinaria de diferentes voces que nos indica que la opinión y los comentarios sí importan".
Cierto es que esa universalización de la opinión también conlleva que los poderes políticos tengan más capacidad que nunca de generarla. Pero también lo es que al mismo tiempo se levantan voces contrarias. "Eso es lo tradicional, pero los medios donde se desarrolla ese debate no son los tradicionales", aclara Losantos.
Los soportes se renuevan, pero el espíritu permanece. "Nos negamos a colgarnos la misma etiqueta que hay en los hoteles: 'No molestar'. Creo que podemos y debemos molestar a la gente", resume Severgnini. "La lucha del ser humano por ser libre, por opinar libremente siempre existirá", completa Losantos"
(por Raul Piña, no El Mundo)

Atirem-lhe as braçadeiras....

O défice disparou dos 5,9 por cento do PIB previstos em Janeiro para 8,4 por cento. Mas afinal o que é que correu mal nas contas do Estado?

EUA: Sara Palin não gostou da capa mas os americanos parece que não se chatearam...

Segundo o El Mundo, "Sarah Palin no suele dejar indiferente. Siempre provoca una reacción. Sobre todo, si aparece en la portada de la revista 'Newsweek'. Segunda porada en esta publicación y segunda polémica. En esta ocasión, ofrece una visión nada habitual de la ex gobernadora republicana. Con indumentaria deportiva y en pantalones cortos. Una fotografía "fuera de contexto" y "sexista", según ha definido la propia Palin en Facebook. La foto de la polémica apareció publicada en la edición de agosto de 'Runners World' para ilustrar un reportaje de la política que se ha definido como una "amante del atletismo". Su atuendo así parece confirmarlo: sudadera roja, pantalones cortos negros y deportivas. La reacción de la protagonista no se ha hecho esperar. Lo hizo a través de Facebook. "La elección de esta foto es desafortunda. Con Sarah Palin, esta publicación siempre se centra en lo irrelevante y no en lo interesante", según recogen varios medios digitales estadounidenses. La contestación oficial ha llegado de la mano de Jon Meacham, editor de la revista, quien asegura que la elección de la foto responde a que "era la imagen disponible más interesante para ilustrar la portada". Junto a la fotografía aparece el titular: "¿Cómo resuelves un problema como Sarah?". Palin también fue protagonista de la portada de 'Newsweek' en octubre de 2008. Una fotografía que también provocó comentarios ya que se trataba de un primer plano excesivamente cerrado, sin retocar, donde, según la opinión de muchos, se podía apreciar hasta el vello facial".

Jornalismo: "El arte de engañar a un mentiroso"...

Li no El Pais um texto que vale a pena: "La prensa amarilla de Reino Unido ha sido víctima del engaño de un equipo de autores de documentales que quiso probar la credulidad de los medios a la hora de informar sobre cosas que les ocurren a los famosos. Las falsas historias publicadas por varios tabloides incluyen la noticia de que el pelo de la cantante Amy Winehouse se había prendido fuego o el supuesto interés por la física cuántica de un miembro del grupo Girls Aloud. Entre los periódicos que cayeron en la trampa figuran The Sun, el Daily Mirror, el Daily Star y el Daily Express, que se alimentan diariamente con noticias sensacionalistas relacionadas con la gente del espectáculo. El engaño de que fueron objeto los tabloides es materia de un documental titulado Starsuckers, que se presenta el próximo 28 de octubre en el recién inaugurado Festival Cinematográfico de Londres. "He querido demostrar que el periodismo del famoseo es una tontería y que ha infectado al conjunto del periodismo", afirma su director, Chris Atkins, en declaraciones al diario The Guardian . La película muestra cómo el equipo dirigido por Aitkins llamó a las redacciones de los periódicos fingiendo ser ciudadanos anónimos con alguna historia que vender sobre famosos. Según Atkins, inventaron deliberadamente las historias más disparatadas cuya veracidad o no habría podido demostrarse fácilmente si los periodistas se hubieran molestado en llamar al famoso en cuestión o a su agente. Atkins afirma que llegaron a ofrecerle en algunos casos hasta 600 libras (660 euros) a cambio de la falsa información suministrada. Algunas de esas historias fueron reproducidas luego por otros medios o agencias y terminaron dando la vuelta al mundo. Atkins y su equipo pasaron casi dos años en Estados Unidos y la Europa del Este explorando la psicología de la cultura del famoseo y han hecho una película que critica los intentos de la prensa de explotar ese mundo. Los cineastas se informaron sobre el paradero de los famosos de forma que sus invenciones tuvieran un mínimo de credibilidad, pero en ningún caso, según afirman, se inventaron pruebas en apoyo de sus asertos. El equipo de Atkins se dedicó a llamar a los números de teléfono publicados por los tabloides para animar al público a proporcionar alguna información que pudiera ser de interés general. Fruto de esa intoxicación informativa deliberada, The Sun publicó que el director de cine y ex esposo de Madonna, Guy Ritchie, había salido con un ojo morado de un pub, debido, según sus informantes, a que había estado lanzando al aire unos cuchillos tras haber tomado unas copas de más". Um video pode ser visto aqui...

EUA: contado ninguém acredita

Segundo a imprensa de hoje, "Tareq e Michaele Salahi, dois aspirantes a estrelas nesse cintilante universo americano dos reality shows, infiltraram-se num banquete de Estado, na Casa Branca, na passada terça-feira. Não contentes por terem entrado sem convite, os dois posaram para as objectivas com algumas personalidades políticas, incluindo com o vice-Presidente Joe Biden, e puseram as imagens no Facebook. Em nenhum momento o casal, vestido a rigor, constituiu uma ameaça, uma vez que todas as pessoas que entram na Casa Branca são revistadas minuciosamente. Apesar de a Casa Branca não ter adiantado ainda qualquer explicação para o incidente, o “The Washington Post” indica que esta é a primeira vez na história moderna que alguém “penetra” num banquete de Estado. Um porta-voz oficial da Casa Branca já esclareceu que, efectivamente, o casal não foi convidado para o jantar. O nome de ambos não constava da lista e não havia lugar para eles nas mesas distribuídas pela tenda instalada no relvado, indica o “The Washington Post”.À chegada à Casa Branca, o casal fingiu espanto e desagrado pelo facto de os seus nomes não constarem da lista e perante uma multidão de 300 pessoas que aguardavam a sua vez de entrar, numa noite fria e chuvosa, é possível que a segurança tenha afrouxado. Esta é uma das explicações para o que terá acontecido". Leia tudo aqui.
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Jornalismo: ERC vai investigar...

Escreve a jornalista Ana Machado do Publico que "a Entidade Reguladora para a Comunicação Social vai abrir "um processo de averiguações" para investigar a veracidade de acusações feitas, na última semana, sobre alegadas interferências na independência dos media. Na última edição da revista "Sábado", um artigo referia que o director do "Sol", José António Saraiva, teria sido interpelado por uma pessoa do círculo de amigos de José Sócrates, numa altura complicada em termos financeiros para a vida do jornal. Essa pessoa, que não era Armando Vara, como referia o artigo, teria oferecido os préstimos do BCP para resolver os problemas do jornal, se uma notícia sobre o processo Freeport não saísse.No passado domingo, no ”Correio da Manhã”, José António Saraiva conta, numa entrevista, que o “Sol” recebeu “dois telefonemas, por parte de pessoas próximas do primeiro-ministro, dizendo que se não publicássemos notícias sobre o Freeport, os nossos problemas se resolviam”. O director do semanário, hoje detido maioritariamente pela Newshold, afirma que o jornal não faliu, nessa altura, “por um milagre”.Num comunicado emitido hoje, a ERC invoca assim as suas competências “nos termos do artigo 8º do seu Estatuto”, onde lhe compete “zelar pela independência das entidades que prosseguem actividades de comunicação social perante os poderes político e económico”, e informa que decidiu “abrir um processo de averiguações tendo como objectivo apurar elementos relativos à situação denunciada publicamente pelo director do jornal “Sol’”.Por outro lado, a entidade reguladora informa ainda que vai investigar alegadas interferências na independência de alguns órgãos de comunicação social por via do investimento publicitário do Estado. A decisão surge também depois de, no mesmo artigo da revista “Sábado”, ter sido referido que os jornais mais prejudicados em termos de investimento publicitário eram os que publicaram notícias menos favoráveis ao Governo (entre eles encontra-se o PÚBLICO)". Leia o Comunicado relativo à situação denunciada publicamente pelo director do jornal SOL e leia ainda o Comunicado referente à publicidade do Estado. Pergunto: qual é a noral para certos hipócritas sobre a comunicação social? Com estes pergaminhos, estas habilidades e estes comportamentos..."exemplares"? Metam-se mas é debaixo da cama e tenham vergonha

E assim continua a justiça...

Marinho Pinto diz que é incompatível ser advogado e membro do do conselho superior de magistratura

O bastonário da Ordem dos advogados diz não comenta o caso concreto de Rui Patrício, mas afirma que é incompatível ser advogado e ser membro do do conselho superior de magistratura.

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Rui Patrício responde às críticas da Associação de Juízes
Rui Patrício, um dos advogados de José Penedos visado no editorial da Associação de Juízes, já respondeu à acusação. À RTP, o advogado garante que vai continuar como vogal do Conselho Superior da Magistratura. Rui Patrício respeita a opinião mas discorda totalmente dos argumentos.

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Há factos que dão vontade de rir mas ajudam a perceber a razão de ser de certas situações...

Com estes a escumalha não brinca...

Juízes querem saber fundamentos do presidente do STJ e PGR

António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, esteve no Telejornal para explicar a posição dos magistrados.

Banca: mais uma pouca vergonha com o BCP

Segundo foi hoje denunciado pelo Publico, num texto intitulado "Seis clientes devem ao BCP o equivalente a 80 por cento do seu valor em bolsa", da autoria da jonalista Cristina Ferreira, que escreve que "o banco liderado por Santos Ferreira não comenta relações com clientes. Seis clientes do Banco Comercial Português (BCP) devem ao grupo financeiro cerca de 3,5 mil milhões de euros, o equivalente a aproximadamente 80 por cento da capitalização bolsista do grupo, que ontem totalizava 4,3 mil milhões de euros.Só a construtora Mota Engil tem responsabilidades assumidas para com o banco da ordem de 1,2 mil milhões de euros, cerca de 28 por cento do seu valor de mercado.“O BCP não comenta relações com potenciais clientes. Em todo o caso, todas as operações respeitam os rácios impostos pelo Banco de Portugal”, disse ao PÚBLICO o porta-voz do banco presidido por Carlos Santos Ferreira.Para além da empresa liderada por Jorge Coelho, ex-governante socialista (ministro de Estado e do Equipamento Social), encontram-se também neste lote de grandes devedores do BCP mais dois grupos ligados ao sector da construção, a Teixeira Duarte (Pedro Teixeira Duarte) e a Soares da Costa (Manuel Fino). No grupo estão ainda a Cimpor, cimenteira detida pela Teixeira Duarte e por Manuel Fino, o investidor Joe Berardo, e o empresário Joaquim Oliveira, dono da Controlinvest, que controla a Lusomundo e os títulos de media Diário de Notícias, Jornal de Notícias, 24Horas e TSF.As responsabilidades da Mota Engil para com o BCP quase duplicaram no último ano, depois de ter adquirido a Lusoponte e a Aenor (ambos com financiamentos anteriores no banco).A carteira de crédito das instituições financeiras é monitorizada pelo Banco de Portugal, que pede periodicamente aos bancos que reportem qual é a sua exposição aos clientes mais importantes. O PÚBLICO apurou junto de uma fonte não-oficial do supervisor que a situação do BCP não tem suscitado problemas.Em todo o caso, e apesar de os limites prudenciais não terem sido ultrapassados, a existência de convergência de créditos nas mãos de apenas seis clientes, com esta dimensão, agrava a concentração do risco no BCP. O que não é típico de um banco de retalho, na qual a componente de crédito a particulares (habitação, consumo, crédito a pequenas e médias empresas) tende a ser a mais relevante.Este aumento do risco resulta do facto de, em regra, quando os grandes grupos se dirigem ao mercado para levantar fundos, darem como garantia o próprio negócio. Assim, quando entram em falência, o crédito não é honrado. Logo, em teoria, bastaria que um cliente com estas características entrasse em incumprimento por um período prolongado e o banco teria de constituir provisões elevadas para fazer face às imparidades que chegariam a 100 por cento, por não existirem garantias reais. Esta situação reflectir-se-ia nos resultados e no valor da cotação.Já no caso dos créditos concedidos ao investidor Joe Berardo e à holding de Manuel Fino, os empréstimos estão sustentados em garantias reais, acções cotadas, e no caso de Berardo, agora, também na sua colecção de arte. Mas o facto de os mercados estarem sujeitos a grande volatilidade envolve o risco de queda da cotação, como se tem verificado". Uma tramóia que vale a pena ler toda aqui, assim como o desmentido perfeitamente humorístico da "empresa" do regime socialista, Mota-Engil, aqui.

Dubai falido ou a caminho de um desastre financeiro?

A notícia caiu hoje que nem uma bomba. No Publico, o jornalista Paulo Miguel Madeira, refere que "o Dubai chocou os investidores internacionais com o anúncio de uma moratória de seis meses das dívidas de uma subsidiária da principal empresa pública do país, a Nakheel, da holding Dubai World, que desenvolveu alguns dos projectos imobiliários mais extravagantes do mundo e no próximo mês deveria reembolsar dívida no montante de 2,3 mil milhões de euros.A empresa informou que não poderá pagar dívidas de vários milhares de milhões de euros pelo menos até Maio do próximo ano, o que representa a pior situação de não reembolso de dívida desde 2001, quando a Argentina entrou em incumprimento da sua dívida soberana.Esta situação apanhou os investidores de surpresa, conta o Financial Times de hoje, e representa na prática um incumprimento das obrigações do país, que põe em causa obrigações relativas a dívida total no valor de 53 mil milhões de euros desta cidade-Estado do golfo Pérsico, que foi assumida para o desenvolvimento de projectos no território com vista a diminuir a sua dependência do petróleo, e aumentando a sua importância como centro turístico e financeiro na região.A moratória ontem decidida pelo Dubai relativamente às duas empresas implica o não pagamento imediato de milhares de milhões de euros e afectou hoje negativamente as cotações das acções da banca europeia, devido aos receios de incumprimento das obrigações do país.Entretanto, as empresas de classificação de risco de crédito (rating) Moody’e e Standard and Poors diminuíram ontem a classificação atribuída à dívida emitida pelas empresas dos Estados do golfo, considerando que o pedido de moratória representa de facto um incumprimento. O país foi muito afectado pela crise financeira internacional, e muitos dos seus gigantescos projectos imobiliários ficaram congelados". Leia este texto do La Vanguardia sobre este tema.
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João Jardim: "Nestes próximos dois anos, os autonomistas sociais-democratas têm de se manter firmes"

Intitulado "Caminho firme e inteligente", Alberto João Jardim publica nesta edição do Madeira Livre a distribuir esta semana um artigo de opinião no qual a aborda a realidade financeira regional:
"Com as enormes dificuldades financeiras que a Madeira sempre viveu, agravadas pelas represálias político-partidárias do Governo socialista de Sócrates – vergonhosa instrumentalização do Estado – no entanto foi possível ir realizando os Programas de Governo, incluso com recurso à Dívida Pública. Obviamente que isto exigiu um Plano e uma enorme disciplina na respectiva execução. Um Plano para cada mandato, em que de antemão ficasse estabelecido o que era para lançar ao longo dos quatro anos que se seguiam.
Mas um Plano conscienciosamente elaborado.
Começava-se por um cômputo das receitas previsíveis para esse período de tempo, bem como de uma avaliação do até quanto podia ir a despesa pública. O Governo Regional, em conformidade, estabelecia quais as prioridades possíveis para o novo mandato a que se proponha.Depois, eram ouvidos todos os Presidentes de Câmaras Municipais, a fim de, sempre dentro dos meios considerados possíveis, se poder estabelecer quais os contratos-programas a realizar com cada Município, em função de prioridades por Estes apresentadas e destinados a investimentos ao âmbito da respectiva competência, mas que dado o volume financeiro que comportavam, ou não Lhes era possível concretizar, ou a sua concretização comprometeria irremediavelmente a normal actividade das Autarquias. Em função das prioridades que definia e das que os Municípios apresentavam, paralelamente o Governo Regional ia ouvindo as suas equipas técnicas, aos diversos âmbitos departamentais. Sobretudo para deter informação completa sobre os investimentos pretendidos, nomeadamente quanto à viabilidade, opções possíveis, custos e sua reprodutividade.
Benefícios estudados não apenas sob uma óptica meramente economicista de rentabilização, mas também, a par ou em alternativa, sob uma óptica de resultados sociais ou educativos, em função da dimensão da população abrangida ou da verificação de situações inadiáveis.
Após toda esta informação reunida, seguia-se um outro passo decisivo. Ouvir a própria população.
Assim, com o Plano já provisoriamente elaborado, toda a equipa do Governo Regional, acompanhada de Técnicos, deslocava-se Freguesia a Freguesia e, no adro da respectiva Igreja, após a Missa, informava o Povo do que pretendia fazer nos quatro anos seguidos, principalmente quanto ao com mais incidência nessa Freguesia e no respectivo Concelho.
Várias vezes, as informações prestadas pela população foram de uma importância tal que levaram a algumas alterações no que pré-estabelecido e dentro sempre dos valores financeiros disponíveis, visto assim ser possível detectar outras prioridades não logo perceptíveis nos trabalhos de gabinete.
Mais. Tais encontros com a população permitiram os mais diversos tipos de esclarecimento a questões até pontuais, colocadas aos mais variados âmbitos sectoriais.
Como permitiram explicar porque não era possível satisfazer todos os anseios colectivos de uma vez só, embora não fossem poucas as Freguesias onde a própria população já não tinha infraestruturas importantes para legitimamente reivindicar.
Claro que tudo isto implica muito trabalho e muita necessária disponibilidade e empenho.
Depois, consensualizado o Plano directamente com a população, num exercício de «democracia directa», restava aos autonomistas sociais-democratas traduzirem-no em programa eleitoral sério, sem demagogias e mentiras para «caçar votos», na medida em que a maioria do próprio eleitorado já sabia o que era para lançar, e o que, de facto, por enquanto não era possível.
Finalmente, o Programa de Governo daqui nascido.
A única alteração nesta metodologia verificou-se em 2007, quando, dado o garrote financeiro imposto pelos socialistas ao Povo Madeirense, o Governo Regional teve de se demitir e solicitar ao eleitorado um mandato para prorrogar o programa 2005-2008 até 2011. Embora, nestas circunstâncias, tenha sido possível considerar mais alguns investimentos públicos, mas poucos.
Como se vê, é assim que se deve trabalhar.
Porém, sempre e ao longo de todos os mandatos, o género de Oposição que temos no arquipélago não entendeu ou finge não entender.
Nunca apresentou, sequer, um Plano alternativo ao dos autonomistas sociais-democratas. Um dia uns, outro dia outros, postavam-se algures em qualquer sítio e avançavam com propostas pontuais e descabidas, isoladas de qualquer contexto global de planeamento e, principalmente, de qualquer contexto financeiro viável.
A Oposição dava assim por feito o «trabalho de casa», fomentando ilusões numa minoria incauta e contando com os critérios da comunicação social local, sobretudo rádio e televisão, que lhe dava visibilidade pública ao respectivo «esforço laboral» de três minutos, nem todos os dias.
Por enormíssima que fosse a asneira debitada, tal nunca foi objecto de apreciação crítica na própria «informação», esta preenchendo assim comodamente os espaços diários que tem de apresentar, transformando os noticiários numa esquelética sucessão de «tempos de antena» e ficando a população sem saber muito do que de mais importante se passa no País e no mundo.
Claro que os autonomistas sociais-democratas tiveram o bom-senso de não prestar muita atenção a toda esta asneirada. Sabendo o algum desgaste que tal sempre acaba por provocar, principalmente nas pessoas menos informadas que ainda embarcam neste tipo de ilusões demagógicas, mas conscientes de que a maioria do Povo Madeirense entende e não aceita estas irresponsabilidades do «bacalhau-a-pataco», houve que fazer «ouvidos de mercador» a tanto disparate.
Porque se assim não acontecesse, toda a lógica e viabilidade de um Plano ficariam comprometidas, não seria possível lançar os Programas sufragados democraticamente.
Ah! Também, por vezes, sucedem outras. A Oposição, apesar de tão «fatigada», alguma ao menos ainda lê os programas de Governo. E então, vai daí, apresenta como reivindicação «sua», aquilo que, por estar no Programa, sabe que vai ser lançado. Como se a maioria das pessoas «enfiasse» que se tratava de uma «iniciativa» da dita Oposição!...
E simultaneamente, dando o dito por não dito, até às vezes manifesta-se contra o que se vai fazendo, ao mesmo tempo que «reivindica» as mesmíssimas coisas que contesta.
Aliás, creio que um dos maiores erros da Oposição, na Madeira, foi nunca ter percebido que o Povo Madeirense, na sua maioria, é inteligente, e que, por isso, é errado tentar enganar uma população que entende o que se passa à sua volta.
Mas como a débil e fragmentada Oposição que temos, sempre os mesmos personagens, não toma juízo, mesmo após a dolorosa sucessão de derrotas eleitorais ao longo de todos estes anos e mesmo após as três últimas «sovas», ei-la a persistir na asneira.
Mesmo nestas últimas semanas não têm faltado «propostas» que se resumem sempre ao mesmo: DIMINUIR A RECEITA E AUMENTAR A DESPESA.
Se é assim que administram as respectivas casas ou os seus negócios, estão bem arranjados!... Nestes próximos dois anos, os autonomistas sociais-democratas têm de se manter firmes na metodologia de sucesso que permitiu a transformação da Madeira e do Porto Santo.
Deixar a Oposição disparatar.E como tem de preencher tempo e espaço, a comunicação social que os ature...".

Desilusão

O jornalista Luís Miguel França, antigo "pivot" da RTP-Madeira e actual deputado do PS/Madeira em S.Bento, interveio hoje no plenário da Assembleia da República de uma forma que, francamente, me surpreendeu negativamente. Somos amigos há muitos anos e confesso que estava à espera que Luís Miguel França levasse uma certa aragem nova, sempre que estivessem em causa questões que interessem aos madeirenses, como é o caso do diploma sobre subsídios de mobilidade hoje discutido. Não sei como será a sua tendência de voto amanhã, mas fiquei na dúvida - e lamento, porque a ser verdade é o Luís Miguel França a sair prejudicado, o que não me parece correcto - se o agora deputado se limitou a defender teorias abjectas e nojentas dos grandes responsáveis - não foi o João Carlos Gouveia! - pelo desastre em que se encontra o PS e pelas desastrosas derrotas sofridas desde 2007. O pior que pode acontecer a LMF, mas respeito a sua liberdade de opinião e de decisão, é ser mais do mesmo, apenas a continuidade do que alguns fizeram no passado recente, e por isso foram afastados, ou repetindo as idiotices que frustrados asneirões e ressabiados veiculam na Madeira. Tenho esperança, confesso, que LMF perceba que o que eu quero dizer que não tem nada de pessoal, como ambos sabemos.

Jaime Ramos: "Com Sócrates Portugal passou a ser um pais do...empurrão"!

Continuando uma série de artigos na rubrica “PALHAÇADA”, Jaime Ramos, directos do Madeira Livre, editado pelo PSD da Madeira, escreve um editorial na edição que esta semana será distribuída. Um texto com violentas críticas:
"Portugal, com a eleição de Sócrates em 2005, passou a ser o País do “empurrão”. Se os Portugueses fizerem uma análise fria, verificam que qualquer acontecimento social ou político da semana é logo transformado num debate público nas televisões e jornais controlados e sustentados pelo regime do “empurrão”, como sejam as do Grupo de Paulo Fernandes, Balsemão, TVI, Joaquim Oliveira e dos vergonhosos programas de Campos Ferreira na televisão Pública.
A televisão funciona como uma extensão de defesa do Governo. Quando surge um acontecimento, o mesmo é logo debatido, defendido pelos colaboradores e avençados do “empurrão” a fim de enganar a opinião pública!
Sempre no lema do empurrão, fazem-se e revogam-se leis ao sabor dos acontecimentos e não de uma prévia política de interesse Nacional. Se aparece um caso novo, toca a fazer-se uma lei para julgar os autores desse novo caso.
É este regime que todos nós Portugueses, Madeirenses e Açorianos temos que combater! Não pode o País ter um Presidente da República que apenas diz “não comento”, que sustenta todas estas situações caricatas de Governantes sem credibilidade e sem qualidade que Governam este “moribundo” Portugal! Pobre País, que faz parte de uma Europa a 27, que é governado desta forma e desta maneira! As consequências deste tipo de governação estão à vista: um País com uma dívida externa de 140%, com um défice de cerca de 10%, com uma taxa de desemprego de 10%.
Um País cujo Estado avaliza a Banca em 20 mil milhões de euros para ajudar a economia, os pequenos e médios empresários e as famílias. E o que faz a banca? Perante tal oportunidade, aumentou os spreads para 8% , e o Governo assiste a esta situação sem tomar qualquer medida e pôr termo a esta injustiça.
Uma Banca que em 9 meses apresentou cerca de 1.500 milhões de euros de lucro! A Madeira, por força dos interesses dos colaboradores do regime do “empurrão”, é apelidada de viver à custa dos Portugueses do Continente e do Orçamento de Estado. Na realidade, a Região recebe, apenas, 150 milhões de euros por ano para custos de insularidade. É a Região quem paga os ordenados da Saúde e da Educação do seu Orçamento, no valor de 600 milhões de euros. São os Madeirenses que pagam, e não os Portugueses! São estas denúncias legítimas e importantes que temos que insistir e divulgar junto da opinião pública, sejam eles Madeirenses, Açorianos ou Portugueses, pois começa a fartar tanta injustiça e tanta mentira da Comunicação Social controlada pelo Governo do “empurrão”.
Nas poucas vezes que aguardo um bom programa de Televisão, ao digitar as teclas do comando, deparo-me com um Programa na RTP-Madeira, completamente vergonhoso, na passada Quinta-Feira, dia 12 de Novembro de 2009. Pudemos assistir ao diálogo entre quatro colaboradores da sociedade Blandy/Joaquim Oliveira mais um seu ex-colaborador a vomitarem ódio ao PSD, ao Madeira Livre e aos Governantes Regionais, comportamentos próprios do regime do “empurrão”! Compreendo a frustração profissional, compreendo os complexos que têm e vêm demonstrando no decorrer destes 30 anos em tentar denegrir e caluniar aqueles que lhe deram uma Madeira Livre, uma Madeira económica e socialmente melhor! Este Povo Madeirense, que no passado e no presente, sempre soube e sabe distinguir aqueles que querem o melhor para eles, e por eles trabalha, e aqueles que são pagos para destruir o bom e o bem que tem sido feito. Dezembro é o mês da concórdia, a preparação para o Natal, o mês do balanço final de um ano. Espero que saibamos reflectir para que em 2010 possamos todos juntos contribuir para melhorar a mente desses complexados “escribas” e políticos de opinião. O Povo Madeirense começa a estar farto de políticos e de “escribas” que apoiam os Governantes Portugueses do regime do “empurrão”.

Atitude exemplar da imprensa na Catalunha

Doze jornais da região publicaram um editorial conjunto depois da imprensa se ter unido em defesa do Estatuto da Catalunha. Segundo li no Publico, "doze jornais da Catalunha publicaram hoje um inédito editorial conjunto em que se insurgem contra a possibilidade, noticiada pela imprensa, de o Tribunal Constitucional chumbar o Estatuto da Catalunha, documento que atribui o título de “nação” à região. O primeiro-ministro espanhol, que teme perder o apoio dos catalães, disse ter “muito respeito” pela iniciativa, considerada “suspeita” pelos populares. O recurso, interposto pelo PP, arrasta-se há três anos em tribunal, desde a entrada em vigor do polémico diploma, aprovado pelo Parlamento catalão, pelas Cortes espanholas e referendado na região autónoma.Os jornais acusam, por isso, o Constitucional de actuar “como uma quarta câmara” e questionam a autoridade da instância para proferir uma sentença, quando só metade dos 12 juízes está em condições de votar (quatro dos magistrados terminaram o mandato e esperam a sua substituição).O editorial foi publicado no dia em que o tribunal voltou a reunir-se para debater o assunto e depois de ter sido noticiado que várias normas do estatuto podem ser declaradas inconstitucionais. A mais emblemática é a que confere à Catalunha o estatuto de “nação”, dotada de hino e bandeira própria – uma sugestão que irritou os nacionalistas espanhóis mais do que os poderes reforçados atribuídos à Generalitat.Saindo em defesa do documento, a imprensa catalã diz que ele é um marco da “maturidade democrática de uma Espanha plural”. Avisa ainda que um eventual chumbo porá em causa “pactos profundos” firmados em 30 anos de democracia e abrirá caminho a uma confrontação entre a sociedade catalã e o resto do país: “Há um crescente cansaço por ter de suportar o olhar irritado dos que continuam a olhar para a identidade catalã como um defeito de fabrico que impede Espanha de alcançar a sonhada e impossível uniformidade”.Os partidos catalães deram total apoio à iniciativa, mas a oposição conservadora alega que “tanta uniformidade [na imprensa] parece suspeita” e provoca “inquietação”.José Luis Zapatero disse apenas respeitar as opiniões expressas, ainda que um eventual chumbo constitucional possa alimentar a campanha em curso para que a Catalunha referende a sua independência. O líder socialista arrisca também perder o apoio dos catalães, sem o qual não conseguirá fazer aprovar as suas propostas, numa altura em que o país está em dificuldades para sair da recessão".

Vejam aonde chega a patifaria sob este regime socialista

Noticiou hoje o Publico, num texto do jornalista José Bento Smaro, que "o Estado português terá sido defraudado em mais de cinco milhões de euros desde 2004, altura em que um grupo de várias dezenas de empresários do ramo alimentar elaborou um esquema com várias empresas falidas ou quase inactivas de modo a iludir o fisco. Ontem, após 78 buscas realizadas em todo o país, acabaram por ser constituídos arguidos dez suspeitos, três dos quais foram detidos. As acusações são de burla qualificada, fraude fiscal qualificada, associação criminosa e branqueamento de capitais. O mesmo grupo, conforme refere a Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária, terá sido responsável, desde há três anos, pela celebração de seguros de crédito envolvendo as diversas empresas. Neste esquema, as empresas teriam supostas transacções comerciais e, em algumas ocasiões, algumas não cumpriam com o acordado, fazendo então com que os seguros fossem accionados. Desse modo, segundo a UNCC, terão obtido “várias dezenas de milhares de euros de indemnizações com que se locupletaram à custa do património de, pelo menos, uma empresa seguradora”.Nesta operação, denominada Paella”, participaram 318 agentes de diversas autoridades, nomeadamente da PJ, da Direcção de Serviços e Investigação da Fraude e Acções Especiais, da Direcção Geral de Finanças do Porto, da Direcção Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros e da ASAE (apreendeu duas toneladas de peixe congelado).Para além de inúmera documentação, foram também apreendidos computadores, carimbos, armas de fogo e acederam-se a diversas contas bancárias suspeitas. Embora a investigação ainda esteja a decorrer, já se sabe que os alegados negócios deste grupo (venda de congelados) se alargava a empresas com ramificações em diversos outros países europeus, sul-americanos e africanos". É tudo a mamar, graças a Deus...
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Onde já vai a pouca vergonha socialista

Segundo o jornal Publico, num texto da jornalista Ana Machado, "um funcionário do Ministério da Educação gravou ontem uma conversa informal entre jornalistas que ali esperavam por declarações do Secretário de Estado, sem que disso tivesse dado conta aos presentes. Interpelado sobre a razão de ser daquela gravação, respondeu apenas que usava “ as mesmas armas” dos jornalistas. O Ministério desvaloriza e afirma que a intenção era gravar uma declaração do secretário de Estado que acabou depois por não acontecer. O episódio aconteceu ontem, na sala usada para as conferências de imprensa do Ministério da Educação, enquanto decorria a ronda negocial com os vários sindicatos do ensino sobre o estatuto da carreira docente.Enquanto os jornalistas esperavam pela saída gradual dos sindicatos, para recolher declarações, e por uma conversa, final, com o secretário de Estado, que acabaria por não acontecer, passaram-se muitas horas, passou mesmo o dia inteiro.Para matar as horas, ocorreram muitas conversas, sobre muitos assuntos, totalmente informais, entre colegas de trabalho. Falou-se de actualidade, nomeadamente sobre o processo Face Oculta. E falou-se de escutas, contam os presentes.Foi então que “um senhor de fato e gravata” entrou na sala onde estavam os jornalistas. Sem cumprimentar ninguém, colocou um gravador “do tamanho de um isqueiro” entre os microfones e gravadores dos jornalistas que por ali esperavam desligados. E saiu. Pensou-se que a ministra, ou o secretário de Estado viriam nos segundos seguintes falar. Mas nada se passou.Foi então que um dos jornalistas reparou que o aparelho ali colocado pelo tal homem estava a gravar. Tinham passado oito minutos. Foi desligado o aparelho e apagada a faixa de gravação. O homem voltou a entrar na sala, contam os jornalistas presentes. E voltou a ligar o gravador.Interpelado sobre quem era e porque estava a gravar uma conversa informal sem autorização, terá respondido: “António Correia, do gabinete da ministra” e que usava “as mesmas armas dos jornalistas”.Voltou-se a desligar o gravador e a apagar a gravação.Contactado pelo PÚBLICO, o Ministério da Educação, através do gabinete de imprensa, desvalorizou o episódio, confirmando que, de facto, o gravador foi lá colocado, mas assegurando que a intenção era gravar uma declaração do secretário de Estado que acabou por não acontecer. Mas que estava programada.“Um gravador foi, de facto, colocado por um elemento do Gabinete, minutos antes de uma aguardada declaração à imprensa do Secretário de Estado Adjunto e da Educação. O aparelho foi colocado junto dos gravadores dos órgãos de comunicação social presentes, para gravar a referida declaração do”, disseram numa nota de esclarecimento enviada por correio electrónico.E acrescentam que é prática comum as declarações serem gravadas (por vezes até cedidas a jornalistas que não estiveram presentes) e que o aparelho é ligado antecipadamente para que, depois do secretário de Estado entrar na sala, as televisões o possam filmar sem interrupções.Sobre o conteúdo da gravação de ontem, asseguram não ter sido confirmado se havia algo gravado ou não e que o gravador não foi mais usado desde então"

quarta-feira, novembro 25, 2009

Eles devem ficar doentes com este programa...

"Plano Inclinado", na SIC, com Medina Carreira, João Duque e Nuno Crato avaliam estado do país com Mário Crespo, analisou esta semana a Política económica nacional. Veja o último...

Banqueira alemã transferia dinheiro de contas dos pobres

Face Oculta: Penedos afastado da REN



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Galvão Teles diz que nunca viu uma decisão judicial


Desinformação e selvajaria na blogosfera

Processo Casa Pia arrasta-se em tribunal há cinco anos!

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Fortunas desviadas dos cofres angolanos vêm parar a Portugal?

Segundo li no site da agência financeira, "Portugal tornou-se no destino seguro para as verdadeiras «fortunas desviadas do erário público angolano». Quem o diz é o presidente da UNITA, o maior partido da oposição angolana.Isaías Samakuva, que falava em Luanda sobre a moção de censura ao Governo do MPLA, apontou como um dos exemplos da corrupção em Angola as transferências de avultadas somas para Portugal «para comprar até empresas falidas para branquear dinheiro roubado ao povo de Angola», cita a Lusa. O líder da UNITA usou notícias na imprensa para apontar a existência de «pressões» sobre o primeiro-ministro português, José Sócrates, para «libertar milhões de dólares de dinheiro público (angolano em contas de bancos portugueses) para determinadas contas privadas de mandatários do regime angolano» de forma a poderem «comprar empresas falidas» e «branquear» capitais.

Férias? Lembram-se desta visita? Adivinhem quem andou a pedinchar para ser incluído?

Sócrates visita Venezuela acompanhado por 80 empresários
José Sócrates inicia terça-feira uma visita à Venezuela, encontrando-se com o presidente venezuelano, Hugo Chávez logo no primeiro dia, sendo acompanhado por cerca de 80 empresários. A acompanhar José Sócrates ao longo dos três dias da visita oficial à Venezuela estarão cerca de 80 empresários nacionais. Ao nível institucional, a comitiva oficial de José Sócrates integra os ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, da Economia e Inovação, Manuel Pinho, e das Obras Públicas, Mário Lino. Estarão ainda na visita os secretários de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, do Comércio, Fernando Serrasqueiro, do Turismo, Bernardo Trindade e o presidente da AICEP, Basílio Horta. Em relação à comitiva empresarial nacional, apesar da presença de grandes grupos nacionais - como a GALP, EDP ou a Caixa Geral de Depósitos -, a maioria é constituída por pequenas e médias empresas nacionais, sobretudos dos ramos agro-alimentar, farmacêutico, tecnológico e materiais de construção. Logo no primeiro dia, após o encontro entre Sócrates e Chavez no Palácio de Miraflores, em Caracas, Portugal e Venezuela assinam um conjunto de acordos institucionais. Ao longo dos três dias de visita, Sócrates visitará a faixa petrolífera do Orinoco - durante a qual será assinado um acordo entre a GALP e a PDVSA (a petrolífera venezuelana) - e terá vários encontros como a comunidade portuguesa. O Governo português, afirmou fonte do Executivo, tem como «primeira prioridade» o contacto do primeiro-ministro com a comunidade portuguesa residente neste país, que tem cerca de 600 mil pessoas, pretendendo assim «transmitir um sinal de apoio à comunidade portuguesa". Lembram-se desta visita? Imaginem quem andou a pedinchar para ser incluído na comitiva e tanto chateou (a quem? será o mesmo que agora diz mal? E pior será se o homem apoiar Serrão...) que acabou por ser repescado? (fonte: Pedro Junceiro com Lusa, 9 de Maio de 2008) Nota: eu dou uma ajudinha, até porque férias não foi... Vejam aqui!

Coincidências ou acaso?

Já agora, não acham estranho que o Tribunal de Contas tenha disponibilizado no site da instituição apenas o seu parecer sobre a conta da Assembleia Legislativa da Madeira e nada conste quanto à Assembleia Legislativa dos Açores e à Assembleia da República, ambas reportadas também a 2008? Não me digam que estas medidas todas de Jaime Gama visam antecipar a divulgação do referido documento!... Isto faz-me lembrar outro aspecto curioso: o parecer do TC sobre a Conta da Região Autónoma da Madeira (2007) foi disponibilizado no site da instituição muito mais cedo - foi aprovado em 26 de Fevereiro de 2009 - mas o parecer sobre a Conta da Região Autónoma dos Açores reportado a 2007 apenas surgiu em 30 de Junho de 2009. Já agora o parecer sobre a Conta do Estado de 2007 foi assinado e aprovado pelo TC em 19 de Dezembro de 2008.

E quanto a isto?

Já agora, vamos ver o que dirá o TC em 2010 - porque a visita foi em Maio de 2009 - e uma comitiva oficial de mais de 15 pessoas que se deslocou ao Funchal durante seis horas, mas que integrou assessores, fotógrafos, adjuntos, ministros, chefes de gabinete, etc, que pior cá ficaram seis ou sete horas?

O que terá dito o TC a esta comitiva?

E por falar em comitivas e em "férias" qual foi a composição da comitiva do governo socialista de Lisboa, Ministro, secretários de estado, assessores, chefes de gabinetes, jornalistas e fotógrafos contratados, incluindo o tal indivíduo que trabalhava para Sócrates mas Pereira da Silva incluiu-o na sua comitiva (!), etc, quando em Março de 2008 vieram a reboque de uma visita presidencial de Cavaco Silva à Madeira e por cá ficaram uma semana. Claro que sem umas "mergulhanças", umas jantaradas e uns copos à noite - não para todos... - ninguém andou em férias na Madeira...

Férias? O que terá dito o TC a isto?

César sensibilizado com o Uruguai
O presidente do Governo Regional dos Açores manifestou-se ontem especialmente sensibilizado com a “afectividade e calor humano” com que foi recebido à sua chegada ao Uruguai, no início de uma visita ao país que acolheu os primeiros emigrantes açorianos em meados do século XVIII.Segundo nota veiculada pelo Gabinete de Apoio à Comunicação Social da Presidência do Governo, que acompanha a visita, Carlos César sublinhou que a sua visita ao Uruguai não se destina apenas a trazer um “abraço açoriano” mas também a “receber abraços”. A comitiva de Carlos César era aguardada no aeroporto de Montevideu pelo embaixador de Portugal, Garrido Serra, pelo conselheiro das Comunidades Portuguesas, Luís Panasco, por dirigentes da Casa de Portugal e por descendentes dos primeiros emigrantes originários dos Açores. Acompanhado de sua esposa, Luísa César, do secretário regional da Presidência, Vasco Cordeiro, da directora regional das Comunidades, Alzira Silva, do antigo governante Francisco Coelho e do deputado social democrata José Manuel Bolieiro, presidente da Comissão Parlamentar Regional de Política Geral, o presidente do Governo dos Açores vai manter contactos com dois ministro do Governo do Uruguai - Turismo e Desporto e Relações Externas-, com dirigentes da comunidade de origem açoriana e participar em várias iniciativas de carácter social e cultural.No início da visita, conforme o mesmo comunicado, a primeira de um presidente do Governo ao Uruguai, César acrescentou que a recepção que lhe foi proporcionada no aeroporto constituiu uma “recuperação instantânea” de uma histórica presença açoriana ainda viva e que o seu executivo pretende se mantenha, apostando, para tanto, no lançamento de “instrumentos e processos organizacionais” que fomentem as relações entre governos e instituições. No plano institucional, só há dois, três anos é que a Direcção Regional das Comunidades “descobriu” a presença açoriana no país e agora “não a podemos deixar”, afirmou.Para Carlos César as relações com o Uruguai podem trazer vantagens a Portugal, particularmente no que se refere à organização, em Lisboa, em 2009, da Conferência Ibero-Americana.O presidente açoriano recordou que vai entregar às autoridades de Montevideu mensagens do primeiro-ministro português para o Presidente da República do Uruguai e do presidente da Assembleia da República para o presidente da Câmara dos Deputados. Nos encontros que tem agendado com os responsáveis do Governo do Uruguai – o primeiro dos quais previsto para sexta-feira com o ministro do Turismo e do Desporto, Héctor Lescano –, César disse que vai tratar de assuntos relacionados com uma cooperação bilateral que permita a abertura de canais para relações empresariais" (fonte: aqui, 15 de Janeiro de 2007)

Decifremos

Será que alguém consegue decifrar uma estranha teia de interligações empresariais, todas elas com a sede no mesmo local, que “abafam” o(s) proprietário(s), que têm ramificações (participações) a outras regiões próximas, que até campanhas eleitorais já realizaram com resultados desastrosos e que pelos vistos conseguem a estranha proeza de até serem capazes de negociar com organismos que criticam e deles dizem mal?

Férias? Férias é isto escroque...

Férias no Dubai levam Jaime Gama a mudar regras das viagens dos deputados
"Os deputados portugueses vão deixar de poder viajar em primeira classe e de desdobrar um bilhete de primeira em dois de executiva para levarem acompanhante. A notícia faz a capa do jornal "Público", que adianta que esta era a vontade do presidente da Assembleia da República há vários meses, depois de saber que o Parlamento ficou escandalizado com o facto de parte da delegação portuguesa da União Interparlamentar (UIP) ter aproveitado uma reunião em Adis Abeba, Etiópia, para ficar dois dias no Dubai a passar a Páscoa com a família. Nesta viagem, em Abril deste ano, um dos deputados viajou inclusivamente para Omã com a mulher, uma viagem entre Lisboa e África com um desvio pelo Golfo Pérsico. Na base do escândalo, adianta o diário, não estava a existência de qualquer irregularidade, nem o aumento de custos para a Assembleia; antes o que foi visto como um aproveitamento excessivo do que era permitido por lei na altura. Os gastos excessivos de deputados têm sido motivo de escândalos em vários países, incluindo no Parlamento Europeu, onde o sistema de reembolsos também já não é possível depois de se apurar vários abusos permitidos por esse sistema. Jaime Gama mudará assim as regras do jogo. Em breve, os deputados passam a estar proibidos de usar as viagens oficiais para contabilizar e fidelizar milhas nos cartões individuais e os membros suplentes da AR deixam de poder viajar nas delegações" (fonte: Jornal I)

Obviamente que era mentira mas tudo mudou agora...

"A Assembleia da República vai passar a suportar em parte ou na totalidade os custos das viagens ao estrangeiro dos acompanhantes dos deputados em missão oficial, desde que os parlamentares renunciem a viajar na "classe mais elevada" dos aviões, um direito que lhes passa a ser conferido por lei. Esta é uma das decisões mais polémicas da resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, publicada ontem no Diário da República, que estabelece os princípios gerais de atribuição de despesas de transporte e alojamento e de ajudas de custo aos deputados. A medida vem caucionar o chamado "desdobramento" de viagens, que era uma prática corrente no Parlamento até ao dia em que rebentou o chamado "escândalo das viagens fantasma". No inquérito que se seguiu apurou-se que havia deputados que trocavam o bilhete de executiva a que tinham direito por dois de classe económica, por forma a poderem levar um acompanhante sem terem que gastar mais dinheiro. Esta era, no entanto, a situação menos gravosa do processo, que foi arquivado no ano passado por ordem de Souto Moura, procurador-geral da República. Agora, a Assembleia reinstaura o método do "desdobramento" de bilhetes, dando-lhe até cobertura legal, embora aperte a fiscalização sobre as viagens dos deputados. Na alínea a) do artigo nº 3 da resolução fica estabelecido que, nas "deslocações em missão oficial", a viagem dos deputados "é feita em avião, na classe mais elevada praticada, ou, na impossibilidade de recurso a avião, na classe mais elevada do meio de transporte utilizado, incluindo taxas". Mas na alínea d) fica claro que "o deputado pode fazer-se acompanhar, caso entenda razoável (...) havendo então lugar à entrega do bilhete e dos cupões dos cartões de embarque do acompanhante". Ou seja, se um deputado quiser fazer-se acompanhar pela mulher numa viagem oficial só tem que trocar o seu bilhete de classe executiva por dois bilhetes na económica. "A isto chama-se trocar a dignidade do cargo pela conveniência", resume um deputado da maioria. No caso da TAP Air Portugal, por exemplo, a tarifa mais baixa de ida e volta na classe económica é mais barata do que a tarifa normal só de ida na executiva. A resolução da Assembleia da República contém, no entanto, um conjunto de limites às viagens dos deputados. Assim, "é obrigatória a entrega nos serviços financeiros [do Parlamento] do bilhete de avião ou de outro meio de transporte público utilizado e dos cupões de embarque, bem como do boletim itinerário [da viagem]. E no caso de o deputado optar por viajar acompanhado, fica advertido que o "desdobramento" dos bilhetes "não pode resultar, para a Assembleia da República, no que aos transportes se refere, encargo superior ao que decorre do disposto na alínea a) do mesmo número ou ao custo dos dois bilhetes resultante do desdobramento permitido, se este for inferior". Mais: o deputado é obrigado a pagar a diferença do alojamento em quarto duplo, "quando for esta a opção".

Por outras palavras, se o preço dos bilhetes "desdobrados" em económica for inferior ao bilhete único em executiva, o deputado não pode ficar com o dinheiro que sobra, como alegadamente terá acontecido em alguns dos casos das viagens-fantasma; se o preço dos bilhetes desdobrados for superior ao preço da viagem em executiva, caberá ao deputado suportar do seu bolso a diferença. A fiscalização destes casos será feita pelos serviços da Assembleia da República, que, no seguimento do escândalo das viagens-fantasma, mudou o processamento das deslocações do deputados. Hoje existe no edifício da Assembleia um balcão da agência Top Atlântico (com quem foi assinado um contrato de prestação de serviços) que trata de todos os pormenores relacionados com as viagens. "Acabaram-se os créditos nas contas dos deputados e a fiscalização aumentou, havendo agora pouca margem para eventuais irregularidades", esclarece o social-democrata João Sá, presidente do Conselho de Administração da Assembleia da República"
(fonte: Público)

Férias? De facto nem oferecido iam enchendo...

Dificuldades do dia dos Açores em Toronto
"Parte hoje para Toronto a comitiva açoriana que vai participar nas comemorações do Dia da Região, que este ano ocorre no Canadá. Deputados, membros do Governo, convidados, homenageados e jornalistas, embarcam ao fim da tarde num avião fretado à SATA Internacional. Ainda assim, quer o Governo dos Açores, quer a Assembleia Legislativa têm sentido dificuldades para encher o aparelho: o Airbus A-310-300, é um dos maiores aparelhos da Companhia açoriana, com capacidade para transportar 222 passageoiros. Este ano, as cerimónias decorrem em Toronto, capital da província de Ontário, numa homenagem que o Governo e o Parlamento pretendem fazer aos emigrantes açorianos radicados naquele país, mas a organização da comitiva tem sentido dificuldades para preencher o avião, devido às sucessivas recusas dos convidados para viajar para o Canadá. Pelo menos, 24 deputados açorianos ficam pelo arquipélago: 15 são da bancada do PSD, 8 do PS e 1 do PPM. Uns não vão porque discordam dos gastos envolvidos na viagem, outros por razões políticas e pessoais e outros ainda que deviam seguir na viagem recusaram fazê-lo, alegando mesmo o receio do contágio da gripe "A". Por sua vez, dos 35 homenageados com as insígnias honoríficas açorianas, 8 não vão estar em Toronto para receberem as respectivas distinções" (fonte: jornalistas Ricardo Freitas e Carlos Tavares na RTP, aqui)