sábado, novembro 26, 2011

Conselho Regional do PSD-Madeira aprovou linhas gerais do Programa de Governo (2011-2015)

"Todos os dias os Portugueses são confrontados com insólitos em termos de Estado de Direito, como por exemplo se pretender ignorar que é competência constitucional das Regiões Autónomas “criar e extinguir Autarquias Locais, bem como modificar a respectiva área, nos termos da lei”. O Conselho Regional da Madeira do Partido Social Democrata manifesta toda a sua confiança ao XI Governo Regional agora empossado, exprimindo concordância e satisfação pelo facto de o seu Presidente se propôr ao cumprimento de um mandato completo de quatro anos. Sabe o Conselho Regional que, nas presentes condições da República Portuguesa e suas consequências para a Madeira e o Porto Santo, esta será a Legislatura mais difícil, à qual ninguém cívica e responsavelmente se poderia furtar. Sabe o Conselho Regional que, durante esta Legislatura haverá eleições autárquicas, à partida feridas por uma lei inconstitucional que rouba ao Povo o Direito de escolher quem quiser, pelo que, em muitos casos, haverá novos rostos de candidatura. Sobretudo, o Conselho Regional sabe das soluções internas que o PSD/Madeira tem de encontrar, acertar, propôr e votar durante a presente Legislatura. Para o efeito, nomeadamente após as últimas eleições regionais, é obrigatório ter presente e levar por diante o conteúdo do capítulo VIII da Moção “Pelo Futuro!”, aprovada por unanimidade no XIII Congresso Regional do PSD/Madeira, em Abril último, sem prejuízo de outros caminhos novos para a nossa organização partidária, que a conjuntura obrigue a tomar no Bem Comum do Povo Madeirense.O Conselho Regional da Madeira do Partido Social Democrata tomou conhecimento e aprovou as linhas essenciais do Programa de Governo que será presente à Assembleia Legislativa da Madeira no próximo mês. Trata-se do desenvolvimento dos Princípios que constam das Moções e das Conclusões dos Painéis, aprovadas no último Congresso Regional do Partido, bem como tratados na recente campanha eleitoral e no discurso de posse do Presidente do XI Governo Regional".

Conselho Regional do PSD-Madeira dá liberdade de voto aos 4 deputados na Assembleia da República

"De resto, cabe ao PSD/Madeira denunciar que, a pretexto da presente situação de diálogo do Governo Regional com o Ministério das Finanças, todas as forças atrás referidas que se conjugaram durante as eleições de Outubro para nos derrubar, voltam a orquestrar nova arruaça contra o Povo Madeirense, nomeadamente através da muita comunicação social que manipulam neste País que se afunda e dos habituais cúmplices locais patologicamente motivados. As propostas de extinção do tribunal constitucional, da entidade reguladora da comunicação social e da comissão nacional de eleições, que agora estão a surgir em vários sectores, só demonstram que afinal a Madeira tinha e tem razão, inclusive quanto ao Sistema político ainda vigente. É no quadro das referências acima feitas sobre questões financeiras, que o Conselho Regional da Madeira do Partido Social Democrata mandata os seus quatro Deputados na Assembleia da República para negociar e votar consequentemente e em consciência".

Conselho Regional do PSD-Madeira, a defesa do CINM e ameaça estrangeira

"O Partido Social Democrata da Madeira não aceita que a Região Autónoma seja tratada como um território estrangeiro, não aceita que a sua Economia seja arrasada, não aceita qualquer insensibilidade social e para com um desemprego infelizmente crescente, não aceita qualquer ideia absurda de “castigo” enquanto o Estado e o seu sector público continuam na mesma sem reformas de fundo, nem aceita a perda dos seus Direitos constitucionais, estatutários e legais. Mais. Perante as ameaças ao futuro de todos os Portugueses, o PSD/Madeira não abdica de levar por diante os seus propósitos democráticos de alargar o âmbito dos poderes legislativos da Região Autónoma. O Partido Social Democrata da Madeira defende que se alguém ameaçar a coesão nacional ou agravar ainda mais a situação de todos os Portugueses, o Senhor Presidente da República deve intervir.O Partido Social Democrata da Madeira torna a vincar que não abdica da continuação do Centro Internacional de Negócios (Zona Franca), cujo desaparecimento prejudicaria toda a Economia portuguesa, afogaria ainda muito mais as finanças públicas da Região Autónoma, causaria milhares de desempregados e beneficiaria as praças estrangeiras concorrentes. Considera inadmissível, também nesta matéria, uma rendição a qualquer tipo de imposição estrangeira, com a qual a Madeira, nos termos da Constituição, nada tem nem quer ter a ver, mais a mais perante o falhanço rotundo do actual sistema capitalista e da própria União Europeia. Esta encontra-se num impasse de incapacidade para ir mais além em termos federalistas e de injectar mais moeda para suster o descalabro em série das economias dos países europeus"

Conselho Regional do PSD-Madeira e a dívida

"A Região Autónoma teve de acumular uma dívida pública para conseguir sobreviver durante todos estes trinta e cinco anos de Autonomia Política, mais a mais sem investimentos da República Portuguesa neste território. Teve de acumular dívida pública para conseguir um nível de vida digno para o Povo Madeirense, para infraestruturar o arquipélago em termos de desenvolvimento económico futuro, para aproveitar os Fundos Europeus e ainda para resistir à agressão político-financeira dos socialistas. Antes das eleições, o Governo social-democrata tornou pública a dívida directa e indirecta da Região Autónoma, como era seu Dever ético. Por isso, o PSD/Madeira condena entidades que já integraram o aparelho de Estado socialista e incompreensivelmente se mantêm, conhecido que é o respectivo ódio à nossa Autonomia, por terem declarado um “apuramento” e feito um “tratamento” para efeitos eleitoralistas hostis, quando a dívida havia já sido comunicada logo que foi possível fazê-lo. Sendo a dívida pública da Madeira directa e indirecta, 1,8% da nacional, apesar de a população do arquipélago representar 2,5% de todos os residentes em território português, obviamente que para defesa da Autonomia Política, da necessidade de liquidez, e do futuro, esta questão tem de ser agora resolvida”

Conselho Regional do PSD-Madeira e as eleições de 9 de Outubro ("as mais difíceis de todas")

"O Partido Social Democrata da Madeira agradece a todos os Cidadãos e Cidadãs que, de novo, permitiram a formação de uma maioria parlamentar para governar a Região Autónoma nos próximos quatro anos. Louva todos os Militantes que se empenharam em mais este sucesso político. De facto, as recentes eleições regionais foram as mais difíceis que o PSD/Madeira disputou desde a sua fundação. As mais difíceis, não apenas pela situação a que Portugal chegou e que envolve o arquipélago. Mas que não pode servir de pretexto, por parte de todos os inimigos da Autonomia Política conquistada com o 25 de Abril ao fim de cinco séculos e meio coloniais, para retaliação sobre um território cuja população, maioritariamente, sempre discordou do Sistema Político-Constitucional, bem como se empenhou bastante no seu Direito a também um nível de vida digno, pagando para tal e não a República Portuguesa. Eleições de uma dificuldade sem precedente, na medida em que igualmente se conjugaram pressões internas e externas à Região, numa dimensão nunca vista.
Numa dimensão nunca vista, porque se uniram, contra nós, forças de sinal e de objectivos opostos entre si, inclusive sectores do PSD nacional ideologicamente diferentes do PSD/Madeira, manipulando quase toda a comunicação nacional e local numa obsessão para derrubar o Partido Social Democrata nesta Região Autónoma e o seu líder, ou apenas este, como se viu em descaradas faltas de educação e de lealdade. O que o Partido Social Democrata da Madeira condena e despreza, bem como os respectivos intervenientes. Nem faltou, em pleno regime político português que se diz democrático, uma tentativa fascista de ocupação de um meio de comunicação social, a qual o denominado “sindicato dos jornalistas”, na Madeira esquerdizado e tutelado pelo grupo blandy’s, cumpliciou pelo silêncio, parecendo que o mesmo faz agora em relação à RTP/Madeira. A todos os Autonomistas sociais-democratas derrotaram. Provando assim os Portugueses que é possível derrotar as forças do regime de Lisboa, bem como os seus colaboracionistas locais e as todo-poderosas “sociedades secretas”.

Conselho Regional do PSD-Madeira e a RTP-Madeira

"O Partido Social Democrata da Madeira é defensor da existência de um Centro Regional da Radiotelevisão Portuguesa, bem como não aceita que este provoque desemprego, ainda por cima sob critérios de discriminação política. O Partido Social Democrata da Madeira também não aceita a orientação politicamente facciosa, pessoal e hostilmente montada contra os titulares dos Órgãos de governo próprio e autárquicos do arquipélago, desde o Governo Sócrates/Teixeira dos Santos e ainda inexplicavelmente mantida com o actual Governo da República, sobretudo nas últimas eleições regionais. Bem como o Partido Social Democrata da Madeira não entende, ou talvez sim, as reconduções na Administração da Empresa, enquanto estas situações, do conhecimento da dita, se mantêm, a par de um despesismo que ofende os Cidadãos a quem se exige sacrifícios. Também entende o Conselho Regional do Partido Social Democrata que o Centro Regional da Madeira está integrado numa Empresa do Estado português, e assim deve continuar. Recorda porém o disposto na Constituição da República e no Estatuto Político-Administrativo quanto aos Direitos dos órgãos de governo próprio da Região no tocante a empresas públicas nacionais que exerçam actividade também neste território autónomo, normas constitucionais e legais que, impunemente, não estão a ser cumpridas.
Finalmente, entende o Partido Social Democrata que a RTP/Madeira tem de funcionar em moldes novos, diferentes e imparciais. Inclusive, nos termos do Direito à Informação, dever existir diariamente uma “janela” de breve noticiário local no espaço nacional, em vez da censura redactorial em Lisboa e no próprio Funchal. Aliás, e a propósito das referências acima ao não cumprimento da Constituição da República, na prática corre já a sensação de que, em Portugal, a Lei Fundamental estaria ou não suspensa conforme a vontade discricionária do tribunal constitucional entendesse existir, ou não, o que resolva qualificar de “estado de necessidade
”.

Como funciona o financiamento da "troika"?





(fonte: Jornal de Negócios)

Os "spreads" antes e depois do Euro

Depois da bonança na década de 90, os juros na Europa escalaram nos último seis meses. Espanha e Itália estão no olho do furacão (fonte: Dinheiro Vivo)

OCDE aconselha Irlanda a cortar salários dos funcionários públicos...

Segundo o Dinheiro Vivo, "um alto responsável da Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento disse esta sexta-feira que a Irlanda deve considerar o corte de salários no sector público, como reflexo do que acontece no sector privado, mesmo que isso signifique quebrar o acordo com os sindicatos. O governo irlandês prometeu não voltar a cortar nos salários do sector público e evitar forçar despedimentos se os sindicatos concordassem com demissões voluntárias e mais horas de trabalho. O compromisso tinha sido assumido no acordo de "Croke Park" e permitiu evitar agitação social. Mas os crescentes efeitos da austeridade e os cortes em áreas sensíveis como os serviços de saúde gratuitos para os mais pobres estão a aumentar a pressão para que o governo reconsidere a sua decisão de não tocar nos salários do sector público. "Penso que o nosso conselho será que numa altura em que os salários do sector privado são ajustados rapidamente seria prudente também filtrar os salários e as condições de trabalho no sector público", disse aos jornalistas John Martin, director de Emprego, Trabalho e Assuntos Sociais da OCDE. "Se o acordo restringe a possibilidade do governo fazer determinadas mudanças nesse sentido, penso que deveria haver maior flexibilidade", disse Martin, citado pela agência Reuters. O acordo de Croke Park foi amplamente referido como o motivo para a Irlanda não ter vivido a agitação social que se assistiu na Grécia deste que aceitou a ajuda da UE e do FMI. Mas os sindicatos avisam que podem entrar em greve se o acordo for quebrado".

Ministros das Finanças: Vítor Gaspar é o 12º na lista do Financial Times

Li no Dinheiro Vivo que "as finanças públicas são para o Financial Times como um jogo de futebol: cada país tem a sua selecção e joga pela sua equipa. O jornal britânico realizou pelo sexto ano consecutivo o ranking dos melhores ministros das Finanças da União Europeia. No que toca a credibilidade Gaspar é o segundo menos credível da Europa, mas num total de 19 governantes, o ministro das Finanças português ocupa o décimo segundo lugar e é o quinto com maior peso político, variável conseguida pela visão, compreensão e estado do país. Uma posição satisfatória tendo em conta as medidas implementadas pelo Governo português. A listagem do jornal económico britânico baseia-se em informações estatísticas dos países de cada ministro e na opinião de especialistas e comentadores relativamente às suas atitudes ao longo do ano. O britânico deixa claro que o papel dos ministros das Finanças europeus não tem sido fácil devido à crise da dívida que assola a Europa. No décimo segundo lugar Gaspar consegue uma posição bem melhor que a do anterior ministro das Finanças de José Sócrates que ocupava o décimo oitavo. Gaspar "ganhou pontos pela determinação na aplicação de medidas duras de austeridade", informa o jornal. A mesma justificação é dada para o responsável pelas Finanças irlandesas, que conquistou o décimo lugar pela enorme inversão que tem conseguido aplicar no estado do país. Depois de Gaspar estão Elena Salgado, Maria Fekter, Fraçois Baroin, Bjarne Corydon, Gyorgy Matolcsy, Giulio Tremonti e em último está o grego Evangelos Venizelos. O primeiro lugar é ocupado pelo ministro sueco, Anders Borg. A luta económica do ministro pela confiança dos mercados, fê-lo conquistar o maior número de pontos dos comentadores. Em 2011, o jornal demonstra que Borg teve um desempenho exemplar no que concerne a reformas fiscais. Em segundo lugar está o ministro das finanças de Angela Merkel, Wolfgang Schauble. O alemão ocupa o segundo lugar e é referido como o comandante das Finanças europeias - ou não seja a Alemanha a melhor economia da UE. De referir ainda que a inércia do último governo grego levaram Venizelos a ocupar o último lugar do ranking. O antigo ministro das finanças grego ainda ocupa a pasta no novo governo de unidade nacional"

sexta-feira, novembro 25, 2011

Veneza: no século passado, a cidade ameaçada pelas águas afundou-se 23 centímetros

Escreve a jornalista do El Pais MILENA FERNÁNDEZ que “os más importantes expertos del mundo en cambio climático se quedaron compuestos y sin congreso. La ciudad de los canales se hunde poco a poco, y la población y el patrimonio artístico pagan las consecuencias. Mientras, los políticos prefieren mirar hacia otro lado. La sede veneciana de la Unesco se ha visto obligada a cancelar en el último minuto una conferencia internacional de alto nivel destinada a poner en claro el futuro de Venecia. Un futuro cuestionado porque el Plan Moisés, el más ambicioso proyecto de ingeniería diseñado para salvar la ciudad del avance de las mareas, parece insuficiente. En el siglo pasado Venecia se hundió 23 centímetros y, debido al calentamiento global del planeta las mareas altas son cada vez más frecuentes. Para proteger la ciudad se diseñó el Plan Moisés (módulo experimental electromecánico), cuyo objetivo es cerrar temporalmente los tres pasillos que conectan la laguna de Venecia con el mar. La obra consiste en 78 compuertas móviles hundidas en el fondo marino. Cuando la marea supera los 1,10 centímetros, dichas compuertas suben para proteger la ciudad. Los planes son que empiecen a funcionar en el año 2014. Los 60 expertos convocados por la Unesco deberían haberse sentado a discutir sobre este proyecto en un congreso entre el 14 y 15 de noviembre. Sin embargo, tres días antes de la apertura llegó una carta al despacho de Engerlbert Ruoss, director de la Unesco, remitida por el anterior gobierno de Silvio Berlusconi. En ella se anunciaba, sin más explicaciones, la cancelación del evento. Algunos de los expertos que habían sido convocados al cónclave se muestran muy críticos con el Plan Moisés, y sospechan que esta puede ser la razón por la que ha sido suspendido. Ruoss, en cuyo despacho cuelgan los carteles con góndolas llenas de nieve que anunciaban el evento internacional, no esconde su desencanto: "Me gustaría saber el motivo por el cual la conferencia ha sido anulada. No sé si se hará de nuevo". Georg Umgiesser, oceanógrafo del Consejo Nacional de Ciencias Marinas en Venecia, y Stefan Rahmstorf, del Instituto para la Impacto del Cambio Climático en Potsdam (Alemania), tenían programado acudir al congreso. Ambos creen que le seminario ha sido "censurado" porque las autoridades no creen conveniente hablar del tema en este momento. "Todos los interesados deberían hablar sobre el futuro de Venecia y de la laguna", dice Umgiesser. Sin embargo, este experto cree que en este momento tienen miedo de discutir acerca del Moisés. "Estoy seguro de que se podrá hablar al respecto cuando esté terminado y se haya invertido todo el dinero. Pero, ¿a quién le interesará entonces? Si no funciona, bueno, se pensará en otra cosa. Este fue el último acto del Gobierno Berlusconi para Venecia. Lástima", comenta el oceanógrafo desde su luminoso despacho. Desde Alemania, Rahmstorf opina en la misma línea. "Parece que los intereses de las empresas que construyen el Moisés han jugado un papel importante. Por otro lado, el proyecto es bastante controvertido entre los expertos. Parece que una discusión abierta de los temas científicos no era del interés de algunos sectores", sostiene. El consorcio del Plan está formado por un grupo de empresas vénetas e italianas. Una construcción en la que trabajan a toda máquina más de mil personas. Tocar el tema del calentamiento global pondría las aguas venecianas en ebullición. El Moisés fue proyectado hace 30 años, cuando en la agenda no se discutía del cambio climático. Nació tras las fuertes inundaciones de 1966, que devastaron las 118 islas, conectadas por 400 puentes. El Moisés propone frenar las mareas altas para los próximos 100 años. No más. Pero dentro de un siglo el panorama que se vislumbra para Venecia es poco halagador. Para entonces, según las previsiones que hace el International Panel Climate Change (IPCC), el aumento del nivel del mar llegaría a ser de 50 centímetros. Sin embargo, Rahmstorf maneja otras previsiones que podrían ser aún más catastróficas para Venecia. Un estudio realizado por el experto alemán estima que en el próximo siglo el rango oscilará entre los 75 y 190 centímetros. Para llegar a tal conclusión se basa en el aumento del nivel del mar y la temperatura del planeta, observando lo ocurrido en el pasado. "Iba a presentar los últimos estudios sobre el nivel mundial del mar. Esto incluye el resultado de nuestro trabajo reciente. Demuestra que en el siglo XX el nivel del mar ha aumentado más rápidamente que en cualquier tiempo de los últimos 2.000 años", comenta desde Potsdam el científico. El Moisés se programará para entrar en funcionamiento cuando llegue a Venecia la previsión de una marea que supere los 1,10 centímetros. Sin embargo, el agua alta de 1,10 centímetros es un fenómeno cada vez más frecuente. Sucede 180 veces al año. Así, según un estudio realizado por el oceanógrafo Umgiesser, dentro de 100 años las compuertas móviles del Moisés funcionarán "unas 2.000 horas al año". Es decir, un cuarto del año. A su juicio, esto sería peligroso para la laguna veneciana, que corre el riesgo de convertirse en una "cloaca", porque la mayor parte de las aguas negras acaban en los canales”.

Los medios españoles de comunicación tendrán su propia plataforma publicitaria 'online'

Li no El Pais que “los medios de comunicación online españoles se han unido para crear una plataforma capaz de relacionar textos con los anuncios publicitarios más adecuados. Es lo que realiza Google desde hace años y que se ha convertido en su principal fuente de ingresos. El acuerdo de Medioson -en él están los grandes medios de comunicación del país- facilitará la inserción publicitaria personalizada y contextuada a los contenidos que en ese momento se estén leyendo, oyendo o mirando. Desde hace un par de años un sistema similar funciona en los medios de comunicación italianos que, de esta forma, intentaba saltarse la única opción eficaz hasta entonces, la de Google Adwords. Internet permite personalizar los anuncios, ya que es posible saber los hábitos de navegación de cada persona y lo que en ese momento está utilizando. A diferencia de la prensa de papel, de la radio o la televisión, donde la publicidad es más indiscriminada (la concreción apenas va más allá de grupos de vedad y sexo), en Internet se conoce cuando, por ejemplo, se está mirando una información sobre alimentación infantil o sobre resultados de fútbol. Eso permite que instantáneamente salten anuncios relacionados con esos temas, bien de productos alimenticios, bien oferta de entradas o de viajes para presenciar los partidos de la próxima jornada. Como es evidente, la publicidad contextualizada tiene una mayor eficacia que la indiscriminada pues va directamente dirigida a un público que, de entrada, se ha interesado por la misma temática. El sistema exige un potente y eficaz motor de búsqueda, capaz de saber relacionar los contenidos con la oferta publicitaria de que se dispone. Este sistema además ha de ir aprendiendo con el uso y así concretar cada vez más el anuncio con los gustos de cada internauta. Hasta el momento Google Adwords ha sido imbatible en este campo, y ni Yahoo ni Microsoft ni últimamente Apple han conseguido reducir el gran dominio que tienen en el negocio de la publicidad online. La Asociación Española de Medios de Comunicación Online, MediosOn, trabaja en este proyecto desde el nacimiento de la asociación, pero ha sido en el último año cuando ha intensificado sus esfuerzos en la búsqueda de un proveedor de referencia capaz de ofrecer una herramienta con la mejor tecnología inteligente del mercado, que aportara conocimiento semántico, posibilidades de subasta y contextualización de los contenidos con propuestas publicitarias afines para un inventario común, según dice la nota oficial de MediosOn. La asociación ha optado por la tecnología cXense, una compañía tecnológica noruega que opera en el mercado global con una herramienta inteligente de probada eficacia, con la que los editores españoles esperan poder formalizar el marco jurídico del acuerdo, definiendo los equipos comerciales e implantar la herramienta entre los asociados que se incorporen voluntariamente al proyecto. MediosOn nació en febrero de 2009 para promover y representar los intereses de las empresas editoras de medios online ante el mercado, los distintos actores de la industria digital y las instituciones públicas; promover vías de relación permanente entre sus asociados, y fomentar el desarrollo de la sociedad de la información en España. Medios On representa a más de un centenar de medios online españoles con una audiencia global de más de 20 millones de usuarios. MediosOn está integrado por Vocento, PRISA, Unidad Editorial, Prensa Ibérica, Grupo Godó, Grupo Zeta, Hearst Magazine, Grupo Antena 3, La Sexta, El Economista, Efe, Terra, Softonic e Iogenia, empresa comercializadora de los espacios digitales de El Heraldo de Aragón y de El Diario de Navarra”.

Afegã violada tem de casar-se com o agressor para sair da prisão

"Uma afegã de nome Gulnaz, de 21 anos, enfrenta um terrível dilema: ou permanece na prisão com uma filha pequena, cumprindo pena por ter sido violada por um homem casado, ou contrai matrimónio com o agressor para poder sair da prisão. Quando Gulnaz tinha 19 anos foi violada pelo marido de uma das primas. Dois anos depois, a jovem ainda se recorda dos pormenores do episódio: “Ele tinha as roupas nojentas, porque trabalha na construção. Quando a minha mãe saiu, ele veio até minha casa e fechou as portas e as janelas. Eu comecei a gritar mas ele calou-me, tapando-me a boca com as mãos”, descreveu Gulnaz à CNN. Depois da violação não contou a ninguém o que se tinha passado – sabendo que não seria ajudada – mas depressa a verdade veio à tona: estava grávida. Acabou por ser julgada por adultério e condenada a 12 anos de prisão. É lá que está actualmente, com a sua filha. Cumprem pena em conjunto. Para sair da prisão, só tem uma solução: casar-se com o seu agressor. A única forma de uma mulher afegã ultrapassar a desonra de ter sido violada, ou de ter incorrido em adultério, é casar-se com o seu atacante. E é precisamente isto que Gulnaz está disposta a fazer. “Perguntaram-me se eu estava disposta a começar uma nova vida de liberdade casando-me com este homem”, disse a jovem à CNN. “A minha resposta foi que há um homem que me desonrou e que eu quero ficar com esse homem”. A jovem diz que na sua decisão pesa o futuro da filha. Só assim poderão permanecer juntas e em liberdade. Mas - adianta a CNN - a escolha de Gulnaz não a livra de perigo. A família do atacante ou mesmo a sua própria família poderão querer matar a jovem por ter desonrado o nome familiar. É muito provável que, mal ponha pé fora da prisão, Gulnaz corra perigo de vida. Casos como o de Gulnaz são comuns no Afeganistão mas este tornou-se notícia após uma disputa entre a UE e uma equipa de realizadores contratados pela própria União Europeia para levarem a cabo uma série de documentários sobre os direitos das mulheres no Afeganistão. Os realizadores fizeram uma extensa reportagem sobre Gulnaz e sobre histórias de outras mulheres que falaram abertamente para as câmaras, sem lenços a cobrirem-lhes os rostos, sobre as suas vidas. Depois de mostrarem as filmagens aos responsáveis da UE, estes decidiram cancelar o projecto afirmando que essas mulheres poderiam ser identificadas e sofrer represálias. Mas os realizadores - citando um e-mail da UE cujo conteúdo foi parar aos media – afirmam que o problema está nas relações delicadas entre a UE e o Afeganistão, que é apresentado de forma muito pouco favorável (especialmente o seu sistema judicial). Pode ler-se no e-mail, segundo a CNN: “A delegação tem de considerar as suas relações com as instituições de Justiça afegãs”. O embaixador da UE para o Afeganistão, Vygaudas Usackas, rejeitou, porém, qualquer motivação política para a suspensão do projecto documental. “Eu estou realmente preocupado é com a situação das mulheres. Com a segurança e o bem-estar destas mulheres (...) esse é o critério de acordo com o qual eu - como representante da UE - irei julgar este caso”, disse o embaixador, citado pela CNN”. (texto publicado no Público, com a devida vénia)

Sorpresa! Alemania debe el 580% de su PIB, España el 528%

"Una de las lecturas económicas obligadas de este invierno es “El suicidio demográfico de España”, que recoge en formato libro el serial publicado en su día por el autor, Alejandro Macarrón, en las páginas de Expansión. La tesis del envejecimiento poblacional y su impacto sobre la economía es tema de discusión ocasional en los foros ilustrados, desde una doble perspectiva: dinamismo privado (consumo, inversión, innovación y emprendimiento) y sostenibilidad del estado del bienestar. Sin embargo su importancia para el devenir de cualquier sociedad es sustancial. Y, de hecho, cuando se mete este factor en la ecuación de su prosperidad futura, la foto se distorsiona hasta tal punto que nada será lo que parece ser a día de hoy de cumplirse las proyecciones en algunos países. Un caso paradigmático es Alemania. Nuestro común y últimamente abandonado John Mauldin acoge un interesante análisis de Simon Hunt sobre el particular en su Outside the Box semanal. Un post catastrofista al más puro estilo del estadounidense y sus amigos en el que anticipa sucesivas recesiones y una espiral deflacionista de aquí a 2018, momento en el que el autor estima que el proceso de desapalancamiento global habrá llegado a su fin. A ese periodo de contracción de la producción industrial mundial seguirá un periodo de expansión hasta 2030, nuevo momento dorado si es que llegamos indemnes a él. Botella medio llena. El problema surge cuando al componente deuda, une el otro elemento determinante del crecimiento económico potencial de un país: las servidumbres derivadas de la inversión de la pirámide de población. Basta con comparar estos dos cuadros recogidos en el artículo. El primero recoge la deuda viva de particulares, corporaciones (bancos incluidos) y administración pública de Estados Unidos, Japón, Australia, Canadá y buena parte de las naciones europeas en relación con su Producto Interior Bruto o PIB nominal. Los datos son del Banco Internacional de Pagos de Basilea y, por tanto, poco cuestionables. Alemania es junto con Austria de los estados que parecen en mejor situación… a priori, aun debiendo casi dos veces y media su riqueza nacional. Así están las cosas.




Pero, ¿qué ocurre cuando se incluyen los compromisos derivados de los respectivos sistemas de pensiones? Pues que, en casi todos los casos, el porcentaje de deuda estatal respecto al PIB crece exponencialmente. Volviendo al caso alemán, y de acuerdo con los datos de Hunt, referidos a cierre de 2010, se multiplicaría por más de cinco veces el modesto 77% inicial, para un total agregado en las tres categorías del 579%. España saldría, por el contrario, extraordinariamente bien parada en comparación con la media de la Unión Europea (244% vs. 434% para un acumulado del 528%). ¿Hasta qué punto esta realidad se halla detrás del fiasco de la subasta de deuda germana de ayer? , ¿o fue esta pieza de "su" Spiegel cuestionando las finanzas estatales?



Este es un problema que terminará por aflorar antes o después y convertirá en una broma niveles de endeudamiento soberano que en la actualidad se consideran insostenibles. Especialmente sangrante será el caso anglosajón, Estados Unidos y UK principalmente, donde a los compromisos derivados de los sistemas públicos de pensiones hay que añadir los que nacen de la generalizada implantación de planes empresariales privados, en la mayoría de los casos con unos agujeros de tamaño familiar entre disponible y comprometido que la baja rentabilidad de los bonos y el colapso de las bolsas no hacen sino engordar. La supervivencia futura de algunos grandes conglomerados pende sorprendentemente de este hilo. Aunque ese no es el cuerpo central del análisis de Simon Hunt, me parece el elemento más relevante y distorsionador, si bien todo el post merece una lectura detallada. Más cuando se hace eco de la tesis del propio BIS de que deudas públicas por encima del 85% del PIB afectan negativamente al crecimiento de la economía. De las tesis del invitado de Mauldin cabe extraer cuatro conclusiones: la reforma del sistema de pensiones es urgente e inaplazable y pasa por un fomento del ahorro para la jubilación; naciones con un nivel de endeudamiento privado menor y tasas mayores de ahorro están mejor preparados para afrontar el tsunami que se avecina (esa es la ventaja de Alemania frente a España); el fomento de la natalidad debería ser una prioridad política en el mundo desarrollado; el dominio de Occidente, tal y como lo entendemos hoy, está abocado de lo contrario a morir de viejo, nunca mejor dicho. La década de prosperidad que el inglés prevé del 2018 en adelante no será para todos" (texto de S. McCoy, publicado aqui, com a devida vénia)

Desemprego: 8 das 12 regiões europeias com valores mais altos são espanholas

Li no El Pais um texto da jornalista LUCÍA ABELLÁN, segundo a qual “la lista de regiones europeas con más desempleo se nutre casi exclusivamente de un país: España. Ocho de las 12 regiones con el paro más elevado son españolas, según los datos divulgados hoy por Eurostat, la oficina estadística de la Unión Europea. Las cifras, relativas a 2010, reflejan que las otras cuatro regiones integradas en ese grupo son territorios de ultramar franceses. Las españolas que integran el grupo, ordenadas de la mayor a la menor tasa de paro, son Canarias, Andalucía, Ceuta, Melilla, Murcia, Comunidad Valenciana, Extremadura y Castilla-La Mancha. No obstante, el título de región europea con más paro no recae -por unas décimas- en ninguna de las españolas, sino en la isla francesa de Réunion, con una tasa del 28,9% sobre la población activa. Le sigue muy de cerca Canarias (28,7%) y a algo más de distancia, Andalucía (28%). Tras esas tres se sitúan Ceuta (24,1%), la francesa Guadalupe (23,8%), Melilla (23,7%), Murcia (23,4%), Comunidad Valenciana (23,3%) y Extremadura (23,0%). Los últimos tres puestos en realidad corresponden a una única tasa de paro, que comparten las francesas Guayana y Martinica con Castilla-La Mancha (21%). En el otro extremo, en las regiones con el paro más moderado, España no logra insertar a ninguna de sus regiones. Austria, Holanda e Italia copan casi todos los puestos. Encabezan la clasificación la italiana Bolzano y la holandesa Zeeland, ambas con tasas de paro del 2,7%, seguidas de las austríacas Tirol (2,8%) y Salzburgo (2,9%). Todas las regiones incluidas en este grupo tienen un paro inferior al 5%, por debajo del cual se considera que un territorio tiene pleno empleo. España sale mal parada en el resto de clasificaciones regionales que publica Eurostat, tanto en paro masculino como en el femenino y el juvenil. Solo está ausente de la lista en el paro de larga duración, pese a que en la crisis ha crecido mucho el número de personas con más de un año sin ocupación. El peor resultado se obtiene en el desempleo entre las mujeres. De las 10 regiones con peor indicador, siete son españolas. En los otros dos casos (paro masculino y juvenil) son seis. Los territorios españoles con menos paro fueron el País Vasco (10,5%), Navarra (11,8%), Cantabria (13,9%), La Rioja (14,3%) y Aragón (14,8%). Entre 2009 y 2010 la tasa de desempleo aumentó en casi dos tercios de las 271 regiones que sirven a Eurostat para elaborar sus estadísticas. La media del paro en la UE se situó en 2010 en el 9,6% frente al 8,9% en 2009. En España, la cifra alcanzó el 20,3% al cierre de 2010, aunque el último dato conocido, el del tercer trimestre del año, lo sitúa ya en el 21,5%, según los datos del Instituto Nacional de Estadística"

Mas o que Edgar Silva (PCP) de esqueceu: poeta Joaquim Pessoa suspeito de burla na venda de arte ao BPN

Edgar Silva citou-o na sessão parlamentar de hoje, 25 de Novembro, na Assembleia Legislativa da Madeira. Mas Edgar Silva esqueceu-se de um "pormenor": o poeta em questão é suspeito de burla na venda de arte ao BPN... De facto, segundo o DN de Lisboa, num texto de Maio deste ano, assinado pelo jornalista, LICÍNIO LIMA, “o banco BPN pagou cinco milhões de euros por uma colecção de arte pré-histórica considerada sem nenhum valor arqueológico. O poeta Joaquim Pessoa foi constituído arguido pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeita de burlar o BPN em cerca de cinco milhões de euros. Em causa a venda à entidade bancária de uma colecção de arte pré-histórica e proto-histórica cujas peças, na sua maioria, ou são falsas ou são réplicas de peças originais com valor arqueológico nulo, segundo o director do Museu Nacional de Arqueologia (MNA). Joaquim Pessoa, em declarações ao DN, assegura que a colecção é autêntica e foi vendida acompanhada de peritagens a atestar o valor do material arqueológico, e garante que está disposto a readquiri-la. Ao que o DN apurou, esta investigação criminal, que se encontra agora no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), iniciou-se por iniciativa da directoria de Lisboa e Vale do Tejo da PJ, sem apresentação de queixa por parte do BPN nem por parte de eventuais lesados. O interesse dos investigadores seria sobretudo saber se Oliveira Costa, então presidente da entidade bancária, que está a ser julgado por suspeita de ter burlado o BPN, estaria envolvido no negócio. A colecção é constituída, em grande parte, por peças da Idade do Bronze, do Neolítico e Calcolítico português e oriundas do tráfico Mediterrâneo - fenícios, gregos, cartagineses, romanos, hunos, num total de 176. Tudo proveniente, segundo Joaquim Pessoa, de diversos achados arqueológicos em território português adquiridos a particulares e que coleccionou ao longo de mais de 30 anos. Os primeiros passos para a concretização do negócio com o BPN deram-se em 2003, intermediado por algumas pessoas que levaram a proposta até Oliveira Costa. O então presidente do BPN deslocou-se, inclusive, a casa do poeta para ver o material. Numa primeira abordagem, o montante apalavrado entre ambos foi de cerca de oito milhões de euros. Mas depois acabaria concretizado por cerca de 5 milhões. O contrato foi selado a 27 de Abril de 2005. Porém, numa estratégia de engenharia financeira, foram assinados dois contratos: um para a aquisição da colecção e outro relativo a um empréstimo ao poeta, de dois milhões de euros. Esta abertura de crédito no BPN serviria como uma espécie de adiantamento, sendo a colecção entregue ao banco a título de garantia real (penhora). O contrato promessa de compra e venda tinha a duração de dois anos. Previa o clausulado que, durante esse período, o BPN pudesse realizar peritagens para se certificar da autenticidade das peças, embora, como adiantou Joaquim Pessoa ao DN, já existissem pareceres de especialistas que autenticavam a colecção. Oliveira Costa, no decorrer daquele prazo, questionou, contudo, a autenticidade da colecção, mas no final pagou-a, desconhecendo-se se mandou efectuar alguma perícia. Ao que o DN apurou, a colecção arqueológica de Joaquim Pessoa foi sendo sujeita à análise de técnicos ligados ao Museu Nacional de Arqueologia, a quem, inclusive, a PJ tem vindo a recorrer para aprofundar esta investigação. Peritagens que também terão servido de fundamento para que o poeta fosse constituído arguido, suspeito de ter burlado o BPN. Em declarações ao DN, Luís Raposo, director daquele museu, garante: "Umas peças são falsas e outras são de duvidosa autenticidade." Em seu entender, "o interesse arqueológico da colecção é nulo". Luís Raposo adianta que as suas conclusões se baseiam num relatório de uma conservadora do MNA, Ana Isabel Palma Santos. "Tenho a convicção absoluta, e noutros casos a certeza, de que são peças, na sua maior parte, falsas ou réplicas de peças autênticas." E reiterou: "Há peças declaradamente falsas." Relativamente a várias máscaras de ouro, tidas como sendo de origem egípcia, o director do MNA admite que possam ser de ouro de 24 quilates, mas diz ter dúvidas de que sejam genuínas, quer pela tecnologia do fabrico quer pelo facto de se dizer que foram encontradas em Portugal: "É absurdo dizer-se que foram encontradas em Portugal", advertiu. "Essas máscaras ditas egípcias, mesmo sendo verdadeiras, não seriam egípcias. Seriam micénicas", explicou. Joaquim Pessoa, por seu lado, afirma que tem na sua posse duas peritagens que garantem a autenticidade da colecção: uma de António Cavaleiro Paixão, arqueólogo ligado ao Igespar, e outra de Manuel Castro Nunes, historiador, além de, frisou, análises metalométricas do laboratório da Imprensa Nacional - Casa da Moeda. Quanto às considerações de Luís Raposo, o poeta diz que o director do MNA não tem autoridade científica para se pronunciar sobre as peças. "É um funcionário público, não é um arqueólogo", afirmou. O caso está sob investigação. Joaquim Pessoa é, por agora, o único arguido do processo”. Tem razão Edgar Silva e o PCP-Madeira: a corja está em tanto sítio, incluindo no...nosso quintal! A não ser que seja um sósia caído de um planeta de outra galáxia....

PCP: o poema que Edgar Silva citou...

Foi este o poema de Joaquim Pessoa que Edgar Silva, líder regional e deputado do PCP-Madeira, citou na sessão plenária de hoje, 25 de Novembro, na Assembleia Legislativa da Madeira:

"Poema de agradecimento à corja
Obrigado, excelências.
Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade
de vivermos felizes e em paz.
Obrigado
pelo exemplo que se esforçam em nos dar
de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem
dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada.
Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar
as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias
um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade
e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer,
o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente
quem temos de rejeitar"

Conselho Regional do PSD-Madeira aborda a crise

O Conselho Regional do PSD da Madeira reúne-se amanhã no Funchal (CEMA). Alberto João Jardim fará uma intervenção política, na qual falará de tudo - esta reunião é a primeira depois das eleições regionais. Por isso será uma das mais aguardadas pelos conselheiros que pretendem saber o que se passa, quais as razões e as motivações de uma nova campanha contra a Madeira e contra João Jardim, aparentemente em execução, o que pretende o governo de coligação de Lisboa, que papel podem ter Cavaco Silva e Durão Barroso, que estratégia vai o Governo Regional seguir numa altura em que a Região está entalada e aumenta a pressão e a ameaça de correntes colonialistas e fascistas em Lisboa (e não só) que visam a própria autonomia política regional. Amanhã de manhã, pelas 12 horas, daremos conta do comunicado final desta reunião que antecede uma semana decisiva que será marcada também pela apresentação do programa de governo para a legislatura 2011-2015.

PSD e CDS não vão ceder à proposta do PS de devolver um subsídio...

O Governo e a maioria parlamentar reafirmaram que não vão ceder à proposta do PS em devolver um subsídio. A votação foi adiada para segunda-feira. A discussão começou no Parlamento sem a presença de qualquer ministro, apenas secretários de estado, o que irritou a Oposição.


Olli Rehn admite que crise está a chegar ao "coração" da Europa: oxalá ela estoire com esta porcaria toda!

Li no Jornal I que "o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, reconheceu hoje que o contágio da crise da dívida soberana nos estados periféricos da União Europeia (UE) está a atingir os países centrais da Europa, o "coração" da UE. Falando em Roma, e citado pela agência EFE, o comissário assinalou que o único caminho que a Itália tem para sair da crise passa pela implementação de reformas e pela promoção do crescimento económico. "Os países vulneráveis, incluindo a Itália, estão a reforçar as suas próprias políticas, mas os atores nos mercados não têm confiança que estes países possam garantir a sua dívida, e portanto não há soluções que não passem pelo crescimento", sustentou Olli Rehn. O responsável declarou também que a crise na Europa está a ter um forte impacto social, sobretudo no que ao elevado desemprego jovem diz respeito, "um enorme desperdício de tanto talento que a Europa não pode permitir".

Há que manter a determinação e seguir o rasto dos carrascos ao serviço do capitalismo selvagem e dos moços de recados dos mercados agiotas

O presidente do governo regional da Madeira garantiu ontem que a região não será tratada como um território sujeito à soberania de outros. Numa altura em que se negoceia uma solução para a dívida da Madeira, Alberto João Jardim voltou a avisar que não aceita ataques à economia regional.


Madeira só negoceia com Lisboa: porque razão as Regiões não recebem proporcionalmente parte dos 2.000 milhões destinados a pagar dívidas hospitalares?

É bom que as pessoas tenham presente de uma vez por todas: as negociações com vista ao acordo financeiro serão realizadas (?) apenas entre o Estado (Lisboa) e a Região (Funchal). Não há interferências de terceiros, nem a Madeira negoceia com a "troika" que se limita a exercer pressão sobre o Ministério das Finanças e a ameaçar Portugal com chantagens. No mesmo dia em que despejam - e muito bem - quase 2.000 milhões de euros nos Hospitais do Continente destinados a pagamento de dívidas com dinheiro da "troika", porque razão a Madeira e os Açores proporcionalmente não recebem parte dessa verba para o mesmo fim?! Não existem mecanismos parlamentares e políticos para que sejam aprovados protestos políticos por mais esta discriminação colonial e fascista de Lisboa?

Perceba porque vamos pagar 34.400 milhões de euros em juros pelos empréstimos da troika e Lisboa quer lixar a Madeira

Revela o Jornal de Negócios que "Portugal vai pagar um total de 34.400 milhões de euros em juros pelos empréstimos do programa de ajuda da troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), segundo dados do Governo. Este valor foi apresentado pelo Ministério das Finanças em resposta a uma questão de Honório Novo, deputado do PCP. O total do crédito oferecido a Portugal no âmbito do programa de assistência da troika é 78 mil milhões de euros. Durante o debate parlamentar do Orçamento Rectificativo para 2011, no final de Outubro, o deputado comunista pelo Porto perguntou: "Quanto é que serão os juros globais desta ajuda? Quanto é que Portugal pagará só em juros para nos levarem pelo mesmo caminho que a Grécia, ao empobrecimento generalizado do país?". A resposta do Ministério das Finanças, 34.400 milhões de euros, corresponde ao valor total a pagar ao longo do prazo dos empréstimos. Isto presumindo que Portugal recorre integralmente ao crédito disponível. Ou seja, que "é utilizado na totalidade" o montante destinado às empresas do sector financeiro - os 12 mil milhões de euros reservados para a recapitalização da banca. Na resposta do Ministério das Finanças a Honório Novo nota-se ainda que as condições dos empréstimos concedidos por instituições europeias são bastante mais favoráveis que as dos créditos do FMI. Os empréstimos do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) ou do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) têm uma maturidade (duração) média de 12 anos, a uma taxa de juro média de 4%. Já os empréstimos do Fundo têm uma maturidade média de sete anos e três meses, e uma taxa de juro média de 5% - mas neste caso "a taxa de juro é variável, à qual acresce um 'spread' [diferencial] que depende do montante em dívida e pode chegar a perto de 400 [pontos base] depois dos três primeiros anos", lê-se no documento das Finanças. Contactado pelo Negócios, o Ministério não quis fazer qualquer comentário à notícia".

Espanha: director de ABC vaticina encerramento massivo de diários devido à queda de vendas

Segundo o El Confidencial, "apenas pasadas las nueve de la mañana. Quizás no era el mejor día para ejercer de profeta. Pero el director de ABC, Bieito Rubido, se sintió en vena. Y aseguró sin ambages que sobran la mitad de los periódicos nacionales y vaticinó un futuro con dos o tres únicos diarios: uno de centro-derecha y otro de centro-izquierda. El suyo, por supuesto, se contaría entre los rotativos supervivientes. Minutos después, la Oficina de Justificación de la Difusión (OJD) le daba la razón en que la prensa no atraviesa por su mejor momento. Le dejaba en peor lugar respecto a su gestión al frente del buque insignia de Vocento. Y es que las cifras no son demasiado generosas con él. ABC vendía en quiosco 143.464 ejemplares en el mes de octubre de 2010, un mes después de que accediera al cargo. La cifra se queda en 128.463 en el mismo mes de este año. A tenor de ese guarismo, Rubido no habría logrado acortar la brecha con ‘El Mundo’. La diferencia en la venta al número rozaba entonces los 35.500 ejemplares. Según los datos hechos públicos ayer, se ha estirado hasta acariciar los 56.750. Las cosas mejoran algo si se tiene en cuenta el acumulado hasta octubre. El diario de Vocento alcanza una media de 128.000 ejemplares vendidos, lo que supone una caída del 4%. El Mundo cae un poco más; se sitúa en 175.500 diarios, un descenso del 7,8%. En parte, Rubido es víctima de la convicción del nuevo consejero delegado de Vocento, Luis Enríquez, de que es imprescindible limpiar la difusión del ABC. Un esfuerzo que supone limitar la venta en bloque –que tradicionalmente infla las cifras- y las promociones. Otro consuelo es que todos los periódicos sufren en sus carnes la crisis económica y la de modelo de negocio. El País se ha dejado casi 28.000 ejemplares si comparamos la cifra con el mes de octubre de 2010, Público más de 11.400 y La Gaceta vende 14.100 menos. Precisamente el grupo de Julio Ariza era el que proporcionaba ayer las peores noticias al prescindir de una treintena de trabajadores en el área de televisión. “Se han producido 16 despidos. El resto son colaboradores con los que se deja de trabajar –explican fuentes oficiales de la sociedad-. Es un drama personal, pero no es para nada alarmante dentro de una plantilla de 770 personas. Se trata de un ajuste que se corresponde con una reestructuración de la parrilla y de los equipos”. Intereconomía los anunció ayer, pero no está solo en los recortes. Por ejemplo, Prisa prevé eliminar 1.972 puestos de trabajo en 2011, esfuerzo que le supondrá un desembolso de 96,2 millones de euros. Unidad Editorial, editora de El Mundo, busca evitar otro ERE en enero con un plan de ajustes que su matriz italiana RCS ha cifrado en 100 millones de euros para todo el grupo. En suma, cada vez menos ventas, menos ingresos publicitarios y más ajustes de plantilla.
También sobran regionales y periodistas
El diagnóstico de Rubido está claro. El medio audiovisual español atraviesa una “crisis de sobredimensión”, que se traduce en que sobran emisoras de radio, cadenas de televisión y periodistas. En esta línea, el director de ABC recordó, durante un desayuno convocado por el Foro de la Nueva Comunicación, que entre 2007 y 2010 la inversión publicitaria en la prensa se ha reducido a la mitad, sin que haya tenido impacto aparente en el número de rotativos que siguen viendo la luz. “En este tiempo, en EEUU han desaparecido 160 cabeceras. En España, apenas dos o tres”, subrayó, a la vez que denunció “la perversión de mantener de manera artificial a muchos periódicos, sobre todo regionales”. Claro que las cifras que presenta Vocento tampoco invitan a sacar pecho. Su división de prensa nacional –básicamente el ABC- registro hasta septiembre un ebitda (beneficio bruto de explotación) negativo de 14,8 millones de euros.
El diario ha perdido más de 120 millones en los últimos tres años, incluidas las indemnizaciones de un ERE por el que salió de la redacción la mitad de la plantilla. Rubido consideró ayer esencial que los proyectos sean rentables, más allá de que sea preciso superar modelos anticuados o aligerar las estructuras. Fuentes internas de la compañía confiaban recientemente que la cúpula de Vocento se conformaba con que el diario se moviera en los próximos años en pérdida asumibles, en torno a los cinco millones. Entre tantas estrecheces, no faltará quien se agarre a la tesis del consejero delegado de Prisa, Juan Luis Cebrián, que recientemente incidía en que las políticas del Gobierno Zapatero han contribuido muy negativamente al modelo audiovisual. “El caos y la destrucción de valor que Industria ha generado es compatible al de otros sectores”, dijo para criticar la intervención directa del Ejecutivo en la estructura de los medios. En este sentido, se quejó de “la ausencia clamorosa de ayudas a la prensa”. Un problema que el cambio de Ejecutivo podría paliar. Nunca es tarde para escribir la carta a los Reyes Magos".

Catalunha: La Generalitat suprime dois canais da TV3 para reduzir custos

Diz o El Confidencial que "el portavoz del Gobierno catalán, Francesc Homs, ha avanzado que la Corporación Catalana de Medios Audiovisuales (CCMA) deberá recortar sus gastos en 61 millones de euros durante 2012, al sumar el déficit acumulado de 21 millones que se generará este año a los 40 adicionales que el Ejecutivo prevé recortar en el próximo contrato programa. Así lo ha expuesto Homs en la comisión de control de la CCMA celebrada en el Parlamento, donde ha precisado que el recorte del 15% en el presupuesto de este año no se cumplirá -se pasó de 350 a 300 millones pero los gastos finales ascenderán a 321-, a la par que está previsto que en 2012 se produzca una nueva reducción del 13,3% -de 300 a 260 millones. Homs ha apostado asimismo por una "concentración" de los canales de TVC, pasando de los seis actuales a cuatro, tras constatar que la televisión digital ha permitido una multiplicación de canales que no se ha correspondido con un aumento de la audiencia, ya que el consumo de televisión en catalán ha pasado del 30 al 23 por ciento en la última década, ha explicado.

No más fútbol en abierto

La directora de Televisión de Cataluña (TVC), Mónica Terribas, ha anunciado este viernes que la emisora pública deberá renunciar a la emisión en abierto de los partidos de fútbol de la Liga española, tras anunciarse que el presupuesto de la Corporación Catalana de Medios Audiovisuales (CCMA) se reducirá en 40 millones de euros el próximo año. "Con este presupuesto no habrá fútbol en abierto. TV3 renunciará a la Liga de fútbol", ha señalado en su comparecencia en el Parlament, en la que también ha precisado que la reducción presupuestaria afectará a la capacidad comercial del canal y tendrá consecuencias en el servicio que se presta. Terribas ha recordado que en los dos últimos años el presupuesto de la CCMA se verá reducido en 90 millones de euros -desde los 350 millones de 2010 a los 260 previstos para 2012-, aunque ha considerado que el anuncio del portavoz del Govern, Francesc Homs, sobre la intención del Govern de aprobar un nuevo contrato programa antes de febrero es una "buena noticia".

Desiludam-se os que pensam que são "tiros de pólvora seca"...

Desiludam-se aqueles que julgam que a possibilidade da Madeira levar às embaixadas acreditadas em Portugal um memorando sobre a questão financeira é comparável a um tiro de pólvora seca. Desiludam-se mesmo. A Madeira não aceita humilhações, não aceita ser enxovalhada pelo governo de coligação de Lisboa, não permite que distorçam a verdade ou manipulem a realidade dos factos junto da União Europeia e dos demais países, europeus e não europeus, acreditados na capital portuguesa.

Vergonhoso: Portugal paga 34 mil milhões de juros por ajuda externa de 78 mil milhões!

A fatura a pagar por Portugal por ter pedido ajuda externa vai ultrapassar os 100 mil milhões de euros. É que há ainda a pagar o fardo dos juros e das comissões. Isto significa que cada português está a contribuir em média com quase 11 mil euros para pagar o resgate do país.


Partido Popular espanhol desmente pedido de ajuda externa

O Partido Popular espanhol desmentiu estar a ponderar um pedido de ajuda externa para Espanha. A agência Reuters tinha noticiado que o novo governo espanhol está a estudar a possibilidade de recorrer à ajuda financeira internacional. Sobre este tema o El Pais refere que "el futuro Gobierno español, que asumirá oficialmente los poderes a mediados de diciembre, estudia solicitar ayuda financiera internacional como una de las opciones para rehacer las finanzas del país, han afirmado a Reuters fuentes cercanas al PP. Sin embargo, un portavoz del partido dirigido por Mariano Rajoy ha negado a este periódico que barajen esta opción. "No existe ni siquiera futuro Gobierno, solo futuro presidente [del Ejecutivo] y no está en eso", ha asegurado. La situación que va a heredar el PP es la de una economía al borde de la recesión, un ambicioso objetivo de reducción de déficit en 2012, crecientes costes de financiación en los mercados internacionales y un sector bancario en apuros por el deterioro de sus activos inmobiliarios. Ante este panorama, un asesor económico del partido había declarado a Reuters que se estudiaba la posibilidad de acudir a algunos de las diversas fuentes de asistencia financiera, ya fuera del FMI o del fondo de rescate europeo. "No creo que la decisión (de ayuda internacional) se haya tomado, pero claro, está encima de la mesa porque a mí se me ha preguntado por ello. Eso tiene sus tiempos. Necesitamos saber más acerca de la situación actual", citaba esta agencia. Si España necesita fondos adicionales, añadía, sería políticamente preferible tomar esta decisión de forma autónoma y rápida en vez de verse obligado por los mercados a hacerlo. Las dos opciones que se han abierto en las últimas semanas ante el persistente deterioro de las condiciones en los mercados de financiación para gran parte de los socios de la eurozona pasan por el Fondo Europeo de Estabilidad Financiera (FEEF) o por la nueva línea de crédito del Fondo Monetario International (FMI). El martes, el FMI incrementó sus instrumentos de préstamo y creó una línea de liquidez de seis meses con vistas a ayudar a los países que, con una política sólida, se estaban viendo afectados por la crisis de la deuda de la zona euro. El FMI no dijo qué Estados se podrían adherir a este programa, diseñado para actuar como "seguro contra shocks futuros" y planteado como "una ventana de liquidez a corto plazo" para hacer frente a sus necesidades financieras mas inmediatas. Un asesor económico del PP dijo a Reuters que solicitar una línea de crédito con el FMI era solo una de las opciones que se estudian. De forma aislada, sería insuficiente y considerada como medida pasajera. "Si lo tenemos que hacer, lo tenemos que hacer ya", añadió. Al mimo tiempo, la propia Reuters destacaba que "una fuente oficial" del PP no quiso hacer comentarios a este respecto. El lunes, un día después de la victoria en las elecciones, la secretaria general del PP, María Dolores de Cospedal, reveló que Mariano Rajoy había pedido a la canciller alemana, Angela Merkel, "ayuda de las instituciones europeas" para España. En concreto, más compras por parte del BCE de la deuda del Tesoro para mantener sus precios bajo control".


Juros italianos atingem valores recorde

Os juros cobrados à Itália para se financiar atingiram valores recorde. O Tesouro italiano colocou 8 mil milhões de euros de dívida a seis meses a uma taxa de juro 6,5 por cento, quase o dobro dos 3,5 por cento pagos no último leilão de títulos com a mesma maturidade. A Itália colocou também 2 mil milhões de euros a um ano à taxa de 7,8 por cento, bem superior aos 4,6 por cento obtidos no mês anterior. A procura também diminuiu face aos leilões anteriores. As colocações aconteceram menos de 24 horas depois da reunião que juntou em Estrasburgo Mário Monti, Nicolas Sarkozi e Angela Merkel. O Governo italiano emitiu um comunicado a afirmar que, durante esse encontro, o presidente francês e a chanceler alemã disseram ao novo Primeiro-Ministro italiano que o colapso de Itália levará inevitavelmente ao fim do euro. Numa visita a Roma, o comissário europeu dos Assuntos Económicos admitiu que a crise da dívida soberana já está a atingir países no coração da Europa.


Catalunha lança taxa turística no âmbito de medidas de austeridade

Segundo o El Pais, num texto dos jornalistas LLUÍS PELLICER e FERRAN BALSELLS, "el Gobierno catalán necesita liberar fondos para centrar el gasto de 2012 en los servicios básicos, que este año han sido sometidos a un duro tijeretazo, y reducir el déficit público. Aprovechando el paquete de medidas de austeridad que el Ejecutivo de Artur Mas prepara para el año que viene, la Generalitat impulsa una tasa turística que se aplicará a las pernoctaciones que realicen los viajeros en la comunidad, según explicaron fuentes del Gobierno y del sector. Este gravamen servirá sobre todo para financiar las actividades de promoción turística, aunque no se descarta que una parte sirva para sufragar otros gastos. La condición que ha impuesto Mas es lograr el apoyo de la industria turística a esta tasa. Cataluña lleva flirteando con la opción de gravar las pernoctaciones de los turistas desde 2004. El Gobierno tripartito ya trató de abrir ese debate en varias ocasiones, pero siempre optó por otras vías por la experiencia de Baleares, donde la ecotasa soliviantó a los empresarios e incluso costó el gobierno a los socialistas. El tripartito ideó entonces una agencia de turismo mixta, de capital público y privado, con aportaciones de los hoteleros, las cámaras de comercio y todas las empresas que se beneficiaran de algún modo del turismo. Ese modelo, en la práctica, no ha funcionado, según admiten fuentes empresariales. La crisis de las cámaras de comercio, que debían inyectar unos 900.000 euros, no las deja en condiciones de realizar grandes aportaciones y apenas han llegado patrocinios. Los recortes del gasto presupuestario supusieron que la agencia de turismo de la Generalitat pasara de tener un presupuesto de 22,56 millones en 2010 a 14,96 millones en 2011. La cuestión es clara: sin la tasa turística no hay dinero para la promoción, y con ese panorama, según fuentes empresariales, la mayoría del sector asumirá el gravamen. El presidente de la Generalitat, Artur Mas, ya anunció el martes, en la rueda de prensa en la que desgranó algunas medidas de austeridad, su intención de aplicar tasas en "algún sector productivo" que revertirían en esa industria, y la tasa turística será una de ellas, según fuentes del Gobierno. "La Generalitat nos ha comunicado que el presidente ya ha dado órdenes para que se estudie la creación e implantación de la tasa", aseguraron fuentes empresariales a las que el Ejecutivo ha consultado. Un portavoz del Departamento de Empresa y Empleo aseguró que ese asunto se está debatiendo en la Mesa del Turismo, que reúne a Administraciones y empresarios, pero que no hay nada concreto. Fuentes del Ejecutivo consultadas especificaron, no obstante, que el proyecto está marcha, pero todavía en fase embrionaria. La tasa turística suscitó en el pasado el rechazo frontal del sector turístico. Sin embargo, fuentes del sector que están al corriente de las intenciones del Ejecutivo de Mas aseguraron que el panorama ahora es distinto. "Hay que asumir que no hay dinero público y recordar que multitud de países la tienen, por lo que tal vez la anomalía somos nosotros", aseguraron fuentes hoteleras. En efecto, en París, Tokio y Nueva York los visitantes pagan un pequeño impuesto turístico. Otras fuentes empresariales, no obstante, condicionaron la creación de esa tasa a su "transparencia" y a que se dedique "a promoción turística", que opinan que es imprescindible en un entorno competitivo. Según estas fuentes, casi todos los empresarios de la ciudad de Barcelona están convencidos, mientras que los más reticentes son los hoteleros de algunas zonas costeras, más sensibles a la introducción de una tasa dado que trabajan con precios mucho más ajustados. Aun así, aseguraron que "es el momento" de tomar esa decisión de una vez por todas, ya que el sector es el único que sigue creciendo y la Generalitat debe elaborar ahora el nuevo plan estratégico. El Departamento de Salud avanzó ayer más detalles sobre la fórmula particular de copago que pretende aplicar la Generalitat, para defender la medida. "El tique moderador", como lo llamó el consejero de Salud, Boi Ruiz, tendrá un coste que oscilará entre cinco céntimos y un euro. "En ningún caso supondrá una barrera económica para quien no pueda hacerse cargo de este coste", añadió. Es una fórmula inspirada en el sistema aplicado en Francia, donde se cobra una tasa de 50 céntimos por los fármacos, de la que están exentos los jóvenes y las personas con rentas bajas. Ruiz detalló que el copago no afectará a los colectivos que "por cuestiones económicas" no puedan pagarlo, pero no precisó si esta categoría incluye a los pensionistas y a los enfermos crónicos. El objetivo, señaló el consejero, será "promover un efecto disuasorio" en el consumo abusivo de fármacos, además de recaudar entre 60 y 70 millones de euros. Esta medida despierta recelos en el Ministerio de Sanidad por si puede infringir la ley estatal, ya que "la Generalitat no tiene competencias para implantar un copago", señaló un portavoz del ministerio. "No se habla de copago porque no hay competencias, pero jurídicamente ya lo hemos estudiado y es posible hacerlo sin invadir competencias", detalló el secretario de estrategia de salud, Francesc Sancho. Por ello, se estudian varias fórmulas, principalmente no plantear la tasa sobre el medicamento en sí, sino cobrar por la gestión de los residuos del fármaco o de su envoltorio, o por la prescripción. El Ejecutivo ahora está incorporando todas las medidas anunciadas por Mas al anteproyecto que ya tenía elaborado. En ese documento, las subidas de tasas ascendían a 95 millones. Entre esas medidas, se prevé un incremento de la presión fiscal sobre el juego, área en la que tiene plenas competencias, para recaudar 55,9 millones, según informó Efe. Además, entre otras, planea tasas en el ámbito de la justicia, para fotocopias o para la expedición de certificados".

Governo terá de financiar hospitais empresa com quase 2 mil milhões de euros...

O Governo terá de financiar os hospitais empresa para evitar a ruptura financeira até final de janeiro. Os hospitais empresa necessitam de mil e 600 milhões euros para pagar dividas urgentes. O assunto já foi até discutido durante o ultimo encontro entre Governo e troika.


Jornalistas foram alvo de agressões sexuais no Egipto

Duas jornalistas destacadas para fazer a reportagem dos acontecimentos no Egito foram vítimas de agressão sexual. Uma das repórteres, com dupla nacionalidade, egípcia e norte-americana, terá sido espancada e abusada sexualmente por agentes da policia.


Reportagem da RTP recolhe testemunho de violência sexual no Cairo

Em direto do Cairo, a enviada especial da RTP ao Egito, Márcia Rodrigues, deu conta do relato de uma das jornalistas que foram sexualmente agredidas naquele país do norte de África


quinta-feira, novembro 24, 2011

Docente da Católica diz que Zona Franca da Madeira foi um "flop"!

A afirmação está publicada hoje no Jornal de Negócios: "Já para Rui Morais, o facto de a Zona Franca tremer com a retirada do sector financeiro é a prova de que a sua existência "foi um grande 'flop'". Se excluirmos os negócios do sector financeiro, o "offshore" "não teve a utilização que se pretendia. É um regime particular que não serviu para criar emprego, não serviu para atrair novas empresas. Alimentava uma burocracia numerosa e próspera, mas não riqueza", considera o professor da Universidade Católica. Em conclusão: trata-se de mais um regime especial que "arranjou problemas monumentais".

Banca já está a arranjar alternativas ao "offshore" da Madeira

Segundo o Jornal de Negócios, num texto assinado pelos jornalistas Elisabete Miranda, Filomena Lança e Pedro Santos Guerreiro, "a morte anunciada daquele que era um dos principais atractivos da Zona Franca da Madeira - a isenção de IRC para operações com não residentes - já está a levar os bancos portugueses a procurarem praças alternativas para gerir as relações financeiras com clientes fora de Portugal."Aquilo a que se vai assistir - e já se está a assistir - é os bancos a procurarem alternativas e a deixarem cair a Zona Franca da Madeira na vertente financeira", resume Manuela Duro Teixeira, responsável pela gestão fiscal do BCP, durante o fórum "Pensar a Fiscalidade", organizado pelo Negócios e pela PwC. Manuela Teixeira considera que a lei, tal como resulta da proposta de Orçamento do Estado para 2012, não acaba com a isenção de imposto sobre os juros e a isenção de imposto de selo, dois atractivos que poderiam justificar a manutenção das sucursais financeiras externas (SFE) na praça "offshore" para a gestão de poupanças de emigrantes. Mas da teoria à prática vai uma grande distância, e esta incerteza interpretativa é acompanhada pela suspeita de que a Administração Fiscal e a própria Comissão Europeia poderão não pensar do mesmo modo. Estas dúvidas quanto ao modo como a lei será aplicada, aliadas ao "facto de o ministro das finanças do anterior Governo [Teixeira dos Santos] ter dito expressamente que os benefícios não se mantinham" e ao interregno que se seguiu, com a mudança de Governo, levaram "a maior parte dos bancos a abandonar a Zona Franca relativamente à actividade com não residentes", descreve. A vantagem que esta saída poderá ter ao nível da adesão ao regime especial de grupos de sociedades (que até aqui estava vedado aos bancos, devido à sua presença na Madeira) está ainda por testar. Segundo a fiscalista, será necessário avaliar caso a caso, consoante os resultados de cada empresa dos grupos financeiros"

País de paradoxos: popularidade do PSD sobe apesar das medidas de austeridade...

Segundo o Económico, num texto do jornalista Francisco Teixeira, "as intenções de voto no PSD cresceram 4 pontos percentuais entre os meses de Outubro e de Novembro, depois do Parlamento começar a discutir o mais duro Orçamento do Estado de que há memória. De acordo com o barómetro da Marktest para o Económico e a TSF, os social-democratas são mesmo o único partido que aumenta a sua base eleitoral, passando de 41,6% para 45,6%, enquanto o PS se mantém estanque nos 19,7%, bem abaixo do valor alcançado nas últimas eleições legislativas - 28,5%. O trabalho de campo da Marktest decorreu entre os dias 15 e 19 de Novembro, já depois da votação do OE/2012 na generalidade e já com a greve geral de hoje em pano de fundo. Entre os três partidos políticos mais pequenos a tendência é unânime e aponta para uma descida. A CDU é o que mais perde, passando de 10,5% para 7,9%, enquanto o CDS cai de 5,3% para 5%. O Bloco de Esquerda tem um recuo estatisticamente irrelevante, passando de 4,2% para 4,1%.

FICHA TÉCNICA

A sondagem da Marktest para o Diário Económico e TSF realizou-se nos dias 15 a 19 de Novembro para analisar as intenções de voto e a popularidade dos principais protagonistas políticos. O universo é a população de Portugal Continental com mais de 18 anos e que habite em residências com telefone fixo. A amostra, constituída por um total de 804 inquiridos, foi estratificada por regiões: 157 Grande Lisboa, 90 Grande Porto, 129 Litoral Centro, 157 Litoral Norte, 180 Interior Norte e 91 no Sul; 424 a mulheres e 380 a homens. 255 a indivíduos dos 18 aos 34 anos, 275 dos 35 aos 54 e 274 a mais de 54 anos. A escolha dos lares foi aleatória. Intervalo de confiança de 95%, e margem de erro de 3,46%. Indecisos redistribuídos de forma proporcional aos que declararam sentido de voto. Taxa de resposta 22,6%. Para Pedro Adão e Silva a disparidade entre os 45,4% do PSD e os 19,7% do PS reflectem a ideia de que "apesar da impopularidade das medidas do Governo, elas obedecem a uma lógica e os eleitores mobilizam-se quando há um discurso com sentido." Já quanto ao resultado dos socialistas, Adão e Silva diz que espelha a "desorientação estratégica do partido que tem como consequência o afastamento do eleitorado". O professor do ICS, António Costa Pinto, sublinha duas reflexões. "Uma fatia muito significativa da sociedade portuguesa continua a acreditar que não há alternativa política às medidas que têm sido anunciadas," o que, insiste o politólogo, leva os portugueses, "numa conjuntura de grande incerteza (nacional e internacional), a legitimar de forma muito significativa a grande aposta do Governo na austeridade." Para o gestor e comentador político, Pedro Marques Lopes, os portugueses estão a optar entre o conhecido e o desconhecido. "O PSD, concorde-se ou não, tem um caminho definido e os portugueses conhecem o rumo proposto," enquanto "do outro lado, o PS, infelizmente, não tem um rumo." Apesar de "ser muito crítico da política do Governo", diz Marques Lopes que "o PS neste momento não existe, o que faz de Cavaco Silva o líder da oposição". Por fim, Viriato Soromenho Marques resume numa frase todo o seu pensamento sobre esta sondagem: "As pessoas acreditam que pior do que um mau Governo é o desgoverno." Para este professor de filosofia política, os portugueses revelam um sentimento de que "estamos numa instabilidade tal e, sem alternativas - as eleições foram há pouco tempo e a margem de manobra é mínima - que há uma adesão ao Governo pelo valor da estabilidade, da segurança". Se olharmos para os resultados das últimas eleições legislativas, o centro-direita recua mas mantém sólida a maioria que conduziu à formação de um Governo de maioria absoluta com PSD e CDS. No entanto, insiste Pedro Adão e Silva, as sondagens deixam antever um problema interno na coligação: "Todos os meses fica claro que o CDS tem muito poucos incentivos para se manter coligado e chegará o dia em que se tornará um problema" porque "um partido pequeno, num contexto como o actual, é muito penalizado" pelas medidas duras que estão a ser impostas pelo Governo de que faz parte. Às perguntas da Marktest, 10% optaram pelo "voto branco/outros", 10,9% por "não voto", 21,1% "não sabe" e 8,9% "não responde".

Confusão de Bacelares...

Ouvi hoje à noite na RTP-Madeira, no programa "Dossier de Imprensa", um dos jornalistas referir-se a Jorge Bacelar de Gouveia, constitucionalista e personalidade conhecida por ser autor de alguns pareceres solicitados pela Assembleia Legislativa da Madeira, com outro constitucionalista chamado Pedro Bacelar Vasconcelos tido como uma personalidade próxima do PS, antigo goverandor civil de Braga e que nada tem a ver com o primeiro. Quem afirmou que a proposta do PSD da Madeira relativamente à norma proposta para o regimento que tanta celeuma causou foi este segundo Bacelar, não o primeiro. Por isso, nada de confusão. E muito menos em programas e em meios de comunicação social que têm responsabilidades acrescidas. É apenas uma nota para evitar confusões.

Assembleia da República: quórum com 1/5 dos deputados

Artigo 58.º

Quórum

1 ‐ A Assembleia da República só pode funcionar em reunião plenária com a presença de, pelo menos, um quinto do número de Deputados em efectividade de funções.
2 ‐ As deliberações do Plenário são tomadas com a presença de mais de metade dos seus membros em efectividade de funções.
3 ‐ Determinada pelo Presidente da Assembleia a verificação do quórum de funcionamento ou de deliberação, os Deputados são convocados ao Plenário e, caso o mesmo não se encontre preenchido, registam‐se as ausências para os efeitos previstos no regime geral de faltas, encerrando‐se logo a sessão.
4 ‐ No caso previsto no número anterior, os pontos não concluídos acrescem, com precedência, à ordem do dia da sessão ordinária seguinte, sem prejuízo das prioridades referidas nos artigos 62.º e 63.º, nem do direito dos grupos parlamentares à fixação da ordem do dia.
5 ‐ As comissões parlamentares funcionam e deliberam com a presença de mais de metade dos seus membros em efectividade de funções, devendo as restantes regras sobre o seu funcionamento ser definidas nos respectivos regulamentos.

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Vamos a contas: 1/5 dos deputados (230) da Assembleia da República são 46 deputados que correspondem a 20% do total dos deputados. No caso da Madeira a proposta do PSD - que não sei se vai ser a mesma na especialidade - fala em 1/3 dos deputados, que corrspondem a 16 deputados, ou seja 33,3% dos mandatos eleitos. É isto que alguns jornalistas devem esclarecer, sobretudo quando fazem comentários em que confundem as coisas.

"Troika" bandalha quer acabar com a autonomia (impondo uma revisão constitucional?)

O descaramento da troika, que se comporta como um instrumento de perseguição, que pressiona o governo de Lisboa, que exerce chantagem sobre o governo de coligação de Portugal, terá elaborado um conjunto de propostas, de natureza genérica, entre as quais, está a mais descarada e vergonhosa de todas: acabe-se com a autonomia política regional! Nem mais. Ou seja, o fascismo capitalista selvagem que se apoderou dos circuitos de decisão e dos corredores do poder europeu, que aposta no empobrecimento de Portugal e do seu Povo, que noutros países já derrubou governos democráticos e comanda instituições financeiras e outras, graças a uma colocação estratégia de agentes servilhistas ao serviço do capital, europeu e americano em posições-chave, pretende acabar com uma das principais conquistas da revolução de Abril e da democracia portuguesa. Acabar com a autonomia. É bom que as pessoas se preparem: o que está em jogo é muito mais do que um simples acordo financeiro, em relação ao qual estão a ser colocadas exigências e obstáculos deliberados, que visam criar condições para a revisão constitucional e para a extinção da autonomia regional, num retrocesso que seria inadmissível e que justificaria a adopção de todas as medidas necessárias, particularmente no âmbito da comunidade internacional, para o futuro da Madeira. Resta saber se a “troika” bandalha – que anda à procura de apartamento em Lisboa para alugar por 3 a 4 anos – vai exigir à Espanha e à Itália que acabem coma s comunidades autónomas que devem mais de 200 mil milhões de euros (Junho de 2011) ou as regiões italianas que devem mais de 350 mil milhões de euros.