quarta-feira, julho 29, 2020

Espanha: um estrango escândalo no Podemos...

fonte: Sábado

Covid19 e os riscos de outras doenças

fonte: Correio da Manhã

Demografia

fonte: Visão

BES-NB: “Há uma dimensão política e uma dimensão ética que merece reflexão"


Sondagem deprimente...

fonte: Correio da Manhã

A Madeira e o MAR

fonte: Público

Os pagamentos dos sacos azuis do BES

fonte:Visão

Sondagem confirma dependência crescente

fonte: Jornal de Notícias

Outra sondagem sobre o SNS

fonte: Público

Sondagem sobre o uso dos transportes públicos

fonte: Correio da Manhã

Duas potenciais vacinas para a Covid-19 entraram na última fase de testes


Portugueses que tiveram Covid-19 com risco de doença severa


Barómetro sobre saúde

fonte: Jornal de Negócios

PAN não larga polémicas...

fonte: Correio da Manhã

Esperar não custa....

fonte: Correio da Manhã

A Pandermia e os rendimentos dos cidadãos

fonte: Correio da Manhã

Covid-19 em Espanha: Haverá mais 16.400 mortos do que o número oficial...


Aeroportos e viagens em queda

fonte: Correio da Manhã

Máscara passa a ser obrigatória na Madeira


Intolerável: Portugueses oriundos de Moçambique sem teste à chegada a Portugal


Cerca de 200 cidadãos chegam esta sexta-feira a portugal da Venezuela. A maioria para o Funchal


Novo Banco vendeu 8.500 imóveis por metade do valor...

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Associação Internacional de Transporte Aéreo só em 2024 vê recuperação do sector


Situação na Madeira (26 a 28 de Julho de 2020)



fonte: IASAUDE

sábado, julho 25, 2020

Casos, mortes, doentes críticos, testes. Reino Unido está mesmo melhor que Portugal?

O Reino Unido tem uma taxa de incidência da doença mais baixa do que Portugal e realiza mais testes de despiste. Já Portugal regista menos mortes. A pressão diplomática não resultou e Portugal voltou a ficar de fora da lista dos corredores de viagem do Reino Unido. O governo português insiste que não entende a decisão, que os critérios epidemiológicos não são claros, mas como comparam os dois países? Proporcionalmente, o Reino Unido faz mais testes de rastreio que Portugal e regista menos infeções, no entanto, tem uma taxa de letalidade muito mais elevada do que a portuguesa.
O governo britânico atualizou, esta sexta-feira, a lista de países para os quais tem aberto o corredor aéreo. Nessa lista aparece o nome de Portugal, mas apenas como referencia para os Açores e a Madeiras, as únicas regiões que são consideradas seguras relativamente à pandemia de covid-19. Ou seja, os passageiros que viajem a partir de Portugal continental terão de fazer quarentena (de 14 dias) assim que chegarem ao Reino Unido, apesar da imprensa britânica ter antecipado que esta situação iria ser alterada, esta semana. Como aliás aconteceu para a Estónia, a Letónia, a Eslováquia, a Eslovénia e São Vicente e Granadinas (destinos que também não constavam da lista de três de julho).

OMS relata o maior aumento de casos num único dia


Britânicos representam mais de 30% do turismo no Algarve


Recifes artificiais instalados para melhorar qualidade da água


Portugal cria máscara que inativa o coronavírus


Turismo da Galiza enfrenta crise acentuada com a falta dos turistas portugueses


Portugal pode registar a maior recessão da sua história


Covid19: Vários países europeus reforçam medidas de prevenção


Covid-19: Estrangeiros provenientes de países de risco entrararam sem testes


COVID-19: OMS faz pronunciamento sobre vacina


Profissionais de saúde que foram infetados a trabalhar tiveram cortes salariais


Covid-19: primeiros países europeus a desconfinar não apresentam aumentos de contagios


Estudo revela que 300 mil portugueses poderão estar imunes à pandemia


Uso de máscara já não é opção no Reino Unido. Passou a ser obrigatória...


Estatísticas: uns quadros para colocar os pontos nos iiis e mostrar que não há paraísos em lado nenhum






Para evitar a manipulação da realidade e a tentativa de vender a ideia idiota de que só na RAM não existem paraísos ou que a RAM é a única a braços com   o agravamento de alguns indicadores sociais, tudo isto em consequência da maldita pandemia que vai deixar um rasto de destruição social, económica e orçamental nunca antes visto - mas do qual vamos todos sair  com tempo  e determinação - aqui ficam dados oficiais retirados de um organismo estatístico nacional com sede em Lisboa... Recomendo algumas comparações, cuidadosamente feitas! (LFM, fonte: SS)

Situação na Madeira (23 e 24 de Julho de 2020)


fonte: IASAUDE

Covid-19: Pessoas mais pobres e em idade ativa são as mais afetadas

A pandemia do novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, afetou especialmente os grupos mais desfavorecidos e mais pobres, e as gerações em idade ativa foram as que sofreram maior impacto da crise, indica o Barómetro Covid-19. O “Barómetro Covid-19: Opinião Social – Conhecer, Decidir, Agir. Os Portugueses, a Covid-19 e as Respostas do Serviço Nacional de Saúde” é uma iniciativa da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP-NOVA) e consiste num questionário ‘online’ que, desde março, monitoriza a perceção dos portugueses perante a pandemia. Num balanço hoje divulgado, a ENSP-NOVA diz que dois meses após o início do confinamento se confirmavam desigualdades crescentes em saúde, com os mais desfavorecidos com maiores dificuldades em se protegerem.
“São as pessoas com baixos rendimentos e baixa escolaridade as que mais reportaram ter dificuldades em comprar máscaras, não ter tido consultas médicas quando necessitaram e é também esta a população mais afetada pela perda de rendimento”, segundo a análise do Barómetro hoje divulgada, que “mostrou claramente um agravamento das desigualdades, com uma em cada quatro pessoas que ganham menos de 650 euros (agregado familiar) a reportar perder totalmente o seu rendimento”.

Estes países chegaram a ser modelos de sucesso no combate à Covid-19. Mas tudo mudou...

Apesar de as atenções, e as críticas, estarem concentradas na gestão da pandemia que o país que mais casos positivos da Covid-19 está a fazer, os Estados Unidos, o insucesso de outras abordagens está a vir à tona, e ameaçam dividir os holofotes, à medida que voltam a registar aumentos nos novos casos e mortes. Falamos de países outrora elogiados pelas suas respostas rápidas e eficazes no combate à Covid-19 e que agora estão a ser obrigados a lidar com surtos significativos e ressurgimentos da infeção, o que nos leva a crer que o sucesso em conter o vírus tem sido temporário.

O estado da Saúde

fonte: Correio da Manhã

Sondagem presidencial

fonte: Jornal de Negócios

Cafofo eleito no PS-M: uma mera formalidade para ser o que já era, mesmo não podendo ser, por não ser eleito


Cafofo vai hoje a votos, no PS-Madeira, sem adversário na corrida que já ganhou e para concretizar aquilo que foi uma espécie de farsa partidária inédita iniciada no último congresso regional dos socialistas locais, quando Emanuel Câmara assumiu a liderança do PS-M garantindo contudo, e desde logo, que não queria ser candidato a nada e que o candidato dele a tudo e o que mais houvesse seria o ex-edil funchalense, Paulo Cafofo. Que nem militante era. Cafofo, sim, esse mesmo que foi descoberto em 2013 por Vítor Freitas (e Sofia Canha) - quando percebeu que o dividido PSD-Madeira estava a cometer erros fatais na gestão da candidatura ao Funchal e que o PS-M poderia beneficiar disso desde que não apresentasse um candidato partidário próprio antes tentando uma solução mais abrangente, o     que veio a acontecer. Cafofo era apenas um personagem ligado a um gabinete de estudos do PS-M, criado pelo então líder Vítor Freitas, a pensar nas regionais de 2015.
Emanuel Câmara - que foi eleito nas "directas" há dois anos por uma escassa margem, suficiente no entanto  para derrotar Carlos Pereira, que demorou tempo demais a perceber que lhe estavam a "fazer a cama" - foi diferente, usando desde o início do "jogo" o trunfo Cafofo, apontado às regionais de 2019 e à futura liderança do partido.
O desfecho eleitoral não foi o esperado e isso causou grande frustração e desânimo nas hostes socialistas regionais. O PS-M de Camara e Cafofo somou 3 derrotas eleitorais em 2019 - europeias, legislativas e regionais - que nem o aumento dos votos e de eleitos disfarçou. Crescimento eleitoral claramente a reboque da colagem do PS-M a Costa e decorrente ainda do impacto da política nacional, natural e expectável.
No caso das regionais o PS-M, mesmo sem a sonhada coligação - que em regionais é sempre utópica e eleitoral pouco rentável (o PS-M de Vítor Freitas que o diga em 2011...), beneficiou um pouco da influência pessoal de Cafofo - ainda a reboque da CMF - e uma certa desilusão e algum desejo de mudança que se apoderou de uma parte muito importante do chamado eleitorado flutuante (não quer dizer que continue a pensar hoje da mesma forma).
Ao PS-M de Cafofo ficou o mérito político para consumo interno, de ter conseguido eleger o maior número de deputados - muitos deles à custa das perdas da esquerda (o Bloco perdeu 2 deputados, a JPP perdeu outros 2, o PTP perdeu 1 deputado, tal como o PCP e o ex-PND desapareceu do parlamento), 7 lugares que já não eram do PSD-M desde 2011 - mas sobretudo ter contribuído para que o PSD-M pela primeira vez na história da autonomia regional tivesse perdido a maioria absoluta parlamentar.
Os desafios de Cafofo, que hoje será eleito líder do PS-M, são simples:
- ser eleito com uma margem credível de eleitores, ou seja, com uma participação significativa de militantes em condições de votar, para que a sua eleição não seja questionável, em termos de fragilidade ou consistência, logo no primeiro dia, o que nada tem a ver com legitimidade do eleito;
- designar um secretário-geral da sua confiança pessoal e que seja um operacional de indiscutíveis méritos, não sendo recomendável que o faça entre os seus mais próximos (que não abundam neste momento), sobrecarregando-os com actividades diferentes, acabando por não conseguir a eficácia necessária. Neste caso em concreto, julgo que Cafofo conhece os subterrâneos da chamada máquina partidária (alguns usam o termo aparelho) porque foi com ela, e graças a ela, que Emanuel Câmara ganhou as directas de há dois anos. Ou seja, Cafofo tem que ser ele próprio a controlar o "aparelho" que não pode ficar sob controlo de terceiros sobre os quais o líder eleito dificilmente terá qualquer ascendência, o que o fragiliza;
- escolher para os órgãos partidários pessoas da sua confiança pessoal ou política, embora admita que possa chamar e envolver personagens conotadas com outras correntes, incluindo aquela que aos olhos dos militantes do PS-M e dos eleitores socialistas constitui a alternativa, pronta a avançar e a "cobrar" o que foi feito nas directas de 2017. Falo da corrente (existirá hoje, mesmo, uma corrente organizada?) conotada com Carlos Pereira. Isto porque,  apesar da tentativa de concorrer contra Cafofo, nunca acreditei que o projecto de Carlos Jardim - o que nada tem a ver com os seus méritos e com a sua legitimidade partidária - estivesse a ser convictamente preparado no terreno (não é no espaço mediático que se ganham eleições internas nos partidos) ou que reunisse apoios que a fortificassem, mais do que declarações de intenções ou propostas lançadas avulso para cima da mesa.
Aliás recordo que no pretérito dia 6 de Julho, Carlos Jardim numa missiva enviada aos miltantes socialistas, enumera uma série de razões - muitas delas associadas aos efeitos da pandemia também na política e nos partidos - para justificar a sua desistência da candidatura à liderança do PS-M terminando que "decidi, não sem custo, reconheço, retirar a minha candidatura à presidência do PS-M e, como sempre no passado, colocar a minha disponibilidade e o meu trabalho ao serviço do Partido com que me identifico e em que acredito";
- finalmente, e só depois de ter o "aparelho" e de sentir que também tem o partido na mão, Cafofo, já como líder do PS-M - o que até hoje não acontecia, facto que em certa medida reduzia o seu espaço de manobra e a sua capacidade política interna, num partido que até ao próximo Congresso será dirigido por Emanuel Câmara (estranhamente "desaparecido" sem que se perceber bem os contornos e os motivos do seu aparente ocaso partidário), porque julgo que estatutariamente os novos órgãos partidários do PS-M só serão eleitos no pós-congresso socialista - tem que ir para o terreno, (re)dinamizando as estruturas concelhias, na lógica da preparação das autárquicas de 2021 que não sendo decisivas para a continuidade ou não de Cafofo, podem contudo consolidar ou fragilizar a sua liderança na lógica das eleições regionais de 2023 (apesar de sabermos que os socialistas locais tudo farão, sobretudo nos bastidores, para dar cabo da coligação PSD-CDS antes dessa data, se necessário for usando alguns marginais ressabiados conotados com os dois partidos no poder, como se o futuro da coligação dependesse deles ou de ambições pessoais, frustrações corporativistas ou movimentações políticas mais ou menos previsíveis e patéticas...).
Cafofo vai apostar em Santa Cruz e no Porto Santo e quer manter Machico e o Funchal, tal como o P orto Moniz onde dificilmente Emanuel Câmara deixará de ser novamente candidato. No caso da Ponta do Sol, Cafofo sabe que muita coisa depende do que acontecer com o PSD-M, no fundo tal como ocorreu em 2017. De resto, e olhando para a realidade eleitoral, não vejo que tenha possibilidade de pensar mais ambiciosamente, embora ele queira - e vai assumir isso - aumentar o número de eleitos nos concelhos onde dificilmente terão razões de sucesso. Salvo se o PSD-M cometer os mesmos erros e as infantilidades políticas de 2013 e 2017, ainda no processo de escolhas de candidaturas.
Portanto, a eleição de Cafofo, hoje, não trs nada de novo, não muda rigorosamente nada num PS-M que já dependia dele, porque é bom lembrar que foi Cafofo quem liderou o processo (não na totalidade...) de elaboração da lista de candidatos a deputados regionais e definiu toda a estratégia de campanha eleitoral, em estreita ligação com a estrutura nacional do PS de António Costa que marcou presença discreta na campanha eleitoral das regionais de Setembro de 2019. Para Cafofo e o PS-M o que importa é o "day after", depois de uma mera formalidade estatutária necessária para que Cafofo seja o que já era sem ser, líder eleito do PS-M (LFM)

sexta-feira, julho 24, 2020

“Turismo de massas pode chegar ao fim”, antevê secretário geral da OMT

Apesar de considerar que “a normalidade está ao virar da esquina”, Zurab Poloikashvili, secretário-geral da Organização Mundial de Turismo (OMT) prevê que a pandemia da Covid-19, que provocou alterações profundas no setor, pode mesmo ditar o fim do turismo de massas. O secretário-geral da OMT afirmou, em entrevista ao ‘La Vanguardia’, que o turismo de massas está em risco e “em algum momento será o fim”, sendo certo que “nos próximos dois anos, nenhum país terá o problema de turismo excessivo”, reforçou Em matéria de segurança para viajar, Poloikashvili defende que é seguro fazê-lo na Europa, mas desaconselha, para já, as deslocações para outros destinos como os Estados Unidos ou América Latina. Questionado sobre a recuperação dos fluxos de turistas para os níveis pré-pandemia, o responsável considera que se tarta de um caminho que levará tempo a fazer-se “e, no final, tudo dependerá da evolução do vírus”. Recordando que a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) prevê que a recuperação total não ocorra antes de 2023, não deixa de salientar que “tudo é muito incerto” neste momento.

Portugueses fazem avaliação positiva ao SNS nesta pandemia


Quatro em dez portugueses não têm como pagar uma semana de férias fora de casa

Quatro em cada dez portugueses não tinha como pagar uma semana de férias fora de casa no ano passado. O valor está 11,5 pontos percentuais acima da média dos 27 países da União Europeia. Ir de férias é um privilégio que não está ao alcance de todos. A prova disso são os últimos dados do Eurostat, que mostram que 40% dos portugueses não têm capacidade financeira para pagar uma semana de férias fora de casa, uma percentagem substancialmente superior à média dos 27 países da União Europeia (UE) e a sétima maior do bloco. Os dados referentes a Portugal ainda são provisórios, mas mostram que 40% dos residentes no país com mais de 16 anos não têm como pagar uma semana de férias fora do local de residência. É uma redução de 1,3 pontos percentuais face ao valor apurado para 2018, e uma redução de 23,3 pontos percentuais no espaço de uma década.

Empresas insolventes representam volume de negócios superior a 550 milhões ‎

Durante o primeiro semestre do ano, 1.313 empresas ficaram insolventes em Portugal, o que representa um crescimento de 2% face ao período homólogo e um volume de negócios superior a 550 milhões de euros, destaca a análise da COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, seguradora líder nos ramos do seguro de créditos e caução. Estas insolvências representam uma perda potencial de 10.803 postos de trabalho e cerca de 172 milhões de euros de créditos a fornecedores por regularizar.

Fig. 1: Indicadores do impacto económico das insolvências registadas no primeiro semestre de 2020.

As microempresas continuam a representar uma grande parcela dos casos de insolvência, com uma quota de 45%. Esta tem sido a tendência desde 2009. Cerca de 67% do número de postos de trabalho em risco e 74% do valor de créditos a fornecedores estão concentrados nas micro e nas pequenas empresas, o que reflete o peso destas empresas no total das empresas insolventes e a sua maior vulnerabilidade face aos desafios do panorama económico atual.

Sondagem: 66% dos portugueses acredita que vem aí mais austeridade

De acordo com o inquérito feito pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica para o PÚBLICO/RTP, 66% do total de pessoas inquiridas (1217), entre os dias 13 e 17 de Julho, acredita que haverá mais austeridade nos próximos dois anos. À pergunta «como imagina Portugal daqui por dois anos?» os inquiridos respondem: “Mais pobre, com maior desigualdade social, com mais austeridade e menos emprego”. De facto, em função do que se conhece hoje, 70% dos inquiridos consideram que Portugal estará mais pobre daqui por dois anos e 55% estimam que as desigualdades sociais se acentuem ainda mais. O cenário parece ainda mais pessimista face aos 71% que acreditam que o desemprego vai aumentar, na mesma altura. A esta fotografia junta-se outra mais geral: 67% dos inquiridos acredita que a economia vai estar pior.
Cerca de um terço já está a enfrentar uma redução de rendimentos
Embora a maioria dos inquiridos (67%) admita que os rendimentos familiares não sofreram alterações, “29% dos inquiridos têm agora rendimentos do agregado inferiores ao que tinham antes da crise”. Desses participantes que revelam ter o seu rendimento reduzido, 16% dizem que “o rendimento desceu para mais de metade do que recebiam”. Segundo o mesmo relatório, “35% dos inquiridos com rendimentos até 1000 euros ganham agora menos do que antes da pandemia”. “Para os inquiridos com rendimentos entre os 1000 e os 2500, essa percentagem é de 24%. Entre os que recebem mais de 2500, 17% perderam rendimento” (ED)

Governo revela como vai aplicar verbas europeias


Desemprego no Algarve dispara 232% em junho

No final do passado mês de junho, a região do Algarve atingiu 26.140 desempregados, um número que representa um decréscimo em relação a maio (-5,5%), mas um aumento de 231,8% (mais 18.261 pessoas) em relação a junho de 2019, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), divulgados esta segunda-feira. Traduzindo o óbvio impacto da pandemia sob o setor do turismo, a região algarvia atingiu um número de desempregados, inscritos nos centros de emprego (desemprego registado) as 26.140 pessoas no final de junho, numa redução face a maio, de 5,5% (menos 1535 pessoas). Nesta última recolha de dados, o Algarve destaca-se como a região com maior aumento do desemprego registado em termos homólogos. Na segunda posição fica Lisboa e Vale do Tejo, com um incremento de 48,5%. No entanto, no conjunto do país, em relação ao mês anterior, o desemprego registado em junho diminuiu pela primeira vez desde o início da pandemia.

Irlanda considera Portugal um país inseguro


OMS alerta que vacina para Covid-19 só deverá chegar para o ano


Casais com ambos os elementos no desemprego aumentam 20,2% em junho

O número de casais com ambos os elementos inscritos nos centros de emprego aumentou 20,2% em junho face ao mesmo mês de 2019, para 6.610, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). De acordo com o IEFP, do total de desempregados casados ou em união de facto, 13.220 (8,3%) “têm também registo de que o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego”. Assim, o número de casais em que ambos os cônjuges estão registados como desempregados foi, no final de junho de 2020, de 6.610, ou seja, mais 20,2% (1.111 casais) que no mês homólogo e menos 2,4% (-162 casais) em relação ao mês anterior. Os casais nesta situação de duplo desemprego têm direito a uma majoração de 10% do valor da prestação de subsídio de desemprego que se encontrem a receber, quando tenham dependentes a cargo. O IEFP começou a divulgar informação estatística sobre os casais com ambos os elementos desempregados em novembro de 2010, altura em que havia registo de 2.862 destas situações. O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 36,4% em junho em termos homólogos e recuou 0,6% face a maio, segundo dados divulgados também hoje pelo IEFP. No final de junho, estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 406.665 desempregados, número que representa 74,8% de um total de 543.662 pedidos de emprego (Executive Digest)

Sondagem: Apenas três líderes partidários com saldo positivo

São apenas três os líderes partidários que conseguem um saldo positivo na avaliação de desempenho promovida pelo barómetro da Aximage para o JN e a TSF. Sem surpresa, o líder do PS, António Costa, surge destacado no primeiro lugar e com um resultado semelhante ao que consegue enquanto primeiro-ministro (os eleitores não fazem distinção entre uma coisa e outra). Os outros dois são o presidente do PSD, Rui Rio, e a coordenadora do BE, Catarina Martins. A partir daqui, todos estão em terreno negativo (mais avaliações negativas do que positivas). O destaque vai para André Ventura, líder do Chega. O seu partido pode estar a crescer, mas a notoriedade traz consigo a rejeição, sobretudo elevada na zona do Porto. Entre os que lhe dão nota positiva nota-se a predominância masculina (confirmando a tendência detetada na intenção de voto, em que o apoio dos homens quase triplica o das mulheres).

Sondagem: PS só perde liderança para o PSD no Norte

Socialistas acumulam uma vantagem de 14 pontos sobre os sociais-democratas. Seguem-se, à Esquerda, o BE e a CDU. À Direita mandam os radicais do Chega. O PS continua confortavelmente instalado no primeiro lugar nas sondagens (40,4%). São mais quatro pontos percentuais do que nas eleições de outubro passado e 14 de avanço sobre o PSD (26,7%), de acordo com o barómetro da Aximage para o JN e a TSF. As posições relativas dos vários partidos são praticamente iguais ao cenário que resultou das legislativas, com a exceção do Chega (5,2%), que lidera agora a batalha entre os pequenos partidos mais à Direita. Comparando os resultados da sondagem publicada pelo JN no final de maio com os valores de julho, os socialistas parecem estar a perder gás. Ao contrário, os sociais-democratas estariam a recuperar e já próximo do que conseguiram na última ida às urnas. A comparação, no entanto, é problemática. A metodologia da Aximage, que faz agora os barómetros para o JN [ler texto ao lado], e a da Pitagórica são diferentes, não sendo possível perceber até que ponto as alterações nos dois principais partidos se ficam a dever à evolução da situação política ou à mudança no processo de recolha e tratamento dos dados.

Os primeiros resultados da corrida mundial à vacina

Vacinas da Universidade de Oxford e da americana Moderna terminam última fase de ensaios clínicos no outono. Eficácia está a ser estudada e ainda falta saber qual a duração da imunidade que conferem. Duas das mais de 140 equipas de todo o mundo que estão a desenvolver vacinas para o novo coronavírus anunciaram esta semana estar já nas últimas fases dos ensaios clínicos e com resultados positivos. Apontam as datas de conclusão dos estudos já para este outono, coincidindo com a fase em que os epidemiologistas em vários países receiam um novo aumento significativo do número de infeções. Ainda assim, são reduzidas as expectativas de que uma vacina eficaz esteja pronta para ser produzida em larga escala antes de 2021. A equipa da Universidade de Oxford é uma das poucas que estão já na terceira e última fase de ensaios clínicos. Esta semana, os cientistas vieram divulgar “resultados promissores” nos testes em humanos que começaram em abril e devem terminar em setembro, envolvendo milhares de pessoas no Brasil, África do Sul e Reino Unido. Com a produção de dois milhões de doses já garantida pela farmacêutica britânica AstraZeneca, a equipa de Oxford garante que a vacina está a desencadear a resposta imunitária pretendida, através da produção de anticorpos e imunidade celular. Citada pela “Bloomberg”, a cientista que lidera a investigação, Sarah Gilbert, acredita que a vacina terá 80% de eficácia a evitar que as pessoas expostas ao vírus fiquem doentes. Elogiando os esforços mas refreando expectativas, o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, admitiu que o mais provável é que a vacina só chegue em 2021.

A lista que faltava para organizar os seus passos. Em que atividades diárias existe maior ou menor risco de contrair Covid-19?

O regresso ao ‘novo normal’ em Portugal, assim insistem os governantes e as autoridades de Saúde, tem como primeira premissa a consciência de cada um no respeito pelas regras base de segurança e higiene sanitária. Contudo, o dia a dia está longe dos tempos pré-pandemia e muitas atividades, tidas como naturais e até banais, passaram a constituir riscos que importa mitigar. E idealmente anular. A Texas Medical Association (TMA) divulgou recentemente um ranking de atividades comuns com base na dimensão do risco de infeção por Covid-19 que representam que muito pode ajudar para reorganizar as suas prioridades diárias. Sendo esta uma pandemia global, a lista tem aplicação em qualquer canto do mundo, tendo sido concebida sob o pressuposto de que as populações estão a seguir os protocolos de higiene e segurança recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS): lavar as mãos frequentemente, usar desinfetante, manter o distanciamento social de segurança e usar máscara de proteção individual em locais públicos.
Este novo gráfico “Conheça o seu risco” da TMA classifica as atividades numa escala de 1 a 10, com uma classificação de 1 indicando baixo risco e 10 alertando já para uma atividade que representa um risco potencial considerável. Os níveis são baseados nas contribuições dos médicos da ‘task-force’ Covid-19 da TMA e do seu Comité de Doenças Infeciosas. A título de exemplo saiba que as atividades de baixo risco incluem abertura de correspondência (classificação 1), ir a um restaurante ou acampar (ambas classificadas como 2). Atividades como jantar na casa de alguém ou ir à praia, ambas com classificação 5, são consideradas atividades de risco moderado. As atividades de alto risco incluem frequentar o ginásio (8), ir a um bar ou assistir a um serviço religioso com 500 ou mais pessoas (ambas com nota 9).

Elisa Ferreira exibe gráficos que valem “mil horas de negociações”

Os quatro ‘frugais’ são dos países que mais beneficiam com o mercado único, ganhando incomparavelmente mais do que aquilo que lhes é pedido que contribuam para o orçamento da União 2021-2027. A comissária europeia da Coesão, Elisa Ferreira, reagiu segunda-feira de madrugada ao impasse no Conselho Europeu, publicando no Twitter gráficos para desmistificar a ideia de que os principais contribuintes líquidos fazem um sacrifício enorme para o orçamento da UE.
Com a cimeira de líderes consagrada ao plano de relançamento económico da Europa a entrar já no quarto dia sem que haja ainda perspetiva de um acordo, face ao bloqueio dos autodenominados países ‘frugais’ (Holanda, Áustria, Suécia e Dinamarca), a comissária portuguesa, responsável pela pasta da Coesão e Reformas, publicou quatro gráficos, acompanhados apenas do comentário de que “um gráfico vale mil horas de negociações”.
Um gráfico demonstra como “os benefícios do mercado único compensam largamente o custo de contribuir para o orçamento da UE”, outro reúne dados do Eurostat sobre o valor das exportações de cada Estado-membro para outro país da União, um terceiro compara a despesa pública de Alemanha, Holanda, Dinamarca e Suécia com a dimensão do orçamento comunitário, e, por fim, uma quarta tabela revela os países da União onde se trabalha mais horas por semana.
Na análise às tabelas, salta à vista que os quatro ‘frugais’ são dos países que mais beneficiam com o mercado único, ganhando incomparavelmente mais do que aquilo que lhes é pedido que contribuam para o orçamento da União 2021-2027, que a Holanda ganhou mais de 400 mil milhões de euros em exportações para outros Estados-membros, que a despesa pública na Dinamarca, Suécia e Holanda varia entre os 51,1% do PIB e os 43,3% (quando estes países consideram excessivo um orçamento plurianual da União acima de 1,07% da riqueza dos 27) e, por fim, que a Grécia encabeça a lista de 10 países onde mais horas se trabalha, e na qual consta também Portugal (e nenhum ‘frugal’).
Os chefes de Estado e de Governo continuam reunidos em Bruxelas em busca de um acordo sobre o próximo quadro orçamental para 2021-2027 e o Fundo de Recuperação, os pilares do plano de relançamento da economia europeia para superar a crise da covid-19, mas, segundo diferentes fontes diplomáticas, os países ‘frugais’, com Holanda e Áustria à cabeça, têm inviabilizado um compromisso, ao reclamar constantemente cortes e aumentos dos seus benefícios.
Depois do jantar de trabalho de domingo, o presidente do Conselho Europeu interrompeu a reunião “por 45 minutos”, segundo o anúncio do seu porta-voz, mas passadas mais de três horas a reunião plenária a 27 ainda não foi retomada, prosseguindo as consultas à margem numa derradeira tentativa de abrir caminho para um acordo (ECO digital)

Sondagem: Coronavírus tira confiança dos portugueses no mercado de trabalho

A pandemia abalou a confiança dos portugueses no mercado de trabalho, apesar de ser superior à dos espanhóis ou italianos. Quem procura um emprego quer desenvolver competências, revela estudo. A confiança dos profissionais em Portugal no mercado de trabalho caiu no segundo trimestre de 2020, período que ficou marcado pelo início da pandemia da Covid-19. Apesar deste sentimento, a maioria dos portugueses acredita que conseguirá encontrar um emprego em menos de três meses, sendo que o desenvolvimento de competências continua a ser o principal motivo para procurar um novo desafio profissional. Estas são algumas das conclusões do Índice de Confiança Global, da Michael Page, que reuniu 452 respostas em Portugal, que analisou a perceção de pessoas que procuram emprego sobre oportunidades profissionais em vários países. A confiança dos trabalhadores em Portugal no mercado laboral é inferior à media europeia, 44% contra 47%, mas supera países como Espanha ou Itália, cujo índice de confiança se situava nos 39% e 40%, entre janeiro e março.

Sondagem: Os melhores e os piores ministros avaliados pelos portugueses

Marta Temido é a ministra mais popular do Governo, segundo apurou o barómetro da Intercampus feito para o Negócios e CM/CMTV, com um em cada cinco portugueses (20,2%) a considerar que Temido é a melhor ministra de Costa. Os promotores do inquérito, realizado entre 8 e 13 de julho, explicam a subida de Marta Temido ao topo da popularidade com a saída de Mário Centeno do Governo. Poucos dias antes de sair, Centeno apresentava um score impressionante: 36,7% consideravam-no o melhor ministro de António Costa. Este indicador de popularidade da Intercampus dos ministros funciona simultaneamente como um índice de notoriedade. No questionário é pedido aos inquiridos que apontem o melhor e o pior ministro. E do total de ministros, só oito têm um “saldo” positivo neste indicador, ou seja, mais pessoas a apontá-los como os melhores do que como os piores. Além de Centeno e Temido, são eles João Leão, com 8,4% dos inquiridos a apontarem o recém-empossado ministro das Finanças como o melhor do Governo; o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira (8,2%); e a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem (6,8%). O responsável pelas Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, (5,6%), Santos Silva (4,4%), titular dos Negócios Estrangeiros e Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (2,1%) também beneficiam de mais avaliações positivas do que negativas. No ranking dos piores ministros surge destacado Eduardo Cabrita. O ministro da Administração Interna é visto como o pior membro deste Governo por 12,9% dos portugueses, seguido pela ministra da Cultura, Graça Fonseca (10,6%), Tiago Brandão Rodrigues (8,7%), ministro da Educação, e João Matos Fernandes (4,2%), do Ambiente.

Covid-19: O caso sueco e a “visão numérica do mundo, em que as pessoas são células de Excel”

A Suécia destaca-se na gestão da pandemia e não é pelas melhores razões. Com uma estratégia assente na responsabilidade individual e sem confinamento, o país compara mal com os seus vizinhos nórdicos (e não só). Por outro lado, “o eventual suposto ganho em imunidade de grupo não se verificou”. Os dois peritos ouvidos pelo Expresso acreditam que não valeu a pena seguir tal estratégia, nem do ponto de vista de saúde pública nem económico. Ao contrário da generalidade dos outros países, a estratégia da Suécia no combate ao coronavírus não passou pela aplicação de medidas de confinamento. Desde o início da pandemia, os suecos estão autorizados a deslocar-se aos locais de trabalho, a comer em restaurantes e a frequentar espaços públicos. A maioria das escolas, restaurantes e bares manteve-se aberta e o distanciamento físico é encorajado mas não imposto. A estratégia concentrou-se ainda no isolamento de grupos de risco e no apelo à responsabilidade individual dos cidadãos.

Conselho de Finanças Públicas diz que pandemia expôs fragilidade do SNS

Apesar de considerar que o SNS "se soube adaptar às exigências da pandemia sem entrar em rutura" na assistência, o CFP salienta que a resposta a outras patologias acabou por ser afetada. A pandemia de covid-19 mostrou a fragilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ameaça a sua sustentabilidade financeira, alerta o Conselho de Finanças Públicas (CFP) no relatório divulgado nesta terça-feira sobre evolução orçamental do SNS entre 2013 e 2019. "A atual crise expôs de forma ainda mais premente as diferentes fragilidades financeiras e constrangimentos na capacidade de resposta do SNS às solicitações com que se defronta, e veio colocar a questão de saber se a pressão financeira forte que sobre ele se faz sentir (...) será acompanhada de uma estabilidade de recursos financeiros, de mecanismos de controlo da despesa e de concretização num quadro financeiro de rigor, e de medidas que visem acautelar a sua solidez financeira futura", refere o documento do órgão independente. Apesar de considerar que o SNS "se soube adaptar às exigências da pandemia sem entrar em rutura" na assistência aos doentes infetados com o vírus SARS-CoV-2, o CFP salienta, porém, que a resposta a outras patologias e comorbilidades existentes e associadas ao envelhecimento demográfico acabou por ser afetada.

Grécia dá tudo para atrair pensionistas estrangeiros (e compete com Portugal)

A Grécia quer criar um regime mais atrativo para os reformados abastados rumarem ao seu território e, com isso, gerar receitas adicionais para o país. A competição com o mecanismo de residente não habitual português é evidente, numa estratégia que não é nova na Europa. Portugal tem histórico como o ‘El Dorado’ dos reformados com boa situação financeira vindos dos países mais a norte, o que nos valeu a censura dos respetivos governos. Agora, a Grécia perfila-se como o próximo destino de sol que se abre (às bolsas) dos europeus idosos, competindo diretamente com o nosso Regime Fiscal para o Residente Não Habitual (RNH). Atenas propõe uma taxa de imposto de apenas 7% para os pensionistas estrangeiros que se mudem para aquelas paragens, contra os 10% de imposto mínimo que, em Portugal, se aplicam desde 2020 aos rendimentos dos RNH. Segundo uma notícia do ‘The Guardian’ a intenção do Governo grego é simples: “Queremos que os pensionistas venham para aqui”, disse ao jornal britânico uma responsável do Ministério das Finanças da Grécia, acrescentando que “temos um bonito país, muito bom clima, por isso, porque não?”.

“Preparem-se para o coronavírus existir por décadas”, alertam cientistas

O Reino Unido não voltará à “normalidade” antes do Natal e o novo coronavírus vai acompanhar-nos nas “próximas décadas”, afirmou Jeremy Farrar, membro do Grupo Consultivo Científico para Emergências e diretor do Wellcome Trust, aos deputados britânicos, esta terça-feira. Estas declarações vêm contrariar a recente afirmação do primeiro-ministro Boris Johnson garantindo que o país poderá voltar à “normalidade” precisamente até ao Natal, noticia o ‘Politico’.
“As coisas não serão feitas até ao Natal”, disse Farrar, dirigindo-se ao comité de assistência social e de saúde da Câmara dos Comuns. “Mesmo que tenhamos uma vacina ou um tratamento muito bom, a humanidade ainda continuará a viver com o vírus por muitos e muitos anos”, reforçou. John Bell, professor de medicina da Universidade de Oxford, foi ainda mais além e afirmou que “a realidade é que esse vírus estará connosco para sempre”. “Será um vai e vem”, acrescentou. Nas últimas semanas, o governo britânico tem sido alvo de muitas críticas, acusado de atraso na implementação do bloqueio à pandemia, seguindo os conselhos da SAGE, com Farrar a apontar que o bloqueio foi mesmo “tarde demais”. No entanto, Chris Whitty, principal consultor médico do governo, defendeu o atraso, dizendo que “não era mais do que se esperaria razoavelmente porque são realmente coisas muito difíceis de operacionalizar e decidir”. Farrar admitiu ainda que foi um “erro” passar dos testes na comunidade para os pacientes no hospital. referindo-se ao tempo entre janeiro e fevereiro, Farrar afirmou que” “não houve urgência suficiente, lamento que o SAGE não tenha sido mais franco nos seus conselhos” (Executive Digest, texto da jornalista Sónia Bexiga)

Expresso: Como, peça a peça, Pedro Nuno Santos ganhou terreno no aparelho para o pós-Costa

O tempo não é de disputa na liderança: o PS está esmagadoramente com António Costa e assim vai continuar. Mas o futuro vai-se preparando com trabalho de formiguinha, no aparelho - e esse é favorável a Pedro Nuno Santos, atento ao futuro pós-Costa. Vistos à lupa, os resultados das eleições nas federações socialistas vieram comprovar isso mesmo. As eleições para as distritais socialistas que decorreram este fim de semana marcam uma espécie de fase intermédia (mas importante) da estratégia de Pedro Nuno Santos, há muito apontado (e nunca auto-excluído) como candidato à liderança do PS. O atual ministro das Infraestruturas e da Habitação viu a sua influência reforçada em vários pontos do país rosa, com a eleição de figuras do partido que lhe são próximas, partindo de um trabalho de bastidores que vem sendo feito há muito. Mas para perceber o ‘pedronunismo’ é preciso perceber o horizonte temporal de quem o pensa: ninguém, nem Pedro Nuno nem os líderes distritais agora eleitos ou reeleitos, tem intenção de desafiar António Costa, até porque a maioria dos dirigentes (senão a totalidade) revê-se no atual líder; é o futuro pós-Costa que continua a ser forjado no aparelho socialista a pensar a médio e longo prazo. Com um picante extra: é destas estruturas agora eleitas que vão sair muitos candidatos às próximas eleições autárquicas; cumprindo-se a lógica, muitos dos próximos autarcas socialistas serão também eles próximos de Pedro Nuno.

Estudo serológico revela que 300 mil portuguese


Governo desmente que haja 5.000 infetados que não constam dos dados da DGS


O novo “brinquedo” de Cristiano Ronaldo


Covid-19: Número de infectados em Portugal é seis vezes superior ao de casos confirmados pela DGS

Portugal tem uma taxa de imunidade de grupo ao coronavírus de apenas 3%. Como o País tem 10 milhões de habitantes, este dado significa que só 300 mil portugueses estão imunes ao contágio da Covid-19, avança o jornal ‘Expresso’, que cita números do Instituto Ricardo Jorge (INSA) no âmbito do primeiro inquérito à imunidade da população para a covid-19. O indicador é muito reduzido e segue a tendência já verificada noutros países europeus. Ainda assim, os números reportados são seis vezes superiores aos de infetados confirmados, com teste positivo, pelas autoridades de saúde (49.379).
Os investigadores têm apontado para um patamar de 60% a 70% de população com anticorpos para haver um efeito de imunidade de grupo que funcione como barreira à propagação do vírus. Os dados divulgados esta quinta-feira mostram que ainda há um longo caminho a percorrer até se chegar a esse ponto. Estes primeiros testes que servem para perceber se as pessoas tiveram contacto com o novo coronavírus mesmo sem se terem apercebido, e se adquiriram ou não imunidade, são um passo determinante para preparar a resposta a uma eventual segunda vaga nos próximos meses.
Participaram no estudo 2300 pessoas, incluindo crianças, ao longo de cinco semanas e até ao início do mês de julho. O inquérito é promovido pelo INSA em articulação com a Direção-Geral da Saúde (DGS) e conta com a parceria da Associação Nacional de Laboratórios Clínicos, dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde e das regiões autónomas. Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 1.705 mortos e 49.379 casos de infecção confirmados. Dos infectados, 1.177 estão internados, 59 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 34.369 doentes que já recuperaram (Executive Digest)

Covid-19: «Uma segunda onda e, possivelmente, uma terceira e uma quarta são inevitáveis», alertam especialistas

Mais de 15 milhões de pessoas em todo o mundo foram infectadas pelo novo coronavírus, e mais de 615.000 mortes foram registadas globalmente até esta quinta-feira, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins. O impacto do vírus na vida das pessoas, na economia e na sociedade como um todo leva muitos a pensar, quanto tempo é que levará para sairmos deste surto atual. Quando voltaremos à dita “normalidade”? Gabe Kelen, diretor do Departamento de Medicina de Emergência da universidades Johns Hopkins, responde: “não tão cedo como esperávamos. “Não estamos nem perto. E esperam-se vários picos. Apenas atingimos o primeiro”, explica Kelen, especialista em infecções emergentes. “Acabámos de ver um pequeno mini pico agora. Portanto, é inevitável que, a menos que uma vacina chegue, ainda exista uma enorme quantidade de pessoas a serem infectadas. Uma segunda onda é virtualmente inevitável, possivelmente uma terceira e uma quarta ”, sublinha Kelen.

quarta-feira, julho 22, 2020

E uma outra....sondagem

fonte: Jornal de Negócios

Outra sondagem


fonte: Público

Nova sondagem

fonte: Correio da Manhã

Reformas e professores

fonte: Correio da Manhã

Consumo, pessoas, novos hábitos

fonte: Expresso

Manias....

fonte: Correio da Manhã

Falha mesmo?

fonte: Público

Impacto económico da pandemia ainda não se sente plenamente


Emprego é uma das áreas mais fragilizadas com a pandemia


França torna obrigatório uso de máscara em todos os espaços


Endividamento da economia portuguesa atingiu um novo recorde


Como apertou o cinto uma família colocada em lay off


Brexit e Escócia. Parlamento britânico acusa Rússia de interferência


Acesso aos cuidados de saúde registou uma queda durante a pandemia


SEF não pode impedir entrada a passageiros vindos de Angola....


No Continente: governo paga máscaras a alunos e professores