quarta-feira, março 31, 2010

PSD-Madeira pode originar novo partido?

Caso no próximo Congresso do PSD, a ter lugar em Carcavelos, e onde João Jardim e outros "barões" social-democratas regionais não estarão presentes, sejam feitas críticas ao PSD da Madeira, pelo facto de ter sido a única estrutura onde Passos Coelho perdeu, quer às posições de Alberto João Jardim de apoio a Rangel, poderão ser criadas as bases de criação de um novo partido, à escala nacional, mas centralizado na Madeira, o que poderia originar a debandada geral do PSD. Esse facto poderá consumar-se rapidamente caso o PSD nacional mantenha qualquer sinal de hostilidade em relação à Madeira, não tenha uma posição clara face à lei de finanças regionais e aos apoios que o Estado está a negociar com vista a ajudar a recuperação na Madeira depois do temporal, ou não tenha relativamente à autonomia regional uma posição de apoio inequivoco como "sempre foi seu timbre". O rastilho final pode contudo ser, segundo as minhas fontes, a revisão constituconal, caso o PSD nacional não estabeleça negociações com o PS nacional para a obtenção de um entendimento relativamente a algumas das propostas já entregues na Assembleia da República e que constam de um documento aprovado pelo parlamento regional. Sectores afectos a Passos Coelho, conotados com a linha mais "moderada" entendem que não é líquido que o PSD, pelo simples fato de ter mudado a sua liderança, esteja em condições sequer de pensar em ganhar eleições. Ou seja, em caso de uma crise política provocada pelo PSD e de uma derrota nas eleições antecipadas, Passos Coelho seria provavelmente derrubado por um movimento de contestação que começaria entre os seus próprios apoiantes, pelo que um cenário desses ligado a uma dissidência que deixaria impacto negativo protagonizada pelo PSD-Madeira, é entendida como um provável "princípio do fim" do partido de Sá Carneiro.

Opinião: para ajudar a entender a vitória de Passos Coelho

Intitulado "A revolta de Passos Coelho", publicou o Publico um comentário de Pedro Lomba que ajuda a perceber as raízes desconhecidas (?) da vitória de Passos Coelho na corrida à liderança do PSD:
"Pedro Passos Coelho reapareceu na política portuguesa, logo a seguir ao menezismo, como o liberal do PSD. Era alguém que não tinha medo de enfrentar a questão ideológica num partido de poder historicamente avesso a esse debate. Nas eleições que perdeu para Manuela Ferreira Leite, vimo-lo muitas vezes enfatizar o seu liberalismo económico e nos costumes e defender um partido mais claramente diferenciado do PS. Nestas eleições directas, esse discurso desapareceu ou foi disfarçado em grande parte. Talvez porque Passos Coelho percebeu que só ascenderia à liderança se se aliasse a uma federação de grupos dentro do PSD cujo principal argumento para justificarem a vitória foi o de nunca terem mandado nos destinos do partido, e de agora, depois de Ferreira Leite ter perdido as legislativas para Sócrates, assumirem que tinha chegado a sua vez.
Há três anos, Luís Filipe Menezes também venceu, com inesperada clareza, sobre Marques Mendes. Nessa altura, a lógica menezista foi exactamente a da revolta. A revolta das "bases" contra os "barões", dos militantes "de baixo" contra as elites cavaquistas e barrosistas, daqueles que reclamam há séculos por uma oportunidade contra os que tristemente perderam as últimas eleições. A vitória de Passos Coelho assentou no mesmo grito do Ipiranga das "massas" tratadas anos a fio como secundárias e irrelevantes pelos magnatas do partido e na mesma pressa em chegar ao poder. Não quero dizer que Passos é uma réplica de Menezes, porque não é. Desde logo, parece-me mais frio, profissional e astuto do que o autarca de Gaia. Mas o seu triunfo folgado dependeu dum círculo de alianças e duma dinâmica política bastante coincidente. O séquito de Passos Coelho é, também por isso, feito de alguma raiva psicológica. Com ele, chegam muitos ressentidos, muitos que têm contas para ajustar, muitos que se proclamam traídos e esquecidos, muitos descamisados da política que sempre cobiçaram todas as lideranças até se virarem contra elas a partir do momento em que não lhes concediam o que queriam. Passos Coelho tem agora a tarefa de manter toda esta gente unida e satisfeita. Com o paradoxo de, se quiser ganhar eleições, precisar de desiludir alguns. Os mais de 60 por cento dos votos que conseguiu nestas directas mostram que Passos não tem agora desculpas para não cumprir o que prometeu: uma oposição implacável ao PS, um caminho alternativo ao de Sócrates, a inversão do nosso declínio económico. Esperamos também, como ontem preveniu Aguiar-Branco, que não seja complacente com Sócrates no inquérito ao caso PT/TVI - e vale a pena insistir nesse ponto, porque aí Passos Coelho sempre me pareceu demasiado ambíguo e escorregadio.
Sobre os derrotados: Aguiar-Branco provou na campanha que é um grande quadro do PSD (a excelente moção que apresentou foi justamente elogiada), mas a sua candidatura foi também inútil e despropositada, até pela cisão com Paulo Rangel. E, quanto ao próprio Rangel, pecou por inexperiência, por se lançar tarde, por não trazer uma equipa formada, mas amealhou um razoável resultado e continua a ser, na minha opinião, um dos mais interessantes políticos da nova geração. A História continua".

Açores: "Transmaçor" pagou 3,5 milhões por um barco que nunca chegou aos Açores

Li no Correio dos Açores que a Transmaçor “colocou uma acção em tribunal contra o Banco Popular de Espanha, para tentar reaver o valor da garantia bancária e a decisão dos tribunais espanhóis, proferida em Setembro de 2008, foi desfavorável à empresa açoriana. A empresa de transporte marítimo de passageiros Transmaçor investiu mais de 3,5 milhões de euros em 2006 para comprar e reparar um navio que nunca chegou aos Açores, o que a colocou numa situação financeira difícil. O relatório de gestão e contas da empresa referente a 2008, a que a Lusa teve acesso, revela que a empresa, com 20 por cento de capitais públicos, ficou numa situação financeira difícil na sequência da compra falhada do navio ‘Bahia de Málaga’. O navio, com 99,52 metros de comprimento, pertence à Eurolineas Marítimas, empresa que assegura as ligações entre Espanha e as Baleares, e deveria ter chegado aos Açores em 2006 para assegurar as viagens entre as ilhas do arquipélago, juntamente com o ‘Ilha Azul’, navio que pertence à Transmaçor. A empresa chegou a depositar 2,5 milhões de euros no Banco Popular, em Espanha, a título de garantia bancária e investiu mais um milhão de euros em reparações e beneficiações do navio, mas o negócio nunca se concretizou. “Por razões de incumprimento contratual, imputáveis ao vendedor-armador, a aquisição deste navio não se chegou a concretizar», refere o documento, sem adiantar explicações sobre o que terá acontecido para inviabilizar o negócio. A administração da Transmaçor ainda tentou anular o negócio, mas o banco espanhol alegou que já tinha transferido o dinheiro para o proprietário do navio. Para tentar reaver o dinheiro, a Transmaçor colocou uma acção em tribunal contra o Banco Popular, para tentar reaver o valor da garantia bancária, e moveu uma acção nos tribunais arbitrais de Londres contra o armador, no valor de 7,3 milhões de euros, com o objectivo de recuperar as despesas feitas com as reparações no navio e para compensar perdas de negócio. Relativamente ao primeiro processo, que corre nos tribunais espanhóis, a decisão da primeira, proferida em Setembro de 2008, foi desfavorável à Transmaçor, tendo a empresa recorrido desta decisão. Para agravar a situação da empresa, o governo regional dos Açores aplicou uma multa à Transmaçor, no valor de 450 mil euros, por alegado incumprimento relativamente ao navio ‘Bahia de Málaga’, que deveria assegurar as ligações entre as ilhas. A empresa recorreu para o Tribunal Administrativo e Fiscal de Ponta Delgada, aguardando-se ainda uma decisão. A Lusa apurou junto da Transmaçor que a empresa continua a tentar chegar a um acordo com o armador do ‘Bahia de Málaga’ para ultrapassar este diferendo".

Açores: a região do país que menos ganha com o golfe

Segundo o Correio dos Açores, “a crise e a falta de jogadores em Portugal afectaram em 2009 as receitas do golfe em todo o país, como refere o semanário Sol na sua edição de 19 de Março. As receitas nacionais em 2009 em “green feed” (valor pago para jogar num campo) caíram 32%, ficando nos 67 milhões de euros, segundo avançou o semanário, fazendo referência a estimativas do Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG). São os estrangeiros, sobretudo os britânicos que representam 71% dos jogadores nos 80 campos do país. Os Açores aparecem no fim da tabela nos ganhos que cada região do país obteve com o Golfe em 2009, posição que já mantinha em 2008. Os Açores, contrariamente ao que aconteceu na maioria das regiões do país, recebeu em 2009 nos seus campos de golfe 90% de portugueses e apenas 10% de estrangeiros. Neste aspecto, só o norte do país acompanha a região, também com 10% de estrangeiros e 90% de portugueses nos seus campos de golfe. Lisboa captou 50% de estrangeiros, a Madeira 81% e o Algarve com 93% de estrangeiros a jogar e apenas 7% de portugueses.Aliás, o Algarve é a região do país que mais ganhou em 2009 com o golfe, foram 52,1 milhões de euros, ficando Lisboa com 9,7 milhões, o Norte com 3,3 milhões, a Madeira com 1,4 milhões e os Açores com 0,63 milhões. De acordo com os dados avançados pelo semanário Sol, os valores médios de “green feed” (valor pago para jogar num campo) variam entre as várias regiões do país. Em 2009 os valores no Algarve eram de 48 euros, em Lisboa de 22,40 euros, no Norte 20,00 euros, na Madeira 24,00 euros e nos Açores 20,00 euros. De referir que a Madeira possui o mesmo número de campos de golfe que os Açores, três campos em cada arquipélago sendo, nos Açores, dois em São Miguel e um na Terceira. No que diz respeito a Portugal continental, o número de campos de golfe está distribuído com 12 no Norte, 25 em Lisboa e 37 no Algarve, de referir que esta região (Algarve) já foi considerada o melhor destino do mundo para a prática do golfe e este desporto representa para a região 10% das receitas turísticas. Relativamente às voltas totais nos campos de golfe em 2009, por região, o Algarve registou 1.132.200, Lisboa 510.000, o Norte 204.000, a Madeira 61.200 e os Açores 38.250 voltas totais. Os números da actividade do golfe nos Açores espelham a dificuldade em captar estes “turistas que jogem golfe”. Diogo Gaspar Fereira, presidente do Conselho Nacional da Indústria do Golfe refere, em declarações ao semanário Sol, que “a partir do segundo semestre de 2008 começou a assistir-se a um decréscimo do número de jogadores. Em 2009 houve uma redução de 6 a 7 % do número de voos e um decréscimo de 11% a 12 % em golfistas”, justifica o presidente do CNIG e acrescenta que “o cliente passou a consumir menos no campo de golfe, tanto ao nível da restauração como nos equipamentos, rubricas que podem chegar a 20% das receitas. E começou a discutir o preço, o que levou a grande maioria dos campos a fazer descontos. Os preços médios terão baixado 10 a 20%” refere Diogo Gaspar Ferreira ao semanário Sol”.

PSD: "radicais" impedem aproximação ao PSD-Madeira

O sector mais radical dos apoiantes de Passos Coelho impediu que fosse tentada uma aproximação, ensaiada e proposta por sectores mais moderados afectos a PPC, a Alberto João Jardim. Tudo isto se passou dias depois da eleição de Coelho. Contudo, segundo me informaram, permanecem ainda de pé divergências acentuadas, e por vezes contundentes, que marcaram no último Conselho Nacional de Ferreira Leite o confronto entre o grupo de "barões" afectos a Coelho e Alberto João Jardim que terá utilizado essa reunião uma linguagem política contundente e "muito directa" para justificar a sua opção pessoal e, por via disso, um indesmentível distanciamento do PSD da Madeira relativamente a Coelho. Um dos aspectos tidos em consideração pelos "moderados" prende-se com o receio de institucionalização de uma "tendência" no seio do PSD que teria Jardim, Rangel e outros barões como principais protagonistas, a qual poderia adoptar em relação a Coelho uma atitude de exigência excessiva e de permanente confronto interno. Entre os mais "radicais" dos apoiantes de Pedro Passos Coelho - que continua a garantir que tem vastas amizades na Madeira e que pretende visitar a Região depois do Congresso de Abril - é Nogueira Leite uma figura cinzenta que tem passado o centrão do loco central e que é contestado por sectores social-democratas, entre os quais Jardim. Uma das críticas dos "moderados", que já levaram a Passos essa mensagem, tem a ver com o receio de uma cisão com o PSD da Madeira.

Vice-Presidência: Serrão vai "resolver" o assunto?

O líder do PS-Madeira parece estar disposto a rapidamente "resolver" o facto de não ter sido eleito Vice-Presidente da Assembleia Legislativa por, em princípio, ter sido boicotado por elementos da sua própria bancada (há quem fale em traição por vingança). Segundo a mina fonte de informação, de acredita quem quiser, uma das ideias que estão a ser ponderadas - dado que outra solução parece estar fora de questão - passa pelo ingresso de Carlos Fino no parlamento regional, durante pelo menos um mês, renovando depois o seu pedido de suspensão do mandato o que implicaria a imediata entrada de Victor Freitas na Assembleia Legislativa e a conseqauente saída de Jaime Leandro.

Confianças...

Li hoje no DN do Funchal que o vereador socialista na Câmara da capital, dr. Caetano, quer Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) a fazer os estudos para a viabilidade e segurança da plataforma que nasceu junto ao cais da cidade devido a deposição de pedras e outros detritos rochosos de maiores dimensões, recolhidos nos temporais de 20 de Fevereiro. Numa declaração reveladora de uma lamentável suspeição por parte do dr. Caetano diz de sua justiça: nada de Laboratório Regional de Engenharia Civil porque não confiamos nos estudos do Governo Regional. A minha dúvida é apenas uma: e porque razão temos de confiar no Laboratório Nacional que, na mesma sequência de pensamento distorcido do dr. Caetano, depende do governo socialista da República e cujos membros porventura nem sabem o que são as nossas ribeiras ou confundem-nas com rios? É por causa destas tomadas de posição estapafúrdias, e sem justificação plausível, marcadas apenas pela suspeição e por motivações políticas, que as "propostas" aparecem e, depois, em consequência disso, as derrotas copiosas também. Vá lá que o caso do Funchal o dr. Caetano, apesar do esforço de ter sido candidato quando nunca esteve para sê-lo, não foi o único derrotado no PS. Antes dele, outros houve, armados em espertalhões que levaram pela medida grande. Merecidamente, o que sinceramente não creio devesse ser a mesma sina do dr. Caetano (utilizo o destaque para vincar a sua licenciatura e não levantar suspeições quanto à competência com que a mesma foi obtida, na esperança que o vereador socialista perceba que não deve usar o seu blogue como plataforma do insulto por parte de terceiros).

Censura na Internet: o Google e a China

SIC: "Quadratura do Círculo" (integral)

Os temas foram a resolução e o apoio ao PEC e as eleições do PSD

SIC: ver (ou rever) o "Plano inclinado"

Vale sempre a pena ver (ou rever) o "Plano Inclinado" da SIC, onde Mário Crespo, Medina Carreira e Nuno Crato convidaram Bagão Félix para conversarem sobre a situação económica no País

Pinto da Costa: Benfica foi o campeão dos túneis...

SIC: entrevista (integral) de Luis Filipe Vieira a Sousa Tavares

Sucessos: Fitch coloca Millennium e BES sob perspectivas negativas!

Segundo o Jornal de Negócios, num texto da jornalista Sara Antunes, "a Fitch reviu o "outlook" do Millennium bcp e do BES para "negativo", mantendo os "ratings" para a dívida dos dois bancos. A alteração surge devido ao "ambiente operacional desafiante" e ao facto do desempenho deste ano das duas instituições estar "altamente sensível a qualquer reacção adversa dos mercados de capitais" ao combate ao défice. Numa nota, a agência de notação financeira revela que os “ratings” do Millennium bcp, do BES, do Santander Totta e do Banco BPI foram mantidos. Contudo, o maior banco privado nacional e o BES viram o seu “outlook” revisto em baixa de “estável” para “negativo”.A Fitch explica que a “revisão reflecte a opinião [da agência de notação financeira] de que o ambiente operacional em Portugal vai permanecer desafiante”, além de destacar que “o desempenho em 2010 do Millennium bcp e do BES deve ser altamente sensível a qualquer reacção adversa dos mercados de capital” à postura de combate dos desequilíbrios orçamentais levada a cabo pelo Governo. A agência adianta que uma reacção adversa dos mercados pode aumentar os custos de financiamento, o que afectará as margens e a rentabilidade operacional da banca. Além destes factores “o Millennium bcp enfrenta o desafio de melhorar as contribuições das suas principais operações internacionais”. Quanto ao Santander Totta, esta instituição, sendo uma subsidiária do espanhol Banco Santander não sofreu qualquer alteração, com a Fitch a salientar que há “uma probabilidade extremamente elevada de ser suportado” pela casa-mãe e que por isso qualquer alteração de “outlook” será devido a mudanças no Banco Santander. O BPI, que já conta com um “Outlook” negativo desde Agosto de 2009, viu mantida a sua situação. O banco liderado por Fernando Ulrich já estava sob perspectivas negativas devido “a preocupações relativas à deterioração da sua rentabilidade em Portugal e à elevada resiliência da sua subsidiárias de Angola”, acrescenta a mesma fonte. Numa nota final, a Fitch diz que “apesar de esperar um crescimento económico baixo em Portugal e, por isso, menor crescimento de empréstimos bancários, espera que os bancos enfrentem razoavelmente bem 2010”, prevendo que o “aumento dos ‘spreads’” nos empréstimos deverá atenuar o aumento dos custos de financiamento. “A qualidade de activos dos maiores bancos portugueses deve verificar alguma deterioração em 2010”, uma vez que as condições económicas deverão permanecer frágeis, alerta a Ficth que ainda assim espera que a situação seja de alguma forma contornada. No que respeita ao crédito malparado, a agência prevê uma “manutenção num nível semelhante ao de 2009”.

Sucessos: Banco de Portugal baixa previsões...

Sucessos: Estado gastou mais em reformas desde Janeiro...

Sucessos: confiança dos consumidores portugueses continua em queda...

PSD: reler a moção de PPC

Pedro Passos Coelho é o novo líder do PSD. Por isso parece-me importante que a sua proposta de Estratégia, intitulada "Mudar", seja relida e guardada, porque dela constam diversas propostas que a seu tempo verificaremos se serão concretizadas. O documento pode ser lido aqui.

"Madeira Livre": um artigo de Jardim cheio de recados...

"A reconstrução – NA Madeira, e não DA Madeira – exige uma atitude política fria e inteligente.
Comecemos pelo próprio Partido Social Democrata da Madeira.
Todos sabemos cada um possuir o seu feitio, o que temos de respeitar.
Todos sabemos que as pessoas são diferentes no modo de reagir perante as circunstâncias.
Temos de respeitá-lo em cada um. E fazer com que esta diversidade natural, devidamente coordenada, seja enriquecedora nas tarefas de combate à adversidade e de empenho na reconstrução.
Até porque, mais uma vez, o Povo Madeirense através quer do Cidadão anónimo, quer do Trabalhador dedicado ao Próximo e às tarefas colectivas, quer do Voluntário que se esgota no auxílio aos outros, quer de todos aqueles que chefiando ou integrando a competência com que os Serviços Públicos demonstraram saber responder nas circunstâncias mais difíceis, o Povo Madeirense mostrou bem o muito que vale.
E cada um terá a Honra de continuar, pela vida fora, a ser o que é, com a Consciência do Dever cumprido.
Ora, o Partido Social Democrata, até pelas maiorias que mobiliza, é feito de gente assim.
O que explica muito, não só desde a sua fundação e da sua imediata operacionalidade em defesa da Democracia e da conquista de uma Autonomia Política para o Povo Madeirense. Mas explica também, depois, os últimos trinta anos na governação do arquipélago.
O que de grave se passou, em 20 de Fevereiro, atingiu todo o Povo Madeirense.
Portanto, no interior do Partido Social Democrata, também é necessário sarar as feridas celeremente.
Bem como o anómalo das situações vividas, em caso algum pode consentir qualquer descarrilamento involuntário nos comportamentos, que viesse alterar ou perturbar, sequer, pilares que têm sido fundamentais na vida do PSD/Madeira: Unidade e Operacionalidade.
Há pessoas enganadas, a pensar que Unidade implica obrigatoriedade de pontos de vista iguais. Pelo contrário. No PSD/Madeira é como que obrigatório ter opinião própria, coincidente, ou não, com a de outros. Esta necessidade é fundamental para uma boa avaliação das opções a tomar, constitui uma riqueza partidária em termos de participação e de formulação das decisões.

Depois, o necessário é que, feita uma síntese correcta pelos competentes Órgãos eleitos, a opção seja adequada. E, à volta dela, no seu conceito e na sua execução, se congregue a unidade e a operacionalidade partidária.
É nesta linha que vamos continuar.
Depois, as relações com o Estado central.
A solidariedade que o Povo Madeirense sentiu de quase todos os Portugueses reforçou a Unidade Nacional. Matou os desígnios de todos os que, no Continente e na Madeira, procuravam fazer despertar, cada vez mais, motivações separatistas, ou a estas usavam para calúnias.
Afinal, provou-se aquilo que sempre denunciámos. O desenvolvimento natural, a EVOLUÇÃO INABDICÁVEL da Autonomia Política da Madeira decorre num quadro de reforço da Coesão Nacional, nada tem a ver com o fantasma do separatismo, reles e propositadamente agitado SÓ por certos sectores políticos e da comunicação social.
A solidariedade de quase todos os Portugueses acabou por demonstrá-lo. E a nossa gratidão não o esquecerá.
Sem abdicarmos dos nossos Princípios e objectivos políticos.
Mas esta é uma boa ocasião para rever estratégias. Obrigação, na medida em que perante parecer também ser isso o que outros comportamentos denotam.
O Partido Social Democrata da Madeira terá de actuar, ainda mais, quase que numa óptica só de Estado, e ainda, menos, numa óptica partidarizada.
A reconstrução NA Madeira exige-o.
A não ser que tudo fosse só promessas...
Ora a óptica exclusiva de Estado nada tem a ver com conceitos de aproximações ou distanciamentos partidários.
Significa um relacionamento convergente com os Órgãos do Estado, tendo em vista os objectivos de recuperação NA Madeira e, em contrapartida, a obrigação de não criar problemas ou escolhos a esses Órgãos, na medida em que estejam a colaborar connosco.
As “guerras” partidárias façam-nas em Lisboa.
À Madeira, neste momento, interessa a estabilidade política da República Portuguesa.
Pelo que não tem de se colar, por meras razões partidárias, aos incidentes políticos que se sucedem em Lisboa e que adiam a imprescindível recuperação nacional.
E não tem de se colar, porque cada vez menos o Partido Social Democrata nacional tem a ver com o Partido Social Democrata da Madeira.

O PSD/Madeira é o PSD autonomista e social-democrata de Sá Carneiro.
Este, em Lisboa, não se percebe o que é. Mas de certeza que já não é o que esteve nas nossas raízes comuns.
Pelo que, nunca na praça pública e sem prejuízo dos trabalhos oficiais que temos pela frente, agora impõe-se uma reflexão sobre o nosso futuro em termos de organização partidária, mantendo-nos sempre, por cá, todos juntos e unidos.
A nossa organização partidária na Região Autónoma prosseguirá a sua inequívoca continuidade e inerente evolução.
Quanto à Oposição local.
Lembrando algumas atitudes pessoais miseráveis, que aliás a ninguém estranharam face ao que se conhece do carácter de quem assim procedeu, não devemos perder tempo com eles.
Deixemos as palhaçadas para a Madeira Velha.
Deixemos os traumas vingativos para conhecidos empresários. Deixemos o disparate, a falta de cultura, a exigência tonta ou a proposta dolosa para os habituais medíocres, que só são gente por estarem nos Partidos e pelos fretes que a comunicação social, também ressabiada, lhes faz, dando-os ao público e fazendo censura aos governantes. Deixemos à eventualidade de tratamento psiquiátrico aqueles que, na comunicação social, maus, só pensam em ajustes de contas político-pessoais, covardemente esgrimindo o poder que alguém indevidamente lhes deu.
Esta gente não deve estar nas nossas prioridades. Até porque não têm conserto, nem qualidade. O Povo Madeirense já entendeu os métodos deles e o que seria da Madeira e do Porto Santo entregues a semelhantes mediocridades locais.
Responder e esclarecer logo tudo o que se impuser, ao que não sejam meras tontices.
Até para desacreditar os mentirosos.
De resto, só lhes ligar lá para o Outono de 2011".

"Madeira Livre": "Os Madeirenses nunca estiveram contra os Portugueses" (Jaime Ramos)

"Quando o Dr.º Alberto João enalteceu o Povo Madeirense, como um Povo Superior, muitos colocaram em dúvida esse reconhecimento, incluindo os Madeirenses.
Quando se diz que um Povo é Superior, não significa que o é em relação a outros Povos. Antes pelo contrário, pretende-se realçar a sua superioridade na unidade, na dignidade, no trabalho, no desempenho e no amor à Terra que os viu nascer.
Os valores acima referidos, que tão bem caracterizam o povo Madeirense, foram evidenciados aquando da catástrofe que assolou quase toda a Região em 20 de Fevereiro último.
Uma vez mais, os Madeirenses demonstraram uma capacidade de encontrar respostas que lhes permitam ultrapassar situações difíceis. Esta faculdade é uma característica própria de um Povo Superior.
A acção dos Madeirenses perante a situação catastrófica fez com que os críticos do epíteto atribuído aos Madeirenses, Povo Superior, reconhecessem de facto que os Madeirenses têm qualidades e virtudes que os tornam diferentes dos outros.
Graças à génese deste povo que hoje a vida económica e social da Região, pese embora a perda de vidas, vai-se recuperando a passos de gigante.
Estou certo que até ao fim do corrente ano já podemos ter uma Região quase recuperada, não no seu todo, mas no essencial, que lhe permita continuar a vida na maior normalidade, reconstruindo, para melhor qualidade de vida das pessoas afectadas.
Como é óbvio, não podemos esquecer que esta “catástrofe” fez gerar um sentimento uníssono de toda a População Portuguesa e da maioria dos Países da Europa e fora desta.
Seria injusto não reconhecermos toda a solidariedade demonstrada pela maioria dos Portugueses nas mais diferentes formas para com os Madeirenses e para com a Madeira.
É oportuno lembrar que os Madeirenses nunca estiveram contra os Portugueses.
Os Madeirenses estavam sim contra as políticas de Governantes dos mais diferentes quadrantes políticos, incluindo o PSD, que não reconhecem os princípios que regem a Autonomia conquistada.
Hoje, é tempo de agradecer a solidariedade de um país que fez amenizar uma realidade deveras triste, e fez ressurgir a esperança no Povo Superior".

"Madeira Livre"

Mais uma edição do mensário do PSD-Madeira, dirigido por Jaime Ramos, está pronto a ser distribuido ainda esta semana ou no início da próxima semana.

Funchal: um novo "caso"?

Lendo o DN do Funchal de hoje, e considerando as tomadas de posição já conhecida, de ambos os lados, sobre este polémico tema, parece-me evidente que estamos perante um permanente aglomerar de divergências, susceptíveis de alimentarem um potencial "caso" de diferendo entre Governo Regional e Câmara do Funchal. A minha +única dúvida, que sou um leigo na matéria e que não tenho pretensões em deixar de o ser, reside no facto de não saber se a deposição deste material dos temporais na baía do Funchal é segura ou se um dia destes, por causa da agressividade frequente das marés, não o teremos todo depositado mais uma vez na Avenida do Mar e das Comunidades. E enquanto não responderem a essa questão, de uma forma cabal e indiscutivelmente sustentada, admito seja esta dúvidas de milhares de pessoas, pelo que nem o facto da Secretaria Regional do Equipamento Social dizer o que bem lhe apetece, constitui a garantia de segurança da decisão tomada.

Um país...diferente!

Não é brincadeira porque o anúncio da Universidade do Algarve (a zona do país com mais campos de golfe...) está no Diário da República, 2ª Série, nº51, de 12 de Março de 2008. O anúncio de um Mestrado em Gestão e Manutenção de Campos de Golfe. Não é curso profissional, nem licenciatura, é mestrado! O doutoramento virá a seguir? De facto, em plena crise somos um país diferente...

PS volta a descer nas intenções de voto



Os resultados de Março do Barómetro Político Marktest mostram um novo recuo nas intenções de voto no PS. CDU e PSD também baixam face ao mês anterior. Apesar de se manter em primeiro lugar no que respeita à intenção de voto por parte dos entrevistados no Barómetro Político da Marktest, o Partido Socialista vê o seu valor diminuir pelo quinto mês consecutivo, não indo além de 35.6% (menos 0.3 pontos percentuais do que em Fevereiro).
O PSD manteve a segunda posição em termos de intenção de voto, obtendo em Março 30.8%, o que correspondeu a uma descida de 0.1 pontos percentuais face ao mês anterior e a uma subida de 2.4 pontos percentuais relativamente ao período homólogo do ano anterior. O Bloco de Esquerda mantém a terceira posição em termos de intenção de voto, chegando a Março com 11.0% de intenções de voto, mais 0.4 pontos percentuais do que no mês anterior mas menos 1.6 pontos do que em Março de 2009. O CDS-PP obteve 9.9% das intenções de voto, mais 0.4 pontos percentuais do que em Fevereiro e mais 0.5 pontos do que há um ano atrás. A coligação CDU (PCP/PEV) manteve a última posição, com uma intenção de voto que não foi além de 6.6%, baixando 0.2 pontos face a Fevereiro e 2.3 pontos face a Março de 2009. (fonte: Marktest.com, Março de 2010)

Investimento publicitário em Fevereiro

Em Fevereiro de 2010, os anunciantes portugueses colocaram 2,2 milhões de inserções publicitárias nos cinco principais meios above the line (televisão, rádio, imprensa, cinema e outdoor). Este valor representou uma pequena descida mensal de 0.1% e homóloga de 6.8%. É de salientar que o período de recolha da informação relativa a Fevereiro de 2010 não está ainda concluído para todos os meios (ver nota da situação verificada em Fevereiro). A L'Oreal Portugal mantém-se na liderança da tabela dos maiores investidores em publicidade, com um share of voice de 4.3% face ao total do mercado publicitário e de 9.6% relativamente ao total dos 20 maiores anunciantes do mês. O Modelo Continente está em segundo, com valores muito próximos da L'Oreal, também com um share of voice de 4.3% face ao total do mercado publicitário e de 9.6% face ao total dos 20 mais. A Unilever está de novo em terceiro, responsável por 3.5% do investimento publicitário total e por 7.9% do colocado pelos 20 maiores anunciantes de Fevereiro.
No seu conjunto, os 20 maiores anunciantes colocaram 44.6% do valor publicitário registado em Fevereiro de 2010, em preços de tabela. Entre os 20 maiores investidores publicitários, encontramos 10 empresas da área do grande consumo, 3 das telecomunicações, 3 da distribuição, 2 bancos e uma empresa do sector automóvel. Os maiores investidores privilegiaram, mais do que a média, a televisão - para onde canalizaram 91.0% dos seus budgets. Ao outdoor atribuíram 3.8%, para a imprensa dirigiram 3.4%, à rádio 1.6% e ao cinema 0.2%. De Janeiro a Fevereiro de 2010, a maior fatia do investido a preços de tabela foi dirigida à televisão, com 76.6%. A imprensa captou 13.8% dos montantes totais, cabendo 9.6% aos restantes meios analisados pela MediaMonitor
(fonte: Marktest.com, Março de 2010)

Audiências de televisão: questão de género?

Homens e mulheres revelam diferentes padrões de consumo de televisão. E essas preferências também mudam ao longo do tempo, como o confirma a análise Uma Década de Audiências em Portugal, que o Grupo Marktest lançou recentemente. Os dados disponíveis na análise Uma Década de Audiências em Portugal, que o Grupo Marktest lançou recentemente, permitem ver como homens e mulheres revelam preferências diferentes face aos programas de televisão oferecidos pela RTP1, RTP2, SIC e TVI. De facto, os dados da Marktest Audimetria/MediaMonitor relativos ao ano 2009, mostram que os programas de desporto são aqueles com os quais os homens apresentam uma relação mais favorável identificada pelo índice Alp% (que relaciona o peso que os programas têm na estrutura do consumo televisivo e o seu peso na estrutura da programação dos canais). Os programas informativos são os segundos a mostrar melhor relação entre o consumo pelos homens e a oferta dos canais. Os gráficos permitem comparar este índice em dois momentos, em 2000 e em 2009, e é clara a alteração de preferências, pois os programas de ficção, informação e publicidade tendem a ganhar importância relativa no consumo de televisão dos homens, ao passo que os programas de divertimento são aqueles cujo índice alp% para os homens (que mede uma certa atractividade do programa) mais baixa nestes dois momentos.

A estrutura de audiência de televisão das mulheres mostra um perfil diferente, mas também permite identificar mudanças nas preferências delas. Assim, entre as mulheres a melhor relação entre a sua audiência e a oferta dos canais regista-se nos programas de ficção e divertimento, com quem as mulheres têm mais afinidade, mas estas preferências também se alteraram ao longo da última década, sendo especialmente visível a quebra do índice alp% dos programas de divertimento.

Os dados utilizados nesta análise constam da publicação Uma Década de Audiências em Portugal que o Grupo Marktest editou recentemente. (fonte: Marktest.com, Março de 2010)

PS: Serrão já desconfiava


O líder do PS da Madeira já desconfiava, alguns dias antes da realização da eleição na Assembleia Legislativa, que não seria eleito vice-presidente do parlamento, caso o PSD não lhe desse mais que os 10 votos que Jaime Ramos publicamente tinha anunciado. Tanto é que eu recordo o que escrevi neste blogue no passado domingo 21 de Março (a eleição teve lugar a 29 de Março): "Consta nos corredores parlamentares que Jacinto Serrão está abraços com um problema complicado, o de convencer as suas “tropas”(?) a votarem nele a 24 de Março. O PSD garante, como é sabido os 10 votos necessários para a eleição, os quais, somados aos 14 da oposição – que tanto tem falado no assunto, pelo que se deduz que vai reunir-se para aproveitar esta oportunidade de eleger um vice-presidente substituto dos socialistas Jardim Fernandes, Rita Pestana e Fernão Freitas – perfazem os 24 necessários à eleição de Serrão numa Assembleia com 47 deputados. Por isso, é perda de tempo enviar recados à maioria a pedir mais que os 10 votos porque não serão os social-democratas a ter que resolver – ninguém sabe se isso acontecerá – anunciadas divergências pretensamente explicadas por discordâncias com a cedência de Jacinto ao PS como aliás o DN do Funchal há dias referia. O problema é que Bernardo Martins, o anterior repetido candidato a vice, foi pedra decisiva – senão mesmo a peça decisiva – na vitória de Serrão nas “directas” do PS. Aguardemos até 4ª feira...". Portanto não vale a pena Serão dizer-se surpreendido - não estou a comentar o facto de não ter sido eleito porque sobre isso tenho a minha opinião pessoal - até porque fazendo fé no que alguns deputados da oposição garantiram aos jornalistas nos corredores parlamentares, o líder socialista nunca abordou a questão com eles. Será que a oposição tem que andar a reboque do PS local em tudo ao ponto de nem ser necessário uma palavra?

João Carlos Gouveia vai esclarecer?

O meu aplauso ao ex-líder do PS local, João Carlos Gouveia pois segundo esta notícia do DN do Funchal não quer escudar-se na imunidade parlamentar, recusando-a para responder ao processo que lhe foi movido junto dos tribunais, por alegada difamação (penso eu que foi isso) pelo ex-secretrário-geral do PS e actual deputado, Jaime Leandro. De facto acho que a atitude de Gouveia é digna de todos os elogios na medida em que vai permitir o cabal esclarecimento - espero que a justiça também esteja atenta aos factos e às suas declarações na entrevista ao DN do Funchal em Janeiro deste ano - de uma situação nunca antes esclarecida perante os madeirenses, bem como as suspeições que existem sobre alegadas pressões para que o PS local fosse utilizado como instrumento de pressão - qual empresa de "lobby" - para a materialização de negociatas. Repito, uma declaração que foi o próprio Gouveia a fazer na referida entrevista ao DN. Aliás, recordo de novo, quer a entrevista de Leandro, quer a entrevista de Gouveia, sobretudo esta. Com a decisão agora anunciada pelo próprio JCG, quem sabe se vamos finalmente ficar a conhecer histórias curiosas?!...

Sem ligação...

O jornal Publico, em mais um texto do correspondente Tolentino de Nóbrega, publicou no passado dia 29 de Março este texto, no fundo o repisar de um tema por ele analisado no jornal. Na mesma data utiliza os dados de um estudo de mestrado realizado por um ex-jornalista do DN do Funchal, Roberto Loja, (filho do antigo deputado do PS, António Loja), para tentar traçar um quadro negro da comunicação social regional, provavelmente para "equilibrar" com a polémica a nível nacional sobre o tema, sem que existam comparações possíveis por mais que estiquem a corda. Curiosamente noi dia 30 de Março, o PS apresentou na Assembleia Legislativa um pedido para a realização de um debate urgente sobre o "caso do Jornal da Madeira" (26 de Março) e o pedido para a constituição de uma comissão de inquérito à alegadas interferências do Governo Regional na comunicação social e particularmente aios subsídios às rádios locais e os casos específicos da RTP e RDP (29 de Março). Não sei, mas desconfio que por este andar ainda vão pedir fazer inquérito ao facto da RTP não convidar o "esquizofrénico" socialista para debates e às queixas e críticas que este antes dirigia quase semanalmente ao antigo director da RTP da Madeira... Já agora, será que o PSD também vai querer um inquérito a certos programas com entrevistas sem contraditório, pagos com publicidade por uma instituição de classe profissional? Ou será que o PSD vai exigir inquérito sobre as causas do envolvimento da Região no caso da "fuga de informação" sobre as escutas de Belém? Ou quem sabe se o PSD vai exigir um inquérito aos apoios publicitários atribuídos na Região, camufladamente a projectos jornalísticos? Ou quem sabe se o PSD vai pedir um inquérito a certas adjudicações para projectos informáticos, páginas web incluídas, que custaram uma pipa de massa e fracassaram?

Caricato e absurdo

Pensavam que tinha desaparecido do mapa? Desiludam-se. Por enquanto ainda ando nestas lides. Confesso que com cada vez menos pachorra, mas a tentar não esmorecer. Confesso que me espanta a hipocrisia e o oportunismo saloio de pessoas, algumas das quais pensava eu - mesmo sabendo das suas afinidades ideológicas e da sua ligação diária à actividade partidária, sem que ela dê nas vistas - teriam a honestidade intelectual de não limparem as patas na independência e na isenção que delas se esperaria. O caricato é que as pessoas que idelogicamente são do PSD é que são intelectualmente desonestas e sectárias. Os avençados de outros partidos - e não falo nos deputados e políticos, de certos deputados e políticos, que revelam uma desonestidade moral e ética há muito de todos conhecida, por razões que têm a ver com esquizofrenias, motivações porcas e instabilidades emocionais que não me dizem respeito, mas que devem ser curadas quanto antes (mas esses "atributos" não os impedem de negociatas e de tentativas de manipulação de decisões e de exercício de pressões junto de entidades, particularmente de fora da região ou no caso da Madeira, fazendo-o indirectamente, por via de empresas camufladamente entregues a terceiros nomes para disfarçar - esses é que são uma cambada de sectários. Façam o favor de ir para o RQP.

Oportunismo ou memória curta?

Afinal em que ficamos? O CDS, a reboque de notícias sobre as "férias" dos deputados - como se não tivessem tempo para se habituarem a isso... - vem reclamar, por carta, a realização de uma reunião de líderes para a realização de um plenário a 7 ou 8 de Abril (provavelmente nesta data por causa das exigências regimentais). Mas eu recordo-me bem que numa última reunião, quando se falou em calendários, todos atiraram a reunião de líderes para 6 de Abril (data em que já foi convocada, há mais de uma semana) por motivos, na altura referidos, que eu julgo que a honestidade intelectual de cada um dos presentes seria (ou deveria ser) suficiente para não andarem a transformar uma questão relacionada com um diploma do Governo Regional sobre os temporais (por acaso existem, 2 e não apenas 1) em instrumento ao serviço da demagogia.

terça-feira, março 23, 2010

TAP: pilotos desconvocaram greve

Li aqui que "a greve dos pilotos da TAP foi desconvocada hoje depois do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil e a administração da TAP terem chegado a um acordo. Segundo avança a edição de hoje do Jornal de Negócios, a greve dos pilotos da TAP, marcada para o período de 26 a 31 de Março, foi desconvocada depois da administração da empresa e o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil terem chegado a um acordo de princípios durante a noite de ontem. A greve dos pilotos iria afectar gravemente os voos durante o período da Páscoa, uma vez que a TAP tem programados para essa altura 1500 voos, estimando que 150 mil passageiros pudessem vir a ser afectados. A companhia estimou ainda que a paralisação poderia causar à empresa prejuízos na ordem dos 30 milhões de euros. Os pilotos reivindicavam aumentos salariais superiores aos propostos pela administração da companhia, sendo que uma das áreas de maior desacordo era o das ajudas de custo. Até ao momento, segundo o Jornal de Negócios, ainda não são conhecidos os pontos em que a administração terá cedido para evitar a greve".
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Pilotos isolados
Ainda segundo o mesmo jornal, e antes desta decisão "trabalhadores da TAP convocaram para amanhã uma manifestação interna contra os pilotos e o Conselho de Administração da transportadora. Acusam os pilotos de “ganância” e “cegueira social” e a administração de ter proposto aos pilotos um aumento salarial superior ao de outras categorias profissionais.Circula na TAP, desde segunda-feira, um e-mail anónimo a que o DN teve acesso, que se intitula “Basta de cabeças nas nuvens” e critica ferozmente as greves e reivindicações do Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil (SPAC). Começando por evocar o congelamento de salários na função pública, o e-mail declara que na TAP – cujos trabalhadores de terra não vêem a tabela salarial revista desde Maio de 2007 – “foi acordado entre a empresa e os sindicatos um aumento de 1,8%. Todos os sindicatos? Não. Há uma estrutura representativa de um irredutível grupo de 'elite' que permanentemente ameaça com greves, realiza greves, e prejudica a empresa e toda a economia nacional”. O e-mail critica “o absurdo das reivindicações do SPAC na actual conjuntura” e a “falta de respeito, que raia o insulto, pelos desempregados do País”. Os autores dizem ainda que “os pilotos são essenciais à actividade da companhia”, mas “se voarem aviões vazios de passageiros, sem manutenção, sem combustível, sem planos e autorizações de voo (…) não voam para nada”.

Espanha: Sistemas automáticos controlarão os aeroportos mais pequenos?

De acordo com o mesmo jornal espanhol, o El Pais, “los aeropuertos españoles con menos de 50 operaciones diarias, cerca de una docena, contarán con un sistema automatizado de control aéreo que sustituirá la figura del controlador, ha anunciado el ministro de Fomento, José Blanco. Esta medida tiene el objeto de reducir los costes y las tasas de navegación aérea -y, de rebote, los billetes-, ya que permitirá "ocupar a los controladores en los aeropuertos en los que son estrictamente necesarios". Varios aeródromos canarios, como los de El Hierro o La Gomera, podrán ser objeto de una "primera experiencia" piloto de este sistema. Otras instalaciones en las que se estudia implantar son Pamplona, Huesca, La Rioja, Ciudad Real y Burgos. Durante su comparecencia en el Congreso para explicar el nuevo modelo de gestión aeroportuaria, Blanco ha señalado que la implantación del sistema automatizado de control aéreo se hará en los aeropuertos con menos de 50 operaciones diarias pero "unas magníficas infraestructuras", en los que se colocarán los sistemas Afis, que permiten que funcione el aeropuerto sin controladores físicos y que están previstos por OACI (Organización de Aviación Civil Internacional). Este sistema automatizado estará controlado siempre por un técnico de Afis, que por ejemplo informarán a los pilotos de condiciones atmosféricas, según establece la OACI, según fuentes de Fomento. Estos técnicos tienen menor cualificación que los controladores y un sueldo mucho menor.
Qué es el sistema Afis?
El sistema de técnicos Afis (Servicio de Información de Vuelo de Aeródromo) es uno de los estándares que prevé la OACI junto al de los controladores, y cuenta con las mismas garantías de seguridad, aunque su coste es inferior. Esta modalidad se aplica en las instalaciones aéreas con poco tráfico en países como Estados Unidos, permite que los aviones despeguen o aterricen sin ayuda directa de un controlador. Eso sí, la aeronave recibe previamente las informaciones básicas sobre el estado de la pista donde va a operar por parte de un informador u operador, un técnico con menos cualificación y sueldo que un controlador. Fuentes de Aena han precisado que el número inferior a 50 operaciones no es el único requisito para implantar el sistema, sino que también se tendrá en cuenta la seguridad de la navegación. Los requisitos demandados a los aspirantes a técnico Afis incluyen un nivel de inglés alto y conocimientos de fraseología aeronáutica. La duración de la formación es de siete semanas, frente a los casi dos años que se requieren para ser controlador".

Espanha: novo modelo de gestão aeroportuária?

Diz o El Pais que “sólo nueve de los 48 aeropuertos de Aeropuertos Españoles y Navegación Aérea (Aena) cerraron 2009 con resultados positivos. Alicante se coloca a la cabeza, con unos beneficios de 30,58 millones de euros, seguido por Palma de Mallorca (26,58 millones) y Girona (12,66 millones). Por detrás se En conjunto, los aeropuertos españoles cerraron 2009 sumando pérdidas operativas (antes de impuestos) imputables de 432,97 millones de euros, 300 millones de euros para Madrid-Barajas (el 69%), frente a 42 millones de Barcelona-El Prat, según se recoge en el resumen de las cuentas desagregadas de los aeropuertos de Aena que el ministro de Fomento, José Blanco, ha entregado a los diputados durante su comparecencia para explicar la reforma del sistema aeroportuario.
Aena Aeropuertos S.A. En 2010, según las previsiones elaboradas por Fomento, estas pérdidas operativas se dispararán hasta los 597,7 millones de euros, de los que 311 millones corresponden a Barajas, mientras que El Prat triplicará sus pérdidas operativas hasta los 145,13 millones de euros. La deuda acumulada de Aena alcanza los 10.480,39 millones, frente a un activo fijo de 15.303,22 millones. Para mejorar la eficiencia de los aeropuertos, aquellos con menos de 50 operaciones diarias se quedarán sin controladores aéreos. Aena sustituirá esta figura en los 12 complejos españoles de estas características por un sistema automatizado supervisado por técnicos de menor nivel. Los controladores "tendrán que comprometerse en mayor medida" con la reforma del sistema aeroportuario, ha afirmado Blanco, que califica al colectivo como "privilegiado" y les responsabiliza de buena parte del déficit de los costes de navegación aérea. En cuanto al nuevo modelo de gestión, Blanco ha explicado que la reforma contempla la creación de una nueva sociedad mercantil pública, Aena Aeropuertos S.A., que se segregará de Aena y que contará con un 30% de capital privado como máximo. El Gobierno propone que los aeropuertos que en el nuevo modelo cuenten con sociedades de gestión individualizadas tengan consejos de administración con 13 miembros de los que cinco serán designados por las comunidades autónomas que gobiernen en los territorios de estos aeródromos. En principio, contarán con estas sociedades los aeropuertos con un mayor tráfico y complejidad. En un primer momento sólo Barajas y El Prat. De los ocho consejeros que no serán designados por los gobiernos autonómicos, siete corresponderán a Aena y uno a la iniciativa privada
”.

Itália: as candidatas de Berlusconi...

Li no Jornal I que "uma concorrente a Miss Itália, uma ex-menina da meteorologia e uma striper que agora é dentista. São estas as candidatas pelo partido Povo da Liberdade (PdL), ontem apresentadas por Silvio Berlusconi para as eleições regionais italianas - que se realizam a 28 e 29 de Março. Nada de novo, tendo em conta que já no ano passado as representantes europeias escolhidas pelo chefe do executivo italiano eram nada mais nada menos do que um grupo de showgirls. Na altura, o feito valeu-lhe um divórcio complicado. Mas ninguém disse que Berlusconi é homem de arrependimentos, ou de se deixar envergonhar facilmente. Agora, "solteiro e bom rapaz" assumido, avança orgulhoso das suas representantes. As candidatas Nicole Minetti, de 25 anos, é filha de um professor de dança inglês e casada com um empresário italiano de Rimini. Italia Caruso, talvez a mais conhecida do povo, candidatou-se à mais bela do país - mas ficou pelo caminho. Não revela a sua idade, mas diz-se preparada para assumir os deveres políticos. Por último, Giovanna Del Giudice conheceu Il Cavaliere no bar onde servia à mesa e, como por magia, tornou-se numa das caras da meteorologia em Itália. Daí a chegar ao poder não tardou: foi candidata a representante no Parlamento Europeu, mas também ela perdeu o comboio. Se é difícil levar Berlusconi a sério, também a sua equipa de candidatas se debate com a falta de respeito pública. Minetti, que na semana passada anunciou a corrida à liderança na região da Lombardia, foi bombardeada com fotos suas dos tempos da televisão. Pediu que a deixassem trabalhar e usou o currículo como argumento. Estava quase a recuperar, quando decidiu aparecer no seu primeiro comício "vestida para matar". A oposição ao PdL, o Partido Democrático, esfrega as mãos e ganha terreno na preferência dos eleitores. Em Itália, pede-se "mais seriedade na política", mas parece que não é para já”.

Publicidade: pela primeira vez despesa em online ultrapassa a impressa

Escreve o jornalista Hugo Paula, do Jornal de Negócios, que "o montante gasto em publicidade online vai atingir os 119,6 mil milhões de dólares (87,6 mil milhões de euros), que corresponde a 33% do total em 2010. Já o montante gasto em publicidade impressa será de 111,5 mil milhões de dólares ou 30% do total, segundo estima a empresa de estudos de mercado. No ano passado a situação era a inversa, com a publicidade "online" a representar 30% e a impressa 32%. Esta é a primeira vez que o montante gasto em publicidade online ultrapassa o montante dispendido em publicidade na imprensa escrita. Significativa é também a previsão de decréscimo da publicidade impressa em 3%, num ano em que o total da despesa em publicidade deverá crescer 1,2%. O crescimento de 9% das despesas em publicidade “online”, é o que mais contribui para o crescimento do total das despesas de publicidade. Os anunciantes também vão reduzir os gastos em marketing para eventos em 1% e em 3,8% na televisão, rádio e filmes segundo estima a empresa para o próximo ano". O estudo foi realizado pela Outsell.

Aviação: "Things that fly"

Quando Sócrates criticou corte dos benefícios fiscais...

O DN de Lisboa recordou o "duelo entre José Sócrates e Francisco Loução era um dos mais esperados na ronda de debates realizada durante a campanha para as eleições legislativas. O primeiro-ministro colocou o líder do Bloco de Esquerda (BE) à defesa atacando as propostas bloquistas sobre os benefícios fiscais e os Planos Poupança Reforma (PPR). O líder do Partido Socialista (PS) acusou o BE de querer a eliminação dos benefícios fiscais e dos PPR, o que, para Sócrates, “conduziria a um aumento brutal da carga fiscal sobre a classe média”. Louçã respondeu argumentando que os PPR deixaram de rentáveis para os subscritores e que os benefícios fiscais relativos a deduções de despesas de saúde e educação deixariam de fazer sentido, pois BE propunha um sistema de ensino e de saúde totalmente gratuitos. Os benefícios fiscais voltaram agora ao centro do debate político. O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) apresentado pelo Governo de Sócrates propõe tectos máximos para as deduções de despesas de saúde, o que, na prática, representa um aumento efectivo no IRS (imposto sobre rendimento singular) para 3,5 milhões de portugueses, todos os que pertencem a agregados familiares que recebam mais de 7250 euros por ano, 518 euros por mês (ver relacionado para conhecer os detalhes sobre esta proposta governamental)".
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Vale a pena: veja o debate sobre o PEC no "Plano Inclinado" (SIC)

À "briga" por causa de Alegre e da...rolha!

As contradições de Sócrates

Venezuela: Chávez cortou energia eléctrica a 80 empresas!

Escreve o jornalista do DN de Lisboa, Pedro Correia que "falta de água no país que produz mais petróleo nas Américas pode provocar situação de emergência a partir de 31 de Maio. O aviso foi feito, de forma solene, por Hugo Chávez a 8 de Fevereiro e acaba de ter consequências: as empresas estabelecidas na Venezuela que não respeitem o limite de consumo de energia estabelecido pelo Governo verão a electricidade cortada. Foi o que sucedeu ontem - para já, apenas por um período de 24 horas, que poderá ser ampliado para três dias consecutivos em caso de reincidência comprovada. Empresas muito diversas, que vão desde a representante da Sony na Venezuela até cervejarias, pensões e restaurantes chineses, foram penalizadas pelo Executivo venezuelano, que no início do mês passado fez um alerta geral: ou haveria uma redução drástica do consumo de energia eléctrica ou o país entraria em colapso total. No total, 80 empresas foram penalizadas pelo Governo. Tudo por causa da grave seca que assola há meses a Venezuela - ao ponto de a principal barragem hidroeléctrica estar apenas com metade da quantidade habitual de água. Na sua alocução aos venezuelanos a 8 de Fevereiro, Chávez advertiu que todas as empresas que registassem um consumo superior a 25 megawatts ficariam obrigadas a restringir drasticamente os níveis de consumo em cerca de 20% até que a situação voltasse ao normal. O problema é que a seca persiste na Venezuela, onde o petróleo abunda (o país é o sexto maior produtor mundial e o maior produtor das Américas deste combustível), mas a água é um bem cada vez mais escasso. Segundo noticiava ontem o diário espanhol El País, se a seca persistir, a Venezuela poderá atingir níveis críticos a 31 de Maio, provocando cortes de energia eléctrica ainda mais drásticos do que os actuais".

Informação: PS não brinca em serviço!

Segundo o DN de Lisboa de hoje, num texto do jornalista Rui Pedro Antunes "notícias publicadas na imprensa e informação institucional das empresas são as principais fontes consultadas pelos deputados para prepararem o trabalho nas audições que estão a ser realizadas na Comissão de Ética, Sociedade e Cultura para avaliar a liberdade de expressão em Portugal. Os meios à disposição de cada coordenador é que variam consoante o grupo parlamentar. O PS é o grupo parlamentar que tem mais recursos envolvidos. Segundo explicou ao DN o coordenador dos socialistas, João Serrano, "além do assessor que normalmente dá apoio à Comissão de Ética, foi ainda destacado um assessor à 1.ª comissão e chamei ainda um terceiro elemento para me apoiar em termos de blogoesfera". "A blogoesfera não pode ser considerada uma fonte de informação fidedigna, mas aí circula muito material, é o meio por excelência em que as pessoas exprimem as suas dúvidas e opiniões", explicou. Depois da pesquisa de toda a informação, antes de cada audição, os deputados do PS pertencentes à comissão reuniam-se para tentar seleccionar umas trinta perguntas. "E após cada audição fazemos o ponto da situação face às respostas dadas." Já no maior partido da oposição, os deputados tiveram apenas a ajuda de um assessor. O deputado do PSD, Pedro Duarte, garantiu ao DN que a maior parte do trabalho foi realizado "pelos deputados, pois estão todos bem conscientes do que se passa". O social-democrata explica que no início dos trabalhos, a "leitura de jornais foi bastante importante para compararmos datas e declarações dos envolvidos, que depois nos permitiram descobrir contradições". Pedro Duarte classifica ainda a preparação como "normal", destacando apenas as reuniões entre os deputados em que se "definiu a estratégia" para a comissão. Cecília Meireles, coordenadora do grupo parlamentar do CDS-PP na comissão de Ética, explica que teve a ajuda de um assessor do grupo parlamentar para recolher a informação existente na imprensa e sobre as empresas envolvidas neste caso. "E já tenho muitos dossiers com informação, mas estão todos muito organizados", frisa. De posse de toda a informação, a deputada tenta reconstituir os factos. "As perguntas que faço nas audições têm a ver com espaços em branco que não consegui preencher ou contradições que li." A coordenadora do BE, Catarina Martins, explica que antes do início dos trabalhos, tanto ela como o deputado João Semedo fizeram um extenso trabalho de pesquisa na imprensa no sentido de perceber quais os pormenores, datas e protagonistas envolvidos no negócio PT/TVI, mas também sobre questões mais gerais relacionadas com os grupos de comunicação social e as condições laborais dos jornalistas. Já com a pesquisa feita, "antes de cada audição, eu e o João Semedo trocamos impressões sobre as questões a colocar às pessoas que vão ser ouvidas", remata. O PCP limitou-se a dizer ao DN que a preparação foi feita pelo "colectivo", um grupo de trabalho onde está incluído o "vice" da Comissão de Ética, João Oliveira, e "três ou quatro pessoas do PCP, que não são necessariamente deputados".

SIC: entrevista de Miguel Sousa Tavares a D. Januário Torga

PEC: socialistas contam com mais de 6.000 milhões de privatizações!

Diz a jornalista do Jornal e Negócios, Eva Gaspar, “são 17 as empresas participadas pelo Estado, nove das quais a 100%, que integram o programa de privatizações até ao final de 2013. Ao todo, são seis mil milhões de euros que o Estado planeia arrecadar nestes três anos, sendo a perspectiva de encaixe mais elevada em 2011. As receitas de privatizações abatem, no essencial, à dívida pública (e não ao défice) que caminha a passos largos para os 90% do PIB".

Internet: “Facebook” ajuda a prender chefe da máfia calabresa...

Segundo o Sol, "Pasquale Manfredi, um dos 100 criminosos mais perigosos do país e apontado como um dos chefes da 'ndrangheta’, a máfia da região da Calábria, foi detido pela polícia italiana. Disfarçado pelo nickname ‘Scarface’, apelido da personagem mafiosa Tony Montana, interpretado por Al Pacino num filme de 1983, Pasquale Manfredi acedia frequentemente à sua página pessoal no Facebook, o que levou as autoridades italianas a descobrirem e posteriormente prenderem Manfredi. A localização do líder da máfia calabresa foi possível através do IP utilizado pelo modem USB que usava para se ligar à famosa rede social. Depois de localizado, a polícia italiana cercou a casa onde estava Pasquale Manfredi. O mafioso ainda tentou fugir pelo terraço, mas acabou por ser interceptado pela polícia. Pasquale Manfredi era procurado pela polícia italiana desde Novembro de 2009, sendo acusado de homicídio, extorsão, tráfico de droga e porte ilegal de armas".
Segundo o Jornal de Negócios, a PT remunerou as suas administrações num total de 11,37 milhões de euros em 2009. Consulte o mapa de remunerações por cada administrador na íntegra. A tabela em baixo agrega os salários por administrador, que tem três componentes: remuneração fixa; remuneração variável relativa ao próprio ano; e remuneração plurianual do mandato 2006-2008, que foi paga na totalidade em 2009.Além disso, a PT mudou a sua Administração a 27 de Março de 2009, tendo havido pois dois Conselhos diferentes em 2009

Prémios de 3,8 milhões por mandato de três anos

Em 2009, a PT distribuiu os prémios relativos ao mandato anterior da administração, de 2006 a 2008. No total, foram pagos 3,8 milhões a cinco gestores. Em 2009, a PT distribuiu os prémios relativos ao mandato anterior da administração, de 2006 a 2008. No total, foram pagos 3,8 milhões a cinco gestores. O prémio plurianual é uma "novidade" proposta pela CMVM que algumas empresas já adoptaram e que visa retirar a pressão dos resultados de curto prazo às administrações. Assim, em vez de os prémios serem pagos todos anualmente, há uma separação entre prémios anuais e plurianuais, pagos apenas no final do mandato. A Portugal Telecom foi uma das primeiras empresas em Portugal adoptar esta boa prática proposta pela CMVM. E pela primeira vez em 2009, foram pagos esses prémios plurianuais. Henrique Granadeiro (1,019 milhões), Zeinal Bava (1,019 milhões), Luís Pacheco de Melo (587 mil), António Caria (587 mil) e Rui Pedro Soares (587 mil euros) são os cinco administradores identificados no relatório de governo de sociedades da PT disponibilizado esta noite como tendo recebido este prémio plurianual relativo ao mandato 2006-2008, num total de 3.799.101 euros.

Internet: aumentam grupos de ódio nas redes sociais

Li no Sol que "foi apresentado um estudo que revela que o número de grupos dedicados ao ódio de minorias nas redes sociais aumentou cerca de 20 por cento em 2009. O estudo foi apresentado pelo Centro Simon Wiesenthal, com base em informação recolhida na Internet pelos seus investigadores e enviada por cibernautas comuns. De acordo com o relatório, em 2009 foram identificados mais de 11.500 grupos em redes sociais, sites, fóruns e blogues dedicados a promover comportamentos violentos, anti-semitismo, homofobia e terrorismo. Este valor representa um aumento face às 10 mil páginas identificadas em 2008, alerta o centro. Citado pela agência Reuters, o rabi Abraham Cooper, que tem vindo a investigar estes temas desde 1995, afirma que «os números são provavelmente, no final de contas, muito superiores». Como exemplos deste tipo de sites e grupos, o responsável apresentou numa conferência de imprensa diversos vídeos de extremistas onde estes ensinam a fazer bombas ou incentivam o recrutamento de cibernautas para as suas causas. Outros dos exemplos divulgados foram videojogos onde o objectivo era abater imigrantes ilegais ou gays e diversos grupos de ódio no Facebook contra as mais diversas minorias étnicas". (Nota: nada de confusões, a foto é de uma sessão normal no parlamento de Taiwan...)

Jornalista irrita-se em directo

Os profissionais da comunicação social nem sempre têm bons dias. Que o diga o experiente Gordon Boyd que estava a fazer um directo de um caso de assassínio e que se irritou, quando julgava já não estava no ar. Nos momentos finais da sua transmissão em directo, atirou os papéis ao chão e fez cara de “poucos amigos”. Logo de seguida, quando a emissão passa para estúdio, o pivô não esconde a surpresa e acaba por desculpar tudo com “dificuldades técnicas”.
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Comece o dia bem disposto (a)

Marido e mulher vão ao psicólogo, após 20 anos de matrimónio. Quando são questionados sobre o problema, a mulher faz uma lista longa e detalhada de todos os problemas que teve durante os 20 anos de matrimónio:
- ...pouca atenção, falta de intimidade, vazio, solidão, não se sentir amada, não se sentir desejada...
A lista é interminável. Quando ela termina de ler a lista, o terapeuta levanta-se, aproxima-se da mulher, pede a ela que pare, dá-lhe um abraço e beija-a apaixonadamente enquanto o marido os observa, desconfiado. A mulher fica muda e senta-se na cadeira, meio aturdida... O terapeuta dirige-se ao marido e diz-lhe: "Isto é o que sua esposa necessita pelo menos 3 vezes por semana. Pode fazê-lo?" O marido medita um instante e responde:
- Bem, posso trazê-la aqui às segundas e quartas. Mas às sextas tenho futebol.

Aterragem abortada no porta-avioes

Uma em cada dez famílias sobreendividadas tem mais de dez créditos

Segundo li no Publico, "uma em cada dez famílias sobreendividadas e acompanhadas pela Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (Deco) tem mais de dez créditos, sendo o desemprego a principal causa das dificuldades. De acordo com os dados do Gabinete de Apoio ao Sobre endividado da DECO, cada família sobreendividada tem, em média, 5,4 créditos. A maior percentagem (38,5 por cento) tem entre quatro e sete créditos, 36,6 por cento entre um e três e 14,3 por cento entre oito e dez créditos. Cerca de 10,6 por cento tem mais de 10 créditos. Desde o início do ano, deram entrada na associação 502 processos: 227 em Janeiro e 275 em Fevereiro. No ano passado, e no mesmo período, tinham dado entrada 493 processos. A principal causa das dificuldades das famílias sobreendividadas é o desemprego (36,4 por cento), seguida de doença (19,5 por cento) e a deterioração das condições laborais (17,5 por cento). O divórcio ou a separação são responsáveis por 8,7 por cento das dificuldades, assim como o agravamento do custo de crédito (5,5 por cento) e a morte de um elemento do agregado familiar (2,2 por cento)".

Madeira: executivo regional analisa situação e toma decisões

Parece-me que eu tinha razão quando defendi, e mantenho, que Alberto João Jardim tem que liderar o processo de reconstrução da Madeira, pelas implicações e exigências a ele associadas. Ontem o Governo Regional da Madeira reuniu-se extraordinariamente, tendo sido distribuído no final dos trabalhos o seguinte comunicado: "O Governo Regional da Madeira reuniu hoje extraordinariamente. Mantém com rigor as prioridades que definiu no uso dos seus poderes constitucionais e legais, de reconstrução das principais infra-estruturas, de habitação para quem não tenha hipótese de reconstrução da anterior, e de revitalização da Economia. Porém, temos uma inadmissível dispersão fora destes objectivos, dada a forma diversificada como legitimamente várias Entidades entregaram donativos.
Assim, decidiu apresentar à Assembleia Legislativa da Madeira uma proposta de diploma que assegure que todas as Entidades beneficiadas não saiam fora das referidas prioridades legalmente estabelecidas, as quais se fossem subvertidas por uma aplicação de dinheiros a fins diferentes, comprometeriam o esforço coordenado de recuperação e, sobretudo, a louvável intenção dos Doadores. A fim de evitar apoios duplicados, o Governo Regional da Madeira, no uso das suas competências legais, está a averiguar, na fonte, quem já beneficiado através de outros mecanismos, por exemplo Seguros. O Governo Regional congratula-se com a continuidade do ritmo do esforço e de dedicação, com que Trabalhadores e Técnicos dos sectores público e privado se mantêm empenhados na reconstrução, não apenas nos locais mais afectados, mas em toda a ilha. Ao contrário de boatos inqualificáveis, o Governo Regional esclarece que nenhum material que está a ser recolhido, foi autorizado apropriar por entidades privadas. O realojamento definitivo está em curso e obedece a um critério avaliado caso por caso por técnicos da Secretaria Regional do Equipamento Social, única Entidade fiável para a deliberação de atribuição de casa pelo IHM sob tutela do Governo Regional. São necessárias quatrocentas novas habitações e a reabilitação de outras em igual número. Neste momento, devido a alojamentos provisórios ou em casas de familiares, apenas cinquenta e três famílias se encontram em estabelecimentos públicos, estando o Governo Regional empenhado em também resolver estas situações até à Páscoa
".

PSD: Jardim apoia Rangel


"O Partido Social Democrata, sexta-feira 26 de Março, vai eleger um novo líder nacional.Na Madeira, o PSD nunca passou pelas convulsões que tem vivido no Continente. Com as responsabilidades de governação que detém, tal seria desastroso e teria impedido a estabilidade firme que permitiu a recuperação dos atrasos seculares, impostos pelo poder colonial de Lisboa.Aliás, a ter seguido esse figurino, há muito tempo que o PSD/Madeira já não conduziria a governação, pois a Sabedoria do Povo Madeirense não consentiria, no poder, quem não se sabe entender dentro da sua própria casa.E a razão porque o Partido Social Democrata da Madeira nunca andou a fazer as figuras tristes que se viram e vêem no Continente, é porque se mantém firme à Ideologia, tem Causas e os seus Militantes e dirigentes possuem uma formação cívica de responsabilidade, de solidariedade mútua e de disciplina democrática.Só depois, e a partir de aqui, é que entra o pragmatismo da operacionalidade e das concretizações.Infelizmente, nos últimos anos, o PSD nacional não entendeu isto.A adoração do «bezerro de ouro», o endeusamento do ganhar dinheiro a qualquer preço. A recusa da Ideologia numa pós-moderna secundarização de Princípios, Valores e Ética, facilitada pela mediocratização cultural a que se assiste também no interior dos Partidos e aos mais variados escalões territoriais, agravada pelo assalto de oportunistas à procura de ascensão social, bem como pelo auto-afastamento generalizado dos melhores Quadros, legitimamente incomodados com o tom assumido pela vida pública.Sexta-feira, os Militantes do PSD/Madeira irão participar na escolha do líder nacional, nas respectivas sedes de Freguesia, ainda que fartos e críticos dos caminhos indigentes que o PSD trilha no Continente.Cada um escolherá em sua Consciência.Cada Militante autonomista do Partido Social Democrata da Madeira, sabe quanto vem custando defender os Direitos do Povo Madeirense, sabe quanto custa o esforço de recuperação do atraso de séculos, sabe o que agora temos pela frente, após a tragédia de 20 de Fevereiro.Cada Militante do PSD/Madeira já percebeu o que se esconde por detrás de certo discurso de «modernidade», de «esquerda» (como se o PSD fosse um partido de «esquerda» e o fossem os feitores do Grande Capital!...), de «ruptura com o passado» (veja-se o atrevimento!...), de «mudança geracional» (todos os candidatos até são da mesma geração!...). Trata-se de conversa fiada.Conversa fiada, porque o que está por detrás de tal discurso, são interesses económicos de uma plutocracia cujo tal deus é o «bezerro de ouro» e cujos desígnios sinistros assenta num «bloco central» não político, mas num «bloco central do dinheiro» a consolar sectores ditos sociais-democratas com a partilha dos lucros obtidos.A luta do PSD/Madeira foi sempre, também, a da afirmação do poder político sobre o poder económico, considerando este necessariamente subordinado ao Bem Comum, interpretado pelos competentes Órgãos políticos dotados de legitimidade democrática.E, felizmente, a grande maioria dos Empresários com inteligência, compreendeu ser este o caminho certo.Mas os Militantes sociais-democratas da Madeira sabem como têm vivido uma luta, por causa de «interesses» da Madeira Velha e outros mais recentes não quererem aceitar estas regras do jogo.Seria catastrófico entregar o PSD nacional, nas mãos de testas-de-ferro de uma plutocracia impiedosa ante os Direitos do Povo.Se o Partido Social Democrata cair em mãos próximas ou convergentes com certos “interesses” da plutocracia e do Sistema político reinantes, mãos onde se viu já assumida uma estratégia anti-Autonomia Política para hostilizar e anular os sociais-democratas madeirenses, não tenhamos ilusões. Estará em causa a solidariedade de até agora, por parte do PSD nacional.Ora, este momento da Madeira, ainda por cima num quadro de crise internacional generalizada e particularmente mais acentuada em Portugal, não nos deixa tempo para uma eventual necessidade irremediável de despender ainda mais energias, no caso procurando outros caminhos e voltando a recomeçar em termos político-partidários diferentes.Nesta conjuntura partidária, e com um espectro político-cultural infelizmente tão reduzido, obviamente que tenho de escolher.Como sempre, faço-o pela minha cabeça e, também como sempre, desprezando as preocupações dos oportunistas em “tomar o carro do vencedor”, que não faço a mínima ideia quem venha a ser.O único que me dá garantias mínimas de plena identificação com o património doutrinal do Partido Social Democrata, concretizado na prática com sucesso, que é a Autonomia Política da Madeira, trata-se de Paulo Rangel.Digo-o publicamente, por ser minha convicção.Digo-o publicamente, sem fazer qualquer apelo aos restantes autonomistas sociais-democratas madeirenses, pois cada um decidirá em consciência.Digo-o publicamente, por dever de transparência para com os meus Companheiros do PSD/Madeira.E quanto a certas “amizades”, urdidas e “promocionadas” – com que dinheiro?... – em projectos de tomada do poder, limito-me a estar onde sempre estive bem. Melhor com o Povo, do que em exibicionismos ridículos.Porque o Povo sempre me ensinou: “diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és”. (Jornal da Madeira, 22 de Março de 2010)