Face a um corte repentino no salário ou aumentos inesperados nas despesas familiares, vemo-nos perante situações em que temos que aceder rapidamente a empréstimos pessoais. E, caso consiga fazer face às prestações mensais, é sempre uma opção benéfica para enfrentar qualquer eventualidade que possa surgir. Contudo, a situação piora quando as pessoas possuem o seu nome na lista negra do Banco de Portugal e não conseguem aceder a crédito. Aí muitas viram-se para métodos alternativos de financiamento e caem frequentemente no “conto do vigário”. Ainda recentemente o BdP identificou algumas pessoas coletivas e singulares não habilitadas a conceder crédito (empréstimos e “sale & leaseback“). No entanto, também aconselha boas práticas para quem não deseja ser “enganado” por fraudes financeiras na internet.
domingo, abril 29, 2018
Sistema político: Porque é que em Portugal ganham sempre os mesmos partidos?
Em Espanha, França ou Itália surgem novos partidos a desafiar os tradicionais e outrora hegemónicos, conseguindo até vencer eleições. Em Portugal, os principais partidos estão quase nas mesmas posições desde 1975. Porquê?
Na vizinha Espanha, dois novos partidos (o Podemos e o Cidadãos) quebraram o duopólio tradicional do Partido Popular (PP) e do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). Nas eleições gerais de 2016 (convocadas por causa do insucesso em formar um Governo a partir dos resultados das eleições de 2015), a coligação Unidos Podemos (Podemos, Esquerda Unida e outros partidos de esquerda) obteve 71 deputados, a escassa distância do PSOE que conquistou 85, enquanto o Cidadãos ficou com 32. O PP venceu as eleições e totalizou 137 deputados, insuficiente para formar um Governo de maioria absoluta (necessitaria de 176, não bastando o eventual apoio do Cidadãos). Em suma, as Cortes Gerais estão mais fragmentadas do que nunca e os dois partidos emergentes tornaram-se peças incontornáveis para a constituição de maiorias parlamentares.
quinta-feira, abril 26, 2018
Aeroporto do Funchal: a política não manda nos ventos nem tem o direito de interferir em questões técnicas
Tenho seguido com justificada (e espero que compreensível) preocupação e interesse, todo este debate, que me parece demasiado acelerado e intoleravelmente politizado (quando é uma questão essencialmente técnica) em torno das matérias e polémicas relacionadas com a (in) operacionalidade do aeroporto do Funchal e com as ocorrências que, com alguma regularidade recente, têm acontecido nos últimos tempos, condicionando fortemente a utilização da pista madeirense com desejada tranquilidade e normalidade.
Sei - e digo-o já antes que me atirem isso à cara - que uma terra de turismo como a Madeira, que depende de factores exógenos que não controla, alguns deles de índole concorrencial bastante agressivos e dispendiosos (promoção) não pode continuar por muito mais tempo sujeita a uma repetição infindável de situações de inoperacionalidade, devido ao impacto negativo que daí resulta.
quarta-feira, abril 25, 2018
25 de Abril, ele foi o epicentro da revolução, o resto é conversa da treta
Quando falarem do 25 de Abril, quando asneirarem sobre o 25 de Abril, nunca e esqueçam deste homem - Salgueiro Maia - que raramente aparece nas histórias da carochinha que a indústria cinematográfica há 44 alimenta para fazer render as historietas, umas verídicas, outras alindadas ou mesmo inventadas do 25 de Abril. Maia foi o epicentro da revolução, não a revolução discutida nos gabinetes, mas a revolução que passou para a rua, a sua execução concreta no terreno (fotos de Eduardo Gageiro com a devida vénia)
25 de Abril e a hipocrisia e as tretas do costume ante a realidade 44 anos depois
Quando vamos assinalar o 44º aniversário do 25 de
Abril, é importante desmistificar de uma vez por todas estas tretas que se
repetem todos os anos, nas arenas políticas do costume, alindadas com muitos
cravos, com os partidos políticos a florearem os seus discursos - uns mais do
que outros - indiferentes ao país real que somos e recusando o facto de os
cidadãos olharem para aquilo e concluírem facilmente que tudo não passa de uma
treta para enganar ceguinhos.
Na politica, pelo menos nela, nada é por acaso...
Não quero fazer acusações nem insinuações. Mas sem comentar o essencial dos factos - porque espero pelo parecer da comissão de ética da Assembleia da República que vai confirmar a legalidade processual, embora outros tenham suscitado com alguma razoabilidade outros aspectos - julgo que, tal como aconteceu há dias com comunicado do PS-Madeira claramente a "morder " Carlos Pereira, ex-líder regional dos socialistas, esta notícia parece ser a resposta (montada por quem?) à deputada social-democrata que, quando este processo das viagens foi despoletado e virou notícia por causa da recepção do subsídio de mobilidade - não as viagens propriamente ditas - se colocou à margem dos factos alegado que nunca havia recebido nada por achar que não tinha direito.
Penso que Rubina Berardo quando pretendeu afirmar publicamente que era diferente expôs-se demasiado, sobretudo perante os seus pares, pelo que era inevitável que qualquer situação menos clara fosse aproveitada logo que a oportunidade surgisse.
Nessas declarações da deputada ficou a ideia de que não viajava muito à Madeira (por onde foi eleita), aspecto que também foi imediatamente aproveitado, particularmente nas redes sociais, para críticas e outras considerações.
Neste caso concreto, parece-me que esta notícia, a confirmar-se, foi claramente "soprada" para que a deputada não ficasse de fora a assistir à polémica em torno do tema do subsídio de mobilidade mas fosse ela própria também protagonista.
São muitos anos a acompanhar isto, concretamente 44 anos, os suficientes para que eu seja proibido de admitir sequer que tudo isto aconteceu por acaso (LFM)
sábado, abril 21, 2018
A democracia e os direitos humanos deterioraram-se dramaticamente na Venezuela
A Democracia e os Direitos Humanos deterioraram-se dramaticamente na Venezuela, onde as forças de segurança e os "coletivos" (motociclistas armados afetos ao regime) protagonizaram assassinatos, refere o relatório anual publicado hoje pelo Departamento de Estado dos EUA. “A governação democrática e os Direitos Humanos deterioraram-se dramaticamente como resultado de uma campanha do Governo de Nicolás Maduro, para consolidar o seu poder”, refere o documento. O documento explica que a Venezuela é uma República multipartidária, mas desde há mais de uma década que o poder político se concentrou num único partido, com um executivo cada vez mais autoritário que controla os poderes legislativo, judicial, dos cidadãos e eleitoral.
Ex-diretor da PDVSA declara-se culpado em processo de corrupção e lavagem de dinheiro
O ex-diretor geral da empresa Petróleos de Venezuela (PDVSA) deu-se como
culpado da acusação de lavagem de dinheiro e corrupção. Cesar Rincon foi detido
o ano passado em Espanha e extraditado para os Estados Unidos, onde está a ser
julgado. O cidadão venezuelano faz parte de um grupo de cinco altos
funcionários acusados de corrupção nos Estados Unidos em fevereiro. O caso
emergiu em 2015, depois de uma investigação sobre subornos no valor de mil
milhões de dólares pagos aos cinco empresários com ligações à petrolífera
venezuelana. De acordo com a acusação, os cinco funcionários exigiam e recebiam
subornos de empresas de energia norte-americanas em troca de contratos com a
petrolífera estatal da Venezuela (Lusa)
Parlamento venezuelano autoriza julgamento de Nicolás Maduro por corrupção
A Assembleia Nacional da Venezuela (AN),
autorizou o Supremo Tribunal de Justiça no exílio (STJE) a
julgar o Presidente Nicolás Maduro pelos crimes de corrupção e branqueamento de
capitais, num caso que envolve a construtora brasileira Odebrecht. A resolução de aprovação foi votada com 105
votos a favor e dois contra, dos deputados Juan Marín, do Partido Socialista
Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo) e de Ilénia Medina, do Partido
Pátria Para Todos (PPT) que, segundo a imprensa local, não assistem
regularmente às sessões parlamentares. A sessão da AN, onde a oposição é maioritária,
durou duas horas e teve apenas a votação da resolução como ponto único da ordem
de trabalhos.
sexta-feira, abril 20, 2018
segunda-feira, abril 16, 2018
Opinião: 2019. O resto é paisagem…
A
política regional madeirense está cada vez mais condicionada à consequência
decorrente pela amplitude do confronto político entre o poder regional
social-democrata e os socialistas locais - estes mais a reboque dos efeitos da governação
nacional do que por mérito próprio, até porque falamos de um partido que no
xadrez político regional sofreu uma duríssima derrota em 2015.
Neste
quadro de bipolarização envergonhadamente assumida, PSD e PS pretendem
condicionar a agenda política e a agenda eleitoral regional, levando por
arrastamento os demais partidos locais, de menor dimensão no espectro político
regional, que começam a perceber que podem vir a ser extraordinariamente úteis
na negociação de cenários partidários posteriores às eleições regionais de
2019.
Para
os madeirenses 2019 será um ano triplamente eleitoral, já que às europeias e às
legislativas nacionais - que mobilizarão todos os portugueses - acrescem as
regionais.
Lembro
que em 2015, depois da mudança de liderança no PSD, com Miguel Albuquerque a
suceder a Alberto João Jardim, depois de um disputado processo de directas
internas nos social-democratas no final de 2014, o PSD obteve nas regionais
antecipadas de Março de 2015 e nas legislativas nacionais de Outubro desse mesmo
ano, os seus piores resultados de sempre, num quadro eleitoral marcado por
abstenção recorde. Nas autárquicas de 2017, apesar de ter sido o partido mais
votado, o pecúlio em mandatos ficou muito aquém do pretendido, não
ultrapassando as 4 em 11 Câmaras Municipais que os social-democratas já haviam
conquistado em 2013 com Jardim na liderança.
PSD estuda medidas para acabar com apoios duplicados a viagens de deputados
A ideia surge depois de ontem ter sido noticiado que pelo menos sete parlamentares eleitos pelos Açores e Madeira somam o subsídio social de mobilidade à compensação fixa atribuída pela Assembleia da República. O Partido Social Democrata (PSD) está a estudar uma possível alteração ao regime de mobilidade dos deputados para evitar apoios duplicados. A ideia surge depois de ontem ter sido noticiado que pelo menos sete parlamentares eleitos pelos Açores e Madeira somam o subsídio social de mobilidade à compensação fixa atribuída pela Assembleia da República, avança o jornal “Diário de Notícias”. “A confirmar-se o caso, é suficientemente grave para justificar uma análise rápida no sentido de terminar com a duplicação de pagamentos que possa existir”, afirmou o líder de bancada dos sociais-democratas, Fernando Negrão.
Deputados das ilhas duplamente reembolsados
Salários: quais são os profissionais que mais recebem em Portugal?
Nas profissões por conta de outrem, os cargos de
direção e as funções públicas são as mais bem remuneradas do país, com o
vencimento médio líquido a fixar-se em 1.522 euros, segundo dados do Instituto
Nacional de Estatística. Os profissionais de baixas qualificações e os
trabalhadores na agricultura e nas pescas são os que registam os vencimentos
mais baixos (por Mário Malhão, Jornal Económico)
O que é que o Governo espera da economia portuguesa até 2022?
Crescimento económico, défice orçamental e dívida pública: o Governo está mais otimista em relação a três dos principais indicadores. O Programa de Estabilidade, que vai ser entregue no Parlamento sexta-feira, contém várias revisões positivas para o período entre 2018 e 2022 (Jornal Económico, por Leonor Mateus Ferreira e Mário Malhão)
Sondagem: CDS dispara com ambição de Cristas
Ainda longe das boas votações do passado, as intenções de voto do CDS subiram de forma acentuada no mês seguinte ao congresso em que a sua líder assumiu a ambição de ser o grande partido da direita portuguesa. A Aximage atribui 7% aos centristas, o número mais alto desde Setembro de 2014. Assunção Cristas pediu e o barómetro da Aximage deu-lhe... um cheirinho desse pedido. Naquele que é o primeiro barómetro da Aximage publicado após o congresso, o CDS vê as suas intenções de voto passar de 5,4% para 7%, o valor mais alto desde Setembro de 2014. No congresso, Assunção Cristas assumiu a ambição de transformar o CDS no maior partido da direita em Portugal. Uma ambição sonhadora tendo em conta a enorme distância face ao PSD, mas que teve um reflexo imediato no barómetro da Aximage do mês seguinte.
Sondagem: Governo e PS perdem força em toda a linha
O barómetro mais recente da Aximage traz más notícias para o PS e para o Governo de António Costa. Menos intenções de voto, mais expectativas defraudadas e uma avaliação do primeiro-ministro pior do que há um ano. Numa altura em que o Governo soma vitórias na frente económica e das finanças públicas, os resultados do barómetro mais recente da Aximage resultam num autêntico balde de água fria. Os principais indicadores mostram um Governo e um Partido Socialista (PS) menos fortes do que há um ano e com tendência para perder terreno face aos meses anteriores.
Em matéria de intenções de voto, o PS está bem pior do que há um ano e a situação degradou-se nos dois últimos meses. Segundo a Aximage, 38% dos inquiridos declaram a intenção de votar no PS contra 39,2% em Março e 40,6% em Fevereiro. Há um ano eram 42%. É verdade que este deslize é mal aproveitado pelo principal partido da oposição (o PSD desce ligeiramente, para os 26,7%), registando-se apenas ganhos no Bloco (em Março) e no CDS (em Abril).
A TAP e o pacóvio...
Um pacóvio
de um empresário português, apenas interessado em encher a pança com os
negócios e negociatas que tem - ele que todos sabem ter sido uma espécie de
testa de ferro só para viabilizar a venda apressada da TAP, já no ocaso do
passismo, a investidores não europeus (algo proibido pela UE) - aparece com o
maior desplante a afirmar, que os cancelamentos de voos da TAP são uma
normalidade.
O dito
pacóvio, em pleno período crítica para a operadora aérea portuguesa - com a TAP
a cancelar dezenas de voos da Europa para Portugal e de Lisboa para a Madeira,
afectando milhares de pessoas abandonadas nalguns casos à sua sorte -
desvaloriza essas pouca vergonha contanto com a cumplicidade do governo de
Lisboa - que tutela a empresa que afinal não é bem pública apesar do estado ter
mais de 51% do capital social - da comunicação social empurrada deliberadamente
para a greve da Ryanair e com o silêncio oportunista da esquerda saloia, aliada
do PS no governo em Lisboa, que devido aos interesses sindicais prefere berrar
contra a Ryanair do que denunciar esta vergonha na TAP. Se o fizessem PCP e
Bloco perderiam o pouco estado de graça de alguns sindicatos em relação aos
quais disputam posições de tutela política dominante (LFM)
Subsídio de mobilidade: muitos interesses cruzados
Peço
desculpa mas ao ver recentemente um programa de debate na RTP-Madeira sobre o
subsídio de mobilidade, deixei de acreditar em qualquer solução. Reparei - nada
de novo para mim, confesso - que há muitos interesses em jogo que tudo fazem
para defender o seu espaço, o seu terreno e tudo aquilo que são as regalias
decorrentes da aplicação do actual modelo de subsídio de mobilidade. Confesso
que fiquei com medo, medo sobre o futuro deste subsídio. Outra coisa que
registei - porque finalmente alguém teve os tomastes (desculpem mas é mesmo
assim) para pegar o boi pelos cornos, concorde-se ou não com essa perspectiva -
de revelar que a TAP enquanto empresa pública é uma palhaçada, uma fantochada
para enganar a esquerda amiga do PS na coligação. Como foi dito, o que
interessa é a administração, a comissão executiva da companhia mais em
concreto, e essa está nas patas de privados que fazem o que querem e entendem
numa empresa alegadamente de capitais maioritariamente públicos, algo só
possível num país de merda como o nosso (LFM)
Tarifas alfandegárias: aço e alumínio são o primeiro tiro na guerra comercial de Donald Trump
O aumento das tarifas alfandegárias às importações de
matérias-primas para os EUA deverá ter maior impacto na Ásia, em especial na
China. O país já alertou que não pretende uma guerra cambial, mas, caso aconteça,
vai proteger-se. Apesar de o efeito ser menor para a Europa, as empresas do
setor no continente não deverão passar imunes. A Comissão Europeia lançou um
aviso na forma de uma lista (de 10 páginas) com produtos passíveis de serem
utilizados como retaliação (por Mário Malhão, Jornal Económico)
Populismo: A erosão do centro político representa um desafio para a União Europeia
Itália é um aviso. Pela primeira vez, os partidos
eurocéticos somaram mais votos que a soma dos partidos tradicionais, o que
poderá levantar dúvidas sobre o próprio papel do país transalpino na União
Europeia a organização de um referendo seria um teste mais complexo de lidar
pelos mercados e pelos decisores políticos do que o Brexit, nem que seja pelo
simples facto de colocar sobre a mesa o risco de redenominação de moeda
associado ao euro. Parece claro que os riscos associados ao euroceticismo não
desapareceram. Existem razões para pensar que esta espécie de rebelião dos
eleitores com os partidos do centro político poderá ser um verdadeiro desafio
para a agenda de reformas que a Europa precisa de entregar, para manter-se no
caminho da integração (por Mário Malhão, Jornal Económico)
Dividendos: Em época de ganhos, cotadas pagam mais
O bom momento que impera nas bolsas mundiais tem
levado a aumentos nos lucros e na remuneração acionista. O índice PSI 20 não é
excepção, com a maioria das cotadas a propor aumentos nos dividendos. O quadro
não é isento de preocupações, como demonstram os exemplos dos CTT e da Sonae
Capital: quedas nos resultados e cortes nos dividendos ” (por Mário Malhão e
Shrikesh Laxmidas, Jornal Económico)
Portugal na cauda do investimento público na Europa
Entre 2011 e 2017, Portugal sofreu uma queda
vertiginosa do ‘top 3’ dos países com o melhor investimento público. O
investimento público de 1,6% do PIB, em 2017, foi novamente o pior, após ter
tocado mínimos históricos em 2016 (1,5%). Em 2010, era o terceiro maior da
Europa, representando 3,5% do PIB. As projecções da Ameco prevêm, para 2018 e
2019 um investimento de 2,1% do PIB – o terceiro pior da UE28 no primeiro ano e
apenas superado pela Itália no segundo (por Mário Malhão, Jornal Económico)
Futebol português: só os campeões gregos recorrem menos à formação
Portugal é o segundo país da Europa cujos campeões
nacionais da primeira liga, entre 2009 e 2017, contavam com um número muito
limitado de jogadores da formação. Números revelam diferenças culturais no
futebol europeu. Entre clubes campeões nacionais, FC Barcelona é o paradigma:
verifica-se a “importância de formar futebolistas de alto nível para alcançar
um sucesso sustentável” (por Mário Malhão, Jornal Económico)
Este é o mapa-mundo da liberdade global
A democracia enfrenta a crise mais grave das últimas
décadas. Em 2017, princípios basilares como eleições livres e justas, direitos
das minorias, liberdade de imprensa ou Estado de Direito sofreram ataques em
todo o mundo. Em 71 países verificaram-se retrocessos nos direitos políticos e
liberdades civis. Foi o 12º ano consecutivo de declínio na liberdade global
(por Mário Malhão, Jornal Económico)
Opinião: TAP, as patifarias capitalistas e um governo de bandalhos cúmplice da bandalhice
Não
tem outro nome: é uma atitude própria de bandalhos a postura do governo da
geringonça em relação ao que se passa com a TAP, permitindo todas as
bandalhices na empresa. O governo da geringonça comporta-se como um hipócrita
neste caso, direi mesmo que é um governo de bandalhos que lavam as mãos quando
os problemas aparecem e metem-se todos debaixo da mesa para que ninguém dê por
eles.
Perante
uma empresa pública - a fingir - onde o estado tem a maioria dos capitais
públicos mas não manda puto - uma empresa dita pública onde tudo foi feito a
fingir, só para que o PS pudesse enganar os parceiros do acordo da esquerda que
reclamavam a reversão da privatização da empresa depois de um estranho e acelerado
processo de venda promovido pelo anterior governo da troika e do do Passos e do
CDS - o governo das geringonça comporta-se como um governo de bandalhos
calando-se perante a bandalhice na TAP, uma bandalhice que dá do país a imagem
que tem dado, deprimente, com dezenas de voos cancelados todos os dias, há
cerca de 3 semanas, devido a uma greve
oculta que paraliza a empresa dita pública.
Guilherme Silva para os críticos: “O que é preciso é juízo”
Ex-líder parlamentar
do PSD ataca postura dos críticos e considera “suicidário” tentar derrubar Rui
Rio antes de 2019. “Quem não se candidatou estará mal se pensar que a sua
ascensão pode acontecer fora das regras”, diz. O ex-líder parlamentar do PSD
responde aos que, dentro do PSD, têm colocado a hipótese de um congresso
antecipado e considera que “isso não faz sentido nenhum”. Guilherme Silva
defende mesmo, numa alusão a Luís Montenegro, que “quem não se candidatou
estará mal se pensar que a sua ascensão pode acontecer fora das regras
normais”.
Faz sentido falar na
possibilidade de um congresso antecipado se as coisas continuarem a não correr
bem ao PSD?
Isso não faz sentido
nenhum. Quem é que, nesta altura, se perfila como alternativa ao líder que
acabou de ser eleito? Que razões existem contra a liderança para se colocar o
problema de um congresso extraordinário? Não há uma coisa nem outra. Não
havendo uma coisa nem outra, o que é preciso é juízo. O que é preciso é juízo
porque não se pode andar a fazer e desfazer orientações definidas em congresso
só porque a linha de determinados militantes saiu derrotada no mesmo.
Mas dentro do PS há
quem ache que Rui Rio não vai chegar a 2019.
Têm de se habituar ao
funcionamento democrático do partido.
Opinião: Treinadores de bancada....
Como fui uma das pessoas que no Facebook abordou a questão do subsídio
de mobilidade, expressando apenas uma opinião pessoal assente na dedução - já
que ninguém sabe o que se passa nos bastidores deste estranho processo negocial
- enfiei a carapuça. Por isso direi
apenas que no futebol é que há muitos treinadores de bancada. O problema não
são os treinadores de bancada. Esses não ganham nem perdem jogos. O problema
são os treinadores de campo que prometem tudo e depois não ganham nada nem
conseguem um titulo que seja. Prefiro falar no final dos jogos neste caso em
Outubro de 2019, até porque recuso acreditar em desastrosas lucubrações que
alegadamente andam a contaminar um pequeno grupo de pensadores desastrados.
Eu não retiro nada do que escrevi e até que obtenha as respostas que
acho plausíveis, insistirei no tema. Um conselho apenas: deixem de pensar em
2019 porque há muito a fazer em 2018... (LFM)
Estado gastou menos 285 milhões de euros com juros da dívida em 2017
Nos últimos três anos, Portugal conseguiu diminuir o encargo em cerca de
mil milhões de euros anuais, devido à melhoria das condições de financiamento
do país. Depois de muita especulação, a candidatura foi enviada na quinta-feira e
o ministro é agora visto como favorito. Uma reunião na Costa do Marfim entre
António Costa, Emmanuel Macron e Angela Merkel terá mudado as regras do jogo. A despesa pública com juros da dívida, no ano passado, diminuiu 285
milhões de euros, em comparação com 2016. No ano em que a República passou a
ser avaliada por duas das três principais agências de rating em grau de
investimento, o Estado gastou 7.475 milhões de euros com juros, menos 3,8% que
no ano anterior. No ano passado, o défice entre o valor dos juros pagos por Portugal e os
recebidos foi de 77,6 milhões de euros, mas menor que o saldo negativo de 87,5,
em 2016.
domingo, abril 15, 2018
Medidas de apoio à banca entre 2007 e 2015 somaram 12,6 mil milhões de euros
"O impacto acumulado no défice das
medidas de apoio ao sistema financeiro ao longo do período de 2007 a 2015 foi
de -7,0% do PIB de 2015, diz o Banco de Portugal. Segundo o documento, as
principais operações foram, em 2010, a assunção de imparidades do Banco
Português de Negócios pelas sociedades constituídas pelo Estado para este
efeito (-1% do PIB), em 2014, a capitalização do Novo Banco (-2,8% do PIB), e,
em 2015, a resolução do Banif (-1,4% do PIB).
Em Portugal, o impacto acumulado no défice das
medidas de apoio ao sistema financeiro ao longo do período de 2007 a 2015 foi
de -7,0% do PIB de 2015, diz o Banco de Portugal no seu Suplemento ao Boletim
Estatístico. Tendo em conta que o PIB de 2015 era de 179,809 mil milhões de
euros, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), tal
corresponde aproximadamente a 12,586,6 mil milhões de euros.
segunda-feira, abril 02, 2018
domingo, abril 01, 2018
Sondagem: 60% dos portugueses querem mais acordos entre PSD e PS, a começar pela Saúde
Barómetro da Eurosondagem indica que os
portugueses querem que os entendimentos entre PSD e PS vão além dos fundos
comunitários e da descentralização. Assunção Cristas é considerada “idêntica” a
Paulo Portas.Os portugueses querem que PSD e PS se entendam em várias áreas,
sendo a Saúde considerada a primeira prioridade. A conclusão é do barómetro de
março da Eurosondagem para o Expresso e a SIC, que indica que para a maioria
dos inquiridos (59,4%) os acordos de regime para a descentralização e os fundos
comunitários "não são suficientes".
Sondagem: 71% dos portugueses preferem Costa a Rio para primeiro-ministro
Hipótese de bloco central deixa portugueses
divididos. Quanto à escolha para primeiro-ministro, não há dúvidas: vasta
maioria prefere o atual líder do Governo. Os portugueses não têm dúvidas sobre
o homem que preferem ver aos comandos do Governo: entre os líderes do PS e do
PSD, a vasta maioria considera que António Costa dá um melhor primeiro-ministro
do que Rui Rio. A conclusão é do barómetro de março da Eurosondagem para o
Expresso e a SIC, uma vez que 70,9% dos inquiridos dizem preferir o atual líder
do Governo, enquanto apenas 16,7% depositam as suas esperanças no recém-eleito
líder laranja.
Os dinossauros da política mundial
A limitação de mandatos tem como propósito evitar
abusos de poder e garantir a rotatividade governativa para o bom funcionamento
da democracia. Mas nem todos os presidentes estão dispostos a cumprir com este
princípio. Da América Latina às ex-repúblicas soviéticas, passando pelo
continente africano, multiplicam-se os casos de presidentes que fizeram e
desfizeram leis constitucionais com um único propósito: somar mais uns anos de
liderança aos que até então a lei lhes permitia. A prática serve de precedente
para outros dirigentes políticos e já há vários candidatos a fazer o mesmo. Há
ainda casos em que a própria Constituição não estipula um limite de anos a que
os presidentes estão sujeitos, o que, por norma, leva aos mandatos vitalícios
(Jornal Económico, por Mário Malhão)
CDS: explicar com continhas bem feitas....
O CDS devia explicar, em pormenor, como é que dois partidos de centro-direita e direita, concorrendo sozinhos, não num círculo eleitoral único, mas em 22 círculos eleitorais, a aplicação do método de Hondt no apuramento de mandatos ajuda mais esses partidos separados do que em coligação. Uma coisa é cada partido concorrer sozinho para mostrar o que vale - basta-nos os Verdes que há 30 anos que não sabem o que valem eleitoralmente devido ao facto de serem bengala do PCP na viabilização da CDU que o PCP tanto gosta de dizer que é algo diferente de si mesmo - e concordo que o façam para se acabar com mitos e manipulações idiotas, outra coisa é confundir as pessoas com recurso a argumentos inconsistentes. Explicar com continhas bem feitas e considerando não um círculo nacional único, mas círculos eleitorais correspondentes a cada distrito continental, regiões autónomas e emigração. Desconfio que alguém vai levar um tremendo soco no estômago na noite eleitoral das legislativas nacionais. E antes disso, nas europeias...
Uma das maiores poucas-vergonhas da ladroagem
Há um juiz madeirense a enfrentar esta máfia liderada pela maior empresa portuguesa (só de nome), a tal empresa dos chineses que mama milhões de lucros mas paga um valor residual de IRC
fonte: CM
Falidinhos sim, mas para isto bem vivinhos....
Dizem que anda quase falida mas distribui dividendos, encerra agências e depois aumenta os custos dos serviços... Exemplar!
Mobilidade: afinal Lisboa é que impõe mudanças ao cortar o dinheiro??
Ainda a propósito do subsídio de mobilidade começa-se
a fazer luz: o estado cortou a torneira e resolveu apenas consignar 15 milhões
de euros para o subsídio de mobilidade. Como só em 2017 parece que
ultrapassaram os 30 milhões com esses encargos é mais do que evidente que o
orçamento regional não pode ter qualquer responsabilidade neste âmbito. Vai daí
a única solução começa a ser a de alterar as regras. O que eu pergunto e
insisto é isto: qual serão os preços das
viagens mesmo a essas horas absurdas que nos querem impor? Que dizem as
companhias aéreas ao fim deste financiamento encapotado que andaram a
beneficiar com a cumplicidade do estado? Que soluções vão ser adoptadas nos
Açores onde até viagens em executiva são abrangidas (mal) pelo subsídio de
mobilidade? A que se devem os tais 30 milhões gastos em 2017 com o subsídio de
mobilidade? Aos utilizadores da linhas ou à máfia dos preços das viagens que as
companhias aéreas praticam em conluio entre elas e perante o fechar de olhos da
tutela em Lisboa??
Em nome da verdade e da informação total sobre o tema,
porque não publica o governo regional uma informação detalhada sobre os modelos
idênticos praticados noutras ilhas, se é que eles existem? Mais. Foram ou não
detectadas situações irregulares com a aplicação do subsídio de mobilidade?
Existe alguma auditoria feita aos gastos com o subsídio de mobilidade que
permitam saber qual os custos das viagens praticadas pelas companhias? Já
alguém pediu ao Tribunal de Contas uma auditoria a este "negócio"
aéreo? Em caso negativo, porque esperam para o pedir?
PSD nacional falido!!!!
Aquelas manias
idiotas de uns iluminados de pacotilha que chegam à política e ao PSD - apenas
por milagre - sem saberem como para tomarem o poder de assalto, tudo isto ao
serviço de causas estranhas, dá nisto. A minha pergunta é esta: com um PSD
falido ou em vias disso e um partido mais vulnerável, quem vai deitar as garras
de fora e tentar dominá-lo pela força do dinheiro? Ganha a democracia com
partidos falidos ou dependentes de grupos económicos e das máfias financeiras
que por aí andam?
Mobilidade: digam apenas a verdade, contando tudo!
Muito sinceramente
eu acho que estão a ser dados demasiados tiros-nos-pés perante a estupefacção
ignorante das pessoas (ignorante porque ninguém lhes explica nada). Lendo
apenas os títulos, porque distante e sem acesso ao JM, apetece-me perguntar:
como vão fazer com os organismos públicos cada vez mais dependentes de reuniões
em Lisboa fruto da perda de autonomia e de capacidade de decisão local que 40
anos de autonomia supostamente não toleraria? E os clubes de futebol terão
também viagens limitadas? E os clubes de outras modalidades? E a continuidade
territorial passou a ter horário para vigorar? Ela vai passar a ter apenas
horas? Afinal o que se passa com o dinheiro destinado ao subsídio de
mobilidade? Quanto é o valor anual e quem paga? Será que Lisboa obrigou o
Funchal a mudar o esquema por decidir fechar a torneira? E as companhias aéreas
o que dizem a esta mudança neste financiamento ilegal e encapotado que era
feito com a conivência do governo de Lisboa que se fartou de enganar Bruxelas
com este esquema? E no caso dos Açores também passa a ser o mesmo modelo da
Madeira? No Açores onde até viagens em executiva são abrangidas e onde não há
as limitações patéticas impostas por uns iluminados de merda que acabaram por
estragar um modelo que deveria estar a funcionar na sua plenitude? Já agora,
quantas aldrabices foram descobertas com a aplicação do subsídio de mobilidade
desde a sua criação? A sensação que tenho, a triste sensação que tenho, é que
ou há pensadores da treta a mais a mexer num assunto que devia ser objecto de
uma imediata clarificação, em todos os seus contornos, ou há incompetência a
mais a negociar um assunto demasiado delicado, ou há histórias de pressões e
ameaças que não foram ainda contadas - o
que é errado e lamentável? Contem o que se passa, tudo mesmo, pode ser? E não
usem entrevistas para enviar recados porque com esta forma de comunicação (???)
hoje acabaram por dar mais uma demonstração de asneirada e gerar irritação
junto das pessoas, que no fundo são os eleitores que votam.
Nota: estão
autorizados a divulgar todas as minhas deslocações a Lisboa, a título pessoal
ou por motivos de trabalho, realizadas ao abrigo do subsídio de mobilidade bem
como os valores pagos em cada uma delas.
Aquelas estranhas histórias escondidas....
Nunca se conheceu a história deste processo, nunca se
conheceram os contornos de certos contratos leoninos e as razões de certas
ligações estranhas e dependências ainda mais misteriosas entre o estado e
instituições privadas de educação que se limitaram a ficar com tudo o que era
retirado às escolas públicas para que fossem satisfeitas clientelas políticas e
certos interesses corporativistas. Um livro branco sobre tudo isto faz muita
falta para percebermos toda esta história e saber quem são os índios, os
cowboys e os assaltantes de diligências....
Se isto fosse na Madeira....
Se isto fosse na Madeira que confusão já não haveria
liderada pelo PS exactamente o responsável por estas opções na saúde no Continente,
levando a reboque o Bloco e o PCP com a sua comissão de utentes da saúde
Façam a vontade a essa corja de FDP em Bruxelas
Concordo, para resolver o assunto aumentava já a idade
da reforma para os 80 ou 90 anos. Que tal Europa de merda? Gostam?
Por favor, não!
Posso pedir um favor? Tenham calma não ponham a
carroça à frente dos bois. Quando (se) o oásis virar pesadelo então reúnam e decidam
perorar sobre o que entenderem. Não corram riscos, por enquanto. Não há alternativas coisa nenhuma, há apenas soluções de recurso a considerar em situações extremas no Funchal.
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