Itália é um aviso. Pela primeira vez, os partidos
eurocéticos somaram mais votos que a soma dos partidos tradicionais, o que
poderá levantar dúvidas sobre o próprio papel do país transalpino na União
Europeia a organização de um referendo seria um teste mais complexo de lidar
pelos mercados e pelos decisores políticos do que o Brexit, nem que seja pelo
simples facto de colocar sobre a mesa o risco de redenominação de moeda
associado ao euro. Parece claro que os riscos associados ao euroceticismo não
desapareceram. Existem razões para pensar que esta espécie de rebelião dos
eleitores com os partidos do centro político poderá ser um verdadeiro desafio
para a agenda de reformas que a Europa precisa de entregar, para manter-se no
caminho da integração (por Mário Malhão, Jornal Económico)
Sem comentários:
Enviar um comentário