fonte: IASAUDE
quinta-feira, abril 30, 2020
Estudo prevê fim da pandemia em Portugal a 18 de Julho
Um estudo realizado por uma equipa de cientistas de dados de Singapura prevê que a pandemia possa terminar o seu ciclo de vida, a 100%, até Dezembro deste ano. As previsões são feitas com base nos dados disponibilizados pelos diferentes países, actualizados diariamente. Quanto a Portugal, este mesmo estudo da Universidade de Tecnologia e Design de Singapura prevê que o surto chegue ao fim a 100% no dia 18 de Julho, segundo o portal onde os dados são partilhados. Já as previsões para o fim da pandemia nos Estados Unidos apontam para 13 de Setembro, Espanha para 2 de Agosto e Itália para 10 de Outubro. «As previsões foram puramente motivadas pela curiosidade pessoal sobre quando a COVID-19 terminará em Singapura, onde vivemos e noutros países», explicou Luo, director do Laboratório de Inovação Orientado a Dados e chefe do trabalho da pesquisa, citado pelo “CM”.
«A estimativa das datas de término tem sido subconsciente para a maioria das pessoas, pois é necessária mentalmente e é uma parte essencial do planeamento durante a pandemia da COVID-19, mas também é naturalmente difícil de ser bem feita devido à incerteza do futuro», disse ainda Luo. Em Portugal há já 25.045 casos de infecção pelo novo coronavírus e 989 vítimas mortais, de acordo com o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, divulgado nesta quinta-feira, 30 de Abril. Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de Março. O Governo anunciou a proibição de deslocações entre concelhos no fim de semana prolongado de 1 a 3 de Maio.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia de Covid-19, já provocou mais de 215 mil mortos e infectou mais de três milhões de pessoas em todo o mundo. Mais de 840 mil doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Depois de surgir na China, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia (ED)
Marcelo e Costa foram de ‘guerra’ a ‘milagre’ no discurso no espaço de um mês
As palavras utilizadas pelo Presidente da República e pelo primeiro-ministro para comunicarem e defenderem a inédita declaração do estado de emergência mostraram diferenças de estilo entre os dois líderes políticos e a evolução da crise da Covid-19 entre o momento da declaração inicial e o da segunda e última renovação (Infografia Jornal Económico, Mário Malhão )
Restrições às viagens devem ser levantadas logo que possível, considera Bruxelas
A Comissão Europeia pediu esta quarta-feira aos Estados-membros para levantarem restrições às viagens na União Europeia (UE) «o mais rapidamente possível», de forma a permitir a retoma do turismo europeu, estimando perdas de faturação de 50% devido à pandemia. «De forma a permitir que o turismo seja retomado, o colégio [de comissários] considera que as restrições às viagens devem ser levantadas o mais rapidamente possível, evitando discriminações com base nas nacionalidades e tendo em conta os desenvolvimentos epidemiológicos», declarou a vice-presidente da Comissão Europeia Věra Jourová, responsável pelas pastas dos Valores e Transparência, em conferência de imprensa a partir de Bruxelas. Dando conta que os comissários debateram esta quarta-feira, na sua reunião habitual de quarta-feira, os impactos da Covid-19 no turismo, a responsável precisou que «este ecossistema pode perder até 50% da sua facturação em 2020». Este é um dos sectores que mais pesa no Produto Interno Bruto (PIB) europeu, num total de 10%, representando 27 milhões de empregos directos e indirectos.
Portugal é dos países europeus onde o turismo internacional mais cai este ano devido à pandemia
Portugal é dos países europeus onde o turismo internacional mais cai este ano devido à pandemia, com uma queda de 40% no número de visitantes, apenas superada por Espanha e Itália, de acordo com estudo da Oxford Economics. Segundo o estudo desta consultora britânica sobre os impactos da covid-19 no turismo europeu, ao qual a agência Lusa teve hoje acesso e que é datado do início do mês, em Portugal deverão registar-se menos sete milhões de entradas internacionais este ano, em comparação com 2019, o equivalente a uma queda de 40%. Em termos percentuais, Portugal é apenas superado na redução dos visitantes por Itália (com uma queda de 49%, menos 31 milhões de visitantes) e por Espanha (recuo de 42%, menos 34 milhões de visitantes), que são desde logo os mais afetados pela pandemia, seja em número de mortes ou de casos. Já em termos de volume, o Estado-membro com maior recuo nas chegadas turísticas internacionais, segundo a análise da Oxford Economics, é França, com uma queda de também 40%, o equivalente a menos 38 milhões de visitantes face a 2019. Só França, que também está a ser bastante afetada pela covid-19, é responsável por cerca de 13% das entradas internacionais em toda a Europa.
Governo prepara «intervenção de larga escala» na TAP, revela Pedro Nuno Santos
«A TAP é uma empresa de elevada importância estratégica para Portugal, para a economia portuguesa e para o povo português. É mesmo uma das mais importantes empresas do país e qualquer estratégia de recuperação de desenvolvimento, de ligação com um país periférico como o nosso ao resto do continente europeu e do mundo necessita de uma companhia de aviação a funcionar de forma saudável e a servir o país», começou por apontar Pedro Nuno Santos, ministro das Infra-estruturas e da Habitação, na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação. E é por isso que, vincou Pedro Nuno Santos, «em nenhum momento se equacionou a possibilidade de o Estado português deixar cair a TAP ou que a TAP se extinga». Isso significa que «o Estado português está a acompanhar a situação tremendamente difícil da TAP e a estudar diferentes alternativas de intervenção para assegurar que a TAP não só não cai como tem as condições para poder continuar a servir o país e a nossa economia», explicou.
Viagem ao futuro pós-pandemia: o “novo normal” em 30 pontos
Numa altura em que o novo coronavírus já infectou mais de três milhões de pessoas em todo o Mundo e em que os governos de vários países – incluindo Portugal – começam a pensar no desconfinamento e na retoma da economia, é natural que surjam várias dúvidas. Como será o Mundo pós-pandemia? O que muda e o que permanece igual?
Especialistas ouvidos pelo El Economista garantem que viveremos o resto das nossas vidas com a cicatriz do coronavírus e há quem dê exemplos práticos: ninguém desfrutará de um filme no cinema ou de uma ópera da mesma forma quando ouvir alguém tossir na sala. Há ainda previsões quanto aos cumprimentos, com um dos peritos a afirmar que as gerações actuais serão as últimas a dizerem olá ou adeus na companhia de um beijo. A curto e médio prazo, eis 30 cenários possíveis para o dia-a-dia depois do COVID-19:
1 – China sairá reforçada e receada. A primeira previsão apontada pelo El Economista depois de ouvir dezenas de especialistas diz respeito à China: a nova ordem geopolítica inclinar-se-á em direcção a Oriente, com a China a sair reforçada da crise sanitária que teve origem precisamente numa das suas províncias. Segundo a publicação espanhola, a rapidez com que este país, a par da Coreia do Sul, saiu da crise representará uma vantagem competitiva.
O facto de os EUA banirem empresas chinesas funcionará como um elemento contra a capacidade económica do país, ao passo que a União Europeia terá perdido uma oportunidade de se mostrar unida. A China poderá ser também alvo de algum tipo de sanções ou ressentimento, uma vez que também na Europa se evidencia um apontar de dedos relativamente à pandemia;
Bruxelas pede fim dos limites às viagens na UE “o mais rápido possível”
A Comissão Europeia pediu hoje aos Estados-membros para levantarem restrições às viagens na União Europeia (UE) “o mais rapidamente possível”, de forma a permitir a retoma do turismo europeu, estimando perdas de faturação de 50% devido à pandemia. “De forma a permitir que o turismo seja retomado, o colégio [de comissários] considera que as restrições às viagens devem ser levantadas o mais rapidamente possível, evitando discriminações com base nas nacionalidades e tendo em conta os desenvolvimentos epidemiológicos”, declarou a vice-presidente da Comissão Europeia Věra Jourová, responsável pelas pastas dos Valores e Transparência, em conferência de imprensa a partir de Bruxelas. Dando conta que os comissários debateram hoje, na sua reunião habitual de quarta-feira, os impactos da covid-19 no turismo, a responsável precisou que “este ecossistema pode perder até 50% da sua faturação em 2020”. Este é um dos setores que mais pesa no Produto Interno Bruto (PIB) europeu, num total de 10%, representando 27 milhões de empregos diretos e indiretos.
Covid-19: Governo francês admite preocupação com síndrome em crianças
O ministro da Saúde de França, Olivier Véran, garantiu hoje levar "muito a sério" o aparecimento no país de casos de crianças com doença inflamatória grave, mas sublinhou não haver ainda provas que a associem ao novo coronavírus . As autoridades de saúde britânicas lançaram na segunda-feira um alerta sobre um aumento do número de crianças com sintomas semelhantes à doença de Kawasaki, uma síndrome vascular que afeta crianças pequenas, cuja causa permanece desconhecida. Foram também registados casos em Itália, Espanha e Suíça, disse Olivier Véran, referindo ter recebido o alerta de Paris, onde foram detetadas cerca de 15 crianças, de todas as idades, com sintomas da doença.
“Têm febre, distúrbios digestivos e inflamação vascular generalizada que pode causar insuficiência cardíaca [mas] que eu saiba, felizmente nenhuma criança morreu dessas doenças raras”, afirmou o ministro. Algumas dessas crianças “em França e em Inglaterra, mas não todas, provaram ser portadoras do coronavírus”, admitiu Olivier Véran, reconhecendo que isso causa “uma certa preocupação e obriga a alguma vigilância”.
Covid-19: Austrália insiste em investigação apesar de ameaças da China
A Austrália prometeu hoje que vai continuar a exigir uma investigação sobre a origem do novo coronavírus, apesar de a China ter ameaçado boicotar as importações de bens e serviços australianos. “A Austrália continuará a adotar esse curso de ação extremamente razoável e sensato. Este vírus já matou mais de 200.000 pessoas em todo o mundo e paralisou a economia global. As implicações e os impactos são extraordinários”, apontou o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison. Na semana passada, o governo australiano pediu uma investigação “transparente” sobre a origem do novo coronavírus, que foi inicialmente detetado na cidade chinesa de Wuhan. A proposta, que inclui o aprofundamento na gestão e troca de informações sobre a doença, foi condenada por Pequim, que considerou existirem motivações políticas.
Covid-19: Companhias aéreas agravam previsão de perdas para 6 mil milhões em África
A Associação Internacional do Transporte Aéreo reviu em alta a previsão de perdas para as companhias africanas, estimando agora uma quebra de 6 mil milhões de dólares e a perda de metade dos empregos devido à pandemia. A Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) reviu em alta a previsão de perdas para as companhias africanas, estimando agora uma quebra de 6 mil milhões de dólares e a perda de metade dos empregos devido à pandemia. “As companhias da região africana podem perder 6 mil milhões de dólares [5,5 mil milhões de euros] em receitas de passageiros, quando comparado com 2019, o que é mais 2 mil milhões de dólares [1,8 mil milhões de euros] do que o estimado no início do mês”, diz a associação que representa os transportadores aéreos. “As perdas de empregos na aviação e nas indústrias relacionadas pode crescer para 3,1 milhões de dólares [2,8 mil milhões de euros], o que é metade dos 6,2 milhões de empregos que existem na região neste setor, sendo que a estimativa anterior era de 2 milhões de empregos”, acrescenta-se na nota divulgada em Amã, a capital da Jordânia.
Impostos: À boleia da “sanduíche” holandesa metade da Europa desvia 22 mil milhões por ano
Numa altura em que os estados europeus se viram obrigados, por força da pandemia da covid-19, a lutar desesperadamente por financiamento para sustentar os novos custos, o mais recente estudo da plataforma de economistas ‘Tax Justice Network’ vem recordar que todos os anos a maioria dos países europeus consegue desviar montantes significativos em impostos. Um desvio que tem um mapa a percorrer e vai direto para os paraísos fiscais que ainda existem na Europa, e que a União Europeia não se atreve a considerar como tal. Os suspeitos do costume: Holanda, Luxemburgo, Suíça e Reino Unido (e não os seus territórios anexos) são responsáveis por metade da fuga fiscal das empresas no mundo, de acordo com a Rede de Justiça Tributária. Nesta contexto, a Holanda e o seu método ganham especial destaque. Isto porque, a mesma Holanda que atualmente reluta em mutualizar a dívida europeia para financiar o plano de combate à covid-19, permite que pagamentos de royalties sejam feitos para paraísos fiscais no exterior, sem incorrer em impostos retidos na fonte holandeses. O chamado “sanduíche holandês” é como uma porta dos fundos do lado de fora do sistema de impostos corporativos da União Europeia para territórios no exterior.
Companhias aéreas poderão demorar cinco anos a recuperar do COVID-19, diz a Airbus
A pandemia é a «crise mais grave que a indústria aeroespacial já conheceu». Quem o diz é Guillaume Faury, CEO da Airbus, uma das principais fabricantes de aviões a nível global. Em declarações reportadas pelo jornal The Guardian, o responsável sublinha que as companhias aéreas poderão demorar pelo cinco anos a recuperar da crise provocada pelo COVID-19. Um dos principais entraves à recuperação será a confiança dos consumidores – ou a falta dela. Os passageiros deverão mostrar reticência a viajar para outros países com medo de uma possível infecção. No primeiro trimestre deste ano, a Airbus viu os lucros caírem 49% para 281 milhões de euros. As receitas, por seu turno, registaram um recuo de perto de dois mil milhões de euros, fixando-se nos 10,6 mil milhões de euros. Entre Janeiro e Março, a empresa não pôde entregar mais de 60 aviões aos seus clientes devido a restrições impostas na sequência da pandemia. O comentário de Guillaume Faury chega depois de a British Airways, um dos seus principais clientes, ter anunciado ontem ao final do dia que pretende cortar 12 mil postos de trabalho. Este número corresponde a perto de um terço da força laboral total da companhia aérea britânica.
Em entrevista à BBC Radio, o secretário-geral da associação de pilotos da British Airlines (Balpa) garantiu que a onda de despedimentos não era esperada, uma vez que ainda é muita a incerteza em torno do sector da aviação. Brian Strutton sublinhou ainda a falta de apoio por parte do governo liderado por Boris Johnson, indicando mesmo que essa foi uma das razões dadas pela companhia aérea para os cortes. A própria Airbus também equaciona despedir funcionários, segundo indica o The Guardian. Com 135 mil colaboradores a nível mundial, poderá encontrar nos despedimentos uma forma de reduzir custos e compensar a queda nas encomendas de novos aviões. No entanto, não será uma opção para já. «Para nós, a prioridade mais urgente é implementar um plano de contenção de dinheiro a curto prazo», sublinha Guillaume Faury.
Coronavírus obriga os EUA a dizer adeus a 11 anos de ‘bonança’ económica
Os Estados Unidos anunciaram uma queda de 4,8% no Produto Interno Bruto no primeiro trimestre deste ano, números que ilustram o caminho do país rumo a uma recessão que colocará um ponto final a mais de uma década de ‘bonança económica’. A maior potência do mundo vem crescendo, a um ritmo constante, desde março de 2009, altura em conseguiu sair da recessão que já se estendia por dezoito meses, o período mais longo desde a Segunda Guerra Mundial. Neste período, a ruptura económica recebeu o nome de ‘crise Lehman Brothers’. Hoje, possui a identidade da covid-19, responsável por uma pandemia sem precedentes e com consequências ainda incertas que estão a devastar o mundo. A ‘bonança’ dos Estados Unidos desde 2009, o mais longo que já viveu, tem sido lento, mas sustentado, até atingir um mercado de trabalho totalmente empregado, um nível de desemprego inferior a 4%, inflação controlada no ambiente 2% e crescimento do PIB de cerca de 3%.
Metade dos trabalhadores do planeta pode ficar sem meios de subsistência
Quase metade da força de trabalho global, o equivalente a 1,6 biliões de pessoas, está em «risco imediato de perder todos os meios de subsistência financeira» devido ao impacto da pandemia da Covid-19 nas suas economias, segundo um alerta da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado esta quarta-feira, e citado pelo ‘The Guardian’. Dos 3,3 biliões de pessoas activas no mundo, cerca de 2 biliões trabalham na chamada «economia informal», geralmente com contratos de trabalho a curto prazo ou como trabalhadores independentes, e já sofreram uma quebra de 60% nos seus salários no primeiro mês da crise. Desses, 1,6 bilião enfrenta mesmo a perda dos seus meios de subsistência, alertou a OIT. «Isto mostra que, nos termos mais severos possíveis, a crise do emprego e todas as suas consequências estão a agravar-se quando comparadas com as nossas estimativas de há três semanas», afirmou o director geral da agência da Organização das Nações Unidas (ONU), Guy Ryder.
«Pode trazer turbulências económicas, sociais e políticas»: OMS compara o novo coronavírus a um ataque terrorista
Ao alertar sobre os perigos do novo coronavírus, O director da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que o vírus «é mais grave do que qualquer ataque terrorista e é capaz de trazer turbulências económicas, sociais e políticas», «Mas a escolha é nossa e a escolha deve ser a unidade a nível nacional, a escolha deve ser a solidariedade global», afirmou, acrescentando que adiantando que convocou para esta quinta-feira o Comité de Emergência para avaliar a situação pandémica e atualizar as recomendações internacionais. Tedros defendeu-se também esta quarta-feira das críticas de que o organismo não estará a desempenhar o papel devido na resposta à pandemia da Covid-19. «Desde o início da pandemia que a OMS agiu de forma rápida e decisiva para alertar o mundo» no que à epidemia diz respeito, disse Tedros, depois de fornecer uma espécie de linha do tempo, dando conta de tudo o que o organismo sabia antes da Covid-19 ser declarada uma emergência global, a 30 de Janeiro.
«A 12 de janeiro, a China partilhou o ADN do novo coronavírus. Nesse mesmo dia, a China registou a primeira morte. A 13, regista-se a primeira morte fora da China (…) A 22 e 23 de Janeiro, convoquei o Comité de Emergência, composto por 15 especialistas independentes do mundo inteiro. Nesse momento, tínhamos 581 casos na China e apenas 10 fora da China. O Comité de Emergência estava dividido nas suas opiniões e não recomendou que fosse declarada a emergência sanitária internacional», explicou o director da OMS.
Covid-19: OMS investiga possíveis ligações com doença inflamatória infantil
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou hoje estar a investigar possíveis ligações entre a covid-19 e uma doença inflamatória grave que afecta crianças, mas salientou que, por enquanto, se trata de casos “muito raros”.
“Há descrições recentes de casos de crianças em alguns países europeus que tiveram esta síndrome inflamatória semelhante à síndrome de Kawasaki, que parecem ser muito raros”, afirmou a principal responsável técnica do programa de emergências sanitárias da OMS, Maria Van Kerkhove, numa conferência de imprensa na sede da organização em Genebra. A responsável da OMS garantiu que a sua rede internacional de médicos está a “estudar especificamente” o assunto, que discutiu na terça-feira numa reunião por tele-conferência. O diretor executivo do programa, Michael Ryan, afirmou que os clínicos têm registado em crianças com covid-19 “uma forma atípica de síndrome de Kawasaki”, uma doença rara que se manifesta num “processo inflamatório nos vasos sanguíneos”.
Regresso gradual à normalidade muda foco da pandemia: China torna-se o culpado perfeito
A pandemia do novo coronavírus parece estar finalmente a desacelerar em muitos países do mundo, o que faz com que o regresso gradual e cauteloso à normalidade esteja já a ser preparado por muitos deles, começando a partir do mês de Maio. Agora que a maior preocupação parece ter sido ultrapassada, é altura de mudar o foco e pensar em culpados que justifiquem a propagação e a dimensão da epidemia. Trump, o líder norte-americano, já disse por diversas vezes que ia apurar a origem do vírus, culpando na maior parte delas a China, país onde o surto começou, pelos impacto negativo da epidemia, avança o ‘The Guardian’. Da mesma forma a Austrália prometeu esta quarta-feira uma investigação sobre as causas da pandemia, ainda que a China tenha dito que poderá boicotar as importações de bens e serviços no país. «A Austrália continuará a adotar esse curso de ação extremamente razoável e sensato. Este vírus já matou mais de 200.000 pessoas em todo o mundo e paralisou a economia global. As implicações e os impactos são extraordinários», afirmou o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison. Noutra situação encontra-se a Alemanha, que para já, não quer tomar nenhuma posição relativamente à situação, ainda que o jornal alemão ‘Bild’, já tenha apresentado uma factura à China no valor de 149 mil milhões de euros defendendo que «é isto que a China nos deve». O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, ainda não quis manifestar-se, contudo o seu substituto, Dominic Raab, admitiu que a China vai ter que prestar contas. «Não há dúvida de que não podemos fazer negócios como antes depois desta crise», disse o responsável a 16 de Abril, acrescentando que «Vamos ter de colocar questões difíceis sobre como é que tudo surgiu e porque é que o vírus não foi travado mais cedo» (Executive Digest, texo da jornalista Simone Silva)
Distanciamento social nos aviões? “Seria o fim das viagens de baixo custo”
Um avião da Qatar Airways prepara-se para aterrar no aeroporto de Catmandu, no Nepal, que também não escapa à pandemia do novo coronavírus. Uma sondagem da International Air Transport Association (IATA) mostra que 60% das pessoas antecipam um regresso às viagens dois meses depois de as medidas de confinamento terem entrado em vigor mas 40% garantem que vão esperar seis meses ou mais para planear uma viagem e 70% pensam adiar esses mesmos planos até que a sua situação económica pessoal melhore. Assento sim, assento não: é o resumo do que está a ser feito neste momento, por exemplo pela transportadora alemã Lufthansa, para que a distância social possa ser possível dentro de um avião. Quando os aviões voltarem a voar, medidas como estas podem ter de ser aplicadas mas as companhias aéreas já se vieram manifestar contra qualquer tipo de distanciamento social dentro dos aviões.
Numa carta enviada a todos os ministros dos transportes da União Europeia, a poderosa associação de companhias aéreas Airlines for Europe (da qual fazem parte, por exemplo, a Lufthansa e a EasyJet), avisa que “a distância social dentro de um avião não é viável nem é necessária”, o que antecipa a grande discussão que vai envolver o regresso às viagens de avião: se passar a ser obrigatório manter as distâncias, os aviões vão ter de voar com metade dos lugares vazios, ou, na melhor das hipóteses, com um terço e isso não é economicamente viável, avisa o lóbi das transportadoras.
Como estão os profissionais de saúde? Dormem pouco, têm muita ansiedade e nem um terço se automonitoriza
Estas são as principais conclusões, que foram apresentadas ao Governo na terça-feira, do segundo questionário realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública, no âmbito do Barómetro Covid-19 sobre os riscos para os profissionais da saúde, que "vão muito para além do vírus". Agrande maioria dos profissionais de saúde tem manifestado uma ansiedade acima do normal, quase metade dorme menos de seis horas de “sono de qualidade” por dia e perto de um terço admite ter “níveis de depressão moderados a elevados”. E, depois, nem 35% realiza a automonitorização diária recomendada, em março, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), que implica a medição da temperatura e a confirmação da ausência de sintomas da covid-19. Estas são as conclusões mais recentes do Barómetro Covid-19, coordenado pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade de Nova de Lisboa, que realizou um segundo questionário entre 16 e 24 de abril. Os resultados do documento, intitulado “Os riscos para os Profissionais de Saúde vão muito além do vírus”, foram apresentados na reunião de terça-feira do Governo com os especialistas.
terça-feira, abril 28, 2020
Deixar vazios os lugares do meio. Uma "ideia idiota" ou a resposta para voltar a viajar de avião com confiança?
No que toca ao combate à propagação da covid-19, o distanciamento social é a chave. Por isso, algumas companhias aéreas planeiam voar com os lugares do meio vazios, para permitir o afastamento dos passageiros. Contudo, esta é uma medida que não agrada a todas as empresas. Será que a distância de um banco chega? E a nível económico, quais podem ser as consequências?
Com muitos aviões sem levantar voo, os planos fazem-se já com os olhos no céu. Contudo, alguns pormenores poderão ter de mudar para garantir o regresso seguro das viagens. Desta forma, são já várias as companhias aéreas que ponderam iniciar os voos com menos pessoas nas aeronaves: a alternativa é deixar vagos os lugares do meio, de forma a ser possível manter um maior distanciamento social. Segundo a BBC, esta medida não seria mal vista pelos passageiros. Afinal, é uma vantagem ir à janela a ver a vista ou do lado do corredor e poder esticar as pernas ou ir à casa de banho sem ter de pedir para passar. O lugar do meio não tem esses benefícios — apenas é positivo se a pessoa tiver à-vontade para conversar com os companheiros de viagem.
Mas será esta uma boa forma de manter as distâncias? Os aviões permitem-no realmente, de forma segura? E por quanto tempo será viável voar nestas condições?
A verdade é que as cabines dos aviões não estão configuradas para se manter o distanciamento social. Daniel Baron, diretor-geral da LIFT Aero Design, refere que, para já, deixar lugares por ocupar é a única opção. Todavia, "a longo prazo não é economicamente sustentável. Depois de a poeira assentar, todos esperamos novamente uma mobilidade global acessível. Para permitir as tarifas, especialmente se a capacidade total tiver sido reduzida, as companhias aéreas vão precisar de pessoas em todos o lugares".
Reabrir a economia não pode custar mais de 4 mil internamentos
Na reunião desta terça-feira, os especialistas já começaram a traçar alguns dos critérios essenciais para que as restrições possam começar a ser levantadas. Mas avisam que capacidade de resposta do SNS e só se mantém com uma onda semelhante à que enfrentamos. O regresso gradual e progressivo à realidade vai levar as pessoas para a rua e para o trabalho e, nessa fase, as autoridades de saúde vão acompanhar de perto um painel de indicadores que lhes permita perceber se a covid-19 está controlada. O número de internamentos é um desses indicadores. Se chegar a 4000 com a reabertura da economia significa que a capacidade de resposta dos serviços de saúde está muito mal. O número foi apresentado pelos especialistas em saúde na reunião que decorreu esta manhã no Infarmed, à saída da qual o Presidente da República confirmou que o estado de emergência termina dia 2 de Maio à meia-noite. A reunião desta terça-feira foi sobretudo concentrada no desconfinamento, embora os detalhes só sejam conhecidos no dia 30 de Abril, quando António Costa apresentar o calendário do regresso à normalidade. Fontes ouvidas pelo PÚBLICO explicam que haverá uma espécie de painel de indicadores a acompanhar na fase de desconfinamento, sendo que um deles serve para medir a sobrecarga da resposta dos serviços de saúde. Aqui foi apresentado um limite de stress para o número de internamentos situado em 4000, que nesta fase servirá como sinal de alarme.
segunda-feira, abril 27, 2020
Nota: a lenta, complexa (e ainda uma incógnita) retoma do turismo
Eu acho que estão todos a cometer um erro primário grave quando falam na recuperação do turismo: e as pessoas? Não contam? Não são elas que decidem? Não elas os clientes do turismo? Quem as convence a viajar de novo? Quem as convence a ficar em alojamentos turísticos ou unidades hoteleiras? Quem lhes transmite confiança e como? Quem as obriga a consumirem refeições em restaurantes? Quem as obriga a utilizarem os serviços que existem no âmbito do turismo? E qual a rentabilidade dos negócios depois do impacto das novas medidas de prevenção que terão de ser adoptadas, para as empresas? Que investimentos terão de ser feitos para garantir o cumprimento dessas regras sociais que perdurarão até que o acesso a uma vacina esteja garantido e seja generalizado? Quanto a isso não há programa que valha. Tudo depende de uma opção pessoal e da garantia de que não há perigo para a sua saúde e da sua família. O resto são conversas da treta. E o que é grave é que as pessoas sabem disso. E deliberadamente omitem essa realidade, esses constrangimentos, no fundo o busílis de tudo o que vai acontecer a partir de agora no turismo.
domingo, abril 26, 2020
Turismo europeu precisa de 375 mil milhões para recuperar
Ainda assim, em todos os Estados-membros, as empresas turísticas enfrentam "um enorme problema de liquidez e não vão sobreviver se não houver uma intervenção ou injeções de capital pelos Estados ou outros tipos de ajuda da UE", sublinha Eduardo Santander. A European Travel Commission (ETC), entidade europeia de turismo, estimou que o setor do turismo europeu necessite de 375 mil milhões de euros para recuperar da crise gerada pela covid-19 e para restabelecer as suas operações. "As estimativas da União Europeia [UE] são à volta de 255 mil milhões de euros para ajudar os Estados-membros a recuperar a indústria e mais cerca de 120 mil milhões de euros para investimento extra, para ajudar os empreendedores e operadores a restabelecerem as suas operações", afirma em entrevista à agência Lusa o diretor executivo da ETC, Eduardo Santander. Com o turismo europeu estagnado, devido às medidas restritivas adotadas pelos Estados-membros da UE para tentar conter a propagação da pandemia, incluindo com limitações nas viagens entre países, o responsável assinala que "o turismo passou de [uma atividade] de 100% para zero" e está hoje "reduzido a praticamente 10% do que era", dadas as perdas totais. Eduardo Santander, que lidera a entidade responsável pela promoção e divulgação da Europa enquanto destino turístico e da qual faz parte o Turismo de Portugal, indica à Lusa que "tudo é igualmente afetado por a cadeia de valor do turismo estar interconectada".
Impacto do branding e conteúdos patrocinados no jornalismo
Este relatório, produzido a pedido da CCPJ – Comissão
da Carteira Profissional de Jornalista, aborda diretamente a questão dos
conteúdos patrocinados e do branding na comunicação social contemporânea, com
particular enfoque sobre a imprensa digital. São discutidas as dinâmicas atuais
do sector, em termos de modelos de negócio e do estatuto dos jornalistas, bem
como as dimensões da regulação e das perceções dos consumidores face a este
tipo de conteúdos. São fornecidas pistas concretas sobre a importância deste
tipo de conteúdos para a sustentabilidade da comunicação social e são
elaboradas recomendações para lidar com o impacto que este assunto tem no quotidiano
dos profissionais de jornalismo e no sector dos media em Portugal (aqui)
Reuters Institute Digital News Report 2019 – PORTUGAL
O Reuters Digital News Report 2019 (ReutersDNR 2019) é
o oitavo inquérito anual do Reuters Institute for the Study of Journalism
(RISJ) e o quinto relatório a contar com informação sobre Portugal. Enquanto
parceiro estratégico, o OberCom – Observatório da Comunicação colaborou com o
RISJ na conceção do questionário para Portugal bem como na análise e
interpretação final dos dados. O presente trabalho oferece uma análise mais
aprofundada tendo por base os dados relativos a Portugal, e tirando partido dos
cinco anos de dados acumulados, desde 2015 (aqui)
OMS ignorou avisos de Taiwan para não paralisar o mundo
Taiwan alertou para risco de pandemia dois meses e meio antes de esta ser declarada. Organização recusa responsabilidades. Taiwan informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a 31 de dezembro do risco de uma pneumonia atípica, contagiosa entre humanos, que obrigava a isolamento e seria de difícil controlo. “Sabíamos que havia perto de uma dezena de casos de pneumonia atípica, termo usado como referência à SARS [Síndrome Respiratória Aguda Grave], transmissível e causada por um coronavírus”, explica ao Expresso Wellington Shih, um dos diretores da representação económica e cultural taiwanesa em Washington (um sucedâneo de embaixada, dado que a ilha não é reconhecida como independente). O alarme contrariava os dados do Governo chinês, que serviam de base para as conclusões da OMS sobre a evolução da covid-19 e, por conseguinte, de referência para vários países. “Tivemos cuidado com o palavreado, mas qualquer profissional de saúde conseguiria perceber, da nossa comunicação, que, tratando-se de uma pneumonia atípica que exige isolamento, a possibilidade de contágio era muito provável”, esclarece Shih.
Portugal entre os países europeus onde o turismo mais cai. Recuo anual de 40%
Consultora britânica estima queda de 39% nas viagens de turismo para toda a Europa em 2020, com restrições de viagens e movimentos devido à pandemia de covid-19. Previsões podem agravar-se caso “as restrições de viagens continuem e atinjam o pico da época” turística, entre Julho e Agosto. Juntamente com Itália e Espanha, Portugal é um dos países europeus onde o PIB mais depende do turismo, num total de 16,5%. Portugal é dos países europeus onde o turismo internacional mais deverá cair este ano devido à pandemia, com uma queda prevista de 40% no número de visitantes, apenas superada por Espanha e Itália, de acordo com um estudo da Oxford Economics. O estudo desta consultora britânica sobre os impactos da covid-19 no turismo europeu, datado do início de Abril e ao qual a agência Lusa teve acesso, refere que em Portugal deverão registar-se menos sete milhões de entradas internacionais este ano, em comparação com 2019 — o equivalente a uma queda de 40%.
Haverá pessoas nas lojas quando a economia reabrir? Portugueses não querem sair à rua
A economia poderá começar a reabrir no início de Maio, mas haverá clientes nos estabelecimentos comerciais e pessoas a circular nas ruas? O Barómetro da Opinião Social sobre o COVID-19 elaborado pela Escola Nacional de Saúde Pública (Universidade Nova de Lisboa) indica que não há vontade de sair à rua. Citados pelo Diário de Notícias, os dados dão conta de que a confiança dos portugueses face à pandemia está a aumentar, mas que se nota alguma ansiedade e pouca vontade em voltar ao dia-a-dia normal. Há, entre a primeira e quarta semana, uma redução de cerca de 20% entre os que saem de casa “todos os dias”. Segundo o barómetro, os portugueses que saem de casa todos os dias ou quase diminuíram de 20,7% para 18,8% (são, sobretudo, homens). Quanto às faixas etárias, não se trata dos mais jovens (4,3%) ou dos idosos (6,9%), ao contrário do que poderia ser expectável. Verifica-se ainda que, na primeira semana de confinamento, cerca de 40% dizia que o regresso à vida normal aconteceria ao fim de dois meses. Agora, a maior parte continua a dar a mesma resposta, o que faz com que a data final seja arrastadada por mais 30 dias. Há também quem não tenha ideia de quando a sua vida voltará à normalidade (perto de 20%) e quem ache que vai levar mais do que três meses (24,5%).
TAP: dinheiro em caixa dá para pagar contas até ao início de junho
435 milhões de euros que a TAP tinha em tesouraria deverão esgotar-se no próximo mês. Acionistas privados pedem garantia estatal para financiamento no banco chinês ICBC, tal como o JE avançou. O chairman da TAP, Miguel Frasquilho, já tinha alertado para o problema numa audição realizada em sede de Comissão Parlamentar, afirmando, no início da atual crise, que a tesouraria da TAP só aguentaria “dois ou três meses”. O limite desse prazo coincide com o final de maio e o início de junho. Através de um documento interno da TAP, a que o Jornal Económico (JE) teve acesso, sabe-se que a companhia tem vivido com o saldo remanescente dos 435 milhões de euros que tinha em caixa (depois de ter efetuado amortizações de empréstimos). De acordo com o referido documento interno, sabe-se que “a TAP chegou ao final de 2019 com uma posição de liquidez de cerca de 435 milhões de euros, o montante mais alto na sua história, grande parte do qual foi utilizado, precisamente, para reembolso da dívida à banca portuguesa, nos primeiros meses do ano”. O mesmo documento explica que depois da privatização a TAP “aumentou a sua capacidade de caixa dos 137 milhões para mais de 435 milhões de euros”, adiantando que “os impostos pagos aumentaram 28%, passando dos 257 milhões para os 328 milhões de euros”.
TAP China salva, enquanto Estado mantém impasse?
Acionistas privados propõem ao Estado uma emissão obrigacionista de €350 milhões para ajudar a TAP a sobreviver à paragem forçada. Irá David Neeleman, o acionista privado norte-americano da TAP, levar a sua avante e conseguir que o apoio do Estado português se fique por garantir apenas o financiamento à companhia aérea de bandeira, sem que haja um reforço da sua posição e do seu poder? Dificilmente, mas é uma resposta que só o tempo dará. Para já, David Neeleman está a ganhar terreno. A Comissão Executiva da TAP fez chegar, a 19 de março, uma carta à Parpública pedindo autorização para avançar com uma emissão de obrigações no valor de €350 milhões, com garantia do Estado. Uma emissão que seria colocada e tomada firme por dois bancos chineses, o Haitong Bank, com presença em Portugal, e o ICBC Spain — Industrial and Commercial Bank of China. Uma espécie de balão de oxigénio para a transportadora, que está neste momento praticamente sem receita e que, apesar de ter uma tesouraria confortável e 90% dos seus trabalhadores em lay-off, precisa de apoio. O Haitong Bank, ex-BESI, ajudou a colocar a emissão obrigacionista que a TAP fez em 2019.
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