segunda-feira, setembro 09, 2024

Sondagem: Se OE chumbar, Governo deve ter novo e evitar eleições

Os portugueses insistem numa solução negociada com a oposição para o Orçamento do Estado para 2025. O PS é visto como o parceiro privilegiado. Já se o documento for chumbado, o Governo deve apresentar uma nova versão e evitar eleições e uma gestão em duodécimos. O ministro das Finanças tem de entregar o documento na Assembleia da República até ao dia 10 de outubro. O ministro das Finanças tem de entregar o documento na Assembleia da República até ao dia 10 de outubro. Falta um mês para a apresentação do Orçamento do Estado para 2025 e as posições para um entendimento estão longe se aproximarem, mas para a esmagadora maioria dos inquiridos da sondagem da Intercampus para o Negócios, CM e CMTV querem que o Governo tente negociar a viabilização do documento e, se tal não acontecer, apresentar uma nova versão (Jornal de Negócios)

Turismo: Grécia vai cobrar 20 euros a turistas que desembarcarem em Santorini ou Mykonos

As duas ilhas, ambas situadas no arquipélago das Cíclades, têm cerca de 40.000 habitantes, mas foram visitadas por cerca de sete milhões de turistas no ano passado. Atenas vai impor um novo imposto de 20 euros aos turistas que desembarcarem de um navio de cruzeiro na ilha de Santorini ou Mykonos durante a época alta do verão, para combater as consequências negativas do turismo sobrelotado. A criação do novo imposto foi avançada esta segunda-feira pelo diário grego Kathimerini, depois de o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, um conservador, ter dito durante um discurso na Feira Internacional de Salónica, no sábado, que o Governo vai introduzir uma taxa para todos os visitantes de navios de cruzeiro que desembarquem nas ilhas gregas durante a época alta.

Sondagem: Portugueses querem Governo a negociar Orçamento do Estado com a oposição

O Governo deve procurar negociar a viabilização do Orçamento do Estado (OE), mas se não conseguir chegar a um entendimento e a proposta de lei vier a ser chumbada, então deve apresentar uma nova versão, defende grande parte (62,3%) dos inquiridos numa sondagem da Intercampus para o CM/CMTV e ‘Negócios’

Sondagem: Maioria dos portugueses defende que Governo deve negociar OE 2025 e insistir em vez de optar pela demissão

A maioria dos portugueses acredita que o Governo deve envidar esforços para negociar a aprovação do Orçamento do Estado (OE), mesmo que enfrente a possibilidade de rejeição. De acordo com uma sondagem da Intercampus realizada para o Correio da Manhã e Negócios, 62,3% dos inquiridos defendem que, caso a proposta inicial seja chumbada, o Executivo deve apresentar uma nova versão em vez de optar pela demissão. Apenas 23,7% consideram que o Governo deveria renunciar caso o OE não seja aprovado.
Negociação como prioridade
O estudo, conduzido entre 29 de agosto e 4 de setembro, revela que a via da negociação é a preferida por uma esmagadora maioria dos cidadãos. Mais de 84% dos participantes expressaram o desejo de que o Governo se empenhe em chegar a um entendimento com os partidos da oposição para garantir a aprovação do OE para 2025.
Em termos de potenciais parceiros de diálogo, o Partido Socialista (PS) de Pedro Nuno Santos surge como a escolha mais popular entre os inquiridos, com quase 46% a apoiar negociações exclusivamente com os socialistas. Contudo, um número semelhante de entrevistados também sugere que o diálogo se alargue ao Chega, indicando uma preferência por um leque mais abrangente de negociações. Esta terça-feira, o Governo e os partidos da oposição têm agendadas novas conversações sobre o tema.
Atualmente, os deputados do PSD e do CDS totalizam apenas 80 cadeiras no parlamento, o que significa que, para viabilizar o OE, o Governo precisará da abstenção dos 78 deputados do PS ou de um voto favorável dos 50 deputados do Chega. A aritmética parlamentar torna claras as dificuldades em alcançar uma maioria, e por isso a negociação com vários partidos ganha relevância no processo.
A sondagem reflete também uma clara preferência por estabilidade política, uma vez que os inquiridos demonstram uma postura pragmática face à governação. Além disso, a liderança de Luís Montenegro, atual presidente do PSD, é vista com melhores olhos para ocupar o cargo de primeiro-ministro. De acordo com os dados, Montenegro supera o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, com 46% dos inquiridos a considerá-lo mais apto para liderar o Executivo, comparado com os 31,8% que preferem Nuno Santos (Executive Digest)

EUA: estados com as casas mais milionárias

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Quais países publicam mais livros em cada região?

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EUA: Os melhores empregadores para recém-formados

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Expectativa de vida das mulheres nos países desenvolvidos

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Emissões de carbono pelas maiores marcas de moda do mundo

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sábado, setembro 07, 2024

Amigos vivem seis horas de terror após sairem de discoteca na Madeira: Jovens foram sequestrados e enfiados num buraco

Um dos ladrões, que levantou 700 euros das contas das vítimas, foi detido e vai ser julgado. Os jovens foram abordados pelos dois ladrões à saída de uma discoteca na Rua Manuel Pinto de Azevedo, no Porto Os três jovens da Madeira tinham acabado de sair da discoteca Via Rápida, no Porto, pelas 06h00, quando foram abordados por dois homens. Foram cercados e um dos ladrões exigiu a entrega dos telemóveis. Mas uma das vítimas, temendo o roubo, começou a correr e fugiu do local. Já os dois amigos viveram 6 horas de terror (Correio da Manhã, texto do jornalista Nelson Rodrigues)

Sondagem: Portugal está preparado para a ocorrência de um grande sismo?


Venezuela: Ex-líderes pedem ao TPI prisão de Maduro por “terrorismo de Estado”

Ex-presidente colombiano Andrés Pastrana esteve em Haia para apresentar denúncia ao procurador Karim Khan. Um grupo de 30 ex-presidentes latino-americanos e primeiros-ministros espanhóis pediu esta sexta-feira, no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, a detenção do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que acusam de “terrorismo de Estado” e “crimes contra a Humanidade”. Uma queixa que surge numa altura em que a comunidade internacional continua a pressionar Maduro, não reconhecendo a sua vitória nas presidenciais. Num vídeo no X, o ex-presidente colombiano Andrés Pastrana revela que, em nome do Grupo Iniciativa Democrática de Espanha e das Américas (Grupo IDEA), apresentou ao procurador-Geral Karim Khan “um documento claro que demonstra como a Venezuela é um Estado militar repressor que exerce o terrorismo de Estado”. O ex-chefe de Estado aponta o dedo a Maduro, mas também a Diosdado Cabello, atual ministro das Relações Internas, Justiça e Paz.

“Pedimos ao procurador do TPI a sua urgente intervenção para que os máximos responsáveis destes crimes contra a Humanidade sejam objeto de medidas apropriadas”, indicou Pastrana. “Cumprida a fase prévia, solicitei a captura e detenção de Maduro e Cabello e de toda a cadeia de comando”, acrescentou, dizendo ser “urgente” a intervenção do tribunal.

Opinião: Solidariedade com as pequenas ilhas e o bom senso climático

Os estados insulares das Caraíbas e do Pacífico, juntamente com zonas da América Latina, África e Ásia, enfrentam problemas climáticos muito mais graves do que outras partes do mundo. São, também, mais vulneráveis financeiramente. Embora os esforços para a mitigação e adaptação às alterações climáticas continuem a ser uma prioridade internacional nas próximas décadas, os riscos mais urgentes do aquecimento global exigem medidas imediatas e novas ideias. Tal como o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou no Fórum das Ilhas do Pacífico, em Tonga, no mês passado: “Se salvarmos.... (Jornal de Negócios, artigo de Nadia Calviño, Presidente do Banco Europeu de Investimento e de Jutta Urpilainen, Comissária europeia para as Parcerias Internacionais, amas economistas)

O preço do ouro e os Presidentes dos EUA

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Opinião: Como vamos de publicidade

Os números dos investimentos de publicidade são um bom retrato da evolução dos hábitos de consumo dos media e da forma como os anunciantes os encaram em termos de alcance e eficácia junto dos públicos que querem atingir (Jornal de Negócios, texto do jornalista Manuel Falcão)

‘SuperBigode’ derrota Musk - Maduro instala ecrãs gigantes nas ruas da Venezuela para mostrar personagem inspirada em si a combater empresário

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, deu instruções para a colocação de ecrãs gigantes em várias ruas do país, com o objetivo de exibir o mais recente episódio da série animada ‘SuperBigote’ (SuperBigode, em português), que tem como protagonista o próprio chefe de Estado. No episódio, Maduro enfrenta Elon Musk, que é apresentado como um vilão interessado em controlar a mente dos venezuelanos. Segundo a narrativa do programa, o herói, personificado por Maduro, combate o empresário com a ajuda de uma intervenção divina que o envia para Marte.

Esta nova fase da série animada, que começou a ser transmitida pelo governo venezuelano em 2021, tem gerado reações diversas nas redes sociais. Internautas venezuelanos criticam a iniciativa com ironia, questionando as prioridades do governo num país onde a crise económica e social persiste. “Em vez de resolver os problemas urgentes do país, parece que o foco está em melhorar a imagem presidencial”, comentou um utilizador nas redes sociais, perante a instalação dos ecrãs, noticiada pela Cadena Ser.

A série SuperBigote, amplamente vista como uma peça de propaganda política, representa Maduro como um salvador que enfrenta várias ameaças externas e internas ao país, reforçando a sua figura como líder incontestado. O conteúdo da série tem gerado tanto apoio de sectores pró-governamentais como críticas da oposição, que veem nela uma tentativa de distração face aos graves problemas económicos que afetam a Venezuela.

Quais países da UE que são os mais caros?

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Danos causados por incêndios florestais globais (2001-2023)

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10 principais tecnologias emergentes em 2024

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Roma pondera introduzir bilhetes para visitar a famosa Fontana di Trevi

As autoridades de Roma afirmaram, na quarta-feira, que estavam a ponderar a introdução de um sistema de bilhetes para os visitantes da icónica Fontana di Trevi, na mais recente tentativa em Itália de combater o excesso de turismo. Cenário da cena mais famosa do filme "La Dolce Vita", de Federico Fellini, quando a atriz Anita Ekberg dá um mergulho, a fonte do século XVIII está no topo da lista para muitos visitantes que exploram a Cidade Eterna. “Pessoalmente, seria favorável à procura de uma nova forma de acesso, limitado e cronometrado, à Fontana di Trevi”, disse Alessandro Onorato, vereador responsável pelo turismo, ao jornal italiano "Corriere della Sera". Seria “um sistema de reserva de bilhetes gratuito para os romanos e com um custo simbólico de um euro para os turistas”, disse, em citações confirmadas pela autarquia.

O objetivo não é angariar dinheiro, mas controlar as multidões, incluindo impedi-las de “comer gelado ou pizza num monumento que merece o devido respeito”, disse. Como resultado da fama da fonte, as multidões na praça que rodeia a obra-prima barroca são muitas vezes tão intensas que é difícil vê-la bem. Um porta-voz do município disse à AFP que a proposta do bilhete era apenas “uma ideia inicial" e que "ainda não há nada de concreto”. “É uma questão delicada e difícil, mas mais cedo ou mais tarde deve ser abordada”, disse. “O turismo em Roma, que regista números recorde, deverá tornar-se sustentável para a cidade e para o ambiente".

Madrid diz adeus às trotinetes partilhadas na cidade. Saiba porquê

Madrid deixará de permitir trotinetes partilhadas na cidade a partir de outubro por razões de segurança, anunciou esta quinta-feira o presidente da câmara da capital espanhola, José Luiz Martínez-Almeida. "A nossa prioridade é a integridade física e a segurança dos madrilenhos", disse o autarca, que explicou as três empresas que atualmente tinham licenças para alugar trotinetes partilhadas em Madrid não cumpriram as condições impostas pelo município para garantir a segurança dos peões, em especial, das pessoas mais idosas. Assim, a autarquia decidiu esta sexta-feira revogar as licenças que tinham sido concedidas há um ano às empresas Lime, Dott e Tier Mobility. Com esta decisão, as trotinetes partilhadas acabarão totalmente em Madrid ao longo do mês de outubro, até porque não serão concedidas novas licenças a estas ou outras empresas, disse Martínez-Almeida, numa conferência de imprensa.

Sondagem: PS dispara e ultrapassa AD e surge como o eventual vencedor de umas eleições legislativas

No espaço de um mês, o PS ultrapassou a Aliança Democrática (AD) nas intenções de voto e surge como o eventual vencedor de umas eleições legislativas que se realizassem por estes dias. É isso que revelam os dados do mais recente barómetro da Intercampus para o CM/CMTV e ‘Negócios’, de onde também se extrai, ainda assim, a possibilidade de tudo terminar num empate técnico, face à pouca distância que separa os socialistas da coligação do Governo (Correio da Manhã)

Dos 900 golos de Ronaldo, 131 foram por Portugal. Como foram, contra quem e quem os ofereceu?

Ronaldo é cada vez mais o maior goleador de sempre por seleções. Depois de mais um marco histórico atingido por CR7 na noite de quinta-feira, olhamos para os seus 131 golos pela Equipa das Quinas. O 900.º golo da carreira de Cristiano Ronaldo, assinado na noite de quinta-feira no Estádio da Luz, no triunfo de Portugal por 2-1 sobre a Croácia para a Liga das Nações, foi nada mais, nada menos que o seu golo número 131 com a camisola da principal seleção nacional. São 131 golos que fazem de Ronaldo, cada vez mais, o melhor marcador de sempre por seleções. Messi, o segundo da lista, leva apenas 109 golos pela Argentina e o terceiro, Ali Daei, com 108 golos pelo Irão, já pendurou as botas há muito. Mas como foram marcados esses 131 golos de Ronaldo por Portugal? Qual a sua principal vítima? E quem foi o colega que mais golos lhe ofereceu?

Mais de 20 anos desde o primeiro golo

Foi a 12 de junho de 2004 que Cristiano Ronaldo marcou o seu primeiro golo pela Equipa das Quinas, no jogo de abertura do Euro 2004, na primeira de duas amargas derrotas ante a Grécia nessa prova. Quer isto dizer que entre o primeiro golo de Ronaldo pela Seleção e agora o mais recente já passaram mais de 20 anos: mais precisamente 20 anos, 2 meses e 23 dias. Uma longevidade notável.

Sondagem: PS cresce 4,5 pontos percentuais em nova sondagem e ultrapassa AD. Mas empate técnico mantém-se

No barómetro de agosto da Intercampus, as intenções de voto no PS subiram mais, conseguindo ultrapassar a AD. Imagem de Pedro Nuno Santos também foi a que mais melhorou. As intenções de voto no Partido Socialista (PS) subiram de 23,9% no final de julho para 28,4% em agosto, voltando a superar as da Aliança Democrática (AD), que passou de 26,4% para 26,6%, segundo o mais recente barómetro da Intercampus para o Jornal de Negócios, o Correio da Manhã e a CMTV. Ainda assim, a diferença entre as duas forças políticas é curta e inferior à margem de erro (de 4%), não sendo suficiente para desfazer o empate técnico, embora os resultados apontem para que a subida de 4,5 pontos percentuais dos socialistas seja por mérito próprio e não por erosão do eleitorado da coligação que sustenta o Governo.

Paulo Núncio: “Tudo o que o PS aprovou na AR [nesta legislatura] foi com a viabilização do Chega”

O que está em causa?

Num frente-a-frente contra Pedro Anastácio (PS), o vice-presidente do CDS-PP, Paulo Núncio, destacou o modo como os projetos de lei que o partido encabeçado por Pedro Nuno Santos tem conseguido aprovar no Parlamento, ao longo da atual legislatura, têm contado com uma “viabilização do Chega”. É verdade? “Há uma desorientação estratégica fundamental do Chega”: a observação foi feita na noite de quinta-feira, num espaço de comentário no canal Now, pelo líder parlamentar do CDS-PP, Paulo Núncio, em reação às posições que têm sido assumidas pelo Chega a propósito das negociações para o Orçamento do Estado para 2025.

Depois do dirigente desse partido, André Ventura, ter reiterado que ficará de fora dessas conversações, o centrista considerou, a esse propósito, que o Chega “definiu como aliado preferencial, neste mandato, o Partido Socialista e está a ser fiel a essa linha”. Isto porque, “no que temos de mandato parlamentar até agora”, esse grupo parlamentar “tem estado sistematicamente ao lado do PS e da extrema-esquerda” e, consequentemente, “sido a bengala útil” do partido liderado por Pedro Nuno Santos. De forma a sustentar o seu argumento, afirmou ainda: “Tudo o que o PS aprovou na Assembleia [da República], já foram cinco ou seis projetos, foi com a viabilização do Chega.” Confirma-se esta alegação? 

Opinião: Intenções e intencionalidades...

 

Eu não entendo - ou melhor, entendo, mas não comento... - a relutância de alguns sectores da política regional da oposição, incluindo os que recorrentemente usam o anonimato complementar como afirmação da sua "coragem", em criarem condições políticas para discussões sérias e construtivas, sem aproveitamentos políticos ou sombras eleitorais, optando por dar prioridade às suas estratégias partidárias, políticas e mesmo pessoais. No fundo falamos, sim ou não, a propósito dos incêndios florestais que assolaram a Madeira, de audições parlamentares que devem ser sérias, apostadas no esclarecimento público de tudo o que se passou, no debate em torno de todos os assuntos que interessam aos madeirenses? E qual a seriedade de quem se comporta de forma tendenciosa ao não querer incluir na "procissão" de entidades a ouvir pelos deputados, quem tutela a nossa floresta, no fundo, o epicentro de tudo o que aconteceu, o local onde tudo aconteceu?

Suspeito que estamos perante uma jogada política - não vou falar nem de protagonistas, nem de intenções subjacentes... - que se divide em duas partes distintas e que nem se complementam: uma primeira, a mais importante, a guerra política, partidária e até pessoal, tendo Albuquerque como alvo preferencial, eventualmente também Pedro Ramos, só porque tutela a Protecção Civil. Digamos que será uma audição que, a se manterem estas premissas, pouco diferirá de uma arena onde vale tudo. Uma segunda parte, menos interessante e por isso desvalorizada, mas que é claramente a mais importante para os cidadãos, apostada num debate sério, pragmático e documentado sobre o que aconteceu, porque aconteceu, que prejuízos foram registados, que erros foram cometidos no terreno, que medidas são propostas para futuro, qual a vigilância das nossas serras e que mudanças serão introduzidas, sobretudo nos períodos de verão, e não apenas na Laurissilva, qual o ponto da situação da limpeza dos terrenos abandonados nas nossas serras, o que aconteceu com aqueles depósitos de água, que durante a cobertura mediática dos incêndios foram anunciados como infraestruturas abandonadas, sem se perceber para que servem e porque foram desactivadas, que dificuldades sentiram os bombeiros no combate aos fogos, qual o  papel dos meios aéreos no combate ao sinistro, o que impede a Madeira de ter mais 1 ou 2 meios aéreos em permanência, dado que se trata de uma região insular com uma orografia muito própria, com terrenos de difícil acesso, etc. Obviamente que os madeirenses, sobretudo os que residem em zonas mais vulneráveis, querem respostas a estas questões, querem saber que apoios foram aprovados, que acções foram já postas em execução no terreno, etc.

quinta-feira, setembro 05, 2024

Como as populações mudaram nas Américas (1990-2023)

fonte: Visual Capitalist

Quais países dominam a cadeia de suprimentos de metais estratégicos

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As melhores universidades da América, por região

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As emissões mundiais de carbono da produção de energia

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Canárias: Clavijo solicita comparecer en el Parlamento europeo para exponer la situación "límite" y pedir apoyo

El presidente remite una carta a la titular de la Cámara europea, Roberta Metsola, exponiendo la presión "insostenible" que las islas afrontan con la atención en solitario de cerca de 5.300 menores- La iniciativa del jefe del Gobierno se suma a la invitación a Ursula von der Leyen y al papa para que visiten el archipiélago, además de las reuniones mantenidas ya con Borrell y la comisaria Johansson El presidente de Canarias, Fenando Clavijo, ha remitido este miércoles una carta a la presidenta del Parlamento europeo, Roberta Metsola, en la que solicita comparecer ante los eurodiputados para exponer la situación "límite" que viven las islas y reclamar el apoyo de la Unión Europea (UE) frente a la emergencia migratoria. El objetivo del titular del Gobierno autonómico es transmitir de primera mano a los parlamentarios europeos la "situación de emergencia" en que se encuentra Canarias al enfrentarse en solitario a "la mayor crisis migratoria de nuestra historia". En su misiva, Fernando Clavijo propone a Metsola intervenir en la Comisión de Libertades Civiles, Justicia y Asuntos de Interior (LIBE) o en otra comisión de la Cámara europea que estime oportuna.

Canárias: 2,2 millones de kilos de plátanos a la basura para contener los precios en agosto

La comercialización del plátano canario se encuentra en una «situación crítica y devastadora» que hace peligrar el sustento de miles de familias en Canarias. Así lo describen desde la Plataforma por un Precio Justo y Auténtico para el Agricultor del Plátano de Canarias, un colectivo agrario que denuncia los «altísimos» porcentajes de pica –retirada de la circulación de mucha fruta– del pasado mes de agosto. Según los datos de la organización, en el octavo mes del año quedaron inutilizados por esta medida 2,2 millones de kilos de plátanos (La Provincia, texto da jornalista Andrea Saavedra)

Alimentos y energía llevan a Canarias a la cabeza del ranking de la inflación


Los precios de los alimentos y de la energía aumentaron en Canarias 35,3% y 27,6% en el último quinquenio, respectivamente, según el último informe publicado por el Banco de España La heterogeneidad regional en la evolución reciente de la inflación en España. Los incrementos en estas dos categorías ponen a las Islas a la cabeza del inflación de inflación del país. Pero si se evalúa la inflación general, el número uno le corresponde a Castilla La Mancha, que con un 21,2% su ubica 2,1 puntos porcentuales (pp) arriba de Canarias (19,1%) (La Provincia, texto da jornalista Marianela Palacios Ramsbott)

Opinião: Os novos educadores da classe operária

A imprensa tradicional generalista, ainda a viver da sua legitimidade histórica, vê os seus principais títulos caírem ou fecharem, e outros a sobreviverem num quase mecenato de grupos capitalistas de distribuição (Jornal de Negócios)

quarta-feira, setembro 04, 2024

Principais mercados das exportações das economias do G20

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O custo de produção de prata, por região (2021-2023)

Crescimento global por região

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O herói desconhecido da nova economia

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AdC identifica entraves no acesso ao mercado da banana da Madeira

A Gesba, empresa pública regional, é a única entidade reconhecida para receção, qualificação e preparação para distribuição e comercialização da banana na Madeira e a única elegível às ajudas da UE. AdC recomenda mexidas para mitigar “entraves” à variedade de operadores. Desde a criação da Gesba, em 2008, não existe nenhuma organização de produtores de banana na Madeira. A Autoridade da Concorrência (AdC) recomenda um alívio de requisitos para o reconhecimento de organizações de produtores de bananas na Madeira. Não há nenhuma desde que, em 2008, foi criada a Gesba, que integra o setor empresarial público regional, figurando como a entidade competente para a receber, qualificar, embalar e preparar para a distribuição e comercialização da banana. É ainda a única reconhecida (Jornal de Negócios)

Igreja venezuelana rejeita uso político do Natal decretado por Nicolás Maduro


A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) rejeitou o uso político do Natal, um dia depois de o Presidente Nicolás Maduro decretar, como fez em anos anteriores, uma "antecipação" desta época para 01º de outubro. "O Natal é uma celebração universal. O modo e o tempo da sua celebração são da competência da autoridade eclesiástica. Esta festividade não deve ser utilizada para fins propagandísticos ou políticos", refere a CEV num comunicado publicado na rede social Instagram. A instituição recorda que as datas a considerar para o Natal incluem o dia 01 de dezembro, quando se inicia o 'Advento' ou a preparação para a comemoração do nascimento de Jesus, e o início do "tempo litúrgico", que começa a 25 de dezembro e termina a 06 de janeiro. Esta segunda-feira, durante o seu programa semanal de televisão, Nicolás Maduro anunciou que iria antecipar o início das celebrações natalícias para 01 de outubro "em homenagem" e " gratidão" ao "povo trabalhador" venezuelano.

Vista Alegre: um investimento à imagem de Cristiano Ronaldo

Cristiano Ronaldo tornou-se dono de 10% da Vista Alegre Atlantis (VAA), já tem um homem de confiança a caminho da administração, passou a ser proprietário de 30% da subsidiária em Espanha, país que bem conhece, e vai participar na criação de uma unidade de negócio no Médio Oriente, região onde agora joga futebol. É um investimento à sua imagem, que molda também os destinos da própria empresa de porcelanas. Enquanto comemora os 200 anos, a Vista Alegre vive uma nova experiência, com a entrada da CR7 SA como acionista minoritária. “A possibilidade de apoiar a estratégia de globalização da marca Vista Alegre como marca de lifestyle de luxo é um orgulho para mim enquanto português”, comentou o jogador, em junho, aquando da compra de 10% do capital à Visabeira. Segundo uma fonte ligada ao processo, foi a Visabeira que teve a iniciativa de se aproximar de Ronaldo, tendo depois seguido as negociações com os responsáveis de cada parte, sem nenhum intermediário, num processo que não passou por uma auditoria aprofundada (a chamada due dilligence).

Tentáculos empresariais de Cristiano Ronaldo agarram hotéis, jornais e águas

A veia empresarial de Cristiano Ronaldo tem-se salientado mais nos últimos anos, à medida que se aproxima o fim da sua carreira de futebolista. Com quase 900 golos marcados até aqui, o avançado português foca-se agora nas vitórias fora das quatro linhas, com investimentos em vários sectores. Um deles, muito visível, é a parceria com o grupo hoteleiro Pestana, que deu origem à empresa Pestana CR7 Lifestyle Hotels, da qual cada um tem 50% do capital. O primeiro hotel foi inaugurado em 2016 no Funchal, na Madeira, terra natal de CR7 e de Dionísio Pestana, proprietário do grupo hoteleiro, no mesmo ano abriu o hotel da marca em Lisboa e depois, em 2021, o Pestana CR7 rumou para fora do país: primeiro em Espanha (Pestana CR7 Gran Vía Madrid), depois nos EUA (Pestana CR7 Times Square, em Nova Iorque) e em Marrocos (Pestana CR7 Marrakech). O sexto hotel da marca está em construção em Paris e deverá abrir em 2027.

Os hotéis apresentam referências ao desporto e naturalmente ao jogador, com réplicas de prémios e camisolas autografadas. Em 2023 tiveram uma taxa de ocupação de 73% e um preço médio de €185 por quarto. Em novembro, passou a ser o maior acionista individual (30%) da Medialivre, dona do “Correio da Manhã”.

Madeira ganha com Cristiano Ronaldo, mas não sabe quanto

O centro do campo está pintado com a sigla CR7, e o símbolo da Nike surge por baixo. É aí que se dá o pontapé de saída no Nike CR7 Football Playground, na Quinta Falcão. O restauro daquela infraestrutura foi feito em 2021, em honra dos primeiros tempos do jogador. Cristiano Ronaldo utilizou a sua conta de Instagram para agradecer, houve um vídeo promocional com trajes tradicionais, imagens do arquipélago, crianças a dar toques na bola. Este é um dos retratos do investimento privado na Madeira associado a Cristiano Ronaldo, numa terra em que o investimento público também já lhe dedicou verbas. Qual o retorno? Não se sabe.

O Governo Regional da Madeira não dispõe de nenhum estudo que permita avaliar a importância de Ronaldo para o turismo da região, mas, tal como a Câmara Municipal do Funchal, garante que o impacto é positivo. “O facto de o Cristiano Ronaldo ser madeirense e uma das figuras mais proeminentes no mundo, por si só, gera imediatamente uma grande dinâmica de comunicação. Esta realidade permite associar a Madeira à visibilidade que decorre, naturalmente, do seu percurso profissional e pessoal”, diz a Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura.

Familiares, gestores e amigos de longa data: os homens que gerem os milhões de CR7

Estão em várias empresas do universo Cristiano Ronaldo. Discretos, raras são as vezes em que fazem declarações públicas. Há vários anos, é neles que o empresário e futebolista português confia para lhe gerirem os muitos milhões que tem espalhados por vá­rios sectores. Alguns são da família e amigos da confiança do avançado, sem experiência em gestão. Outros são gestores profissionais, por cujas mãos passam milhares de milhões de euros de alguns dos maiores milionários do país.

Miguel Marques, de 50 anos, é um deles. Presidente da gestora de fortunas LM Capital, empresa com sede na Avenida da Liberdade, em Lisboa, é conhecido como um tecnocrata. Antes era gestor da sucursal portuguesa do banco suíço St Galler Kantonalbank (SGKB), tendo fundado a sua própria empresa em 2017. No final de 2023, a LM Capital era a oitava maior gestora de patrimónios a operar em Portugal, com um total de €1087 milhões sob gestão, de acordo com a CMVM, o regulador do mercado nacional, detendo uma quota de mercado superior a 3%. O nome de Miguel Marques surge muitas vezes associado ao do agente de futebolistas Jorge Mendes (estão juntos com frequência em jogos de futebol). Foi Miguel Marques a mediar a relação entre a Gestifute, empresa de Mendes, e a Fosun, empresa chinesa, que levou à compra de clubes de futebol, como o Wolverhampton, em Inglaterra.

"Cheira a Natal": Nicolás Maduro antecipa festividades na Venezuela para 1 de outubro


O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou esta terça-feira que a próxima época natalícia começará em outubro, graças às "boas perspetivas económicas" deixadas pelo mês de agosto: "Cheira a Natal", disse, agradecendo o esforço do "povo trabalhador". Horas depois de a Procuradoria-Geral da República venezuelana ter ordenado a detenção do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, por alegados crimes relacionados com terrorismo, Maduro anunciou nos ecrãs da televisão pública do país a antecipação, "por decreto", das festividades natalícias para 1 de outubro.

"Estamos em setembro e cheira a Natal, cheira a Natal. E é por isso que este ano, em homenagem a vocês, em gratidão a vocês, vou decretar que o Natal será antecipado para o 1º de outubro", disse o Presidente. "Setembro está a chegar e, graças ao facto de termos fechado o mês de agosto com boas perspetivas económicas, podemos dizer, e eu já disse: cheira a Natal", afirmou ainda, agradecendo aos compatriotas os esforços desenvolvidos em face aos ataques "fascistas".

"Na passada sexta-feira, 30 de agosto, durante o ataque mais forte contra o Sistema Elétrico Nacional [um apagão que afetou cerca de 80% do território venezuelano], o povo venezuelano deu uma bela demonstração aos fascistas e o povo saiu e foi trabalhar", sublinhou esta segunda-feira o líder bolivariano.

Um sistema crítico de correntes do Oceano Atlântico poderá entrar em colapso já na década de 2030


O fitoplâncton azul claro e turquesa visto através das nuvens realça as correntes oceânicas ao largo da costa da Gronelândia. Novas investigações sugerem que um importante sistema destas correntes está em risco de colapsar já na próxima década. Um sistema vital de correntes do Oceano Atlântico, que influencia o clima em todo o mundo, poderá entrar em colapso já no final da década de 2030, sugeriram os cientistas num novo estudo - uma catástrofe à escala planetária que transformaria o tempo e o clima.

Vários estudos realizados nos últimos anos sugeriram que o sistema crucial - a Circulação de Revolvimento Meridional do Atlântico (Atlantic Meridional Overturning Circulation, ou AMOC) - poderia estar a caminho do colapso, enfraquecido por temperaturas oceânicas mais quentes e pela perturbação da salinidade causada pelas alterações climáticas induzidas pelo homem. Mas a nova investigação, que está a ser revista por pares e ainda não foi publicada numa revista, utiliza um modelo de última geração para estimar quando poderá entrar em colapso, sugerindo que o encerramento poderá ocorrer entre 2037 e 2064.

Esta investigação sugere que é mais provável que o colapso ocorra em 2050. “Isto é realmente preocupante”, afirmou René van Westen, investigador marinho e atmosférico da Universidade de Utrecht, nos Países Baixos, e coautor do estudo. “Todos os efeitos secundários negativos das alterações climáticas antropogénicas vão continuar, como mais ondas de calor, mais secas, mais inundações”, disse à CNN. “E se, para além disso, houver um colapso da AMOC, o clima tornar-se-á ainda mais distorcido”.

Há um grupo "misterioso" que paga hotéis de luxo a eurodeputados para influenciar a política da UE

Foi criado em 2000 e no ano passado apresentou um orçamento de quase seis milhões de euros, financiado por alguns dos maiores bancos e gigantes tecnológicas. Insiste que não representa interesses comerciais, mas sim numa perspetiva de "interesse geral para a melhoria do mercado financeiro geral". Um think tank europeu “secreto” arrecadou no ano passado quase seis milhões de euros em taxas que cobra aos seus associados do setor financeiro. E isto com apenas três funcionários a trabalhar em regime integral e a pagar estadias em hotéis de luxo a eurodeputados, segundo o POLITICO. A Eurofi, que se apresenta como um “think tank europeu dedicado aos serviços financeiros”, foi criada no ano 2000, pelo ex-governador do Banco Central Francês  Jacques de Larosière, com o objetivo de “contribuir para o reforço e integração dos mercados europeus e políticas relacionadas”, e tornou-se agora num dos maiores grupos de lóbi da União Europeia (UE), logo abaixo de gigantes tecnológicas como a Google e a Apple, que investiram enormes recursos para influenciar as tomadas de decisão em Bruxelas.

O orçamento de 2023 aumentou quase 50% desde o último orçamento disponibilizado ao público, de 3,9 milhões de euros em 2020, ficando apenas atrás da Insurance entre os grupos de lóbi para o setor financeiro. Isto significa que a Eurofi, com apenas três funcionários, tem mais recursos do que os principais lobbies bancários, o "poderoso" lóbi da indústria farmacêutica (a Federação Europeia das Indústrias e Associações Farmacêuticas) e o conhecido grupo empresarial BusinessEurope.

Este país esteve à beira da bancarrota na mesma altura de Portugal. Agora tem um problema diferente: dinheiro a mais

Opiniões dividem-se sobre a melhor forma de gastar o dinheiro. Agora ou no futuro? A Irlanda tem excedentes na casa dos 8.600 milhões de euros - mais do que 10 vezes acima da 'almofada' portuguesa para este ano. É um problema com que muitos países gostariam de lidar. Lembra-se dos anos da crise? Se não, regresse connosco até ao início do início da década de 2010. Foi nessa altura que três países europeus, à beira da bancarrota, saltaram para as bocas do mundo por precisarem de pacotes de resgate financeiro. E pelas medidas de austeridade que tiveram de adotar para lidar com eles. Um deles sabe de certeza, até porque o sentiu na pele: Portugal, com um pacote de 78 mil milhões de euros. Antes disso, já a Grécia e a Irlanda tinham pedido a ajuda da chamada Troika: o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu.

Desde então, as comparações entre Portugal e a Irlanda são constantes. Só que agora os irlandeses estão a lidar com um ‘problema’ ligeiramente diferente: excesso de dinheiro. Com o terceiro ano consecutivo de excedentes orçamentais, acima dos oito mil milhões de euros, instala-se o debate: o que fazer ao excedente? E as opiniões, naturalmente, dividem-se. Há economistas a defender que se trata de uma oportunidade única para fazer um investimento público nas necessidades mais urgentes para a população. Contudo, o governo - talvez algo escaldado com os fantasmas da austeridade - escuda-se na volatilidade das receitas fiscais e na necessidade de ter uma 'almofada' financeira que permita, no futuro, dar resposta a grandes desafios na área das pensões, alterações climáticas e infraestruturas.

Nota: afinal incomoda ou atrapalha estratégias "concertadas"?

Fui das primeiras pessoas - e está escrito - a subscrever, a propósito dos incêndios que assolaram a nossa Região, a realização de audições parlamentares, com base na expectativa da lógica de uma discussão séria sobre tudo o que se passou e não como uma oportunidade para mais uma qualquer palhaçada político-partidária, mais uma, encenada para consumo no espaço mediático e para que alguém tente obter, puro engano, por via desse mediatismo efémero, o que não conseguiu nas urnas. Repetidamente! Também fui das primeiras pessoas - e está escrito - a defender que essas audições parlamentares deviam ser públicas, transmitidas até pela RTP-M, se tal fosse possível, para que os madeirenses acompanhassem o que lá se vai passar e ser dito.
Também me interroguei - e está escrito - com é que se promovem audições parlamentares sem haver, pelo menos numa versão preliminar publicamente conhecida, um relatório sobre o que se passou naqueles incêndios, quantificando tudo o que seja quantificável, apontando erros, deixando interrogações, explicando como se processa a vigilância florestal, clarificando o que se passa com aquelas estruturas (tanques de água construídos em vários locais) que parecem abandonados, etc.
Obviamente que se a ideia é aproveitar as audições para tudo menos para uma discussão séria sobre o que se passou, se o propósito essencial é o ajuste de contas pessoal e/ou político e a promoção de mais uma "guerrazinha" entre partidos, no fundo repetindo tudo o que durante semanas andaram a passar, directa ou indirectamente, para os meios de comunicação social ou através das redes sociais, neste caso dando a cara ou refugiando-se no anonimato dos cobardes bandalhos e sem escrúpulos - sejam, eles políticos ou profissionais ligados sobretudo a dois sectores de actividade... - obviamente que essas audições parlamentares podem realizar-se sem relatório, sem informações, sem dados concretos, sem nada, etc. Porque nada disso interesse, nada disso importa, quando o que está subjacente é a politiquice rasteira e rafeira do "eixo" do costume. Vamos ter o espectáculo mediatizado do costume, promovido para que se coloquem em bicos-de-pés até que novas eleições se realizem -  sabendo todos que a mediocridade tem um prazo de validade substancialmente reduzido. É um facto que os madeirenses sabem que as suas prioridades, depois dos incêndios, são outras, diferentes das prioridades de políticos e dos partidos e dos crápulas das redes sociais. Os madeirenses não perdem tempo com amuos pessoais ou ajustes de contas partidários e outros, e ignoraram uma conjugação de escribas que sob o anonimato dão espaço a células de partidos, criadas para o efeito, que vagueiam nas redes sociais a coberto do anonimato - que não é tão anonimato como julgam... - alegadamente incluindo, o que me entristece, alguns ligados a um sector em crise, que definha todos os dias e que reclama agora apoios públicos - contra os quais nunca estive ao contrário deles... - para sobreviver, incluindo neste lote, alegadamente, comentadores e cronistas além de alguns quadros do funcionalismo público, muito activos sobretudo nos dias úteis da semana.
Quando defendi, e mantenho, que a Secretária Regional da Agricultura, Rafaela Fernandes, que tutela a pasta das Florestas - será que não estamos a falar de  incêndios florestais?! - devia ser incluída no lote das entidades a serem ouvidas pela comissão parlamentar nas referidas audições, percebi que essa eventualidade incomoda alguns entes, estranhamente, algumas das quais, poucas, partem logo para o insulto, para os ataques pessoais e para misturas perfeitamente idiotas que nada têm a ver nem com o tema em apreciação. No meu caso, nem me tiram o sono nem a tranquilidade de espirito, muito menos depois da doença, felizmente acompanhada e controlada, e de uma neta! O anonimato nas redes sociais é sinónimo de rafeirice, um poço de inveja, de frustrações, de vómitos de candidatos a lugares que nunca lhes foram oferecidos, tudo isto estimulado por motivações políticas e pelo envolvimento deputados e dirigentes da oposição. Mas essa é a triste "virtude" de alguns corajosos que misturam ataques ou ódios pessoais com a lógica da discussão racional e a coragem de assumir a liberdade de opinião, sem se esconder nos esgotos. Nesse domínio, e ressalvando erros e excessos também cometidos, reconheço que o muito criticado José Manuel Coelho, teve pelo menos a dignidade e a coragem de dar a cara, de assumir a autoria das suas opiniões, incluindo na blogosfera, acabando - porque esse é um risco que se corre quando se pisam certas linhas vermelhas, e eu também já passei por isso... - por pagar bem caro nalguns processos que tiveram desfechos penosos que inclusivamente afectaram os rendimentos. No meu caso peço muito, que não percam tempo comigo, e percebam que não me envergonho um segundo que seja do meu passado e do meu presente, da minha vida, da minha postura cívica, de tudo o que fiz, mantenho a liberdade de pensamento que algumas vezes até me trouxeram críticas e geraram incómodos, de onde não esperava.
Mantenho o que escrevi: como é possível falar seriamente de incêndios florestais, de floresta madeirense, de Laurissilva, de vigilância das serras, etc, etc, sem ouvir o membro do governo que tutela o sector? Nem sei sequer se  estaria disponível porque há anos que não falo com Rafaela Fernandes. Alguém acredita - apenas como exemplo - que algum político promovesse uma audição parlamentar sobre as ambulâncias e as macas nos Hospitais, sem convocar o secretário regional que tutela a saúde? Caramba, mas será isto tão difícil de entender? Ou quem sabe se afinal os promotores das audições parlamentares já andaram a conjugar discursos e estratégias, com propósitos claros, que nada têm a ver com os incêndios florestais, com o que deve ser feito para que estas situações não se repitam, no fundo desviando as prioridades para a lenga-lenga do costume, os ataques pessoais, a mediocridade da generalização, etc? Só assim se entende as reações insultuosas. Um conselho final, a deputados e não só... dos partidos da oposição e outros mais: poupem palavras, deduções, acusações e comentários para as audições parlamentares e para uma lógica construtiva, não comecem já a gastar os tiros de pólvora-seca, temendo disputas partidárias entre os sectores ideológicos comuns na oposição, porque os propósitos são substancialmente diferentes entre eles. Aos que acham que o anonimato é uma forma normalizada de "masturbação" mental, mesmo que os ataques pessoais os excitem, então continuem alegremente por esse caminho porque, certamente com um esforço acrescido, ajudarão a suprir insuficiências e impotências pessoais noutros domínios! Quem sabe (LFM)

terça-feira, setembro 03, 2024

Opinião: O que destrói os governos

De uma maneira ou de outra, o que boa parte dos atos eleitorais vêm demonstrando é que quanto mais se corrói o poder de compra das pessoas – ou se aprofunda essa perceção junto do eleitorado – mais ele está predisposto a votar numa lógica de protesto e antissistema. Todos os países são diferentes e todas as culturas têm elementos irrepetíveis, mas há sinais que devem ser lidos nos resultados eleitorais que assumem uma transversalidade. O abanão político na Alemanha, com a vitória nas eleições regionais da força política de extrema-direita AfD num estado do leste do país, é só mais um exemplo (Jornal de Negocios, texto da jornalista Diana Ramos)

EUA: As melhores economias estaduais em 2024

fonte: Visual Capitalist