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sábado, junho 28, 2025

Afinal o que se passa na RTP?

Afinal o que se passa na RTP? Súbitas mudanças na estrutura, redução de chefias, quase 100 trabalhadores a aderirem ao programa de reformas antecipadas, tudo isso revelado num dia, escassos dias depois do Conselho de Opinião da RTP ter ouvido dois dos directores da estação televisiva, um dos quais foi agora afastado. No dia 17 de Julho haverá reunião em Lisboa, já convocada, para que o assunto seja debatido e esclarecido. E tem que sê-lo, não apenas em relação à RTP-Madeira - porque parecem existir questões novas em cima da mesa - mas em  relação ao futuro do próprio grupo RTP, a braços com um novo processo de dispensa, por acordo, de mais 100 trabalhadores e pela multiplicação de incertezas quanto ao futuro da empresa. Uma incerteza que acaba por alimentar a especulação e abrir portas ao à reintrodução na agenda mediática e partidária do processo (polémico) de privatização da RTP.

Afinal o que aconteceu?

A 26 de Junho, o Conselho Geral Independente – entidade máxima do grupo RTP – ermite um comunicado dando conta que “conforme o previsto nos Estatutos da RTP, o Conselho de Administração (CA) propôs ao CGI, para aprovação, uma nova orgânica interna, reduzindo o número de direções/departamentos e cargos de estrutura, assegurando que a agregação funcional é sinérgica e conduz a ganhos de eficiência, assegurando também uma poupança nos gastos com o pessoal.

O CGI aprovou, por unanimidade, a proposta do CA de uma nova orgânica interna, tendo como base os seguintes pressupostos:

- Serão criados 4 Comités de apoio ao Conselho de Administração, designadamente: Comité Estratégico, Comité de Informação, Comité de Conteúdos e Comité de Produção e Tecnologia, conforme o previsto no Projeto Estratégico 2024-2026 sendo apresentado ao CGI, antes do final de outubro de 2025, quem os irá integrar e as suas funções, devendo também o desenvolvimento das suas atividades e resultados alcançados constar obrigatoriamente dos relatórios semestrais e anuais de cumprimento do Projeto Estratégico;

quarta-feira, julho 24, 2024

É preciso que "haja uma maior utilização" dos conteúdos produzidos pela RTP

O presidente da RTP defendeu que é preciso olhar para o contrato de concessão da empresa e analisar se os oito canais de televisão e os sete de rádio "fazem sentido hoje em dia". Nicolau Santos falava na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, no âmbito da audição dos membros indigitados para o Conselho de Administração da RTP.

Na sua intervenção inicial, o presidente do Conselho de Administração da RTP destacou a atual "mudança brutal e rápida no setor dos media em todo o mundo", com as audiências a cair na televisão e na rádio linear, com os públicos a fugirem para o digital. O gestor sublinhou que "nenhum operador em Portugal escapa" a esta tendência. "É necessário olhar para o contrato de concessão [que está para ser revisto] (...) para sabermos se os oitos canais que temos de televisão e os sete de rádio fazem sentido hoje em dia, se devem ser esses, se devem ser outros, se podemos agregar conteúdos, se podemos mudar eventualmente aquilo que estamos a fazer", considerou o responsável. Isso passa também por olhar para a rede de delegações do país e nas ilhas, como também a rede de delegações em África. "Penso que este é um exercício que todos deveríamos fazer para saber se hoje em dia uma RTP adaptada a estes tempos necessita fazer algumas mudanças", prosseguiu.

“Não nos podemos conformar que a RTP3 seja o canal menos visto dos canais de informação por cabo”, diz presidente da RTP

Segundo Nicolau Santos, a RTP3 é neste momento "um desafio" até tendo em conta o aparecimento do Now, um novo player entre os canais de informação. “Não nos podemos conformar que a RTP3 seja o canal menos visto dos canais de informação por cabo“, disse Nicolau Santos esta terça-feira, em audição na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto. O presidente da RTP defendeu a necessidade de uma “mudança substancial“.

Segundo Nicolau Santos, a RTP3 é neste momento “um desafio” até tendo em conta o aparecimento do Now, o novo canal de informação da Medialivre que foi lançado esta segunda-feira e que foi o 14ª mais visto do cabo, à frente da RTP3. “Não nos podemos conformar que a RTP3, que compete com a SIC Notícias, CNN Portugal e agora o Now, seja o canal menos visto dos canais de informação por cabo. Estamos a preparar uma profunda reflexão nessa área para ver o que podemos fazer. É preciso haver uma mudança substancial“, afirmou.

Questionado quanto à possibilidade de fecho da RTP3, Nicolau Santos ressalvou que só uma decisão do Estado é que pode levar ao fecho (ou abertura) de canais na RTP. O responsável defendeu uma “renovação que seja uma refundação da RTP3, que traga novas ideias e novas maneiras de abordar” os temas e assegurou que está a ser analisado o que pode ser feito – ao nível de renovação dos estúdios, de alteração na programação ou apresentadores etc. -, embora seja sabido que os resultados não são imediatos.

É preciso ver se os oito canais de tv e sete de rádio da RTP “fazem sentido hoje em dia”, diz presidente da empresa

"Penso que este é um exercício que todos deveríamos fazer", diz presidente da RTP, que pretende "fazer diferente com menos gente do que temos atualmente". O presidente da RTP defendeu que é preciso olhar para o contrato de concessão da empresa e analisar se os oito canais de televisão e os sete de rádio “fazem sentido hoje em dia”. Nicolau Santos falava na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, no âmbito da audição dos membros indigitados para o Conselho de Administração da RTP.

Na sua intervenção inicial, o presidente do Conselho de Administração da RTP destacou a atual “mudança brutal e rápida no setor dos media em todo o mundo“, com as audiências a cair na televisão e na rádio linear, com os públicos a fugirem para o digital. O gestor sublinhou que “nenhum operador em Portugal escapa” a esta tendência. “É necessário olhar para o contrato de concessão [que está para ser revisto] (…) para sabermos se os oitos canais que temos de televisão e os sete de rádio fazem sentido hoje em dia, se devem ser esses, se devem ser outros, se podemos agregar conteúdos, se podemos mudar eventualmente aquilo que estamos a fazer“, considerou o responsável.

Isso passa também por olhar para a rede de delegações do país e nas ilhas, como também a rede de delegações em África.”Penso que este é um exercício que todos deveríamos fazer para saber se hoje em dia uma RTP adaptada a estes tempos necessita fazer algumas mudanças”, prosseguiu. O contrato de concessão “é essencial”, sublinhou, afirmando que a administração espera que seja possível concluir a renovação do mesmo nesta legislatura.

quinta-feira, novembro 10, 2022

Contribuição para o Audiovisual da RTP não é atualizada



O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, afirmou que o valor da contribuição para o audiovisual (CAV) da RTP "não é atualizado" no próximo ano, "o que é atualizado são as receitas próprias". Segundo a proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), entregue no parlamento em 10 de outubro, a CAV, que consta das faturas de eletricidade e financia a RTP, mantinha-se, mais uma vez, inalterada. "A RTP não tem receita reforçada por via do Orçamento do Estado, a CAV não é atualizada, o que é atualizado são as receitas próprias da RTP", afirmou Pedro Adão e Silva, que respondia a questões dos deputados na discussão na especialidade do OE2023, na comissão parlamentar conjunta de Orçamento e Finanças e de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto. No que respeita ao contrato de concessão de serviço público da RTP, o ministro recordou que, quando esteve no debate na especialidade do Orçamento anterior, tinha dado conta da sua intenção de "revisitar" o mesmo.

domingo, julho 03, 2022

Direções da RTP com corte de 5% no orçamento - Nicolau Santos


O presidente da RTP diz, em entrevista à Lusa, que foi pedido às direções um corte de 5% do seu orçamento, tendo em conta o aumento dos custos, sublinhando que a empresa "é sustentável" com resultados positivos há 12 anos. No início de junho, o presidente do Conselho de Administração da RTP, Nicolau Santos, que assumiu o cargo há cerca de um ano, afirmou que provavelmente a RTP vai ter prejuízos este ano, tendo em conta o aumento de custos, a guerra, a que se soma o encargo de 12 milhões de euros do Mundial de Futebol no Qatar, contrato em 2011, mas que só agora vai ser contabilizado. "Primeira questão, a RTP é uma empresa sustentável, há 12 anos que dá resultados positivos", começa por sublinhar Nicolau Santos, referindo que, "ao contrário do que se possa pensar e a ideia de que todas as empresas públicas dão prejuízo, não é verdade, a RTP há 12 anos que dá resultados positivos e é muito importante que isso seja claro para toda a gente". Ou seja, o que mudou este ano, em primeiro lugar, foi "um aumento brutal dos custos da energia", aponta.

domingo, junho 26, 2022

RTP: O buraco negro

A RTP tem dado prejuízo nos últimos anos e Nicolau Santos já admitiu que pode voltar a dar este ano. Trabalhadores falam em buraco financeiro. E o ambiente na TV. A RTP volta a estar no olho do furacão. E os motivos são muitos: a estação pública tem dado prejuízos, este ano pode voltar a dar e os trabalhadores chamam o problema de «buraco financeiro». Juntam-se entradas e saídas polémicas e polémicas em concursos internos com acusações de possíveis favorecimentos. A administradores e diretores não saem incólumes. Nesta semana, a comissão de trabalhadores da televisão pública elaborou mais um boletim ‘explosivo’ onde afirma que «o famoso buraco financeiro da RTP é, antes de mais, um buraco negro». Mas as críticas não se ficam por aqui: «Ninguém sabe quanto vale, que fundo tem e se tem algum fundo. Em casa onde não há transparência, todos podem especular e ninguém tem razão».

Os trabalhadores da estação pública explicam que, quando há dois anos «se lançou foguetório pelos ‘resultados positivos’ da RTP, evidentemente que era aconselhável temperar o entusiasmo com alguma prudência, porque se estava a falar de resultados antes da punção fiscal. Quando, agora, se lança o alarme pelo ‘buraco financeiro’, evidentemente será aconselhável evitar o pânico e ver primeiro o que este alarme significa».

domingo, junho 19, 2022

RTP Madeira assinala 50 anos de história

 

É no dia 6 de agosto que se assinala as bodas de ouro da RTP Madeira. Embora já em 1971 se tenham iniciado as obras, fase que recordamos com a publicação diária de momentos da história e dos seus protagonistas.

sábado, junho 18, 2022

RTP tem a informação mais confiável em Portugal


É a conclusão do estudo, realizado todos os anos em 45 países do mundo, pelo Instituto Reuters da Universidade de Oxford. Segundo o estudo, 78% dos portugueses confiam na RTP como marca noticiosa.

quarta-feira, junho 08, 2022

Financiamento RTP: Presidente da televisão pública propõe debate nacional

O presidente da RTP avisou que a televisão pública está sub-financiada. Nicolau Santos anunciou que pela primeira vez em vários anos a RTP poderá apresentar prejuízos, devido ao aumento dos custos.

quarta-feira, novembro 10, 2021

Financiamento da RTP sem solução à vista

Governo queria ter o contrato de concessão da estação televisiva assinado nesta altura. Chumbo do OE e divergências entre ministérios baralham os planos O ditado popular “o que nasce torto tarde ou nunca se endireita” poderá ajustar-se que nem uma luva ao financiamento do canal público de televisão. O chumbo do Orçamento do Estado para 2022 e a consequente queda do Governo deixam o problema sem solução à vista. Cai a proposta avançada pelo Governo no OE, que não será recuperada em outro modelo, e continua em aberto o reforço financeiro da RTP, porque o tema não é pacífico dentro do Governo.

A questão de fundo remonta à divergência original entre os Ministérios da Cultura e das Finanças quanto ao modelo de financiamento do canal público de televisão. Na Cultura defendia-se o reforço da Contribuição para o Audiovisual (CAV); nas Finanças optou-se pelo aumento da taxa paga pelos operadores de serviços de televisão por assinatura (Altice, Vodafone, NOS e Nowo), que contou com forte oposição destes.

terça-feira, maio 05, 2020

“Apoios financeiros adicionais à RTP? Não se coloca essa questão”, diz presidente da RTP

“Neste momento, não se coloca a questão de apoios financeiros adicionais à RTP. Acredito que a RTP não deve beneficiar desses estímulos que foram definidos pelo Governo”, reforçou o presidente do Conselho de Administração da televisão e rádio públicas à saída do encontro com Marcelo Rebelo de Sousa. Gonçalo Reis, presidente do Conselho de Administração da RTP, afirmou hoje, à saída de um encontro com o Presidente da República, que não estão previstos quaisquer fundos extra para a televisão e rádio públicas. “Neste momento, não se coloca a questão de apoios financeiros adicionais à RTP. Acredito que a RTP não deve beneficiar desses estímulos que foram definidos pelo Governo”, reforçou o presidente do Conselho de Administração da televisão e rádio públicas. Sobre a verba de 15 milhões de euros que o Governo alocou para a compra de publicidade institucional nos meios de comunicação social, Gonçalo Reis considerou que a importância do setor da comunicação social carece de um programa de estímulos transparente (Jornal Económico)

domingo, janeiro 26, 2020

Precários: Há novos processos em tribunal contra a RTP

Vinte e seis trabalhadores precários na RTP avançaram com ações no Tribunal do Trabalho contra a estação pública para verem reconhecidos os seus direitos laborais. Destes, três são falsos recibos verdes em Lisboa — duas anotadoras e uma produtora — que aguardam marcação do julgamento e 23 são alegados falsos outsourcings (oito da RTP no Porto e 15 em Lisboa), adianta ao Expresso o advogado de defesa dos trabalhadores. Os 23 casos, que envolvem trabalhadores da WTVision (uma empresa externa que presta serviços à RTP ao nível do grafismo e inserção de carateres), já deram entrada em tribunal. “Alguns têm julgamentos a decorrer, outros terão início em 2020”, aponta Luís Samagaio.
Há ainda 20 trabalhadores do Porto, contratados pela Nome Código Green (outra empresa que dá apoio técnico-operacio­nal e de coordenação a operadoras de rádio e televisão, como a RTP), cujos processos estão a ser ultimados para entrarem em bloco em tribunal.

terça-feira, dezembro 31, 2019

Contradições do costume

Ou seja, toda a gente começa a perceber que as estruturas internas da informação na RTP, que não se entendem numa posição comum, e pelos vistos ensaiam agora avanços e recuos absolutamente ridículos, andaram envoltas em disputas internas tendo como alvo a abater, de facto, embora não assumido, a jornalista ex-SIC, Cândida Pinto e não Flor Pedroso que, queiram ou não, é da casa e lá vai continuar, ao contrário de Cândida e de Helena Garrido, jornalista ex-Negócios, que Pedroso foi buscar fora da RTP para os lugares de maior confiança da sua DI

segunda-feira, dezembro 23, 2019

Taxa audiovisual rende mais de 520 mil euros por dia à RTP

O Governo não vai aumentar a contribuição para o audiovisual (CAV) que financia a RTP e que os consumidores pagam na sua fatura mensal da eletricidade, no valor de 2,85 euros (3,02 euros com IVA – 1,06 euros para beneficiários de alguns abonos sociais), segundo o relatório da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2020. No entanto, a receita total dessa taxa deverá aumente ligeiramente (cerca de 1,9%) no próximo ano, devido ao crescimento do mercado imobiliário em Portugal, já que a taxa está indexada aos contadores de eletricidade. O valor da CAV, que, segundo o CM, rendeu 186,2 milhões de euros em 2019, deverá aumentar assim 3,7 milhões no próximo ano, para 189,9 milhões. Contas feitas, a estação pública receberá mais de 520 mil euros por dia (ExecutiveDigest)

segunda-feira, abril 08, 2019

RTP: afinal é do "malho ou do malhadeiro"?

Quem lê isto pergunta se é do "malho ou do malhadeiro". Sem ter ainda percebido bem a utilidade do CGI neste contesto da RTP (uma "obra de arte" herdada do "passismo" e parida pelo agora comentador Poiares Maduro no tempo em que tínhamos mais filósofos que políticos no governo que tão bem serviu a troika para deixar este legado a estes agora chegados...), empresa pública detida 100% pelo estado, tenho percebido, isso sim, que o CGI ultimamente virou gaiola de papagaios dispensáveis e inconvenientes. Primeiro foi a forma como se envolveu na polémica sobre o contrato da RTP versus FPF defendendo o indefensável em torno desta estranha negociata. Depois foi um membro do CGI a adjectivar um treinador de futebol de uma forma javarda e imprópria. Agora esta constatação que para alguns há muito era uma evidência, sobretudo desde Abril ou Maio de 2018. Afinal em que ficamos? Da minha parte prometo que vou fazer um enorme esforço, no fundo continuando na mesma senda, para finalmente perceber como é que uma empresa pública como a RTP se dispersa internamente num sem número de órgãos estatutários e outros para-estatutários...

Mais do que uma situação de ser juiz em causa própria - ou seja apesar de ter opinião, e o direito a tê-la, há que saber escolher o timing adequado para expressar o seu pensamento e o contexto em que o faz - há que ter presente que cabe sobretudo aos membros das estruturas, neste caso do CGI, demonstrarem por facto concretos, nomeadamente posturas, que estão acima de tudo o resto e que constituem uma mais-valia efectiva para a RTP e para o chamado serviço público de televisão a precisar urgentemente de uma redefinição teórica mais concreta num mundo comunicacional onde a RTP deixou de ser única para ser apenas mais uma, e por sinal nem sequer a mais preponderante e influente em termos de audiências. Algo que eu, que há 40 anos estou nesta área da comunicação social e, portanto, já vi muita coisa acontecer e passar à minha frente, não me convenci ainda. Porventura nunca atingirei esse desiderato. Enquanto isso, questiono-me sobre se determinadas atitudes, se um mediatismo exagerado e impróprio (pela altura escolhida) não acabam, conjugados, por constituir perigosos tiros-nos-pés.




fonte: Expresso

RTP: uma rambóia?

Esta administração da RTP é uma rambóia permanente. Não contrata, tem sempre "justificação" para tudo, continua sem dinheiro, não gere receitas comerciais próprias e vai ao mercado contratar prestação de serviços onde? Na concorrência. Brilhante!

domingo, março 31, 2019

RTP: PS é contra mudanças no modelo de governação… por enquanto

Carlos César afirma que o PS não concorda com o actual modelo de nomeação da administração pelo conselho geral independente, mas critica o timing das propostas do PCP e do Bloco em ano eleitoral. E admite propor alterações na próxima legislatura. Os socialistas vão votar contra as propostas do PCP e do Bloco para acabar com o actual conselho geral independente da RTP e para que a administração volte a ser nomeada politicamente - seja pelo Governo e/ou pela Assembleia da República. O presidente do PS, Carlos César, diz ao PÚBLICO que não faz sentido fazer alterações tão profundas na empresa de serviço público de rádio e TV num ano de eleições legislativas, mas admite mexer no modelo de governação criado pelo Governo de Passos Coelho no próximo ano. Com o voto contra dos socialistas a juntar-se ao voto expectável, no mesmo sentido, do PSD e do CDS, as duas iniciativas à esquerda serão recusadas quando forem discutidas e votadas em plenário. Por enquanto, estão na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.
“Votamos contra sobretudo porque não tem sentido fazer mudanças agora”, afirma o líder socialista. “Não queremos introduzir nesta altura factores de instabilidade e fragilidade na vida da RTP, sobretudo em tempo de eleições”, acrescenta. Mas isto não é um fechar de porta: “Sim, tencionamos mexer no assunto” na próxima legislatura, expectavelmente no próximo ano, admite Carlos César.