sábado, janeiro 30, 2021

O Daesh desapareceu? Longe disso: nestes locais o terror continua


Primeiro quiseram construir um califado no norte da Síria e do Iraque, e marcaram para sempre aqueles povos com os seus métodos horrendos de perseguição e tortura. Uma coligação internacional ajudada pelos curdos quase eliminou a presença deste grupo terrorista islâmico, mas os que creem na sua doutrina espalharam-se pelo mundo. Hoje é em África e na Ásia que apostam a maioria dos seus recursos e ainda há milhares de combatentes em todo o mundo que juraram manter este reinado do terror. Na Europa, o perigo é quem se radicaliza cá. Jornalismo de dados, em 2 minutos e 59 segundos (Expresso)

Portugal: As previsões relativamente otimista do economista pessimista

 

2020 foi o pior ano para o turismo mundial

 

Nota: o bandalho, o ninho e a consciência tranquila

Há uma coisa que para mim é essencial, ter a consciência absolutamente tranquila, porque podemos olhar  para o passado e não nos arrependermos de nada, incluindo naquilo que é decisivo no perfil de vida de uma pessoa: nunca ter aldrabado ninguém e nunca ter sido um corrupto nem um oportunista em termos pessoais e políticos. Não há ninguém que me aponte o dedo e se o fizer é um cabrão de um mentiroso de merda. Que isto fique claro para alguns bandalhos que nos dias que correm andam na política doméstica, cá ou fora daqui, para se vingarem de alguém, para boicotarem alguma coisa, para manipularem alguém, para repetidamente mentira porque o assumem como um item essencial no seu perfil nojento,   ou para darem o salto em busca do tacho, sempre um melhor do que o anterior. Mas esses sabemos todos que nem ao espelho conseguem olhar-se porque um bandalho escorraçado por tudo e por todos ao longo da vida,  tem medo da sua própria sombra, sobretudo depois das patifarias e e das aldrabices que marcam a sua vida suja, inclusivamente na justiça e perante ela. Mas o lugar na política não largam por nada porque ela é trampolim para tanta coisas, para estatutos sociais com os quais nunca sonharam, para negociatas que até vendem gato por lebre, para falências fraudulentas, etc. Deixá-los arrastar-se na sujeira que os protege todos os dias, de golpada em golpada. O costume, desde que saltam de partido em partido até encontrarem o melhor ninho. Do qual por pouco não foi varrido, escorraçado. Na política ainda há caridade cristã mesmo para quem não a merece. Mesmo que sejam os novos "judas"... (LFM)

Nota: Irineu Barreto (80 anos e 10 anos no cargo) ainda quer continuar? Seria demasiado mau...

Eu peço muita desculpa mas com 80 anos e dois mandatos cumpridos, não tenho dúvidas que é chegado o momento do madeirense Irineu Barreto abandonar o cargo de Representante da República e ser  substituído por quem MRS entender. Aliás  é-me absolutamente indiferente por quem, confesso. 

A continuidade em funções ficaria mal, desde logo ao sistema político-constitucional e ao PR. Uma pessoa com 80 anos, mesmo que esteja na plena posse de todas as suas faculdades, tem que  perceber que deve tomar a iniciativa para ser ele próprio a facilitar essa substituição. Se o fez, muito bem, felicito-o por isso. Se não o fez, acho mal e lamento profundamente, porque que em vez de facilitar as escolhas do PR, no início de um novo mandato, isso transmite uma imagem de apego excessivo e intolerável ao lugar e às suas mordomias. Espero por isso que Irineu Barreto, repito, com 80 anos julgo que a cumprir em Fevereiro deste ano, perceba que o seu mandato tem que chegar ao fim. Não faz sentido manter silêncio - repito, salvo se já tomou alguma iniciativa junto de MRS. Embora discreto e eficaz, quando foi obrigado a intervir, acho que seria lamentavelmente a sua continuidade. Peço desculpa pela forma como abordo o tema, mas acho que as coisas devem ser feitas de forma frontal e séria - e isto não é nenhum ataque a Irineu Barreto, que nem conheço, nem nenhuma crítica ao seu mandato, mas apenas a constatação de factos irrefutáveis - e antes de serem tomadas decisões que seriam tão absurdas quão patéticas.

Acresce que MRS tem o dever moral de usar neste caso o mesmo critério que utilizou quando aceitou a mudança do Presidente do Tribunal de Contas e da Procuradora-Geral da República propostas pelo governo de Costa. Espero que a sua habitual memória curta não o faça adoptar medidas diferentes para situações iguais, só porque lhe convém e o livra de chatices das quais foge como o "diabo da cruz". E para a Madeira, com o devido respeito e ainda por cima a braços com um tempo novo, carregado de dúvidas e incertezas, acho que seria uma provocação não mudar o Representante da República há 10 anos no cargo, por muito empenho que ele coloque em manter-se no cargo e continuar a beneficiar das mordomais a ele associadas.

Uma nota pessoal final: sou, por princípio, frontalmente contra a existência desta figura, tal como sempre fui contra a existência do Ministro da República. Sei que alternativas possíveis, no quadro constitucional, nunca foram discutidas, consciente de que isso passa também pela concordância dos Açores e da Assembleia da República que é quem terá sempre as última palavra neste processo. Julgo também, segunda nota pessoal, que o PSD-M, que esteve sempre contra este cargo, dificilmente acetaria envolver-se, directa ou indirectamente, no exercício do mandato, expondo-se ao ridículo e à contradição que daí resultaria. É o que eu acho, mas hoje já não sei mesmo nada... (LFM)

quarta-feira, janeiro 27, 2021

Covid-19 Portugal pode atingir as 360 mortes diárias em Fevereiro


Previsões económicas deixam Portugal em maus lençóis


Aviação de asas cortadas e sem retoma à vista

 


A pandemia não permite ao setor da aviação levantar voo. As estimativas degradam-se de dia para dia e apontam para uma retoma apenas em 2024 ou mesmo em 2026. A aviação continua sob o signo da crise e da incerteza. O agravamento do contexto pandémico em Portugal e na Europa – nomeadamente com o aparecimento da nova variante britânica da covid-19 – tornou a virar do avesso as estimativas mais otimistas de entidades e especialistas.

As novas medidas de restrição dos Governos devem travar, nas próximas semanas, a procura e o movimento de passageiros. Os aviões voltam a estacionar nas pistas, sem prazo para regressarem aos níveis de tráfego pré-pandemia. A TAP, por exemplo, apontava operar entre 19% e 28% de voos nos meses de fevereiro e março, em comparação com o mesmo período de 2020, de acordo com uma estimativa interna divulgada aos trabalhadores pelo presidente da comissão executivo, Ramiro Sequeira. A evolução do vírus não deverá, porém, permitir que estes números sejam alcançados. O nosso jornal sabe que existe essa consciência por parte dos responsáveis, tendo em conta a desaceleração que já tem vindo a verificar-se na marcação de reservas nas últimas horas.

Ao Nascer do Sol, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) refere que as previsões do Eurocontrol indicam que, em 2021, apenas se poderá chegar «a um nível de concretização de 73% dos valores de 2019», mas, mesmo assim, num cenário de otimismo, com uma vacina eficaz. Caso contrário, poderão realizar-se apenas «cerca de metade dos voos de 2019». «Os cenários mais pessimistas, que admitem ainda bastantes restrições no verão de 2021, apontam para -57% de tráfego no terceiro trimestre de 2021 e -54% no quarto trimestre, comparativamente com 2019», informa a ANAC, que apresenta dados pessimistas para a recuperação: «De acordo com as estimativas do Eurocontrol, a recuperação total do tráfego não deverá ocorrer antes de 2026».

A verdade é que o clima de confiança num regresso à normalidade, acompanhando o arranque dos planos de vacinação, tem vindo a piorar à passagem de cada dia, semana ou mês. As mais recentes estimativas da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA na sigla em inglês) apontam para «uma recuperação mais lenta» que as previsões anteriores. Numa análise a breve trecho, a associação avança que o número de passageiros até pode aumentar em 2021 em relação à redução acentuada de 2020, mas que, ainda assim, «será inferior em quase 30% em comparação com 2019». Pesem embora estes números, a IATA apresenta uma maior dose de confiança na recuperação total, apontando para 2024 a possibilidade de serem alcançados os níveis que se verificavam antes da pandemia.

Covid19: Situação nas escolas da RAM (26 de Janeiro de 2021)

 

Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira

Sete alunos e dois colaboradores regressaram esta terça-feira (26 de janeiro) ao regime de aulas presencial.

Escola Profissional Dr. Francisco Fernandes

Uma turma (16 alunos) regressou esta terça-feira (26 de janeiro) ao regime de aulas presencial.

EB1/PE do Boliqueime

Uma turma (17 alunos) regressa quarta-feira (27 de janeiro) ao regime de aulas presencial.

EB1/PE Eng. Luís Santos Costa

Uma turma (17 alunos) regressa quarta-feira (27 de janeiro) ao regime de aulas presencial.

EB23 do Estreito de Câmara de Lobos

Uma turma (21 alunos) regressa quarta-feira (27 de janeiro) ao regime de aulas presencial.

Escola Sant’Ana – Externato

Duas turmas (28 alunos) regressam quarta-feira (27 de janeiro) ao regime de atividades presencial.

Duas crianças, que já se encontravam em isolamento profilático, testaram positivo.

EB1/PE de Água de Pena

Uma turma (19 alunos) regressa quarta-feira (27 de janeiro) ao regime de aulas presencial.

Um aluno, que já se encontrava em regime de aulas não presencial, testou positivo.

Infantário da Associação do Patronato de São Pedro

Uma auxiliar testou positivo. Na sequência, uma sala (15 crianças), uma educadora e duas auxiliares iniciam isolamento profilático até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EBS com PE da Calheta

Um aluno testou positivo. Na sequência, uma turma (13 alunos) e nove docentes iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB23 do Estreito de Câmara de Lobos

Um aluno testou positivo. Na sequência, uma turma (20 crianças) e nove docentes iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE Areeiro e Lombada

Dois alunos, que já se encontravam em regime de aulas não presencial, testaram positivo.

EBS da Ribeira Brava

Um aluno, que já se encontrava em regime de aulas não presencial, testou positivo.

EB1/PE Ladeira e Lamaceiros

Um aluno, que já se encontrava em regime de aulas não presencial, testou positivo.

Colégio do Infante D. Henrique

Um aluno, que já se encontrava em regime de aulas não presencial, testou positivo.

Escola Maria Eugénia do Canavial

Devido a contacto direto de um aluno com um caso positivo, fora do contexto escolar, uma turma (25 alunos) inicia regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EBS/PE/Creche do Porto Moniz

Devido a contacto direto de um aluno com um caso positivo, fora do contexto escolar, uma turma (16 alunos) inicia regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE da Ribeira Brava

Devido a contacto direto de duas crianças com casos positivos, fora do contexto escolar, duas salas (34 crianças) e sete docentes e não docentes iniciam isolamento profilático até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE da Serra de Água

Devido a contacto direto de um aluno com um caso positivo, fora do contexto escolar, uma turma (17 alunos) inicia regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde (GRM)

terça-feira, janeiro 26, 2021

Nota: não, o Chega não é só um problema do centro e da direita....

 


Para os que acham que o problema dos votos do Chega ou de Ventura é apenas um problema para o centro e para a direita – maioritariamente sim, concordo com essa lógica – publico dois quadros, retirados de duas sondagens, uma realizada antes das eleições (que mostra a fidelidade dos eleitores dos diferentes partidos em relação aos candidatos presidenciais) e outra (sobre a transferência de voto de presidenciais para legislativas - como os votos de cada candidato presidencial são traduzidos entre os partidos)depois das eleições os quais mostram que o fenómeno tem ligações a partidos de (ou ditos de) esquerda.




Sondagem: PS começa bem o ano e Chega sobe a terceiro

 


Ainda não foi desta que os socialistas pagaram a fatura da crise associada à pandemia. Ao contrário, o PS começou o ano com o seu melhor resultado (39,9%) em cinco meses, de acordo com a mais recente sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF.

À Esquerda, e a reboque das presidenciais, o momento é de perda para o BE (7,2%) e a CDU (5%). À Direita, o PSD recupera (26,6%) e percebe-se que André Ventura vale mais do que o Chega (7,5%), ainda que o partido da Direita radical aproveite a fragilidade bloquista e esteja agora no terceiro lugar. Os liberais empatam com um PAN em queda (3,5%). O CDS continua em agonia (0,8%).

Se uma sondagem é o retrato do momento, é importante referir que este já tem um pouco mais de uma semana. Em tempos normais, não seria um problema. Sucede que vivemos tempos de mudanças bruscas e, assim, já não foi possível medir os efeitos políticos do pico vertiginoso da terceira vaga da pandemia e, sobretudo, a pressão sobre o Governo, que levaria ao encerramento das escolas. Sabemos, no entanto, que o PS foi castigado em outubro, quando a segunda vaga progredia sem medidas restritivas, e que foi premiado em novembro, quando endureceu o combate à pandemia, limitando a mobilidade dos cidadãos.

DESEQUILÍBRIO À ESQUERDA

Se o castigo (ou o prémio) também chegará desta vez, os próximos barómetros dirão. Certo para já é que o PS chegou quase aos 40 pontos percentuais, mais dois do que a soma de toda a Direita, que até continua a crescer. Os socialistas estão mais de três pontos acima do que conseguiram nas últimas legislativas, à custa dos parceiros à Esquerda. A defunta geringonça ainda valeria mais de 52 pontos, mas o desequilíbrio a favor do PS é cada vez mais evidente: o mapa de transferência de votos mostra que um quarto dos eleitores bloquistas e comunistas de 2019 escolheria agora o PS.

Covid19: Situação nas escolas da RAM (em 25 de Janeiro)


Colégio do Infante D. Henrique

Um aluno, que já se encontrava em isolamento profilático, testou positivo.

Devido a contacto direto de duas crianças com casos positivos, fora do contexto escolar, duas salas (35 crianças) iniciam isolamento profilático até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EBS de Santa Cruz

Quatro alunos testaram positivo.

EB1/PE Ribeiro de Alforra

Docente, que se encontrava em regime de aulas não presencial, testou positivo.

EB1/PE da Nazaré

Devido a contacto direto de duas crianças com casos positivos, fora do contexto escolar, duas salas (30 crianças), três educadoras e quatro ajudantes iniciam isolamento profilático até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE/Creche da Água de Pena

Um aluno, que já se encontrava em isolamento profilático, testou positivo.

EB1/PE da Marinheira

Um aluno testou positivo.

EB1/PE Prof. Eleutério de Aguiar

Uma criança testou positivo. Na sequência, uma sala (11 crianças) inicia isolamento profilático até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Devido a contacto direto de dois alunos com casos positivos, fora do contexto escolar, duas turmas (31 alunos) e um docente iniciam regime de atividades não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE do Boliqueime

Devido a contacto direto de um aluno com um caso positivo, fora do contexto escolar, uma turma (15 alunos) inicia regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB23 do Caniço

Um aluno testou positivo.

Infantário “A Toca dos Traquinas”

Duas crianças testaram positivo e uma criança manteve contacto direto com caso positivo, fora do contexto escolar. Na sequência, três salas (60 crianças), três educadoras e seis auxiliares iniciam isolamento profilático até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Creche e Jardim de Infância “O Canto dos Reguilas”

Devido a contacto direto de três crianças com casos positivos, fora do contexto escolar, três salas (41 crianças), três educadoras e seis auxiliares iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde (GRM)

Nota: sem governos adultos e sérios (e os esgotos limpos dos bandalhos) não haverá dialogo entre Estado e Região

É muito importante que os governos da República e Regional passem a ter uma postura diferente, mais responsável, dialogante, séria, construtiva e adulta e que encontrem, rapidamente, os mecanismos adequados que garantam, desde logo, maior seriedade e eficácia nas relações institucionais que não podem continuar a ser deliberadamente ignoradas ou obstaculizadas, sob pena de haver populações penalizadas por causa disso.

Em segundo lugar, há que garantir que entre os protagonistas desse diálogo - e nem faço questão que ele se faça ao nível mais alto das estruturas governativas, casos de ministros ou mesmo do primeiro-ministro - são construídas, sempre e tanto quanto possível, novos tempos  de entendimento entre as duas partes que, de forma pragmática, assegurem o normal funcionamento desse relacionamento.

Limpar os esgotos da bandalhice

Em meu entender, mais do que exigir a intervenção do Presidente da República nestes canais de contacto essencialmente governativos - que reconheço tardam em ser construídos e consolidados - há que fazer uma limpeza aos esgotos que os entopem, nomeadamente afastando de uma vez por todas conhecidos bandalhos que, por motivações políticas e pessoais, tudo fazem para boicotar qualquer relação pacífica eficaz entre o Estado e Região Autónoma e insistem em deturpar, manipular e distorcer, alimentados também por uma vingança pessoal e política com os seus pares no Funchal. Pares que o escorraçaram do poleiro e "compraram", depois, o seu silêncio, quando exportaram esse pindérico para Lisboa onde masturba o seu ego e as suas vaidades tontas. Estamos a falar de uma perigosa dependência, por parte destes impreparados incompetentes, de fobias desesperadas de protagonismo pessoal vaidoso não dissociável de um conhecido desejo incontrolável de adiada vingança pessoal e política. 

Aliás, é sabido que logo depois das regionais de 2019 várias tentativas foram promovidas nos bastidores porcos da política, tentando ridicularizar determinadas pessoas, dando corpo a falsas "contestações" à liderança que lhe sucedeu, tudo isto fabricado pelo bandalho do costume, propósitos que falharam um pouco à imagem do gajo que foi sempre um derrotado no seu partido e que duvido ganhasse até uma junta de freguesia... 

Tudo isso falhou - lembro-me de quem eram os quatro alvos "prioritários" dessas campanhas nojentas, no partido que parece ser ainda o dele, conheço quais as relações (poucas) de cumplicidade partidária locais que rapidamente desmobilizaram quando perceberam o embuste -  graças ao facto de não ter contado com os fretes do costume, nalguns sectores mediáticos, aos quais recorre frequentemente com pedidos de divulgação de extensos textos noticiosos fabricados na origem, a que se juntam pedidos de "destaque" e fotografias ou solicitações de prestação de declarações sobre temas avulso. Tudo para "abafar", na arena mediática, a presença e o destaque dos tais alvos da sua vingança furiosa que continua à espera de melhor oportunidade. Há quem diga que essa peça já confidencia que aguarda pelas autárquicas...

Reclamar o PR só em caso de falhanço

Portanto, e indo ao mais importante neste tema, se os dois governos não conseguem, por si só, encontrar os mecanismos institucionais que assegurem esse diálogo essencial nestes tempos de pandemia e de crise,  independentemente das decisões tomadas para os vários problemas e dificuldades existentes, parece-me pouco sério que antes de efectuarem esse esforço, pessoal e político, se ande a reclamar do Presidente da República um papel interventor, que pode ter, aceito isso, mas que duvido deva ter sem que se esgotem todas as soluções disponíveis, se estivermos a falar de políticos e de governos sérios e adultos.

Limpar esgotos

Mas acho muito importante que, sem penduras e sem crápulas, se limpem os esgotos e libertem os canais de diálogo entupidos hoje existentes, tudo porque os partidos, PSD e PS, cá e lá, estão envolvidos numa disputa política radicalizada que dificulta diálogos e entendimentos, dado que os dois partidos e os seus dirigentes, erradamente transferem para o quadro institucional essas contradições e divergências. Ninguém garante que o diálogo institucional, para ter sucesso tem que funcionar apenas ao nível superior, de ministros ou do primeiro-ministro. Há, antes disso, um trabalho a realizar ao nível das segundas e terceiras linhas, devidamente mandatadas, onde tudo se discute e onde os documentos e esboços de decisões, são pensados, negociados e preparados, antes de passarem depois a patamares de decisão superiores. Sem interferências externas de crápulas sem escrúpulos - que não são exemplo para ninguém, quer na política, quer na vida - que usam permanentemente a política como plataforma para a distorção da discussão. Aliás cada vez mais a política está farta desses bandalhos que aí andam à solta e que fazemos bem em exportar.

Nota: o crápula do costume

Será verdade que um determinado crápula, conhecido na nossa praça pela mediocridade, incompetência, contradições, oportunismo, negociatas e falências, itens que caracterizam o perfil dessa mediocridade, anda a pressionar alguns (poucos) amigalhaços do outro lado - alguns deles importantes em negociatas atlânticas no passado, mas que não impediram  nem dívidas, nem a falência, nem outros problemas complexos... - que conspurcam os corredores oportunistas do parlamentarismo lisboeta, para que lhe arranjem um tacho numa conhecida empresa pública falida, que precisa de gestores sérios e competentes e não de agentes partidários incompetentes e especializados em falências?

Covid19: As mazelas do ensino à distância

 

Pandemia destruiu 255 milhões de empregos

 

Covid19: Máscara tipo FFP2 obrigatória na Áustria

 

Oxfam: Os mais ricos do planeta já recuperaram da crise

 

segunda-feira, janeiro 25, 2021

Covid19: situação na Madeira (23 a 25 de Janeiro de 2020)




 fonte: DRS-IASAUDE

Nota: o Chega de Ventura não vai arriscar nas autárquicas

 

Julgo que apesar de toda a especulação feita em torno dos quase 500 mil votos obtidos nas presidenciais por André Ventura, dificilmente teremos o Chega, tal como acontece com o Bloco, envolvido no processo eleitoral das autárquicas a uma escala nacional. Nada disso.

O Chega é um partido com dimensão sobretudo nacional, se quiserem aqui ou além de dimensão distrital, não sendo por isso uma força autárquica, e dificilmente o será. Acho que tanto o Bloco como o Chega vão selecionar algumas autarquias para concorrerem com listas próprias, apenas para marcarem presença. No caso do Chega e de Ventura, penso que essa selecção das autarquias a concorrer com listas próprias será reduzida e visará, pensando nas legislativas de 2023 (caso não haja uma crise política antes disso...) e para projectar uma nova realidade eleitoral.

Os resultados de Ventura nas presidenciais deixaram alguns sinais, as sondagens colocam o Chega entre os 4 principais partidos nacionais, ora 3º ora 4º. Não me espanta que no caso da Madeira o Chega possa concorrer a 1 ou 2 Câmaras Municipais para testar a sua realidade eleitoral enquanto partido, ou seja, saber se a votação que o seu líder obteve nas presidenciais, terá prolongamento nas autárquicas.

Admito que a "fama" extremista do Chega dificulte a formação de listas, já que uma coisa é dar publicamente a cara pelo partido, outra coisa é termos os eleitores a votarem com a segurança do voto secreto no Chega ou em Ventura, certos que ninguém sabe qual foi a sua opção eleitoral.

Isto faz-me lembrar o que se passou com o PSD, CDS e nalgumas zonas do país com o PS e nas dificuldades então existentes num Portugal revolucionário, entre 1974 e 1976, para que fossem, constituídas listas de candidatos tal a pressão e a perseguição que se verificava. Eu lembro-me muito bem desses tempos.

Uma coisa é certa: em minha opinião, o Chega de Ventura não vai arriscar nas autárquicas porque não têm estrutura para isso, não tem pessoas que garantam uma multiplicação de candidaturas, não têm um partido preparado para esse tipo de eleições. E isso tranquiliza PSD e CDS, sobretudo o PSD, porque é mais do que evidente que os votos que alimentam o Chega emagrecem desde logo o centro e a direita, com uma penetração também no eleitorado do PS, e mesmo mais á esquerdas mas com menos dimensão (LFM)

Recuperar da crise: Lagarde diz que são necessárias condições de financiamento favoráveis

 

Organização Internacional do Trabalho traça três cenários para o emprego em 2021

 

O Observatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no relatório anual, traça três cenários para a evolução do emprego – um de referência, outro mais desfavorável e ainda um favorável.

1. Cenário de referência

Baseado nas estimativas de outubro de 2020 do Fundo Monetário Internacional (FMI), prevê-se uma perda de 3% nas horas de trabalho em todo o mundo em 2021, em comparação com o quatro trimestre de 2019. Tal é equivalente a 90 milhões de postos de trabalho a tempo inteiro.

2. Cenário mais desfavorável

Na hipótese de se alcançarem avanços lentos no processo de vacinação, prevê-se uma redução das horas de trabalho de 4,6%.

Covid19: Europa coloca Portugal em zona de alto risco

 

As Presidenciais e as feridas abertas na sociedade portuguesa

 

Venezuela: Maduro pede a Joe Biden mudanças na política externa

 

Sondagem: PS venceria legislativas se as eleições fossem hoje


Se as eleições legislativas fossem hoje, o PS venceria, mas sem maioria absoluta. Os dados são de uma sondagem da Universidade Católica para a RTP. O PSD alcançaria o segundo lugar e o Chega o terceiro.

Da bomba-relógio das moratórias à incógnita Novo Banco: 5 desafios para a banca em 2021

 


Das moratórias ao malparado. Do Novo Banco ao Montepio. Se 2020 foi um ano desafiante para o setor financeiro, 2021 não será menos. E isto quando se antecipa uma onda de fusões e aquisições.

Se 2020 foi um ano de desafios para os bancos portugueses, o novo ano não será diferente. De olhos postos na vacina, a banca continuará em acelerada transformação. Há dois problemas em vista: as moratórias do crédito e a subida do malparado. E há ainda outros dois dossiês para seguir com atenção: o Novo Banco, que será alvo de uma comissão de inquérito no Parlamento, e o Montepio, que enfrenta o desafio com a saída de centenas de trabalhadores para voltar aos lucros. Tudo isto num setor que terá uma nova onda de fusões e aquisições. Eis 2021 em perspetiva.

A bomba-relógio das moratórias

Tic-tac, tic-tac. Já as apelidaram de bomba-relógio e não é caso para menos. As moratórias ajudaram a aliviar a pressão sobre as famílias e empresas face ao choque inicial da pandemia. Mas tanto foram uma solução quando foram criadas como poderão revelar-se um tremendo problema quando terminarem em setembro deste ano.

Vamos aos números: os bancos nacionais têm 46 mil milhões de euros em crédito que não irá a render juros e/ou prestações até ao fim do terceiro trimestre. Isto equivale a mais de 20% de todo o crédito concedido à economia, sendo uma das taxas mais elevadas da Europa.

Oxfam Os mais ricos do planeta já recuperaram da crise

 

Uma em cada três mortes por Covid-19 aconteceu em janeiro

 


Este mês, Portugal já superou todos os recordes de novos casos e de óbitos por Covid-19. Só nos últimos 21 dias, já morreram 3.014 pessoas no país, ou seja, 30% do total desde o início da pandemia.

Portugal está a viver o momento mais grave da pandemia, sendo que em janeiro já foram batidos todos os recordes em termos de novos casos, óbitos e internamentos. Só nos últimos 21 dias, já morreram mais de 3.000 pessoas vítimas do novo coronavírus, o que significa que um em cada três mortes registadas em Portugal pela Covid-19 sucedeu este mês.

Presidenciais: a abstenção mais alta (2021) mas longe dos cenários mais poessimistas


Uma das questões que durante algum tempo preocupou as pessoas, teve a ver com os efeitos da pandemia e o medo instalado entre as pessoas, em tempos de confinamento, e em saber qual o impacto dessa realidade na afluência às urnas. Lembro que dias antes das eleições chegamos a ter cenários pessimistas de uma abstenção a rodar os 70% que chegava a colocar em dúvida a realização de uma segunda volta devido ao facto do candidato mais votado poder ficar abaixo dos 50%. Isto não se verificou, mas retivemos estes dados.


Comprovadamente a abstenção de 54,6% em 2021 foi a mais elevada de sempre nas com uma escassa diferença face aos valores apurados em 2011. As maiores abstenções foram registadas em Bragança (66,7%), Vila Real (64,2), Açores (63,9), Viseu (62,7), Guarda (62,6) e Viana do Castelo (61,5%). As abstenções mais baixas foram em Lisboa (49%), Porto (51,9%) - o que pode ajudar a perceber os resultados para o 2º lugar nas presidenciais - e Setúbal (53,5%)

Presidenciais: a "guerra" pelo primeiro entre os derrotados na Madeira

 


Este quadro mostra também o duelo entre Ana Gomes e André Ventura pelo 2º lugar nas presidenciais de domingo, no que à Madeira diz respeito, uma disputa que dispensa mais comentários quanto à necessidade dos chamados partidos mais tradicionais de centro e direita olharem para si próprios e perceberem porque razão estão a dar origem a estes fenómenos que não são um exclusivo do centro-direita

Presidenciais: Marcelo esmagou em todos os distritos continentais e Regiões Autónomas


Se olharmos a este quadro, verificamos que MRS foi o mais votado em todos os distritos continentais e Regiões Autónomas. Com esta coincidência: a melhor percentagem eleitoral de Marcelo (72%) foi alcançada na Madeira... Mais ainda: As duas melhores percentagens eleitorais de MRS foram nas duas Regiões Autónomas. Um sinal para Belém? As piores percentagens eleitorais de MRS foram em Beja, Évora e Portalegre. É caso para dizer que o PCP não ficou tão triste como se esperava....

Presidenciais: a disputa dos derrotados pelo 2º lugar


Este quadro mostra o "duelo" entre Ana Gomes e André Ventura pelo 2ºo lugar nas presidenciais, ou seja, pelo primeiro lugar entre os derrotados. Ana Gomes graças aos votos de Porto e Lisboa acabou por ser a segunda mais votada mas com uma escassa margem de 40 mil votos.

Presidenciais: A "vitória" de Edgar Silva na derrota do PCP

 


O PCP tem um problema complicado entre-mãos. João Ferreira, o principal "protegido" de Jerónimo Sousa, actual eurodeputado, ex-candidato à Câmara de Lisboa e agora candidato presidencial derrotadíssimo, colocado por vários observadores e analistas na calha da sucessão, teve um duro revés nestas eleições, já que os seus resultados questionam a sua capacidade para liderar o PCP e, mais do que isso, a sua capacidade para ganhar eleições.

Com um discurso repetitivo, calcado do discurso do PCP - embora fosse o candidato apoiado pelo PCP - Ferreira não conseguiu construir alguma diferença, demarcar-se minimamente e construir um espaço próprio, apesar de todo o protagonismo mediático que teve. 

Algo que não aconteceu em 2016 com Edgar Silva, o tal "vilão" da Madeira que Jerónimo escolheu para candidato presidencial do PCP,  um desconhecido do pais político continental, que acabou, concorrendo também contra Marcelo, por obter um excelente resultado nas Madeira, mas um mau resultado a nível nacional.

Em 2021 João Ferreira obteve 179.495 votos e 4,3%, enquanto que em 2016 Edgar Silva alcançou 3,95% (menos) mas alcançou mais votos que Ferreira, 182.465 votos.

Isto significa, e fiquei satisfeito com  isso, que nesta derrota copiosa do PCP, a vitória de Edgar Silva foi importante, porque deixou de ser uma espécie de "ovelha negra" das opções presidenciais dos comunistas. Mesmo que Jerónimo Sousa, que nunca sabe assumir e explicar as derrotas eleitorais do PCP, tenha valorizado nas declarações na noite eleitoral, e com aquela cara de carrancudo a precisar de urgente substituição,   uma ténue subida face a 2016 quando na realidade o PCP teve apenas uma ligeira melhor percentagem (4% em 20146 e 4,3% em 2021) mas menos votos agora do que em 2016. Por isso Edgar Siva deixa de ser o tal, aquele "vilão" da Madeira que obteve o pior resultado do PCP em presidenciais. Felizmente até para isso estas eleições foram úteis e fiquei satisfeito por isso. E se compararmos os resultados de Edgar em 2016 e Ferreira em 2021 na Madeira tudo fica ainda mais negro porque não há comparações possíveis.

Mas a minha satisfação é maior - até pelo respeito que tenho por Edgar Silva e pela sua coerência política e entrega a uma causa - quando, por exemplo, se percebe que em 2016 Edgar Silva teve melhor resultado que João Ferreira em Évora, Beja e Setúbal, zonas tradicionalmente dominadas eleitoralmente pelo PCP. E que este ano as perdeu até para Ventura! (LFM)

Curiosidades eleitorais na Madeira

 


- Marisa Matias vence o duelo com o candidato do PCP em Ponta do Sol, Calheta, Câmara de Lobos, Funchal, Machico, 

- João Ferreira foi o último entre todos os candidatos na Madeira, com 1.855 votos e 1,7% e não conseguiu ser mais votado que a concorrente do Bloco, Marisa Matias em nenhum dos 112 concelhos da Madeira.

- João Ferreira foi o último votado na Ponta do Sol, Calheta, Machico, São Vicente, Santana, Santa Cruz e no Porto Santo

- Ventura foi o segundo mais votado em todos os concelhos da Madeira excepto em Machico, mesmo assim por uma diferença muito curta. Os resultados de Ventura, caso fossem extensíveis a eleições regionais - o  que não acredito seja possível - dariam ao Chega logo na estreia,  um grupo parlamentar no parlamento regional, mas manda a seriedade e o rigor que recusemos entrar nesse jogo de pretensos cenários futuros com base em projecções eleitorais que de sério nada têm. Isto porque para apuramento de mandatos teríamos de ter todos os partidos separadamente a apoiar um candidato próprio, o que não aconteceu, dado que PS, PSD e CDS refugiaram-se todos, uns mais do que outros na realidade - que nada tem a ver com a teoria... - sob o guarda-chuva marcelista. Ficam apenas sinais que devem convidar os partidos mais tradicionais, incluindo o PS - porque o fenómeno eleitoral do Chega e de Ventura não acaba no CDS e no PSD, vai muito além disso, incluindo a extrema-esquerda que tem vergonha de ser assim chamada. Aliás os 5% e 2 deputados nos Açores em ano de estreia foram o primeiro sinal...


- Marcelo Rebelo de Sousa venceu nos 11 concelhos da Madeira e alcançou, considerando as eleições presidenciais realizadas desde 2001, o melhor resultado em votos e percentagem, tendo inclusivamente alcançado na Madeira, entre 2016 e 2021 quase mais 20 mil votos este ano que no ano anterior, em grande medida devido à candidatura de Edgar Silva que obteve um resultado que para o PCP dificilmente será repetido em qualquer eleição (LFM)

Presidenciais: quem foram os vencedores eleitorais


Este quadro recorda os vencedores de todas as eleições presidenciais realizadas em Portugal, quer para lembrar os protagonistas, por um lado, quer, por outro, para recordar comparativamente tudo o que aconteceu eleitoralmente - E facilitar às pessoas uma rápida identificação com o que se passou. Como se verifica Marcelo Rebelo de Sousa foi este ano eleito com o segundo melhor resultado em termos percentuais - superado apenas pelo de Soares em 1991, mas quanto a votos o total de MRS em 2021 ocupa apenas o 7º lugar entre as 11 eleições presidenciais já realizadas incluindo as duas voltas em 1986.

Presidenciais: quem foram os derrotados desde 1976



Estes quadros mostram os vencidos das eleições a nível nacional - escolhemos apenas os mais votados entre os derrotados - apenas para lembrar protagonistas, por um lado, e, por outro, recordar comparativamente o que aconteceu nas eleições presidenciais 

Covid19: situação na Madeira (até 23 de Janeiro de 2021)

 







Curiosidades eleitorais

 Para quem gosta de algumas curiosidades eleitorais:

- João Ferreira foi 3º em Beja, Setúbal e Évora, superado por Ventura que foi 2º, o que não deixa de ser estranho dado que o PCP não consegue eleitoralmente travar o candidato do Chega numa zona do país onde já foi eleitoralmente "dono e senhor". O PCP, sem alaridos, deve estar internamente a pensar o que se passa e a procurar a explicação - que todos sabemos qual é... - para o facto das suas derrotas eleitorais cada vez mais acentuadas, estarem associadas à maior colagem ao governo de Costa.

Mais votados:

- João Ferreira foi mais votado que Marisa Matias, no quadro da "guerra" PCP-Bloco em Setúbal, Beja, Évora, Santarém, Portalegre e Lisboa

- Marisa Matias superou o candidato comunista em Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Faro, Madeira e Açores

- Vitorino Silva, o Tino de Rans, teve mais votos que Marisa Matias e João Ferreira em Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Porto e Viseu. Vitorino em 2016 obteve em 3,29% e 151.945 votos, descendo em 2021 para 2,95% e 122.294 votos.

Nas tem uma particularidade curiosa: Vitorino Silva perdeu na sua freguesia de Rans, Penafiel, distrito do Porto. Com todos os votos contados, Marcelo Rebelo de Sousa venceu em Rans, com 44,25% dos votos, mais 20 votos do que Vitorino Silva. Nas últimas presidenciais, Vitorino Silva tinha contabilizado 60,93% dos votos na freguesia de Rans. Domingo foram só 41,98% (LFM)

sábado, janeiro 23, 2021

Preço de uma pandemia: a pobreza espalha-se por todo o planeta

 


Em finais de 2020, prevê-se que mais de cem milhões de pessoas se encontrem em situação de pobreza extrema, vivendo com menos de 1,60 euros por dia. Outros milhões de pessoas estão a empobrecer. As situações de confinamento prolongado poderão agravar estas previsões, já de si sombrias, em 2021.

Três limiares de pobreza


O Banco Mundial categoriza a pobreza em três escalões, baseado em dados fornecidos individualmente por cada país: 4,65 euros por dia, um limiar típico dos países de rendimento médio. 2,70 euros por dia, como se regista em países de rendimento médio-baixo. 1,60 euros por dia, nos países mais pobres do mundo (considerada pobreza extrema).


Os efeitos da COVID-19, combinados com outras catástrofes, repercutem-se de maneira diferente em cada país. Muitos países mais ricos têm-se mantido relativamente protegidos. Alguns dos países mais pobres do mundo enfrentam as maiores dificuldades. Neste gráfico, as barras coloridas mais compridas representam a projecção do salto das taxas de pobreza do país, desde o início de 2019 (pré-pandemia) até finais de 2020 (*)

(*) Baseado numa análise, realizada a meio do ano, de países com baixo a médio rendimento. Dados não disponíveis para a Índia, Paquistão e Senegal. Alberto Lucas López. Shelley Sperry. Fonte dos dados: Lakner, c., et al., “how much does reducing inequality matter for global poverty?” Junho de 2020. As conclusões são dos autores e não do banco mundial (NGM – Portugal)

Covid19: o que aconteceu esta semana nas escolas da Madeira

 Sexta-feira (22/01/2021)

Infantário “O Principezinho”

Uma sala (13 crianças) e duas auxiliares regressaram esta sexta-feira ao regime de atividades presencial.

EB1/PE Visconde Cacongo

Devido a contacto direto de um aluno com um caso positivo, fora do contexto escolar, uma turma (22 alunos) e dois docentes iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Colégio do Infante D. Henrique

Devido a contacto direto de três alunos com casos positivos, fora do contexto escolar, três salas (57 crianças), duas educadoras e quatro auxiliares iniciam regime de atividades não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EBS com PE da Calheta

Um aluno testou positivo. Na sequência, um total de 25 alunos e 11 docentes iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE das Figueirinhas

Três alunos testaram positivo.

Instituto Profissional de Transportes e Logística da Madeira

Um aluno testou positivo. Na sequência, uma turma (22 alunos) inicia regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Escola Maria Eugénia do Canavial

Um aluno testou positivo. Na sequência, uma turma (24 alunos) inicia regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE da Marinheira

Um aluno testou positivo.

EB1/PE do Jardim da Serra

Um docente testou positivo.

EB1/PE da Calheta

Um aluno testou positivo. Na sequência, uma turma (20 alunos) e quatro docentes iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE do Estreito de Câmara de Lobos

Um docente testou positivo.

Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira

Dois alunos testaram positivo. Na sequência, duas turmas (25 alunos) iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Quinta-feira (21/01/2021)

EB1/PE/Creche do Caniçal

Cumpridos os respetivos isolamentos profiláticos, 135 crianças e alunos, 23 docentes e 16 não docentes regressaram esta quinta-feira às atividades presenciais no estabelecimento de ensino.

EB1/PE/Creche de Água de Pena

Cumprido o isolamento profilático, referenciado a 6 de janeiro, uma turma (15 alunos) e um docente regressaram terça-feira (19 de janeiro) ao regime de aulas presencial.

EB23 do Caniçal

Cumprido o isolamento profilático, referenciado a 7 de janeiro, uma turma (18 alunos) regressou quarta-feira (20 de janeiro) ao regime de aulas presencial.

EB1/PE/Creche da Ponta do Sol

O aluno referenciado a 13 de janeiro testou negativo. A sala (11 alunos), uma educadora e duas auxiliares regressaram segunda-feira (18 de janeiro) às atividades presenciais no estabelecimento de ensino.

Infantário do Bom Jesus

Cumprido o isolamento profilático, duas salas (18 crianças) regressaram ao regime de aulas presencial.

EB1/PE da Cruz de Carvalho

Devido a contacto direto de um aluno com um caso positivo, fora do contexto escolar, uma turma (18 alunos) e um docente iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

ES de Jaime Moniz

Um aluno testou positivo. Na sequência, uma turma (22 alunos) inicia regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE do Boliqueime

Devido a contacto direto de um aluno com um caso positivo, fora do contexto escolar, uma turma (17 alunos) inicia regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Escola Profissional Atlântico

Um aluno testou positivo. Na sequência, uma turma (2o alunos) inicia regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE de Água de Pena

Devido a contacto direto de um aluno com um caso positivo, fora do contexto escolar, uma turma (12 alunos) inicia regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE Rancho e Caldeira

Dois alunos testaram positivo. Na sequência, uma turma (16 alunos) inicia isolamento profilático até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE Ladeira e Lamaceiros

Um docente testou positivo. Uma turma (24 alunos) e cinco colaboradores iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Semi-internato de Santa Clara

Devido a contacto direto de uma criança com um caso positivo, fora do contexto escolar, uma sala (13 crianças), uma educadora e duas ajudantes iniciam isolamento profilático até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Quarta-feira (20/01/2021)

EB23 do Estreito de Câmara de Lobos

Dois alunos testaram positivo. Na sequência, duas turmas (39 alunos) iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Escola Profissional Dr. Francisco Fernandes

Um aluno testou positivo. Na sequência, uma turma (16 alunos) inicia regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE Prof. Eleutério de Aguiar

Uma sala (11 crianças), duas educadoras e duas ajudantes em isolamento profilático, até indicação em contrário das autoridades de saúde, após contacto de uma criança com um caso positivo, fora do contexto escolar.

EB1/PE da Camacha

Um aluno testou positivo. Na sequência, uma turma (19 alunos) e um docente iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE do Areeiro e Lombada

Três alunos testaram positivo. Na sequência, três turmas (51 alunos) iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Devido a contacto direto de dois alunos com casos positivos, fora do contexto escolar, duas turmas (37 alunos), um docente, duas educadoras e duas auxiliares iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Escola Profissional do Atlântico

Dois alunos testaram positivo. Na sequência, duas turmas (41 alunos) iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB23 do Caniçal

Devido a contacto direto de um aluno com um caso positivo, fora do contexto escolar, uma turma (14 alunos), inicia regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EBS Padre Manuel Álvares

Um aluno testou positivo. Na sequência, sete turmas (97 alunos) e 12 professores iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Terça-feira (19/01/20221)

EB23 do Caniço

Um aluno testou positivo. Na sequência, uma turma (18 alunos) inicia regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE/Creche da Nazaré

Um aluno testou positivo. Na sequência, uma turma (19 alunos) e um docente iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB23 da Torre

Um aluno testou positivo, mas o nível de risco baixo determinou a continuidade da respetiva turma no regime de aulas presencial.

Quatro alunos, de outras turmas, encontram-se em isolamento profilático devido a contacto direto com casos positivos, fora do contexto escolar.

Instituto Profissional de Transportes e Logística da Madeira

Três alunos testaram positivo. Na sequência, três turmas (65 alunos) iniciam regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE do Covão

Dois alunos testaram positivo. Uma vez que o último contacto destes discentes com as respetivas turmas foi a 11 de janeiro, mantêm-se em regime de aulas presencial.

EB1/PE do Estreito de Câmara de Lobos

Dois docentes e três não docentes testaram positivo e iniciam isolamento profilático até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Externato de São Francisco de Sales – Gaula

Um aluno testou positivo. Na sequência, uma turma (27 alunos) inicia regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Segunda-feira (18/01/2021)

Infantário “Cidade dos Brinquedos”

Duas salas (24 crianças), duas educadoras e quatro auxiliares em isolamento profilático, até indicação em contrário das autoridades de saúde, após contacto de duas crianças com um caso positivo, fora do contexto escolar.

EB1/PE Eng. Luís Santos Costa

Devido a contacto de um aluno com um caso positivo, fora do contexto escolar, uma turma (17 alunos) inicia regime de aulas não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Infantário do Bom Jesus

Uma criança testou positivo. Na sequência, duas salas (18 crianças), duas educadoras e duas auxiliares iniciam isolamento profilático até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE da Camacha

Aluno testou positivo. Na sequência, uma turma (14 alunos) inicia regime de ensino não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE de Santa Cruz

Aluno testou positivo. Na sequência, uma turma (15 alunos) inicia regime de ensino não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE da Ajuda

Uma turma (20 alunos), duas educadores e duas auxiliares em isolamento profilático, até indicação em contrário das autoridades de saúde, após contacto direto de um aluno com um caso positivo, fora do contexto escolar.

ES de Francisco Franco

Um aluno testou positivo. Uma turma (22 alunos) inicia regime de ensino não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

EB1/PE da Cruz de Carvalho

Um aluno testou positivo. Na sequência, uma turma (22 alunos) e um docente iniciam regime de ensino não presencial até indicação em contrário das autoridades de saúde.

Infantário “O Principezinho”

Todos os testes realizados às crianças e às auxiliares, referenciados a 14 de janeiro, resultaram negativo. À exceção da criança que testou positivo, todas as crianças regressam ao estabelecimento de ensino no próximo dia 22 de janeiro (GRM)