quinta-feira, agosto 29, 2019

Venezuela, bajo el reino del terror policial

La represión aumenta en los barrios pobres a manos de las Fuerzas de Acciones Especiales, una unidad de la Policía Nacional creada por Maduro, que acumula centenares de denuncias por supuestas ejecuciones extrajudiciales. El terror se ceba en los barrios pobres de Venezuela. Las Fuerzas de Acciones Especiales (FAES) de la Policía Nacional está en el punto de mira por tomarse la justicia por su mano: acumula centenares de denuncias por supuestas ejecuciones extrajudiciales y una amplia lista de abusos. Los defensores de derechos humanos han alertado de que cualquiera, delincuente o inocente, puede ser ajusticiado sin mediación de tribunales por mero capricho de oficiales. Carmen Arroyo, de 52 años, afirma que el propósito de este escuadrón es mantener el control social. Su único hijo, el barbero Cristián Charris, fue asesinado por los policías en el barrio de Petare, al este de Caracas, en septiembre de 2018. “Ellos decían que había robado a otro oficial días antes, pero él estaba trabajando en la peluquería cuando eso ocurrió. Más de 600 personas firmaron una carta diciendo que mi hijo era honesto”, argumenta. Pocos reconocieron a los oficiales, vestían de negro y usaban máscaras, tenían fusiles y sus vehículos carecían de placas.
Michelle Bachelet, la Alta Comisionada de Naciones Unidas para los Derechos Humanos, escuchó esta historia y otras parecidas cuando estuvo en Venezuela, en junio pasado. “Hablé con la señora Bachelet. Ella se había reunido con el fiscal general, Tarek William Saab, que decía no tener denuncias de ejecuciones extrajudiciales, pero que nosotros le mostramos otra realidad”, recuerda Miriam Gamarra, madre de un joven asesinado por policías en el distrito capitalino de Las Adjuntas.

terça-feira, agosto 27, 2019

Partidos parlamentares contam gastar 7,4 milhões na campanha

A Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) já tem em sua posse os orçamentos com as despesas previstas pelos partidos para a campanha das eleições legislativas. O prazo terminou ontem.
O partido que mais prevê poupar - face a 2015 - é o PSD. No total, uma redução de 43,45% nos gastos, passando estes dos 3,6 milhões de há quatro anos para pouco mais de dois milhões de euros, agora (ver quadro global no fim do texto).
Em 2015, o PSD e o CDS avançaram coligados (menos nos Açores e na Madeira) mas estabeleceram entre si um ratio de peso relativo nas despesas de cada um dos partidos de 77% (para o PSD) contra 23% (CDS). Ou seja: o PSD orçamentou nesse ato eleitoral 2,3 milhões de euros mas acabou por gastar 3,6 milhões - um desvio de quase 55%.
Rio corta nas agências de comunicação e sondagens
Agora, no PSD, a ordem é de cortar fortemente na despesa. E um dos cortes mais significativos será na rubrica relativa aos consumos com "conceção da campanha, agências de comunicação e estudos de mercado". Há quatro anos, o PSD gastou quase um milhão de euros nessa despesa. Agora, Rui Rio reduz esse valor para quase dez vezes menos (150 mil euros).
Também o CDS teve uma fatura bem diferente do valor estimado: mais 49,6% de gastos (os 719 mil euros previstos saltaram para 1 075 298 euros). Agora os centristas planeiam gastar 700 mil euros.
Os dados revelados ao DN pelos partidos mostram que só o BE e o PAN admitem que vão gastar mais do que o que gastaram nas campanhas de 2015. O crescimento no Bloco do orçamentado para agora face ao gasto em 2015 será na ordem dos 16,74% (de cerca de 840 mil euros para quase um milhão).

Nota: quando a patifaria e a bandalhice se juntam a política rafeira impera

Não tenho nada a ver com o grupo de pressão organizado nas redes sociais, e com algums ramificações partidárias, que acha que podemos ter o ferry todo o ano independentemente da sua rentabilização.  Ou seja, se se tratar de um empresário privado, ele terá que ser obviamente compensado pelos prejuízos - não quantificados -de uma operação que provavelmente apenas em escassos dois meses de Verão poderá ver atenuadas as perdas. Se se tratar de impor ao sector público a responsabilidade por garantir essa ligação marítima, então temos que ter um orçamento regional devidamente preparado - e não sei se a UE autoriza essa despesa ou não, mesmo tratando se ilhas, dado que o fenómeno da insularidade, da ultraperiferia e das regiões é cada vez mais um parente pobre numa Europa descaracterizada, refém de interesses financeiros e económicos poderosos manipulada pelos grandes e que têm hoje outras prioridades que há 5 ou 10 anos  eram bem diferentes - para que sejam os contribuintes a suportar anualmente uma previsível perda de milhares de milhões de euros. 
Pessoalmente, já o disse e repito, o barco até pode ser pintado a ouro que não serei, provavelmente nunca, um cliente. Gastar 24 ou mais horas de viagem para Portimão, quando quero ir para Lisboa ou Porto em 1h 30m ou 2 horas, pagando 86 euros, nem dá que pensar. O mar nunca foi o meu forte, só para nadar. Prefiro o avião, serei sempre um utilizador do avião. Ms respeito os que têm medo deste meio de transporte e pressionam para que o barco seja uma realidade (não confundir o transporte de mercadorias com transporte de passageiros, pois é a esta componente em concerto que me reporto)
O problema é que se transferiu hoje para o oportunismo político, para a manipulação descarada, para a bandalhice e a patifaria de alguns protagonistas, uma questão que não sendo prioridade para os madeirenses - ao contrário do que alguns de forma manipuladora e mentirosa tentam fazer crer - acaba por demonstrar até que ponto a ralé política, a falta de escrúpulos e a nojentice política de alguns patifes pode descer.
Não troco o novo Hospital da Madeira pelo ferry, não troco a mobilidade pelo ferry, não troco uma descida dos juros pagos pela RAM relativamente ao empréstimo que foi obrigada a contrair em 2011/2012 pelo ferry - o Estado continua a lucrar com os empréstimos feitos à Madeira dos quais foi avalista mas já queimou com os bancos falidos mais de 12 mil milhões de euros. 
Mas este caso - para além da ilegalidade criminosa que devia justificar uma reação pronta de todos e a intervenção até de MRS e da CNE sem esperar pelo formalismo de participação num processo que é risível há mais de 30 anos -  pode ser bem mais grave do que aparenta - o governo socialista dos patifes de Lisboa negou sempre apoio financeiro à Madeira para a operação do ferry, negou sempre autorização para que Lisboa fosse o porto de destino continental, mas subitamente, caso seja verdadeira a notícia publicada num jornal, essa mesma corja já diz que arranja dinheiro para que os bandalhos socialistas locais, cada vez mais esfomeados de poder, usem o ferry como instrumento de caça ao voto e de pressão vergonhosa sobre o eleitorado.
Pode ser bem mais grave, porque pode esconder relações promíscuas - cuja "linha de vida" é facilmente identificável.... - entre determinados grupos locais, monopolistas e constantemente criticados na praça pública por causa disso (hoje tudo mudou no caso do PS e de outros partidos da esquerda....) porque há parcerias já acordadas e negociadas que nem dizem respeito apenas à Madeira. Aliás, lembro que um dos mais influentes assessores de Cafofo para a área económica saiu do grupo Sousa para a campanha do PS sendo por isso um conhecedor profundo desta temática, incluindo da exploração da linha do Porto Santo e de tudo o que se passou mais asqueroso e repugnante (a que se juntam graves erros políticos e submissões estranhas na altura...)quando o Armas operou nesta linha da Madeira.
O que o GRM deve fazer, porque tem agora essa obrigação, é divulgar toda a documentação trocada com os patifes de Lisboa sobre este assunto, informar quais os custos desta operação que foram suportados pela RAM,  porque o que nos faltava é que depois deste descaramento vergonhoso, ficasse também a dúvida sobre o real comportamento da RAM neste processo da contratação de um ferry nos meses de Verão. E é disso que fico à espera porque é essa a exigência das pessoas (LFM)

quinta-feira, agosto 22, 2019

"Deixem-na estar", diz Francisco depois de uma criança subir ao palco


Trump e Maduro confirmam que conversações ao mais alto nível duram há vários meses

O Estados Unidos e a Venezuela estão em conversações há já vários meses. A confirmação é feita pelos presidentes dos dois países. Nicolás Maduro diz que está a mostrar a verdade sobre a Venezuela a Donald Trump. O Presidente dos Estados Unidos sublinha também que está a ajudar o país. "Estamos a ajudar a Venezuela o máximo que podemos", disse Trump.

Venezuela: Rambo" português vive na selva venezuelana há mais de duas décadas

António Pestana Drummond é guia turístico, mas conhecem-no como "Rambo lusitano".

Venezuela: EUA querem saída de Maduro e Juan Guaidó diz que regime se contradiz

Após a garantia da existência de conversações com a Venezuela, os Estados Unidos vêm agora esclarecer que o diálogo apenas visa a saída de Nicolás Maduro do poder e a convocações de eleições livres no país. As declarações do Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca foram reiteradas por Juan Guiadó, o Auto-proclamado Presidente Interino da Venezuela

TAP vai deixar de contar para o défice orçamental


Nota: obrigado (CM) de um pecador condenado ao desterro demoníaco

Pensava eu que a malta do CM não me interessa saber de quem se trata, afinal sabia ler melhor do que indiciava. Desilusão, será que alinham no politicamente correcto de um recém-chegado?
Achei uma piada imensa: de repente vão todos à missa, confessam-se todos os meses, comungam todos os domingos, rezam todas as noites, até são capazes de ler a bíblia antes de dormirem, e viraram todos católicos praticantes, tal a fúria a defesa que fazem da Igreja Católica ou dos seus papagaios, sejam eles quais forem.
Durante anos os Bispos que por cá passaram eram uns bandidos. A esquerda acusava-os a todos, para justificarem derrotas, de apelarem ao voto no PPD e de mandarem os coitados dos padres dizer às pessoas onde colocar a cruz no boletim e voto, e outras javardices do género bem à imagem e semelhança dos seus autores. De repente o qualquer importado  chega e resolve um assunto político, do agrado da esquerda, e resolve-o da forma que a esquerda queria. Por mim não me aquece nem arrefece nada, estes assuntos valem zero! Numa Igreja reduzida quase a escombros, sem credibilidade, cada vez mais com menos fieis, envolta em escândalos, desde relações com dinheiro sujo a patifarias gays nos corredores do Vaticano, luxos e mordomias denunciadas por jornalistas estrangeiros ligados ao Vaticano, casos de pedofilia, mesmo na Madeira, um silêncio criminoso e cúmplice apesar e conhecem tudo o que se passava (e se passa), com missas quase vazias, ao ponto dos partidos nem irem para os adros porque é perda de tempo e de recursos fazer o que há 20 ou mais anos faziam,etc. Se os adros viraram propriedade particular, só se espera que quando se tratar de obrazinhas, lá fora, no terreiro, ou lá dentro, que as façam com os seus recursos também. Já basta os impostos que não pagam... 
Eu pensava que era tudo isso que justificava reflexão e actuação firme para recuperar fiéis perdidos e adaptar aos novos tempos a dialéctica, inventada por homens nos sucessivos Concílios, adaptar ao homem de um tempo novo que nada tem a ver com o que era a nossa realidade social há 10, 20 ou mais anos.
Até parece que não é verdade que um Papa resolveu banir do presépio natalício o coitado do burro que fazia parte daquele cenário centenas de anos. Ou que é mentira que um Papa autorizou alterações na texto da oração mais conhecida - o Pai Nosso - pressionadas pelos novos tempos e por novas bandeiras sociais.
Não, o que ficamos a saber - graças à amplitude noticiosa que esteve e está bem longe de gerar consensos (e eu coloquei-me e coloco-me ao lado do padre visado e protagonista dessa história porque o vejo como um homem igual a mim, com os mesos defeitos e virtudes que os demais homens) - que um padre que apareceu em cucas na cama de um hotel foi sacrificado na praça pública e expulso do sacerdócio, mas o resto, o outro lado, o lado negro que ninguém vê mas sabe que existe, nunca vi ninguém ser publicamente criticado e penalizado.
Quanto a considerações pessoais ou ataques pessoais, desculpe o CM mas mesmo a brincar não comento, por três razões: a minha seriedade não admito que alguém a ponha em causa e porque não há cabrão nenhum que me acuse de corrupto ou de comportamentos impróprios. Em segundo lugar como eu nunca uso o anonimato, acho nojento que o façam, como não me refugio em perfis falsos, acho asqueroso e indigna essa atitude, assumo o que digo, assino o meu nome, concordem ou não. Tenho a consciência limpa. Finalmente eu tenho um principio que para mim é sagrado, digam que é corporativista que não me importo: não ataco jornalistas, discordando ou concordando com eles, e o mesmo se aplica a opinadores de jornais que sejam sérios e isentos, mesmo os que se refugiam, uns e outros,  no anonimato, incluindo pseudônimos de gente conhecida. Já existem tantos problemas e tantas ameaças ao jornalismo, ao futuro do jornalismo, aos mídia em geral, que o que faltava eram "desavenças" públicas entre um tão pequeno grupo de profissionais que precisam, cada vez mais, de estar solidários, sobretudo nas suas diferenças.
Agradeço ao CM o cartão negro para as erras do demo, não se esqueçam de umas cervejolas bem frias e uns dentinhos à maneira, porque dizem que aquilo por lá é quente. Mesmo que até hoje a gente não conheça ninguém que tenha ido e voltado, lá ou ao outro lado, mais paradisíaco, para  confirmar as histórias que o imaginário alimenta há centenas de anos. Mesmo que garantem que é tudo invenção de "marketeiros" espertalhões que deixaram um legado com centenas de anos (LFM)

sábado, agosto 17, 2019

Nota: Porquê só moedas?


Há particularidades - que no caso do Porto Santo podem ser normalidades nos meses em que não há a pressão turística no Verão - que acabam por via ao de cima e suscitar pelo menos algumas dúvidas.
O caso do parque de estacionamento na vila-cidade, concessionado pela SDPS é um exemplo. Só podemos usar moedas, apesar da máquina de pagamentos ali existente poder utilizar notas. O que é estranho é que este procedimento obriga os utilizadores do parque a medidas cautelares, ou seja, a se munirem previamente de moedas sob pena de se atrasarem muito poderem ficar com o automóvel retido, salvo se forem arranjar trocos nalgum negócio ainda aberto. Acresce que durante o dia e pelo menos parte da noite, pelo que me apercebi, há um funcionário que não ocupa o "guichet" existente no parque e que poderia, entre outras tarefas, prestar apoio aos utilizadores do parque caso fosse necessário. Não havendo isso - e não vou discutir os motivos, porque há coisas que não se discutem, institucionalizaram-se enquanto hábitos e pronto, o povo que coma e cale! - não havendo confiança no funcionário para manusear dinheiro, não havendo a preocupação de dotar a máquina pelo menos com a capacidade de utilizarmos notas de pelo menos 5 uros, isto quer dizer que daqui a 1000 anos quando viermos de férias ao PS tudo vai continuar na mesma. Francamente, eu até acho que é tempo perdido deixar esta nota, mas pelo absurdo nunca é demais questionar certas (estranhas) formas de gestão de espaços públicos (LFM)

Nota: Ilha Dourada precisa de um enorme murro na mesa!




Fico trite porque os anos passam e constatamos que tudo continua na mesma no Porto Santo, numa ilha que não pode perder tempo nem pode contentar-se com o marasmo. Não direi que a ilha parou no tempo, mas penso que alguma coisa se passa que parece querer impedi-la de dar passos em frente. O caso da Baiana, por exemplo, ali mesmo no centro da vila-cidade, é paradigmático da incapacidade de serem resolvidos berbicachos que em nada dignificam uma ilha que pretende ser destino turístico para alem dos meses da sazonalidade. O histórico estabelecimento comercial parece ser vítima de amuos familiares, de teimosias ou de desentendimentos sobre os dinheiros a serem pagos pelo Estado. A verdade é que nunca me conseguiram dar uma explicação plausível e única, há sempre duas ou três histórias para "justificar" aquele impasse, triste, lamentável, dispensável e que em nada dignifica e valoriza a ilha. Aliás no centro da vila-cidade - despida das tradicionais palmeiras que davam nome a um largo - há outros casos a precisar de intervenção rápida para que a Vila seja uma cidade, mesmo, e não apenas uma decisão política tomada num determinado tempo e contexto
Outro exemplo de como as coisas precisam ser resolvidas, sobretudo por quem tenha capacidade de tomar decisões e de  negociar entre partes em conflito - dinamizar uma economia que precisa de um tremendo e urgente safanão - tem a ver com a zona do Zarco Shopping que nasceu com a promessa de vir a ser um novo pólo dinâmico no Porto Santo de apoio aos residentes, de alívio da pressão sobre a vila-cidade, dada até a sua proximidade às estruturas hoteleiras. Os anos passam e aquele espaço comercial, que eu continuo a achar que seria excelente para que um safanão fosse dado, continua na mesma, degradado, destruindo-se aos poucos, com apenas quatro ou cinco espaços ocupados, longe do que os tempos áureos da inauguração prometia e faziam crer.
É triste mas é verdade. O facto dos anos passarem e de nada de concreto ser conseguido nestes dois exemplos que dei - e apenas escolhi estes dois exemplos - mostra que a Ilha Dourada precisa de repensar-se, de discutir, de mobilizar-se, de abandonar politiquices tontas que prejudicam, de escolher os melhores entre os seus, de abandonar a inveja e a fofoquice que tudo mina e tudo destrói e de tomar decisões corajosas, ousadas, ambiciosas sobre o seu futuro, de fazer escolhas concretas sobre quais as opções que devem ser tomadas, quando e como.
No fundo, há que escolher em definitivo um caminho, um rumo, um destino. Há que diferenciar entre uma ilha que quer ser destino turístico a sério - e que por cautela não deve pensar de forma excessiva e aceleradamente arrojada porque a desilusão será fatalmente maior em caso de insucesso - ou uma ilha que poderá ser condenada a não passar do estado em que se encontra, da sazonalidade penalizadora, da economia que não se dinamiza - e não é apenas a dimensão do mercado local que o justifica... - de novas ideias que faltam, de empresários mais ousados que têm que mostrar-se, de serviços com melhor qualidade que devem ser implementados, etc.
Mas não sendo matéria que me diga respeito, faço votos apenas para que o Porto Santo tenha sucesso nas escolhas que vai ter que fazer, irremediavelmente, porque o futuro não pode continuar a ser igual ao presente. Há que fazer alguma coisa (LFM)

Nota: erros destes não!




O PSD-M não pode cometer erros de estratégia comunicacional e de marketing politico muito menos em campanha eleitoral onde todas as ideias são previamente pensadas e as prioridades precisam ser bem definidas.
É sabido - e  não vale a pena virem os iluminados contratados à pressa dizer que não porque há muito que isso é um dado adquirido - que os cartazes de propaganda eleitoral precisam ter apenas uma ideia-chave, que depois é transmitida às pessoas por via de frases temáticas. Se os cartazes nas ruas são destinados aos condutores - e o mesmo se poderá dizer em relação aos transeuntes - duvido que eles parem frente a um desses cartazes para o ler ainda por cima com frases e temas misturados, numa salgalhada que não ajuda em nada a tal transmissão de uma mensagem aos eleitores. Ninguem faz isso. Não há uma única pessoa que se sinta atraída por cartazes "cheios" que se revelam desastrosos na mobilizam dos eleitores. O que está mal neste cartaz, que tive oportunidade de ver no Porto Santo - e até o PCP que costumava "descarregar" um livro num cartaz, já mudou de procedimentos, embora continue a cometer erros de comunicação a este nível - é que ele contem três frases distintas, ou seja, três mensagens diferentes, sem um ideia-chave principal, sem uma chamada de atenção ao eleitorado e que seja facilmente retida por ele. O que acabo de dizer é a realidade, ponto. Parágrafo. Ou escolhem uma ideia política forte e que seja consensualmente convincente, ou cairão na banalidade. Tem que haver sempre uma frase política essencial a aparecer em destaque neste tipo de cartazes de menor dimensão e que se "perdem" facilmente por estes erros de marketing e de comunicação. Mesmo que eu  pense, e cada vez mais penso isso, que as pessoas votam pouco ou nada por causa de cartazes, e que para além do aspecto poluidor da paisagem, questiono a utilidade deste tipo de propaganda eleitoral dos partidos. Há 20 ou 30 anos atrás porventura a discussão seria outra. Hoje, com as redes sociais a imperarem e a superarem a comunicação social tradicional, atolada numa demorada crise,  é evidente que as pessoas dispensam que os partidos de poder venham dizer que fizeram. Fizeram porque estavam obrigados a isso, porque venceram eleições. As pessoas estão-se nas tintas para o que o partido A ou B fez no poder. O que as pessoas precisam de saber é apenas de um partido de poder que prometeu muito, afinal  cumpriu ou não, e se tudo o que cumpriu realmente reverte a favor de pessoas e não de grupos organizados de interesses. Por isso os cartazes, apesar de estarem em desuso, são investimento demasiado importante para serem desaproveitados ou mal-pensados e erradamente postos em prática, Ninguém pára para ler um cartaz e os cartazes do PSD com três ideias diferentes, que são confusos, pesados, demasiado "cheios" e despropositados. Se o  PSD-M fez realmente o que diz que fez, então não fez mais do que o seu dever, porque foi para isso que as pessoas votaram no partido e ele ganhou eleições de 2015. Portanto, acho que a opção é sempre, deve ser sempre, pela divulgação de ideias fortes, de princípios políticos que cativem as pessoas, de apelo ao voto e sobretudo de mobilização porque as regionais atingiram em 2015 valores vergonhosos que colocam em causa a representatividade dos deputados eleitos.
Aliás com mais de 50% de abstenções não sei qual a efectiva representatividade dos tais alegados "representantes" de concelhos metidos quais chouriços nas listas de candidatos a deputados apenas para uma eventual caçada ao voto que fica aquém do pretendido, muito aquém.
Em 2015 o PSD-M também escolheu representantes de concelhos, e pelos vistos os resultados mostram que, salvo excepções - e o Funchal não entra neste teatro que apenas garante tachos parlamentares (?) a alguns  chicos-espertos que sabem o que fazer, como fazer e junto de quem, para garantirem a sobrevivência - a representatividade dos os pretensos "representantes" de concelhos é facilmente questionável. A abstenção é disso a demonstração inequívoca (abaixo os resultados do PSD-M em cada concelho):
Calheta - 30,2% dos inscritos e 60,4% dos votantes
Câmara de Lobos - 22,7% dos inscritos e 48,5% dos votantes
Machico - 21,9% dos inscritos e 44% dos votantes
Ponta do Sol - 24,1% dos inscritos e 53,7% dos votantes
Porto Santo - 27,6% dos inscritos e 54,9% dos votantes
Porto Moniz - 26% dos inscritos e 48,4% dos votantes
Ribeira Brava - 23,3% dos inscritos e 69,3% dos votantes
Santa Cruz - 18,1% dos inscritos e 34,1% dos votantes
Santana - 13% dos inscritos e 22,4% dos votantes
São Vicente - 25,4% dos inscritos e 54,8% dos votantes (LFM)

Nota: eu, o Bispo do Funchal e o resto

Escrevi ontem uma nota pessoal no Facebook (não para a comunicação social, nota pessoal que apenas me representa, até porque há 4 anos que não tenho qualquer actividade política activa no PSD-M), na sequência de declarações do Bispo do Funchal dirigidas aos partidos e aos políticos, com recomendações ou conselhos até sobre a natureza do discurso. Questionei a autoridade moral do prelado - no fundo a prioridade da sua Igreja é esta, andar a falar de politica frequentemente? - o que nada tem a ver com a legitimidade do Bispo para falar de tudo o que entender, quando e como entender, incluindo política, além do seu direito a não falar de nada do que supostamente lhe interessaria, na qualidade de Bispo de uma Diocese, incluindo questões polémicas e complexas que dizem respeito à sua instituição mas a transcendem.
Há semanas, o mesmo Bispo questionou a presença de partidos nos adros das igrejas em campanha eleitoral, pedindo, de forma sub-reptícia, que não os utilizassem. É muita política para um bispo novo que tem certamente problemas bem maiores na Diocese para resolver, uns conhecidos, outros não conhecidos, e alguns parcialmente conhecidos e relacionados com tanta coisa.
Se a ideia é separar política de religião (e da Igreja) - e acho bem que assim seja - não me parece que existam "vacas sagradas" quando se trata do contrário, da religião se envolver na política e nos partidos. Foi isso que escrevi e mantenho, gostem ou não do que escrevi. Isso nada tem a ver com bom senso e lucidez pessoais que preservo de forma religiosamente fundamentalista. 
Na altura respondi numa rádio - e mantenho - que o bispo do Funchal certamente teria outras prioridades para a sua Igreja e que de resto, lembrei, ainda eu andava por lá, e já os partidos estavam a abandonar os adros das igrejas por uma razão muito simples: havia cada vez menos pessoas a ir às missas.  Ora julgo que isso deve ser mais importante para um Bispo do que querer afastar os partidos dos adros das igrejas embora eu perceba a intenção de separar as duas coisas. Acho que isso se pode resolver de outra forma, usando outros canais, sem o "paternalismo" de enviar recados a pataco em homilias. Portanto, comentarei sempre que entender e com a contundência que eu achar a própria. Concordem ou não com aquelas que são as minhas opiniões. Liberdade é isso mesmo. Repito, o que eu acho é que a separação deve ser nos dois sentidos e que deve ser efetiva. Se a ideia é só alguns poderem pisarem o risco, então temos que permitir que outros o pisem também, dizendo o que lhes apetece. Ao contrário do que foi insinuado - e não vou abordar publicamente as razões de certos apoios corporativistas, depois de algumas decisões episcopais que mantiveram conflitos e que julgo terem sido agora sanadas (e sobre as quais também nada comentei por entender não o fazer, ressalvando que nada tenho contra as decisões tomadas, porque me é matéria que me é totalmente indiferente) - não se trata de desvalorizar o Bispo do Funchal. O que ele faz, decide, fala ou cala, resolve ou adia ou ignora, a mim não me diz rigorosamente nada. Há muito que olho com distância (desconfiada) para uma instituição pouco exemplar e a sua dialética facilmente questionável. Se o novo bispo do Funchal e sente satisfeito falando todas as semanas de política, de partidos, de discurso político, que o faça. Sugeria talvez, e quanto muito, que fizesse como a IURD e montasse um partido.
O que acho prioritário e julgo ser o mais importante, olhando de fora para dentro, é que alguns assuntos de natureza religiosa, autênticas páginas polémicas - que os partidos políticos também têm - sejam resolvidos da forma mais adequada. Se isso não acontece, então duvido que a mesma autoridade moral seja reconhecida quando se trata de se envolver na política e nos partidos. E daqui não saio. Diria rigorosamente o mesmo se os políticos andassem por ai, todas as semanas, a falar de religião e da Igreja. Já agora uma recomendação ao Prelado funchalense: no próximo discurso ou homilia, faça um apelo às pessoas para que votem, não em partidos em concreto, mas para irem às urnas mesmo que seja para votar em branco. Isso seria muito útil no combate à abstenção. Da minha parte, assunto encerrado, não sou dado a alimentar polémicas e muito menos a dar de comer à mendicidade que a reboque das redes sociais fala do que quer e entende, como quer e entende, sem perceber patavina do que está em cima da mesa, no fundo mostrando-se como uma corja miseráveis ignorantes ou sabujos e merda que são. Tal como não faço intenção de falar uma vez que seja com o novo Bispo do Funchal, assim como nunca falei com o seu antecessor. (LFM)

quarta-feira, agosto 14, 2019

Notas do Porto Santo

Dizia-me alguém, por estes dias, que o Porto Santo está transformado numa espécie de jardim infantil dos 13 aos 16 anos graças ao facto de estarmos na mesma ilha e que ao contrário do que a TAP exige - no caso das viagens para fora da Região e quando as crianças não são acompanhadas pelos pais - não é preciso declaração de autorização dos pais para viajar entre a Madeira e o Porto Santo. Bem vistas as coisas não há diferenças entre o Porto Santo e o Porto Moniz, São Vicente ou Calheta. O problema reside nos pais que devem impor, caso queiram, regras porque não é preciso ser muito inteligente para antever qual o ambiente que espera os filhotes com 13, 14, 15 ou 16 anos. Depois escandalizam-se todos com os comas alcoólicos e com as atitudes sociais de falta de respeito pelos outros - casos de apartamentos em unidades turísticas em que meia dúzia de parvalhões que se viram livres dos pais por uns dias, resolvem berrar e dizer asneiras atrás de asneiras, às 2 ou 3 da manhã como se os vizinhos não contassem para nada, sejam eles idosos ou crianças, algumas até doentes. Bastou alguém ligar para a polícia (ou ameaçar, não sei bem) e os cagões borraram-se todos de medo, só por serem identificados. Isto não tem nada com as festas no Porto Santo, tem a ver com o chá que se vai bebendo, ou não bebendo, desde os primeiros passos na vida
Sei de algumas unidades hoteleiras da ilha Dourada que começaram a recusar reservas para estadas de clientes com menos de 16 anos - reservas solicitadas pelos pais que depois vão berrar para os jornais se acontecer alguma coisa aos filhotes -  temendo que qualquer situação menos normal possa implicar processos judiciais e a exigência de compensações financeiras às referidas unidades hoteleiras em situações mais extremas.
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Não vou ao Porto Santo ganhar dinheiro com terceiros (para não ser mais agreste) nos 10 dias de férias em que lá fico. Tenho sempre regresso marcado... mas se acham que esta tudo bem, então façam tudo em duplicado ou em triplicado para essa satisfação suba até às nuvens... Por mim não me aquece nem arrefece nada.
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Eu não sei de Anacom – entidade com competências para o efeito – realiza com regularidade auditorias aos sinais que são garantidos pelas operadoras de comunicações na Madeira e Porto Santo. Medindo a qualidade do sinal, a potência do mesmo e a estabilidade das ligações asseguradas por wi-fi. O que é certo é que quer na Madeira, quer no Porto Santo nestes período de Verão, nota-se que os sinais de wi-fi disponibilizados pelas operadoras no acesso aos dados móveis são vergonhosas aberrações que nem a inexistência de investimento por parte das empresas nem o aumento dos acessos no Porto Santo devido ao aumento de clientes, explica. Entre os clientes, no Porto Santo - ouvi várias vezes esse argumento – multiplica-se as acusações de que a qualidade do sinal wi-fi propiciado pelos operadores é, em conluio, deliberadamente desleixado, quase inexistente – incluindo em estruturas de turismo na ilha Dourada – para que os clientes sejam obrigados a comprar pacotes adicionais de dados móveis com todos os ganhos que daí resultam para as operadoras. E quando falo em operadoras falo na NOS e na MEO (ou Altice) porque a Vodafone comprovadamente ainda não chega aos calcanhares da qualidade do serviço que disponibiliza no Continente e relativamente ao qual, como cliente, posso confirmar. Aqui na RAM, não, essa qualidade é substancialmente inferior gostem ou não de ouvir. Um apontamento para alertar quem de direito porque esta bandalheira não pode continuar e precisamos saber se nos andam a vender gato por lebre neste domínio das comunicações.

Continua a saga anti-Berardo. E a bandidagem do colarinho branco?

Continua a saga Justiça versus Berardo. Nada a dizer, todos sabemos os motivos. Mas continuo à espera que a justiça seja justa com outros escândalos bancários e de vergonhoso gamanço e que os bancos lesados percam a vergonha e assumam que foram enganados pelo embuste financeiro e empresarial liderado pelo ex-BES. Afinal o que é que a justiça fez até este momento no caso do ex-BES?

Assembleia da Venezuela nomeia comissão para definir data das eleições

A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, próxima do presidente Nicolas Maduro, nomeou uma comissão que deverá definir o melhor momento para organizar eleições parlamentares. O calendário eleitoral prevê eleições em 2020, mas, o presidente da assembleia constituinte não descarta uma ida às urnas ainda este ano. "De acordo com a lei, a Constituição e a situação política do país, depois de consultar todas as instituições do povo, avaliaremos qual é a melhor altura para organizar eleições legislativas. Se da consulta resultar que deverão ser a 1 de janeiro, então serão nesse dia, se disser que deverão ser este ano, seguiremos a consulta", anunciou Diosdado Cabello. Eleito em 2015, o parlamento é a única instituição controlada pela oposição. A Assembleia Constituinte foi eleita em julho de 2017 para contornar o parlamento, após manifestações que levaram à morte de 125 pessoas. Nas redes sociais, Juan Guaido, autoproclamado presidente da Venezuela, reconhecido por vários países, incluindo pelos Estados Unidos, criticou a decisão da Assembleia Nacional Constituinte e garante estar a preparar uma ofensiva para formar um governo de transição e convocar eleições livres.

Venezuela: Maduro responsabiliza oposição pelas sanções

Nicolás Maduro responsabiliza a oposição pelas sanções aplicadas pelos Estados Unidos à Venezuela. O presidente liderou uma manifestação em Caracas. Maduro disse que o país está preparado em termos militares e políticos para qualquer ataque, venha de onde vier. O Presidente venezuelano disse ainda que reuniu mais de 13 milhões de assinaturas num manifesto. O objetivo é entregar o documento nas Nações Unidas para acabar com as sanções e o bloqueio dos Estados Unidos.

Venezuela: Assembleia Constituinte dissolve Parlamento e poder legislativo

Na Venezuela, o líder da oposição, Juan Guaidó, acusa a Assembleia Constituinte, controlada pelo governo, de querer dissolver o parlamento. A mensagem foi deixada nas redes sociais.

Venezuela: Maduro desafia Administração norte-americana

Nicolás Maduro responsabilizou a oposição pelas sanções aplicadas pelos Estados Unidos à Venezuela. O presidente venezuelano liderou uma manifestação em Caracas onde disse que o país está a preparado "militar e politicamente" para qualquer ataque que possa acontecer.

quarta-feira, agosto 07, 2019

Caracas acusa Washington de "terrorismo económico"

O Governo de Nicolás Maduro acusa Donald Trump de "terrorismo económico". É esta a reação ao bloqueio imposto pelos Estados Unidos a todos os negócios que envolvam o regime de Caracas. Caracas aconselha o Presidente norte-americano a preocupar-se com os massacres que no fim de semana mataram 30 pessoas no país.

Rádio com 5 milhões de ouvintes de véspera

O Bareme Rádio contabiliza mais de 5 milhões de ouvintes de rádio de véspera no primeiro semestre do ano. O estudo Bareme Rádio da Marktest quantifica, no primeiro semestre de 2019, em 5 milhões e 146 mil portugueses que ouviram rádio de véspera. Este valor corresponde a 60.1% dos residentes no Continente com 15 e mais anos. Em termos médios, cada português ouviu, ao longo do semestre, 3 horas e 7 minutos de rádio por dia. Este valor apresenta, no entanto, variações conforme o género, a região, a idade ou a classe social dos indivíduos. Os homens, os indivíduos entre 25 e 44 anos, assim como os pertencentes às classes sociais mais elevadas são quem apresenta consumos acima da média do universo, revelando assim mais afinidade com o meio rádio (afinidade acima de 100%). A análise tem como base os resultados do 1º semestre de 2019 do estudo Bareme Rádio da Marktest, que analisa o comportamento dos residentes no Continente, com 15 e mais anos, relativamente ao meio rádio (Marktest.com, Agosto de 2019)

Só Cristiano Ronaldo ultrapassa Cristina Ferreira

Cristiano Ronaldo manteve-se a personalidade mais mencionada nos social media, com Cristina Ferreira na 2ª posição, de acordo com o serviço Social Media Explorer da MediaMonitor. Cristiano Ronaldo foi, entre as personalidades analisadas pelo serviço Social Media Explorer da Mediamonitor, o que registou maior número de menções nas redes sociais durante o mês de julho. O jogador de futebol mantém a primeira posição à seis meses consecutivos. Em sites como Facebook, Twitter, Blogs, Fóruns e Instagram, foram encontradas, ao longo do mês, mais de 6 mil referências ao jogador. A apresentadora Cristina Ferreira manteve a segunda posição do buzz social de personalidades, com cerca de 2,5 mil menções. O líder do PSD Rui Rio subiu ao terceiro lugar da tabela com cerca de 2,1 mil menções e logo atrás deste, encontra-se o primeiro ministro, António Costa, que subiu à quarta posição com mais de 2 mil menções. José Sócrates desceu duas posições, ficando na quinta posição do buzz social de personalidades, com mais de 1,5 mil menções. Bruno Lage, Mário Centeno, David Carreira, Pinto da Costa e Passos Coelho completam a lista dos 10 nomes mais mencionados nos social media em julho (Marktest.com, Agosto de 2019)

Nota: diferenças reais num clima de manipulação e mentira

Diferenças entre a Madeira e os Açores em Junho de 2019, segundo dados oficiais da Segurança Social - por isso não se deixem enganar pelas tretas dos partidos para quem só importa a caça aos votos ou de alguns ambiciosos "milagreiros" de pacotilha que andam à solta por aí preocupados com a sua sobrevivência política pessoal:

- Beneficiários com processamento de Complemento Solidário para o Idoso
Açores - 3.665
Madeira - 3.112
- Pensões de invalidez
Açores - 6.791
Madeira - 6.209
- Pensões de Velhice
Açores - 26.993
Madeira - 41.361
- Pensões de sobrevivência
Açores - 14.556
Madeira - 18.223
- Famílias com processamento de RSI
Açores - 5.972
Madeira - 2.566
- Beneficiários com processamento de RSI
Açores - 16.594
Madeira - 5.467
- Valor médio processado de prestação do RSI por beneficiário
Açores - 84,89 euros
Madeira - 113,44 euros
País - 117,5 euros
- Valor médio processado de prestação do RSI por família
Açores - 278,21 euros
Madeira - 247,05 euros
País - 260,80 euros
- Requerentes com processamento de abono de família
Açores - 22.325
Madeira - 19.702
País - 763.714
- Titulares com processamento de abono de família
Açores - 34.267
Madeira - 29.387
País - 1.113.986
- Titulares com processamento de bonificação por deficiência
Açores - 3.335
Madeira - 3.528
País - 102.696
- Beneficiários com prestações de desemprego
Açores - 5.426
Madeira -  4.932
País - 160.508
- Valores médios mensais do subsídio processados por beneficiário
Açores - 438,43 euros
Madeira - 433,29 euros
País - 494,97 euros

Qual a novidade?

fonte: CM

Pois é...

fonte: Público

Se isto der para o torto vai ser lindo,olé se vai

fonte: Público

Estados Unidos decretaram o isolamento da Venezuela

Além do congelamento dos bens do Estado, fica proibido a qualquer cidadão, empresa ou país manterem negócios com o regime de Caracas. Quem o fizer ficará banido de qualquer transação com os EUA, o que coloca a Venezuela no mesmo patamar do Irão e da Coreia do Norte.

terça-feira, agosto 06, 2019

Nota: página virada

Para o líder de um partido - e eu sei bem do que falo, depois de mais de 20 anos envolvido nesses ambientes... - sobretudo quando precisa de negociar algumas opções e escolhas com outros, no seio do seu partido, o escalonamento de candidatos, a escolha de nomes, de uma maneira geral todo o processo de elaboração de uma lista única de candidatos para eleições parlamentares como as regionais de 22 de Setembro, é um dos piores momentos.
É um tempo de quase solidão que se caracteriza por muita pressão e gera instabilidade emocional complicada, por muito forte que sejam as lideranças. Há sempre pessoas que recusam envolver-se e não aceitam os convites, outras que reagem mal porque acabam afastadas (o que não pode acontecer é que não sejam dadas explicações plausíveis), outras com expectativas que acabam por sair goradas, outras ainda que ficarão agastadas com  o posicionamento na lista, diferente do esperado, outras que recusam ser ultrapassados por independentes sem militância partidária e sem actividade política conhecida que normalmente chegam aos partidos – quando há ofertas aliciantes... -  quais paraquedistas apontando a posições de elegibilidade alegadamente garantida, etc.

(Ex) citações

Reforçar essa promoção: Porto Santo na rota de turistas em férias na Madeira


(Ex) citações


(Ex) citações


(Ex) citações


segunda-feira, agosto 05, 2019

A propósito dos rendimentos dos portugueses (INE): Funchal, Calheta, Santa Cruz e Porto Santo em destaque





Fonte: INE

Turismo madeirense: interessante, actual e a exigir discussão pragmática






fonte: Público

Os mistérios (BES) desvendados pela Sábado





fonte: Sábado

64 municípios apresentaram valores medianos do rendimento superiores à referência nacional (2017)

Em 2017, o valor mediano do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo foi de 8 687 € em Portugal. 64 Municípios apresentaram valores medianos do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo superiores à referência nacional, destacando-se, com valores acima de 10 000 €, os seguintes: Oeiras, Lisboa, Cascais, Entroncamento, Alcochete, Coimbra, Almada, Porto, Vila Franca de Xira, Évora, Seixal, Aveiro, Marinha Grande, Odivelas e Setúbal. O coeficiente de Gini, indicador habitualmente utilizado para sintetizar o grau de desigualdade de uma distribuição de rendimentos, apresentou valores superiores à referência nacional em 34 municípios: 18 na região Norte, 7 da Região Autónoma dos Açores, 4 na Área Metropolitana de Lisboa, 2 na região Centro, 2 na Região autónoma da Madeira e 1 no Algarve (INE)

Alojamento turístico com crescimento mas em desaceleração (2018)

Relativamente a 2018, estima-se que o número de chegadas a Portugal de turistas não residentes tenha atingido 22,8 milhões, correspondendo a um crescimento de 7,5% face a 2017. Este crescimento é menor que o estimado para o ano anterior (+16,6%). Espanha manteve-se como o principal mercado emissor de turistas internacionais (quota de 25,4%). Considerando a atividade do setor do alojamento turístico em 2018, o número de hóspedes totalizou 25,2 milhões e as dormidas 67,7 milhões, traduzindo-se em aumentos de 5,1% e 3,1%, respetivamente (+12,9% e +10,8%, pela mesma ordem, em 2017). Na hotelaria registaram-se 81,0% dos hóspedes e 83,6% das dormidas, seguindo-se o alojamento local (quotas de 15,6% e 13,8%, respetivamente) e o turismo no espaço rural e de habitação (3,4% e 2,6%, pela mesma ordem). O mercado interno assegurou 19,9 milhões de dormidas (29,4% do total) e evidenciou um aumento de 6,5% em 2018 (+7,3% em 2017). As dormidas dos mercados externos (70,6% do total) registaram um crescimento significativamente inferior (+1,8%, após +12,2% no ano precedente) e atingiram 47,8 milhões.  Em 2018, os residentes em Portugal efetuaram 22,1 milhões de deslocações turísticas, com um crescimento de 4,2% (+5,0% em 2017 e +5,4% em 2016). As viagens turísticas em território nacional atingiram 19,6 milhões, refletindo um aumento de 3,2% (+4,1% no ano anterior). As deslocações para o estrangeiro (2,5 milhões) representaram 11,3% do total, tendo aumentado 13,3% (+13,1% em 2017) (INE)

Retrato social de Portugal em termos de Segurança Social

Em Junho deste ano, era este o retrato em Portugal dos encargos da Segurança Social nos seus diferentes itens:

Beneficiários de Prestações de Desemprego, 160.508
Titulares de Abono de Família, 1.113.986
Beneficiários de Subsídio por Doença, 151.650
Beneficiários de Prestações de Parentalidade, 40.602
Beneficiários de RSI, 213.603
Beneficiários de Complemento Solidário para Idosos, CSI, 165.122
Pensões de Velhice, 2.040.161
Entidades Empregadoras: Estabelecimentos com situações de Layoff, 41
Beneficiários Prestação Social para a Inclusão, 94.372

Eu recuso alinhar nestas palermices

Francamente,eu recuso alinhar pelo populismo idiota do bota-abaixo e desta ideia de que se pode misturar tudo quando se tratam de políticos, Por que razão a filha de Louça, só por ser filha de Louça, terá que ser prejudicada e ser impedida de trabalhar no partido que o seu pai ajudou a criar e a projectar, fazendo o que sabe e de acordo com a sua formação? Acresce que é facilmente identificável a origem da "fonte" desta informação e a intencionalidade subjacente sobretudo depois dos comentários de Louça, na SIC-Notícias, ao escândalo das famílias, dos tachos e dos negócios no governo socialista apoiado pela geringonça (LFM)

Afinal....


fonte: Diário dos Açores