terça-feira, setembro 29, 2020

O (não) segredo da Madeira

fonte: Público

Europa e salários

fonte: Visão

Falando de digitalização

fonte: Expresso

Professores em retrato

fonte: Público

Maior procura

fonte: Jornal de Notícias

Perigosa ameaça

fonte: Jornal de Notícias

Esperança de vida

fonte: Correio da Manhã

Situação na Madeira (22 a 28 de Setembro de 2020)






fonte: IASAUDE

Coisas em família...

fonte: Correio da Manhã

Todas as companhias aéreas foram afectadas pela pandemia


Jogadores do Lourosa regressaram a pé depois de eliminados da Taça de Portugal


Crise no setor da aviação mais de 300 mil pessoas já foram despedidas


TAP nunca teve prejuízos tão grandes


Crise dos hotéis intensifica-se sem o lucro da realização de eventos


Grupo TAP perdeu 606 milhões no primeiro semestre


Governo lança apoio aos setores do turismo e da restauração


Todas as companhias aéreas foram afectadas pela pandemia


sexta-feira, setembro 25, 2020

Covid-19 sem adesão ao lay-off, quase 80% das empresas teriam que despedir


Comissão Europeia quer mais medidas contra a covid-19


Prazo das moratórias de crédito estendido até setembro de 2021


Como vai evoluir a população global até 2100?

Em 2100, cinco dos dez países com as mais numerosas populações do mundo vão estar no continente africano. Aliás, África é a única região do globo que verá a população crescer de forma substancial nos próximos 80 anos, passando dos atuais 1,3 mil milhões para 4,3 mil milhões no final do século. E Portugal, como chegará ao final do século? Veja tudo isto e mais ainda em dois minutos e 59 segundos. Jornalismo de dados para explicar o mundo-
A Nigéria está à cabeça da única região do globo que vai ver a população crescer de forma substancial nos próximos 80 anos. Mais de 120 países vão entrar em decréscimo populacional devido à queda da taxa de fertilidade. A razão é positiva e o padrão acabará por se impôr a África, mas só em 2100: o acesso à educação e à saúde reprodutiva das mulheres e raparigas de todo o mundo vai ter a consequência de terem menos filhos. A contraceção permite às mães escolher ter os filhos que desejam e quando desejam. Leis liberais para a imigração vão ser fundamentais para equilibrar as demografias nacionais e ajudar a controlar o impacto ambiental do aumento da urbanização e da produção de alimentos para cerca de 9 mil milhões de habitantes na Terra. Veja o episódio de jornalismo de dados em 2 minutos e 59 segundos (Expresso)

Covid-19 é o adversário comum aos 18 clubes da Liga NOS

No início de uma época em que vários craques estão de volta a Portugal e clubes do meio da tabela reforçaram-se em quantidade e qualidade, haverá uma 19ª equipa que todos vão querer derrotar todas as jornadas (Jornal Económico, infografia de Mário Malhão)

Sondagens são sondagens! Pois são...




fonte: Jornal de Notícias

Desemprego

fonte: Correio da Manhã

Previsões...

fonte: Jornal de Negócios

Visibilidades elitistas

fonte: Público

Planos...

fonte: Público

quinta-feira, setembro 24, 2020

Dinheiros europeus

fonte: Correio da Manhã

Dados sobre educação

fonte: Público

LEX e acusados

fonte: Público

Sondagem: crise e OE-2021

fonte: Jornal de Negócios

Elites e visibilidade


fonte: Público

Pandemia e contratos

fonte: Correio da Manhã

Sondagem: política portuguesa

fonte: Jornal de Notícias

Sondagem: resposta política

fonte: Correio da Manhã

Sondagem: fundos europeus e dúvidas

fonte: Jornal de Negócios

Sondagem: a gestão dos fundos

fonte: Correio da Manhã

Situação na Madeira (19 a 23 de Setembro de 2020)





fonte: IASAUDE

segunda-feira, setembro 21, 2020

Eleições: a quem interessar

Dados a reter na Madeira:
REGIONAIS - entre 2004 e 2019 o PSD somou em 2019 o pior resultado em termos de total de votos e a pior percentagem final. O CDS apenas superiou em 2007 o resultado de 2019, quer em votos, quer em percentagem final da votação
AUTARQUICAS - Para além da falhada coligação CDS-PS, em 2001, constata-se que entre 2001 e 2017 o PSD obteve nas últimas eleições - ressalvando o apoio dado a uma candidatura de cidadãos em São Vicente - o pior resultado eleitoral de sempre, em votos e percentragem. O CDS, apesar da queda, não foi tão penalizado como os social-democratas, mas mesmo assim teve queda maior que a do PSD entre 2013 e 2017. Convém sublinhar que o CDS também apoiou o movimento de cidadãos em São Vicente em 2013 e 2017 e na Ribeira Brava em 2017, mas o peso eleitoral real do CDS nestes concelhos não "mata" as perdas eleitorais registadas.
EUROPEIAS - Tratando-de de listas nacionais, impostas pela lei eleitoral vigente, parece-me evidente que os resultados dispensam grande perda de tempo na abordagem. Entre 1999 e 2019, por 3 vezes concorreu a coligação PSD-CDS, que foi envergonhada nas urnas em 2014. Já o PSD-M registou uma malha eleitoral em 2019, em votos e percentagem, comparativamente a 2009 (o CDS também perdeu mas não tão acentuadamente)
LEGISLATIVAS - Nestas eleições nacionais de eleições dos deputaos à Assembleia da República, o PSD-M, entre 1999 e 2019, obteve nas últimas o segundo pior resultado em votos mas a pior percentagem total final. O CDS também registou em 2019 o 2º pior resultado em votos e percentagem, embora praticamente estabilizando entre 2015 e 2019 (LFM)

domingo, setembro 20, 2020

Sondagem: Portugueses pessimistas quanto ao futuro dos filhos

Um país tendencialmente pessimista, segundo o mais recente barómetro da Aximage para o JN e a TSF. Nível de vida vai ser pior que o dos pais, segundo 48% dos inquiridos. País estará pior dentro de um ano (60%). É o retrato de um país tendencialmente pessimista aquele que resulta do mais recente barómetro da Aximage para o JN e a TSF. Seja na evolução da economia no curto prazo, seja sobre o futuro de Portugal, mas sobretudo quando está em causa o nível de vida dos filhos: são muitos mais os que julgam que será pior (48%) do que os que acreditam que poderá melhorar (30%).
Comecemos pelas perspetivas sobre a evolução da economia: no curto prazo, ou seja, dentro de um ano, quase dois terços (60%) acham que a situação vai piorar. No médio prazo, ou seja, dentro de três anos, tanto é possível vislumbrar um copo meio cheio como um meio vazio: na primeira versão, destacam-se os 43% que admitem que a economia estará melhor; na segunda, podemos somar os 47% que imaginam um cenário igual (22%) ou pior (25%) do que o da crise que o país já hoje atravessa.
País em má direção
Há também uma visão tendencialmente negativa quando a pergunta incide sobre o futuro de Portugal. São mais os que pressentem que segue em má direção (34%) do que aqueles que acreditam numa boa direção (32%), ainda que exista uma terceira parcela, quase tão importante como as duas primeiras, segundo a qual o caminho não é bom nem mau (28%).
O pessimismo atinge o seu aspeto mais vincado quando o futuro é medido tendo em conta o nível de vida dos filhos. Praticamente metade dos portugueses antevê que será pior (48%) e menos de um terço que será melhor (30%). As mais preocupadas são claramente as mulheres, uma vez que 53% antevê uma vida mais dura para os filhos.
A preocupação com os filhos é uma exceção, uma vez que, analisando as respostas dos vários segmentos da população, as mulheres não estão entre os mais negativos. O perfil do pessimista é mais masculino do que feminino e inclui sobretudo os habitantes da região Centro, a faixa etária dos 50 aos 64 anos e os que fazem parte da classe média baixa (mas não os que estão mesmo no fundo da escala).
Maior otimismo a norte
O retrato dos otimistas é menos claro, embora seja possível perceber que estão mais concentrados a Norte e entre os que têm 65 ou mais anos (embora os mais velhos sejam, de forma paradoxal, os mais pessimistas no que diz respeito ao nível de vida dos seus filhos). Quando a análise respeita ao sentido de voto dos portugueses, não há surpresas quanto a quem está mais otimista: os eleitores do PS dominam claramente em todas as perguntas (embora seja importante acrescentar que, no que diz respeito ao nível de vida dos filhos, também as previsões dos socialistas são mais negativas que positivas). Entre os mais pessimistas ressaltam os eleitores do Bloco, os que optam pelos partidos à Direita do PSD (CDS, Chega e Iniciativa Liberal) e de forma um pouco mais moderada os que votam no PSD (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)

República Checa: de exemplo a caso preocupante, com milhares de novas infeções diárias. Há novas medidas

A República Checa chegou a ser dada como exemplo no tempo de resposta à pandemia. Seis meses depois, é um dos casos que mais preocupa na Europa. Na quarta-feira, a República Checa foi notícia por superar pela primeira vez os dois mil casos num só dia. Problema: na quinta, foram três mil. O país com uma população próxima da de Portugal, que também chegou a ser exemplo na contenção da pandemia, volta esta sexta às restrições. E mesmo com um Governo que resiste a nova quarentena, não é certo que fique por aqui. Um dia depois de superada a barreira das duas mil infeções em 24 horas (2.139), a República Checa voltou a superar um máximo diário. Foram detetados só esta quinta-feira 3.130 novos doentes com covid-19, um aumento de 46%, em linha com o que se tem verificado nos últimos dias.

Sondagem: Há mais portugueses a defender um novo confinamento (e a maioria quer que seja mais exigente)

Ao contrário do que acontecia há cerca de dois meses, a percentagem de pessoas a favor de um novo confinamento em Portugal é maior do que a daqueles que são contra a medida. Ainda assim, a maioria acredita que o país está agora melhor preparado (50%) para enfrentar o inverno. Os resultados constam de uma sondagem da Aximage para o JN e a TSF, que revela que atualmente 47% dos inquiridos defendem que Portugal deve entrar novamente em confinamento nacional, face a 40% que não concorda com o bloqueio. Estes números representam uma alteração significativa relativamente ao mês de Julho, onde a maioria, ou seja cerca de 51% dos portugueses, se mostravam contra o isolamento do país.
A pesquisa analisou ainda as opções dos portugueses tendo em conta diversos fatores, nomeadamente idade, região onde vivem, classe social e voto partidário. Neste sentido concluiu-se que o apoio a um novo confinamento já é maioritário nos habitantes das regiões Norte e Centro (52%); na faixa etária dos 18 aos 34 anos (65%) e nos portugueses que se abstiveram nas eleições (53%).
Por outro lado, os portugueses entre os 50 e 64 anos (51%), aqueles com escalões de rendimento mais elevados (42%), os que votam no PS (49%) e os que residem na Área Metropolitana do Porto (44%), são maioritariamente contra uma nova implementação do confinamento. A sondagem mostra ainda que aumentou a percentagem de pessoas que é a favor de um confinamento mais exigente do que o anterior entre os habitantes da Região Centro (60%), da faixa etária entre os 35 e os 49 anos (65%), das classes médias (entre 57% e 59%) e dos portugueses que preferiram a abstenção nas eleições (64%) (Executive Digest)

É oficial: Europa regista agora mais casos de covid-19 por semana do que no pico da pandemia

A Europa está agora a registar mais casos da Covid-19 do que durante aquele que se achava ser o pico da pandemia, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), citados pelo ‘El Pais’. Apesar de para já os especialistas em saúde pública não saberem ao certo se os novos casos do vírus são golpes de infecções de primavera ou se significam realmente o inicio de uma segunda vaga, os alertas começam a crescer a um ritmo acelerado e preocupante. Com a expectativa sobre a chegada da vacina e a economia com pouca margem para enfrentar um novo confinamento, medidas de higiene, distância social e uso de máscaras podem ser insuficientes para conter a sua expansão, tal como confirma o director regional da OMS para a Europa, Hans Kluge. «Estamos perante uma situação muito séria. Os novos casos semanais na Europa já excedem os registados durante o primeiro pico da pandemia. Na semana passada, havia mais de 300 mil infectados», revelou o responsável.

Aeroportos nacionais com 1,3 milhões de passageiros em julho, mas queda de 79,5%, indica INE

Os aeroportos nacionais registaram uma recuperação nos movimentos de passageiros, ainda assim com uma queda homóloga de 79,5% em julho, para 1,3 milhões, depois de em junho terem caído 94,6%, divulgou hoje o INE. De acordo com as estatísticas rápidas do transporte aéreo de julho, o movimento de passageiros nos aeroportos nacionais recuperou em julho, mas está “ainda distante dos valores homólogos”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE). Os aeroportos do país registaram, no mês em análise, o movimento de 1,3 milhões de passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos), o que representa uma queda homóloga de 79,5%, depois de diminuições de 94,6% em junho e 98,5% em maio. No mês de julho aterraram nove mil aeronaves em voos comerciais nos aeroportos nacionais, o que representa uma diminuição de 61,8% face ao mesmo mês do ano passado, após quedas de 86% em junho e de 92,3% em maio.

Máscaras podem ser mais eficazes do que vacina na prevenção de infecções individuais, diz especialista

O director do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, Robert Redfield, disse esta quarta-feira que o uso de máscara facial pode ser mais eficaz na prevenção de uma infecção individual do que a administração de uma vacina contra a covid-19. A afirmação de Redfield veio na sequência de uma pergunta feita pelo senador Jack Reed, que questionou se a decisão do Presidente Donald Trump de dispensar o uso de máscara na maioria dos espaços públicos constituía “um dos passos mais importantes que um americano pode dar para se defender e defender o país”. “Não vou comentar directamente o Presidente, mas vou dizer, como director do CDC, que as máscaras faciais são a ferramenta de saúde pública mais importante que temos”, respondeu Redfield, citado pelo Business Insider.

Covid-19: Mais de quatro milhões dos infetados no mundo são profissionais de saúde

Mais de quatro milhões dos 29 milhões dos casos de covid-19 em todo o mundo são profissionais de saúde, afirmou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS), que apela aos governos para os proteger e manter em segurança. “Globalmente, cerca de 14 por cento dos casos de covid-19 comunicados à OMS são profissionais de saúde, uma percentagem que atinge 35% em alguns países”, afirmou o secretário-geral daquela agência das Nações Unidas, Tedros Adhanom Ghebreyesus, admitindo que não é certo se foram infetados no trabalho ou em casa. Por isso, a OMS dedica hoje o Dia Mundial da Segurança dos Pacientes aos profissionais de saúde, assinalando que “estão sujeitos a ‘stress’, exaustão, estigmatização e até violência” e salientando que “uma em cada dez pessoas que são hospitalizadas sofrem uma falha de segurança ou adversidade”.

Sondagem: PS e PSD recuam e novos partidos ganham força

A descrença dos eleitores portugueses parece arrastar consigo toda a Esquerda e Direita tradicionais. Sondagem da Aximage para o JN e a TSF demonstra tendência para uma reconfiguração de apoios à Direita: Liberais e sobretudo o Chega já "roubaram" sete pontos a sociais-democratas e a centristas desde as últimas legislativas. PS também perde quase três pontos, mas continua acima do resultado de outubro passado.
Partidos tradicionais em queda, novos partidos em alta. É a principal leitura que resulta da mais recente sondagem da Aximage para o JN e a TSF. A liderar as perdas estão o PS e o PSD (descem quase três pontos percentuais face a julho), bem como o CDS, que se aproxima da irrelevância. No sentido ascendente destacam-se o Chega (multiplicaria hoje por cinco o resultado das legislativas) e o PAN (sobe mais de dois pontos entre julho e setembro).
O prolongar da crise económica, agora acompanhada de uma nova vaga da crise sanitária, seria uma justificação plausível para a queda do PS nas sondagens. Trata-se, afinal, do partido que está no comando. Mas, se são essas as causas para o desgaste, os socialistas e António Costa não são as únicas vítimas.
A descrença dos eleitores portugueses parece arrastar consigo toda a Esquerda e Direita tradicionais (ainda que em graus diferentes), em benefício de atores políticos mais recentes. Se esta tendência se manterá, ou se é apenas um percalço momentâneo, saberemos em próximos barómetros.
PS acima do total da direita
As maiores quedas na sondagem da Aximage são as dos dois maiores partidos. Mas os impactos são diferentes, com vantagem para o PS. Porque mantém uma vantagem de quase 14 pontos percentuais sobre o PSD; porque os atuais 37,6% dos socialistas estão ainda acima do resultado das legislativas de 2019; e porque, por comparação, os sociais-democratas, com os seus magros 23,9%, estão quatro pontos abaixo do que conseguiram nas últimas eleições. António Costa não tem razões para sorrir, Rui Rio terá talvez razões para temer novas revoltas internas.
Há outros dados que porventura ajudam o PS a respirar de alívio. À sua Esquerda, ninguém sai beneficiado: o Bloco de Esquerda só perde duas décimas de julho para setembro, mas tem menos 1,2 pontos do que nas legislativas, marcando 8,3%; a CDU continua em processo de erosão, porventura sofrendo os efeitos (ligeiros) da contestação à Festa do Avante, conseguindo agora 5,6%. Mas também à Direita do PS, se é verdade que há reconfiguração, não há mais força: os socialistas têm mais três pontos do que a soma de todos os partidos, velhos e novos, à sua Direita.
Chega a multiplicar por cinco
A nova força do PAN não deve ser menosprezada (sobe mais de dois pontos para 4,2%); o ressurgimento do Livre também não, embora seja mais difícil assegurar que veio para ficar (tem agora 1,2%); mas é de facto à Direita que a reconfiguração do sistema partidário assume contornos mais definidos e radicais (que só umas eleições, é bom lembrar, podem confirmar).
As legislativas de 2019 testemunharam o nascimento de dois novos partidos na Direita parlamentar - Chega e Iniciativa Liberal - e o tempo que decorreu entretanto mostra que o universo eleitoral, sendo o mesmo (34,5% em 2019; 34,4% em 2020), continua a redistribuir-se. Os sete pontos percentuais que PSD e CDS perdem entre o resultado das urnas no ano passado e a projeção atual foram na íntegra para os dois partidos da nova Direita liberal e radical: valiam em conjunto 2,6 pontos em outubro e somam agora 9,4 pontos. Mas não têm os dois a mesma força.
O Chega vai-se tornando, de mês para mês, de sondagem para sondagem, uma força política incontornável. Os seus atuais 6,8% representam uma subida de 1,6 pontos face à sondagem de julho passado da Aximage e de 5,5 pontos relativamente aos votos de 2019. O novo partido toma o lugar do velho CDS, que se degrada de forma acelerada: perde um ponto face a julho e um pouco mais de três comparando com outubro do ano passado (o seu eleitorado fugiu para a abstenção, PS, PSD e Chega). Vale agora 1,1%, ou seja, está em último lugar, ultrapassado até pelo Livre, que estava há muito desaparecido do radar (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)

Homens preferem o Chega, mulheres escolhem o PAN


PAN e Chega são os partidos que mais crescem entre os barómetros de julho e setembro da Aximage para o JN e a TSF, mas o seu eleitorado tem características bastante diferentes (também o programa e a forma de o comunicar, mas essa é outra questão). A primeira grande fronteira é o género: os radicais de Direita são os que têm maior peso de testosterona (se o voto fosse só dos homens, teriam 10,7% e seriam o terceiro maior partido do país), enquanto os ambientalistas e animalistas são o partido mais feminino de todos (se o voto fosse só das mulheres, teriam 7% e estariam no quarto lugar). Quando se analisam os resultados por regiões (com as cautelas que é preciso ter em amostras reduzidas), percebe-se que o Chega de André Ventura parece bem implantado em todo o país, com destaque para o Sul e ilhas, onde aparece em terceiro lugar, atrás de PS e PSD. O mais significativo, no entanto, são os 6,5% que poderia ter na Área Metropolitana de Lisboa, pelo que isso pode representar em número de deputados numas eleições legislativas.
O PAN está ainda melhor colocado que os radicais de Direita em Lisboa, rondando nesta sondagem os 8,6%, ou seja, está em quarto lugar, atrás de PS, PSD e BE. Apesar da percentagem ser menor, a posição relativa é ainda melhor na região Norte, onde consegue agora um terceiro lugar (7,7%), mas bastante longe de socialistas e sociais-democratas.
Quando o olhar incide sobre o voto das diferentes faixas etárias, o Chega confirma a força que já tinha em julho nos dois escalões intermédios (35/49 e 50/64 anos), embora esteja também relativamente bem implantado dos dois extremos. Já o PAN continua a ser um partido sobretudo alicerçado nos mais novos (18/34 e 35/49 anos) e quase ignorado por quem tem 65 ou mais anos (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)