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quarta-feira, setembro 28, 2022

Demografia: Norte regista valor mais elevado da esperança de vida à nascença

 

A região Norte regista o valor mais elevado da esperança de vida à nascença em Portugal e a Área Metropolitana de Lisboa aos 65 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística relativos ao triénio 2019-2021, divulgados esta segunda-feira. Neste triénio, a esperança de vida à nascença, para Portugal, foi estimada em 80,72 anos, o que correspondeu a uma redução de 0,34 anos (4,1 meses) relativamente ao triénio anterior (81,06 anos), segundo as “Tábuas de Mortalidade em Portugal – NUTS [Nomenclatura de Unidades Territoriais para fins estatísticos] (2019-2021)”. Neste período, refere o INE, “em resultado do aumento do número de óbitos no contexto da pandemia da doença covid-19, registaram-se, também, reduções na esperança de vida para a maioria das regiões NUTS II e III”. Contudo, ressalva, o impacto da pandemia foi diferenciado nas regiões do país.

sexta-feira, setembro 25, 2020

Como vai evoluir a população global até 2100?

Em 2100, cinco dos dez países com as mais numerosas populações do mundo vão estar no continente africano. Aliás, África é a única região do globo que verá a população crescer de forma substancial nos próximos 80 anos, passando dos atuais 1,3 mil milhões para 4,3 mil milhões no final do século. E Portugal, como chegará ao final do século? Veja tudo isto e mais ainda em dois minutos e 59 segundos. Jornalismo de dados para explicar o mundo-
A Nigéria está à cabeça da única região do globo que vai ver a população crescer de forma substancial nos próximos 80 anos. Mais de 120 países vão entrar em decréscimo populacional devido à queda da taxa de fertilidade. A razão é positiva e o padrão acabará por se impôr a África, mas só em 2100: o acesso à educação e à saúde reprodutiva das mulheres e raparigas de todo o mundo vai ter a consequência de terem menos filhos. A contraceção permite às mães escolher ter os filhos que desejam e quando desejam. Leis liberais para a imigração vão ser fundamentais para equilibrar as demografias nacionais e ajudar a controlar o impacto ambiental do aumento da urbanização e da produção de alimentos para cerca de 9 mil milhões de habitantes na Terra. Veja o episódio de jornalismo de dados em 2 minutos e 59 segundos (Expresso)

sábado, agosto 19, 2017

Vila de Rei e Pedrógão Grande únicos concelhos onde a proporção de jovens aumentou

Assinalando o Dia Internacional da Juventude, a análise dos dados do INE permite verificar que, nos últimos 25 anos, o país perdeu mais de 500 mil jovens dos 15 aos 24 anos e que em apenas dois concelhos o seu peso aumentou. Assinala-se no dia 12 de Agosto o Dia Internacional da Juventude. Uma análise dos dados do Instituto Nacional de Estatística, disponíveis no sistema de geomarketing Sales Index da Marktest e na sua aplicação web Municípios Online, mostra como, nos últimos 25 anos, o número de jovens entre os 15 e os 24 anos diminuiu em quase todos os concelhos do país.

sábado, novembro 02, 2013

População: Análise regional

Por regiões, verifica-se que as regiões Norte, Centro e Alentejo apresentam crescimentos populacionais negativos ao longo de todo o período de 2007 a 2012; Algarve e Região Autónoma da Madeira passam a ter decréscimos populacionais em 2011 e 2012, e Lisboa em 2012. Para a Região Autónoma dos Açores apenas se estima um decréscimo populacional, ainda que reduzido, em 2010, sendo em 2012 a única região a apresentar crescimento de população.Entre 2007 e 2012, na região Norte, as taxas de crescimento efetivo da população foram negativas em resultado do declínio das taxas de crescimento natural e de valores negativos registados em 2011 e 2012, e de crescimentos migratórios negativos ao longo de todo o período. Também as regiões Centro e Alentejo apresentam decréscimos populacionais ao longo de todo o período em análise. Ainda que nos anos de 2007 a 2010 o crescimento migratório tenha sido positivo, não foi suficiente para compensar o crescimento natural negativo. Neste período, a região de Lisboa manteve taxas de crescimento efetivo positivas até 2011, passando a apresentar em 2012 um crescimento efetivo negativo, em resultado de um crescimento natural insuficiente para compensar o saldo migratório negativo.
No Algarve registaram-se as taxas de crescimento efetivo mais elevadas entre 2007 e 2010 devido, sobretudo, a taxas de crescimento migratório muito superiores às do conjunto do país, apesar dos diminutos valores do crescimento natural registados nesses anos. Contudo, em 2011 e 2012 a situação altera-se em resultado de taxas de crescimento natural e migratório negativas, que contribuíram para decréscimos populacionais naqueles dois anos. Na Região Autónoma dos Açores registaram-se no mesmo período taxas de crescimento efetivo positivas, com exceção do ano 2010, em resultado de taxas de crescimento natural sempre positivas, que compensaram as taxas de crescimento migratório negativas estimadas para os anos de 2008 a 2010.
A Região Autónoma da Madeira manteve taxas de crescimento efetivo positivas até 2010, passando a negativas em 2011 e 2012, anos em que as taxas de crescimento migratório foram também negativas, não conseguindo assim compensar as taxas de crescimento natural negativas que se registam desde 2009 nesta região.
Em 2012 todas as sub-regiões NUTS III do Continente apresentam diminuição da população residente. As regiões da Beira Interior Norte (-1,60%), do Alto Alentejo (-1,47%) e da Serra da Estrela (-1,46%) registam as taxas de crescimento efetivo negativo mais acentuadas.
À semelhança do que se observou para Portugal entre 2007 e 2012, todas as regiões NUTS II com exceção de Lisboa apresentam decréscimos da proporção de jovens na população total. O aumento da proporção de idosos na população total é comum a todas as regiões.
Em 2012, a Região Autónoma dos Açores era a região com a estrutura populacional menos envelhecida, registando a maior percentagem de população jovem (17,5%) e a mais baixa percentagem de pessoas idosas (13,0%). Em contraste, as regiões Centro e Alentejo eram as mais envelhecidas, apresentando a menor percentagem de jovens (13,5%) e as maiores percentagens de população idosa (22,2 e 23,9%, respetivamente).
Na região Norte e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores a importância relativa da população em idade ativa na população total superou, em 2012, a média do país (65,8%), verificando-se o valor mais baixo deste indicador no Alentejo (62,6%) e o valor mais elevado na Região Autónoma dos Açores (69,5%).
Em 2012, o Pinhal Interior Sul era a NUTS III mais envelhecida ao deter a menor percentagem de população jovem (10,2%) e em idade ativa (57,4%) e a maior percentagem de população idosa (32,4%). Em oposição, para além da Região Autónoma dos Açores, o Tâmega detinha a maior percentagem de jovens (16,3%), bem como a menor percentagem de idosos (14,1%). A NUTS III do Ave era, em 2012, a que apresentava maior percentagem de população em idade ativa (70,3%).
Por outro lado, as alterações na estrutura etária da população que ocorreram em todas as regiões, embora com ritmos diferenciados, têm influência nos indicadores usualmente calculados para medir o grau de juventude ou envelhecimento e dependência das populações. Em 2012, nas regiões do Norte, Centro e Alentejo observaram-se índices de dependência de jovens inferiores à média nacional. Relativamente ao índice de dependência de idosos, as regiões que assumiam valores abaixo da média do país eram o Norte e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Entre 2007 e 2012, nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, bem como no Norte em 2007, o índice de envelhecimento mantinha ainda valores inferiores a 100. Em 2012, as regiões Alentejo e Centro apresentavam um índice de envelhecimento superior ao de Portugal.
No mesmo ano, as NUTS III onde se observaram índices de envelhecimento mais elevados foram Pinhal Interior Sul (319,1), Serra da Estrela (265,2) e Alto Trás-os-Montes (253,9). No extremo oposto, os valores mais reduzidos deste indicador foram observados nas NUTS III Tâmega (86,5), Cávado (90,9) e Ave (101,3), para além das regiões autónomas dos Açores e da Madeira (74,1 e 90,6, respetivamente). (fonte: INE)

terça-feira, outubro 29, 2013

Portugal perdeu 55 mil habitantes num ano



Li no Sol que “Portugal perdeu no ano passado mais de 55 mil habitantes, mantendo-se a tendência decrescente no número de nascimentos, casamentos e divórcios, enquanto o número de mortes aumentou, segundo as estatísticas demográficas do INE. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em 31 de Dezembro de 2012, a população residente em Portugal estimava-se em 10.487.289 pessoas, menos 55.109 pessoas do que na mesma data no ano anterior. Estes dados traduzem, segundo o INE, o acentuar "da quebra populacional" em Portugal. O número de nascimentos foi de 89.841, menos 7,2 por cento do que em 2011 (96.856), descendo, pela primeira vez desde que há registos, abaixo de 90 mil. A taxa de fecundidade passou para 1,28 filhos (1,35 em 2011), atingindo o valor mais baixo de sempre. A idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho foi de 29,5 anos (29,2 anos em 2011), mantendo-se a tendência de adiamento da idade à maternidade, segundo o INE. Nos casamentos mantém-se igualmente a tendência decrescente e os divórcios registaram uma quebra pelo segundo ano consecutivo. Em 2012, realizaram-se 34.423 casamentos (menos 1.612 do que os realizados em 2011), dos quais 324 entre pessoas do mesmo sexo. A idade média do casamento continuou a aumentar, situando-se em 34,7 anos para os homens e 32,3 anos para as mulheres (34,6 anos e 32,0 anos, respectivamente, em 2011). O número de divórcios de casais residentes em território nacional decretados em Portugal foi de 25.380, menos 1.371 que em 2011 O número de mortes aumentou 4,6 por cento, passando de 102.848 em 2011 para 107.612 em 2012. Da totalidade de óbitos, 68,8 por cento ocorreram em pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos (66,8 por cento em 2011). A taxa bruta de mortalidade passou de 9,7 óbitos por mil habitantes, em 2011, para 10,2 óbitos por mil habitantes, em 2012 e a taxa de mortalidade infantil foi de 3,4 óbitos por mil nados vivos, subindo ligeiramente face a 2011 (3,1 óbitos por mil nados vivos). A tendência de envelhecimento demográfico manteve-se com a redução do peso da população jovem (de 14,9 por cento em 2011 para 14,8 por cento em 2012) e da população em idade activa (de 66,0 por cento em 2011 para 65,8 por cento em 2012), e ainda com o aumento da proporção de pessoas idosas (de 19,0 por cento em 2011 para 19,4 por cento em 2012). "Este comportamento reflecte a descida continuada da natalidade, o aumento da longevidade e, mais recentemente, o crescimento dos fluxos emigratórios", adianta o INE, que estima que tenham saído do país em 2012 51.958 emigrantes permanentes e 69.460 emigrantes temporários (pessoas que saem do país por períodos inferiores a um ano). O número de imigrantes permanentes foi de 14.606, agravando o saldo migratório negativo de Portugal”.

segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Pordata apresenta retrato de Lisboa com população envelhecida

Mais de metade dos habitantes de Lisboa são pensionistas. A capital portuguesa perdeu um quarto da população nas ultimas décadas. Os números são da Pordata num "Retrato de Lisboa" feito para conhecer melhor a maior cidade do país (veja aqui o video da RTP)

sábado, dezembro 15, 2012

População mundial ganhou mais de dez anos de esperança de vida desde 1970

Li no Publico, que cita a agência Lusa, que “Portugal é dos poucos países que, em 40 anos, registaram melhores progressos na mortalidade de crianças até aos cinco anos e de jovens e adultos, entre os 15 e os 49 anos. A população mundial ganhou mais de dez anos de esperança de vida desde 1970, mas as diferenças entre os países com melhores e piores resultados praticamente não mudou, conclui um relatório publicado na revista The Lancet. Em Portugal, entre 1990 e 2010, refere ainda o estudo, a esperança de vida passou de 70,7 anos para 77,8 anos nos homens e, nas mulheres, esse salto foi dos 76,3 para os 82,3. Intitulado Peso Global das Doenças 2010, o estudo é descrito pela revista como o maior esforço de sistematização para descrever a distribuição global e as causas de uma variedade de doenças, lesões e factores de risco para a saúde. Recolhidos ao longo de cinco anos por 486 cientistas de 302 instituições em 50 países, os dados relativos a 187 países são agora publicados na primeira tripla edição da Lancet totalmente dedicada a um só estudo, que inclui sete artigos científicos e diversos comentários, incluindo da directora-geral da Organização Mundial de Saúde, Margaret Chan, e do presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.
Entre as conclusões, o estudo revela que a esperança de vida dos homens aumentou 11,1 anos entre 1970 e 2010, passado de 56,4 para 67,5. Nas mulheres, a esperança de vida aumentou ainda mais – 12,1 anos ou 19,8% –, passando de 61,2 anos em 1970 para 73,3 anos em 2010. No entanto, acrescenta o estudo, as diferenças entre os países com maiores e menores esperanças de vida mantiveram-se muito semelhantes desde 1970, mesmo quando se retiram acontecimentos dramáticos como o genocídio do Ruanda em 1994. Em 2010, as mulheres japonesas eram as que tinham maior esperança de vida (85,9 anos), enquanto para os homens a Islândia era o país com melhores resultados (80 anos). No extremo oposto, o Haiti tinha a mais baixa esperança de vida em ambos os géneros (32,5 nos homens e 43,6 nas mulheres), sobretudo devido ao sismo de Janeiro de 2010. Além disso, alguns países contrariaram a tendência e registaram quedas substanciais da esperança de vida. Na África subsariana como um todo, a esperança de vida nos homens diminuiu 1,3 anos entre 1970 e 2010, enquanto nas mulheres caiu 0,9 anos, declínios atribuídos à epidemia do vírus da sida. Por outro lado, o estudo revela que, à medida que a esperança de vida aumenta e o mundo vai envelhecendo, as doenças infecciosas e problemas infantis relacionados com a malnutrição – em tempos as principais causas de morte – vão sendo substituídos (com excepção da África subsariana) por doenças crónicas, lesões e doenças mentais.
“Essencialmente, o que nos faz doentes não é necessariamente o que nos mata. Enquanto o mundo fez um excelente trabalho a combater doenças fatais – especialmente doenças infecciosas –, vivemos agora com mais problemas de saúde que causam muita dor, afectam a nossa mobilidade e nos impedem de ver, ouvir e pensar claramente”, escreve a Lancet em comunicado.
Dados sobre Portugal
Portugal é um dos poucos países que registaram, em 40 anos, melhores progressos na mortalidade de crianças até aos cinco anos e de jovens e adultos entre os 15 e os 49 anos, revela o estudo. Portugal, a par de Cuba, Maldivas, Sérvia e Bósnia-Herzegovina, registou os melhores progressos na mortalidade das crianças. O estudo indica também que Portugal foi um dos países com melhores resultados na mortalidade de jovens e adultos, superando Noruega, Espanha e Austrália. Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que os óbitos em crianças até aos cinco anos baixaram em Portugal 97,3%, dos 12.357 em 1970 para os 326 em 2010. Quanto às mortes em jovens adultos dos 15 aos 49 anos, desceram 28,7%, das 8.517 em 1970 para as 6.069 em 2010, de acordo com o INE. Quanto à esperança de vida dos portugueses, entre 1990 e 2010, passou de 70,7 anos para 77,8 anos nos homens e, nas mulheres, dos 76,3 para os 82,3. Outra conclusão do estudo internacional é que, enquanto o peso da malnutrição foi reduzido em dois terços, a alimentação desequilibrada e a falta de exercício físico estão a contribuir para um aumento das taxas de obesidade e outros factores de risco, como a hipertensão, representando já 10% do peso das doenças. O estudo conclui também que, embora se registe uma enorme redução da taxa de mortalidade infantil – que caiu mais do que alguma vez se tinha estimado – há um aumento de 44% no número de mortos entre os 15 e os 49 anos entre 1970 e 2010, sobretudo devido ao aumento da violência e ao desafio do VIH/sida, que matou 1,5 milhões pessoas por ano. Resultado de um projecto liderado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation da Universidade de Washington, este estudo visa fornecer uma nova plataforma para avaliar os maiores desafios mundiais na área da saúde e formas de os abordar”.

terça-feira, novembro 20, 2012

Portugal tem mais de 2 milhões de idosos, 400 mil vivem sozinhos

Começamos com os números alarmantes sobre a população. O estudo revelado hoje mostra que Portugal já tem mais de 2 milhões de idosos, ou seja 19% da população. E também são cada vez mais os que vivem na solidão, 400 mil idosos estão completamente sozinhos e cerca de 805 mil vivem com outros idosos.

quinta-feira, agosto 25, 2011

2050: metade da produção mundial será asiática

Li no Sol que "a Ásia poderá duplicar a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) mundial para 52 por cento até 2050 e reconquistar a posição económica dominante que detinha há 300 anos, prevê o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD). Se as tendências actuais se verificarem, a Ásia deterá metade da produção económica mundial em 2050 e o seu PIB per capita aumentará seis vezes, atingindo os níveis actuais da Europa, o que fará com que 3.000 milhões de asiáticos entrem para a lista mundial de milionários, refere o relatório intitulado “Ásia 2050: Concretizar o século asiático”, hoje divulgado. O caminho no sentido da prosperidade asiática é liderado por sete nações que têm juntas mais de três mil milhões de habitantes – China, Índia, Indonésia, Japão, Coreia do Sul, Tailândia e Malásia. Mas o BAD alerta que a região que verifica o maior crescimento económico do mundo ainda é o lar de quase metade dos pobres do planeta, que auferem menos de 1,25 dólares por dia, e tem desafios a enfrentar como a corrupção, desigualdades sociais e alterações climáticas. Segundo o cenário mais optimista apontado pelo relatório daquela instituição, o PIB combinado dos países asiáticos – incluindo os mais pobres como o Laos e o Paquistão – irá ultrapassar os 17 biliões [milhão de milhões] de dólares (11,9 biliões de euros) em 2010 para 174 biliões de dólares (122 biliões de euros) em 2050, com um PIB per capita de 40.800 dólares (28.700 euros). Mas para que o desenvolvimento da Ásia seja sustentável, alerta o BAD, a região deverá seguir o sucesso alcançado pelo Japão, Coreia do Sul e Singapura, promovendo um crescimento equitativo. «A Ásia está a enfrentar uma transformação histórica», refere o relatório daquela instituição ao salientar que, «duplicando a sua participação no PIB mundial para 52 por cento até 2050, a Ásia poderá recuperar a posição económica dominante que detinha há 300 anos, antes da revolução industrial». O BAD adverte para o risco de ocorrência de períodos de crescimento rápido seguidos de fases de estagnação ou declínio e salienta outros grandes desafios, como a desigualdade crescente a nível interno e entre vários países, a má governação, a corrupção e a intensificação da concorrência regional pelos recursos naturais. No pior cenário, a Ásia poderá deparar-se com um turbilhão de más políticas macroeconómicas, exuberância incontrolada do sector financeiro, conflitos, alterações climáticas, catástrofes naturais, alterações demográficas e má governação. Para garantir o crescimento sustentável da região, aponta o BAD, a Ásia deverá combater a pobreza, garantir a igualdade de oportunidades e concentrar-se na educação, empreendedorismo, inovação e desenvolvimento tecnológico”.

sábado, abril 17, 2010

População mundial continua a envelhecer

Li no site institucional da ONU que "a população mundial continua a envelhecer e irá exceder os 9 mil milhões de habitantes até 2050», confirma um relatório da ONU (World Population Prospects: The 2006 Revision), publicado hoje e que prevê um período de transição na estrutura da população do planeta. Segundo o relatório, «a população mundial irá registar um crescimento de cerca de 2,5 mil milhões nos próximos 43 anos, passando dos actuais 6,7 mil milhões para 9,2 mil milhões, em 2050. Este crescimento equivale à população total do planeta em 1950 e diz sobretudo respeito às regiões menos desenvolvidas. A população destas regiões passará de 5,4 mil milhões em 2007, para 7,9 mil milhões em 2050, enquanto as regiões desenvolvidas permanecerão estáveis, com cerca de 1,2 mil milhões de habitantes. Estas regiões deveriam sofrer um declínio da população, se não tomássemos em conta a migração dos países em desenvolvimento para os países desenvolvidos, a qual deve atingir os 2,3 mil milhões de pessoas por ano. O relatório salienta que o declínio da fecundidade e a crescente longevidade conduzirão a um envelhecimento rápido da população, num número cada vez maior de países, nomeadamente no que se refere à faixa etária de mais de 60 anos. Nos países desenvolvidos, o número de pessoas com mais de 60 anos deve praticamente duplicar, de 245 milhões, em 2005, para 406 milhões, em 2050, e o número de pessoas com menos de 60 anos deve baixar de 971 milhões, em 2005, para 839 milhões, em 2050. Estes números partem do princípio de que as taxas de fecundidade continuarão a diminuir nos países em desenvolvimento, afirma o relatório. Nos países menos desenvolvidos, o relatório prevê que a fecundidade desça de 2,75 filhos por mulher, entre 2005 e 2010, para 2,05, entre 2045 e 2050. No grupo dos países menos avançados, esta redução ainda será mais abrupta, ao passar de 4,63 filhos por mulher para apenas 2,50.
«Para se alcançarem estes resultados, é essencial que o acesso ao planeamento familiar cresça nos países mais pobres», afirma o relatório da ONU, que salienta que, se a fecundidade se mantiver ao nível actual, a população destas regiões não será de 7,9 mil milhões, mas sim de 10,6 mil milhões. Estas projecções baseiam-se igualmente no número de pessoas afectadas pelo VIH/SIDA que beneficiarão de um tratamento anti-retroviral.Estima-se que uma pessoa afectada pelo vírus viva em média 10 anos sem tratamento, contra 17,5 com tratamento.O relatório considera que 62 países do mundo estejam «muito afectados peloVIH/SIDA» como epidemia, incluindo 40 em África. Prevê que 31 dos países mais afectados sejam capazes de assegurar, até 2015, tratamento a mais de 70% das pessoas que sofrem da doença.Estas estimativas relativas ao VIH/SIDA constituem uma mudança relativamente ao último relatório de 2004, explicou hoje Hania Zlotnik, Directora da Divisão de População do Departamento dos Assuntos Económicos e Sociais da ONU (DESA), durante uma vídeo-conferência de imprensa, em Nova Iorque.Todos estes números revelam uma transição na estrutura demográfica do planeta, disse Hania Zlotnik. A revolução dos antibióticos, a redução das doenças infecciosas e a redução da mortalidade infantil conduziram a um rejuvenescimento da população, a uma base alargada da pirâmide da população. A maioria dos países africanos encontra-se nesta fase
".

terça-feira, janeiro 19, 2010

Europa: a evolução demográfica

Estes quadros constam de um documento emitido recentemente pelo Eurostat, intitulado "Regional population projections EUROPOP2008: Most EU regions face older population profile in 2030", através do qual se pretende traçar, por antecipação, um quadro evolutivo da demografia na Europa, incluindo nas regiões, que são o objecto principal deste estudo. Recomendo a sua leitura e que façam o download, aqui

sexta-feira, setembro 26, 2008

"Population in Europe 2007: first results"

Numa edição do Eurostat já está disponível a publicação "Population in Europe 2007: first results", segundo a qual "while population decline is already in evidence in several countries in Europe, at aggregate level (European Union and Europe as a whole) the population in 2007 still increased. The main driver of this population growth was once again migration, which counterbalanced the negative natural change in some countries". Aqui.

sábado, setembro 20, 2008

7.5% da população do Continente sem água da rede pública

Os dados do INE disponíveis no sistema de informação Sales Index da Marktest contabilizam, em 2005, um consumo total de água de 599 milhões de m3 no Continente. Este montante equivale a cerca de 59 m3 de água por habitante ou a cerca de 163 litros, em média, por dia per capita. Mais de três quartos (76%) deste volume é relativo a consumo residencial, cabendo 14.8% a uso industrial e 9.2% a outros usos. Mesmo considerando apenas o consumo residencial, as estatísticas do INE mostram que cada residente no Continente consome, em média, por dia, 124 litros de água servida pela rede pública. Mas estes números também mostram que cerca de 7.5% dos residentes neste território não são servidos pela rede pública. De facto, se em 94 dos municípios do Continente 100% da população é servida por abastecimento de água da rede pública, em 3 deles esse benefício não atinge metade da população e em 8 não atinge 60%. Existem ainda 62 concelhos onde o abastecimento de água da rede pública serve entre 60% e 89% da população e em 130 outros concelhos este abastecimento serve entre 90% e 99% da população aí residente.No mapa estão assinalados a escuro os concelhos onde menos de 90% da população é servida por abastecimento de água da rede pública.

A análise do mapa mostra o Litoral Norte, o Algarve e alguns concelhos do Alentejo no grupo de concelhos onde 90% da população ou menos é servida por este abastecimento de água. Marco de Canaveses é o concelho com menor percentagem de população servida por abastecimento de água da rede pública (30%), seguido de Trofa (34%) e Paredes (40%). Lousada e Santo Tirso (50%), tal como Vizela (52%), Oliveira de Azeméis (54%) e Fafe (55%) estão entre os concelhos com menor percentagem de população servida de água desta forma. (fonte: Marktest.com, Setembro de 2008)