Por regiões, verifica-se que as regiões Norte, Centro e Alentejo apresentam crescimentos populacionais negativos ao longo de todo o período de 2007 a 2012; Algarve e Região Autónoma da Madeira passam a ter decréscimos populacionais em 2011 e 2012, e Lisboa em 2012. Para a Região Autónoma dos Açores apenas se estima um decréscimo populacional, ainda que reduzido, em 2010, sendo em 2012 a única região a apresentar crescimento de população.Entre 2007 e 2012, na região Norte, as taxas de crescimento efetivo da população foram negativas em resultado do declínio das taxas de crescimento natural e de valores negativos registados em 2011 e 2012, e de crescimentos migratórios negativos ao longo de todo o período. Também as regiões Centro e Alentejo apresentam decréscimos populacionais ao longo de todo o período em análise. Ainda que nos anos de 2007 a 2010 o crescimento migratório tenha sido positivo, não foi suficiente para compensar o crescimento natural negativo. Neste período, a região de Lisboa manteve taxas de crescimento efetivo positivas até 2011, passando a apresentar em 2012 um crescimento efetivo negativo, em resultado de um crescimento natural insuficiente para compensar o saldo migratório negativo.
No Algarve registaram-se as taxas de crescimento efetivo mais elevadas entre 2007 e 2010 devido, sobretudo, a taxas de crescimento migratório muito superiores às do conjunto do país, apesar dos diminutos valores do crescimento natural registados nesses anos. Contudo, em 2011 e 2012 a situação altera-se em resultado de taxas de crescimento natural e migratório negativas, que contribuíram para decréscimos populacionais naqueles dois anos. Na Região Autónoma dos Açores registaram-se no mesmo período taxas de crescimento efetivo positivas, com exceção do ano 2010, em resultado de taxas de crescimento natural sempre positivas, que compensaram as taxas de crescimento migratório negativas estimadas para os anos de 2008 a 2010.
A Região Autónoma da Madeira manteve taxas de crescimento efetivo positivas até 2010, passando a negativas em 2011 e 2012, anos em que as taxas de crescimento migratório foram também negativas, não conseguindo assim compensar as taxas de crescimento natural negativas que se registam desde 2009 nesta região.
Em 2012 todas as sub-regiões NUTS III do Continente apresentam diminuição da população residente. As regiões da Beira Interior Norte (-1,60%), do Alto Alentejo (-1,47%) e da Serra da Estrela (-1,46%) registam as taxas de crescimento efetivo negativo mais acentuadas.
À semelhança do que se observou para Portugal entre 2007 e 2012, todas as regiões NUTS II com exceção de Lisboa apresentam decréscimos da proporção de jovens na população total. O aumento da proporção de idosos na população total é comum a todas as regiões.
Em 2012, a Região Autónoma dos Açores era a região com a estrutura populacional menos envelhecida, registando a maior percentagem de população jovem (17,5%) e a mais baixa percentagem de pessoas idosas (13,0%). Em contraste, as regiões Centro e Alentejo eram as mais envelhecidas, apresentando a menor percentagem de jovens (13,5%) e as maiores percentagens de população idosa (22,2 e 23,9%, respetivamente).
Na região Norte e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores a importância relativa da população em idade ativa na população total superou, em 2012, a média do país (65,8%), verificando-se o valor mais baixo deste indicador no Alentejo (62,6%) e o valor mais elevado na Região Autónoma dos Açores (69,5%).
Em 2012, o Pinhal Interior Sul era a NUTS III mais envelhecida ao deter a menor percentagem de população jovem (10,2%) e em idade ativa (57,4%) e a maior percentagem de população idosa (32,4%). Em oposição, para além da Região Autónoma dos Açores, o Tâmega detinha a maior percentagem de jovens (16,3%), bem como a menor percentagem de idosos (14,1%). A NUTS III do Ave era, em 2012, a que apresentava maior percentagem de população em idade ativa (70,3%).
Por outro lado, as alterações na estrutura etária da população que ocorreram em todas as regiões, embora com ritmos diferenciados, têm influência nos indicadores usualmente calculados para medir o grau de juventude ou envelhecimento e dependência das populações. Em 2012, nas regiões do Norte, Centro e Alentejo observaram-se índices de dependência de jovens inferiores à média nacional. Relativamente ao índice de dependência de idosos, as regiões que assumiam valores abaixo da média do país eram o Norte e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Entre 2007 e 2012, nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, bem como no Norte em 2007, o índice de envelhecimento mantinha ainda valores inferiores a 100. Em 2012, as regiões Alentejo e Centro apresentavam um índice de envelhecimento superior ao de Portugal.
No mesmo ano, as NUTS III onde se observaram índices de envelhecimento mais elevados foram Pinhal Interior Sul (319,1), Serra da Estrela (265,2) e Alto Trás-os-Montes (253,9). No extremo oposto, os valores mais reduzidos deste indicador foram observados nas NUTS III Tâmega (86,5), Cávado (90,9) e Ave (101,3), para além das regiões autónomas dos Açores e da Madeira (74,1 e 90,6, respetivamente). (fonte: INE)
No Algarve registaram-se as taxas de crescimento efetivo mais elevadas entre 2007 e 2010 devido, sobretudo, a taxas de crescimento migratório muito superiores às do conjunto do país, apesar dos diminutos valores do crescimento natural registados nesses anos. Contudo, em 2011 e 2012 a situação altera-se em resultado de taxas de crescimento natural e migratório negativas, que contribuíram para decréscimos populacionais naqueles dois anos. Na Região Autónoma dos Açores registaram-se no mesmo período taxas de crescimento efetivo positivas, com exceção do ano 2010, em resultado de taxas de crescimento natural sempre positivas, que compensaram as taxas de crescimento migratório negativas estimadas para os anos de 2008 a 2010.
A Região Autónoma da Madeira manteve taxas de crescimento efetivo positivas até 2010, passando a negativas em 2011 e 2012, anos em que as taxas de crescimento migratório foram também negativas, não conseguindo assim compensar as taxas de crescimento natural negativas que se registam desde 2009 nesta região.
Em 2012 todas as sub-regiões NUTS III do Continente apresentam diminuição da população residente. As regiões da Beira Interior Norte (-1,60%), do Alto Alentejo (-1,47%) e da Serra da Estrela (-1,46%) registam as taxas de crescimento efetivo negativo mais acentuadas.
À semelhança do que se observou para Portugal entre 2007 e 2012, todas as regiões NUTS II com exceção de Lisboa apresentam decréscimos da proporção de jovens na população total. O aumento da proporção de idosos na população total é comum a todas as regiões.
Em 2012, a Região Autónoma dos Açores era a região com a estrutura populacional menos envelhecida, registando a maior percentagem de população jovem (17,5%) e a mais baixa percentagem de pessoas idosas (13,0%). Em contraste, as regiões Centro e Alentejo eram as mais envelhecidas, apresentando a menor percentagem de jovens (13,5%) e as maiores percentagens de população idosa (22,2 e 23,9%, respetivamente).
Na região Norte e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores a importância relativa da população em idade ativa na população total superou, em 2012, a média do país (65,8%), verificando-se o valor mais baixo deste indicador no Alentejo (62,6%) e o valor mais elevado na Região Autónoma dos Açores (69,5%).
Em 2012, o Pinhal Interior Sul era a NUTS III mais envelhecida ao deter a menor percentagem de população jovem (10,2%) e em idade ativa (57,4%) e a maior percentagem de população idosa (32,4%). Em oposição, para além da Região Autónoma dos Açores, o Tâmega detinha a maior percentagem de jovens (16,3%), bem como a menor percentagem de idosos (14,1%). A NUTS III do Ave era, em 2012, a que apresentava maior percentagem de população em idade ativa (70,3%).
Por outro lado, as alterações na estrutura etária da população que ocorreram em todas as regiões, embora com ritmos diferenciados, têm influência nos indicadores usualmente calculados para medir o grau de juventude ou envelhecimento e dependência das populações. Em 2012, nas regiões do Norte, Centro e Alentejo observaram-se índices de dependência de jovens inferiores à média nacional. Relativamente ao índice de dependência de idosos, as regiões que assumiam valores abaixo da média do país eram o Norte e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Entre 2007 e 2012, nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, bem como no Norte em 2007, o índice de envelhecimento mantinha ainda valores inferiores a 100. Em 2012, as regiões Alentejo e Centro apresentavam um índice de envelhecimento superior ao de Portugal.
No mesmo ano, as NUTS III onde se observaram índices de envelhecimento mais elevados foram Pinhal Interior Sul (319,1), Serra da Estrela (265,2) e Alto Trás-os-Montes (253,9). No extremo oposto, os valores mais reduzidos deste indicador foram observados nas NUTS III Tâmega (86,5), Cávado (90,9) e Ave (101,3), para além das regiões autónomas dos Açores e da Madeira (74,1 e 90,6, respetivamente). (fonte: INE)