terça-feira, junho 28, 2022

Nota: uma recomendação à Secretaria Regional do Turismo


Será que a Secretaria Regional do Turismo, passada a pandemia, e sendo mais do que evidente uma mudança na realidade turística na Madeira, a começar pelo perfil do turista que nos visita, pela existência de 2 grandes operadoras aéreas low-cost (Easyjet e Ryanair),  uma nova política de preços (e de rentabilidade) dos hotéis, o perfil da estadia e dos gastos dos turistas, a alegada massificação do destino madeirense, etc, não poderia voltar a divulgar com regularidade algum destes estudos para termos a real noção do que se passa no sector?

Uma leitura do site da SRT permite identificar esses estudos e o ano de realização/divulgação dos mesmos (no caso concrteto temos que ter em consideração que o período de pandemia foi altamente madrasto para o turismo e que 2021 mas sobretudo 2022 serão os anos da recuperação com os agentes do sector a se vangloriarem que, apesar de tudo, já em 2022 estão a registar níveis iguais ou melhores aos registados antes da pandemia):

  • Resultados-inqueritos-de-satisfacao-Festas-de-Natal-e-Fim-Ano-2020
  • Resultados-inqueritos-de-satisfacao-Festa-do-Vinho-2020
  • Resultados-inqueritos-de-satisfacao-Festa-da-Flor-2020
  • Inquéritos Satisfação Eventos SRTC 2019
  • Apresentação Inquéritos de Satisfação de 2018
  • Estudo Satisfação do Turista 2018
  • O Turista do Reino Unido - 2018
  • O Turista Alemão - 2018
  • O Turista Francês - 2018
  • O Turista Dinamarquês - 2018
  • O Turista Sueco - 2018
  • Monitorizacao-Obj-Estrategicos -Estrategia do Setor do Turismo - 2017-2021
  • Inquérito ao Turismo Internacional na RAM 2016
  • Documento Estratégico do Turismo na Madeira 2017-2021
  • Gastos Turísticos Internacionais na RAM 2013
  • Estudo do Gasto Turístico 2010
  • System of Measures for Excellence in Destinations - 2009
  • Estrategia-Turismo - Madeira - 2022-2027
  • A Madeira vista do Continente 2006
  • Documento-Estrategico-do-Turismo-na-Madeira 2017-2021
  • Estudo da Imagem da Madeira 2005
  • Estudo sobre o Gasto Turístico na Madeira - Dezembro 2003/Janeiro 2004
  • Estudo do Perfil do Turista - Abril 2001 - Março 2002

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Ainda há dias, num debate na TSF, ouvi, e registei, o que foi dito sobre este tema, que teve como frase-destaque o facto da "Madeira estar a crescer depressa demais":

- O economista André Barreto coloca ainda diversas questões. “A pressão dos recursos humanos também é um problema bom? Quando percebemos as consequências que já está a ter na qualidade do serviço que se presta e que vai diminuir?”, indagou André Barreto, sublinhando que “a Madeira está a crescer depressa demais”;

- O economista Paulo Pereira corroborou da visão partilhada pelo colega e relembrou que “o crescimento que estamos a ter é oportunístico por toda a situação que se tem gerado internacionalmente”, embora reconheça “algum mérito” histórico pelo facto de a Madeira “conseguir ser um polo atractivo nestes momentos”. Fase de muita afluência que é gerada pelo “efeito de pós-restrições” e “questões de guerra”;

- Cristina Pedra referiu que 2022 será um ano para bater recordes” porque “há mais oferta de transporte aéreo, há mais companhias, há mais ligações directas, há maior número voos e os aviões têm ocupação superior a 90%, portanto, há de facto uma quantidade considerável para a nossa realidade geográfica”.

Uma coisa são as papaias de políticos, a manipulação de estatísticas, em função de interesses naquele momento, mas que depois - quando são divulgadas - não confirmam totalmente a lógica do que foi dito, outra coisa é a realidade sentida por quem trabalha no sector e percebe que tipo de despesas são feitas, quais os orçamentos dos visitantes, o que procuram, que estadia privilegiam, etc (LFM)

Alguém (partido) vai virar...dispensável?! PSD dá como exemplo cooperação com o PS...

 

O Grupo Parlamentar do PSD destaca o trabalho conjunto que está a ser realizado, na Assembleia da República, para resolver os problemas da Madeira. Por exemplo, a instalação dos radares do aeroporto e os vistos gold.

Alguém (partido) vai virar...dispensável?! PSD vê bom prenúncio para a Madeira...

 

O PSD realça a resolução de dossiês e espera que este seja um "bom prenúncio" para a Madeira. Sara Madruga da Costa, deputada social-democrata na Assembleia da República, mostra-se satisfeita com a operacionalidade da plataforma dos Vistos Gold e o lançamento do concurso para a aquisição dos radares para o aeroporto.

Madeira está preparada para receber vários segmentos de turismo


A Madeira está preparada para criar um equilíbrio e receber os vários segmentos de turismo. A opinião é de Sara Marote, diretora executiva da Associação de Promoção da Madeira.

Portugal é dos países europeus onde PME têm maior peso

As micro e pequenas empresas representavam 98,9% do tecido empresarial da UE em 2019, enquanto as médias empresas apenas representavam 0,9% e as grandes empresas 0,2%. Em 2019, as micro e pequenas empresas representavam a quase totalidade do tecido empresarial na União Europeia (UE), sendo que as médias empresas apenas representavam 0,9% e as grandes empresas 0,2%. Em termos de valor acrescentado, excluindo o setor financeiro, também as micro e pequenas se destacam, com uma quota de 35,3% no bloco comunitário. Portugal está no top 5 onde esta tendência é mais acentuada. Os dados são relativos a 2019, excluem o setor financeiro e foram divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat. As micro e pequenas empresas (empresas com 0-49 trabalhadores) representavam 98,9% do tecido empresarial da UE em 2019, enquanto as médias empresas (empresas com 50 a 249 trabalhadores) apenas representavam 0,9% e as grandes empresas (empresas com 250 ou mais trabalhadores) representavam 0,2% da fatia total.

Turismo contribuiu para um terço da recuperação do PIB em 2021


Atividade turística gerou um contributo direto e indireto de 16,8 mil milhões de euros para o PIB português no ano passado. Segundo o INE, teve um peso de 8%, abaixo do nível pré-pandemia. Depois de o colapso da atividade turística no primeiro ano da pandemia ter explicado três quartos da queda histórica de 7,6% do PIB em 2020, o turismo contribuiu “em pouco mais de um terço para a recuperação em 2021”, ano em que a riqueza criada no país cresceu quase 5%. Estes dados fazem parte da estimativa preliminar da Conta Satélite do Turismo para 2021, em que o INE estima que a atividade turística tenha gerado um contributo direto e indireto de 16,8 mil milhões de euros para o PIB em 2021, o que corresponde a 8%. Compara com o peso de 6,6% que tinha tido em 2020 e de 11,8% em 2019.

Dos produtos que mais contribuem para o PIB turístico, como o alojamento, a restauração, os transportes (incluindo os aéreos) e os serviços de aluguer, depois das quebras profundas por causa das restrições sanitárias, alcançaram “crescimentos intensos” (entre 14,4% e 59,1%) em termos homólogos. A exceção foram os serviços de aluguer, que continuaram a registar um decréscimo. Os números divulgados esta segunda-feira revelam um aumento nominal de 27,3% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) gerado pelo turismo no ano passado, em termos homólogos, que representou 5,8% do VAB nacional (4,8% em 2020), situando-se ainda 2,3 pontos percentuais abaixo do nível pré-pandemia (8,1% do VAB da economia em 2019).

domingo, junho 26, 2022

Nota: uns e outros e os "casos" que viram encenações ridículas


Gostaria de referir, como nota prévia, que não tenho interesse nenhum em arrastar qualquer polémica em torno do "caso" envolvendo a alegada "ostracização" de Pedro Calado e o Chão da Lagoa. Mas há umas pontas soltas sobre as quais gostaria de emitir opinião, que será sempre pessoal, não vinculando ninguém. Mas desisto. Não há pachorra. A este propósito gostaria de recomendar que certos esquemas anónimos, montados desde 2015, que actuam pela calada, nos esgotos mais nojentos da política e da bandalhice, fossem capazes de perceber os riscos e os perigos que essa pouca-vergonha pode causar, não às pessoas enxovalhadas e insultadas por eles, mas ao partido que sabe o que se passa e vira a cara o para o lado.

A política não pode ficar refém de uma mão vazia de frustrações e de frustrados que montam task-forces que não passam de fábricas do insulto incluindo, por que actuam sob a libertinagem do anonimato cobarde, contra protagonistas do próprio partido e as quais dizem defender! Falo de grupelhos organizados, criados para vigiar e navegar nas redes sociais, enxovalhando pessoas, atacando insultuosamente e colocando em causa a honorabilidade de muita gente. Tudo feito de forma anónima, assente em perfis falsos, que têm não só apenas protagonistas do PSD-M como alvos dos ataques, mas que por ocuparem certas funções públicas de destaque, podem ser vistos como potenciais obstáculos a certas estratégias de grupos que aguardam à boa maneira "trumpista" o momento para a investida condenada ao fracasso, aguardam o tal clique. Só que se esquecem da legitimidade do voto e neste palco eles sabem que não conseguem nada, porque valem zero.

Fisco começa a notificar empresas da Zona Franca da Madeira com ajudas ilegais


Notificações começam a ser enviadas esta segunda-feira, com meio ano de atraso, e a devolução dos montantes ilegais pode ser contestada pelos contribuintes. O Fisco vai começar esta segunda-feira a notificar as 311 empresas da Zona Franca da Madeira (ZFM) que receberam ajudas ilegais do Estado, avança o Público (acesso pago). Estas notificações arrancam com meio ano de atraso e a devolução dos montantes pode ser contestada pelos contribuintes. Em causa estão empresas que beneficiaram de reduções de IRC sem terem cumprido os critérios definidos para as entidades localizadas nas regiões ultraperiféricas. As cartas de notificação serão enviadas juntamente com um projeto de recuperação dos auxílios de Estado, com a indicação do valor a devolver ao erário público. Os contribuintes poderão exercer o direito de audição, contestando o que lhes é apresentado pelo Fisco.

Cobrança de apoios na Zona Franca da Madeira por arrancar

A recuperação deste dinheiro ficou prevista em dezembro de 2020, quando Bruxelas concluiu que Portugal aplicou o terceiro regime fiscal da zona franca de uma forma irregular. O Estado ficou obrigado a exigir às empresas a devolução das ajudas consideradas ilegais — acima de 200 mil euros –, mas também a “revogar o regime de auxílios incompatível” e a “cancelar todos os pagamentos pendentes relativos aos auxílios” (ECO digital)

Os desafios do PSD-Açores que dificilmente ganhará eleições


O presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, é recandidato a novo mandato e provavelemnte vai querer tentar manter-se no poder nas regionais de 2024. O problema é que o PSD-Açores chegou ao poder graças a uma “falcatrua” legal com os mandatos parlamentares, repetindo o que Costa fez na Assembleia da República em 2015 – sem que tenha ganho nada de concreto – e que foi tão criticado pelo PSD e pelo CDS, na altura de Passos e Portas escorraçados do poder pela geringonça de esquerda.

Nos Açores foi uma geringonça de direita pendurada na extrema-direita. E quando vemos na Madeira discursos idiotas de apologia cega em coligação – que nunca concorreu a regionais e que não se pode confundir com a coligação autárquica no Funchal cujos méritos ou deméritos aida estão para discutir com racionalidade, até porque em política não há milagres nem a roda está para ser inventada - seria bom que passassem a andar de máquina calculadora no bolso para ierem fazendo contas.

Entretanto eu ajudo a desmistificar idiotices que alguns iluminados usam para enganar os pacóvios militantes do PSD-Madeira. Ou melhor, esperam que esses militantes se comportem, como se fossem uns pacóvios, sem capacidade e inteligência para perceberem o que se passa.

Subida do mar vai afetar 34 mil pessoas em Portugal nos próximos 80 anos

 

Até ao final do século, em Portugal, a subida do mar irá afetar quase 34 mil pessoas. São as conclusões de um grupo de investigadores da Universidade de Aveiro. Alguns dos grandes aliados contra os avanços do mar são os sapais.

Pedro Nuno Santos espera "paz social" na TAP

 

O ministro das Infraestruturas espera "paz social" na TAP, depois do esforço financeiro empregue na transportadora. Os pilotos da TAP tinham um plenário marcado para esta sexta-feira, que foi recusado pela administração da empresa. O ministro reuniu-se com os representantes sindicais dos pilotos. E reconhece que a empresa está debaixo de uma enorme "pressão financeira". Pedro Nuno Santos esteve na assinatura do auto de consignação da empreitada de eletrificação da Linha do Algarve.

Açores: Subida dos juros terá impacto no orçamento regional

 

As prestações do crédito à habitação podem aumentar, em média, 100 euros por mês, até ao final ano.

Aviso de Guterres. "É preciso resolver o problema da crise alimentar"


O secretário-geral das Nações Unidas avisa que é imprescindível desbloquear as exportações de cereais, na Ucrânia, e de fertilizantes, na Rússia. Em entrevista à agência Lusa, António Guterres diz que só assim se pode evitar um grave problema de escassez de alimentos. E não concorda com a exclusão da Rússia da Conferência dos Oceanos, porque o país também contribui para as alterações climáticas.

Covid-19: Vacinas terão evitado 20 milhões de mortes no mundo


As vacinas contra a covid-19 evitaram perto de 20 milhões de mortes em todo o Mundo. A maioria foi poupada em países desenvolvidos. As conclusões fazem parte do primeiro estudo sobre o impacto da vacinação durante a pandemia. Este trabalho contém dados de 185 países.

Banco de Portugal avisa: Queda do preço das casas pode ameaçar economia


O Banco de Portugal alerta para o risco de queda dos preços da habitação e para a necessidade de evitar que subam à conta do aumento do crédito bancário. Ainda assim, o governador Mário Centeno revela que não espera um aumento do incumprimento no crédito pelas famílias. O relatório de Estabilidade identifica cinco perigos para a economia portuguesa.

P&E: Os próximos passos do processo de adesão de Ucrânia e Moldova à UE


O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais elaborou um conjunto de questões que permitem perceber melhor o processo de adesão à União Europeia que ucranianos e moldovos enfrentam. A Ucrânia e a Moldova, às quais foi na quinta-feira atribuído pelos 27 Estados-membros da União Europeia o estatuto de países candidatos à adesão ao bloco, enfrentam agora um processo faseado que, por norma, é longo. Eis um conjunto de cinco perguntas e respostas, elaboradas pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, que permitem entender melhor as exigências dessa jornada:

1 - Qual é o processo para adesão à União Europeia?

Cabe a cada país decidir se pretende candidatar-se à adesão à União Europeia e quando o fará. Os critérios de elegibilidade definidos pelos Tratados da UE são simples. De acordo com o Artigo 49.º do Tratado da União Europeia, "qualquer Estado europeu que respeite os valores referidos no Artigo 2.º e esteja comprometido em promovê-los poderá candidatar-se a tornar-se membro da União". Esses valores incluem a liberdade, a democracia e o Estado de direito. Quando um Estado decide candidatar-se, o processo de adesão requer várias etapas, que poderão ser divididas em três fases:

Utentes sem médico de família aumentam para 1,1 milhões no final de 2021

O número de pessoas sem médico de família atribuído representa 10,9% do total de inscritos. O SNS apresentou um défice de 1,1 mil milhões em 2021 e está cada vez mais dependente do Orçamento. Mais de 1,1 milhões de portugueses não tinham médico de família no final de 2021, um aumento de cerca de 300 mil pessoas em relação ao ano anterior, alertou esta quarta-feira o Conselho das Finanças Públicas (CFP). Covid-19. Impacto da pandemia em doentes com cancro. Estudo recomenda recuperar atividade no SNS com privados Ordem Dos Médicos. Ordem critica Ministério da Saúde por incapacidade de contratar 1212 jovens médicos. O número de pessoas sem médico de família atribuído representa 10,9% do total de inscritos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e "corresponde a um aumento de mais de 303 mil utentes" face a 2020, "agudizando a trajetória de afastamento do objetivo de cobertura plena da população" por estes clínicos, refere o relatório do CFP sobre a evolução do desempenho do SNS em 2021. De acordo com o documento hoje divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo continuava a concentrar o maior volume de utentes sem médico de família, representando 68,8% do total deste universo em 2021. O relatório do organismo independente presidido por Nazaré da Costa Cabral identifica os "riscos e incertezas" da atividade assistencial, sublinhando a "demora na retoma plena da atividade dos cuidados primários", caso das consultas médicas presenciais, o que limita o seu papel enquanto primeiro ponto de contacto com o SNS.

Sondagem: Despesas de saúde pesam mais no orçamento de idosos e mais pobres


Com um Serviço Nacional de Saúde "tendencialmente gratuito" e políticas públicas de eliminação de quase todas as taxas moderadoras, com exceção das urgências não referenciadas ou que não gerem internamento, seria de imaginar um alívio nos bolsos dos portugueses. Mas não é bem assim. Mais de um quarto dos inquiridos (27%) na sondagem da Aximage para o JN, TSF e DN referem que as despesas de saúde têm um peso muito grande ou grande no orçamento familiar. Outros 36% falam num peso "médio" e 36% reconhecem ser pequeno ou muito pequeno. As despesas com saúde afetam em particular os maiores de 65 anos e os mais desfavorecidos, com 32% a admitirem um peso grande e muito grande no orçamento social. Curiosamente, é também nesta classe que mais inquiridos (41%) referem que estas despesas têm um impacto pequeno ou muito pequeno no orçamento, o que poderá estar relacionado com os apoios disponíveis para a aquisição de medicamentos. A maioria dos inquiridos teve uma consulta de especialidade no último ano (74%) e o Serviço Nacional de Saúde foi a escolha de quase dois terços (centro de saúde ou hospital). Ainda assim, 19% dos inquiridos revelaram que a última consulta foi realizada num hospital privado e 14% numa clínica privada e 4% não se lembram. Sem surpresa, os centros de saúde foram mais procurados pelas famílias mais desfavorecidas face àquelas com maiores rendimentos, que procuraram mais os hospitais privados. As assimetrias não são tão expressivas nas consultas nos hospitais públicos, onde há uma procura transversal por todas as classes (Jornal de Notícias, texto da jornalista Inês Schreck)

Sondagem: 31% dos utentes sem médico de família esperam há mais de dois anos


A atribuição de médico de família a todos os portugueses é uma promessa política antiga, cada vez mais longe de ser concretizada. A esmagadora maioria dos residentes no país estão inscritos em centros de saúde (98%), mas apenas 75% são acompanhados por um especialista em Medicina Geral e Familiar. Do outro lado, estão 16% de utentes que pioraram a sua condição, porque já tiveram clínico mas atualmente não têm, e 6% que nunca tiveram. Entre aqueles que estão a descoberto, quase um em cada três (31%) esperam há mais de dois anos pela atribuição de um médico de família. A sondagem da Aximage realizada para o JN, TSF e DN confirma um cenário há muito denunciado por ordens, sindicatos e profissionais de dificuldades no acesso aos cuidados de saúde primários, de atrasos na marcação de consultas, exames e cirurgias, com algumas assimetrias entre regiões, idades e classes sociais. Segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, em maio último, 1,3 milhões de utentes não tinham médico de família. O número tem vindo a agravar-se todos os anos - em setembro de 2019 eram 641 mil - devido às aposentações e à dificuldade em fixar e atrair médicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS). O mesmo problema que afeta as urgências hospitalares, em particular as de Obstetrícia, que têm estado na ordem do dia pelos piores motivos.

RTP: O buraco negro

A RTP tem dado prejuízo nos últimos anos e Nicolau Santos já admitiu que pode voltar a dar este ano. Trabalhadores falam em buraco financeiro. E o ambiente na TV. A RTP volta a estar no olho do furacão. E os motivos são muitos: a estação pública tem dado prejuízos, este ano pode voltar a dar e os trabalhadores chamam o problema de «buraco financeiro». Juntam-se entradas e saídas polémicas e polémicas em concursos internos com acusações de possíveis favorecimentos. A administradores e diretores não saem incólumes. Nesta semana, a comissão de trabalhadores da televisão pública elaborou mais um boletim ‘explosivo’ onde afirma que «o famoso buraco financeiro da RTP é, antes de mais, um buraco negro». Mas as críticas não se ficam por aqui: «Ninguém sabe quanto vale, que fundo tem e se tem algum fundo. Em casa onde não há transparência, todos podem especular e ninguém tem razão».

Os trabalhadores da estação pública explicam que, quando há dois anos «se lançou foguetório pelos ‘resultados positivos’ da RTP, evidentemente que era aconselhável temperar o entusiasmo com alguma prudência, porque se estava a falar de resultados antes da punção fiscal. Quando, agora, se lança o alarme pelo ‘buraco financeiro’, evidentemente será aconselhável evitar o pânico e ver primeiro o que este alarme significa».

Quem acabou com as parcerias público-privadas na saúde?


O primeiro-ministro, António Costa, disse esta semana que os privados não quiseram renovar os contratos das PPP hospitalares, ao que o presidente da APHP, Óscar Gaspar, respondeu: “A história não se reescreve”. Eis como começaram e acabaram as atribuladas PPP da saúde. Esta é uma viagem que nos leva até 1995. Ao contrário do que o líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, disse, na quarta-feira passada, dia 22 de junho, na Assembleia da República, a direita lançou, sim, uma parceria público-privada (PPP). No último ano do governo de Cavaco Silva arrancou a experiência piloto de uma PPP na saúde no Hospital Professor Fernando Fonseca (conhecido por Amadora-Sinta). Em 1996 o hospital entrou em funcionamento e o Grupo Mello foi o pioneiro como parceiro do Estado. Portanto, a afirmação de que o PSD lançou “zero parcerias” não se verifica, mas constata-se, porém, que todas as PPP de saúde acabaram durante governos socialistas.

Em relação às afirmações do primeiro-ministro, António Costa – proferidas no mesmo dia no parlamento –, que colocou o ónus do fim das PPP do lado dos privados, o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), Óscar Gaspar, é pragmático. “Não sou comentador político e não vou entrar em qualquer tipo de resposta político-partidária. Até porque a história não se reescreve, está escrita”, afirmou o responsável no final da Cimeira Ibérica de Hospitais Privados, que decorreu esta quinta-feira, dia 23 de junho, em Lisboa.

Sondagem: Maioria de quem faz férias fica no país e contém gastos

 

Portugal é destino para 79% dos inquiridos. Situação de crise força a poupança: 76% tencionam gastar o mesmo ou menos dinheiro do que no último período de descanso. Mais de metade dos portugueses tenciona fazer férias neste ano, mas a esmagadora maioria não vai sair do país e 76% vão conter os gastos, a avaliar pelos dados de uma sondagem sobre férias realizada pela Aximage para o JN, o DN e a TSF. Segundo os resultados de 804 entrevistas, cujo trabalho de campo decorreu entre 14 e 19 deste mês [ver ficha técnica], 56% dos inquiridos tencionam fazer férias, o que representa uma subida de oito pontos percentuais (pp) em relação ao estudo de março do ano passado, quando só 48% previam fazê-lo. Observando-se os dados segundo a região de residência, verifica-se que os moradores nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa são os que mais pretendem fazer férias, com 60% e 58% dos inquiridos, respetivamente.

Cortar ou manter gastos

A pretensão é mais vincada entre os jovens adultos e até à meia-idade, com 63% dos inquiridos entre os 18 e os 34 anos e 62% entre os 35 e os 49 anos, tal como nas classes mais favorecidas (A/B), com 74 %. Questionados quanto aos gastos que admitem fazer em comparação com as últimas férias, apenas 21% pensam despender mais dinheiro, porque 44% pretendem ter uma despesa idêntica e 32% procurarão cortar nos encargos. Os 76% de inquiridos mais contidos distribuem-se de forma semelhante nos diferentes grupos etários e distinguem-se de forma mais visível nas classes sociais: dos mais favorecidos, 48% pensam gastar o mesmo dinheiro; dos que possuem menos recursos (classe D), 35% pretendem despender menos.

PSD à espera das revelações de Montenegro


Está tudo fechado em copas e os sociais-democratas aguardam pelas surpresas que o novo líder deverá revelar no Congresso do próximo fim de semana, no Porto. A uma semana do congresso que permitirá a Luís Montenegro tomar as rédeas do maior partido da oposição, o PSD tem-se fechado em copas. Há semanas em silêncio, o novo líder tem tentando evitar ao máximo fugas de informação que comprometam a sua estreia na reunião magna dos sociais-democratas, de 1 a 3 de julho. De forma discreta, tem sondado eventuais disponibilidades, mas os convites formais só deverão acontecer dois ou três dias antes do encontro no Pavilhão Rosa Mota, no Porto.

O partido prepara-se agora para o virar de página e Montenegro tem a oportunidade de iniciar um novo ciclo, com mais ânimo, depois de ter apregoado à unidade interna durante a campanha. Para já, não há nomes fechados na próxima liderança do PSD, mas já se começam a delinear os rostos que o novo líder vai chamar para os órgãos nacionais. Uma aposta segura será Hugo Soares, braço direito de Montenegro nestas eleições diretas, que deverá ser escolhido para suceder a José Silvano e assumir funções como secretário-geral do partido, tal como já tinha avançado o Nascer do SOL no início deste mês. O bracarense sucedeu a Montenegro na liderança da bancada parlamentar social-democrata, até ser corrido por Rui Rio, num processo que deixou feridas abertas entre o rioísmo e o montenegrismo.

sexta-feira, junho 24, 2022

Linha da Frente. Um milhão de portugueses vivem com salário mínimo

Um milhão de portugueses ganha o salário mínimo nacional. São 705 euros brutos, 627 euros limpos. Durante um mês, o programa Linha da Frente acompanhou uma família que vive com este dinheiro na carteira para pagar a renda da casa e todas as contas.


Sondagem: Mulheres e habitantes do Norte e Centro perdem rendimentos

 

Há mais um indício de que o país se afunda numa crise: 47% dos portugueses assinala uma quebra de rendimento nos últimos 12 meses, de acordo com a sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. E são ainda mais (57%) os que já adiaram despesas ou compras significativas, com receio da tormenta. As quebras no rendimento não afetam todos por igual. Há segmentos da população em que o empobrecimento é mais evidente. Entre os mais afetados estão as mulheres (52%), os habitantes das regiões Norte (53%) e Centro (52%) e os que estão têm 50 a 64 anos. Os que menos sentem a perda de rendimentos são os homens (58%), os que vivem nas regiões de Lisboa e do Sul (58%) e os mais jovens (59%).

Sondagem: subida dos preços obriga dois terços dos portugueses a pouparem na comida

 


Cresce a insatisfação com medidas do Governo para atenuar a crise: 46% diz que a resposta é "má" e apenas 14% que é "boa". Maioria dos cidadãos (67%) pede intervenção para limitar aumentos dos bens essenciais e da energia. Não há praticamente nenhum português imune aos efeitos do aumento do custo de vida. E já soam os alarmes: quase dois terços foram obrigados a mudar de hábitos por causa da fatura dos combustíveis; pior ainda, mais de dois terços começaram a cortar na alimentação, ao ponto de reduzirem ou eliminarem produtos que faziam parte do seu cabaz de compras no supermercado. São os dados da mais recente sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF, que também apresenta uma fatura política: a popularidade do Governo afunda-se, com 46% a dizerem que a resposta à crise é "má" e apenas 14% que é "boa".

António Costa vai ter que fazer bastante melhor do que prometer aumentos "históricos" de pensões para o próximo ano. É agora que o aumento do custo de vida se está a fazer sentir (97%), em particular na ida ao supermercado (39%) e à bomba de gasolina (39%). E é também no imediato que nove em cada dez portugueses (89%), incluindo os eleitores socialistas, pedem novas medidas que atenuem o efeito da crise.

Sondagem JN/DN/TSF: Mais de dois terços dos portugueses começaram a cortar na alimentação devido a aumento do custo de vida


Perto de 70% dos portugueses alteraram os seus hábitos de consumo de produtos alimentares devido ao aumento do custo de vida (sentido por 97% dos cidadãos nacionais). Segundo uma sondagem da Aximage para o “Jornal de Notícias”, o “Diário de Notícias” e a "TSF", 40% dos inquiridos que alteraram os hábitos de consumo passaram a olhar para o preço, 34% reduziram o consumo e 25% deixaram de consumir. Quanto ao aumento do preço dos combustíveis, 60% dos inquiridos dizem ter alterado hábitos do dia-a-dia: 58% deixaram de passear/passeiam menos de carro ao fim de semana, 23% passaram a andar mais a pé e 13% optaram por utilizar transportes públicos. Um quarto dos inquiridos diz não ter feito alterações no quotidiano e 15% não utilizam combustíveis/não têm carro.

Para além do aumento do custo de vida, a sondagem tentou avaliar a popularidade do Governo: 46% consideram que a resposta do Executivo à crise é “má” e 14% que é “boa”. A maioria dos portugueses acredita que são necessárias novas medidas para atenuar os efeitos da crise: 67% acham que se devia limitar o aumento dos preços de produtos essenciais e o aumento dos preços da energia; 60% julgam que os impostos deviam baixar e 44% consideram que deveriam ser prestados apoios sociais às famílias mais desfavorecidas. A sondagem da Aximage recolheu 804 entrevistas entre os dias 14 e 19 de junho de 2022. A margem de erro é de 3,46% (Expresso)

Pilotos e gestão de costas voltadas aumentam pressão sobre a TAP

Os nervos estão à flor da pele na TAP. Paira no ar a ameaça de greve por parte do poderoso Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) e os sinais de que há uma ala dos pilotos a pressionar nesse sentido vão crescendo. Chegou a estar planeado pelo SPAC, para esta sexta-feira de manhã, um plenário que previa juntar no refeitório da TAP cerca de 400 pilotos, uma reunião que (apesar de legal) não foi autorizada pela administração, com o argumento de que estavam em causa “serviços essenciais” e que isso afetaria 120 voos e 20 mil passageiros. Era uma convocatória com contornos inéditos, pois as reuniões dos pilotos costumam realizar-se fora das instalações da transportadora (na sede do SPAC ou em hotéis) e a horas com menor impacto na operação (esta seria entre as 7h30 e as 10h30). A TAP tem 1216 pilotos e reina entre a maioria um sentimento de injustiça provocado por cortes salariais (acordados pelo SPAC) e que estão nos 45% em 2022, numa altura em que a operação recupera em força.

ATO DE GESTÃO VISTO COMO PROVOCAÇÃO

A tensão tem vindo a aumentar nos últimos dias, com a gestão e pilotos de costas voltadas, num momento-chave para a companhia, que enfrenta uma retoma acelerada, e um verão com um aeroporto congestionado, com o preço do jet fuel galopante, atrasos e cancelamentos e a falta de tripulantes. Caiu muito mal a decisão unilateral da TAP, que anunciou, num ato de gestão, uma redução dos cortes sala­riais dos trabalhadores no domingo, ao início da noite — 10% para os pilotos, que passariam a ter uma redução na remuneração de 35%, e cerca de €80 para os restantes trabalhadores, cujo corte é de 25%. Se o objetivo da equipa liderada por Christine Ourmières-Widener era aliviar a pressão, o efeito foi precisamente o contrário. O caldo entornou-se. Os sindicatos leram a decisão como uma “provocação”, e não só consideraram a redução dos custos “insignificante” como não gostaram que a gestão avançasse nas suas costas.

Santana: nada a dizer, pelo contrário

Eu não sei ao certo, mas desconfio, quais os motivos por que sentimos, também na Madeira, dificuldade em encontrar recursos humanos para determinadas áreas de actividade que precisam de mão-de-obra minimamente formada e conhecedoras para que as coisas funcionem de forma eficaz. Repito, suspeito que existe uma conjugação de dois ou três motivos, incluindo algumas relutâncias e más-vontades no quadro das relações laborais privadas, para que isso aconteça. Mas não quero explanar o que penso...

Mas é evidente que Santana, ao cancelar a sua Semana Gastronómica, pelas razões anunciadas pelo autarca, não só fez bem - por que iniciativas públicas ou têm qualidade ou não se realizam, ponto final - como veio confirmar uma realidade social, laboral e económica que muitos não gostam de abordar, pelo incómodo da mesma, como também veio porventura suscitar um debate do qual muitos fogem, repito, pela incomodidade do mesmo.

A única dúvida que me fica - e haverá outras semanas gastronómicas na RAM, nestes meses de Verão para dissipar dúvidas - é apenas a curiosidade de saber se essas outras iniciativas enfrentarão ou não, o mesmo problema de Santana e se seria possível, sim ou não, pensar em programas específicos para esta época mais movimentada e criativa do ano. Por exemplo, não havendo garantias de que tudo funcionará com normalidade, se seria possível utilizar ou promover programas de incentivo à contratação de pessoas, sem ocupação mas com experiência, sem vinculação a restaurantes, alternativa que garantiria a realização da semana gastronómica. Ou seja, seria um trabalho temporário, sem outros compromissos ou obrigações com as pessoas a contratualizar e que seriam remuneradas em função do tempo de actividade que despenderiam. Deste modo evitaríamos que uma cidade como Santana, ou qualquer outra que lhe siga o exemplo, fosse obrigada a uma compreensível decisão extrema por causas que não são só de Santana, nem da Madeira, nem sequer de Portugal. Mas que existem: a falta de mão-de-obra disponível para certas áreas de actividade, ainda por cima sabendo-se que iniciativas públicas têm sempre um retorno importante para a pequena economia local, de uma freguesia ou de um concelho!

Não sei, repito, se isso seria (ou é) possível, mas mau seria para o turismo madeirense - embora a massificação tenha descido também os padrões de exigência qualitativa, há que reconhecer - se organizações públicas, abertas a residentes e turistas, fossem depois motivo de irritação junto das pessoas, apenas porque os serviços disponibilizados ficam aquém do exigido e não funcionam, ou funcionam mal e sem a qualidade exigida.

Por isso concordo, compreendo e aceito, pelos motivos anunciados a decisão de Santana, não me parece criticável, antes pelo contrário, revela em meu entender algum pragmatismo e bom senso recusando avançar com iniciativas autárquicas das quais depois se pudesse arrepender. Também acho louvável, até pelos contratos já celebrados, que a CMS encontre - e vai encontrar - uma alternativa para cumprir os compromissos contratualizados com grupos musicais que animariam aquele evento entretanto cancelado.

Mas o alerta da CMS fica e o apelo a que todos possamos discutir uma matéria que não sendo pacífica - porque as interpretações sobre as causas de tudo isto estão longe de serem consensuais. Mas a verdade é que precisamos encontrar respostas e perceber os motivos de certas realidades (LFM)

Lembram-se? Churchil na II Guerra

"Muito embora grandes extensões da Europa e antigos e famosos Estados tenham caído ou possam cair nos punhos da Gestapo e de todo o odioso aparato do domínio nazista, nós não devemos enfraquecer ou fracassar. Iremos até ao fim. Lutaremos na França. Lutaremos nos mares e oceanos. Lutaremos com confiança crescente e força crescente no ar. Defenderemos nossa ilha, qualquer que seja o custo.

Lutaremos nas praias, lutaremos nos terrenos de desembarque, lutaremos nos campos e nas ruas, lutaremos nas colinas; nunca nos renderemos, e se, o que eu não acredito nem por um momento, esta ilha, ou uma grande porção dela fosse subjugada e passasse fome, então nosso Império de além-mar, armado e guardado pela Frota Britânica, prosseguiria com a luta, até que, na boa hora de Deus, o Novo Mundo, com toda a sua força e poder, daria um passo em frente para o resgate e libertação do Velho"

Açores: Governo defende simplificação do subsídio de mobilidade

No entanto, o executivo regional não está disponível para assumir responsabilidades que são da República.

Critérios de adesão (critérios de Copenhaga)

O Tratado da União Europeia define as condições (artigo 49.o ) e os princípios (artigo 6.o , n.o 1) que qualquer país que pretenda aderir à União Europeia (UE) deve respeitar. Para aderirem, os países têm de cumprir determinados critérios. Estes critérios (também designados critérios de Copenhaga) foram formulados pelo Conselho Europeu de Copenhaga em 1993 e reforçados pelo Conselho Europeu de Madrid em 1995.

São:

  • a estabilidade das instituições que garantem a democracia, o Estado de direito, os direitos humanos e o respeito pelas minorias e a sua proteção,
  • uma economia de mercado que funcione efetivamente e a capacidade de fazer face à pressão concorrencial e às forças de mercado da UE,
  • a capacidade para assumir as obrigações decorrentes da adesão, incluindo a capacidade de aplicar eficazmente as regras, normas e políticas que compõem o corpo legislativo da UE (o «acervo») e a adesão aos objetivos de união política, económica e monetária. 

quinta-feira, junho 23, 2022

Quando os títulos dos jornais nos antecipam uma crise


Há titulos de jornais que antecipam, com segurança, o advento de mais uma crise, social, económica, alimentar e finaceira, consequência da guerra, das sanções aplicadas à Rússia, por causa do ricochete das mesmas na vida dos demais europeus, nomeadamente no aumento do custo de vida, numa inflação perigosamente descontrolada e na perda de rendimentos, e de uma conjuntura que mesmo antes da invasão da Ucrânia já estava rodeada de incertezas e dava sinais ameaçadores.

Dos últimos dias recordo alguns desses títulos de notícias que acredito dispensam mais comentários:

  • Eurostat: Poder de compra dos portugueses afunda
  • UTAO estima em 1.403 milhões de euros impacto orçamental das medidas Covid e anti-inflação
  • Presidente da Comissão Europeia alerta para possíveis dificuldades no abastecimento de energia no inverno
  • AIE alerta Europa para que se prepare para corte definitivo do gás
  • 57% dos portugueses dizem que o seu nível de vida caiu com guerra na Ucrânia
  • Ucrânia: Agências de energia europeias “preocupadas” com fornecimento no inverno
  • Eurobarómetro: Portugal é o segundo país onde mais se sentem as consequências económicas da guerra na Ucrânia
  • Eurobarómetro: Quase dois terços dos europeus apoiam adesão à UE. É o valor mais alto dos últimos 15 anos
  • Portugueses gastaram 8,4 mil milhões de euros em maio. Valor só é superado pela época natalícia do ano passado~
  • Endividamento da economia voltou a subir em abril para novo máximo histórico
  • Casa Branca alerta para risco de recessão mas vê economia sólida nos EUA
  • CEO do Deutsche Bank diz que há 50% de hipóteses de recessão com a subida das taxas de juro
  • Multimilionário diz que sanções contra a Rússia estão a fazer o Ocidente “sofrer”
  • Recessão é “inevitável”: Elon Musk alerta que fenómeno deve acontecer mais cedo ou mais tarde
  • Gás pode ser racionado na Europa. AIE alerta para possível “paralisação completa das exportações russas”
  • Uso de sanções vai acabar por afetar o mundo inteiro, diz Xi Jinping
  • Investimento em carvão deve aumentar 10% com receios de que a Rússia feche a torneira do gás natural
  • Confiança dos consumidores recua em junho na Zona Euro e aproxima-se de recorde de 2020
  • Maersk prevê que custo do transporte de mercadorias vai continuar a aumentar
  • Governo vai alargar por três meses apoio ao cabaz alimentar. Medida abrange "cerca de um milhão de famílias"
  • Poder de compra dos britânicos diminuiu com o Brexit
  • Agência Europeia do Medicamento está a “seguir de muito perto” possível escassez de medicamentos
  • Fed vai decidir subida dos juros “reunião a reunião”, diz Powell
  • UE vai mobilizar 600 milhões para ajudar países ACP a enfrentar crise alimentar
  • Suécia segue Dinamarca e faz primeiro aviso para potenciais problemas na distribuição de gás
  • Itália: Movimento Cinco Estrelas ameaçado de divisão devido à guerra na Ucrânia
  • Cisão no maior partido de Itália por causa do apoio à Ucrânia
  • Ameaça global de fome vai forçar o Ocidente a suspender sanções, afirma ‘porta-voz’ de Putin

Tempo perdido! Governo dos Açores defende simplificação do reembolso do subsídio social de mobilidade


A secretária do Turismo e Mobilidade dos Açores manifestou-se esta semana favorável à simplificação do reembolso do subsídio social de mobilidade e defendeu a criação de um grupo de trabalho que encontre uma solução que seja boa para a região. "Deve-se continuar a pugnar por um sistema mais simplificado no reembolso do subsídio", afirmou Berta Cabral. A secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas defendeu que "é fundamental criar um novo grupo de trabalho ou retomar o anterior para analisar todas as situações com o objetivo de se alcançar uma solução de compromisso que seja aplicável, que seja boa para os Açores e para os açorianos e que não onere o orçamento regional". A governante, do executivo açoriano de coligação PSD/CDS-PP/PPM, foi ouvida hoje na Comissão Especializada Permanente de Economia da Assembleia Legislativa dos Açores, no âmbito de três diplomas apresentados por Chega, Bloco de Esquerda (BE) e pelo deputado independente Carlos Furtado (ex-Chega).

Madeira: Nova app permite consultar informações sobre o trânsito em tempo real

 

Há uma nova aplicação para consultar informações em tempo real sobre o estado do trânsito das estradas da Madeira. A "Info Vias" tem como objetivo facilitar a vida dos automobilistas madeirenses.

Madeira: Faltam recursos humanos nas áreas tecnológicas

 

A falta de recursos humanos para trabalhar, nas áreas tecnológicas, é um dos maiores problemas das empresas, em Portugal. O Governo Regional diz que está atento, mas é necessário subir salários.


Ministra garante um reforço da vigilância das forças armadas na Madeira


A ministra da defesa nacional garante que vai haver um reforço da vigilância das forças armadas na Madeira. Helena Carreiras reconhece a importância da inovação para o apoio das missões militares.

Chanceler alemão diz que UE devia fazer reformas antes de aceitar novos membros


Na véspera da reunião do Conselho Europeu em que será discutida a admissão de novos países-candidatos, Olaf Scholz disse ao parlamento alemão que a União Europeia (UE) devia transformar o seu sistema de votação em determinadas áreas para evitar que um só país possa impedir a vontade dos restantes 26. O líder alemão sugere que as decisões do Conselho Europeu, que reúne os Chefes de Estado e de Governo de todos os Estados-Membros, bem como os representantes da Comissão e do Parlamento Europeus, diz que, por exemplos, em assuntos de Política Externa da UE as decisões deveriam ser aprovadas por maioria qualificada, ao invés de por unanimidade. Esta será uma alusão às recentes tentativas da Hungria para bloquear a aplicação de mais sanções à Rússia, usando o seu poder de veto para conseguir concessões dos restantes 26 países.

Madeira: Hotelaria e comércio são os setores que mais precisam de mão de obra


As empresas de recrutamento dizem que os desempregados vão mais à procura de funções administrativas. Há um desajustamento entre a procura e a oferta de emprego na Madeira.

Costa marítima da Madeira vigiada por drones

 

Em 2023, toda a costa marítima da Madeira deverá ser vigiada por drones. A base das operações poderá ser instalada no Porto Santo. O projeto foi hoje apresentado, de nome "drones atlântica", uma parceria das forças armadas com a ARDITI.

Guerra na Ucrânia: Portugueses são os mais pessimistas da Europa


Um estudo do Eurobarómetro revelou que a maioria dos portugueses considera que o conflito já lhe reduziu o nível de vida, mas o estudo mostra também que a invasão russa da Ucrânia fez aumentar o apoio dos europeus à União Europeia.

Endividamento da economia portuguesa volta a atingir novos máximos


A dívida total do Estado, das empresas não financeiras e das famílias atingiu em abril os 782 mil milhões de euros. Este valor representa uma subida de mais de 5 mil milhões face ao mês anterior.

Felicidade no trabalho: Portugal está entre os países menos produtivos da Europa


Portugal está entre os países menos produtivos da Europa. Os baixos salários e a insatisfação no trabalho são algumas das causas. Medir a felicidade dos trabalhadores começa a ser um objetivo de várias empresas. A baixa produtividade é um dos “calcanhares de aquiles” da economia portuguesa que, em parte, está associada à infelicidade no trabalho, tendência que várias empresas tentam contrariar. Aulas de surf, ioga, iniciativas culturais e vários encontros ao longo do ano são exemplos de atividades aqui desenvolvidas para promover a felicidade de 120 empresas e 7 mil colaboradores de 46 nacionalidades (SIC-Notícias)



“Os portugueses ficam demasiado tempo no sistema educativo. Chegam muito tarde ao mercado”, diz OCDE

As empresas têm um papel fundamental na formação, considera a OCDE. No entanto, em Portugal, apesar de haver uma obrigação legal, apenas 16% das empresas dá, realmente, formação às suas pessoas. São as pessoas com maiores habilitações e mais competências que continuam a investir na formação contínua ao longo da vida. É uma tendência nos países da OCDE, mas em Portugal o problema é mais fundo. “As pessoas em Portugal ficam demasiado tempo no sistema educativo. Chegam muito tarde ao mercado de trabalho, em vez de ver o local de de trabalho como um local de aprendizagem contínua, onde se continua a expandir a carreira”, diz Andreas Schleicher, diretor para a educação e competências da OCDE, durante a apresentação do relatório “Estado da Nação sobre Educação, Emprego e Competências em Portugal”, de 2022, elaborado pela Fundação José Neves (FJN) e divulgado esta terça-feira. As empresas têm um papel fundamental a assumir neste campo. No entanto, a aposta das empresas na formação dos seus colaboradores continua baixa, revela o “Estado da Nação”. Em Portugal, apesar de haver uma obrigação legal, apenas 16% das empresas dá, realmente, formação às suas pessoas. “Precisamos também de um aumento muito significativo desses rácios”, alertava Carlos Oliveira, presidente executivo da Fundação José Neves, em conversa com a Pessoas.

Greve teria um “impacto crítico para o nosso futuro”, diz CEO da TAP


Christine Ourmières-Widener considera que uma paralização não seria compreensível para o país e pediu "respeito" aos sindicatos. Mais de 80% dos trabalhadores vão continuar com cortes. Os sindicatos subiram o tom das críticas à administração da TAP depois das últimas alterações unilaterais à remuneração, que incluem uma redução de 10% no corte aplicado aos pilotos, com estes a admitirem avançar para uma paralisação. A presidente executiva considera que uma greve poderia comprometer o futuro da companhia aérea. “Todos os trabalhadores da TAP compreendem a situação e compreendem que qualquer interrupção da operação terá um impacto crítico para o nosso futuro”, afirmou Christine Ourmières-Widener, numa conferência de imprensa esta tarde na sede na empresa, quando questionada sobre a possibilidade de uma greve. A ameaça foi deixada na segunda-feira pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC). Reagindo às medidas comunicadas pela comissão executiva da transportadora aérea, que decidiu unilateralmente uma redução de 45% para 35% do corte salarial aplicado a estes profissionais, inferior ao por eles pretendido, o SPAC afirmou que “cada vez mais paira no ar a sensação de que a Administração da TAP está a tentar empurrar os pilotos para uma greve, na esperança de que assim obtenha a justificação miraculosa que iluda os contribuintes, sobre os fracos resultados que os consecutivos erros de gestão estão a causar”.

Educação, emprego, salários: este é o Estado (da Nação) a que chegámos


O Estado da Nação: Educação, Emprego e Competências em Portugal é um relatório anual da Fundação José Neves, que pretende promover a discussão pública das debilidades e oportunidades da educação e do sistema de desenvolvimento de competências em Portugal Um dos objetivos do Estado da Nação é descobrir e disseminar conhecimento sobre o ponto de situação da educação, do emprego e das competências em Portugal. Entre as principais conclusões da edição 2022 do relatório, que este ano será divulgado publicamente no evento anual da Fundação José Neves, que decorre esta terça-feira às 15h, está a evolução dos salários, rendimentos e produtividade.
Salários dos portugueses com o ensino superior caíram 11% na última década
Os trabalhadores com o ensino superior e com o secundário registaram, em média, perdas reais nos salários de 11% e de 3% respetivamente na última década. Para os mais jovens a situação foi semelhante, com quedas do salário ainda mais acentuadas no ensino superior (-15% entre os licenciados, -12% entre os mestres e -22% entre os doutorados). Entre 2011 e 2019 o salário médio dos portugueses aumentou apenas para os trabalhadores com o ensino básico, na ordem dos 5%, muito por força do aumento do salário mínimo por decreto-lei e por via da negociação coletiva.

TAP aplica redução de cortes salariais este mês, anuncia CEO

A presidente da Comissão Executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, disse que a redução dos cortes salariais dos pilotos e dos restantes trabalhadores será aplicada ainda este mês. Christine Ourmières-Widener falava na sede da TAP, em Lisboa, onde chamou os jornalistas para uma sessão de esclarecimentos, numa altura em que decorrem negociações com as estruturas sindicais. No domingo, a TAP anunciou que vai reduzir em 10% o corte que os pilotos sofreram nos vencimentos, para 35%, e aumentar o patamar a partir do qual aplicará reduções nos salários dos restantes trabalhadores, de 1.330 euros para 1.410 euros, no âmbito do processo de reestruturação negociado com Bruxelas. “A aplicação desta garantia mínima significa que os cortes efetivos não são de 25%, mas variam em média entre 12 e 15%”, referia e empresa na carta. Numa comunicação aos trabalhadores a que a Lusa teve acesso, a TAP garante que vai ajustar o valor da garantia mínima sem corte em junho e indica que a atualização é retroativa a janeiro de 2022, garantindo o valor de dois salários mínimos nacionais sem redução. “Estas alterações e atualização retroativa vão ser ambas realizadas com o salário de junho de 2022”, pode ler-se na nota. A TAP acrescenta que “relativamente aos pilotos, a redução de 10% no corte adicional está prevista a partir de 01 de junho 2022 e será implementada no salário deste mês” (Executive Digest)

UTAO estima em 1.403 milhões de euros impacto orçamental das medidas Covid e anti-inflação

As medidas de mitigação do impacto da pandemia, do pacote “inflação e Ucrânia” e do PRR agravaram o saldo global das administrações públicas, em contabilidade pública, em 1.403 milhões de euros até abril, calcula a UTAO. De acordo com o relatório que analisa a evolução orçamental de janeiro a abril, em contabilidade pública, da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), divulgado hoje, “no final do mês de abril o efeito direto conhecido das medidas de mitigação dos malefícios da doença covid-19 e do pacote “inflação e Ucrânia”, bem como das medidas do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], agravou o saldo global em 1.403 milhões de euros”. Os técnicos do parlamento que dão apoio aos deputados assinalam que as medidas de política covid-19 “prejudicaram” o saldo global em 1.239 milhões de euros, reduzindo “significativamente o seu impacto” (– 1.052 milhões de euros) face ao período homólogo (2.290 milhões de euros).

Novo grupo de trabalho para a saúde na Madeira


O objetivo é reorganizar a estrutura de resposta para os cuidados de longa duração e longevidade na Região.


Greves, serviços lentos e paralisações: o caos da indústria de viagens da Europa



Este não é um momento feliz para a indústria de transporte europeia. Os aeroportos estão a relatar filas de horas para fazer o check-in e passar pela triagem de passageiros, as companhias aéreas estão a cancelar voos e os trabalhadores ferroviários e do metro também estão em greve, escreve o ‘Politico’. De Bruxelas a Varsóvia, de Amsterdão a Londres, existem algumas causas comuns para o caos: a indústria de viagens recuperou-se muito mais rápido do que o esperado com os bloqueios da Covid-19, criando enormes problemas para empresas que demitiram vários funcionários e agora não podem voltar a contratar rapidamente. “Quanto mais as viagens voltam ao normal, mais passageiros é preciso identificar e libertar”, disse um funcionário da Comissão Europeia, citado pelo jornal. “Toda a gente subestimou a velocidade da recuperação”. Depois, há o aumento da inflação – causado em parte por medidas que visam manter a economia à tona durante a pandemia – que agora está a levar os sindicatos a exigir aumentos salariais acentuados.

Pensões mais baixas podem ter um aumento de sete por cento

O aumento deve-se à atualização automática das pensões em função da inflação e do crescimento económico e implica que os gastos do estado com as reformas podem disparar cerca de mil e 500 milhões de euros. 

TAP pede aos sindicatos paz social na empresa depois de ameaça de greve

 

A presidente da TAP pediu aos sindicatos para manterem a paz social na empresa. O pedido surge depois de ameaça de greve por parte dos pilotos.

Helena Carreiras deixa promessa após uma audiência com Albuquerque


A ministra da defesa nacional quer colocar a tecnologia ao dispor das forças armadas na Madeira de forma a fiscalizar a vasta extensão marítima. Uma promessa deixada por Helena Carreiras após uma audiência com o Presidente do Governo Regional. A governante quer também aproveitar estes recursos para desenvolver mais a exploração científica e marítima.

Eduardo Jesus aponta falhas ao Governo da República nas ligações entre ilhas


O Governo da República não atendeu a uma série de sugestões, feitas pela Região, para as ligações aéreas entre ilhas da Madeira e Porto Santo. O concurso público já foi publicado e, segundo Eduardo Jesus, muitas das reivindicações regionais não foram comtempladas.

Governo reitera promessa de indexar aumentos das pensões à inflação


As pensões mais baixas podem ter um aumento de 7 por cento no próximo ano. O aumento deve-se à atualização automática das pensões em função da inflação e do crescimento económico e implica que os gastos do Estado com as reformas podem disparar cerca de 1.500 milhões de euros.

Eduardo Jesus não concorda com o caderno de encargos das ligações aéreas


O Secretário do Turismo afirma que o Governo da República ignorou a população do Porto Santo. Eduardo Jesus diz não concordar com o caderno de encargos para as ligações aéreas entre as duas ilhas. Considera que não contempla as reivindicações da Região.

Easyjet critica falta de investimentos no aeroporto de Lisboa


O diretor em Portugal da companhia aérea de baixo custo disse que a ANA e a NAV deviam ter aproveitado os tempos de paragem da pandemia para investir na eficiência do aeroporto. A Easyjet Portugal considerou que a melhor alternativa é a construção de um aeroporto de raiz em Alcochete, e não investir no Montijo. A transportadora britânica ganhou o concurso para ficar com as 18 faixas horárias diárias de que a TAP tem de abdicar, no aeroporto de Lisboa, e acredita que a transferência dos slots ficará concluída até Setembro.

Número de desempregados inscritos foi o mais baixo desde há 19 anos

 

Em Maio, estavam inscritas nos centros de emprego cerca de 296 mil pessoas sem trabalho. São menos cerca de 100 mil desempregados face ao mesmo mês do ano passado. Há também uma redução face ao maio de 2019, antes da pandemia. A descida no número de desempregados inscritos verificou-se em todos os setores de atividade e em todas as regiões do país, com especial incidência no Algarve. O Instituto de Emprego revelou que recebeu em Maio mais de 15 mil ofertas de trabalho.  As áreas onde houve mais procura de trabalhadores foram as atividades imobiliárias, alojamento e restauração e comércio.

Plano de contingência para as maternidades prevê fecho de serviços


A solução é fechar. O Governo anunciou um novo plano de contingência para as maternidades de modo a responder à falta de obstetras. O plano prevê quatro níveis, e todos estabelecem encerramentos. Consoante o nível fecham blocos de partos, portas das urgências ou mesmo os serviços.

Seca severa: Governo promete que não vai faltar água para consumo


O Governo anunciou medidas para mitigar os efeitos da seca. O executivo garantiu que a a água para consumo não irá faltar. Com mais de 97% de Portugal Continental em seca severa, o Governo apresentou medidas para mitigar os efeitos da falta de chuva.


Venda de "slots" da TAP: EasyJet quer transferência concluída até setembro


O diretor-geral da EasyJet Portugal espera que o processo de transferência das 18 "slots" da TAP esteja concluído até ao início de setembro. José Lopes lembra que esta é uma oportunidade que não se repetirá tão cedo.