segunda-feira, novembro 30, 2020

Sondagem: Nova Direita corrói PSD e deixa CDS encostado às cordas

 


Chega e Iniciativa Liberal já somam mais de dez pontos percentuais, de acordo com sondagem da Aximage para o JN e a TSF. PSD e CDS estão em perda, com os centristas próximos da irrelevância.

Mais do que um exercício de adivinhação de resultados, as sondagens eleitorais - em particular barómetros regulares como o da Aximage para o JN e a TSF - permitem perceber tendências eleitorais. Uma das mais sólidas a cada nova pesquisa é a que anuncia a emergência de um novo ambiente parlamentar e partidário (incluindo o PAN). Sendo certo que as mudanças mais profundas estão a acontecer à Direita do espetro político.

Veja-se a evolução da nova Direita e da Direita tradicional: Iniciativa Liberal e Chega somaram pouco mais de dois pontos nas legislativas; um ano depois, já valem quase dez pontos. PSD e CDS valiam 32 pontos em outubro de 2019; agora somam escassos 25 pontos. A situação dos sociais-democratas não é famosa, a dos centristas é dramática, parecendo a cada mês que passa mais próximos da irrelevância (ainda que as sondagens tenham tradicionalmente dificuldades em medir com rigor o seu valor).

Os homens da Direita radical

O ponta de lança desta nova Direita é claramente André Ventura. E um sinal da sua estabilidade e força é que vai mantendo alguns traços característicos de barómetro para barómetro: um eleitorado quase exclusivamente masculino; uma força consistente na faixa etária dos 50 a 64 anos; uma implantação invulgar na região Sul e muito razoável em Lisboa, ou seja, no maior círculo eleitoral do país.

Os Liberais estão uns furos mais abaixo que a Direita radical e não mostram a mesma estabilidade, mas também vão alicerçando alguns traços distintivos: o perfil tendencialmente masculino, o claro apreço de uma faixa de fiéis entre as classes mais abastadas, e a sua praça-forte de Lisboa (mais oscilantes no Porto).

Lisboa ao rubro

Não há dúvidas quanto ao primeiro (PS) e segundo (PSD) em Lisboa. Mas a luta pelo terceiro lugar na região está ao rubro, com quatro partidos na casa dos oito pontos percentuais: CDU, BE, PAN e Chega.

Centrismo bloquista

O Bloco de Esquerda regista de forma recorrente bons resultados na região Centro (aliás, elege vários deputados nesses círculos). Em novembro não foge à regra, marcando 13,2%, o que o deixa isolado em terceiro lugar.

PS ao Centro, PSD ao Norte

O PS está bem distribuído pelo país, liderando em todas as regiões. A melhor projeção é a da região Centro e é também aí que tem a maior vantagem para o PSD. Para estes, o principal baluarte continua a ser o Norte (Jornal de Notícias)

Sondagem: Bloco em perda com Orçamento. PSD dá boleia ao Chega


 

Socialistas recuperam (37,2%) e voltam a valer mais que a soma dos partidos à Direita (34,6%). O PSD (23,9%) perde três pontos, enquanto à sua Direita o Chega aproveita os efeitos do acordo dos Açores para nova subida (7,5%), segundo sondagem da Aximage para o JN e a TSF.

Foi um mês de novembro marcante, com medidas duras no combate à pandemia; cisma à Esquerda no Orçamento de Estado; e realinhamento à Direita com o acordo dos Açores. Os efeitos destes sucessivos incidentes políticos refletem-se nos resultados do barómetro de novembro da Aximage para o JN e a TSF: o PS recupera (37,2%) e o BE é castigado (7,9%); o PSD está em queda (23,9%) em favor do Chega (7,5%). Entre os restantes, o maior destaque vai para a contínua subida do PAN (6,5%). A CDU parece inamovível (5,8%), os Liberais descem (2,2%) e o CDS confirma a sua atual irrelevância (1%).

Começando pelo topo, a projeção de resultado para o PS não pode ser desligada da evolução da pandemia e das medidas tomadas para a combater. Em outubro, com os contágios descontrolados, os socialistas já acumulavam perdas de cinco pontos percentuais. Em novembro, nos dias seguintes ao anúncio de restrições à circulação entre concelhos, recolher obrigatório e fecho de escolas, recuperam dois pontos. Recorde-se que o apoio popular a estas medidas mais duras é inequívoco, como revelaram os resultados do barómetro divulgados no sábado.

PS à frente em todo o lado

A projeção de 37,2% para António Costa representa mais um ponto do que nas legislativas do ano passado. Outro dado: o PS volta a valer mais do que a soma da Direita (34,6%). O bom momento confirma-se na análise aos diferentes segmentos, já que os socialistas recuperam a liderança em todas as regiões, classes sociais e escalões etários, com relevo para os que têm 65 e mais anos (46,9%).


No outro lado do espelho está o Bloco de Esquerda. Há um mês, e no mesmo momento em que anunciava que votaria contra o Orçamento, estava a subir. Mas adivinhava-se que a fatura pudesse ser diferida (também em outubro, 68% dos eleitores do Bloco queriam o Orçamento aprovado à Esquerda). E ela chegou, com uma queda de dois pontos em novembro: os 7,9% do BE são o pior resultado registado nos barómetros da Aximage para o JN e a TSF.

Quanto ao terceiro pilar da "geringonça", a estabilidade é a norma. A CDU marca 5,8%, ou seja, praticamente o mesmo resultado desde julho passado (e meio ponto abaixo das últimas eleições). Eventuais dividendos políticos por conta da viabilização do Orçamento não são visíveis; tal como estão ausentes eventuais castigos pela manutenção do congresso deste fim de semana.

Direita radical a faturar

À Direita, foi o acordo entre PSD e Chega nos Açores a marcar o ritmo. Como se podia perceber pelos resultados do barómetro publicados no domingo, uma maioria de portugueses afirmava que seria o partido de Direita radical a colher os frutos da cedência social-democrata. As projeções parecem confirmar essa visão: de outubro para novembro, Rui Rio volta a descer para os 23,9% (perde três pontos), enquanto André Ventura aproveita a boleia que o PSD lhe deu nos Açores para subir dois pontos e chegar a 7,5%, um recorde nestes barómetros.

Uma referência final para o PAN. No mês passado, percebia-se que, em pezinhos de lã, o partido animalista e ambientalista fazia um caminho ascendente. Então, intrometia-se na luta pelo quarto lugar com CDU e Chega. Agora, sobe mais um degrau, aproximando-se da luta pelo terceiro posto, com BE e Chega. A projeção já prevê o dobro (6,5%) do que teve nas legislativas de 2019 (3,3%).

Costa vence Rio na confiança

António Costa recuperou parte das preferências perdidas nos últimos meses, no que diz respeito ao "jogo" da confiança: são agora 50% os que dizem confiar mais no líder socialista para o cargo de primeiro-ministro. Os mais velhos (60%) e os socialistas (94%) são os maiores fãs.

Rui Rio mantém uma notável estabilidade em matéria de confiança para o cargo de primeiro-ministro. O único problema é que se trata de uma estabilidade em baixa: 18%. É no Norte (25%) e entre eleitores sociais-democratas (57%) que melhor sobrevive ao teste (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)

TAP agravou prejuízos para 700 milhões de euros até setembro

 

A companhia aérea TAP agravou os prejuízos nos primeiros nove meses do ano para 700,6 milhões de euros, depois do prejuízo de 110,8 milhões de euros no mesmo período de 2019, foi comunicado ao mercado, esta segunda-feira.

Segundo a informação disponível no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), referente às contas da TAP S.A., parte integrante do Grupo TAP, o resultado líquido dos primeiros nove meses deste ano cifrou-se em -700,6 milhões de euros.

O resultado significa um agravamento dos prejuízos em 589,8 milhões de euros relativamente ao mesmo período do ano passado, para o qual contribuíram os 118,7 milhões de euros de resultados negativos no terceiro trimestre deste ano.

Em termos de EBITDA (rendimentos antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), os prejuízos da TAP atingiram os 172,9 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um agravamento face aos lucros de 388,7 milhões de euros registados em igual período de 2019.

Já os resultados operacionais da companhia registaram, nos primeiros três trimestres deste ano, um prejuízo de 610,2 milhões de euros, uma variação negativa de 653,8 milhões de euros face aos lucros de 43,6 milhões de euros registados em igual período de 2019.

"O terceiro trimestre de 2020 iniciou-se como uma recuperação na procura, mas essa tendência foi revertida em meados de agosto, na sequência das novas restrições à mobilidade impostas nos vários países e destinos em que a TAP opera", pode ler-se no comunicado enviado hoje pela empresa liderada por Ramiro Sequeira.

Segundo a empresa, "as reservas de bilhetes e o 'load factor' [relação entre uma carga específica e o peso total de aeronave] registados na primeira metade do terceiro trimestre, impulsionados pelo tráfego de lazer nas rotas europeias de médio curso e pelo segmento VFR ('Visiting Friends & Relatives') [visitas a amigos e família] no longo curso, foram encorajadores e contribuíram para manter os níveis de ocupação estáveis quando comparados com o segundo trimestre".

No entanto, a recuperação "foi revertida pelas novas restrições às viagens e pela queda da procura associada ao aumento dos casos de covid-19".

"Os indicadores do terceiro trimestre evidenciam que ajustamentos mais profundos terão de ser realizados para reduzir a diferença entre a queda das receitas operacionais e o corte de custos", antecipa a empresa, que tem de apresentar um plano de reestruturação à Comissão Europeia até dia 10 de dezembro.

A TAP assinala "progressos importantes" no ajustamento de gestão que está a fazer, através de "medidas de proteção da sua posição de caixa, nomeadamente através do reforço de iniciativas para conversão de custos fixos em variáveis, renegociação de acordos comerciais e respetivos prazos de pagamento, suspensão de investimentos não essenciais e não renovação de contratos de trabalho a termo".

"Os pagamentos associados ao 'leasing' operacional de aeronaves caíram 43%, quando comparados com igual período do ano passado, refletindo as negociações com 'lessors' para diferimento de pagamentos e reduções de rendas", aponta a TAP, que espera uma poupança de 175 milhões de dólares (cerca de 146,4 milhões de euros) em 2020 relativa ao 'leasing' operacional de aviões.

A companhia calcula ainda que "no acumulado dos primeiros nove meses de 2020, o número de passageiros caiu 70% [menos 9,1 milhões de passageiros], a oferta (ASK) 64% e o 'load factor' 12,5 pontos percentuais, ficando nos 68,5%".

Os custos operacionais reduziram-se em 41% no final de setembro face ao mesmo período do ano passado (queda de 2.446,4 milhões de euros para 1.451,4 milhões de euros), com o contributo da redução de 59% no terceiro trimestre, correspondente a uma descida de 912,6 milhões de euros em julho, agosto e setembro em 2019 para 377,8 milhões no mesmo período de 2020 (Jornal de Notícias)

Cerca de 70% dos pacientes que sofrem de ‘covid-19 prolongada’ apresentam sequelas em um ou mais órgãos, indica estudo

O novo coronavírus pode deixar sequelas mesmo nos doentes mais novos e saudáveis pelo menos quatro meses após a infeção inicial e mais de metade (cerca de 70%) dos pacientes que sofrem de ‘covid-19 prolongada’ apresentam sequelas em um ou mais órgãos, de acordo com um estudo da University College London.

Alguns dos ‘efeitos secundários’ da covid-19 são cansaço, falta de ar, danos em órgãos vitais, fraqueza e atrofia muscular, distúrbios psicológicos, neurológicos ou cognitivos. Tratam-se de sequelas sentidas por pessoas que já recuperaram da doença.

O estudo em causa, que analisou 500 pacientes que estiveram hospitalizados, constatou que a maioria (cerca de 70%) apresentavam uma sequela em um ou mais órgãos meses, após a infeção. Os pulmões são o órgão que apresentava mais danos: cerca de 60% relataram sequelas. Além disso, 29% dos inquiridos apresentaram sequelas nos rins, 26% no coração e ainda 10% no fígado.

Estes efeitos inserem-se na ‘covid-19 prolongada’, que se refere a um quadro de sintomas continuados após a infeção pelo novo coronavírus. Os mais comuns são fadiga/ cansaço, falta de ar, dores e ainda ‘nevoeiro cerebral’ (dificuldade em pensar de forma clara). É uma condição que começa a ser reportada por cada vez mais pessoas que foram infetadas.

O estudo britânico apurou ainda que, em alguns casos, havia uma correlação entre os sintomas e o local/ órgão afetado pelas sequelas. Por exemplo, problemas cardíacos ou pulmonares correlacionados com falta de ar, enquanto problemas de fígado ou pâncreas foram associados a sintomas gastrointestinais.

Recentemente, além dos sintomas já relatados nos casos de ‘covid-19 prolongada’, surgiram outros relatos de pessoas que tiveram problemas dentários, tal como perda de dentes. No entanto, ainda não há provas rigorosas de que a infeção possa levar a este tipo de problemas (Executive Digest, texto da jornalista Mara Tribuna)

Covid-19: Um terço dos portugueses não tem pressa em receber vacina, aponta sondagem

 

Mais de metade dos portugueses (54%) quer receber a vacina contra a covid-19 assim que possível, enquanto quase um terço da população (31%) discorda dessa afirmação e cerca de 13% não tem ainda uma opinião definida, de acordo com uma sondagem da Aximage para TSF e Jornal de Notícias (JN).

Segundo o inquérito, cujos resultados foram publicados esta segunda-feira, os mais jovens (com idades entre os 18 e os 34) são os que têm menos pressa em serem vacinados, enquanto a faixa etária acima dos 65 anos tem uma maior urgência na toma.

No que toca à obrigatoriedade da vacina contra a covid-19, 48% dos inquiridos acham que deve ser uma opção pessoal, ao passo que 45% concorda com a sua imposição. No entanto, o Governo já informou que a sua toma não será obrigatória, apenas recomendada e voluntária.

Além disso, os homens são aqueles que mais querem tomar a vacina e defendem a sua obrigatoriedade, já a maioria das mulheres defende que a vacinação deve ser uma decisão pessoal.

Os resultados da sondagem da Aximage mostram ainda que a maioria (cerca de 61%) tem uma “grande confiança” na vacina e na sua eficácia.

O inquérito foi realizado entre os dias 23 e 26 de novembro. Foram recolhidas 647 entrevistas entre maiores de 18 anos residentes em Portugal (Executive Digest)

Sondagem: Idosos são dos que mais confiam e querem ser logo vacinados

 


O grupo de trabalho que está a preparar a estratégia de vacinação excluiu, na sua proposta preliminar, as pessoas com mais de 75 anos (sem comorbilidades) do grupo prioritário para receber a vacina contra a covid-19. Mas, de acordo com o barómetro da Aximage para o JN e a TSF, são precisamente os mais velhos que mais confiam na eficácia da vacina e que manifestam maior disponibilidade para a receber, assim que estiver disponível.

A maioria (54%) quer tomar a vacina assim que esteja disponível, especialmente na região Norte (63%), seguindo-se a Área Metropolitana do Porto (57%). Mais os homens (62%) do que as mulheres (47%). E sobretudo os de mais de 65 anos (69%). O segundo grupo etário a desejar mais a vacina é o que inclui os portugueses dos 35 a 49 anos (55%), que também são os segundos a confiar mais na eficácia da vacina (59%).

O plano da vacinação contra a covid-19 deve ser anunciado nos próximos dias, assegurou esta semana a ministra da Saúde, Marta Temido. O parecer da comissão técnica também ainda não está fechado. Mas, a possível exclusão dos mais velhos já levou o presidente da República a classificar a proposta de "tonta" e o primeiro-ministro a garantir que as "vidas não têm prazo de validade". Os técnicos defendem que não dá para vacinar todos os idosos na primeira fase e que não há provas da eficácia da vacina entre os mais velhos.

O coordenador da estratégia de vacinação, Francisco Ramos, divulgou, anteontem, que os primeiros a ser vacinados serão os funcionários e residentes em lares (seja qual for a idade), profissionais de saúde e de forças de segurança, bem como os idosos com doenças graves.

Obrigatória não

Os portugueses não manifestam grandes dúvidas quanto à eficácia da vacina. O nível de confiança entre os que têm 65 ou mais anos (79%) é quase o dobro do expresso pelos adultos entre os 50 e os 64 anos (40%). Este é, aliás, o grupo etário menos confiante. Até os mais jovens (18 a 34 anos) mostram maior segurança. A nível regional, é no Norte que mais se confia (69%), sendo nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa que se regista menor segurança (55% e 58%, respetivamente).

A maioria dos inquiridos discorda que a vacina seja obrigatória mas esta é a pergunta que mais divide - a obrigatoriedade é defendida por 45%, enquanto 48% respondem que deve "ser uma escolha pessoal". O Norte é a única região onde metade considera que deve ser obrigatória. Nos homens, 49% defendem a obrigatoriedade, enquanto a maioria das mulheres prefere que seja opcional.

Ordem pede equidade

O bastonário e o Gabinete de Crise para a covid-19 da Ordem dos Médicos pediram ontem transparência, equidade e fundamentação na vacinação contra o novo coronavírus, manifestando disponibilidade para colaborar no plano nacional.

Impacto só em 2021

O impacto da vacinação contra o novo coronavírus só deve sentir-se em Portugal (e no Mundo) no fim de 2021, mesmo que as primeiras pessoas sejam imunizadas a partir de janeiro, segundo especialistas ouvidos pela agência Lusa. Será preciso haver vacinas suficientes para inocular cerca de metade da população e conseguir o efeito da imunidade de grupo (Jornal de Notícias, texto da jornalista Alexandra Inácio)

Sondagem: Mão dura no ataque à pandemia faz crescer popularidade de Marcelo e Costa

 


Presidente dispara nas avaliações positivas e chega aos 74% (apenas 9% lhe dão nota negativa). Primeiro-ministro inverte tendência de queda que vinha desde o verão e marca agora 56% de avaliações positivas.

Estes são dados do barómetro de novembro da Aximage para o JN e a TSF, feito nos dias seguintes ao anúncio da renovação do estado de emergência e ao anúncio de várias restrições à liberdade de circulação.

A popularidade de Marcelo Rebelo de Sousa disparou neste mês de novembro. E arrasta consigo António Costa. O presidente sobe 14 pontos percentuais nas avaliações positivas e chega aos 74%, batendo todos os recordes. O primeiro-ministro não só inverte a tendência de queda contínua dos três meses anteriores, como sobe cinco pontos, para 56%.

Parece um paradoxo que, quando a pandemia regista a sua máxima força, os dois principais responsáveis políticos pela estratégia de combate estejam em alta. Parte da explicação estará no facto de os inquéritos terem sido feitos no início desta semana, ou seja, no rescaldo da comunicação ao país de Marcelo Rebelo de Sousa e do impulso que António Costa conseguiu para impor restrições mais duras do que as precedentes.

A prova de que a análise à popularidade do presidente e do primeiro-ministro não pode ser desligada das suas decisões no âmbito da pandemia são os resultados do barómetro que o JN divulgou ontem: 67% dos portugueses concordam com a imposição do estado de emergência; 57% com a proibição de circular entre concelhos e fechar escolas nas pontes; 67% com o recolher obrigatório aos fins de semana; e, finalmente, aceitam restrições que dificultem as viagens e as reuniões familiares no Natal (71%) e no Ano Novo (78%). Conclusão: a maioria que apoia e pede medidas muito restritivas é a mesma que premeia os políticos que as põem em prática.

Socialistas mais satisfeitos

Tal como nos meses anteriores, a popularidade de Marcelo e Costa tem património em comum, mas também apresenta divergências, como é visível ao analisar os diferentes segmentos da amostra. A comunhão mais evidente é o empurrão que ambos recebem dos eleitores socialistas: 90% de avaliações positivas para Costa, 83% para Marcelo. Mas também fica claro que o primeiro-ministro está ancorado à Esquerda (à Direita o saldo é sempre negativo), enquanto o presidente tem uma popularidade transversal ao espetro político-partidário (o saldo só é negativo entre os liberais).


Outra prova do bom momento comum é que, no jogo da confiança, estão ambos em alta. Ainda que, como sempre, Marcelo valha bastante mais (três vezes mais em novembro) do que Costa. E, desta vez, também bate Costa entre os eleitores socialistas (a exceção são os comunistas, que confiam mais em S. Bento do que em Belém). Um outro traço distintivo, quer nas avaliações, quer na confiança, é que o primeiro-ministro tem um suporte mais sólido entre os escalões mais velhos (em particular nos que têm 65 ou mais anos), enquanto o presidente tem consigo a força dos mais novos (sobretudo nos 18 a 34 anos).

Oposição também está em alta

Não são apenas o presidente e o primeiro-ministro que estão em alta. Também a Oposição consegue em novembro um saldo positivo (um acontecimento raro). Embora uma avaliação única a um conjunto tão díspar de atores políticos exija cautela, como prova o facto de, entre os segmentos partidários, serem os eleitores socialistas os mais satisfeitos com a Oposição. E se o saldo também é positivo entre os que votam PSD e BE, entre os restantes partidos é negativo.

Na análise aos segmentos da amostra, percebe-se que os mais satisfeitos com a Oposição são os homens (51%) e os eleitores entre 50 e 64 anos (63%). Ao contrário, os mais críticos são os inquiridos com 65 anos ou mais (53% de avaliações negativas).

Rio, Ventura e Catarina

O barómetro da Aximage também perguntou quem é a principal figura da Oposição. Sem surpresa, o mais citado foi o líder do PSD, Rui Rio (35%). Mas a distância para outros dois atores políticos não é muito grande: Catarina Martins, do BE, e André Ventura, do Chega, empataram nos 20%.

À proeminência do líder do partido de Direita radical não será alheia a notoriedade que lhe deu a polémica do acordo com o PSD nos Açores (ver texto ao lado). Aliás, para os eleitores dos 18/34 anos, como para os que votam nos partidos mais pequenos, Ventura é a principal figura da Oposição (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)

Sondagem: Portugueses apoiam restrições às viagens no Natal e Ano Novo

 


Maiores defensores de travão às viagens e reuniões familiares no período de festas são os mais velhos (85%). Proibições deste fim de semana também são bem aceites.

"Sim" ao estado de emergência (67%), "sim" à proibição de sair do concelho de residência (57%) e ao recolher obrigatório (67%) nos dois fins de semana prolongados de dezembro. E um "sim" ainda mais rotundo a restrições que dificultem as viagens e reuniões familiares no Natal (71%) e no Ano Novo (78%).

De acordo com o barómetro da Aximage para o JN e a TSF, os portugueses estão preparados para sacrificar o período de festas deste ano. Se o número de casos continuar elevado durante os próximos dias, a noite de Natal deverá ser passada longe da família mais alargada: 71% acham que o Governo deve impor restrições, em particular os inquiridos com 65 ou mais anos (82%) e os habitantes da região Norte (75%). No caso das comemorações do Ano Novo, o apoio às restrições é quase unânime nestes dois grupos: 90% por parte dos mais velhos e 87% dos habitantes do Norte.

Ao contrário, apenas um em cada cinco portugueses rejeita uma intromissão tão radical do Governo no próximo Natal (15% no caso das restrições à festa de passagem do ano). A resistência é maior no escalão etário dos 18 aos 34 anos (27%) e entre os que vivem na Área Metropolitana de Lisboa (25%).

Tolerância de ponto

Os inquéritos da Aximage foram conduzidos entre segunda e quinta-feira passadas, ou seja, a seguir ao anúncio do confinamento parcial válido para este e para o próximo fim de semana prolongado.


Conclui-se que a grande maioria da população aceita medidas como a proibição de viajar entre concelhos durante quatro dias, bem como o fecho das escolas e a tolerância de ponto na segunda-feira: 57% acham que é adequado. Mas vale a pena notar que 19% as consideram insuficientes e queriam ainda mais, de novo com destaque para o Norte (31%).

O Governo parece estar em sintonia com a população no que diz respeito à imposição do recolher obrigatório (entre as 23 e as 5 horas durante os dias de semana; a partir das 13 horas aos fins de semana e feriados): 67% concordam total ou parcialmente. Recorde-se, no entanto, que já foram mais. No barómetro de outubro, e quando ainda não tinham experimentado as contrariedades desta restrição, eram 81%.

Barómetro

Governo demorou demasiado tempo

Há uma maioria de portugueses que continuam a confiar no Governo para lidar com a pandemia (41%). Mas são ainda mais os que apontam as medidas inadequadas no combate a esta segunda vaga (59%) e, dentro deste grupo, os que lamentam a demora em aplicar as restrições (38%).

Há confiança no Executivo para lidar com a pandemia. Mas também dúvidas sobre a eficácia das medidas

Quando se compara o grau de confiança no Governo com a que se deposita no Serviço Nacional de Saúde e nos seus profissionais, a balança pende para o lado dos segundos: António Costa e os seus ministros suscitam grande confiança em 41% da população (26% têm pouca), mas o SNS e os profissionais de saúde são elogiados por 70% dos inquiridos (10% não estão convencidos da sua eficácia).

O nível de confiança no Governo é mais significativo em alguns segmentos da amostra: entre os que têm 65 ou mais anos (56%), entre os que vivem em Lisboa (48%) e, naturalmente, entre os eleitores socialistas. Os que mais desconfiam da capacidade governativa para lidar com a pandemia são os habitantes do Norte (37%) e os eleitores mais à Direita, com destaque para os Liberais (85%).

O saldo é positivo quando está em causa a confiança, mas é negativo quando se pergunta pela capacidade de tomar medidas concretas: 59% dos inquiridos dizem que as medidas foram inadequadas (34% acham-nas adequadas).

O erro mais apontado ao Governo no combate à segunda vaga tem a ver com a demora na implementação de medidas restritivas (38%), sendo este o pecado que mais irritou os eleitores socialistas (47%) e os mais velhos (50%). Seguem-se os falhanços em reforçar atempadamente o SNS com recursos humanos (22%), mas também a escolha de medidas demasiado leves (19%). Entre os que pedem maior dureza destacam-se os eleitores do PAN.

Saber mais

34%

A perceção de risco em relação ao contágio por covid-19 mantém-se baixa: apenas 34% acham que há uma probabilidade alta ou muito alta de serem infetados.

A salvo da infeção

Ao contrário, uma grande maioria da população (58%) entende que a possibilidade de ser infetada é baixa ou muito baixa.

87%

Os eleitores do PS são os mais favoráveis à imposição do estado de emergência: 87% acham que tem mais efeitos positivos do que negativos.

Contestação à Direita

No espetro partidário, quem mais contesta o estado de emergência são os eleitores da Iniciativa Liberal (58%) e do Chega (42%) (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)

Vasco da Gama: chegou a Lisboa o maior paquete português






A Mystic Cruises adquiriu num leilão no Reino Unido o navio de passageiros Vasco da Gama, pertencente à empresa Cruise & Maritime Voyages por 8,5 milhões de euros. O Vasco da Gama com 210 metros de comprimento e 30,8 de boca (largura), saíu de Tilbury, no Reino Unido a 21 de novembro e deu entrada no rio Tejo na manhã do dia 25 de novembro, ainda com a bandeira das Bahamas mas já está em curso o processo de mudança para bandeira portuguesa. É o maior navio de passageiros que Portugal já teve, ultrapassando o emblemático Infante Dom Henrique que cruzou os oceanos Atlântico Índico durante as décadas de 60 e 70 do século passado.

Tudo começou quando a companhia de cruzeiros Cruise and Maritime Voyages, com sede no Reino Unido, declarou insolvência, a 20 de julho. Passados quase três meses após o colapso, o Supremo Tribunal do Reino Unido ordenou a venda dos navios, para saldar as dívidas.

A Cruise and Maritime Voyages (CMV) iniciou a sua atividade em 2009 e operava principalmente nos mercados inglês, francês, alemão e australiano, com uma frota de seis navios, pequenos e antigos. A pandemia mudou muita coisa no ramo das viagens de cruzeiro e, como em quase todos os sectores, teve efeitos devastadores. A CMV não escapou.

A leiloeira e corretora de navios CW Kellock & Co, com mais de 150 anos de experiência no Reino Unido, começou a leiloar as embarcações da CMV no dia 8 de outubro. O Vasco da Gama com capacidade para 1636 passageiros e 557 tripulantes, foi o primeiro a receber as propostas em carta fechada. Mário Ferreira, presidente da MysticInvest Holding, empresa à qual pertence a Mystic Cruises e Douroazul, foi o vencedor, adquirindo o navio por 10.187.000 de dólares (8,5 milhões de euros).

Com um custo de 152 milhões de euros, o Vasco da Gama foi construído nos estaleiros Fincantieri, em Trieste, Itália, e entregue em 1993 à Holland America Cruise Line, com o nome de MS Statendam. O navio, de 55.451 toneladas, fez parte da frota da Holland America até 2014, quando foi transferido para a P&O Cruises Australia, empresa igualmente integrante do grupo Carnival Corporation. Em 2015, depois de ser completamente remodelado, foi renomeado como Pacific Eden, integrando a frota da P&O Cruises Australia. Em 2018 foi adquirido pela empresa Cruise & Maritime Voyages, que o rebatizou como Vasco da Gama (Expresso texto do jornalista Jaime Figueiredo)

França: 10% dos novos pobres são estudantes universitários


A covid-19 tomou conta dos hospitais. Sabe quantas pessoas vão às urgências? E quantas consultas foram adiadas?


A pandemia de coronavírus entrou com estrondo nos hospitais e deixou-os quase em suspenso. Passados oito meses desde a chegada a Portugal, como estão a correr os tratamentos das outras doenças? A assistência médica está a voltar ao normal? Veja aqui as curvas e os números do brutal impacto da pandemia nos hospitais portugueses. Jornalismo de dados, para explicar o mundo em 2:59 (Expresso)

Quase dois terços dos portugueses não foram a restaurantes nos últimos quinze dias, indica sondagem

Mais de 60% dos portugueses não foram comer fora na última quinzena, altura em que o Governo apertou as restrições nos concelhos de maior risco, impondo o encerramento dos restaurantes às 13h. Segundo uma sondagem da Intercampus para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã, apenas 36,5% dos inquiridos revelaram ter ido comer fora e 62,9% optaram por não frequentar restaurantes nos últimos 15 dias.

Quem continua a frequentar a restauração fá-lo pelo convívio com a família, com 63% dos inquiridos a admitirem fazê-lo. A região Norte destaca-se neste sentido – 67,5% revelam que este é o principal motivo para ir comer fora.

Entre as razões encontradas para comer fora, segue-se o convívio com amigos, que reúne 23,8% das respostas. Além disso, 18,9% afirmam que o motivo se deveu a deslocações profissionais.

Segundo o inquérito, foi na zona de Lisboa que a maior parte dos inquiridos frequentou estabelecimentos de restauração nos últimos 15 dias (40,9%). Segue-se o Norte (36,4%) e o Alentejo (34,7%).

A faixa etária que vai dos 35 aos 54 anos foi a que manteve idas mais regulares aos estabelecimentos de restauração (39,2%). Além disso, mais homens foram comer (40,2%) fora do que mulheres (33,1%).

A sondagem realizada pela Intercampus contou com 622 entrevistas, feitas por telefone, entre 9 e 16 de novembro (Executive Digest)

Segurança Social: estatísticas de Outubro de 2020

Beneficiários de Prestações de Desemprego, 223.167

Titulares de Abono de Família, 1.067.295

Beneficiários de Subsídio por Doença, 170.691

Beneficiários de Prestações de Parentalidade, 41.406

Beneficiários de RSI, 211.214

Beneficiários de CSI, 161.921

Pensões de Velhice, 2.065.433

Entidades Empregadoras: Estabelecimentos com situações de Layoff , 235

Beneficiários Prestação Social para a Inclusão, 110.571

Notas:

- Situação da base de dados: 1/novembro/2020

- Dados sujeitos a atualizações

- Prestações de Desemprego inclui Subsídio de Desemprego, Subsídio Social de Desemprego Inicial, Subsídio Social de Desemprego Subsequente, Prolongamento de Subsídio Social de Desemprego e Medida Extraordinária de Apoio aos Desempregados de Longa Duração

- Subsídio por Doença inclui dados de Subsídio por Tuberculose, Subsídio por Doença, Concessão Provisória de Subsídio Doença,  Subsídio por Doença Profissional e Subsídio por Isolamento Profilático Covid

- Prestações de Parentalidade inclui Subsídio Parental Inicial, Subsídio Parental Alargado, Subsídio Social Parental Inicial (fonte: Segurança Social)

Canárias: Plátanos de 'altos vuelos', rumbo a la Gran Manzana

Plátano de Canarias firma un acuerdo con Iberia para que la popular fruta canaria se distribuya en diferentes rutas de largo radio de la aerolínea. Miles de plátanos vuelan, cada mes, a destinos internacionales como Nueva York. «Plátanos de altos vuelos' que son el resultado de un acuerdo de colaboración entre Plátano de Canarias e Iberia. Además de la ruta a la ciudad más poblada de los Estados Unidos, la compañía aérea distribuirá la popular fruta canaria a sus pasajeros en diferentes destinos de largo radio, todavía pendientes de concretar. Y, en paralelo, dentro de este convenio, la sala VIP de la aerolínea en el aeropuerto Adolfo Suárez Madrid-Barajas ya está ofreciendo plátano de Canarias a sus clientes.

La iniciativa nace a raíz de la creciente demanda de los pasajeros, que reclamaban la presencia de la segunda fruta más consumida de España en el catering del avión. Esta colaboración surge en un momento de especial dificultad derivado de la crisis de la covid_19. Aún así, Iberia ha decidido apostar por un producto nacional que será incorporado a los menús, respondiendo así a su compromiso de ofrecer a los clientes los mejores productos.

«Nuestra compañía ha apostado, siempre, por ofrecer a sus clientes productos de calidad, nacionales, y el plátano de Canarias cumple estos requisitos. Es un producto de cercanía, de producción local y sostenible con el medio ambiente. Además, se ha convertido ya en una de las principales señas de identidad no solo de los canarios, sino de todos los españoles», explica Gabriel Perdiguero, director de Clientes de Iberia.

Por su parte, el presidente de la Asociación de Organizaciones de Productores de Plátanos de Canarias (ASPROCAN), Domingo Martín Ortega, subraya que «la incorporación del plátano de Canarias a la sala VIP y en vuelos de largo radio de Iberia supone un reconocimiento de la compañía al trabajo y dedicación de los productores canarios. El plátano de Canarias es el único del mundo que cuenta con la distinción de IGP, gracias a sus técnicas de producción local, que cumplen con los estándares europeos, y a la calidad propia del producto. Ahora, gracias a este acuerdo, estoy convencido de que estos atributos 'volarán más alto' que nunca y serán apreciados por los pasajeros de la aerolínea como claro exponente de producto de calidad de la agricultura española» (Canarias7)

Madrid pedirá a la UE quitar límites a las ayudas al transporte de mercancías en Baleares

 Gobierno central y Govern acordaron ayer formar un «frente común» con el fin de lograr que la UE elimine para Balears los límites a las ayudas al transporte de mercancías que puede recibir cada empresa, según explicaron los consellers de Movilidad y Vivienda y de Agricultura, Marc Pons y Mae de la Concha tras participar en la primera reunión de la comisión mixta entre el Estado y la Comunidad Autónoma sobre esta cuestión, presidida por la secretaria de Estado de Transporte, María José Rayo.

Covid19: Açores com muitos casos

Se alguns dizem que na Madeira a situação está descontrolado, o que dizer dos Açores?

30/11: 28 casos positivos detetados nas 1.155 análises realizadas nas últimas 24 horas, (24) ilha de São Miguel, (4) ilha Terceira

29/11: 34 casos positivos detetados nas 1.566 análises realizadas nas últimas 24 horas, (21) ilha de São Miguel, (13) ilha Terceira

28/11: 34 casos positivos detetados nas 1.506 análises realizadas nas últimas 24 horas, (26) ilha de São Miguel, (6) ilha Terceira, (1) ilha do Pico, (1) ilha do Faial

27/11: 28 casos positivos detetados nas 1.466 análises realizadas nas últimas 24 horas, (14) ilha de São Miguel, (14) ilha Terceira

26/11: 37 casos positivos detetados nas 1.654 análises realizadas nas últimas 24 horas, (23) ilha de São Miguel, (12) ilha Terceira, (1) ilha das Flores, (1) ilha do Pico

25/11: 30 casos positivos detetados nas 1.536 análises realizadas nas últimas 24 horas, (18) ilha de São Miguel, (12) ilha Terceira

24/11: 19 casos positivos (1) ilha de Santa Maria, (11) ilha de São Miguel, (6) ilha Terceira, (1) ilha das Flores, após 1.376 análises à COVID-19 nos Açores

23/11: 20 casos positivos (16) Ilha de São Miguel (4) Ilha Terceira, e dois recuperados, após 967 análises à COVID-19 nos Açores

22/11: 25 casos positivos (18) Ilha de São Miguel (7) Ilha Terceira e 2 recuperados Ilha Terceira, após 1576 análises à COVID-19 nos Açores

21/11: 36 casos positivos (30) Ilha de São Miguel (6) Ilha Terceira e 11 recuperações, após 1668 análises à COVID-19 nos Açores

Covid19: situação na Madeira (25 a 29 de Novembro de 2020)






 fonte: IASAUDE

sábado, novembro 28, 2020

Nota: alguém vai ter que esclarecer esta vergonha em nome da dignificação da política e da honra da Madeira

 


Sobre isto não tenho dúvidas: há uma história, pouco dignificante, nojenta, bem porca, por detrás de tudo isto. E mais, ninguém me convence que  a trapalhada (como chamou Ferro ao que se passou e que era dispensável) ocorrida na AREP beneficiou a Madeira porque o futuro do CINM - Centro Internacional de Negócios da Madeira - se essa foi a causa de tudo - dificilmente encontrará apoio no PS nacional (costuma-se dizer que a vingança serve-se a frio) salvo se os socialistas em Lisboa, pressionados pelos seus pares na Madeira (?) de alguns papagaios que acham que enganam os madeirenses com discursos mentirosos e manipulados (que também se afundarão com Costa e seus pares, embora em situações passadas nada disso importou ao eleitorado madeirense...) convençam do contrário.

Sabendo-se que PCP, Bloco e PAN estão contra o CINM em todas as suas vertentes, sabendo-se que o PS adopta um discurso envergonhado que vagueia ao sabor das ondas, como é que PSD e CDS somados podem aprovar seja o que for? Como é que, neste quadro político-parlamentar nacional, se pode falar em bom negócio para a Madeira se pelo que tem sido publicado na comunicação social (a tal "mentirosa" que também conta verdades incómodas) as pessoas facilmente podem deixar de chegar à conclusão - e há muito que percebi que tinha havido trapalhada da grossa - que o que ali se passou foi humilhante para a RAM e não deixou numa posição cómoda os 3 deputados do PSD-M que duvido possam ser culpabilizados pelas asneiradas que não lhes podem ser imputadas neste caso em concreto. Se Rio fez as ameaças que dizem que fez (e eu admito que fez) então tem que pagar por isso, politicamente falando. Salvo se perante esta primeira página não esclarecer rápida e cabalmente afinal o que se passou. Do lado do PSD, porque do lado do PS nacional, naquelas movimentações (negociatas) nos corredores parlamentares, também houve ameaças, propostas de troca e chantagens sobre os representantes do PSD-M em São Bento. Incluindo um telefonema do plenário para o Funchal e que não foi feito por nenhum dos 230 deputados... E desiludam-se, porque nesta história muito mal contada e com muitos silêncios à mistura, ninguém pode acusar ninguém. Falo do PSD e do PS regionais  (LFM)

sexta-feira, novembro 27, 2020

Sondagem: Um em cada quatro portugueses tem um membro no agregado familiar que perdeu o emprego devido à pandemia

 

Uma nova sondagem realizada pela Intercampus para o Negócios e o CM/CMTV, revela agora que quase 25% dos portugueses, mais concretamente 24,8%, admitem ter algum membro do agregado familiar que perdeu o emprego em virtude da crise de saúde pública da Covid-19.

Entre Fevereiro e Setembro, mais de 183 mil pessoas ficaram desempregadas, segundo cálculos do ‘Negócios’ com base nos dados do Instituto Nacional de Estatística. A sondagem revela ainda que 20,3% dos inquiridos antecipam que um membro do agregado familiar possa perder  emprego nesta segunda onda.

Para além disso observa-se ainda que metade os portugueses admite ter sido afetado financeiramente pela crise de saúde pública, sendo que 37,7% revelaram mesmo perdas de rendimento entre os 20% e os 50%, adianta a pesquisa.

Há ainda casos em que a perda financeira foi superior a 50%, segundo a sondagem, que revela ainda que apenas 24,7% dos inquiridos que consideraram que a pandemia tinha agravado as suas finanças, falam num impacto inferior a 20%.

Novo estudo identifica as cidades do mundo com maior potencial de gerar novas pandemias

 

Zonas de maior risco. Michael Walsh, Universidade de Sydney

Um novo estudo da Universidade de Sydney, na Austrália, realizado em parceria com cientistas do Reino Unido, da Índia e da Etiópia, procurou saber quais as cidades a nível mundial que correm mais risco de gerar novas pandemias, sendo que as conclusões revelam que a maioria se localiza no sul e sudeste da Ásia e na África Subsaariana, avança o ‘Times Live’.

Mais concretamente, segundo a pesquisa, as cidades de Joanesburgo, Cidade do Cabo e Durban, todas localizadas na África do Sul, estão entre as cidades globais com alto risco de gerar a próxima pandemia, de acordo com um novo estudo.

A pesquisa analisa cidades com alto nível de contato entre animais e humanos, combinado com saúde precária e alta conexão global. O autor principal, Michael Walsh, afirmou que cerca de 40% das cidades mais conectadas do mundo, têm áreas onde a pressão humana sobre a vida selvagem é elevada.