Há 41 anos, um atleta soviético abandonou para sempre o desporto profissional. À primeira vista, isso poderia parecer apenas mais uma história esquecida — uma das milhares no mundo desportivo. Mas esta é diferente. Estamos a falar de um detentor de 11 recordes do mundo, 17 vezes campeão do mundo, 13 vezes campeão da Europa e 7 vezes campeão da URSS. Os atletas com um currículo tão impressionante contam-se pelos dedos de uma mão. E, no entanto, no auge da sua glória, ele repentinamente deixou tudo. Porquê? Por causa de um único dia que mudou tudo.
Um trolleybus caiu da barragem para o lago, submergido com 92 passageiros presos dentro. O destino deles parecia selado. Mas naquela manhã, ao longo da costa, um campeão nadador chamado Shavarsh Karapetyan estava a correr para o seu treino. O que aconteceu a seguir seria considerado impossível pelos especialistas. Mergulhando na água gelada e lamacenta, ele estilhaçou o vidro traseiro e começou a retirar as pessoas — uma por uma. Durante mais de 20 minutos, lutou contra a escuridão, a água gelada e os seus próprios limites. Ele salvou 20 vidas nesse dia.
Mais tarde, ele confessou o que mais o assombrava:
«Nesta água com visibilidade zero, eu agarrava tudo o que conseguia sentir. Uma vez, subi à superfície segurando apenas uma almofada em vez de uma pessoa. Percebi que o meu erro custou a vida a alguém. Essa almofada assombrou os meus sonhos durante anos.» O preço do seu heroísmo foi imenso: pneumonia severa, septicemia e o fim da sua carreira desportiva. Ele tornou-se inválido e nunca mais pôde competir. Mas aquilo que perdeu como atleta multiplicou-se pela riqueza da sua humanidade. Esta não é apenas uma história de sacrifício. É uma história de Nobreza. Coragem. Honra. Amor. Altruísmo. Serviço a algo maior do que nós próprios.
Heróis como Shavarsh Karapetyan deveriam ser exemplos. O seu ato lembra-nos: a grandeza não está nas medalhas ou nos títulos. A grandeza é a escolha de salvar os outros — mesmo ao preço de si mesmo (Fonte: Facebook, História Esquecida)
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