segunda-feira, novembro 23, 2009

....e assusta-se com a dimensão do défice público!

Escreve o jornalista do Sol, João Paulo Madeira que Constâncio se surpreendeu com a dimensão do défice público: "Esperava que o défice fosse um pouco menor», disse Victor Constâncio, governador do Banco de Portugal, à margem de uma conferência em Lisboa Na proposta de orçamento rectificativo ontem aprovada em Conselho de Ministros, o executivo alargou para 15.012,5 milhões de euros o limite máximo do endividamento líquido que o Estado pode assumir no decorrer de 2009, o que corresponde a 9,2% por do PIB.«Não há derrapagem da despesa mas sim uma queda das receitas e perante a escalada do défice orçamental vão ser necessárias novas medidas de consolidação orçamental quer do lado da despesa quer das receitas», acrescentou o governador, embora admita que esse esforço «não seja ainda muito intenso», disse Constâncio. A revisão da estimativa do défice orçamental para 8% do PIB, assumida ontem pelo ministro das Finanças, ficou acima das expectativas do governador do banco de Portugal. «Pessoalmente, esperava que o défice fosse um pouco menor», disse hoje Vítor Constâncio, à margem de uma conferência da Câmara de Comércio Americana em Portugal. Teixeira dos Santos indicou que o valor de referência para o défice orçamental este ano é de 8% do PIB - a previsão da Comissão Europeia feita há duas semanas –, contra os 5,9% anteriormente previstos pelo Executivo. Face à derrapagem das contas públicas, o Conselho de Ministros aprovou ontem um orçamento rectificativo, alargando para 15.012,5 milhões de euros o limite máximo do endividamento líquido que o Estado pode assumir no decorrer de 2009, o que corresponde a 9,2% por do PIB".

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