domingo, março 28, 2021

Benidorm aposta no turismo sénior devido à Covid-19


Constitucional alemão suspende promulgação de bazuca europeia


Fundo Europeu de Recuperação bloqueado


Covid19: vida sem restrições volta a ficar em espera em vários países europeus


Banco de Portugal previsões apontam para 2022 como o ano da recuperação

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Dois terços das famílias portuguesas em dificuldades


Maior parte dos hotéis no Alentejo fechou portas à Páscoa


ECO digital: “Bomba-relógio” das moratórias em sete grandes números

 



As moratórias bancárias estão em queda em Portugal. Ainda assim, o saldo de crédito que tem as prestações "suspensas" ascende a 45,6 mil milhões de euros, o que tem sido motivo de preocupação por poderem vir a representar uma "bomba-relógio". O peso destas moratórias é maior nas empresas, onde um euro por cada três emprestados pela banca está em moratória. Mas é também avultado junto das famílias: mais de 400 mil particulares tinham pelo menos um contrato em moratória no final de janeiro. Veja estes e outros grandes números das moratórias em Portugal:

45,6 mil milhões

Era o saldo em euros de empréstimos em moratória em Portugal no final de janeiro. O montante corresponde a mais de 20% de todo o crédito concedido pela banca às famílias e empresas. Portugal é o terceiro país europeu com mais crédito cujas prestações estão “suspensas”, o que tem deixado as autoridades apreensivas. Há uma (pequena) boa notícia, contudo: há quatro meses que as moratórias estão em queda, depois de ter atingido o pico de 48,1 mil milhões em setembro.

Uma em cada quatro famílias perdeu “grande parte” dos rendimentos em 2020

 

Cerca de um quarto das famílias portuguesas perdeu «grande parte» dos seus rendimentos em 2020, sobretudo devido à crise de saúde pública da Covid-19, que para muitos se tornou também uma crise financeira e social. A conclusão é de um estudo da Deco Proteste.

O Barómetro «um país desigual e em dificuldade» mostra que «uma em quatro famílias perdeu grande parte do rendimento em 2020 e vive tempos difíceis. Num ano surpreendido pela pandemia, e a funcionar a meio gás, as desigualdades sociais tornaram-se mais visíveis. Mesmo nas famílias mais estáveis, a previsão para 2021 é cautelosa», revela a Deco.

«As desigualdades sociais estão patentes nos números. Se há famílias a viverem um certo desafogo financeiro, outras há que lutam para sobreviver, vítimas de um ano no qual muitos salários foram reduzidos», pode ler-se na mesma pesquisa.

Nota: nas autárquicas as "contabilidades eleitorais" são factualidades desvalorizadas...

 

Este quadro mostra as votações do CDS em Santana (2017) e da coligação do PS no Funchal (2017) com a indicação dos melhores resultados, nos dois casos, obtidos por cada força política em cada uma das freguesias. Tanto no Funchal como em Santana (salvo São Roque do Faial em que foi a Assembleia Municipal) a melhor votação do CDS e da coligação do PS foi sempre na eleição do Presidente da Câmara Municipal. Curioso que nas freguesias em que o PSD-M ganhou as Juntas de Freguesia (3 em Santana e 5 no Funchal) os social-democratas perderam as votações para as CM e AM.


Miguel Gouveia, no fundo tal como Dinarte Fernandes em Santana (desde final de 2019), sabe que precisa de ganhar uma eleição para ter a legitimidade eleitoral que, digam o que disserem, nem um nem outro têm. Porque em 2017 não ganharam eleições. Limitaram-se a fazer parte, tal como outros elementos eleitos vereadores, de una lista de candidatos vencedora nas urnas, ambas lideradas por pessoas diferente (Cafofo no Funchal e Teófilo Cunha no norte da ilha) - que foram as mais-valias eleitorais da coligação montada pelo PS-M, e do CDS-M, pelo que hoje ninguém sabe, mesmo depois destes anos em que estiveram na liderança camarária, se conseguem capitalizar a seu favor essa mais-valia pessoal que em 2017 existiu. Confesso que tenho algumas dúvidas que espero sejam dissipadas este ano.

Nota: uma coligação no Funchal onde o peso do PS é de 80% ou mais do valor eleitoral...

A juventude de João Félix e de Bruno Fernandes à frente do fenómeno chamado Cristiano Ronaldo



A selecção nacional de futebol é um ‘cluster’ que não pára de se renovar. O melhor jogador português de sempre, chegado aos 36 anos, já não é, há alguns meses, o jogador português mais valorizado pelo mercado. À frente dele está ainda Bernardo Silva e ao lado posicionou-se Rúben Dias. E, no total, esta equipa vale 788 milhões de euros: quinta na tabela dos euros e quinta do ranking FIFA (Jornal Económico, infografia de Mário Malhão)

Venezuela: Milhares de pessoas fogem de confrontos entre forças armadas e ex-guerrilha colombiana


Os confrontos começaram no domingo passado, no estado venezuelano de Apure, e já obrigaram "mais de 3100 pessoas" a procurar refúgio na região colombiana de Arauca, na fronteira com a Venezuela, alertou, na quarta-feira, o Ministério de Relações Exteriores da Colômbia

Mais de três mil pessoas fugiram do estado venezuelano de Apure (sudoeste) devido aos confrontos entre as forças armadas da Venezuela e dissidentes das antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), disseram as autoridades colombianas.

Os confrontos começaram no domingo passado, no estado venezuelano de Apure, e já obrigaram "mais de 3100 pessoas" a procurar refúgio na região colombiana de Arauca, na fronteira com a Venezuela, alertou, na quarta-feira, o Ministério de Relações Exteriores da Colômbia.

De acordo com a organização não-governamental (ONG) venezuelana FundaRedes, as pessoas em fuga são pequenos produtores agropecuários, mulheres, crianças e idosos de El Ripial, La Capilla, El Ocho, Guafitas, La Victoria e Urdaneta, atualmente refugiados na cidade colombiana de Arauquita, na fronteira com o estado de Apure.

Nota: alguns (potenciais) desfechos eleitorais para o Funchal


1- PS (coligação) concorre contra coligação PSD-CDS é o mais votado mas não tem maioria absoluta de mandatos na CMF- potencial ingovernabilidade se não forem conseguidos acordos pontuais com oposição

2- PS (coligação) concorre contra coligação PSD-CDS e perde, em votos e em mandatos na CMF - potencial crise política nos socialistas

3 - PS (coligação) concorre contra coligação PSD-CDS e ganha, em votos e em mandatos na CMF - potencial crise política nos social-democratas e no CDS com as liderança de Albuquerque e Barreto a serem questionadas. Calado derrotado fica sem condições para ser alternativa no futuro do PSD-M derrotado nas urnas?

4 - PS (coligação) concorre contra coligação PSD-CDS e perde, em votos e em mandatos na CMF - crise política nos socialistas com Cafofo a ser obrigado a tomar medidas no seio do PS-M para segurar a sua liderança e Miguel Gouveia a abandonar a vida política activa

5 - Chega rebenta com as contabilidades eleitorais da coligação PSD-CDS e retira vitória nas urnas e a maioria dos mandatos - O PSD-M, mais concretamente o seu líder, podem  ser responsabilizados pela situação já que o CDS-M se tem mantido distante do patético "paparicar" do Chega de Ventura

sexta-feira, março 26, 2021

Nota: um protesto legítimo e o "vê se te avias" ignorado


Um grupo de jogadores de futebol da Noruega, liderados pelos espetacular goleador Haaland,  organizaram um protesto há dias contra a exploração dos trabalhadores da construção civil que no Qatar estão a construir as infraestruturas para o próximo Campeonato do Mundo. 

Conforme foi noticiado, vários clubes noruegueses manifestaram-se favoráveis a um boicote ao Mundial, depois do jornal britânico The Guardian ter revelado que mais de 6.500 trabalhadores migrantes morreram no Qatar, desde a atribuição em 2010 da organização do Mundial àquele país. Cerca de 55% dos noruegueses são favoráveis a um boicote, segundo uma sondagem.

Eu aplaudo e apoio o protesto. Mas ri-me,  porque todos sabem que, com a pandemia, a construção virou um vê se te avias, com trabalhadores sem qualificação a realizarem pequenos trabalhos longe da fiscalização, contratados por empresas unipessoais constituídas, para efeitos de facturação, que parecem proliferar a reboque de pequenas obras domésticas que não precisam de licenciamento prévio e que mais facilmente fogem ao controlo da fiscalização. Isto obviamente sem generalizar. Mas as pessoas conhecem empresas, que ninguém sabe o nome, desleixadas, realizando trabalhos de construção no interior de edifícios, contratadas pelo "mais baratinho", quiçá  entregues a pessoas sem formação que perfuram e esburacam sem conhecimento, alugando carros "na praça" para transporte de entulhos, porque não possuem viaturas próprias, etc. Um vê-se te avias que isto vai acabar em breve.  Não, não é só no Qatar que existe impunidade (LFM)

Nota: uma opinião pessoal que recusa consensos

Hoje o meu texto é polémico, corporativista - porque serei sempre jornalista até morrer e não recebo lições sobre conduta deontológica e respeito pelo pluralismo e pela diversidade a este nível profissional - e não reunirá consensos. Porque a comunicação social foi ao longo dos anos o coveiro de si própria, deixando que alimentassem, e ela própria foi alimentando, teorias da conspiração e puzzles diabolizadores, que acabaram por se virar contra ela. Julgo que irreversivelmente. Mas vou escrevê-lo, publicá-lo e assumi-lo sem hesitações ou complexos.

O Estado, e muito bem, financia os partidos políticos por alegadamente serem - e são - essenciais à democracia, ao exercício do direito de cidadania e de participação por parte das pessoas, e à preservação do pluralismo de pensamento e de ideologias na sociedade portuguesa. Quanto a isso nada a dizer. 

Ao invés, e durante anos, criou-se um estigma - e o fenómeno também existe noutros países europeus -  assente em teorias da treta, discursos políticos manipulados e acusações mesquinhas e sem fundamento - a minha lógica é a de que em tudo na vida não podemos confundir uma ou duas árvores com a floresta - de que o Estado já não podia possuir nem financiar meios de comunicação social, porque isso seria ameaçar a liberdade de imprensa, dar origem a fretes, impostos não se sabe por quem, condicionar o trabalho e a consciência dos jornalistas, etc. No fundo o Estado seria dono e senhor dos meios de comunicação por si apoiados, e a reboque desse estatuto seria ele - leia-se, o poder, leia-se melhor ainda, os  partidos no poder - quem mandaria nas redações, elaboraria as agendas, escolheria títulos, censurava ou não programas de rádio ou televisão, autorizava, sim ou não, reportagens e/ou entrevistas com  alguém  da oposição, não permitindo a crítica nem o debate plural e alargado sobre qualquer tema, etc. O Estado era o demónio da comunicação social, do qual era preciso fugir e de proteger.

Os anos passaram, e começamos a ver os meios de comunicação a caírem, paulatinamente, nas mãos do poder económico e financeiro, na posse de empresários e outras respeitáveis figuras da sociedade portuguesa que aos poucos substituíram o tal "Estado papão", o tal diabo que, no caso dos empresários privados com interesses múltiplos legítimos, já se transformavam em anjos desinteressados e respeitadores de tudo e de todos. 

O Estado, por via do poder político e dos partidos, tinha interesse em subjugar a comunicação social?! E os privados, ligados ao mundo da finança e da economia empresarial, afinal não tinham também os seus interesses próprios, não poderiam usar os média como instrumentos de pressão ao serviço dos seus interesses e expectativas, não podiam fazer tudo o que de pior era imputado ao Estado que, custasse o que custasse, segundo alguns tinha que ser banido da comunicação social, à pressa e a pontapé, para descanso das almas mais desconfiadas?! Qual a diferença entre os interesses do poder político e dos partidos no poder e os interesses de empresários privados, da finança e da economia, que precisam de preservar os seus negócios, defender os seus interesses, garantir a sua facturação, apostar tudo por tudo na rentabilidade das suas empresas, preservar os postos de trabalho, etc, no fundo tudo o que passa ou depende inevitavelmente também do poder político, directa ou indirectamente, que não gosta de ser incomodado ou contrariado?! Não me gozem, por favor.

Hoje a comunicação social paga por erros que ela própria cometeu, porque também ela não soube reagir a tempo e quando esse tempo chegou, optando antes por se acomodar, despedir pessoal, reduzir redacções, perder qualidade, ser invadida paulatinamente pelas redes sociais e pelos novos média que desvalorizou, quer na informação quer no entretenimento, nunca criou os mecanismos generalizados de autodefesa corporativista, optando antes pelo egoismo idiota de cada um puxar para o seu lado, usando das influências que alegadamente dispunha (mas que nunca apareceram quando foram realmente necessárias), egoísmo esse que acabou de ser fatal para a sua fragilização acelerada, perda de importância social, sempre recuperável, vulnerabilizando-se quando as redes sociais avançaram no seu vale tudo populista e "judicialista", sem regulação, e o mercado publicitário passou a ter que fazer escolhas, influenciado ainda pela queda de vendas e de audiências.

Então os partidos políticos, repito, e bem, são financiados pelo Estado porque são essenciais para a democracia mas já os meios de comunicação que são a expressão dessa liberdade, dessa diversidade, desse pluralismo informativo e opinativo, etc, não são importantes? 

Porque motivo os partidos que andam a reboque da comunicação social, que apenas existem porque ganham espaço mediático, são apoiados pelo Estado em milhões - e, repito, contra isso nada a dizer - e a comunicação social já não pode beneficiar nem de uns tostões porque seria colocada em perigo, controlada pelo poder, etc, etc. Os mesmos partidos que dão esmolas aos cidadãos para concorrerem a eleições que eles acham serem menores - caso das autárquicas - mas vedam essa mesma participação de listas de cidadãos em eleições parlamentares que mexem com eles e com os seus interesses - reconheço que isso daria uma discussão que nunca foi feita. 

Claro que hoje muita coisa mudou. As redes sociais deram origem ao aparecimento de novos mecanismos ou recursos de entretenimento e de comunicação - não confundir com aqueles que seguem regras de regulação essenciais, há mesmo novos meios de comunicação social que apostaram apenas no digital e que não diferem nas suas obrigações, direitos e deveres dos demais meios de comunicação - que provocam uma certa confusão entre a libertinagem desregulada das redes sociais e os meios de comunicação tradicionais, obrigados a apostarem também no digital sob pena de, não o fazendo, desaparecerem aos poucos de circulação e em catadupa.

Hoje mudou muita coisa e a crise gerada pela pandemia veio colocar mais em evidência a crise do sector e as dificuldades dos meios de comunicação tradicionais que tudo faziam para as disfarçarem, particularmente todos os finais do mês. Daí estas movimentações, incluindo nas televisões, com casos de compra e venda de participações ou de meios de comunicação social, sem que "lá fora", for a do mundo real da comunicação social, nada tenha mudado. Pelo contrário, persistem as incertezas e as dúvidas e é cada vez mais evidente que há uma crise que já não pode ser mais disfarçada. Uma crise que terá impactos negativos, sem que se possa antecipar a dimensão dessa crise (LFM)

terça-feira, março 23, 2021

Covid19 na Madeira: retrato regional com os itens mais relevantes


Covid19 na Madeira: evolução dos óbitos


Covid19 em Portugal: retrato nacional com os itens mais relevantes


Covid19 na Madeira: evolução dos casos na Madeira e nos Açores


Covid19 na Madeira: evolução dos testes realizados na Madeira


Covid19 na Madeira: evolução dos casos nos Aeroportos e de transmissão local


Covid19 na Madeira: evolução dos casos na Madeira e nos Açores (DGS e Governos Regionais)

 


Covid19 na Madeira: evolução dos confirmados


Covid19 na Madeira: evolução dos casos recuperados


Covid19 na Madeira: evolução dos activos


segunda-feira, março 22, 2021

Escassez de água será um problema em Portugal nos próximos a


Número de desempregados inscritos nos centros de emprego vol


Covid-19 Açores formalizam pedido de vacinas aos EUA

 

Número de casais desempregados aumentou 29,5 por cento em Fevereiro


Alemanha e Áustria prolongam restrições


Açores Base das Lajes recebe visitas invulgares


Um ano de Covid-19 espalhada por todos os cantos da Europa

 


Turistas alemães regressam a Maiorca


A terceira temporada de confinamentos na Europa


Porque temos medo das vacinas contra a covid-19


Alemães e britânicos desaconselhados a férias no exterior


O que acontece a quem recusar uma das vacinas


Confinamento relâmpago na Venezuela

 

Evolução da COVID-19 na Europa

 

Europa poderá alcançar imunidade de grupo contra a covid-19

 

Europa poderá alcançar imunidade de grupo contra a covid-19

 

Desemprego voltou a subir em fevereiro e está no valor mais

 

Britânicos desaconselhados a vir para Portugal

 

domingo, março 21, 2021

Comércio eletrónico vai registar crescimento gradual e sustentado em todas as regiões do mundo


A consultora internacional Roland Berger prevê um crescimento sustentado no e-commerce a nível mundial, estimando que na Europa Ocidental o aumento das vendas online será da ordem dos 28% no período de 2021 a 2025. Para Portugal, a previsão é para um crescimento de 27% nos próximos cinco anos, depois das vendas online terem crescido 57% entre 2017 e 2020 (Jornal Económico, infografia de Mário Malhão)

Costumes do poder venezuelano...


 fonte: Sábado

quinta-feira, março 18, 2021

Nota: a Madeira não pode deixar que isto a penalize


A Madeira tem de resolver isto e rapidamente. Não me perguntem como porque confesso que não sei responder. Mas não podemos continuar a vermelho no mapa europeu da pandemia e dos alertas das entidades europeias  competentes, como é o caso desta, quando estamos a dois meses do início daquilo que poderá ser o início de uma pretensa normalização do turismo, obviamente adaptado a uma nova realidade que alguns continuam a não perceber que será incontornável. E que vai deixar muita gente apeada. As exigências dos consumidores, a insegurança que vai persistir para além das vacinas, os hábitos acumulados ao longo de mais de um ano de pandemia e de restrições e cautelas sociais e sanitárias, tudo isso trará uma nova realidade a várias actividades económicas que pateticamente insistem em pensar que tudo voltará a ser como antes. Por isso a selecção vai-se fazer, deve-se fazer, inevitavelmente. Doa a quem doer, custe o que custar (LFM)



JPP não dirá "sim" do PS-M no Funchal



A candidatura de Miguel Gouveia no Funchal acaba de conhecer a confirmação de um revés político. O JPP, garantiu-me uma fonte autorizada e conhecedora do processo - informação que agradeço - confirma que o partido vai ficar fora da eventual coligação autárquica no Funchal, aliás tal como já havia sido anunciado, Significa isto que comparativamente a 2017 o PS-M perde um dos aliados da coligação, pelo que a candidatura do PS-M ao Funchal não contará em 2021 com este partido como potencial parceiro do projecto político liderado por Gouveia. Sei também que era intenção do actual edil da capital madeirense fazer um forcing para "tentar convencer" o JPP a se envolver na disputa no quadro de uma coligação que cative os votos do centro-esquerda, mas tal cenário, salvo se alguma hecatombe política ocorrer, fica fora de hipótese

Não posso confirmar, mas admito como certo que o JPP, em alternativa, avançará com uma candidatura própria no Funchal.

A Gouveia resta o Bloco que não confirmou e que enumera uma série de faz exigências - que me parecem maiores maiores do que a dimensão eleitoral que o Bloco hoje tem, o que significa que aprendeu rapidamente a lição e o exemplo de outros... -  e o PAN que deverá tentar o regresso depois da crise em que se viu envolvido na RAM, depois das regionais de 2015,  que praticamente o "eclipsou" da política regional (LFM)

domingo, março 14, 2021

Covid19: evolução dos casos recuperados na Madeira


Covid19: evolução dos casos activos na Madeira


 

Covid19: evolução dos casos confirmados na Madeira

 


Covid19: evolução dos casos na Madeira e nos Açores


Covid19: começam a normalizar-se os dados da DGS e das Regiões Autónomas


Covid19: testes na RAM


Covid19: Aeroportos da Madeira (muito calmo) e transmissão local


Covid19: retrato na Madeira mostra que ainda há uns números a martelar mais para baixo...


Covid19: retrato de Portugal mostra bom caminho



Covid19: óbitos na Madeira


Clima: Aquecimento global empurra regiões tropicais para os «limites da habitabilidade humana»


A crise climática está a empurrar as regiões tropicais do planeta para os limites da habitabilidade humana. O aumento do calor e da humidade ameaçam colocar grande parte da população do mundo em condições potencialmente letais, de acordo com um novo estudo. Se os governos não conseguirem limitar o aquecimento global a 1,5ºC , as áreas na faixa tropical que se estendem em ambos os lados do equador correm o risco de se transformarem num novo ambiente que atingirá “os limite da habitabilidade humana”, adverte o estudo publicado na Nature Geoscience.

A capacidade de os seres humanos regularem o seu calor corporal depende da temperatura e humidade do ar à volta. Temos uma temperatura corporal que permanece relativamente estável a 37º C, enquanto a nossa pele é mais fria para permitir que o calor flua. Mas se a temperatura do bulbo húmido – uma medida da temperatura e humidade do ar – passar dos 35ºC, o corpo é incapaz de se arrefecer a si próprio, com consequências potencialmente mortais.

Clima: Subida do nível do mar vai afetar as cidades costeiras quatro vezes mais depressa


Os impactos da subida do nível do mar vão ser sentidos quatro vezes mais rápido pelas pessoas que vivem nas maiores cidades costeiras do mundo, de acordo com uma avaliação científica publicada na Nature Climate Change. É a segunda análise num mês a mostrar que as economias costeiras são mais vulneráveis do que se pensava anteriormente ao perigo da subida do nível médio das águas do mar. A extração de água e de outros recursos subterrâneos das cidades, incluindo Jacarta, Nova Orleães e Xangai, está a fazer com que se afundem lentamente. Trata-se de um fenómeno chamado subsidência e que resulta, por exemplo, em maiores riscos de cheias.

“Devido à coincidência com os grandes centros populacionais, a subsidência tem implicações sociais e económicas globais”, indica a investigação revista por cientistas da China, França, Alemanha e Reino Unido. Estes resultados indicam que os impactos e as necessidades de adaptação são muito mais elevados do que se pensava.

Conheça o Top 10 dos principais paraísos fiscais do mundo (dois pertencem à UE)


Três territórios ultramarinos do Reino Unido estão no pódio da lista dos paraísos fiscais mais importantes do mundo, seguidos depois pela Suíça, Holanda e Luxemburgo, de acordo com um relatório do Tax Justice Network, um grupo de investigadores em matéria fiscal, citado pelo ‘The Guardian.

As Ilhas Virgens Britânicas foram classificadas como “o maior facilitador de abusos fiscais corporativos”, com as Ilhas Caimão em segundo lugar e as Bermudas em terceiro. Os Emirados Árabes Unidos foram uma estreia neste Top 10, na sequência de uma nova investigação ter descoberto que o país beneficiou de 250 mil milhões de dólares de fundos multinacionais encaminhados pela Holanda.

O relatório mostra ainda que os Emirados Árabes Unidos (EAU) surgiram como um novo destino para empresas multinacionais que operam em África e no Médio Oriente. A África do Sul foi destacada como um dos maiores perdedores com as empresas a transferir os seus lucros para os EAU. Um porta-voz do Tax Justice Network disse que os paraísos fiscais estão a prosperar e que os esforços para resolver o problema coordenados pela OCDE fracassaram.

Dereje Alemayehu, coordenador executivo da Aliança Global para Justiça Tributária indicada ao Prémio Nobel da Paz, disse que as conclusões do relatório mostram que as maiores economias do mundo estão a ajudar as empresas a evitar 245 mil milhões de dólares em impostos.

Sondagem: Quase metade dos europeus sem interesse em discutir futuro do bloco


Quase metade dos cidadãos da União Europeia (UE) não tem interesse em participar num exercício de discussão em todo o continente sobre o futuro do bloco, de acordo com uma nova sondagem, citada pelo ‘Euronews’.

A sondagem do Eurobarómetro revelou que 48% dos europeus são contra a ideia de participar na ‘Conferência sobre o Futuro da Europa’ – uma consulta pública em massa organizada pelas três instituições da UE para determinar o que os cidadãos querem do projeto europeu. A conferência, proposta pela primeira vez pelo presidente francês Emmanuel Macron antes das eleições europeias de 2019, estava prevista para começar em maio do ano passado, mas foi suspensa até este momento devido a lutas institucionais sobre quem deveria liderá-la. Os presidentes das três instituições europeias assinaram uma declaração conjunta esta quarta-feira no Parlamento Europeu, assinalando o início da consulta pública. Eric Mauric, da Fundação Robert Schuman, que se foca em questões do bloco, indica que a ideia do projeto é ouvir o mais amplo leque de opiniões possível.

“O desafio é ouvir toda a gente, ouvir o maior número possível de europeus e tentar fazer um inventário comum dos desafios que a União Europeia enfrenta, para tentar ter uma visão comum ou, pelo menos, uma visão homogénea das expectativas, não apenas dos seus governos, mas também dos seus representantes económicos ou políticos e dos próprios cidadãos”, explicou o responsável citado pelo ‘Euronews’ (Executive Digest, texto da jornalista Simone Silva)

Descodificador Expresso: Idade da reforma: desce ou sobe?


Aumento da mortalidade, por causa da pandemia de covid-19, vai levar a um recuo na idade da reforma. Mas antes ainda subirá.

1 - O que muda na idade da reforma?

Em 2022 vai subir. Foi publicada a portaria do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), que confirma o aumento de um mês face a 2021, para os 66 anos e sete meses. Uma subida que o Expresso já tinha avançado, a partir dos dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE). Mas os dados definitivos do INE só serão divulgados em maio. Já em 2023, os especialistas apontam para uma descida da idade da reforma. O jornal “Público” noticiou que pode recuar para os 66 anos e cinco meses, citando Vítor Junqueira, diretor do Centro Nacional de Pensões. Especialistas ouvidos pelo Expresso apontam também para uma redução, pela primeira vez. É o caso de Maria João Valente Rosa, demógrafa e professora da Universidade Nova de Lisboa, e Filipe Ribeiro, sociólogo e professor da Universidade de Évora.

2 - Porque é que deve descer?

Por más razões. A explicação para a provável descida da idade da reforma está no aumento da mortalidade associada à pandemia, seja de forma direta — mortes por covid-19 —, seja de forma indireta — mortes por outras patologias, em virtude da redução de consultas e diagnósticos. Um incremento da mortalidade que afetou, sobretudo, os escalões etários mais avançados, devendo levar a uma redução da esperança de vida aos 65 anos. Ora, este é o fator que determina a evolução da idade legal para aceder à pensão de velhice. Essa idade passou dos 65 anos para os 66 anos em 2014, com o Governo de Pedro Passos Coelho, passando depois a ser atualizada anualmente, em linha com a evolução dessa esperança de vida. Por isso, tem vindo a subir sucessivamente, em regra, um mês por ano. Contudo, em 2020, pela primeira vez, manteve-se inalterada.

Descodificador Expresso: Quantos fundos têm as empresas?


Repartição dos fundos europeus do Plano de Recuperação abre “guerra de números” entre o Governo, os empresários e a oposição

1 - Quantos apoios tem o Plano de Recuperação e Resiliência?

No Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) estão diretamente reservados às empresas €4,6 mil milhões até 2026, diz o primeiro-ministro. António Costa destaca €1250 milhões para capitalização das empresas, €1209 milhões para agendas de reindustrialização, €650 milhões para digitalização, €370 milhões para a criação de emprego ou €715 milhões para a descarbonização da indústria, a que se somam os apoios às energias renováveis e à eficiência energética das empresas. Já o ministro do Planeamento, Nelson de Souza, estima em “perto de €10 mil milhões” o estímulo que o PRR provocará na procura interna dirigida às empresas, seja em obras públicas e aquisição de serviços tecnológicos e equipamentos da mais diversa natureza.

2 - Qual a fatia do PRR que cabe afinal aos empresários?

As contas não são fáceis de fazer, pois, entre os €13,9 mil milhões de subsídios e os €2,7 mil milhões de empréstimos do PRR, há várias componentes que se destinam tanto ao sector público como ao sector privado. Mas que as empresas perdem definitivamente para o Estado, disso não há dúvidas. Segundo a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), às empresas caberá entre 28% a 35% do PRR, mesmo fazendo as contas por cima. Em causa estarão 30% dos subsídios à transição climática ou 26% dos subsídios ao digital. E só 16% dos subsídios à resiliência vão para investimento e inovação. Quanto à economia e sua competitividade, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal alerta que as empresas só receberão 24% das verbas a fundo perdido.

Se o governo dos Açores tremer, PAN segura-o

 

Ventura pode retirar confiança política a deputados. PAN chumba eventual moção de censura ao Governo, André Ventura rumou esta semana aos Açores e, pela segunda vez em pouco mais de um mês, o governo regional fica sob ameaça. O líder nacional do Chega já tinha esta deslocação ao arquipélago agendada para falar das eleições autárquicas mas, de acordo com o “Observador”, pôs em cima da mesa a retirada da confiança política a um dos dois deputados. Os parlamentares açorianos, contactados pelo Expresso, classificam a notícia do jornal online como “um disparate” e “uma novidade pura”.

Em causa estará um desentendimento relacionado com o Rendimento Social de Inserção (RSI). José Pacheco, um dos dois deputados, fez uma publicação na sua página pessoal e na página do partido no Facebook em que declarava que o Chega está “contra o aumento” do RSI na região autónoma. O parlamentar, que é secretário-geral do Chega-Açores, sinalizou o aumento de beneficiários “em mais de 200 no início deste ano”. A publicação seria retirada da página do partido por Carlos Augusto Furtado, o outro deputado na assembleia legislativa e presidente do Chega Açores, sublinhando que “o Chega tem a obrigação de contribuir para a resolução deste problema e não apenas criticar por criticar”. Posteriormente, José Pacheco retirou também a publicação do seu Facebook pessoal.

Governo reforça apoios, mas empresas asfixiam

 

Lay-off simplificado, programa Apoiar, linhas de crédito com garantia pública, moratórias fiscais... É por aqui que deve passar o guião do Governo para apoiar as empresas face ao prolongamento do confinamento. Os patrões veem estas hipóteses com bons olhos, mas lembram que o dinheiro tarda em chegar às empresas e que as medidas para reforçar a capitalização continuam no papel. Aliás, o Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta que os apoios às empresas em Portugal e na Europa não evitam insolvências, e os advogados avisam que pode aproximar-se uma onda de falências.

Até ao fecho desta edição, o Governo não apresentou oficialmente novas medidas, mas o Expresso sabe que o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, reuniu-se na última semana com confederações patronais e sinalizou o que está em cima da mesa. Sem detalhes nem compromissos fechados, falou no alargamento do lay-off simplificado, recuperado em janeiro apenas para empresas encerradas por imposição administrativa e que agora deverá aproximar-se do modelo inicial — como pediam os patrões —, permitindo o acesso a empresas por quebras de faturação. Outra possibilidade é prolongar os apoios ao emprego, seja pelo lay-off ou pelo apoio à retoma, até setembro.

Apoios às empresas garantem liquidez, mas não evitam falências, diz o Fundo Monetário Internacional

Acresce que esta semana, na concertação social, a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, manifestou disponibilidade para recuperar o incentivo à normalização da atividade para as empresas que forem saindo destes dois mecanismos de apoio, apurou o Expresso junto de fonte do Governo. Em 2020, este incentivo permitiu às empresas receber um ou dois salários mínimos, consoante a modalidade, por cada trabalhador que tivesse estado em lay-off.

sábado, março 13, 2021

Dos cruzeiros às tintas se fazem os novos donos dos media

 

A 24 de novembro os novos acionistas da Media Capital fizeram uma conferência de imprensa em que contestaram decisões tomadas pelo regulador dos media, a ERC. À agricultura e ao imobiliário, a família que detém o grupo Lusiaves juntou um novo investimento, tal como fez o cantor Tony Carreira à música ou o empresário Marco Galinha à distribuição e venda em máquinas de produtos como o tabaco. Aos cruzeiros (e a todos os seus negócios), o empresário Mário Ferreira adicionou um investimento num sector onde já tinha uma pequena experiência, como fez o empresário João Serrenho às tintas e vernizes da marca CIN. Que sector? Os media.

A Media Capital e a Global Media são as protagonistas das recentes mudanças na comunicação social, com os antigos ‘tubarões’ do programa de empreendedores “Shark Tank”, da SIC, à cabeça.

Mário Ferreira tornou-se em 2020 o maior acionista da Media Capital, com 30,22%, e conseguiu levar para a proprie­tária da TVI uma série de investidores de diferentes áreas de negócio, nomeadamente de indústrias sedeadas no Norte. Substituíram a espanhola Prisa que ao fim de várias tentativas vendeu 94,69% da Media Capital e saiu de Portugal. O negócio do dono da Douro Azul com o grupo espanhol foi esta semana alvo de uma decisão da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), que defende que foi feito sem a autorização prévia obrigatória, mas que, ainda assim, abre portas a que as irregularidades sejam sanadas. Já Marco Galinha tem neste momento 29,75% da Global Media e um acordo para chegar à maioria do capital da empresa que edita o “Diário de Notícias” e o “Jornal de Notícias”.

Inquérito ao Novo Banco: O “mistério” das dívidas ao BES que aumentaram 600 milhões em seis meses

 

Mariana Mortágua lançou o "mistério" ao ex-vice-governador do Banco de Portugal: porque é que a exposição do Novo Banco aumentou 600 milhões em seis meses, em 2014, entre as avaliações da PwC e da EY?

Os termos foram colocados desta forma pela deputada Mariana Mortágua. “Talvez me ajude a desvendar um mistério”, disse a deputada do Bloco ao ex-vice-governador do Banco de Portugal, Pedro Duarte Neves, em mais uma audição da comissão de inquérito ao Novo Banco que está a ter a lugar na Assembleia da República. “Temos o relatório da PwC que analisou as grandes exposições de crédito do BES e do Novo Banco a 3 de agosto de 2014. E temos um relatório da EY que analisou essas mesmas exposições a 31 de dezembro de 2014. Gostaria de saber, por exemplo, porque é que no relatório da PwC a exposição da Martifer era de 281 milhões de euros, mas a EY, seis meses depois, diz que a exposição é de 556 milhões”, questionou Mariana Mortágua.

“O mesmo acontece noutros casos: por exemplo, a exposição de José Berardo a 3 de agosto era de 282 milhões e 31 de dezembro era de 308 milhões, a exposição de José Guilherme a 3 de agosto era de 137 milhões, a 31 de dezembro era 262 milhões. A exposição da Promovalor, em agosto, era de 304 milhões, em dezembro era de 487 milhões”, prosseguiu a deputada.

“Não sei”, respondeu Pedro Duarte Neves. “Por que é que há esse salto, não lhe sei responder“, acrescentou.

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sexta-feira, março 12, 2021

Marte é o destino mais desejado neste momento. Mas porquê? Nós temos as pistas


É hora de ponta em Marte, depois de uma via verde ter sido aberta para o Planeta Vermelho, o que fez com que três missões de outros tantos países lá chegassem praticamente ao mesmo tempo. A corrida ao pequeno mundo enferrujado está mais engrenada e competitiva do que nunca. Mas o que leva a Humanidade, em tempos de confinamento, a viajar durante sete meses a uma velocidade de 120 mil km/h para um destino desértico e gélido? Embarque numa odisseia literalmente de outro mundo em mais um artigo de jornalismo de dados com 2 minutos e 59 segundos (Expresso)