Neste dia, em 1941, a cidade de Kragujevac, na Sérvia, testemunhou um dos capítulos mais sombrios da Segunda Guerra Mundial. Ao longo de três dias aterrorizantes, as forças alemãs executaram milhares de civis inocentes — incluindo crianças, professores e operários — num brutal ato de retaliação. No meio do silêncio e do horror, algumas vítimas conseguiram deixar mensagens de despedida, rabiscadas em pedaços de papel, cadernos escolares e envelopes — testamentos de amor, medo e coragem inimaginável.
Uma delas foi escrita pelo jovem de 17 anos Ljubiša Jovanović:
- “Querido papai e mamãe, adeus, pela última vez.”
Sem saber, o seu pai também havia sido capturado e executado naquele mesmo dia.
O operário Lazar Petrović escreveu à família:
- “Queridos Lelo, irmã e irmão, a última hora está chegando, perdoem seu pai. Eu queria tirar uma foto com você, Lelo, mas você adiou. Eu sinto muito.”
O engenheiro Nikola Simić, executado ao lado do filho Aleksandar, deixou sua derradeira mensagem:
- “Eu e Aca estamos partindo juntos. Beijos do seu pai. Vivam em harmonia.”
Outro homem escreveu ao filho:
- “Adeus, Mito. Eu morri hoje… Seja feliz, meu filho, mesmo sem mim.”
E aos mais pequenos:
- “Miro, beije as crianças por mim. Ouçam sua mãe, filhos, e cuidem-se. Adeus para sempre, seu pai Laza”.
Hoje, 42 dessas mensagens comoventes estão preservadas no Museu de Kragujevac — escritas com mãos trêmulas, poucas horas antes da morte. São um eco silencioso do custo humano da guerra, e da força eterna do amor diante da crueldade (fonte: Facebook: Mundo Curioso)

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